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Introdução . ...................................................................................... 01
Conceitos fundamentais de arquivologia................................................. 02
Teoria das três idades. ....................................................................... 23
Lista de questões . ............................................................................. 31
Bibliografia . ...................................................................................... 34
Introdução
Prezado Aluno,
Como você já sabe, serão apenas 3 aulas nas quais abordaremos todo o
conteúdo programático exigido no curso, ou seja, nossa missão é tratar essa
matéria de forma bastante didática e objetiva, de forma a deixá-lo capacitado
para “gabaritar” as questões da sua prova.
Preparado?
Por sua vez, o art. 7º define o que é arquivo público: “Os arquivos públicos
são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de
suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do
Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas,
legislativas e judiciárias”.
documentos podem ter outras naturezas, além da textual), criados por uma
instituição ou pessoa, no curso de suas atividades, e preservados para a
consecução de seus objetivos, visando à utilidade que poderão ter no
futuro (poderão, pois alguns documentos terão utilidade no futuro, outros
não, serão descartados).
Outra coisa importante que você tem que saber é que na maioria das vezes o
arquivo é formado por documentos textuais, mas nem sempre.
Tudo bem até aqui? Então, vamos aprender mais alguns conceitos, veremos o
que é arquivologia, bom como qual é o campo de delimitação das instituições:
arquivo e biblioteca; e aproveitando o gancho, vamos ver também: museu
e centro de documentação.
• pelo museu, são preservados os objetos que tanto podem ter ori-
gem artística quanto funcional.
Resolução:
Dica: O concurseiro de plantão sabe que devemos ter cuidado redobrado com
termos fortes, tais como: somente, exclusivamente, todo, nenhum,
invariavelmente, absolutamente etc., pois, para quase toda regra, existe uma
exceção.
Outro cuidado que você deve ter é quanto às questões que, apesar de
incompletas, não estão erradas.
Nesse caso, o item está negando que existam arquivos de outro tipo, além do
“público”. Aí, sim, estaria errado.
Resolução:
Resolução:
Ficou fácil essa, não é? Você já encontrou a palavra chave: orgânica (o),
sublinhada ou negritada? Encontrou não é. Então é importante, fique ligado.
Resolução:
Resolução:
Resolução:
Resolução:
Biblioteca Arquivo
a) Os documentos são 1) Os documentos não são objeto
colecionados de fontes diversas, de coleção; provêm tão-só das
adquiridos por compras, doação atividades públicas ou privadas,
ou permuta servidas pelo arquivo
b) Os documentos podem existir 2) Os documentos são produzidos
em numerosos exemplares num único exemplar ou em
c) A significação do acervo limitado número de cópias
documental não depende da 3) Há um significado orgânico
relação que os documentos entre os documentos
tenham entre si
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Curso on-line de Arquivologia para Técnico Administrativo do MPU
Professores: Barreto e Fernando Graeff
Aula 01
Por tudo que vimos até agora, sabemos que o principal traço distintivo entre as
instituições citadas é a razão da origem dos documentos e de seu emprego.
Vamos continuar nosso papo sobre arquivologia e falar sobre os princípios que
norteiam essa ciência. Mas antes, comecemos com uma breve conceituação
teórica.
Vamos em frente...
Mas para entender melhor a lógica por traz do sigilo dos documentos,
vamos primeiro dar uma passada pela Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988 – CF/88:
Por sua vez, o inciso XIV dispõe que “é assegurado a todos o acesso à
informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício
profissional”.
Por último, o inciso XXXIII reza que “todos tem direito a receber dos órgãos
públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do estado”.
Assim, a nossa conhecida Lei nº 8.159, de 1991, dispõe no art. 4º que “Todos
têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de
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Por sua vez, o capítulo V trata do acesso e do sigilo aos documentos públicos.
Porém, o art. 23, delega ao Poder Executivo, por meio de Decreto, fixar as
categorias de sigilo que deverão ser obedecidas pelos órgãos públicos na
classificação dos documentos por eles produzidos.
Por fim, o § 3º reza que o acesso aos documentos sigilosos referentes à honra
e a imagem das pessoas será restrito por um prazo máximo de 100 (cem)
anos, a contar da data de sua produção.
Resolução:
Em segundo lugar, ao dizer que para ter acesso a informação não sigilosa é
necessária autorização judicial.
Ora, ao cidadão, naquilo que diga respeito à sua pessoa, ao seu interesse
particular ou do interesse coletivo ou geral, pode ter acesso a informação
sigilosa mediante requerimento administrativo.
Resolução:
Resolução:
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Resolução:
Resolução:
Resolução:
Resolução:
Estes fatores são, cada um ao seu tempo, determinados pelo contexto sócio-
político, cultural e econômico. Ou seja, a situação da sociedade no tempo e
que os documentos foram gerados.
Resolução:
Outra definição essencial que precisamos saber é a que trata do ciclo vital dos
documentos, ou teoria das 3 idades, que define a forma de arquivamento dos
documentos.
Jean-Jacques Valette (1973) definiu essas fases como as três idades dos
arquivos – definição esta, utilizada até hoje: corrente, intermediária e
permanente.
Uma definição mais sintética seria a de que os arquivos de primeira idade são
o “Conjunto de documentos, em tramitação ou não, que, pelo seu valor
primário, é objeto de consultas frequentes pela entidade que o produziu, a
quem compete a sua administração”.
Por exemplo, um contrato de aluguel, que hoje tem uma função administrativa
ou legal dentro de uma empresa (valor primário), depois de encerrado perde
seu valor primário.
Caso a empresa ainda acredite que existe outro valor que não seja o primário,
por exemplo, algum valor histórico (primeiro contrato de aluguel daquela
empresa), teremos então um valor dito secundário.
Então, são aqueles documentos que não são consultados frequentemente, mas
que podem, eventualmente, ser necessários.
E, finalmente:
Estes são os arquivos propriamente ditos. Pois, nas duas fases anteriores os
documentos ainda tramitavam, ou seja, iam de um setor para outro, eram
consultados, na primeira idade mais frequentemente, na segunda idade, com
pouca frequência.
Importante salientar desde já que a cada uma dessas fases – que são
complementares – corresponde uma maneira diferente de conservar e tratar
os documentos.
Os documentos intermediários são aqueles que, não sendo de uso corrente nos
órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua
eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
Resolução:
Resolução:
Lembrando:
Resolução:
Resolução:
Bom, com isso terminamos nossa primeira aula, tentamos ser o mais breve
possível, pois sabemos que você tem muita coisa para estudar em muito pouco
tempo.
Um grande abraço.
e Fernando.
Lista de Questões
Gabarito:
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
Errado Certo Certo Certo Errado Errado Certo Errado Errado Errado Certo
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Errado Certo E Errado Errado Certo Certo Errado Certo Errado Errado
Bibliografia
PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2002.