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A Revlon tinha pago 420 000 dólares até a data, faltando pagar 180 000
dólares e recusava-se também a pagar os outros 600 000 dólares opcionais.
Isto afectou a Revlon durante 3 dias em Edison, N.J. e Phoenix, Arizona até
que fosse chegado a um acordo e o sistema fosse restabelecido. Tal
aconteceu no dia 19.
A Logiticon respondeu, declarando que não foi usado nenhum vírus e que
não destruíram nem corromperam os dados da Revlon, apesar da Revlon
não ter acesso aos dados quando o software estava em baixo. Acrescentou
também que apesar de se esperar que houvesse alguns ‘bugs’ num
programa tão complexo como este, a Revlon continuava a usar o software
sem estar a pagar por ele. Também sublinhou que a empresa de cosméticos
estaria a exagerar a extensão do dano, já que a Revlon teria sistemas de
backup manuais que poderiam ser muito bem usados na ocorrência de
avarias nos computadores.
No final, esta controvérsia foi solucionada fora dos tribunais e não houve
qualquer tipo de punição para ambas partes, apesar de vermos que existem
grandes questões em termos de conduta ética por parte das duas
companhias.
Análise do caso de estudo
Passo 1.
Neste caso, podem ser identificados dois pontos de vista éticos, dum lado a
empresa Logisticon deveria ser punida pois só por ser a empresa
responsável pelo desenvolvimento do software não lhe dá o direito de usá-
lo contra a Revlon. Doutro lado temos a Revlon que queria quebrar o
contrato celebrado pelas duas empresas, não pagando os 180 000 dólares
que ainda devia, e querendo a ficar a usufruir do software na mesma,
usando argumentos que não tinham sido comprovados.
Passo 2.
Passo 3.
Questões éticas:
A Revlon quer apropiar-se dum software que não é da sua autoria, sem
pagar por este, apresentando argumentos sem grande fundamento. A
Revlon poderia muito bem deixar a Logiticon resolver os bugs e se não
ficasse satisfeito, deveriam chegar a um acordo entre ambos.
Passo 4.
Já num estudo feito, em que foi feito um julgamento fícticio a este caso, o
juízo final foi que a Revlon deveria pagar dois terços do que devia à
empresa devido ao trabalho completado pela parte da Logiticon, no
desenvolvimento do software. A Logisticon teria que resolver os bugs e
outros problemas que o software teria e só depois seria pago o restante em
dívida. E que não seriam compensados de quaisquer prejuízos causados
pela Logisticon à Revlon. Indicando também que a Revlon teria tentado
usar o seu poder económico de maneira a intimidar e forçar a Logisticon a
estar numa posição inferior de negociar.
Passo 6.
Passo 7.
Passo 8.
Penso que tais casos já não existem, pois tomam precauções para tal não
acontecer, e se tal acontecer, hoje em dia, já existe uma maior evolução e
entendimento das éticas na área da computação e informação de maneira a
proteger os direitos de software e de propriedade intelectual de cada um.
Felipe Pereira, boa tarde.
Uma vez que não temos ciência do que realmente encontra-se estabelecido
no contrato, fica realmente difícil fazermos uma analise quanto ao ocorrido.
Verifica-se, porém que existe uma chantagem ou até mesmo uma tentativa
de extorsão de ambas as empresas, por um lado a empresa Revlon nega-se
a pagar o valor restante de US$ 180.000, até que a primeira fase do
contrato estivesse completa, por outro lado, vemos a empresa Logisticon
usando de chantagem ao desabilitar o software sem ter comunicado
antecipadamente a empresa Revlon e com isso causando enormes prejuízos
e até mesmo a dispensa temporária de alguns trabalhadores, alegando que
somente após o pagamento do valor restante a situação seria regularizada.
Como você mencionou infelizmente as perdas não afetaram somente a
empresa Revlon, mais também aos muitos colaboradores que não tinham
nada a ver sobre este negócio e que dependiam do seu trabalho.
Atenciosamente,