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MATHEUS SIQUEIRA SILVA RODRIGUES

PARECER JURIDICO

Trabalho apresentado a Faculdade Almeida Rodrigues –


FAR como requisito parcial para obtenção de nota no
Estágio supervisionado I do Setor de Pratica Simulada do
curso de Direito, sob orientação da Prof.ª Esp. Jaqueline
Moraes dos Santos.

RIO VERDE – GO

2019/1
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR ALMEIDA RODRIGUES

FAR – FACULDADE ALMEIDA RODRIGUES

DIREITO

MATHEUS SIQUEIRA SIKVA RODRIGUES

PARECER JURÍDICO

RIO VERDE – GO

2019/1
PARECER JURÍDICO

Parecer: (01/2019)

Interessado: SPS

Ementa: Condições da ação, pleitear direito, art. 17 e 18 NCPC

Relatório: Trata-se de uma consulta formulada pela mãe de Marocas Zatin, acerca de que a
mesma pode entra com ação em nome próprio, para pedir indenização por reparação de danos
pelo bullying sofrido pela sua filha.

É o Relatório.

Fundamentação: O artigo 17 NCPC caput “ Para postular em juízo é necessário ter interesse e
legitimidade".

No art. 487 ‘’ o juiz não resolverá o mérito quando:

VI – verificar ausencia de legitimidade ou de interesse processual.

Podemos também citar o art. 18 caput que diz ‘' Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome
próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico’’.

No art. 4°do Código Civil caput: “São incapazes, relativamente a certos atos, ou a maneira de
exercê-los :

I – os maiores de dezesseis e menores de dezoito;

De acordo com os artigos e a situação proposta, para que a ação tenha autenticidade, mesmo
qualquer pessoa podendo provocar, existem certos requisitos a serem preenchidos, nós termos da
condição da ação, que se enquadram a legitimidade e o interesse, a mãe de Marocas, mesmo
havendo o interesse, sua legitimidade não preenche os requisitos, como previsto no art. 487, o
juiz não poderá resolver o mérito na ausência de algum dos requisitos propostos.

Para que Marocas possa pleitear seus direito, sua mãe não pode entrar com ação em nome
próprio, somente que sofreu o dano causado pelo bullying, que no caso seria Marocas, sua filha.
Assim mesmo sendo menor de idade pé relativamente incapaz, como disposto no art 4 do CC,
Marocas pode entrar com ação indenizatória pleiteando seus direito, e sua mãe poderá assisti-la,
mas não postular em direito alheio.

Conclusão: Ante o exposto, o parecer é no sentido de que mãe de Marocas não poderá entrar com
ação em seu nome, pois o direito de pleitear a reparação de danos é de sua filha Marocas, que
poderá entrar com ação indenizatória e ser assistida por sua mãe, pois a mesma se encontra na
situação de ser relativamente incapaz de acordo com sua idade.

Rio Verde – GO, 12 de junho de 2019

Matheus Siqueira Silva Rodrigues

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