Você está na página 1de 26

Escola Técnica Estadual “Conselheiro Antonio Prado”

APOSTILA

MATÉRIA:

PROJETO TÉCNICO CIENTÍFICO

PROFª FLÁVIA DE ALMEIDA GABOS


INTRODUÇÃO
A Ciência
Em sentido amplo, ciência (do Latim scientia, significando "conhecimento") refere-se a qualquer
conhecimento ou prática. Em sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento
baseado no método científico.
A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como a realidade funciona.
Refere-se tanto a:
 Investigação racional ou estudo da natureza, direcionado à descoberta da verdade. Tal investigação é
normalmente metódica, ou de acordo com o método científico – um processo de avaliar o conhecimento
empírico;
 O corpo organizado de conhecimentos adquiridos por estudos e pesquisas.

Pesquisa:
O conhecimento científico não é fácil de se obter, implica em trabalho, esforço e busca. O caminho
para o conhecimento é a pesquisa. Existe uma relação direta entre a pesquisa, o projeto de pesquisa e o
conhecimento. O conhecimento obtido é o resultado de uma boa pesquisa, que por sua vez depende de um
bom projeto. Por isso o projeto é o primeiro passo para o pesquisador, ele jamais se lançaria em uma
pesquisa sem compor um projeto para viabilizá-la.
Em projeto são previstos recursos, prazos, procedimentos que nortearão a pesquisa, tais como, o
problema que se pretende investigar, os objetivos da pesquisa, a relevância do tema, o referencial teórico, a
metodologia, etc.
Alguns atributos são desejáveis para um bom pesquisador além de conhecimento o cientista deve ser curioso,
observador e ter uma postura honesta, crítica e objetiva sobre o que irá pesquisar. Também deve agir com
imparcialidade e credibilidade, desenvolvendo pesquisas precisas e comprováveis, de maneira a produzir
conhecimento confiável, ampliando e contribuindo para o saber científico.
A pesquisa pode ser baseada em dois métodos: o método científico que parte de uma questão e levanta
hipóteses para respondê-la. Assim, a pesquisa é feita para testar se a hipótese é verdadeira e o método de engenharia
que parte de uma necessidade e tem o objetivo de trazer uma solução. No final da pesquisa, deve ser criado um
produto que atenda à necessidade inicial.

Classificação da Pesquisa:
 Do ponto de vista da forma de abordagem do problema:
- Pesquisa quantitativa: Tudo que pode ser quantificável, significa traduzir em números opiniões e
informações, neste caso utilizamos de técnicas estatísticas para analisar os resultados.
- Pesquisa qualitativa: Não requer uso de análises estatísticas, neste caso considera a relação entre o mundo
real e o sujeito sem traduzir em números. Neste caso o pesquisador tem que interpretar os fenômenos que
ocorrem nessas relações.

 Do ponto de vista de seus objetivos:


- Pesquisas exploratórias: esse tipo de pesquisa visa proporcionar maior familiaridade com o assunto, para
uma melhor compreensão de temas ainda pouco explorados. Dessa forma, contribui para o esclarecimento de
questões pouco investigadas, possibilitando a elaboração de hipóteses (GIL, 2002).
- Pesquisa descritiva: esse tipo de pesquisa descreve com precisão as características e dados associados a
uma população ou mesmo a um fenômeno (GIL, 2002; SILVEIRA; CÓRDOVA, 2009). Pode-se, por
exemplo, verificar a quantidade de homens e mulheres; jovens, adultos e idosos, etc. Ou mesmo verificar
quais as cidades de um país com maior índice de chuva.
- Pesquisa explicativa: esse tipo de pesquisa busca explicar o porquê das coisas, identificando os fatores que
determinam ou contribuem para a ocorrência de certos fatos (GIL, 2002; SILVEIRA; CÓRDOVA, 2009).

 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:


- Pesquisa Bibliográfica: esse tipo de pesquisa é desenvolvida com base, principalmente, em materiais já
produzidos, como livros, teses e artigos científicos. Ela pode ser apenas a fase inicial de uma pesquisa maior
ou então ser a base exclusiva da investigação a ser feita (GIL, 2002; FONSECA, 2002).
- Pesquisa Experimental: nesse tipo de pesquisa segue-se um planejamento para a realização de experiências
que visam determinar como diversas variáveis influenciam um determinado objeto de estudo. O pesquisador

2
pode controlar situações para ativar ou anular as variáveis e ver qual o resultado disso sobre o seu objeto de
estudo (GIL, 2002; FONSECA, 2002).
- Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja
conhecer.
- Estudo de caso: quando envolve o estudo aprofundo e exaustivo de um ou poucos objetivos de maneira que
se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
- Pesquisa expost-facto: é o estudo das causas de um fenômeno que já ocorreu, sendo assim, neste tipo de
pesquisa os dados são coletados após a ocorrência dos eventos de interesse. Buscar saber se uma doença que
atingiu uma população afeta ainda hoje a ocorrência de outras doenças é um exemplo de pesquisa expost-
facto.
Pesquisa de campo: para obtenção dos dados, o pesquisador se insere em uma comunidade para observá-la e
procurar entender suas regras, costumes e comportamentos.

Etapas Projeto da Pesquisa


Escolha do Tema
Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa.
Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração nesta escolha:

Fatores internos
- Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.
Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema
está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu
agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.
- Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa.
Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que
cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso
cotidiano, não relacionado à pesquisa.
- O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido.
É preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num
assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta
área.
Fatores Externos
- A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e
sociais.
Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a
ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de
pessoas ou para a sociedade em geral.
- O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho.
Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos
nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar
delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.
- Material de consulta e dados necessários ao pesquisador
Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o
tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta
dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maior para a
realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em
consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado.

Delimitação do tema: É a definição de qual ou quais os enfoques serão trabalhados.

Problema de pesquisa: Após a delimitação do tema, o segundo passo é o problema, seria equivalente a
pensar no tema como uma grande pergunta a ser resolvida. É preciso que nessa etapa o problema seja bem
definido.

3
Hipótese: O terceiro passo seria definir as possíveis Hipóteses, pode ser uma ou mais, é como se o
pesquisador previsse sua resposta (resultado), para demonstrar, comprovar ou até mesmo negar seu trabalho.
Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma
suposição), que tente responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução
para o Problema levantado porem são provisórias, pois durante o desenvolvimento do trabalho de pesquisa,
elas poderão ser confirmadas ou negadas.
As hipóteses orientam o planejamento dos procedimentos metodológicos necessários à execução da
sua pesquisa.

Justificativa: O quarto passo é a justificativa para a escolha do tema. São as razões ou motivos que
justifiquem tal escolha. A importância que o pesquisador vê no problema proposto. Nesse momento são
apontadas também as importâncias do tema escolhido.
A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o
trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese
levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese
levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A
Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a
efeito tal empreendimento.
Nesta etapa é importante refletir sobre “o porquê” da realização da pesquisa procurando identificar as
razões da preferência pelo tema escolhido e sua importância em relação a outros temas. Pergunte a você
mesmo: o tema é relevante e, se é, por quê? Quais os pontos positivos que você percebe na abordagem
proposta? Que vantagens e benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar? A justificativa
deverá convencer quem for ler o projeto, com relação à importância e à relevância da pesquisa proposta.

Objetivos: Nesta etapa você pensará a respeito de sua intenção ao propor a pesquisa. Deverá sintetizar o que
pretende alcançar com a pesquisa. Os objetivos devem estar coerentes com a justificativa e o problema
proposto. O objetivo geral será a síntese do que se pretende alcançar e os objetivos específicos explicitarão
os detalhes e serão um desdobramento do objetivo geral. Os objetivos informarão para que você está
propondo a pesquisa, isto é, quais os resultados que pretende alcançar ou qual a contribuição que sua
pesquisa irá efetivamente proporcionar.
Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e esse verbo deve ser
indicar uma ação passível de mensuração. Exemplos (apontar, definir, enunciar, registrar, relacionar,
descrever, esclarecer, explicar, identificar, aplicar, demonstrar, interpretar, manipular, praticar, analisar,
classificar, comparar, diferenciar, examinar, investigar, coordenar, reunir, organizar, avaliar, escolher,
estimar, julgar, selecionar, validar.......).

Levantamento ou Revisão Bibliográfica: Esse é momento de fazer um levantamento minucioso dos


trabalhos publicados sobre o tema. Isso é importante para situar seu trabalho dentro da produção atual sobre
o tema ou a ausência de literatura sobre o assunto. Nesta fase você deverá responder às seguintes questões:
quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto, que aspectos já foram abordados, quais as lacunas
as lacunas existentes na literatura. A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá elementos para
você evitar a duplicação de pesquisas sobre o mesmo enfoque do tema.
A baixo um exemplo de um parágrafo de uma Revisão Bibliográfica, com citações e mostrando
conceitos chaves para que quem leia entenda sobre o que diz o trabalho.
“Esforços têm sido realizados para que o conceito de responsabilidade social das empresas, até então
dentro de uma perspectiva assistencialista, passe a ter uma perspectiva multidimensional e sistêmica, inserida na
gestão da empresa (CARROLL, 1991; ZADEK, 1997 e 1998). Segundo Carroll (1991), o Modelo Piramidal da
Responsabilidade Social Corporativa aborda o tema dentro de uma visão estrutural e integradora, definindo essa
responsabilidade em quatro dimensões: responsabilidade econômica, responsabilidade legal, responsabilidade
ética e responsabilidade filantrópica, como mostra a figura 1.”

Metodologia: A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação


desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.

4
É o momento de definir o tipo de pesquisa, a população (universo de pesquisa), a amostragem, os
instrumentos de coleta de dados (observação, questionário e entrevista) e a forma como pretende tabular e
analisar seus dados.
População (ou universo de pesquisa) é a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas
características definidas para um determinado estudo. Amostra é parte da população ou do universo,
selecionada de acordo com uma regra ou plano A amostra pode ser probabilística e não-probabilística. As
amostras não-probabilística estão relacionados a sujeitos escolhidos por determinados critérios e podem ser:
acidentais (compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo) ou intencionais (escolhidos casos para
amostras que representem). As amostras probabilísticas são compostas por sorteio, isto é, todos os sujeitos
têm a mesma probabilidade de serem escolhidos e podem ser: casual ou aleatório (os sujeitos tem
oportunidades iguais de ser incluídos na amostra) ou por agrupamento (reunião de amostras representativas
de uma população). Para essa definição é importante uma aplicação estatística, o autor Barbetta (1999) traz
uma metodologia para essa definição.
Neste momento também é importante definir o tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da
divisão do trabalho.
A metodologia deve descrever as formas e técnicas que serão utilizadas para executar o projeto.
A especificação da metodologia do projeto é a que abrange número de itens, pois responde, a um só
tempo, as questões COMO? COM QUE? ONDE? QUANTO?
A Metodologia deve corresponder às seguintes questões:
a) Como o projeto vai atingir seus objetivos?
b) Como começarão as atividades?
c) Como serão coordenadas e gerenciadas as atividades?
d) Como e em que momentos haverá a participação e envolvimento direto do grupo social?
Deve se descrever o tipo de atuação a ser desenvolvida: pesquisa, diagnóstico, intervenção ou outras;
que procedimentos (métodos, técnicas e instrumentos, etc.) serão adotados e como será sua avaliação e
divulgação.
É importante pesquisar metodologias que foram empregadas em projetos semelhantes, verificando
sua aplicabilidade e deficiências, e é sempre oportuno mencionar as referências bibliográficas.
Um projeto pode ser considerado bem elaborado quando tem metodologia bem definida e clara. É a
metodologia que vai dar aos avaliadores/pareceristas, a certeza de que os objetivos do projeto realmente têm
condições de serem alcançados. Portanto este item deve merecer atenção especial por parte das instituições
que elaborarem projetos.
Uma boa metodologia prevê três pontos fundamentais: a gestão participativa, o acompanhamento
técnico sistemático e continuado e o desenvolvimento de ações de disseminação de informações e de
conhecimentos entre a população envolvida.
OBS: O tempo verbal muda, para o Projeto será no futuro e para o Relatório Final (TCC) será no
passado.
Custos: Uma análise da viabilidade econômica do projeto, neste ponto é necessário inserir planilhas
mostrando investimentos, custos, recursos financeiros solicitados (como será obtido o recuso financeiro?).
Cronograma: O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo
com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características
de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho.
Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc.. Estes
serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador.
Exemplo:
ATIVIDADES / PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 Levantamento de literatura X
2 Montagem do Projeto X
3 Coleta de dados X X X
4 Tratamento dos dados X X X X
5 Elaboração do Relatório Final X X X

5
6 Revisão do texto X
7 Entrega do trabalho X

Resultados Esperados: O que se espera obter no final do desenvolvimento do projeto, de acordo com os
objetivos do seu projeto.
Referências Bibliográficas As referências dos documentos consultados para a elaboração do Projeto é um
item obrigatório. Nela normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação consultados no
Levantamento de Literatura.

Nesta primeira parte da apostila vamos trabalhar com a estrutura do projeto e como primeiro passo para o
desenvolvimento vamos fazer o anteprojeto:
Anteprojeto: É o planejamento inicial da pesquisa. É a versão preliminar do Projeto.
O anteprojeto precisa responder as seguintes perguntas:
1 – O que pesquisar? (Assunto tema - Introdução)
2 – Porque pesquisar? (Justificativa - Problema)
3 – Para que pesquisar? (Objetivo)
4 – O que já foi escrito sobre o tema? (Revisão Bibliográfica)
5 – Como? Onde? Com que? (metodologia)
6 – Quanto vai custar? (custos)
7 – Com quais recursos bibliográficos? “Que materiais foram citados?” (Indicação Bibliográfica -
Referências)
5 – Quando e quanto tempo pesquisar? (cronograma)

A estrutura do projeto será a seguinte:


Formatação
1. Letra: Times New Roman ou Arial
2. Tamanho: Títulos:14 em negrito e texto 12.
3. Folha: A4
4. Impressão: frente-verso (preferível)
5. Formatação do texto: Justificado
6. Formatação entre linhas: 1,5
7. Margens: Superior e esquerda: 3cm e Direita e inferior: 2cm.

Conteúdo básico do Projeto:

6
Itens do trabalho escrito:
Capa
Folha de Rosto
Folha de Aprovação
Resumo
Sumário
Introdução
Justificativa
Objetivos (Geral e Específico)
Revisão Bibliográfica
Metodologia
Custos
Resultados Esperados
Cronograma
Referências Bibliográficas

Instrumentos de Coletas de Dados


Questionário
- O Questionário, numa pesquisa, é um instrumento ou programa de coleta de dados. Se sua confecção é
feita pelo pesquisador, seu preenchimento é realizado pelo informante.
- A linguagem utilizada no questionário deve ser simples e direta para que o respondente compreenda
com clareza o que está sendo perguntado. Não é recomendado o uso de gírias, a não ser que se faça
necessário por necessidade de características de linguagem do grupo (grupo de surfistas, por exemplo)
- Todo questionário a ser enviado deve passar por uma etapa de pré-teste, num universo reduzido, para
que se possam corrigir eventuais erros de formulação.
Conteúdo de um questionário:
Carta Explicação
A Carta Explicação deve conter:
– A proposta da pesquisa;
– Instruções de preenchimento;
– Instruções para devolução;
– Incentivo para o preenchimento e;
Itens de Identificação do Respondente
- Para que as respostas possam ter maior significação é interessante não identificar diretamente o
respondente com perguntas do tipo NOME, ENDEREÇO, TELEFONE etc., a não ser que haja extrema
necessidade, como para selecionar alguns questionários para uma posterior entrevista (trataremos das
técnicas de entrevistas posteriormente).
A criação dos itens formulário segue as regras abaixo.
Itens sobre as questões a serem pesquisadas.
- Formulário de itens sim-não, certo-errado e verdadeiro-falso;
Ex.: Trabalha? ( ) Sim ( ) Não
- Respostas livres, abertas ou curtas;
Ex.: Bairro onde mora: ______________________________
- Formulário de múltipla escolha;
Ex.: Renda Familiar:
( ) Menos de 1 salário mínimo
( ) 1 a 3 salários mínimos
( ) 4 a 6 salários mínimos
( ) 7 a 11 salários mínimos
( ) Mais de 11 salários mínimos
7
- Questões mistas.
Ex.: Quem financia seus estudos?
( ) Pai ou mãe
( ) Outro parente
( ) Outra pessoa
( ) O próprio aluno
Outro: _____________________________________
Entrevista
Observações iniciais:
- É necessário ter um plano para a entrevista para que no momento em que ela esteja sendo realizada as
informações necessárias não deixem de ser colhidas.
- As entrevistas podem ter o caráter exploratório ou ser de coleta de informações. Se a de caráter
exploratório é relativamente estruturada, a de coleta de informações é altamente estruturada.
Sugestões de planejamento
- Quem deve ser entrevistado
Procure selecionar pessoas que realmente têm o conhecimento necessário para satisfazer suas
necessidades de informação.
- Plano da entrevista e questões a serem perguntada
Prepare com antecedência as perguntas a serem feitas ao entrevistado e a ordem em que elas devem
acontecer.
- Pré-teste
Procure realizar uma entrevista com alguém que poderá fazer uma crítica de sua postura antes de se
encontrar com o entrevistado de sua escolha.
- Diante do entrevistado
- Estabeleça uma relação amistosa e não trave um debate de ideias.
- Não demonstre insegurança ou admiração excessiva diante do entrevistado para que isto não venha
prejudicar a relação entre entrevistador e entrevistado.
- Deixe que as questões surjam naturalmente, evitando que a entrevista assuma um caráter de uma
inquisição ou de um interrogatório policial, ou ainda que a entrevista se torne um "questionário oral".
- Seja objetivo, já que entrevistas muito longas podem se tornar cansativas para o entrevistado.
- Procure encorajar o entrevistado para as respostas, evitando que ele se sinta falando sozinho.
- Vá anotando as informações do entrevistado, sem deixar que ele fique esperando sua próxima
indagação, enquanto você escreve.
- Caso use um gravador, não deixe de pedir sua permissão para tal. Lembramos que o uso do gravador
pode inibir o entrevistado.
- Relatório
Mesmo tendo gravado procure fazer um relatório o mais cedo possível.
OBS: Fazer uso de diário de bordo é muito importante, para que os dados não se percam.

Observação
Sugestões para uma observação
Conhecimento prévio do que observar
Antes de iniciar o processo de observação, procure examinar o local.
Determine que tipo de fenômenos merecerão registros.
Planejamento de um método de registro
Crie, com antecedência, uma espécie de lista ou mapa de registro de fenômenos. Procure estipular
algumas categorias dignas de observação.
Fenômenos não esperados
Esteja preparado para o registro de fenômenos que surjam durante a observação, que não eram esperados
no seu planejamento.
Registro fotográfico ou vídeo

8
Para realizar registros iconográficos (fotografias, filmes, vídeos etc.), caso o objeto de sua observação
sejam indivíduos ou grupos de pessoas, prepare-os para tal ação. Eles não devem ser pegos de surpresa.
Relatório
Procure fazer um relatório o mais cedo possível.
OBS: Fazer uso de diário de bordo é muito importante, para que os dados não se percam.

Conteúdo RELATÓRIO FINAL


Capa
Folha de Rosto
Folha de Aprovação
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo
Sumário
Introdução
Justificativa
Hipótese
Objetivos (Geral e Específico)
Revisão Bibliográfica
Metodologia (Material e Métodos)
Resultados e Discussão
Custos
Conclusão
Referências Bibliográficas

Dedicatória
A dedicatória é opcional e deve ocupar uma página própria. Não tem formatação própria. O autor
deve apenas obedecer a formatação da página.
Dedicatória Exemplo:
Aos meus pais_________________
Homenagem ou dedicatória do trabalho a Que jamais deixaram de incentivar, por
outras pessoas, como amigos, parentes etc menor que fosse a contribuição. Que sempre
souberam que a única forma de conhecer é
descobrir, e que fazer descobrir é a única
forma de ensinar.

Agradecimentos
Os agradecimentos são opcionais e devem aparecer na página seguinte à da dedicatória.
Agradecimento Exemplo:
Registro de agradecimento àqueles que A realização deste trabalho só foi possível
contribuíram de maneira relevante à graças à colaboração de muitas pessoas.
elaboração do trabalho, restringindo-se ao Manifestamos nossa gratidão à todas elas e
mínimo necessário. de forma especial:
- Colegas, funcionários, professores etc.

Epígrafe
Elemento opcional, onde o autor apresenta uma citação relacionada à matéria tratada no corpo do
trabalho, seguida de indicação de autoria. Não tem formatação própria, deve apenas obedecer a formatação
da página. (frases, provérbios, pensamentos).

9
Epígrafe Exemplo:
Citação de um pensamento que, de certa O pensamento é uma gota.
forma, embasou a gênese da obra. O que ignoramos é um oceano.
Isaac Newton
(1643-1727)

Resumo
Síntese trabalho, destacando-se a natureza do estudo, a importância, objetivos, como os resultados
foram obtidos, os principais resultados encontrados e as conclusões mais importantes. Deve ser escrito em
texto corrido (único parágrafo), contendo no mínimo 150 e no máximo 300 palavras. Palavras-Chave:
mínimo 3 e máximo 5. Exemplo:

As orquídeas são espécies naturais que sempre encantaram o ser humano. Compõem a família Orchidaceae,
com um total estimado de mais de 35.000 espécies. Podem crescer no chão (terrestres), nas rochas
(ripícolas), sobre árvores (epífitas) e em vegetais em decomposição (saprófitas). Produzem uma flor
composta de três sépalas, duas pétalas e um labelo. O labelo é uma pétala modificada e sempre mais vistosa
e colorida. A beleza dessas flores despertam sempre a sensibilidade de pessoas das mais diferentes idades.
Em 2008, um grupo de alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente da ETECAP construiu o Orquidário da
Escola, que recebeu a denominação em homenagem ao querido Professor de Física Iberê Carolino (falecido
em 16 de Abril de 2010), que muito ajudou na sua estrutura. Os objetivos do projeto são: aproximar as
orquídeas da comunidade escolar e dos visitantes; pesquisar e ensinar técnicas de manejo e cultivo;
catalogar; controlar pragas; realizar um trabalho de Educação Ambiental. Cada espécie adquirida é identifica
e catalogada, com regas apropriadas no período da manhã ou tarde, duas ou três vezes por semana, e
adubação a cada três meses. Ao fim do período de floração, as flores secas são retiradas manualmente,
podando-se a haste com tesoura esterilizada. Uma divisão da planta é promovida quando a raiz desta todo o
vaso. Atualmente o Orquidário conta com mais de 90 vasos, organizados em conformidade com o gênero
(Epdendrum, Dendobrium, Catlleya, Ludsia, Arundina, Laelia, Odontolossum, Oncidium e Micro-
orquídeas).
PALAVRAS-CHAVE: orquidário; orquídea; epífita; rupícula; saprófita.

Resultados e Discussão
Redigir os resultados na forma de tabela e/ou gráficos (os mesmos resultados não podem aparecer na
forma de tabela e gráfico). Discutir se deu certo ou não, se as estratégias utilizadas foram satisfatórias. Neste
item é interessante anexar fotos das atividades, relatos, etc.. É fundamental a utilização de estratégias para
“colher” os resultados. Normalmente são utilizados questionários.

Gráfico 1. Resultados das Emissões da ETECAP em 2008 e 2009.

Importante: Quando colocar gráficos e tabelas, esses devem ser discutidos e interpretados.
Sempre comparar com resultados reais de trabalhos parecidos já existentes, essa comparação
comprova o trabalho cientificamente.
A baixo um trecho de Resultados e Discussão de um trabalho que usou como técnica de coleta de
dados o questionário, mostrando que o autor buscou cientificamente relatar o porquê deste resultado.

10
“Por fim, o fator que apresentou a menor média na análise quantitativa foi o relativo à cooperação. Este fator pode
ser vinculado à atividade de desenvolvimento de tecnologia que compõe a atividade de apoio da cadeia de valor
adaptada para a gestão ambiental (Epstein e Roy, 1998). A colocação deste fator, em comparação com os três
anteriores, sugere que menos esforços, pelo envolvimento de grupos de interesse, foram aplicados nos processos de
operação para o desenvolvimento de tecnologias ambientais. Estes esforços podem ser considerados como
investimentos infra-estruturais (Klassen e Whybark, 1999). O resultado deste fator pode indicar, também, que
ocorreram poucos investimentos de natureza estrutural como, por exemplo, a implantação de técnicas de manufatura
limpa (Klassen e Whybark, 1999).”

Conclusão (ões)
Concluir o projeto como um todo, ressaltando se os objetivos foram atingidos e se a hipótese estava correta.
Este item, não deve ser uma introdução. Deve ser escrito de modo claro, objetivo e de maneira sintética,
evitando reproduzir resultados. Neste momento pode sugerir melhorias futuras, ou outros projetos paralelos,
de natureza semelhante.

Apresentação para a mostra de projetos:

Na figura o modelo do Banner/Pôster

O banner deve conter introdução (com o objetivo), metodologia, resultados e conclusão.


É interessante ter tabela, gráfico e imagens, mas todos com legenda.
No rodapé deve aparecer que é um trabalho de PTC – Ensino Médio – Professores orientadores
(Flávia de Almeida Gabos e outros quando tiver) e o nome da equipe.
A equipe terá que ter o pôster para o dia da mostra de projetos da
ETECAP
Título do Projeto
Bibliografia Recomendada Introdução Resultados

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR


6023: Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Rio de
Janeiro: ABNT, 2000.
Objetivos Conclusão
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20 ed.
rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2006.

OLIVEIRA, Nirlei e ESPINDOLA, Carlos R. Trabalhos acadêmicos:


recomendações práticas. São Paulo: CEETPS, 2003. TCC - Curso Técnico em Meio Ambiente
Professor Orientador: Erica G. B. F. Bortolotti
Alunos:

Anexo 1:
Exemplos para elaboração das Referências, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT.
1. Livros
SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título: subtítulo. Local: Editora, data.
VASCONCELLOS, Marco Antonio S., GARCIA, Manuel E. Fundamentos da Economia. São Paulo:
Saraiva, 2000.
2. Autor Entidade Coletiva - Associações, Empresas, Instituições: Obras de cunho administrativo ou legal
de entidades independentes, entrar diretamente pelo nome da entidade, em caixa alta, por extenso,
considerando a subordinação hierárquica, quando houver.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico. São
Paulo, 1988. 279 p.
3. Órgãos governamentais: Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios,
Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em caixa alta (país, estado ou município), considerando a
subordinação hierárquica, quando houver.
11
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação
profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24 p.
4. Dicionários
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5
v.
5. Normas Técnicas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação –
referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de janeiro,
2000.
6. Dissertações e Teses
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria (Grau e área de
concentração) - Instituição, loca
RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f.. Dissertação (Mestrado em
Administração) - Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 1989.
7. Sites: Deverá constar nesse tipo de bibliografia o tema procurado pelo grupo e a página acessada.
Tema: Empreendedorismo.
http://www.sebrae.com.br Acesso em 17/08/2009
8. Artigos de Jornal
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de Publicação, dia, mês e ano. Número ou
Título do Caderno, seção ou suplemento, páginas inicial e final do artigo.
GONZAGA, Mário. Sua Safra, seu dinheiro. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 ago. 1995. 2. cad. p. 9.
9. Artigos de Revista
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista. Local de publicação, Número do Volume,
Número do Fascículo, Páginas inicial-final, mês e ano.
SARTORI, Paulo Henrique dos Santos e LORETO, Églion Lucia da Silva. Medidor de Fluorescência
Caseiro. Química Nova na Escola. vol. 31, nº 2, 150-154, maio 2009.

12
Anexo 1:
Fichamento

Por Marina Cabral da Silva

É uma das fases da Pesquisa Bibliográfica, seu objetivo é facilitar o desenvolvimento das atividades
acadêmicas e profissionais. Pode ser utilizado para:

 Identificar as obras;
 Conhecer seu conteúdo;
 Fazer citações;
 Analisar o material;
 Elaborar a crítica;
 Auxiliar e embasar a produção de textos;
O fichamento é o ato de registrar os estudos de um livro e/ou um texto. O trabalho de fichamento
possibilita ao estudante, além da facilidade na execução dos trabalhos acadêmicos, a assimilação do
conhecimento. De acordo com diversos autores, o fichamento deve conter a seguinte estrutura: cabeçalho
indicando o assunto e a referência da obra, isto é, a autoria, o título, o local de publicação, a editora e o ano
da publicação. Existem três tipos básicos de fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de
resumo ou conteúdo e o fichamento de citações. Cada professor pode seguir um modelo de fichamento,
tendo em vista, que não existe um modelo pronto e/ou determinado. Assim sendo, os modelos apresentados
são sugestões.

Modelo de fichamento de citações

Conforme a ABNT (2002a), a transcrição textual é chamada de citação direta, ou seja, é a reprodução
fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.

Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo.

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.

“uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado
de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da República” (p.30)

“na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra” (p. 132)

“a mulher buscou com todas forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43)

Modelo de fichamento de resumo ou conteúdo


É uma síntese das principais idéias contidas na obra. O aluno elabora com suas próprias palavras a
interpretação do que foi dito.

Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132) segunda capítulo.

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.

O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos movimentos feministas, como
relato de uma prática.
A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 – 1822), até os anos
13
de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher.
A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por creches, violência,
participação em greves, saúde e sexualidade.

Modelo de fichamento bibliográfico


É a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.

A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes secundárias
colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os
aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas
gerais todo s processo de lutas e conquistas da mulher.

Citação
Citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.

 Objetivo da NBR-10520
Fixar as condições exigíveis para padronização e coerência da seguridade das fontes indicadas nos textos
dos tipos de documentos (ABNT, 2002).

 Tipos de citação
De acordo com a ABNT, as formas de citações mais conhecidas são: direta, indireta e citação de citação.

 Citação direta, literal ou textual


Citações diretas, literais ou textuais: transcrição do trecho do texto de parte da obra do autor consultado.

Espaçamento 1,5cm
Tamanho = 12

Exemplo 1:

Exemplo 2: A citação com menos de 4 linhas é colocada entre “aspas”

14
 Citação indireta ou livre
Citações indiretas ou livres é o texto baseado na obra do autor consultado (uso de paráfrase).

Exemplo 1: Indicação do Autor no começo do texto citar em Caixa Baixa seguida da data

Exemplo 2: Indicação do Autor no fim do texto ou da informação citar em Caixa Alta seguida da data

Citação de citação
 Citação de citação é aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, valendo-se
de citação constante em outra obra.

Exemplo 1: Indicação dos Autores separados pela expressão “apud” ou “citado por”

15
 Citação de informação verbal
Os dados obtidos por informação oral (comunicação pessoal, palestras, apontamentos em aula, etc.) podem
ser citados e suas referências aparecerão apenas em nota de rodapé.

Referência

Referência é conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite a sua
identificação individual. (NBR 6023, 2002, p. 2).

ELEMENTOS DA REFERÊNCIA

 Autor da obra
Inicia-se a referência pelo Sobrenome do autor em maiúsculo, seguido pelo nome. Emprega-se vírgula entre
sobrenome e nome.

Quando a obra possuir até três (3) autores, indicam-se todos, na mesma ordem em que aparecem na obra,
emprega-se ( ; ) entre os autores.

 Título da obra
O título deve ser reproduzido tal como aparece na obra, devendo ser destacado dos demais elementos da
referência (negrito, itálico ou sublinhado).

- Subtítulo
Indica-se o subtítulo após o título, precedido por dois pontos (:). O subtítulo não deve ser destacado.

 Edição
É indicada a partir da segunda edição, deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais,
na língua do documento.

Ex: 2. ed.
5th ed.

16
 Local
O local deve figurar na referência tal como aparece na publicação. Quando houver mais de um local, indica-
se o que estiver em destaque ou aparecer em primeiro lugar. Quando não for mencionado, utilizar-se a
expressão [S.l.].

 Editora
Deve ser citada tal como aparece na obra. Quando possuir mais de uma editora,indica-se a que aparecer em
destaque ou a que estiver em primeiro lugar. Suprimir as palavras, Editora, Ltda., Cia, etc...
Se a Editora não estiver indicada na obra, utilizar a expressão [s.n.].

 Data
Quando houver dúvidas quanto à data

[2000?] Data provável.


[200 -] Para década certa.
[19 --] Para século certo.
[18 --?] Para século provável.

Obs.: Na ausência do local, editora e ano, abrir colchetes:


Ex: [S.l.: s.n., 19--].
[S.l.: s.n.], 1999.
São Paulo: [s.n., 19--].

ORDEM DOS ELEMENTOS DA REFERÊNCIA

 Livro no todo
SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome./Título./edição./Local de publicação:
Editora, ano.

 Capítulo de livro
Com autoria especial (autor do capítulo diferente do autor do livro)

SOBRENOME, Nome./Título do capítulo./In: SOBRENOME, Nome./Título do livro./edição./Local:


Editora, ano. p. inicial-final.

Sem autoria especial (quando o autor do livro for o mesmo do capítulo).

SOBRENOME, Nome. /Título do capítulo./In: ______./Título do livro./ edição./Local: Editora, ano./p.


inicial-final.
Com indicação de volume

RODRIGUES, Silvio. Da cláusula penal. In: ______. Direito civil: parte geral das obrigações. 28.ed. São
Paulo: Saraiva, 2000. v.2, p.87-98

 Artigos periódicos
SOBRENOME, Nome (autor do artigo)./Título do artigo./Nome da Revista, Local, v., n., p.inicial - final,
mês ano.

 Artigos jornais
SOBRENOME, Nome (autor do artigo)./Título do artigo./Nome do Jornal, Local, dia mês e ano./Caderno, p.

 Teses/dissertações/monografias

17
SOBRENOME, Nome./Título do trabalho./Ano./ Natureza do Trabalho (Nível e área do curso) - Unidade de
Ensino, Instituição, Local.

 Documentos meios eletrônicos


 Páginas da Internet
SOBRENOME, Nome./Título da página./Disponível em:<http:/www.editora.com.br>. Acesso em: 23 maio
2001.

 Artigos de periódicos (Internet)


SOBRENOME, Nome./Título do artigo./Nome da Revista, Local, v. , n. , mês ano. Disponível em:
<http:/www.editora.com.br> . Acesso em: 23 maio 2001.

 E-mail
SOBRENOME, Nome (autor da mensagem). Título da mensagem. [mensagem pessoal] Mensagem recebida
por <endereço destinatário> data.

 CD-ROM
Ex: RIO DE JANEIRO. Prefeitura Municipal. Subsecretaria de Desenvolvimento Institucional. Organização
básica do poder executivo municipal. Rio de Janeiro: Unisys Brasil, 1996. CDROM.

 Documentos jurídicos: leis decretos e portarias


BRASIL. Decreto-lei n° 2423, de 7 de abril de 1998. Estabelece critérios para pagamento de gratificações e
vantagens pecuniárias as titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá
outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 8 abr. 1998, p.6009, Seção
1, pt.1.

 Trabalho apresentado em evento


AUTOR./Título do trabalho./In: NOME DO EVENTO, n., ano, Local. Anais.../Local de publicação: Editora,
ano./p.

18
Anexo 2:
Análise de dados  Estatística
Por Marcos Noé
Os estudos estatísticos estão relacionados às situações que envolvem planejamentos, coleta de dados,
organização de informações, análise das informações coletadas, interpretação e divulgação de forma clara e
objetiva. Os métodos pesquisacionais podem ser classificados de duas formas: pesquisas de opinião ou
pesquisas de mercado. Nas pesquisas de opinião, o objetivo principal é colher informações sobre
determinando assunto com base em entrevistas pessoais. As pesquisas de mercado são realizadas através da
análise de mercado sobre determinado produto.
A coleta, a organização, a descrição dos dados, o cálculo e a interpretação de coeficientes pertencem
à Estatística Descritiva, enquanto a análise e a interpretação dos dados, associados a uma margem de
incerteza, ficam a cargo da Estatística Indutiva ou Inferencial, também chamada como a medida da incerteza
ou métodos que se fundamentam na teoria da probabilidade.
A utilização de tabelas e gráficos são frequentes na Estatística. As tabelas servem para organizar e
tabular os dados, já os gráficos transmitem as informações com clareza e transparência, contribuindo para
uma leitura objetiva.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é uma instituição ligada ao Ministério do
Planejamento responsável pelos trabalhos estatísticos no país.
Atualmente, a Estatística está presente nos diversos ramos da sociedade, sempre visando melhorar a
qualidade de vida, levantando dados informativos sobre as condições de segurança, saúde, socioculturais e
políticas.
A Estatística é bastante utilizada em diversos ramos da sociedade, no intuito de realizar pesquisas,
colher dados e processá-los, analisar informações, apresentar situações através de gráficos de fácil
compreensão. Os meios de comunicação, ao utilizarem gráficos, deixam a leitura mais agradável. O IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é considerado um órgão importante e conceituado na área.
No intuito de conhecer e aprofundar nos estudos estatísticos precisamos conhecer alguns conceitos e
fundamentos primordiais para o desenvolvimento de uma pesquisa.

Conceitos e Fundamentos
População: conjunto de elementos, número de pessoas de uma cidade.
Amostra: parte representativa de uma população.
Variável: depende da abordagem da pesquisa, da pergunta que será feita. Exemplo: Qual sua marca de carro
favorita? Ford, Volks, Fiat, Peugeot, Nissan são alguns exemplos de resposta.
Frequência absoluta: valor exato, número de vezes que o valor da variável é citado.
Frequência relativa: valor representado através de porcentagem, divisão entre a frequência absoluta de
cada variável e o somatório das frequências absolutas.

Medidas de tendência central


Média aritmética: medida de tendência central. Somatório dos valores dos elementos, dividido pelo número
de elementos.
Média aritmética ponderada: Somatório dos valores dos elementos multiplicado pelos seus respectivos
pesos, dividido pela soma dos pesos atribuídos.
Moda: valor de maior frequência em uma série de dados, o que mais se repete.
Mediana: medida central em uma determinada sequência de dados numéricos.

Medidas de dispersão
Amplitude: subtração entre o maior valor e o menor valor dos elementos do conjunto.
Variância: dispersão dos dados variáveis em relação à média.
Desvio Padrão: raiz quadrada da variância. Indica a distância média entre a variável e a média aritmética da
amostra.

19
Agrupamento de Dados em Intervalos

Por Marcos Noé


Os estudos estatísticos são responsáveis pela análise de informações através de tabelas informativas e
representações gráficas, no intuito de fornecer clareza nos resultados obtidos. Os dados coletados são
organizados em tabelas que detalham as frequências absoluta e relativa. Em algumas situações, a quantidade
de informações diferenciadas torna inviável a construção de uma tabela com uma linha para cada
representação de valor. Nesses casos optamos por agrupar os dados em intervalos de classes.
Para a melhor representação dessa situação iremos apresentar um grupo de pessoas, das quais suas alturas
foram coletadas. Observe:

1. Amorim: 1,91
2. Antônio: 1,78
3. Bernardo: 1,69
4. Carlos: 1,82
5. Celso: 1,80
6. Danilo: 1,72
7. Douglas: 1,73
8. Daniel: 1,76
9. Everton: 1,77
10. Gabriel: 1,93
11. Gustavo: 1,84
12. Heitor: 1,87
13. Ítalo: 1,85
14. João Carlos: 1,89
15. João Vinicius: 1,70
16. Leonardo: 1,91
17. Lucas: 1,86
18. Marlon: 1,70
19. Orlando: 1,71
20. Pedro: 1,93

Para definirmos os intervalos, vamos realizar a subtração entre a maior e a menor altura:
1,94 – 1,69 = 0,25.
O número de intervalos deve ser sempre maior que quatro. No caso descrito, vamos estipular cinco
intervalos de classe, dessa forma adicionamos 0,01 a 0,24 e dividimos por 5 : 0,25 : 5 = 0,05. Veja os
intervalos:
1,69 1,74 (1,69 + 0,05)
1,74 1,79 (1,74 + 0,05)
1,79 1,84 (1,79 + 0,05)
1,84 1,89 (1,84 + 0,05)
1,89 1,94 (1,89 + 1,94)
Importante: no intervalo 1,69 1,74, o símbolo indica fechado à esquerda e aberto à direita,
assim as alturas iguais a 1,69; 1,70; 1,71; 1,72 e 1,73 serão registradas, e a altura 1,74 somente será
computada no intervalo 1,74 1,79 e assim sucessivamente. Observe a tabela com os dados distribuídos
de acordo com seu intervalo:

20
A tabela informa as alturas de acordo com os intervalos, a frequência absoluta e a frequência relativa
e percentual.

Aplicação de Estatística: Frequência Absoluta e Frequência Relativa


Por Marcos Noé

A Estatística é uma ferramenta matemática muito utilizada em vários setores da sociedade,


organizando dados de pesquisas e apresentando informações claras e objetivas. Iremos através de um
exemplo construir uma tabela de frequência absoluta e frequência relativa de uma variável.

Exemplo

Às pessoas presentes em um evento automobilístico foi feita a seguinte pergunta: Qual a sua marca
de carro preferida?

Pedro: Bruna: Anete: Paulo: Célio: Manoel:


Ford Peugeot Ford Peugeot Volks GM

Carlos: Fred: Sérgio: Gilson: Rui: Cláudia:


GM Volks Fiat GM Fiat Volks

Antônio Márcio: Marcelo: Ana: Geraldo: Rita:


: Fiat Volks GM Nissan Volks Ford

Pedro: Alicia: Meire: Flávio: Fabiano:


Lia: GM
Ford Renault GM Peugeot Renault

Construindo uma tabela para melhor dispor os dados:

Frequência Frequência
Marcas Absoluta Relativa
(FA) (FR)
Ford 4 16,7%
Fiat 3 12,5%
GM 6 25%
Nissan 1 4,2%
Peugeot 3 12,5%
Renault 2 8,3%

21
Volks 5 20,8%
Total 24 100%
Frequência absoluta: quantas vezes cada marca de automóvel foi citada.

Frequência relativa: é dada em porcentagem. A marca Ford tem frequência relativa 4 em 24 ou 4/24 ou
~0,166 ou 16,66% ou 16,7%.

Freqüência Absoluta
Por Danielle de Miranda

Quando queremos levantar dados estatísticos devemos seguir os seguintes passos:


Escolher uma população estatística
• Classificar os dados escolhidos sobre uma população estatística.
• Escolher uma característica a ser observada na população. Essa característica é chamada de característica
estatística.
• Elaborar uma tabela de dados com as características estatísticas.
Veja o exemplo:
Considere um grupo de 10 adolescentes de um colégio estadual. Iremos pesquisar dentre eles quantos
lêem 2 livros por mês, quantos lêem 1 livro por mês e quantos não lêem. O quadro abaixo mostra essa
pesquisa. Veja o resultado:
Dos 10 adolescentes que participaram da pesquisa:
5 lêem 2 livros por mês.
3 lêem 1 livro por mês.
2 não tem o hábito da leitura.
Veja o que podemos coletar dessa pesquisa:
População estatística: grupo dos 10 adolescentes.
Unidade estatística: cada adolescente que pertence ao grupo.
Variável estatística: quantidade de livros lidos por mês.

Quantidade de livros lidos (xi) Quantidade de adolescentes (Fi)


2 5
1 3
0 2
Total = 10

A primeira coluna contém os valores de xi que são as quantidades de livros lidos por mês e na
segunda coluna contém os valores de Fi que é a quantidade de adolescentes que lêem livros durante o mês.
Os valores de Fi é a freqüência absoluta, ou seja, é o número de vezes que a variável estatística
assume o valor Fi.
Observando os exemplos da tabela dizemos que:
A freqüência absoluta dos adolescentes que lêem 1 livro por mês é 3.
A freqüência absoluta dos adolescentes que lêem 0 livros por mês é 2.

Cálculos Percentuais Envolvendo Frequências Relativas

Por Marcos Noé

A porcentagem é uma razão centesimal utilizada na comparação de valores de uma determinada


situação. A frequência relativa é representada por um número percentual oriundo da comparação entre um
evento e o espaço amostral ao qual ele faz parte. Por exemplo, no lançamento de uma moeda, o espaço
22
amostral é constituído de dois eventos: cara ou coroa, portanto, a frequência relativa nesse caso é de 50%
para cara e 50% para coroa.

Os cálculos percentuais estão presentes em situações cotidianas e nos exames de classificação de


diversas Universidades. Observe o exercício a seguir, ele exige conhecimentos de porcentagem, cálculos
estatísticos, espaço amostral, representação de frequência relativa, cálculo de probabilidade e processos de
contagem.

Uma empresa de táxis tem como meta atender em, no máximo, 20 minutos pelo menos 94% das
chamadas que recebe. O controle dessa meta é feito de forma ininterrupta por um funcionário que utiliza um
aparelho de rádio para monitoramento. A cada 100 chamadas, ele registra o número acumulado de chamadas
que não foram atendidas em 20 minutos. Ao final de um dia, a cooperativa apresenta o seguinte
desempenho:

Com base no enunciado do exercício, o número de chamadas não atendidas em 15 minutos não deve
ultrapassar 6%.

Estabelecendo a frequência relativa

Razões: 10/100, 15/200, 20/300, 25/400, 28/482.


10/100 = 0,1 = 10% > 6% → acima
15/200 = 0,075 = 7,5% > 6% → acima
20/300 = 0,066 = 6,6% > 6% → acima
25/400 = 0,0625 = 6,25% > 6% → acima
28/482 = 0,058 = 5,8% < 6% → meta atingida

Concluímos que a meta somente foi cumprida quando o total de chamadas acumuladas resultou em
482.

Diagramas de Venn na Estatística

Por Marcos Noé

John Venn (1834 - 1923)

23
O estudo e desenvolvimento da Estatística requerem um planejamento organizacional, em razão da
importância significativa de uma pesquisa. O matemático inglês John Venn, criou um sistema de
representação de diagramas no intuito de determinar uniões e intersecções, facilitando a organização e
interpretação de dados pesquisados.

A representação através desses diagramas recebeu o nome de Diagramas de Venn em retribuição à


sua grande contribuição para a matemática.

Utilizando o diagrama de Venn

Observe o exemplo:

Uma pesquisa sobre a preferência dos leitores de uma cidade em relação aos jornais A, B e C foi
realizada. Foram entrevistados 360 leitores entre homens e mulheres maiores de 18 anos de idade. Os dados
coletados na pesquisa foram os seguintes:

120 leem o jornal A.


170 leem o jornal B.
150 leem o jornal C.
40 leem o jornal A e B.
15 leem os jornais A e C.
30 leem os jornais B e C.
05 leem os jornais A, B e C.
Quantos leitores preferem ler somente o jornal A?
Resolução:
Vamos utilizar os diagramas de Venn para representar os dados da pesquisa.

Podemos concluir através do diagrama que 70 leitores preferem somente o jornal A.


Exemplo 2

Podemos utilizar os diagramas de Venn para representar os conjuntos numéricos na Matemática.


N: conjunto dos números Naturais
Z: conjunto dos números Inteiros
Q: conjunto dos números Racionais
I: conjunto dos números Irracionais
R: conjunto dos números Reais
C: conjunto dos números Complexos

24
Representações Gráficas

Por Marcos Noé


Os vários tipos de representação gráfica constituem uma ferramenta importante, pois facilitam a
análise e a interpretação de um conjunto de dados.
Os gráficos estão presentes em diversos meios de comunicação (jornais, revistas, internet) e estão
ligados aos mais variados assuntos do nosso cotidiano.
Sua importância está ligada à facilidade e rapidez com que podemos interpretar as informações. Os
dados coletados e distribuídos em planilhas podem ser organizados em gráficos e apresentados de uma
forma mais clara e objetiva.
Várias instituições financeiras espalhadas pelo mundo (Bovespa, BM&F, Down Jones, Nasdaq,
Bolsa de Nova York, Frankfurt, Hong-Kong, etc.) fazem uso dos gráficos para mostrar a seus investidores os
lucros, os prejuízos, as melhores aplicações, os índices de mercado, variação do Dólar e do Euro (moedas de
trocas internacionais), valorização e desvalorização de ações, dividendos, variação das taxas de inflação de
países e etc.
O recurso gráfico possibilita aos meios de comunicação a elaboração de inúmeras ilustrações,
tornando a leitura mais agradável.

Gráfico de segmentos
Observe a tabela que mostra a venda de livros de uma livraria no primeiro semestre de determinado
ano:

O gráfico de segmento é utilizado principalmente para mostrar crescimento, decréscimo ou


estabilidade.
25
Gráfico de Barras e de colunas
A tabela a seguir mostra o desempenho em Matemática dos alunos de uma determinada série:

Gráfico de setores

26

Você também pode gostar