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Contabilização de Hedge

Accounting (IAS 39/CPC 38)

Uso Interno
Isabel Lopes
Bacharel em Ciências Econômicas e Pós-graduada em Administração Financeira e
Contábil pela FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado. MBA Executivo pela BSP –
Business School São Paulo. Mestranda em Ciências Contábeis pela FECAP – Fundação
Escola de Comércio Alvares Penteado.
Instrutora da FBM Escola de Negócios.
Experiência de mais de 20 anos em instituições financeiras de grande porte, nas áreas de
políticas contábeis e demonstrações financeiras e na condução de grandes projetos da
área contábil e financeira (USGAAP, IFRS e SOX).
Consultora nas áreas contábeis e financeiras.

Uso Interno
Agenda
• Contextualização, histórico e objetivos do Hedge Accounting
• Instrumentos de Hedge
• Objetos de Hedge
• Tipos de Hedge Accounting e registros contábeis
• Registro contábil da inefetividade
• Descontinuidade do Hedge accounting e registros contábeis
• Tipos de teste de efetividade – prospectivos e retrospectivo
• Documentação
• Divulgações

Uso Interno
CONTEXTUALIZAÇÃO, HISTÓRICO E
OBJETIVOS DO HEDGE ACCOUNTING

Uso Interno
Contextualização

Empresas vêm sofisticando os seus


mecanismos de proteção de riscos

Aumento do uso de derivativos

Aumento da volatilidade no resultado

Opção pelo Hedge accounting evita


a volatilidade no resultado

Uso Interno
Histórico do Hedge Accounting

SFAS 133 –
Contabilização
IAS 39 – CPC 38 –
para
Instrumentos Instrumentos IFRS 9:
Instrumentos Circular BACEN
Financeiros: Financeiros: Instrumentos
Financeiros 3082/02
Reconhecimento Reconhecimento Financeiros
Derivativos e
e Mensuração e Mensuração
Atividade de
Hedge

Uso Interno
Abordagem desse Curso

De modo geral, todos os conceitos que serão


abordados nesse curso seguem os requisitos do
IAS 39 (CPC 38)

Uso Interno
O que é Hedge Accounting?

Categoria Mensuração x efeito Derivativos sempre


estarão a valor justo

Ativos VJR, incluindo


Valor justo x resultado
derivativos

Empréstimos e Custo amortizado x Ao se utilizar


Recebíveis resultado (juros) derivativos para
proteção de riscos
(Hedge econômico),
Mantidos até o Custo amortizado x cria-se descasamentos
vencimento resultado (juros) contábeis temporais

Disponível para venda Valor justos x ORA


Hedge Contábil
corrige os
Outros passivos Custo amortizado x descasamentos
financeiros resultado (juros)
Uso Interno
INSTRUMENTOS DE HEDGE

Uso Interno
Condição básica para um designação de um
instrumento de hedge

• Identificado
No início do
relacionamento de
Hedge • Designado

Com terceiros

Uso Interno
Instrumentos Financeiros Derivativos

Opções vendidas
A maioria dos Não podem ser
não podem ser
derivativos pode intercompany
instrumentos de
ser designado (internos)
hedge

Podem ser Permitidos


Permitidos
designadas derivativos com
conjuntos de
proporções do mais do que um
derivativos
todo risco

Non-zero fair
value

Uso Interno
Análise de caso envolvendo exclusões de pontos futuros em um
contrato futuro e valor do dinheiro no tempo de opções
A empresa G usa contratos futuros de moeda e opções de moeda para fazer o hedge de fluxos de caixa
altamente prováveis de vendas em dólar. A fim de aumentar a efetividade, a administração quer designar
para o relacionamento de hedge somente as mudanças na taxa de câmbio à vista (spot) para os contratos
futuros e somente as variações no valor intrínseco para as opções.

O valor justo do contrato futuro é afetado pelas mudanças na taxa de câmbio à vista (spot) e pelas
mudanças nos pontos futuros. Esse último elemento deriva do diferencial de taxa de juros entre as moedas
especificadas no contrato de futuro. Essas mudanças, portanto, podem dar origem à inefetividades, pois, de
modo geral, o item objeto de hedge não será afetado pelos diferenciais de taxas de juros.

O valor justo de uma opção também pode ser dividido em dois elementos: o valor intrínseco, que é
geralmente determinado como a diferença entre o preço de exercício da opção e o preço de mercado atual
do ativo de referência (o underlying); e o valor do dinheiro no tempo, que é valor remanescente da opção e
depende da expectativa de volatilidade do preço do ativo de referência, da taxa de juros e do prazo
remanescente até o vencimento da opção. De modo geral, as mudanças no valor do dinheiro no tempo da
opção não serão compensadas pelo variação no valor justo do objeto de hedge, pois o risco deste está
baseado no valor intrínseco.

A administração da empresa G pode eliminar os pontos futuros e o valor do dinheiro no tempo da


designação do hedge?
Uso Interno
Solução da análise de caso

Sim, a entidade pode excluir os pontos futuros (forward points) de um contrato


futuro e o valor do dinheiro no tempo do contrato de opção, para fins de designação
do hedge contábil.

Essa exclusão poderá aumentar a efetividade do hedge contábil, mas levará a uma
certa volatilidade no resultado, pois esses efeitos serão reconhecidos no resultado
ao longo da vida dos instrumentos.

É muito importante que todos esses aspectos estejam descritos em todos os


detalhes na documentação do Hedge Contábil.

Uso Interno
Análise de caso envolvendo um derivativo non zero fair value

Uma entidade E tem uma carteira de derivativos com risco de moeda estrangeira
que ela classifica como “mantido para negociação”.

A empresa entra em um novo compromisso firme, que a expõe ao risco de moeda


estrangeira.

A administração deseja designar um dos derivativos da carteira de negociação


como o instrumento de hedge dessa exposição.

É possível fazer essa designação?

Uso Interno
Solução da análise de caso

Sim, desde que a entidade consiga demonstrar que o hedge será


altamente efetivo, considerando que será necessário considerar todo o
ajuste à mercado do derivativo e comparar com o efeito da marcação à
mercado do compromisso firme somente a partir da data da designação
do Hedge.

Essa análise deverá fazer parte da documentação do Hedge Accounting


e ser demonstrada pelos testes de efetividade prospectivos e
retrospectivos.

Uso Interno
Instrumentos Financeiros Não - Derivativos

Contraparte
Riscos
tem que ser
cambiais
um terceiro

Instrumentos não permitidos:


• Instrumentos de capital sem cotação
• Instrumentos de capital próprio da entidade

Uso Interno
Análise de casos envolvendo instrumentos de hedge não-
derivativos
A empresa A, que é a matriz francesa de um grupo que prepara as suas demonstrações
financeiras em Euros, também tem como moeda funcional o próprio Euro. A administração da
empresa A deseja designar os seguintes instrumentos financeiros não-derivativos emitidos pela
própria matriz como instrumentos de hedge no seu balanço consolidado:

a. Um empréstimo em dólar como instrumento de hedge de um investimento líquido em uma


subsidiária norte-americana;

b. Um empréstimo em franco suíço como instrumento de hedge de um fluxo de receita altamente


provável, em franco suíço, que será oriunda de sua subsidiária na Alemanha, que tem como
moeda funcional o euro.

c. Um bond denominado em euro de taxa pré-fixada como instrumento de hedge de um título de


dívida disponível para venda que é mensurado à valor justo.

Quais dessas situações são válidas, de acordo com o IAS 39?

Uso Interno
Solução da análise de caso

A administração pode designar os instrumentos financeiros não-derivativos (a) e (b), como


instrumentos de hedge, porque o risco que está sendo protegido por esses instrumentos é o
risco cambial, o que é permitido pelo IAS 39.

No caso (a), a captação cria uma exposição à moeda de apresentação do grupo (que é o
euro), a qual se compensa com a exposição à moeda estrangeira do investimento na
subsidiária norte-americana.

No caso (b), a captação cria uma exposição à moeda funcional da subsidiária alemã (que é o
euro), que se compensa com a exposição à variação cambial do fluxo de receita altamente
provável em franco suíço.

A administração da empresa A não pode designar o bond da situação (c) como instrumento de
hedge, porque o risco protegido não é risco de variação cambial.

Uso Interno
OBJETOS DE HEDGE

Uso Interno
Condição básica para um designação de um
item objeto de hedge

• Identificado
No início do
relacionamento de
Hedge
• Designado

Uso Interno
Tipos de objeto de hedge

Compromisso Firme
Ativo Passivo
não reconhecido

Investimento líquido Grupos de itens com


Transação prevista
em operações no características
altamente provável
exterior semelhantes

Para ativos e
Para hedge de
passivos financeiros
carteira de taxa de
– porção de seus
juros – parte de uma
fluxos de caixa ou
carteira
valores justos
Uso Interno
Riscos que podem ser designados

Risco de Variação
crédito cambial

Preço de Taxa de
commodities juros

Preço de
ações

Uso Interno
Riscos x objetos que não podem ser designados

Riscos Gerais do
Riscos líquidos
Negócio
(ativos e passivos)

Riscos na Riscos no fluxo de


Risco de taxa de
aquisição de outra caixa de
juros de um
empresa, que não investimentos e
investimento HTM
seja o risco coligadas
cambial

Uso Interno
Exemplos comuns de objetos de hedge x riscos protegidos

Objetos de Hedge Riscos

Captações pré ou pós-fixadas Variação na taxa de juros

Vendas projetadas altamente prováveis em Variação cambial


moeda estrangeira

Valores a receber ou a pagar ou captações Variação cambial


em moeda estrangeira
Investimento em entidades no exterior Variação cambial

Investimentos em ações disponíveis para Variação no preço da ação


venda
Empréstimos e recebíveis Risco de taxa de juros ou de crédito

Compras ou vendas altamente prováveis de Variação no preço da commodity


commodities

Uso Interno
Compromissos Firmes

 Acordo que obriga as partes a trocarem uma determinada


quantidade de recursos a um preço pré-estabelecido em
data ou em datas futuras especificadas.

 Fechado com um terceiro

 Normalmente é um instrumento legalmente executável

 Reconhecido em contas de compensação, mas entidade


está sujeita às riscos diversos, que poderão afetar o seu
fluxo de caixa futuro

Uso Interno
Transações futuras altamente prováveis

 Não existe um compromisso, mas a entidade acredita que há alta


probabilidade de ocorrência da transação

 Existe uma boa dose de julgamento

 A transação deve ser especificamente identificável como uma


transação única ou um conjunto de transações individuais com os
mesmos riscos

 Altamente provável (“mais provável que não”):


• Análise deve ser suportada por fatos e circunstâncias
observáveis e objetivas
• Não pode só ser baseada em intenções ou desejos da
administração
• Quanto mais distante no tempo estiver a probabilidade de
ocorrência, menos provável é a sua ocorrência

Uso Interno
Ativos e passivos Financeiros

 Podem ser englobados todos ou parte dos riscos que afetarão os seus fluxos
de caixa ou o seu valor justo, desde que a efetividade possa ser mensurada

 Ativos ou passivos financeiros semelhantes podem ser agregados e cobertos


como um grupo somente se tiverem a mesma exposição ao risco que está
sendo protegido.
 Espera-se que um alteração no valor justo de cada item individual seja
proporcional à alteração global do valor justo do grupo

 Não podem ser designadas posições líquidas

Uso Interno
Ativos e passivos Não-Financeiros

Riscos cambiais

Riscos totais, senão for possível


isolar e medir o efeito dos riscos
cambiais

Uso Interno
Investimento Líquido em Operações no Exterior

Como o efeito da variação cambial não é eliminado, tanto


no processo de consolidação quanto de equivalência
patrimonial, esse risco pode ser designado para
investimentos líquidos em operações no exterior

Uso Interno
Análise de um caso de investimento líquido em
operações no exterior
A empresa W, cuja moeda funcional é o euro, tem uma subsidiária nos EUA, a subsidiária D, cuja
moeda funcional é o USD.

O valor contábil dos investimentos líquidos em D totaliza USD 70 milhões.

Adicionalmente, a subsidiária D tem uma captação pré-fixada intercompany de USD 10 milhões com a
empresa W, a qual não se espera seja liquidada no futuro próximo.

A administração da empresa D acredita ser altamente provável que:


a. A empresa terá um lucro de pelo menos USD 8 milhões; e
b. Pagará dividendos de USD 5 milhões para a empresa W.

Quais valores, nessa situação, se qualificam como investimento líquido em operações no


exterior?

Uso Interno
Solução da análise de caso

A empresa W pode designar como objeto de hedge do investimento líquido em subsidiária no


exterior o valor de USD 80 milhões, o qual é composto por:

(a) USD 70 milhões do valor da participação; e


(b) UDS 10 milhões do empréstimo intercompany, pois não se espera que esse valor venha a
ser liquidado no futuro próximo, e, portanto, faz parte do investimento líquido na entidade.

O valor previsto do lucro da subsidiária D (USD 8 milhões) e o valor do dividendo que espera-se
ser pagar à entidade W (USD 5 milhões) não se qualificam como itens objeto de hedge.

Porém, à medida que os lucros e os dividendos se materializarem, eles afetarão o valor do


investimento e daí, por consequência afetarão a base do item objeto de hedge.

Uso Interno
Itens que não podem ser designados como objeto de hedge

Instrumentos de capital
Posições líquidas
próprio

Investimentos Investimentos em
mantidos até o controladas e
vencimento coligadas

Uso Interno
TIPOS DE RELACIONAMENTO DE HEDGE

Uso Interno
Tipos de Relacionamento de Hedge Contábil

O IAS 39 estabelece três tipos de relacionamento de Hedge Contábil

Hedge de Investimento
Hedge de Fluxo de Líquido em Operações
Hedge de Valor Justo Caixa do Exterior

Uso Interno
Hedge de Valor Justo

 Risco protegido é a variação no valor justo de um ativo, passivo


ou compromisso firme não reconhecido (ou uma parcela
identificada desses itens), atribuível a um risco específico e que
afetará o resultado da entidade.

 Exemplos:

 Um empréstimo de renda fixa cuja exposição à taxa de


juros é transformada em uma taxa pós-fixada pela
utilização de swap de taxa de juros

 Mitigação de risco de queda no preço de uma ação


classificada como Disponível para venda pela utilização de
um termo ou opção

Uso Interno
Modelo de Contabilização x Hedge Valor Justo

RELACIONAMENTO DE HEDGE ECONÔMICO

EMPRÉSTIMO PRÉ-FIXADO SWAP DE TAXA DE JUROS

CUSTO AMORTIZADO VALOR JUSTO

DESCASAMENTO CONTÁBIL

.
VALOR JUSTO Elimina o descasamento contábil

RELACIONAMENTO DE HEDGE CONTÁBIL

Uso Interno
Hedge de Fluxo de Caixa

 Risco que está sendo protegido é a exposição à variabilidade nos


fluxos de caixa que:

 É atribuível a um risco particular (taxa de juros, taxa de


câmbio, preço de ações ou commodities) associado a um ativo,
passivo, compromisso firme ou transação prevista e
 Poderá afetar o resultado

 Fluxos de caixa futuros podem estar relacionados a:


 Pagamentos ou recebimentos de juros pós-fixados
 Vendas e compras em moedas estrangeiras
 Etc

 Exemplos de Hedge de Fluxo de caixa:


 Conversão de um empréstimo pós-fixado em pré-fixado, pela
utilização de um swap de taxa de juros
 Utilização de contratos futuros de moeda estrangeira para
proteger vendas ou compras previstas futuras de estoque
Uso Interno
Modelo de Contabilização x Hedge de Fluxo de Caixa

RELACIONAMENTO DE HEDGE ECONÔMICO

EMPRÉSTIMO PÓS-FIXADO SWAP DE TAXA DE JUROS

CUSTO AMORTIZADO VALOR JUSTO

DESCASAMENTO CONTÁBIL Reclassificação

.
VALOR JUSTO NO PL

DESCASAMENTO CONTÁBIL FICA NO PL (PARCELA EFETIVA)

RELACIONAMENTO DE HEDGE CONTÁBIL

Uso Interno
Hedge de Investimento Líquido de Operações no Exterior

 Uma entidade pode ter subsidiárias, coligadas, joint-


ventures ou agências no exterior, as chamadas operações
no exterior

 O risco que é protegido, nesse relacionamento, é o risco


de variação cambial na conversão dos ativos líquidos
dessa entidade, para a moeda de apresentação da
investidora.

 Esse hedge pode ser obtido tanto pela utilização de


instrumentos financeiros derivativos quanto pela utilização
de instrumentos financeiros não-derivativos

Uso Interno
Modelo de Contabilização x Hedge de Investimento Líquido
em Operações no Exterior

RELACIONAMENTO DE HEDGE ECONÔMICO

OPERAÇÕES NO EXTERIOR DERIVATIVO RISCO CAMBIAL

CONSOLIDAÇÃO OU VALOR JUSTO


EQUIVALÊNCIA
RESULTADO
EFEITO VC NO PL (IAS 21)

DESCASAMENTO CONTÁBIL

.
EFEITO VC NO PL VALOR JUSTO NO PL

DESCASAMENTO CONTÁBIL

RELACIONAMENTO DE HEDGE CONTÁBIL


Uso Interno
REGISTRO CONTÁBIL DA INEFETIVIDADE

Uso Interno
Registro contábil da inefetividade

Hedge de Reconhecida
imediatamente no
Valor Justo resultado

O que não for Valor justo


Hedge de 100% efetivo, instrumento de hedge O contrário não
reconhecido no > valor justo objeto gera inefetividade
Fluxo de Caixa resultado hedge = inefetividade

Hedge de
Investimento Similar ao fluxo
Líquido no de caixa
Exterior

Uso Interno
DESCONTINUIDADE DO HEDGE
ACCOUNTING E REGISTROS CONTÁBEIS

Uso Interno
Descontinuidade do Hedge Accounting

Ocorrerá no aparecimento de qualquer um dos seguintes eventos:

 O hedge não é mais efetivo, de acordo com o teste de


efetividade
Efeito Prospectivo

 O objeto de hedge foi vendido ou liquidado

 O instrumento de hedge foi vendido, terminado ou exercido

 A administração decide revogar a designação por opção própria

 Para o hedge de uma transação prevista, a transação deixa de


ser altamente provável

Uso Interno
Teste de efetividade não é mais atendido

 O relacionamento de hedge termina desde a última data em que o hedge foi


demonstrado como efetivo, o que normalmente ocorrer no primeiro dia do
período em que o hedge não passou no teste de efetividade.

 Exemplo: A entidade faz testes trimestrais. No fechamento de 30/06/2015, o


hedge era efetivo. Porém, em 30/09/2015, o hedge se mostrou inefetivo.
Dessa maneira, o hedge deverá ser descontinuado a partir de 01/07/2015

 Porém, se uma entidade conseguir determinar exatamente quais eventos ou


circunstâncias geraram a inefetividade e quando eles sugiram, o hedge poderá
ser descontinuado a partir dessa data.

Uso Interno
Efeitos contábeis x descontinuidade

As mudanças no valor justo do instrumento de hedge derivativos voltam a


Hedge de Fluxo de Caixa
ser reconhecidas no resultado

O objeto de hedge volta a ter o seu tratamento normal, para fins de valor
Hedge de Valor Justo
justo

Uso Interno
Tratamentos dos ganhos e perdas represados

O IAS 39 determina como os ganhos e perdas de hedges reconhecidos em períodos


anteriores devam ser tratados no evento de desreconhecimento.

O objetivo é assegurar que os ganhos e perdas que surgiram durante o período em


que o Hedge era efetivo continuem a ser confrontados os efetivos ganhos e perdas
que vierem a ocorrer no resultado.

Uso Interno
Hedge de Valor Justo x Tratamento dos ganhos e perdas

Nesse caso, o valor contábil do item objeto de hedge tem um efeito


acumulado do ajuste à valor justo do item protegido.

• Se o objeto for um instrumento de dívida, o efeito acumulado da


variação do valor justo do risco protegido do item objeto de hedge
será reconhecida pelo prazo remanescente da vida do instrumento
(recálculo da taxa efetiva de juros)

• Se o objeto de hedge for um instrumento de capital disponível para


venda, o valor não é amortizado, mas afetará a base do
instrumento, para fins de cálculo de impairment ou de ganho ou
perda na venda.

Uso Interno
Hedge de Fluxo de Caixa x Tratamento dos ganhos e perdas

• Nesse caso, os efeitos dos ajustes à valor justo do instrumento de


hedge foram sendo represados em uma conta do patrimônio
líquido.

• Esses efeitos deverão permanecer no PL até que os fluxos de caixa


relacionados ocorram efetivamente.

• Se o motivo da descontinuidade é que uma transação prevista


deixou de ser altamente provável ou a entidade revogou a
designação, mas ainda se espera que a transação ocorra, os
ganhos e perdas deverão permanecer no PL até que a transação
afete o resultado

• Porém, se não se espera mais que ocorra, os efeitos


represados devem ir imediatamente para o resultado.

Uso Interno
Análise de caso quando o hedge é descontinuado pela
transação prevista não ser mais altamente provável
A empresa D, uma empresa sueca, cuja moeda funcional é a coroa sueca (SEK), constrói barcos luxuosos, os quais são
vendidos, principalmente, para clientes norte-americanos.

Em abril de um certo ano, a empresa D determina que é altamente provável que ela faça uma venda futura de um barco
por USD 1 milhão, para um cliente americano, cujas negociações estão altamente avançadas.

O barco deverá ser entregue em outubro do mesmo ano e pago totalmente em novembro.

A empresa D entra então em um contrato à termo de moeda, para vender USD 1 milhão por SEK 8 milhões, em
novembro, e designa o contrato à termo como o hedge de uma transação altamente provável de venda ao cliente norte-
americano.

Porém, a empresa é informada pelo cliente, em junho, que ele está com dificuldades para conseguir os recursos para
financiar o pagamento do barco. O cliente acredita que conseguirá resolver todos os problemas em dezembro.

Por conta disso, a empresa D conclui que a transação não é mais altamente provável, mas ainda espera que a transação
venha a ocorrer. Porém, como a transação deixou de ser altamente provável, a empresa tem que descontinuar o hedge
contábil.

Como a entidade deve tratar contabilmente essa descontinuidade?

Uso Interno
Solução da análise de caso

A empresa D descontinua o hedge contábil prospectivamente (isto é, os


lançamentos contábeis feitos anteriormente não são revertidos).

Como o item objeto de hedge é uma transação prevista, os ganhos e perdas que
foram previamente reconhecidos no patrimônio líquido continuarão lá registrados
até que a transação de venda ocorra efetivamente.

No entanto, se em algum momento do futuro, a entidade vier a concluir que a


transação não ocorrerá definitivamente, esses valores que estão represados no PL
deverão ser reconhecidos imediatamente no resultado.

Uso Interno
Hedge de Investimento Líquido de Operações no Exterior x
Tratamento dos ganhos e perdas

Nesse caso, o ganho ou perda do hedge só será


reconhecido no resultado quando da alienação da
operação no exterior, mesmo após a descontinuidade
do hedge contábil.

Uso Interno
TIPOS DE TESTE DE EFETIVIDADE –
PROSPECTIVOS E RESPECTIVOS

Uso Interno
Testes de efetividade

O IAS 39 exige dois tipos de teste de efetividade:

 Prospectivo – é um teste olhando para um horizonte futuro, onde se espera


que um relacionamento de hedge seja altamente efetivo no futuro.

• É requerido pelo menos no momento da designação do hedge e quando


a entidade prepara suas demonstrações financeiras

 Retrospectivo – é um teste olhando para o passado, a fim de se avaliar se o


relacionamento de hedge foi realmente efetivo no passado

• É requerido, no mínimo, no momento em que a entidade prepara as suas


demonstrações financeiras.

Para que um relacionamento de hedge seja mantido, ambos os testes


devem ser atendidos e estar de acordo com o IAS 39.

Se o hedge não conseguir atender qualquer um dos testes, o hedge


terá que ser descontinuado.
Uso Interno
Análise de caso quando o teste de efetividade retrospectivo
falha mas o teste prospectivo não

O relacionamento de hedge designado pela Companhia K não passa, em um determinado


período, pelo teste de efetividade retrospectivo. Por conta disso, a empresa tem que deixar de
aplicar o Hedge Accounting a partir da última data em que o hedge era efetivo.

Porém, no início do próximo período, após a desqualificação do hedge, a empresa executa um


teste prospectivo, que demonstra que o hedge será efetivo no futuro.

A empresa K deseja designar novamente (o que o IAS 39 chama de re-designate) o mesmo


relacionamento do hedge, pela vida remanescente do instrumento de hedge.

A empresa K poderá fazer essa redesignação?

Uso Interno
Solução da análise de caso

Sim, a empresa K pode redesignar um relacionamento de hedge, após a


comprovação prospectiva de que o hedge será efetivo.

O IAS 39 não proíbe que uma entidade faça a designação do mesmo derivativo e
do mesmo objeto de hedge para períodos subsequentes, desde que o hedge
atenda todos os critérios de Hedge accounting, inclusive a efetividade nos períodos
subsequentes.

Sendo assim, a empresa irá desqualificar e descontinuar o relacionamento


existente, dando os tratamentos contábeis específicos e redesignar um novo
relacionamento de hedge, para os períodos subsequentes.

Uso Interno
Hedge altamente efetivo

Um relacionamento de Hedge é considerado altamente efetivo se:

 No momento da designação do Hedge e nos períodos subsequentes,


espera-se que o hedge seja altamente efetivo na compensação das
variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos riscos protegidos
durante o período em que o Hedge estiver vigente (teste prospectivo)

 Os valores efetivos do hedge estiverem dentro do intervalo de 80% a


125% de efetividade (teste de efetividade retrospectivo)

Inefetividades podem surgir, se o objeto e o instrumento estiverem:

Em moedas diferentes Tiverem vencimentos diferentes

Preços de commodities em
Ativos de referência diferentes
mercados diferentes
Instrumento de hedge não é zero
Contrapartes diferentes
Uso Interno fair value
Formas de melhorar a efetividade do Hedge

Um relacionamento de hedge pode ser melhorado:

 Pela designação de uma porção do item objeto de hedge

 Exclusão dos pontos futuros ou o valor do dinheiro no tempo, respectivamente, do


instrumento de hedge termo ou opção.

O ideal é construir um relacionamento que compare os termos mais próximos do objeto de


hedge com o instrumento de hedge, evitando descasamentos temporais, que podem
desqualificar o hedge.

Uso Interno
Métodos para apuração da efetividade

 O IAS 39 não especifica modelo único para que seja avaliada a


efetividade

 Uma entidade deve utilizar o método que mais se adeque à sua


estratégia de gerenciamento de risco

 A metodologia tem que estar pré-estabelecida na designação do hedge e


ser descrita em detalhes na documentação do Hedge.

Uso Interno
Comparação de termos críticos
 Esse método consiste em comparar os termos críticos do instrumento de
hedge com o objeto de hedge.

 Espera-se que o hedge seja altamente efetivo quando todos os principais


termos críticos são exatamente os mesmos.

 Exemplo de termos:

• Valor de referência
• Valor de principal
• Risco de crédito (AA)
• Prazos e vencimentos
• Precificação e data de reprecificação
• Projeção de fluxos de caixa
• Moeda
• Inexistência de opcionalidades

Esse método não exige cálculos e só se aplica para fins de testes


prospectivo.
O teste retrospectivo exige cálculos efetivos, usando outras metodologias.
Uso Interno
Análise de caso de um teste de efetividade prospectivo quando
todos os termos críticos são similares

A empresa C tem entra em um contrato de captação pré-fixada de cinco anos. Na mesmo dia, ela
entra em um contrato de swap de taxa de juros que recebe taxa de juros pré-fixada e paga taxa
de juros pós-fixada. A perna pós-fixada é reprecificada a cada três meses.

Os principais termos do swap e da dívida são iguais (data de início, data de vencimento, datas de
pagamentos fixos, base de calendário, taxa de juros pré-fixada) e não existem condições de
opcionalidade que poderiam invalidar a presunção de que é um hedge perfeito.

Nessas condições, a empresa C terá que fazer algum teste quantitativo para se apurar a
efetividade prospectiva desse hedge?

Uso Interno
Solução da análise de caso

Não, desde que a entidade possa demonstrar que a perna pós-fixada do swap não
resultará em inefetividades materiais.

O objetivo do teste prospectivo é demonstrar que a empresa C tem uma


expectativa válida de que o hedge será altamente efetivo, como exigido pelo IAS
39.

Se os termos principais da dívida e da perna fixa do swap são iguais e se


administração for capaz de demonstrar e documentar que as mudanças no valor
justo da perna fixa do swap não irá gerar, provavelmente, inefetividades materiais,
isso é suficiente para se concluir que o hedge deverá ser altamente efetivo.

Uso Interno
Método do Dollar Offset

Valor da variação no Valor da variação no


valor justo ou nos fluxos valor justo ou nos fluxos
de caixa do instrumento de caixa do objeto de
de hedge hedge

 Cumulativa
 Período a período

O hedge será considerado altamente efetivo se a comparação


estiver dentro do intervalo de 80% a 125%

Além de avaliar a efetividade, apura a


inefetividade
Uso Interno
Abordagem do derivativo hipotético

O risco que está sendo protegido é modelado como se fosse um


derivativo (chamado de derivativo hipotético, pois não existe)

Compara-se então a variação no valor justo ou nos fluxos de caixa do


derivativo hipotético com os mesmos valores do derivativo efetivo
(instrumento de hedge)

Uso Interno
Abordagem taxa de juros de referência
(benchmark interest rate)

 Variação da abordagem do derivativo hipotético

 Nesse caso, uma taxa de juros de referência (a


chamada benchmark interest rate) é estabelecida
como o risco que será protegido no hedge contábil

 O teste é feito pela comparação as variações no valor


do fluxo de caixa ou do valor justo do objeto de
hedge, considerando somente a taxa de referência
com as variações no valor justo ou nos fluxos de
caixa do instrumento de hedge.

Uso Interno
Análise de caso de um teste de efetividade usando o método
da benchmark interest rate
A empresa H emite um bond de renda variável. Na mesma data, a empresa entra em um swap de taxa
de juros onde ela irá receber taxa variável e pagar uma taxa de juros fixa. Um instrumento similar, com
o mesmo vencimento, poderia ter sido emitido por uma taxa de juros pré-fixada de 8%.

A administração da empresa H deseja designar esse relacionamento de hedge como um Hedge de


Fluxo de Caixa, sendo que todos os critérios do IAS 39 estão atendidos nesse caso.

A empresa H propõe testar a efetividade desse hedge, tanto retrospectivamente quanto


prospectivamente, pela comparação:

a. Do valor presente acumulado pela mudança nos fluxos de caixa futuros esperados do swap; com
b. O valor presente acumulado das mudanças nos fluxos de caixa de juros esperados oriundos da
perna pós-fixada do swap menos a taxa fixa de 8% (que é a taxa de juros pré-fixada de um
instrumento similar ao bond emitido pela empresa H).

A metodologia proposta pela empresa é aceitável, de acordo com o IAS 39?

Uso Interno
Solução da análise de caso

Sim, a empresa H pode usar o método da taxa de juros benchmark pré-fixada, em um


relacionamento de Hedge de Fluxo de Caixa, tanto para o teste prospectivo, quanto para o teste
retrospectivo.

Esse método reflete o objetivo de gerenciamento de risco nesse relacionamento de hedge, que é,
modificar um série de fluxos de caixa pós-fixados futuros para uma taxa pré-fixada.

A empresa H deve definir, em sua documentação de hedge, que o risco que está sendo protegido é
a mudança no valor justo dos fluxos de caixa variáveis menos a mudança no valor justo da taxa pré-
fixada, que poderia ter sido obtida, se a dívida tivesse sido emitida como uma dívida de taxa fixa
(8%). Sendo assim, o hedge somente protegerá a variabilidade o redor de uma taxa pré-fixada
especificada.

O teste de efetividade deverá ser executado com base na habilidade do instrumento de hedge de
entregar os fluxos de caixa especificados, e devem somente medir a variabilidade em relação à taxa
de juros pré-fixada.

Uso Interno
Abordagem da análise de sensibilidade

• Abordagem utilizada para o teste prospectivo

• Mensurar o efeito de uma variação hipotética no risco que está


sendo protegido, tanto no item objeto de hedge quanto no
instrumento de hedge.

• O teste consiste em comparar os valores das variações hipotéticas


em diversos cenários, a fim de se verificar se o hedge continua
efetivo em todos os cenários.

Uso Interno
Análise de Regressão

 Metodologia estatística que investiga a força do relacionamento estatístico entre


o item objeto de hedge e o instrumento de hedge, isto é, se esses instrumentos
são altamente correlacionados.

 Envolve a determinação de “uma linha de melhor ajuste” e avaliar o grau de


alinhamento dos resultados à essa linha.

 Fornece uma maneira de expressar como uma variável “dependente” irá variar
por conta das mudanças na outra variável, a variável “independente”.

 Variável independente: variações no valor justo ou de fluxos de caixa do


item objeto de hedge

 Variável dependente: variações no valor justo ou de fluxos de caixa do


instrumento de hedge.

• Metodologia altamente efetiva para provar que um relacionamento é


suficiente efetivo para qualificar para hedge contábil

• Não calcula inefetividade


Uso Interno
Análise de caso usando análise de regressão para teste de
efetividade retrospectivo
O custo de combustível de avião representa aproximadamente 15% do custo operacional da empresa de
aviação B. A administração deseja designar o hedge contábil de compras futuras altamente previstas de
combustível de avião.

No entanto, não existe mercado de derivativos para combustível de avião de longo prazo. Por conta disso,
a administração adquire contratos de aviação de óleo para aquecimento para fazer o hedge dessas
compras futuras.

A empresa de aviação B quer utilizar a análise de regressão para avaliar a efetividade retrospectiva desse
hedge.

O IAS 39 detalha quais características são aceitáveis em testes prospectivos e retrospectivos. Para o teste
prospectivo, são mencionadas, especificamente, metodologias estatísticas para se apurar a efetividade.
Porém, para o teste retrospectivo, a norma determina que os valores efetivos deverão estar dentro do
intervalo de 80% a 125% de efetividade.

Isso significa que métodos estatísticos não podem ser utilizado para testes retrospectivos e somente o
método do Dollar Offset é aceitável?

Uso Interno
Solução da análise de caso

A análise de regressão é um método aceitável para teste de efetividade retrospectivo. O IAS 39 não
especifica um método único para acessar a efetividade de um Hedge Contábil.

No caso de um hedge de um item não-financeiro, o IAS 39 menciona a possibilidade de se executar


uma análise de regressão, a fim de se estabelecer um relacionamento estatístico entre o item
objeto de hedge e o instrumento de hedge.

Quando se usa a análise de regressão, a efetividade é apurada pela utilização de uma série de
medidas estatísticas. A curva de regressão deve estar entre -0,8 e -1,25. A correlação também
dever estar suportada por altos valores de R2s e F- estatísticos ou medidas similares.

Porém, a análise de regressão não irá gerar os números necessário para efetuar-se os
lançamentos contábeis, portanto, cálculos adicionais serão necessários.

Para Hedges de fluxo de caixa, o IAS 39 exige que o valor que estará no patrimônio líquido tem que
ser o menor entre (i) o valor dos ganhos ou perdas acumulados do instrumento de hedge desde o
início do hedge e (ii) o valor acumulado das variações no valor justo (valor presente) dos fluxos de
caixa futuros do item objeto de hedge desde do início do hedge.
Uso Interno
DOCUMENTAÇÃO

Uso Interno
Documentação do Hedge Accounting

O IAS 39 exige uma documentação formal bastante extensa, para cada estratégia de
hedge contábil de uma entidade.

Sem documentação, na designação (momento inicial), não há hedge contábil.

A documentação deve conter, no mínimo:

• O objetivo e a estratégia de gestão de risco da entidade para ter optado pelo hedge econômico e também
contábil.
• Identificação do item objeto de hedge (é necessário ser bem específico, incluindo até mesmo números de
contratos e outras informações relevantes, como datas de início, vencimento, taxas, etc). Se for uma transação
prevista, descrever os critérios para avaliação da transação
• Identificação dos instrumentos de hedge (é necessário ser bem específico, incluindo números de contratos, datas
de início, taxas, vencimentos, se está se usando um derivativo que estava na carteira, etc)
• Uma descrição da natureza do risco que está sendo protegido e como o instrumento de hedge é adequado à
essa proteção
• Uma descrição detalhada de como serão feitos os testes de efetividade
• Uma descrição detalhada de como a efetividade e a inefetividade serão apuradas e a periocidade desses testes
(mensal, trimestral, anual, etc)
• Os roteiros contábeis que afetarão as demonstrações financeiras para aquela estratégia de hedge

Uso Interno
Política de Gerenciamento de Risco

 Quanto mais alinhada uma estratégia de Hedge Contábil com


as estratégias de gestão de risco, mais fácil se torna a
manutenção desse hedge, pois só fica dependente de
formalizar procedimentos e ações que fazem parte do dia-a-dia
da empresa

 É comum entidades tentarem designar objetos de hedge ou


instrumentos de hedge só para atender o Hedge Accounting,
mas a gestão de risco não é feita exatamente dessa maneira e
pode gerar diversos problemas futuros.

Uso Interno
Controles Internos

 Necessário desenho e execução de controles internos que


assegurem que os processos do hedge contábil serão mantidos, com
a tempestividade e qualidade necessárias.

 Os controles internos que forem definidos pela entidade devem faze


parte da documentação do Hedge, para fins de formalização,
auditoria, etc.

Uso Interno
DIVULGAÇÕES

Uso Interno
Divulgações

 As divulgações para o tema do Hedge contábil estão estabelecidas no


IFRS 7 (CPC 40).

 Para cada tipo de hede:

 Uma descrição de cada tipo

 Uma descrição dos instrumentos financeiros escolhidos como


instrumento de hedge e os seus valores justos em cada
fechamento contábil

 A natureza dos riscos que estão sendo protegidos.

Uso Interno

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