Índice
Notas ............................................................................................................................................................. 33
Bibliografia ..................................................................................................................................................... 35
Gestão de reuniões
Uma reunião acontece quando um conjunto de pessoas se junta para discutir um tema
específico, de acordo com um conjunto pré-definido de passos, para atingir um determinado
resultado, compreendido e aceite por todos os participantes. De acordo com esta definição,
ficamos a saber que a reunião é composta por diversos elementos.
Em primeiro lugar, a reunião envolve um grupo de pessoas. Apesar de os presentes
participarem como indivíduos, eles fazem parte de um grupo. Sabe-se que o comportamento
nas reuniões é afectado pela relação que cada indivíduo tem com o grupo: sentimento de
conforto ou desconforto, sentimento de pertença ou de alienação, sentimento de controlo ou
de dependência de agendas privadas. É normal que o grupo se comporte de acordo com as
suas dinâmicas e princípios que lhes estão subjacentes. Ignorar o comportamento do grupo
pode tornar uma reunião pouco eficaz.
Segundo, o grupo de pessoas reúne-se para discutir em conjunto um determinado assunto.
Um dos efeitos mais importantes das reuniões é angariar diferentes pontos de vista,
diferentes experiências e competências. A não ser que o objectivo da reunião se oponha a
isto, é importante maximizar este efeito permitindo a exposição de todas as ideias e modos
de pensar.
Terceiro, o tema a discutir está relacionado com objectivos que a empresa ou o grupo de
trabalho partilham. As reuniões não são meras conversas de café. Têm resultados que se
pretendem alcançar. Cada reunião é única e, portanto, cada uma tem os seus próprios
objectivos. Mas quaisquer que sejam devemos sempre ser capazes de responder a três
questões: Por que razão nos vamos reunir? Que temas devemos tratar? Como vamos fazê-
lo?
Por último, todas as reuniões têm um propósito específico, um resultado a ser atingido. Por
exemplo, o objectivo de uma reunião pode ser criar um plano estratégico para a organização,
melhorar a eficiência de um processo ou definir uma solução para um problema. Para atingir
o resultado esperado os participantes seguem um conjunto de passos pré-definidos.
As reuniões são importantes para manter uma boa comunicação dentro da empresa.
Favorecem a troca de ideias e de informação. Geram plataformas de experiência e de
conhecimento partilhado. Facilitam a identidade de grupo, criando um sentido de
compromisso a favor das decisões tomadas e dos objectivos com todos acordados.
Determinados acontecimentos da vida das empresas concretizam-se mais facilmente
através de uma reunião do que com qualquer outra ferramenta de Gestão. Por exemplo,
permitem tomar decisões ponderadas com o máximo de informação, obter consenso entre a
equipa, focar a equipa na melhoria de um processo e/ou problema e optimizar os planos de
acção definidos.
Mas os benefícios das reuniões nem sempre são reconhecidos no mundo das empresas.
Frequentemente, as reuniões são consideradas como inúteis e desperdiçadoras de tempo.
Neste sentido, as vantagens e desvantagens das reuniões não pode ser analisadas a nu,
desprovidas do contexto no qual se inserem. As reuniões custam tempo e dinheiro e, por
isso, devem ser realizadas apenas quando necessário. Tome-se como exemplo uma
reunião regular da equipa. Inicialmente, esta reunião de equipa tinha um propósito definido
mas, com o tempo, acaba por transformar-se num hábito. Por este motivo, a equipa reúne-
se mas sem saber exactamente porquê: não existe um objectivo definido, não existe uma
ordem de trabalhos planeada nem tão pouco a duração da reunião é definida. Se fizesse
parte desta equipa, com que impressão ficaria desta reunião? Provavelmente, achá-la-ia um
verdadeiro desperdício de tempo. Contudo, o problema desta reunião não está na reunião
em si, mas na sua descontextualização.
As más reuniões estão muitas vezes associadas a problemas como a falta de preparação do
líder, a falta de planeamento da própria reunião, não elaboração da agenda ou a não
entrega atempada da mesma. Por vezes, a reunião tem demasiadas pessoas, ou foram
convocadas as pessoas erradas, outras vezes não começa nem acaba a horas. Um outro
motivo associado às más reuniões é o facto de a verdadeira intenção não coincidir com o
objectivo revelado.
Há situações em que a reunião é apenas um pretexto formal para se demonstrar estatuto ou
exercer poder sobre o grupo. Se, porventura, não houver confiança entre o líder e os
participantes, ou se houver um clima em que a criatividade seja penalizada, pode acontecer
que a reunião não atinja os objectivos a que se propôs. Da mesma forma, se houver
elementos perturbadores como falta de suportes visuais para consolidar o que está a ser
expressado, ruídos de fundo, tamanho inadequado da sala, também é de esperar que da
reunião não resultem dados significativos.
Perante esta realidade, o que fazer? Acabar com as reuniões?
Dependendo da produtividade de cada tipo de reunião assim estas serão mais ou menos
essenciais para a sobrevivência da empresa. Abolir as reuniões não é uma opção sensata.
A solução passa por planear e preparar adequadamente as reuniões, definir objectivos
claros para cada uma delas, conduzir eficazmente a reunião com recurso a técnicas de
facilitação e definir/acompanhar os planos de acção que delas saem.
Neste sentido, as vantagens e desvantagens das reuniões não podem ser analisadas a nu,
desprovidas do contexto no qual se inserem. As reuniões custam tempo e dinheiro e, por
isso, devem ser realizadas apenas quando necessário.
Etapas da reunião
Ricardo Vargas
A reunião não se restringe apenas à sua condução. À semelhança do que acontece com
outras ferramentas de gestão e desenvolvimento, também as reuniões seguem um ciclo em
três fases: preparação, condução e fecho.
Um estudo realizado em Portugal pela AESE e AdCapita mostrou que 60% das reuniões
não seria habitualmente necessária para conseguir os objectivos propostos. Este número
mostra-nos que não existe a priori uma reflexão sobre a relevância das reuniões e o seu
objectivo. Caso os objectivos possam ser atingidos sem a realização de uma reunião, prefira
sempre a alternativa. Assim, antes de convocar uma reunião deve começar com a decisão
ponderada sobre a pertinência da mesma. Para decidir coloque as seguintes questões:
Esta reunião é indispensável?
Uma conversa por telefone ou uma comunicação via e-mail pode substituí-la?
O mesmo resultado poderá ser atingido através de contacto individual? Por vezes 5
minutos gastos com 6 pessoas individualmente são mais rentáveis do que uma
reunião de 30 minutos.
Quais serão as consequências se a reunião não se realizar?
Depois de responder a estas questões talvez tenha chegado à conclusão que realizar uma
reunião é a maneira mais eficaz e eficiente de dar resposta às suas necessidades. Neste
caso, é fundamental concentrar-se na primeira etapa de uma reunião, isto é, a preparação e
planeamento.
1. Preparar a reunião
O sucesso de uma reunião não acontece por acaso. Uma preparação rigorosa da reunião
vai permitir-lhe evitar entrar em debate de assuntos supérfluos e eliminar distracções
desnecessárias para os objectivos que pretende alcançar. Improvisar no momento da
condução da reunião não deve ser uma opção a considerar.
Na preparação tenha em conta os seguintes items:
1. Defina o tema e os objectivos da reunião;
2. Elabore uma agenda com hora de início e fim da reunião, e tempo limite atribuídos a
cada ponto;
3. Assegure que são convocadas apenas as pessoas para quem o tema tem relevância ou
necessárias para atingir os objectivos. Caso participem pessoas para quem apenas
alguns temas são relevantes, procure organizá-los no início da reunião para libertar
esses participantes assim que possível;
4. Defina claramente o que se espera de cada participante, distribuindo os papéis na
convocatória. O líder da reunião não deve centralizar em si todos os papéis;
Os objectivos
Frequentemente somos vítimas de reuniões que nos parecem perfeitamente inúteis só
porque o seu objectivo não está definido.
Sabe-se que os objectivos funcionam como guias do comportamento humano, centralizando
a nossa atenção para aquilo que é mais importante. Assim, estabelecer objectivos é uma
maneira de tornar as reuniões mais eficazes. Se não consegue definir o que pretende que
seja o resultado da reunião, provavelmente é melhor não a fazer.
Para facilitar a definição de objectivos para a reunião, responda a questões como:
Que assuntos devem ser abordados?
Quais as decisões a tomar?
O que deve ser atingido?
Que informações devem ser passadas?
Como iremos contribuir para atingir o objectivo proposto?
Mas nem todos os objectivos são bons. Por exemplo, “Esta reunião tem como objectivo
tornar a equipa mais feliz.” Esta definição é demasiado lata e, por este motivo, tudo o que
resultará daqui ficará aquém do esperado. A definição correcta de objectivos é indispensável
ao seu atingimento. Por isso seguimos a definição SMART de objectivos:
Specific
Mensurável
Ambicioso
Realista
Temporizado
Uma vez definidos os objectivos da reunião, defina, numa frase, o objectivo da reunião:
“Esta reunião está a ser convocada com a finalidade de…”. Isto ajudará os participantes a
focarem-se no resultado final e no sucesso da reunião.
A agenda
Depois de definidos os objectivos, é altura de organizar tudo numa agenda. Se não existe
uma agenda pública, provavelmente a reunião será contaminada por agendas privadas,
favoráveis a quem conduz ou influencia a reunião. O resultado será a confusão, a frustração
e a ineficácia.
O mesmo estudo pela AESE e Ad Capita (2006) referido acima mostrou que metade das
reuniões não possui uma agenda de trabalhos distribuída antecipadamente e que, quando
existe agenda, em 40% dos casos não é seguida.
Uma agenda é um programa de eventos ou assuntos planeados antes da reunião. Mas a
agenda não é apenas uma lista de pontos. Quando bem elaborada, a agenda assemelha-se
a um mapa, com um local de partida, um local de chegada e o percurso ao longo do
caminho.
A utilização da agenda apresenta um conjunto de vantagens:
Comunica a informação importante, tal como: os tópicos de discussão, quem vai
apresentar ou liderar cada um deles e o tempo que demoram;
Ajuda os participantes a saber o que será discutido na reunião. Isto vai permitir-lhes
prepararem-se para a reunião;
Actua como um catalisador da atenção durante a reunião, ajudando os participantes
a focarem-se nos objectivos e temáticas da reunião.
A agenda não precisa de ser um documento muito extenso. A ideia é ter toda a informação
necessária num lugar apenas e torná-la fácil de compreender. Procure equilibrar os tópicos
urgentes e importantes e eliminar aqueles que são desnecessários. Seja realista na
quantidade de temas a tratar em cada reunião.
Algumas dicas:
Início da reunião: começar pelos tópicos mais urgentes, rotineiros e/ou simples;
Durante a reunião: utilizar o primeiro 1/3 da reunião, aproveitando a fase de maior
produtividade, para tratar os tópicos que exigem maior concentração e são mais
difíceis;
Fim da reunião: Finalizar com os tópicos breves (5 a 10 minutos).
Este é um exemplo a incluir nos pontos de uma agenda:
Tema da reunião
Motivo da sua realização
Data, horário, duração prevista e local
Quem a conduzirá e quem estará presente
Tópicos agendados, objectivo de cada tópico, quanto tempo para cada tópico e
quem apresenta.
Agenda
Local: Sala de
Data: 30 de Junho 11 Hora: 14h Duração: 1,5h
Reuniões
Esclarecimento de
Apresentação do
dúvidas; Cada um
plano de acções Apresentadora
14:00 – 14:30h conhece a sua PAC 1º
comerciais para o A. Vaz
tarefa para o semestre
segundo semestre.
segundo semestre
Apresentadores:
14:30 – 15:00h Planeamento Informar o plano
J. Lago
(10 minutos por detalhado por de acção por
M. Silva
equipa) equipa equipa
N. Cruz
Brainstorming: O Resultados
que podemos fazer Gerar ideias para de vendas
Facilitador:
15:00 – 15:30h para aumentar as recuperação de do produto
H. Ciro
vendas do produto mercado X no 1º
X? semestre
A convocatória
As reuniões são feitas por pessoas e para as pessoas. Por este motivo, o planeamento de
reuniões não pode descurar determinados aspectos:
A convocatória deve ser enviada por email ou correio interno, pedindo a confirmação
de presença até ao dia x;
Convoque as pessoas com a antecedência mínima necessária para se poderem
preparar;
Se a presença de determinados participantes for fundamental para o sucesso da
reunião, assegure-se da sua presença antes mesmo de enviar a convocatória para
os outros participantes;
Inclua na convocatória a agenda da reunião;
Informe as pessoas acerca do que se espera delas. Se necessário, peça-lhes para
pensar e levar definido para a reunião um conjunto de tarefas.
Aspectos logísticos
Não descure a logística: escolha a sala de reunião, confirme e prepare o material e os
documentos de suporte à reunião, verifique a disposição da sala, confirme se os
equipamentos estão em perfeitas condições.
Deixamos-lhe algumas dicas:
A não ser em casos extremos e extraordinários, não marque reuniões a começar no fim
do dia de trabalho nem após o almoço;
Procure não cortar o dia com a reunião: agendá-las para uma hora antes do almoço é
uma forma de limitar a duração;
Evite dias “de ponta”: a meio da semana é a melhor altura para convocar reuniões. A
sexta-feira é o dia em que as pessoas estão a fechar as tarefas da semana e, por isso,
é o dia menos indicado para marcar reuniões;
O local da reunião deve estar devidamente equipado e ter uma dimensão adequada;
Certifique-se que o ruído externo é reduzido ao mínimo e que o aquecimento e a
ventilação são eficazes;
Assegure que reuniões potencialmente problemáticas têm lugar em território neutro;
Na escolha de um local, tenha em consideração o custo em termos de tempo para
aqueles que viajam longas distâncias;
Assegure que a reunião não é sujeita a interrupções (telefone ou outras);
Confirme que existem instalações disponíveis para pessoas com necessidades
especiais;
Tendo em conta a curva normal dos níveis de atenção e concentração, a reunião não
deve ter uma duração superior a 90 minutos. Caso seja necessário uma reunião mais
alargada, preveja momentos de pausa para café ou almoço.
2. Condução da Reunião
“Os dados estão lançados.“
Júlio César
Depois de um adequado planeamento, chega a altura da reunião ter início. Para que seja
sentida pelos participantes como uma mais-valia, é necessário assegurar um conjunto de
práticas.
Antes da reunião
Chegue mais cedo à reunião. Sempre que chegamos atrasados, estamos a fazer perder o
número de minutos de atraso vezes o salário de todas as pessoas presentes na reunião.
Esta situação pode traduzir-se matematicamente na equação de desperdício:
Desperdício = Atraso x Nº de pessoas x Salário médio das pessoas envolvidas
Arranje a sala da maneira mais apropriada. Se tiver de utilizar audio-visuais, verifique se
tudo está a funcionar adequadamente.
Abertura
A abertura da reunião é um dos momentos mais importantes. Em poucos minutos pode
perder ou agarrar os participantes, conforme a abertura da reunião tenha ou não impacto.
Integre-se na sala e observe a chegada dos participantes. Cumprimente-os à medida
que vão chegando porque isso ajuda a fazê-los sentirem-se parte do grupo;
Comece a reunião à hora marcada, mesmo que estejam participantes em falta.
Quando chegarem à reunião vão perceber que perderam informação importante e só
assim valorizarão chegar cedo nas próximas reuniões;
Faça um “aquecimento do grupo“. No caso de as pessoas não se conhecerem, peça
para se apresentarem, dizendo o seu nome, a sua função, o departamento, etc.
Faça uma pequena apresentação daquilo que vai ser discutido. Apresente os
objectivos e garanta que todo o grupo tem uma ideia clara da agenda, dos objectivos
e do resultado da reunião;
Estabeleça ou reveja as regras que o grupo deverá cumprir. Por exemplo, começar e
terminar no tempo estipulado, compreender como deverá ser tomada a decisão, não
interromper, etc..
Faça a distribuição de papéis pelo grupo.
Durante a reunião
Siga a agenda, guiando-se pelos temas/tópicos definidos, de modo a não perder o foco da
reunião. Evite marcar nova reunião, se não for possível concluir a agenda.
Escute atentamente: ouça genuinamente aquilo que está a ser dito durante a
reunião, procurando extrair o significado da mensagem em vez de se preocupar em
retirar notas. Quando mais atentamente ouvir, melhor se recordará do que foi falado
na reunião;
Garanta que todos os pontos de vista são ouvidos. Peça feedback regular ao
grupo, por exemplo, “esquecemo-nos de alguma coisa?” Confronte e ligue os pontos
de vista. Sempre que houver muito interesse de participação num determinado tópico,
estabeleça uma sequência entre os participantes para evitar atropelamentos;
Mantenha o foco da reunião. Apesar de ser importante solicitar as opiniões de
todos os participantes, é essencial que a reunião esteja focada nos temas em debate.
Faça pequenos resumos e monitorize o progresso da reunião. Registe os tópicos
mais importantes no flipchart;
Esteja atento aos seus próprios comportamentos e monitorize o seu nível de
participação. Diga o que tem a dizer da maneira mais simples possível. Tal como
disse Leonardo daVinci “A simplicidade é a sofisticação extrema”;
Equilibre o tempo nas intervenções. Respeite o tempo atribuído, a ordem de falar
e o papel do controlador de tempo. Controle o comportamento daqueles que
interrompem e dominam a reunião;
Não traga temas inesperados para a reunião, respeite a ordem de trabalhos
definida na agenda;
Esteja presente: sabemos como é difícil resistir à tentação de atender o telefone
que toca ou de evitar ler o email que acabámos de receber enquanto um interlocutor
está a falar na reunião. Evite fazer mais do que uma tarefa ao mesmo tempo e
foque-se naquilo que está a acontecer na reunião;
Reserve tempo para a conclusão e para o fecho.
Atribuir os papéis
Os participantes são o fundamento de uma reunião. É para ouvir as suas ideias, o seu
conhecimento ou a sua decisão que se convoca uma reunião. Por este motivo, eles devem
assumir um papel activo durante a reunião e a responsabilidade pelos resultados da mesma.
Para isso, é necessário definir o papel que cada um vai desempenhar. De acordo com o seu
papel, os participantes têm tarefas a realizar antes, durante e depois da reunião.
Habitualmente distinguem-se:
ceptro: nunca misture o papel de facilitador/animador que conduz a reunião com o de “chefe”
que decide.
O que faz um facilitador?
Imagine que é convocado para conduzir um processo de facilitação durante a reunião. Sabe
o que significa ser um facilitador mas não sabe exactamente o que fazer. Que resultados
deve atingir? Que processos deve conhecer? Quais são as suas maiores responsabilidades?
Para ser um facilitador é essencial conhecer o objectivo da reunião e os resultados que se
espera alcançar. Mais especificamente, é da sua responsabilidade:
Planear o processo pelo qual o grupo vai chegar a um determinado resultado e
seleccionar as ferramentas que ajudam o grupo a lá chegar;
Guiar e controlar o grupo, assegurando:
o Uma participação eficaz dos membros;
o Uma compreensão mútua;
o Responsabilidade individual pelo resultado;
Assegurar que as acções definidas são devidamente acordadas e postas em prática.
Enquanto o presidente tem o papel de assegurar que a agenda da reunião é cumprida e que
os objectivos globais são atingidos, o facilitador tem o papel de estimular, envolver e
flexibilizar. Enquanto o papel do presidente é controlar e mediar, o papel do facilitador é
estimular.
A neutralidade
Para cumprir o seu papel de maneira eficaz, o facilitador deve ser o mais objectivo possível.
Isto significa que, para alcançar os objectivos a que o grupo se propõe deve manter uma
postura neutra, isto é, deve afastar os seus pontos de vista pessoais sobre o assunto e
focar-se na dinâmica do grupo.
Por vezes, pode acontecer que o líder do grupo seja o facilitador da reunião. Neste caso, é
importante que os dois papéis não se misturem. É importante abster-se de dar a opinião
quando estiver a facilitar.
Comportamentos de facilitação
# 1 Devolva a bola
Não caia na tentação de responder a perguntas que o grupo deveria responder por si
próprio. Devolva a pergunta ao grupo.
Exemplos da aplicação desta técnica:
A. Participante: “Que assunto devemos resolver primeiro?”
Facilitador: “Isso vai depender do grupo. Qual é que acha que deveríamos discutir
primeiro?”
#2 Mantenha o foco
Restabelecer o foco no assunto pode ser conseguido recorrendo à listagem dos tópicos que
estão a ser discutidos
“Parece-me...” ou “A minha opinião é que...”
“Espere só um momento. Vamos manter o foco”.
“Só um segundo, uma pessoa de cada vez. O João estava primeiro, e depois a
Joana”.
“Não nos conseguimos entender se tivermos duas conversações ao mesmo tempo.
Por favor mantenham o foco, isso é importante.”
“Com licença Jorge. Está-se a referir a..?”
“Vamos trabalhar numa coisa de cada vez.”
#3 Faça-se de “tonto”
Quando o grupo começa a dispersar-se e a reunião começa a desviar-se do assunto central,
fazer-se de “tonto” pode ser uma maneira de conseguir a atenção do grupo.
Exemplos da aplicação desta técnica:
“Alguém me pode ajudar? Estou confuso!”
“Onde estamos?”
“Estou perdido. O que estamos a fazer agora?”
“Achei que estávamos a falar de...”
#4 Diga o que vê
Por vezes, descrever um comportamento hostil pode ser o suficiente para mudar o
comportamento em causa. Certifique-se sempre que o grupo aceita a observação.
Exemplos da aplicação desta técnica:
“Não está a deixar a Joana terminar a sua parte na discussão”.
“Parece-me que está a forçar uma decisão antes de ouvir todas as ideias”.
#5 Procure o consenso
Sempre que fizer um comentário ou propuser um processo, não parta do pressuposto que o
grupo está de acordo consigo. Dê ao grupo oportunidade de responder.
Exemplo:
“Concorda?”
“Todos aceitam essa proposta?”
Por vezes, uma maneira eficaz de verificar o consenso é falar na forma negativa e fazer do
silêncio um sinal de concordância. Como se costuma dizer na gíria “quem cala, consente.”
Exemplo:
“Alguém tem algo contra esta sugestão?”
“Se não houver objecções (pausa) ... Continuaremos com ...”
#7 Mantenha a credibilidade
A partir do momento em que o grupo chega a um acordo sobre determinados procedimentos,
a sua credibilidade e neutralidade podem ser postas em causa se não garantir que estes
são cumpridos.
“Podemos voltar um pouco atrás? Concordaram em dar ideias e não em as avaliar,
certo?”
“Manuel, deixe a Paula terminar, por favor”.
“Desculpe Francisco, acho que o seu tempo terminou”.
#8 Incentive
Encoraje a participação dos elementos e explore com detalhe as suas intervenções durante
a reunião.
“Poderia explicar um pouco mais esse ponto Carlos?”
“Continue. Acho que está no caminho certo”.
“Obviamente já pensou nisso, qual acha que deve ser o segundo passo?”
A técnica do questionamento
Existem diferentes tipos de perguntas em função do tipo de resposta requerido e da
restrição que colocam: perguntas abertas vs. fechadas e perguntas neutras vs. perguntas de
influência.
Vantagens Desvantagens
Vantagens Desvantagens
3. O Fecho da Reunião
Sistematização
Uma conclusão sólida é fundamental para uma comunicação clara porque permite aos
participantes eliminar quaisquer dúvidas sobre decisões tomadas ou acordos feitos e reter
as conclusões mais importantes. Esta é também uma oportunidade de terminar a reunião
com uma mensagem motivadora.
Dicas:
Sintetize, revendo as principais decisões, acordos e assuntos tratados durante a
reunião;
Permita as últimas questões;
Compare com a agenda e veja se a reunião abrangeu todos os pontos definidos;
Agradeça a participação e o contributo de todos os membros;
Feche com um comentário agradável e motivador.
Avaliação da reunião
As reuniões são avaliadas pelos seus resultados. Por isso é essencial que os participantes
façam uma avaliação de todos os aspectos da reunião. Deixar um espaço para que cada um
dê uma sugestão é também uma forma de aumentar a responsabilidade pelo sucesso da
mesma. A avaliação permite a todos pensarem em formas de melhorar as contribuições
futuras.
A avaliação pode ser feita através de um simples formulário de avaliação. Este formulário
pode ter duas formas:
Qualitativa, na qual os participantes expressam a sua opinião em resposta a um
conjunto de perguntas abertas;
Quantitativa, na qual os participantes atribuem um número a cada uma das
afirmações.
Os resultados deverão ser posteriormente divulgados por todos os participantes.
Avaliação quantitativa
De um modo geral, de que maneira se sente com o tempo investido nesta reunião?
3. Completamente satisfeito/
1. Insatisfeito/Frustrado 2. Parcialmente satisfeito sinto que o meu tempo foi
bem aproveitado
Total 1 Total 2 Total 3
Avaliação qualitativa
2. O que poderia ser feito para tornar a reunião mais eficaz? Por favor liste as suas
sugestões.
3. Enquanto participante, o que poderia ter feito para promover os resultados desta
reunião?
Actas da reunião
A acta reproduz os factos, as decisões e opiniões reportadas durante a reunião. Nem
sempre são necessárias, pelo que o seu uso deve ser restrito às situações em que a
consulta posterior é legal ou institucionalmente necessária. Nesses casos, todos os factos,
as decisões e o planeamento das acções devem ser registados.
A acta é elaborada pelo secretário da reunião e deve ser redigida de forma simples, concisa
e clara. Quanto mais objectiva, curta e sintética for a acta, melhor. Tenha em mente que o
que for escrito deve ser compreensível para quem não tenha participado na reunião.
A acta deve conter os seguintes elementos:
1. Começa com a indicação do dia, mês, ano e hora em que teve lugar a sessão;
2. Indica o local da reunião;
3. Inclui a Agenda ou Ordem de Trabalhos, na íntegra e tal como foi enviada na
convocatória;
4. Refere a hora a que se iniciou e o número de pessoas presentes;
5. Regista as comunicações feitas pelo Presidente, pelos intervenientes e o resumo das
suas considerações;
6. Inclui ainda o resultado de qualquer votação que tenha tido lugar;
7. Regista a fórmula de encerramento;
8. Deve ser assinada pelo presidente e pelo secretário.
Planos de acção
Enquanto as actas são opcionais em muitas reuniões, os planos de acção são obrigatórios
para a maioria delas. A discussão não produz resultados. Os resultados são produzidos
pelas acções. Se uma reunião termina sem um plano de acção, a sua contribuição para os
objectivos da empresa é pouco clara.
Uma forma de focar os participantes na acção é definir os objectivos da agenda com a
fórmula: “O que podemos fazer para…?” Desta maneira fica claro para todas as pessoas
que o que se pretende é um plano de acção orientado para resultados.
Características de um bom plano de acção:
Definir qual a acção a realizar (o quê?);
Definir quem é responsável: por planificar, caso a acção não esteja planeada no
início da sua atribuição; por executar, discriminando as tarefas; e por garantir a
qualidade da acção (quem?);
Partilhar a razão de ser da acção (porquê?);
Clarificar o processo de execução da acção e os cuidados que devem ser tidos para
garantir que a acção seja realizada da forma adequada (como?);
Determinar o prazo para a concretização das acções de forma realista e desafiadora
(quando?);
Determinar o nível de qualidade na execução da acção, definindo de que maneira o
sucesso será avaliado e qual o processo de controlo de qualidade que será
implementado (qual o nível de qualidade?);
Decidir a produção de um suporte escrito contendo a informação dos pontos
anteriores. Dependendo da área de trabalho, do grau de complexidade das acções,
do tempo de execução e das necessidades, assim se decide se há necessidade de
as acções serem registadas por escrito (formulação escrita?).
Depois da reunião
Enviar o plano de acção resultante da reunião a cada um dos participantes (pelo
secretário ou presidente).
Fazer o follow-up do plano de acção com cada um dos participantes, sempre que se
justificar.
Implementar as acções com que se comprometer, no prazo acordado.
Antes da Reunião
Criar e enviar a agenda 2 dias antes da reunião, com: (1) horários por tema, (2)
objectivos por tema, (3) Hora de início e fim, (4) localidade, (5) participantes.
Convocar os participantes e informá-los dos seus papéis na reunião,
garantindo que enviam os documentos de leitura prévia com a antecedência
necessária.
Garantir a logística da reunião (reserva de sala, equipamento, etc).
Durante a Reunião
Depois da Reunião
Tipos de reuniões
Cada reunião é única. Em função dos objectivos que se pretendem alcançar, existem
diferentes tipos de reuniões que obedecem a diferentes estruturas e suportam um número
diferente de participantes.
Reuniões de informação
Este é um tipo de reunião no qual as pessoas se juntam para realizar dois propósitos:
Divulgar informação, por exemplo, comunicação de objectivos, explicar alterações de
procedimentos, apresentar um relatório;
Recolher informação, por exemplo, auscultação à equipa sobre como está a decorrer
a campanha X.
As reuniões de informação surgem da importância de partilhar e divulgar informações do
dia-a-dia e do progresso das tarefas quotidianas. São muitas vezes estabelecidas numa
base regular, embora devam ser cuidadosamente preparadas. Nelas se divulgam as
informações chave para que os colaboradores entendam aprofundadamente a
especificidade dos seus objectivos e trabalho. Tendo em conta o seu objectivo, a
comunicação nestas reuniões é predominantemente unidireccional.
Pelas suas características, este tipo de reunião:
Permite um grupo alargado;
Exige uma rigorosa estruturação;
Deve ser esclarecedora.
Só termina quando não houverem dúvidas.
Boas práticas da condução de reuniões de informação:
Explicar o objectivo fazendo sobressair a importância da informação;
Referir resumidamente a informação, destacando os pontos-chave;
Apresentar a informação de forma clara, com recurso a frases curtas e simples para
facilitar o entendimento da mensagem;
Utilizar meios audiovisuais como suporte à mensagem;
Disponibilizar-se para esclarecimentos adicionais;
Ter mais conhecimento do que aquele que se disponibiliza;
Recorrer a exemplos, simulações e factos para demonstrar a mensagem e
convencer os participantes da sua veracidade.
Reuniões de missão
As reuniões de missão constituem um tipo de reunião orientado para o futuro, na qual se
transmite aos participantes informações estratégicas e vitais para a sobrevivência da
empresa. Neste sentido, acabam por ser um sub-tipo das reuniões de informação mas,
devido ao seu peso no desempenho organizacional, merecem um relevo especial.
Primeiro, uma alternativa à primeira vista aliciante pode exigir um custo excessivo; por
exemplo, exigir um financiamento difícil de obter, colocando em risco o término do projecto.
Segundo, pode acontecer que a qualidade seja excessiva ou deficitária, causando
problemas específicos (qualidade a mais mina a rentabilidade durante a execução,
qualidade a menos provoca custos de manutenção ou degradação de imagem).
Finalmente, a decisão pode não ter a aceitação esperada por parte dos clientes a que se
destina: diversos produtos lançados antes de tempo são prova disso (o mercado não está
maduro para eles), outros fracassaram pelo motivo oposto (foram concebidos para um
mercado que inesperadamente mudou).
Para ser eficaz este tipo de reunião exige que sejam cumpridos um conjunto de requisitos:
Convocar um grupo reduzido de pessoas com autoridade para participar na tomada
de decisão;
Garantir que os participantes estão envolvidos na reunião;
Identificar os entusiastas da decisão, para garantir a sua influência positiva na
tomada de decisão;
Identificar os opositores da decisão, de modo a garantir que existe alguém no grupo
que coloca as objecções necessárias para uma melhor avaliação das hipóteses;
Assegurar técnicas de neutralização das preocupações dos opositores;
Garantir a responsabilização de cada um dos elementos na reunião: é necessário
que estes conheçam o impacto que têm nas decisões que vão ser tomadas;
Garantir que todos compreendem o processo da reunião.
Boas práticas para conduzir uma reunião de tomada de decisão:
Identificar a decisão a tomar;
Analisar a questão alvo de discussão;
Estabelecer critérios;
Avaliar as opções e seleccionar a melhor;
Planear a implementação da solução;
Implementar, monitorizar e avaliar o resultado.
Reuniões de aprendizagem
Estas reuniões têm como objectivo maximizar a exposição de informação e conhecimento
que cada um dos participantes tem sobre um determinado assunto, construir conhecimento
partilhado na equipa sobre um desafio que a mesma enfrenta, partindo da partilha e
processamento da informação e conhecimento de todos os participantes.
Para ser eficaz, este tipo de reunião exige que sejam cumpridos um conjunto de requisitos:
Um grupo reduzido;
Habitualmente equipas reais ou equipas de projecto;
Domínio de técnicas de facilitação;
Enquadramento claro de objectivos, nomeadamente do problema ou tema acerca do
qual desejamos saber mais;
Garantir que os participantes aceitam expor as suas ideias no grupo:
Garantir que os participantes têm atitude de abertura e aceitação de ideias e
opiniões diferentes das suas.
Reuniões de brainstorming
Nas reuniões de brainstorming o principal objectivo é gerar o máximo de ideias num curto
período de tempo. O formato destas reuniões é mais flexível e a atmosfera deve ser
descontraída para facilitar o pensamento criativo.
Para ser eficaz, este tipo de reunião exige que sejam cumpridos um conjunto de requisitos:
Conhecimento partilhado de regras do brainstorming.
Domínio de técnicas de facilitação;
Garantir que todos compreendem o processo da reunião;
Encorajar as pessoas a participarem com ideias;
Boas práticas para conduzir uma reunião de brainstorming:
Devem ter uma duração curta (máximo 30 minutos);
O grupo de trabalho deve ser pequeno (ideal 8 pessoas);
Crie um ambiente de abertura e honestidade. O brainstorming não serve para
“vender ideias”;
Todas as ideias e sugestões são válidas, mesmo as mais loucas e impraticáveis;
Não é permitido o julgamento ou a avaliação de ideias;
A quantidade de ideias é mais importante que a qualidade;
Podem combinar-se e desenvolver-se ideias;
As ideias não pertencem a ninguém em particular;
Registo de todas as ideias produzidas, bem como as suas modificações e
desenvolvimentos;
Em situação de grupo exige a presença de um facilitador que recolha as ideias de
forma visível para todos (flipchart, transparência, post-it’s, mind-maps,…);
Depois da fase de produção de ideias haverá um tempo para discussão.
Reuniões de venda
As reuniões de venda têm como objectivo influenciar as pessoas a adquirir um produto, um
serviço ou uma ideia.
Para ser eficaz, este tipo de reunião exige que sejam cumpridos um conjunto de requisitos:
Conhecimento do cliente: quais as suas atitudes e interesses;
Conhecimento do produto/serviço, da sua própria empresa, do mercado, das
necessidades do cliente que o produto/serviço satisfaz;
Definir o seu posicionamento face ao produto, serviço ou ideia.
Reuniões de negociação
As reuniões de negociação têm como objectivo chegar a um acordo sobre um assunto
específico quando há divergência entre partes.
Um bom resultado numa reunião de negociação requer:
Conhecer os interesses subjacentes às pessoas envolvidas na negociação; quer do
negociador quer da pessoa com quem se está a negociar;
Considerar as opções disponíveis, ou seja, possíveis acordos ou partes de um
possível acordo;
Definir alternativas, isto é, acções a tomar caso a reunião de negociação não termine
num acordo entre as partes;
Legitimar as propostas, encontrando padrões externos que possam ser usados como
arma para persuadir a outra parte.
Boas práticas para conduzir uma reunião de negociação:
Conhecer as políticas e os limites da empresa ao acordo negociado;
Seguir um processo de negociação estruturado de acordo com a política da empresa;
Estabelecer um relacionamento que facilite o acordo em vez de dificultá-lo;
Garantir o compromisso das partes.
Reuniões de planeamento
As reuniões de planeamento têm como propósito planear a implementação de uma
determinada actividade, seja ela um processo, um projecto ou uma estratégia.
Para ser eficaz, este tipo de reunião exige que sejam cumpridos um conjunto de requisitos:
Conhecimento do processo, projecto ou estratégia a implementar;
Conhecimento das funções e responsabilidades das pessoas presentes;
Conhecimento das competências das pessoas presentes;
Garantir que se tem a autoridade para conduzir a reunião.
Listar os recursos necessários e registar tudo por escrito de forma visível para todos
os participantes acompanharem o processo;
Atribuir responsabilidades;
Decidir prazos de conclusão;
Enviar o plano final a todos os participantes após a reunião.
Reuniões de motivação
Estas reuniões têm como objectivo incrementar a motivação dos seus participantes
relativamente à empresa, a um projecto, a um produto. Muitas vezes estas reuniões servem
para celebrar vitórias da equipa ou influenciar as pessoas a mudar o seu comportamento
face a um caminho de desenvolvimento pessoal ou empresarial.
Para o sucesso destas reuniões é essencial:
Conhecer as necessidades dos participantes, aquilo que já fizeram e os obstáculos
que contornaram;
Ter conhecimentos de comportamento humano e motivação;
Conhecer os valores e atitudes dos participantes face ao tema da reunião e ao
objectivo a atingir;
Informar previamente os participantes sobre o objectivo da reunião.
Boas práticas para conduzir uma reunião de motivação:
Captar a atenção dos participantes directamente para a mensagem principal de
forma emocional;
Construir auto-estima em cima dos pontos fortes da equipa, por exemplo analisando
o passado e todos os sucessos atingidos;
Criar uma visão de futuro motivadora e intensificar o compromisso dos participantes
com essa visão;
Terminar com uma sugestão do comportamento e ligá-la com os benefícios
esperados;
Envolver os participantes com mensagens fortes, metáforas ilustrativas, jogos
pedagógicos ou actividades lúdicas que tenham relação directa com o objectivo a
atingir.
Plano de Acção
Acção a implementar
Notas
Notas
Bibliografia
Burns, R. (2000). Making meetings happen: A simple and effective guide to implementing.
Allen & Unwin.
Cameron, E. (2005). Facilitation made easy: Practical tips to improve meetings and
workshops. Kogan Page.
Fisher, R. & Ertel, D. (2008). Como conduzir uma negociação. Lua de papel.
Harvard Business School (2006). Running meetings: Expert solution to everyday challenges.
Parker, G. & Hoffman, R. (2006). Meeting excellence: 33 tools to lead meetings that get
results. Jossey-Bass.
Wilkinson, M. (2004). The secrets of facilitation: The S.M.A.R.T. guide to getting results with
groups. Jossey-Bass.