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14 de Fevereiro de 2018
Você já parou para pensar na quantidade de doenças dos olhos que existem? Apesar do
número elevado de problemas que podem afectar nossa visão, só costumamos tomar
alguma acção quando ela já está prejudicada de cerca forma.
Por isso, o Activo Saúde preparou um guia sobre as principais doenças oftalmológicas
para você “ficar de olho” e alerta a qualquer sinal. Mas lembre-se: é preciso consultar
um oftalmologista com regularidade, e não apenas quando algum problema surgir.
O tratamento é demorado, pois muitas vezes o problema não está restrito ao olho
afectado, e sim à região cerebral responsável pela visão.
Terçol: como tratar, principais sintomas e causas desse problema no olho Benefícios da
rúcula: verdura previne osteoporose e protege os olhos Glaucoma: sintomas, causas,
tratamentos, tipos e prevenção
O astigmatismo é uma das doenças dos olhos mais comuns que existem. Ele é resultado
de um problema na formação da córnea, que faz com que a imagem que deveria ser
formada na retina seja formada em diversas regiões diferentes do olho, resultando numa
visão distorcida.
Isso pode ser tanto um problema que acontece naturalmente, quanto um problema
associado a algum trauma que a pessoa tenha sofrido no olho, como uma cicatrização,
que altera a refracção da luz.
Além do uso de óculos (recomendado para a maioria dos casos), é possível realizar um
transplante de córnea para lidar com casos mais sérios.
3. Blefarite
Mas o que blefarite tem a ver com caspa? A doença causa uma irritação na base dos
cílios, onde acabam sendo produzidas escamas muito semelhantes às caspas.
Lentes de contacto sujas também podem causar blefarite. Então, caso você use lentes,
mantenha-as sempre bem limpas.
4. Catarata
A catarata é uma doença bastante associada a idosos, pois a maioria das pessoas com
mais de 70 anos de idade sofre deste problema.
É possível que ela apareça em outras idades, mas nesses casos ela costuma estar mais
relacionada a causas congénitas ou enfermidades como diabetes e traumas no olho.
5. Ceratocone
A pessoa com Ceratocone costuma ter sua visão debilitada de diversas formas: pode
sofrer perda do foco, diminuição da visão nocturna, sentir alta sensibilidade à luz, entre
outras situações. Ela também pode ser caracterizada por um amento considerável de
astigmatismo em um olho em comparação ao outro.
Adolescentes e jovens têm mais chance de desenvolver a doença, de modo que ela
raramente se manifesta após os 30 anos de idade. Óculos e lentes de contacto costumam
resolver o problema, mas o oftalmologista também pode ter de realizar algum
procedimento cirúrgico, dependendo do caso.
6. Conjuntivite
Obviamente, o nível de irritação varia, assim como as causas: pode ser bacteriana, Viral
ou alérgica. No caso da Viral e bacteriana, ela é contagiosa, especialmente porque causa
bastante lacrimação e a pessoa geralmente limpa os olhos com as mãos.
No caso da conjuntivite alérgica, ela não é contagiosa, mas incomoda pela coceira
constante nos olhos.
7. Daltonismo
8. Descolamento de retina
A luz que entra em nosso olho é refractada de maneira a formar as imagens que
enxergamos sobre a retina, que é quem “manda” essas imagens para o cérebro por meio
do nervo óptico, onde a visão é processada.
A retina é uma membrana que se encontra dentro do olho, e ali ela recebe os nutrientes
necessários para se manter funcionando. Quando ocorre o descolamento – por trauma,
infecções, idade ou doenças – a retina para de receber estes nutrientes e começa a se
debilitar.
Se não for tratado com urgência, o descolamento de retina pode resultar em cegueira.
Como esse descolamento não causa dor, a forma de percebê-lo é por meio da visão
turva, pontos e manchas escuras na visão (chamados de moscas volantes) ou fotopsias
(flashes de luz repentinos). O tratamento é, de forma geral, cirúrgico.
10. Estrabismo
11. Glaucoma
O glaucoma é uma das doenças dos olhos mais graves que existem. Ela acontece
quando o nervo óptico, que liga os olhos ao cérebro, sofre danos constantes em razão do
aumento da pressão intra-ocular.
Essa hipertensão pode ter diversas causas, mas o importante é que, se não tratada, pode
levar à cegueira. Ela costuma atingir pessoas de idade mais avançada, e o problema é
que muitas vezes é assintomática.
13. Miopia
Neste caso, ela não precisará de óculos para ler, por exemplo, mas talvez precise para
enxergar a lousa na escola ou ir a alguma peça de teatro.
Por isso, pessoas acima dos 40 anos podem desenvolver o problema naturalmente,
sendo que o principal sintoma é a dificuldade para enxergar de perto.
Aos poucos, a leitura pode se tornar desagradável, pois o indivíduo precisa afastar os
objectos cada vez mais para enxergá-los com clareza. A única forma de lidar com o
problema é por meio da utilização de óculos.
15. Pterigio
Apesar de ser um problema benigno e não infeccioso, se ele cobrir a pupila pode causar
cegueira. Acredita-se que a incidência constante de raios ultravioleta nos olhos seja uma
das causas do Pterigio, por isso é necessário sempre proteger os olhos com óculos
escuros.
16. Retinopatia
São lesões que atingem a retina e especificamente seus vasos sanguíneos. De maneira
geral, elas são associadas a doenças sistémicas que causam essa condição. Um exemplo
é a retinopatia diabética, que danifica os vasos por causa do excesso de glicose no
sangue, comum a pessoas que têm diabetes.
Em qualquer caso, porém, a retinopatia pode levar à perda da visão e precisa ser tratada
antes de o problema evoluir para um quadro mais severo.
As pessoas que têm o chamado “olho seco”, assim, sentem uma pontada muito forte nos
olhos, que passa sozinho. No entanto, é preciso marcar uma consulta com um
oftalmologista para que ele possa orientar o tratamento mais adequado. Geralmente, ele
é feito com o uso de colírios especiais.
18. Terçol
O terçol é outra do rol das doenças dos olhos mais comuns que existem. Ele acontece
quando umas das glândulas da borda das pálpebras ficam entupidas ou são infectadas
por alguma bactéria. Neste último caso, a doença é contagiosa.
A uveíte é uma inflamação que afecta total ou parcialmente a úvea, parte do olho
composta pela íris, corpo ciliar e coroide. Em casos mais raros, pode atingir também a
retina e o nervo óptico.
Apesar das causas desta doença dos olhos não ser totalmente conhecida, sabe-se que
infecções por vírus, bactérias ou fungos possam ter algo a ver. Outras doenças, como
toxoplasmose, herpes simples, citomegalovírus, tuberculose e sífilis também podem
estar relacionadas à uveíte.
Ela é caracterizada principalmente pela vermelhidão que provoca nos olhos, mas
também pode causar dores, fotofobia, visão turva e embaçada e levar ao surgimento de
pequenos pontos pretos na visão que se movimentam rapidamente.
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Glaucoma
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Glaucoma
Especialidade
Oftalmologia
Início
Gradual ou súbito[2]
habitual
Fatores
Aumento da pressão intraocular, antecedentes familiares, hipertensão arterial[1]
de risco
Método
Exame de
ocular alargado[1]
diagnóstico
Condições
Uveíte, trauma, queratite, conjuntivite[3]
semelhantes
6–67 milhões[2][4]
Frequência
CID-10
H40-H42
CID-9
365
DiseasesDB
5226
MedlinePlus
001620
eMedicine
oph/578
MeSH
D005901
Leia o aviso médico
Sinais e sintomas
O campo de visão em um glaucoma avançado pode ficar cada vez mais restrito e difuso.
Enquanto o glaucoma pode ou não ter sintomas distintos, uma complicação quase
inevitável é a perda visual. A perda visual causada por glaucoma atinge primeiro a visão
periférica. No começo a perda é sutil, e pode não ser percebida pelo paciente. Perdas
moderadas a severas podem ser notadas pelo paciente através de exames atentos da sua
visão periférica. Isso pode ser feito fechando um olho e examinando todos os quatro
cantos do campo visual notando claridade e acuidade, e então repetindo o processo com
o outro olho fechado.
Frequentemente, o paciente não nota a perda de visão até vivenciar a "visão tunelada".
Se a doença não for tratada, o campo visual se estreita cada vez mais, obscurecendo a
visão central e finalmente progredindo à cegueira do olho afetado. Esperar pelos
sintomas de perda visual não é o ideal. A perda visual causada pelo glaucoma é
irreversível, mas pode ser prevenida ou atrasada por tratamento. Um oftalmologista
deve ser consultado pelas pessoas com risco de desenvolver glaucoma, especialmente
idosos e diabéticos.
Classificação
Glaucoma primário de ângulo aberto
É o tipo mais comum de glaucoma, representando cerca de 90% dos casos registrados, e
frequentemente começando sem sintomas e demorando muitos anos para causar perda
visual perceptível. Uma das causas pode ser uma obstrução da drenagem do humor
aquoso do olho. O humor aquoso é produzido no corpo ciliar do olho, fluindo através da
pupila para a câmera anterior. A malha trabecular então drena o líquido para o canal de
Schlemm e finalmente para o sistema venoso.
Todos os olhos possuem alguma pressão intraocular que é causada pela presença de
alguma resistência ao fluxo do humor aquoso através da malha trabecular e do canal de
Schlemm. Se a pressão intraocular (PIO) for alta demais (maior do que 21,5 mm Hg), a
pressão nas paredes do olho resultará na compressão das estruturas oculares. Entretanto,
outros fatores, como perturbações no fluxo sanguíneo no nervo óptico podem interagir
com a PIO e afetar o nervo óptico. Em um terço dos casos de glaucoma primário de
ângulo aberto há PIO estatisticamente normal. Esses casos são chamados de glaucoma
de pressão normal. Devido ao fato de exames do nervo óptico nem sempre serem
realizados juntamente com medidas de PIO em pacientes de risco, o glaucoma de
pressão normal é mais raramente diagnosticado até as condições se apresentarem
adiantadas.
Pode causar uma perda visual irreversível dentro de algumas horas de crise. É
considerada uma situação de emergência oftalmológica e requer tratamento imediato. É
duas a quatro vezes mais comuns em mulheres e mais frequente entre os 50 e 70 anos.
Também é mais comum em asiáticos e inuits, e em pessoas com histórico familiar de
glaucoma.
Glaucoma congênito
É uma doença genética rara que atinge bebês. Recém nascidos com globos oculares
aumentados e córneas embaçadas. Se considera que a causa da pressão intraocular
elevada nesses casos é causada pela redução da permeabilidade trabecular. O tratamento
é a cirurgia. Normalmente a criança já nasce com a doença, geralmente adquirida no
período da gestação decorrente da má formação nos olhos.
Glaucoma secundário
Ocorre como uma complicação de várias condições médicas, como cirurgia ocular,
catarata avançada, tumor, inflamações, lesões oculares, uveítes, diabetes ou pelo uso
excessivo de medicamentos à base de corticoides.
Fatores de risco
Pessoas com histórico familiar de glaucoma têm cerca de 6% de chance de desenvolver
a doença. Os fatores de risco incluem[18]:
Prevenção
Idealmente, para preservar a visão, todas as pessoas deveriam verificar regularmente a
saúde dos olhos com um oftalmologista, com a frequência das checagens aumentando
com a idade. Uma visita ao oftalmologista deveria ser feita a cada 4 anos até os 65 anos
e bi-anualmente depois dos 65 anos. Maior frequência em pacientes com mais factores
de risco.[18] Metade das pessoas que sofrem de glaucoma não percebem a perda de visão
progressiva até que a doença esteja em uma situação avançada.
Exercícios regulares e dieta com folhas verdes escuras e omega 3 reduzem o risco de
glaucoma. Proteger os olhos é importante em esportes ou trabalhos perigosos.[18]
Diagnóstico
Verificação de glaucoma normalmente é parte do exame ocular padrão feito por um
oftalmologista. A verificação de glaucoma deve incluir medida da pressão intraocular,
além do exame do nervo óptico em busca de lesões. Se houver qualquer suspeita de
lesão no nervo óptico deve ser feita uma campimetria. A oftalmoscopia a laser também
pode ser realizada. Tomografia da cabeça também pode ser feita para buscar outras
causas de pressão alta no crânio. Outros procedimentos para garantir o diagnóstico de
glaucoma podem variar de acordo com os sintomas e histórico do paciente.
Tratamento
Trabeculectomia
Cirurgia
Caso a pressão não diminua com o uso de medicamentos, uma cirurgia poderá ser
indicada, tanto a cirurgia a laser (trabeculoplastia), para desobstruir a trabécula e
permitir drenagem normal do líquido ocular (humor aquoso). Essa cirurgia é rápida,
rotineira e indolor. Um ponto de laser de argônio é apontado à malha trabecular para
estimular a abertura da malha e permitir um aumento no escoamento do humor
aquoso.[19]
Fármacos
Betabloqueadores
Agonistas alfa-2
Brimonidina: seu efeito colateral mais comum é a conjuntivite alérgica, que pode levar
até um ano para se manifestar. Há poucos relatos de uveíte anterior granulomatosa
aguda. Efeitos colaterais sistêmicos incluem boca seca, sonolência e fadiga.
Mióticos
Agentes Osmóticos[21]
Cannabis
Prognóstico
Pacientes diagnosticados com glaucoma devem tomar os cuidados necessários para
manter a qualidade de vida e prevenir a evolução da doença. Segundo um estudo da
Evidências - Kantar Health, os portadores da doença costumam ter uma perda de 36%
na produtividade do trabalho e 33% enfrentam limitações para a realização de atividades
diárias. Os pacientes também costumam usar mais o sistema de saúde, com mais visitas
ao pronto-socorro, maior taxa de consultas médias ambulatoriais e hospitalizações.[24]
Para conseguir manter a qualidade de vida apesar dos desafios da doença, é importante
ter uma alimentação adequada, com vitaminas e nutrientes que ajudam na qualidade da
visão. Além disso, manter exercícios físicos regulares ajudam a reduzir a pressão ocular,
principalmente nos casos de glaucoma com ângulo aberto.Embora a doença não tenha
cura, o tratamento pode ser muito favorável se levado com responsabilidade,
obedecendo os horários dos medicamentos e orientações médicas.
Epidemiologia
Glaucomas atingem cerca de 1% das pessoas entre 43 e 54 anos, 2,1% entre 54 e 75 e
4,7% em maiores de 75 anos. Mais de 90% sendo do tipo ângulo aberto.[25]
Referências
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Fonte: R.S.Hepler e I.M.Frank,1971. Apud Robinson, Rowan, O grande livro da cannabis: guia completo de seu uso
industrial, medicinal e ambiental, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1999, p 33.
«Dia mundial da saúde ocular: você cuida bem dos seus olhos? Maioria dos casos de cegueira podem ser evitáveis se
tratados a tempo»
25.
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HZQ.28
Bibliografia
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Quigley, H.A. (abril de 1993). «Open-Angle Glaucoma». New England Journal of
Medicine (em inglês). 328 (15): 1097-1106. ISSN 1533-4406. Consultado em 23 de
agosto de 2016
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INTRODUCCIÓN
El ojo rojo es uno de los motivos de consulta más frecuentes no solamente en el servicio
de oftalmología sino en medicina general, y sus causas son diversas, las cuales varían en
cuanto a su severidad, curso clínico y secuelas que puedan traer. Los pacientes con
cuadro de ojo rojo acuden como primera medida a los servicios de urgencias, de ahí la
importancia que nosotros como médicos generales tengamos la capacidad de hacer un
diagnóstico diferencial de las distintas entidades que puedan cursar con ojo rojo,
llegando a un diagnóstico acertado y así en lo posible poder instaurar el tratamiento
adecuado, y saber cuándo remitir o no un paciente al especialista.
Hay muchas causas de ojo rojo, pero en esta relatoría solamente me voy a enfocar en
tres de ellas: glaucoma agudo, uveítis y trauma ocular, más que hacer una revisión
extensa de cada una de ellas, el objetivo es aportar claves para que de manera práctica
basándonos en la anamnesis y en la elaboración de un correcto examen oftalmológico
podamos realizar un aproximación diagnostica. No me referiré a las demás causas de
ojo rojo ya que estas fueron motivo de otra clase.
Definición:
El glaucoma primario hace referencia a aquel que no está asociado con desordenes
oculares o sistémicos que causen un incremento en la resistencia a la salida del humor
acuoso, principalmente afectan ambos ojos y pueden ser heredados. Por el contrario el
glaucoma secundario está asociado con enfermedades oculares o sistémicas
responsables de incrementar la resistencia a la salida del humor acuoso, las
enfermedades que causan glaucoma secundario son a menudo unilaterales y la aparición
familiar es menos común (2).
El termino glaucoma viene del griego glaukós que significa acuoso o decoloración azul.
Hipócrates consideraba que la glaukosis era una enfermedad que aparecía en gente de
edad. Hipócrates lo que quería describir con este término era la decoloración azulosa de
la pupila. Posteriormente apareció el nombre de hipoquimia que correspondía a las
cataratas. (2)
Los autores de la antigüedad y los médicos árabes interpretaron el glaucoma como una
catarata incurable con desecación del lente. Durante la Edad Media la escuela de
Salerno introdujo el término de “gutta serena” el cual hacía referencia a un tipo de
catarata incurable en la cual la pupila estaba dilatada y clara, fue considerada como una
entidad congénita.(2)
Pierre Brisseau, con su libro sobre cataratas y glaucoma publicado en 1709 fue el
primero en considerar el glaucoma como una opacificación vítrea e interpreto las
cataratas como una opacidad del cristalino. La primera descripción del glaucoma fue
hecha por Charles St. Yves en 1722 y posteriormente describió el glaucoma de ángulo
cerrado. (2)
Johann Zacharias Platner en 1745 manifestó que el glaucoma se caracterizaba por una
resistencia a la presión ejercida por los dedos sobre los parpados del paciente. Esta
teoría de la presión fue clarificada por William Mackenzie en 1830. Jacob Wenzel en
1808 considero al glaucoma como una enfermedad primaria de la retina, mientras
S.Canstatt en 1831, Julius Sichelen 1841 y las generaciones siguientes de autores
consideraban el glaucoma como una forma de coroiditis, y como una entidad incurable.
A comienzos del siglo XIX Mackenzie sugirió la escleroterapia como método para tratar
el glaucoma. Georg Stromeyer recomendó la tenotomía del oblicuo superior y miotomia
del oblicuo inferior. (2)
Albrecht von Graefe en 1856 hizo el primer gran descubrimiento en el tratamiento del
glaucoma, encontrando que la iridectomia podía ser curativa para ciertos tipos de
glaucoma (2).
Solo con el invento del oftalmoscopio por Hermann von Helmholtz en 1851 fue posible
observar los cambios en la cabeza del nervio óptico asociados con glaucoma. Edgard
Jaeger e Isidor Schnable defendieron la hipótesis de que el glaucoma se caracterizaba
por cambios específicos en el nervio óptico (2).
Etiología:
La cámara anterior y posterior del ojo están llenas de humor acuoso el cual es producido
por las células del cuerpo ciliar, normalmente este líquido fluye desde la cámara
posterior, pasa a través de la pupila hasta la cámara anterior y luego sale del ojo a través
de la red trabecular dentro del canal de Schelemm y este último drena al sistema venoso
a través del plexo colector. (2,4)
Existen tres factores que van a determinar la presión intraocular, cuya relación se
resume en la ecuación de Goldman así:(2)
P0 = (F/C) + PV
Existen diferentes tipos de glaucoma (ángulo abierto, ángulo cerrado, además puede
clasificarse según su etiología como congénito, primario o secundario) (2). Es al
glaucoma de ángulo estrecho al cual me voy a referir en esta revisión por ser el que
cursa con cuadro de ojo rojo. El glaucoma de ángulo estrecho es aquel en el cual la
salida del humor acuoso está impedida debido a la oposición del iris contra la malla
trabecular en el ángulo de filtración En cualquier caso y salvo raras excepciones, los
glaucomas se caracterizan por presentar una presión intraocular elevada (>21mmHg)
que se asocia a pérdidas en el campo visual. Esta elevación de la presión intraocular es
el principal factor de riesgo y en la mayoría de casos es la consecuencia de problemas
en el drenaje del humor acuoso. Cuando el volumen de este fluido contenido en las
cámaras anterior y posterior aumenta, a su vez aumenta la presión intraocular. Uno de
los glaucomas más frecuentes es el glaucoma de ángulo abierto donde la salida del
humor acuoso a través de las estructuras de evacuación (las vías uveoescleral y
trabecular) es normal, pero el drenaje del fluido se ve disminuido por problemas en la
función de estas estructuras. Aproximadamente el 70-80% del humor acuoso se elimina
a través de la vía trabecular, mientras que el 20-30% restante se elimina a través de la
vía uveoescleral y otras vías más pequeñas. De hecho, en pacientes con glaucoma de
ángulo abierto se han encontrado cambios a nivel histológico y funcional en la red
trabecular y el endotelio del canal de Schlemm, como cambios en la composición de la
matriz extracelular, en el número de células, en la respuesta a diferentes fármacos, o
bien cambios que se asemejan a los producidos de manera natural por el envejecimiento
(4)
Cuadro clínico:
Historia clínica:
Biomicroscopia:
Permite observar los signos asociados a la enfermedad ocular; en los pacientes con
elevación aguda de la presión intraocular puede haber una vaso dilatación de la
conjuntiva, si el aumento de la presión intraocular ocurre de manera crónica se pueden
formar fístulas arteriovenosas y hay una dilatación venosa de la episclera. (2)
Gonioscopia:
El Sistema Shaffer clasifica el ángulo entre el iris y la red trabecular en los siguientes
grados:(2)
Oftalmoscopia:
Imágenes diagnosticas:
Actualmente existen varios instrumentos capaces de obtener imágenes de la papila y de
la capa de fibras del nervio óptico, muy sencillos sin necesidad de dilatar la pupila que
permiten un análisis cuantitativo de estas estructuras y que han demostrado ser útiles en
el diagnóstico y tratamiento. De todos los métodos disponibles la oftalmoscopia con
láser confocal, la polarimetría láser y la tomografía óptica de coherencia son
probablemente los más desarrollados en la actualidad. (11)
1.4. TRATAMIENTO