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Sumário

Introdução........................................................................................... 01

1. Fusos de esferas.......................................................................... 02

2. Guias lineares................................................................................ 04

3. Redutores planetários................................................................... 06

4. Servos motores e controladores (CLP e IHM).............................. 08

5. Confie em uma empresa especializada.................................... 11

Conclusão............................................................................................ 13

Sobre a Kalatec................................................................................ 15
Introdução
Montar um bom sistema de automação industrial vai além de
escolher robôs ou sensores. É preciso pensar em toda a parte
mecânica e de demais componentes. Afinal, são eles que ajudam a
garantir que todo o sistema funcione da maneira esperada.

Entre os elementos, estão fusos de esfera, guias lineares,


redutores planetários, servos motores e controladores (CLP e
IHM). Como são decisões variadas, é essencial explorar cada uma a
fundo para selecionar os itens adequados.

No processo, também é crucial adquirir produtos de uma empresa


especializada e de renome no mercado. Isso garante resultados
melhores e impacta toda a satisfação com o projeto finalizado.

Então, para que nenhum desses pontos fique de fora, este e-book
traz tudo o que é mais importante para essas escolhas. Continue
a leitura e veja o guia completo para quem é Engenheiro de
Automação.

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1. Fusos de esferas
Os fusos de esferas são desde longo tempo o mais eficiente 1.1. Verifique as características do modelo
sistema mecânico para transformar movimento rotativo em linear.
Devido a construção das pistas das esferas no formato Arco Gótico Para definir qual o melhor fuso de esferas, o primeiro passo é definir
o atrito acontece sempre em dois pontos, o que garante a melhor o diâmetro nominal do fuso a partir da carga movida , comprimento
eficiência em sistema de transmissão linear mecânica. total e velocidade rotativa.

Outro aspecto relevante é que ele suporta altas cargas e consegue Também é importante conferir o melhor tipo de castanha. As
entregar repetibilidade e precisão com a menor exigência motora. opções mais comuns no mercado são as Flangeadas DIN 69051,
Para obter as melhores condições de uso, veja o que determina a que significa que não importa o fabricante, as medidas de fixação
escolha adequada para o sucesso da aplicação. serão as mesmas.

Para garantir a expectativa no quesito precisão, confira sempre a


folga axial das castanhas simples, ou em caso de necessitar zero
folga , escolha uma castanha dupla.

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1.2. Confira o atendimento aos padrões
O atendimento a certas padronizações não apenas facilita o uso, mas
otimiza a durabilidade. Isso leva a investimentos melhores e a uma
aplicação dentro das exigências de projeto.

Um fuso de esferas que tenha certificação ISO 9001:2000, por exemplo,


oferece um nível maior de qualidade. Ter as características no padrão DIN
69051 garantem padronização nas medidas de fixação e também são
bem-vindas para melhorar a utilização no projeto.

Outra questão importante é sempre se atentar a mínima Dureza


Superficial que deve ser de 60HRc, isso garantirá a vida útil e rendimento
elevado. As extremidades devem ser usinadas preferencialmente pelo
fornecedor do fuso de esferas, para garantir o batimento e tolerâncias
necessárias ao seu projeto.

1.3. Busque formas de barateamento

Como são essenciais para garantir qualidade de movimentos, não dá


para abrir mão de adquiri-los — Uma aplicação errada com fuso de
esferas poderá causar transtorno e prejuízo. A falta de experiência na
especificação poderá causar problemas como flambagem, vibração e
baixo rendimento, comprometendo a eficiência do sistema automatizado.

Encontrar um fornecedor que venda com condições melhores para


pedidos maiores é uma boa alternativa. Também vale reforçar o cuidado
com os ciclos de vida e a lubrificação, que é um processo indispensável.
Além de tudo, busque meios de reduzir o total de horas paradas das
máquinas. Assim, o usuário consegue obter mais produtividade e diminui
as perdas.

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2. Guias lineares
Já as guias lineares são componentes que permitem a
movimentação linear. Elas são formadas por barras retificadas em aço
carbono que podem se adaptar às exigências de cada projeto de
automação.

Surgidas como uma alternativa ao barramento, suportam alta


capacidade de carga, prometem mais precisão e eficiência. De forma
geral, elas são voltadas tanto para velocidade, quanto para avanço
ou carga. No entanto, deve-se selecionar corretamente o modelo, de
acordo com a exigência de cada projeto. A seguir, saiba melhor como
definir guias lineares ou eixos retificados em seu projeto.

2.1. Guias de Lineares Esferas


A Guia linear é um sistema de movimentação linear projetada para
suportar e deslizar cargas com precisão e rigidez ao longo de um
trilho padrão com comprimento de até 4000mm.

As guias lineares de esferas são retíficas e construídas com quatro


fileiras de sulco arco circular e permitem a otimização da carga em
quaisquer uma das direções radiais, inversa e laterais. Os trilhos e
patins são auto-alinhantes e absorvem erros de instalação

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2.2. Guias de Eixos Retificados com
Rolamento Linear de Esferas
Uma opção ao uso das Guias Lineares são os eixos lineares,
especialmente indicadas para cargas leves e comprimentos curtos.
A angulação das esferas, a redução do atrito e a compensação dos
desvios de alinhamentos são características que ajudam a formar um
movimento adequado e preciso, conforme o esperado.

Além disso, elas suportam cargas diferenciadas em pontos


específicas, o que garante uma boa capacidade de operação. Como
são suaves permitem o deslocamento linear com o menor esforço e
leveza.

Independentemente da escolha, vale considerar que todas possuem


o grau necessário de tolerância e de rigidez. Tudo isso é obtido
pelas condições de fábrica e podem ser potencializadas com uma
montagem personalizada para cada exigência.

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3. Redutores planetários
Os redutores planetários são transmissores mecânicos
responsáveis pela elevação de torque e pela redução de
velocidade dos motores. Trata-se de uma caixa composta por
engrenagens em uma disposição planetária. Isso garante que o
componente seja compacto, mas eficiente e com alta capacidade
de transmissão.

Esses redutores são, comumente, utilizados com servo motores e


motores de passo. Em funcionamento, diminuem a velocidade na
relação proporcional e aumentam o torque na relação proporcional
inversa.

Sua terceira propriedade é a capacidade de reduzir a inércia da


carga movida, a qual será transmitida por meio das engrenagens
ao servo motor. Isso faz com que a inércia movida é reduzida
na relação quadrática do valor da redução, o que melhora a
performance e a controlabilidade do sistema de automação.

Como é um produto muito presente nas automações, é preciso


escolhê-lo quanto à relação de redução, capacidades e folga axial.
A seguir, veja quais são os pontos que devem ser considerados.

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3.1. Verifique a eficiência do 3.2. Confira a precisão 3.3. Fique atento à solidez
componente Outro aspecto para observar tem a ver
da marca
com o desempenho operacional desse
Um dos principais motivos para utilizar Mais que em vários outros componentes,
componente. Como os posicionamentos
Redutores Planetários é que ele ajuda a selecionar a fabricante correta é
finais dependem dele, é indispensável que
economizar a potência do motor, o que fundamental para ter bons resultados. Por
ele ofereça um bom nível de precisão. Uma
prolonga a sua vida útil. Porém, para que isso, além das características gerais, veja
folga de nível reduzido ajuda a manter a
isso seja possível, deve apresentar uma a solidez da empresa que esta por trás da
qualidade de operação e permite que os
eficiência elevada — de preferência, acima entrega dos redutores planetários
pontos do projeto sejam respeitados.
de 90%.
A KALATEC tem mais de 30 anos de
Também é interessante pensar em
Além de avaliar os quesitos acima, experiência no mercado de automação.
redutores planetários que sejam entregues
não deixe de conferir questões como Além de ofertar uma grande variedade de
com a flange adequada ao servo motor,
a velocidade máxima de entrada e a redutores planetários, tem uma equipe de
dispensando outros elementos na entrada,
capacidade de torque. Quanto melhor for a especialistas que são capazes de indicar
como acoplamentos. Para atender diversos
distribuição da carga entre as engrenagens, os produtos mais adequados e econômicos
projetos, é possível diferentes reduções,
melhor tende a ser esse número. para o sucesso do projeto.
flanges e capacidades.

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4. Servos motores e
controladores (CLP e IHM)
Falando neles, os servos motores e os controladores lógico
programáveis (CLP) são essenciais para que a automação se
concretize de forma ampla. Os servos motores apresentam
drives especialmente programáveis, desde o controle por sinais
analógicos a frequências de pulsos rápidos, streaming por meio de
protocolos ou mesmo “standalone” com programação residente.

O CLP, por sua vez, supervisiona todos os servos motores, os


periféricos, os sensores e os atuadores. Assim, garante que o
processo industrial seja mantido dentro dos níveis estabelecidos.

Ao mesmo tempo, há alguns desafios extras. O dimensionamento


de motores em um aplicativo de controle de movimento é mais
difícil. Em relação aos motores de indução AC, há muitos outros
fatores para observar. Além de avaliar binário de aceleração,
desaceleração e execução, deve-se considerar a capacidade do
servo motor. Ou seja, é preciso saber quão firmemente ele é capaz
de controlar carga velocidade, posição ou torque.

Tudo isso impacta a escolha dos servos motores e, principalmente,


dos controladores. Para acertar nesse processo, veja o que deve
ser avaliado.

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4.1. Aplicando Servos Motores
Por causa da grande precisão do motor e da necessidade reforçada
de controle, é indispensável compreender como é o comportamento
em operação dos motores. Então, vale considerar qual é o torque
de pico, ou seja, o valor mais alto que é atingido em determinado
momento.

Em contraponto, a medição do torque de execução serve para


comparar esses números e identificar se existe alguma discrepância
ou necessidade de alterar esse valor.

Para obter respostas rápidas e até mesmo reversões de -3000 RPM


à +3000 RPM em menos de 0.1s, é necessário realizar a adequação
do motor à carga aplicada. O cálculo do torque deve considerar toda
a massa movida, o cálculo da inércia e as acelerações desejadas em
cada ponto da trajetória do movimento.

O Torque de pico é obtido durante as acelerações, e em servos


motores, esse torque pode elevar à 300% ao valor nominal. O torque
nominal é o torque necessário para manter a carga em movimento
durante toda a trajetória em velocidade cruzeiro.

Durante a desaceleração, outra variável irá aparecer, é a


regeneração, pois nesse momento toda a massa a ser frenada passa
a ser energia reversa para o driver e é necessária dissipa-la.

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4.2. Acompanhe a inércia do 4.3. Conte com o apoio da 4.4 Controladores e Interfaces
sistema tecnologia Homens Máquinas
Em um sistema de automação industrial para É verdade que o dimensionamento é mais difícil Um sistema de automação, se define pelos
quaisquer movimentações, todas as cargas nesse caso, mas ele fica menos complexo com seus processos automáticos e pré-definidos ou
geram resistência para mudar de velocidade. a ajuda da tecnologia. Como há muitas opções estabelecidos através de uma lógica booleana.
Um dos maiores desafios da engenharia é, padronizadas, alguns cálculos são feitos com Os CLPs são considerados o cérebro da
exatamente, minimizar o efeito inercial sobre os facilidade em softwares específicos. máquina, enquanto os servos são os músculos
elementos motores. e os fusos e guias lineares são a estrutura
Mesmo diante de exigências muito pontuais, a óssea da máquina.
Portanto, verifique o momento da inércia escolha de um recurso do tipo facilita a análise
movida e localize nos catálogos dos motores em relação a todo o sistema. Portanto, não A definição do CLP deve ser feita pela
o valor da inércia motora. Calcule a relação da deixe de recorrer a essa ferramenta. quantidade de I/Os necessária ao projeto
inércia e tenha em mente que para ser bem com uma margem de segurança de 20% para
sucedido na sua aplicação, essa relação deve futuras expansões e melhorias.
ser sempre inferior a 10:1. Em sistemas de alta
precisão, tem que ficar inferior à relação 5:1. Não basta ser um sistema autômato, é
necessário que haja interação do homem com
a máquina ao longo do processo para novos
setups e definições das variáveis. As Interfaces
(IHM) não apenas permitem essa interação,
como possibilitam que os dados do processo
sejam compartilhados via rede à um sistema
Supervisório, ERP ou mesmo hospedado nas
nuvens.

As interfaces Homem Máquina, são definidas


pelo tamanho , conectividade e capacidade de
armazenamento de receitas.

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5. Confie em uma
empresa especializada

Não basta fazer todas essas considerações se a escolha da


parceira fornecedora não for adequada. É preciso pontuar alguns
aspectos para optar por uma empresa especializada e capaz de
oferecer o que é realmente necessário.

Há muitas opções no mercado, mas não são todas que vão atender
às exigências de garantir os melhores resultados. Por isso, veja
como selecionar um estabelecimento especializado e de confiança.

5.1. Confira o portfólio do empreendimento


Como visto, é preciso comprar diversos itens para que tudo
funcione de maneira integrada. Pulverizar a escolha entre várias
empresas não é produtivo, então o ideal é que o portfólio seja
bastante variado.

Além do mais, é indispensável que os produtos e serviços


oferecidos estejam alinhados às principais tendências mundiais.
O recomendado é poder encontrar as melhores marcas do setor,
pois isso favorece o processo.

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5.2. Avalie o nível de qualidade e segurança
Tão importante quanto apresentar variedade de elementos e
fabricantes é a garantia de que todos sejam adequados. É essencial
que a empresa fornecedora de automação ofereça itens de marcas
que são conhecidas por sua preocupação com o bom desempenho
e com a segurança.

O fato de os produtos apresentarem certificados de qualidade, por


exemplo, aumenta a confiabilidade nos sistemas. Hoje é viável a
aquisição de equipamentos com funções Safety e/ou prever rotinas
de intertravamentos para evitar paradas e acidentes. Então, isso
deve ser avaliado.

5.3. Veja se a equipe é plenamente


capacitada
Um dos melhores jeito de assegurar a garantia que tudo seja
recebido conforme o desejado é poder contar com um time de
especialistas como fornecedores. Portanto certifica-se se a empresa
fornecedora de produtos de automação possui engenheiros de
aplicações, assegurem treinamentos, se há técnicos na sua região
para pós-venda e principalmente se tem tradição de fornecimento se
soluções em automação e sistemas de coordenadas.

Ter essa preocupação, inclusive, é fundamental para o momento


após a compra. Graças a esse cuidado, dá para ter a certeza de
que o seu projeto terá o suporte de quem realmente entende do
assunto.

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Conclusão
Na sua atuação como Engenheiro de Automação, é indispensável
contar com os processos e com os produtos adequados. Então,
usar esse guia faz toda a diferença para realizar as melhores
escolhas.

Para que todo o processo aconteça da maneira correta, você


conta com uma empresa de alta confiabilidade e que é referência
no mercado. A Kalatec oferece produtos e serviços atualizados
em automação, de modo a transformar o trabalho repetitivo em
soluções inovadoras e eficientes. A empresa também valoriza o
menor preço, o menor prazo e maior qualidade e tem uma equipe
altamente capacitada, o que garante os resultados ideais.

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Low-Cost e parceira dos clientes que estão engajados em soluções
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