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Instituto Federal de Goiás Campus Anápolis / Curso de Engenharia Civil da Mobilidade / Projeto e Construção de Vias

Noções de Terraplenagem
Prof. Fabrício Guimarães
Disciplina: Projeto e Construção de Vias
Instituto Federal de Goiás / Anápolis, 2019
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NOÇÕES DE TERRAPLENAGEM

Introdução
Um bom projeto é aquele que encontra
uma solução que permita a construção
da estrada com o menor movimento
de terras possível. O custo do
movimento de terra é significativo em
relação ao custo total da estrada.
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Cálculo dos volumes


1
𝑉 = ∙ (𝐴1 + 4 ∙ 𝐴𝑚 + 𝐴2 )
6
1
𝑉 = ∙ (𝐴1 + 𝐴2 )
2

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Cálculo das áreas das seções transversais


• Seção transversal em terreno plano

𝑛ℎ ∙ ℎ
𝐴 =𝑏∙ℎ+2∙ = ℎ ∙ (𝑏 + 𝑛ℎ)
2

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Cálculo das áreas das seções transversais


• Seção mista
Quando a seção é mista, isto
é, com áreas de corte e
aterro, o processo mais
prático para o cálculo das
áreas baseia-se na divisão da
seção em figuras geométricas
conhecidas, tais como
triângulos e trapézios.

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Cálculo das áreas das seções transversais


• Método analítico
𝑛
1
𝐴 = ෍ 𝑦𝑛 (𝑥𝑛+1 − 𝑥𝑛−1 )
2
𝑖=1

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Diagrama de massas
Diagrama de massas, ou de Brückner, facilita
sobremaneira a análise da distribuição dos materiais
escavados. Essa distribuição corresponde a definir a
origem e o destino dos solos e rochas objeto das
operações de terraplenagem, com indicação de seus
volumes, classificações e distâncias médias de transporte.

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Diagrama de massas
Para a construção do diagrama, calculam-se inicialmente
as chamadas Ordenadas de Bruckner. Estas ordenadas
correspondem aos volumes de cortes (considerados
positivos) e aterros (considerados negativos) acumulados
sucessivamente. A somatória dos volumes é feita a
partir de uma ordenada inicial arbitrária.

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Estacas dos pontos onde foram levantadas as seções transversais. Normalmente são as
estacas inteiras do traçado. Estacas fracionárias são utilizadas nos pontos de passagem PP
ou quando o terreno é muito irregular.

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Áreas de corte, medidas nas seções.

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Áreas de aterro, medidas nas seções.

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Produto da coluna 3 pelo fator de homogeneização (Fh)

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Soma das áreas de corte de 2 seções consecutivas na coluna 2

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Soma das áreas de aterro de 2 seções consecutivas na coluna 4

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Semi-distância entre seções consecutivas

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Volumes de corte entre seções consecutivas

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Volumes de aterro entre seções consecutivas

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Volumes compensados lateralmente (não sujeitos a transporte longitudinal)

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Volumes acumulados, obtidos pela soma algébrica acumulada dos volumes obtidos nas
colunas 8 e 9. Os volumes acumulados se colocam como ordenadas ao final da estaca.

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Fator de homogeneização de volumes


O fator de homogeneização (Fh) é a relação entre o
volume de material no corte de origem, e o volume de
aterro compactado resultante. É utilizado um fator de
segurança de 5% para compensar as perdas que ocorrem
durante o transporte dos solos.

𝛾𝑠𝑐𝑜𝑚𝑝
𝐹ℎ =
𝛾𝑠𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒

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Momento de transporte
Produto dos volumes transportados pelas distâncias
médias de transporte, da seguinte maneira:
𝑀 = 𝑉 ∙ 𝑑𝑚

M = momento de transporte, em m³.dam ou m³.km


V = volume natural do solo, em m³
dm = distância média de transporte, em dam ou km

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Momento de transporte
Pelo diagrama de Bruckner, o método nos fornece meios
simplificados para o cálculo de dm, da seguinte maneira:
(1) toma-se a metade da altura da onda e traça-se uma
horizontal nesta altura. A distância média de transporte é
a distância entre os pontos de interseção desta reta com
o diagrama, medida na escala horizontal do desenho. O
momento de transporte é igual à área da onda de
Bruckner, que pode ser estimada pelo produto da altura
da onda (V) pela distância média de transporte dm.
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