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25 de junho de 2014
Definição 1
Um corpo K é um anel comutativo (K, +, ·) de tal forma que
1 ∈ K, com 1 6= 0;
Para todo k ∈ K(k 6= 0), existe k −1 ∈ K tal que k · k −1 = 1.
Observação 1
Se K é um corpo, então K∗ := K \ {0} com a operação · é um
grupo abeliano.
Exemplo 1
Q, R, C são corpos.
Z NÃO é um corpo, apesar de ser um anel comutativo com
1 ∈ Z.
Seja p um número primo. Então Zp := Z/pZ é um corpo.
Definição 1
Um corpo K é um anel comutativo (K, +, ·) de tal forma que
1 ∈ K, com 1 6= 0;
Para todo k ∈ K(k 6= 0), existe k −1 ∈ K tal que k · k −1 = 1.
Observação 1
Se K é um corpo, então K∗ := K \ {0} com a operação · é um
grupo abeliano.
Exemplo 1
Q, R, C são corpos.
Z NÃO é um corpo, apesar de ser um anel comutativo com
1 ∈ Z.
Seja p um número primo. Então Zp := Z/pZ é um corpo.
Definição 1
Um corpo K é um anel comutativo (K, +, ·) de tal forma que
1 ∈ K, com 1 6= 0;
Para todo k ∈ K(k 6= 0), existe k −1 ∈ K tal que k · k −1 = 1.
Observação 1
Se K é um corpo, então K∗ := K \ {0} com a operação · é um
grupo abeliano.
Exemplo 1
Q, R, C são corpos.
Z NÃO é um corpo, apesar de ser um anel comutativo com
1 ∈ Z.
Seja p um número primo. Então Zp := Z/pZ é um corpo.
Proposição 1
Se D um domı́nio finito, então D é um corpo.
f : D −→ D
x 7−→ dx.
Proposição 1
Se D um domı́nio finito, então D é um corpo.
f : D −→ D
x 7−→ dx.
Exemplo 2
Seja R um anel comutativo e m um ideal de R. Então
R/m é corpo se, e somente se, m é ideal maximal de R.
Seja K um corpo e K[X ] o anel de polinômios em uma
variável. Então para todo polinômio irredutı́vel f ∈ K[X ], o
ideal (f ) é maximal e K[X ]/(f ) é um corpo.
Exemplo 2
Seja R um anel comutativo e m um ideal de R. Então
R/m é corpo se, e somente se, m é ideal maximal de R.
Seja K um corpo e K[X ] o anel de polinômios em uma
variável. Então para todo polinômio irredutı́vel f ∈ K[X ], o
ideal (f ) é maximal e K[X ]/(f ) é um corpo.
Caracterı́stica de um corpo
Definição 2
Seja K um corpo. Definimos a caracterı́stica de K (char (K)) como
o menor inteiro positivo n tal que n · 1 = 0, caso esse inteiro n
exista. Se não existir nenhum n satisfazendo essa condição,
dizemos que o corpo tem caracterı́stica 0.
Proposição 2
Seja K um corpo de finito. Então existe p primo tal que
char (K) = p e neste caso Zp é isomorfo a um subcorpo de K.
0 = p · 1 = (a · b) · 1 = (a · 1) · (b · 1).
Proposição 2
Seja K um corpo de finito. Então existe p primo tal que
char (K) = p e neste caso Zp é isomorfo a um subcorpo de K.
0 = p · 1 = (a · b) · 1 = (a · 1) · (b · 1).
ϕ : Zp = {0, . . . , p − 1} −→ K
a 7−→ a · 1.
Proposição 3
Seja K um corpo finito e L uma extensão de K, com [L : K] = n.
Então |L| = |K|n .
` = α1 `1 + · · · + αn `n .
Proposição 3
Seja K um corpo finito e L uma extensão de K, com [L : K] = n.
Então |L| = |K|n .
` = α1 `1 + · · · + αn `n .
Corolário 1
Seja K um corpo finito com char (K) = p. Então existe n ∈ N tal
que |K| = p n .
Corolário 1
Seja K um corpo finito com char (K) = p. Então existe n ∈ N tal
que |K| = p n .
Pergunta 1
Dado p primo e n ∈ N, existe um corpo com q = p n elementos?
Esse corpo é único?
Observação 2
Mostraremos em breve que as respostas para ambas as perguntas
são positivas e a partir de agora denotaremos um corpo finito por
Fq , em que q = p n para algum p primo e algum n ∈ N.
Pergunta 1
Dado p primo e n ∈ N, existe um corpo com q = p n elementos?
Esse corpo é único?
Observação 2
Mostraremos em breve que as respostas para ambas as perguntas
são positivas e a partir de agora denotaremos um corpo finito por
Fq , em que q = p n para algum p primo e algum n ∈ N.
Proposição 4
Seja K um corpo e G um subgrupo finito de K∗ . Então G é
cı́clico, com G ' Z/|G |Z.
Proposição 4
Seja K um corpo e G um subgrupo finito de K∗ . Então G é
cı́clico, com G ' Z/|G |Z.
Corolário 2
F∗q é um grupo cı́clico de ordem q − 1, com F∗q ' Z/(q − 1)Z.
Observação 3
Dessa forma, podemos escrever
Corolário 2
F∗q é um grupo cı́clico de ordem q − 1, com F∗q ' Z/(q − 1)Z.
Observação 3
Dessa forma, podemos escrever
Corolário 2
F∗q é um grupo cı́clico de ordem q − 1, com F∗q ' Z/(q − 1)Z.
Observação 3
Dessa forma, podemos escrever
Construção de F4 a partir de F2
Exemplo 3
Considere o corpo finito F2 = {0, 1} e o polinômio
f (X ) = X 2 + X + 1 ∈ F2 [X ]. Como f (0) = f (1) = 1 6= 0 e
∂f = 2, segue que f é irredutı́vel. Seja α tal que α2 + α + 1 = 0,
isto é, α2 = α + 1, temos
contém F2 e [F : F2 ] = 2. Assim,
F = {0, 1, α, α2 = α + 1}.
Observação 4
Para essa construção de F4 a partir de F2 = Z2 , usamos o fato de
existir um polinômio irredutı́vel de grau 2 com coeficientes em F2 .
Assim para contruir o corpo F2n , seria natural procurarmos um
polinômio irredutı́vel de grau n com coeficientes em F2 .
Observação 5
Em geral para a construção de Fpn a partir de Fp = Zp o
procedimento é análogo.
Observação 4
Para essa construção de F4 a partir de F2 = Z2 , usamos o fato de
existir um polinômio irredutı́vel de grau 2 com coeficientes em F2 .
Assim para contruir o corpo F2n , seria natural procurarmos um
polinômio irredutı́vel de grau n com coeficientes em F2 .
Observação 5
Em geral para a construção de Fpn a partir de Fp = Zp o
procedimento é análogo.
Pergunta 2
Dado n ∈ N, existe um polinômio irredutı́vel de grau n com
coeficientes em Fp = Zp ?
Observação 6
Veremos adiante que a resposta dessa pergunta é positiva.
Teorema 2
Seja K um corpo com q = p n elementos, então K ' Fq .
∂g = n = [K : Fp ].
Teorema 2
Seja K um corpo com q = p n elementos, então K ' Fq .
∂g = n = [K : Fp ].
Proposição 5
O corpo Fpm é um subcorpo de Fpn (por isomorfismo) se, e
somente se, m | n. Nesse caso, Fpm pode ser visto como o
m
conjunto das raı́zes de X p − X ∈ Fp [X ] em Fpn .
isto é, m | n.
Proposição 5
O corpo Fpm é um subcorpo de Fpn (por isomorfismo) se, e
somente se, m | n. Nesse caso, Fpm pode ser visto como o
m
conjunto das raı́zes de X p − X ∈ Fp [X ] em Fpn .
isto é, m | n.
Teorema 3
Dados um corpo finito K e um inteiro positivo n, existe um
polinômio irredutı́vel de grau n em K[X ].
[Fpmn : Fp ] mn
∂f = [Fpmn : Fpm ] = = = n.
[Fpm : Fp ] m
Teorema 3
Dados um corpo finito K e um inteiro positivo n, existe um
polinômio irredutı́vel de grau n em K[X ].
[Fpmn : Fp ] mn
∂f = [Fpmn : Fpm ] = = = n.
[Fpm : Fp ] m
Lema 1
Todo polinômio irredutı́vel de grau n em Fp [X ] é um fator de
n
X p − X ∈ Fp [X ]. Mais ainda, os fatores irredutı́veis de
n
X p − X ∈ Fp [X ] são os polinômios irredutı́veis os quais o grau
divide n.
Não demonstraremos esse fato. Apenas usaremos na demonstração
do Teorema 4.
Matheus Bernardini de Souza Tópicos de Álgebra II
Definições e Exemplos Construção de F4 a partir de F2
Propriedades Existência de Corpos Finitos com p n elementos
Corpos Finitos Fecho Algébrico de um Corpo Finito
Lema 1
Todo polinômio irredutı́vel de grau n em Fp [X ] é um fator de
n
X p − X ∈ Fp [X ]. Mais ainda, os fatores irredutı́veis de
n
X p − X ∈ Fp [X ] são os polinômios irredutı́veis os quais o grau
divide n.
Não demonstraremos esse fato. Apenas usaremos na demonstração
do Teorema 4.
Matheus Bernardini de Souza Tópicos de Álgebra II
Definições e Exemplos Construção de F4 a partir de F2
Propriedades Existência de Corpos Finitos com p n elementos
Corpos Finitos Fecho Algébrico de um Corpo Finito
Lema 1
Todo polinômio irredutı́vel de grau n em Fp [X ] é um fator de
n
X p − X ∈ Fp [X ]. Mais ainda, os fatores irredutı́veis de
n
X p − X ∈ Fp [X ] são os polinômios irredutı́veis os quais o grau
divide n.
Não demonstraremos esse fato. Apenas usaremos na demonstração
do Teorema 4.
Matheus Bernardini de Souza Tópicos de Álgebra II
Definições e Exemplos Construção de F4 a partir de F2
Propriedades Existência de Corpos Finitos com p n elementos
Corpos Finitos Fecho Algébrico de um Corpo Finito
n
(⊇) Dado α ∈ Fpn , temos que α é raiz de X p − X ∈ Fp [X ], isto
é, α ∈ Fp .
OBRIGADO!