1) A concepção ética de Aristóteles está associada à determinação do que é o "bem" e o sentido que ele possui para o homem. 2) Para Aristóteles, apenas quem conhece o bem é capaz de obter a felicidade, que não é um sentimento temporário, mas sim algo construído ao longo da vida. 3) Na concepção de Aristóteles, o bem ético faz parte do modo de vida excelente e a felicidade é a vida inteiramente realizada em sua superioridade máxima.
Descrição original:
Portifolio Ciclo 2.
Plano de aula com tema: “BARRIGAS VAZIAS E MENTES USURPADAS”
Título original
Ética e Filosofia Política (claretiano) - Portifolio Ciclo 2.
1) A concepção ética de Aristóteles está associada à determinação do que é o "bem" e o sentido que ele possui para o homem. 2) Para Aristóteles, apenas quem conhece o bem é capaz de obter a felicidade, que não é um sentimento temporário, mas sim algo construído ao longo da vida. 3) Na concepção de Aristóteles, o bem ético faz parte do modo de vida excelente e a felicidade é a vida inteiramente realizada em sua superioridade máxima.
1) A concepção ética de Aristóteles está associada à determinação do que é o "bem" e o sentido que ele possui para o homem. 2) Para Aristóteles, apenas quem conhece o bem é capaz de obter a felicidade, que não é um sentimento temporário, mas sim algo construído ao longo da vida. 3) Na concepção de Aristóteles, o bem ético faz parte do modo de vida excelente e a felicidade é a vida inteiramente realizada em sua superioridade máxima.
Universitário Claretiano para a disciplina Ética e Filosofia Política, ministrada pelo Tutor/Professor: Alessandro Reina.
João Pessoa 2019 A CONCEPÇÃO ÉTICA DE ARISTÓTELES
A concepção principal da ética aristotélica está associada a determinação do
que é o “bem” e o sentido que ele possui para o homem. Pois, para Aristóteles apenas quem conhece o bem é capacitado de obter a felicidade, que está felicidade não se trata apenas de um sentimento temporário, mas sim de algo que é construído ao longo da vida inteira. De acordo com Aristóteles, toda e qualquer arte e saber, bem como tudo o que realizamos e decidimos, aparenta focar em algum bem. Por isso, que o bem é aquilo em que todas as coisas pretendem, porém, há diferenças entre os objetivos ou as finalidades, já que alguns são atividades, e outros são apenas produtos das atividades que os produzem (ARISTÓTELES, 1094a, apud PERINE,1982). E o bem vem por dois meios: pelas ações/atividades práticas, ou seja, aquelas que possuem seus próprios objetivos (exemplo: ética e política); ou por meio das atividades produtivas (sendo as artes ou as técnicas). No que se refere à ética, o bem possibilita que cada indivíduo possa ser capaz de conviver com os outros, ou seja, o “bem” possibilita a convivência na sociedade. E a ética relacionada ao bem de todos, está diretamente ligada a felicidade, entretanto, esta não é apenas um sentimento que surge, e depois some, mas, a construção de algo no cotidiano da socialização do homem. Vale ressaltar também que, na concepção da ética aristotélica o bem ético faz parte do modo de vida excelente e a felicidade é a vida inteiramente realizada em sua superioridade máxima. Por isso não se dá de imediato, é necessário que seja um exercício do cotidiano realizado pela alma no decorrer da vida (ARISTÓTELES, 1094a, apud PERINE,1982). Também podemos considerar que a justiça pode ser a maior virtude entre todas, assim como o próprio Aristóteles acreditava, pois, a injustiça é capaz de acabar com o bem, com a felicidade, com o home e com a sociedade. Nesse sentido, a prática ética desenvolvida pelo homem no cotidiano da atualidade difere dos moldes da teoria aristotélica já que o homem deixou de buscar o bem coletivo e passou a buscar o bem próprio, passando por cima de tudo e de todos, com ações contrárias a ética, fazendo com que não sejamos mais tão virtuosos devido as nossas falhas como seres humanos, que vivemos em sociedade mas o bem de todos não é visto com todos como algo que deve ser coletivo na busca pelo bem e pela felicidade em seu grau máximo. REFERÊNCIA
PERINE, Marcelo. Nas origens da ética ocidental: a Ética a Nicômaco. Revista
Síntese, n. 25, 1982. Disponível em:<https://s3.amazonaws.com/academia.edu. documents/34390231/Perine_Nas_origens_da_etica_ocidental.PDF?AWSAccessKe yId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1557174805&Signature=T2gnXbXpy1O1 VKXhaWC7R4OvEjg%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename% 3DNAS_ORIGENS_DA_ETICA_OCIDENTAL_A_ETICA_A.pdf>. Acessado em 03 de maio de 2019.