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FAP:

Psicoterapia Analítica
Funcional
 Comportamentos do
cliente
 Problemas
 Progressos
 interpretações Comportamentos
que ocorrem ao
 Comportamentos do longo da sessão de
terapeuta terapia
 Evocar
 Notar
 Refoçar
 Interpretar
Terapeuta afeta o cliente
(assume três funções de estímulo)

1. Discriminativa
2. Eliciadora
3. Reforçadora
T: “O que você está sentindo agora?”

 Estabelece a ocasião para que falar sobre


sentimentos seja reforçada
 Pode funcionar como uma punição para a
resposta do cliente emitida antes do
terapeuta fazer esta pergunta
 SC eliciando respondentes (enrubescer,
suar)
Por isso,
 Estas funções exercerão algum efeito
sobre o comportamento do cliente se a
resposta ocorrer DENTRO DA SESSÃO.
 Alvo da FAP: comportamentos que
ocorrem na sessão, na relação
terapêutica.
Comportamentos
Clinicamente
Relevantes
CRB

 Para quais comportamentos o terapeuta deve


atentar?
 Relevantes para o processo terapêutico
CRB1:
Problemas do cliente que ocorrem na sessão

 Relacionados com a queixa


 Frequência deveria ser reduzida
 Respostas de esquiva

Exemplos p.20-21
CRB2:
progressos do cliente que ocorrem na sessão

 Inicialmente pouco observados, baixa


probabilidade de ocorrência.
 Deve ter sua frequência aumentada ao
longo do processo.
 São as “melhoras”
 O terapeuta deve reforçar a sua
ocorrência
Caso Joanne, p.22-25
CRB3:
Interpretações do comportamento segundo o cliente

 O cliente fala sobre o seu próprio


comportamento
 Descreve relações funcionais
 Equivalência funcional: indica
semelhanças entre comportamentos que
ocorrem na sessão e na vida diária

Exemplo Esther, p.25


Questão-chave durante o tratamento:
“Isto está acontecendo agora?” ou...

 Como você se sente agora?


 Neste exato momento, você está se
afastando?
 O que acabou de acontecer se parece
com o que fez você buscar atendimento?
 A dificuldade que você teve de expressar
os seus sentimentos agora é a mesma
que você tem com a sua mãe?
FAP: “aqui e agora”
 O terapeuta trabalha com a resposta que
acontece naquele momento.
 Relato menos sujeito à distorções
produzidos pelo tempo e pela distância de
eventos ocorridos no passado.
 O terapeuta observa diretamente o
comportamento que o cliente está
descrevendo.
FAP: técnica terapêutica
- As cinco regras -

 Sugestões para o comportamento do


terapeuta
 Conduzem à identificação e a utilização
de uma oportunidade terapêutica
Regra 1:
prestar atenção aos CRBs
 Produz reações emocionais mais fortes
entre cliente e terapeuta durante a sessão
 Reação do terapeuta é uma consequência
primária do comportamento do cliente
 O terapeuta atento à ocorrência dos CRBs
é capaz de reforçar ou sinalizar no
momento em que ele está ocorrendo:
“é pegar, ou perder”
Exemplos: criança autista e Betty
Regra 1:
prestar atenção aos CRBs

 Sucesso da terapia
 Terapeuta habilidoso em observar CRBs
na sessão:
 Tendência à reagir naturalmente
 Reforçando, extinguindo e punindo CRBs
 Propiciando desenvolvimento de alternativas úteis
para a vida diária
 Importância de que isso possa ocorrer na sessão
Regra 2:
evocar CRBs
 Para a FAP um relacionamento ideal entre o
terapeuta e o cliente evocaria um
comportamento problemático, e criaria as
condições para o desenvolvimento de
comportamentos desejáveis para o paciente.
 A satisfação deste processo depende da
natureza dos problemas da vida cotidiana do
paciente.
 E se o padrão que causa sofrimento no cliente
não aparece na sessão?
O terapeuta deve evocá-lo
Regra 2:
evocar CRBs
 Desenvolver relações de intimidade (ex.)
 A relação terapêutica deveria e
comportamento do cliente que evita o
estabelecimento de intimidade (CRB1)
X
“tela em branco”

 Cuidado ao evocar CRBs


Regra 3:
reforçar os comportamentos desejáveis
Esta regra pode ser difícil de ser posta em
prática, pois, os únicos reforçadores
naturais disponíveis na sessão são as
reações entre terapeuta e cliente.
O reforçador contingente ao
comportamento alvo é o maior agente de
mudança.
Regra 4:

 Observar os efeitos potencialmente


reforçadores das conseqüências dadas
pelo terapeuta aos comportamentos do
cliente
 Esta observação pode levar o terapeuta a
planejar melhor sua intervenção, e pode
gerar importantes efeitos no progresso do
tratamento.
Regra 3:
Interpretar
 Fornecimento de interpretações, dadas
pelo terapeuta, sobre as variáveis que
afetam o comportamento do cliente.
 Esta ação do terapeuta poderia auxiliar a
produção de regras que fossem mais
efetivas, podendo aumentar o contato
com as variáveis de controle do ambiente
sobre o comportamento.

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