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Elementos do Estado
*Conjunto dos Nacionais Com a modificação (de um ou ambos os elementos)
*Território há sucessão
*Governo Apenas sua modificação não acarreta em sucessão*
- Modalidades de sucessão:
* Fusão ou agregação: junção de um ou mais Estados com outro. Ex: caso da RAU.
* Sucessão ou desmembramento: casos de descolonização, divisão de um Estado em 2 ou mais.
* Simples transferência de território: Estado(s) predecessor(es) não deixa(m) de existir, apenas
transfere(m) um pedaço de seu(s) território(s). Ex: Estado do Acre. O Brasil comprou da Bolívia.
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
“É uma associação de Estados constituída por tratado, dotada de uma Constituição e órgãos
próprios, e possuindo uma personalidade jurídica distinta daquela dos Estados Membros.”
O primeiro elemento citado na definição é o Estado, uma vez que existe a associação de pessoas
físicas e isso caracteriza-se como ONG. É o caso da Greenpeace.
O segundo elemento é o tratado, que no momento de criação da OI é o tratado constitutivo
(acordo de vontades + criação) e posteriormente fazem tratados normativos, os quais criarão as
normas.
Com relação a essa divisão de classificação dos tratados a professora não concorda muito uma vez
que um tratado constitutivo pode ser ao mesmo tempo normativo. Ex: CNU – Além de criar a ONU
ela estabelece normas, como a proibição do uso da força.
Paradoxo na CNU: Art. 2 $1 X art. 27.
No primeiro é estabelecida a igualdade soberana entre os mesmo e o segundo posiciona o CS
como possuidor do direito de veto.
Objetivos: Cada organização possui um objetivo específico. Diferente dos Estados os quais tem por
objetivo o bem comum.
ONU: Objetivo da paz
UNESCO: Promover a educação e cultura.
BIRD: Financiamento mundial.
Reserva num tratado: algumas vezes não concorda-se com apenas um artigo do tratado porém o
Estado, com permissão do tratado, pode fazer parte ainda assim.
Tratados de sede: entre a OI e o Estado que dará um espaço físico e ela funciona como um espaço
neutro.
Extinção: como é feita por interesses dos EM, no momento que aqueles cessam, essa
provavelmente se extinguirá.
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
Previamente, não existiam leis escritas para regular e fundamentar o DI. Existiam somente os
tratados bilaterais, ao passo que o fenômeno dos tratados multilaterais só teve início com a
Convenção de Haia de 1899.
O Estatuto da CIJ regulamenta a escolha do juiz, a escolha do tribunal e principalmente o direito
aplicável aos conflitos. Esse estatuto da CIJ é o primeiro documento que prevê as fontes do DI.
Dessa forma, as fontes estão previstas no art. 38 do Estatuto da CIJ:
a) Os tratados;
b) O costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
c) Princípios gerais do direito;
d) Meio auxiliar: jurisprudência + doutrina.
Esse artigo é muito importante, apesar de podermos tecer uma série de criticas devido à falta de
especificação de certas coisas e ao fato de que existem outras fontes não elencadas. O campo de
aplicação se expande para além do próprio campo internacional, por servir como um modelo para
outros. Outra coisa é a ausência de hierarquia como aquela que se vê no direito interno, ou seja,
não há uma verticalidade no plano internacional. É mais uma coordenação horizontal. Portanto,
não temos como dizer que o tratado é hierarquicamente superior aos costume, e assim por diante.
Não há essa hierarquia de fontes, pois não temos de onde retirar essa hierarquia. Então, como
resolvemos um conflito entre normas que estão num mesmo patamar? Aqui, a norma posterior
revoga a anterior (lex posterior derogat legi priori) ou a norma específica revoga a geral (lex
specialis derogat legi generali).
Se existe um tratado para resolver uma controvérsia, o juiz vai aplicá-lo. Não havendo um tratado,
ele vai buscar um costume internacional. Não havendo um costume, ele busca um princípio geral.
É uma questão de consideração, portanto.
Costumes: O costume foi durante muito tempo a única fonte do DI. O DI foi consuetudinário por
muitos anos, portanto. Hoje em dia, apesar de outras fontes, ele não foi deixado de lado. Há
muitos casos em que não existe tratado entre partes litigantes – ou uma das partes não é parte do
tratado –, assim deve-se aplicar o costume internacional. Há muitos setores do DI que não têm
uma regulamentação por tratado atualmente, por exemplo, o direito ambiental internacional.
Exemplo é o Rio +20 onde nenhum tratado foi assinado devido à falta de consenso entre os
Estados.O costume é fonte do DI não escrito. Tem que ser deduzido. Como se forma o costume
internacional? A professora volta ao exemplo do mar territorial. Os estado repetem essa prática
entendendo que isso é direito, é certo.
Princípios Gerais do Direito: Buscado quando não se encontra aparato nos tratados ou costumes.
A origem é interna, mas, no momento em que os juízes os utilizam para resolver os conflitos, eles
trazem esses princípios para o âmbito internacional.
Ex: diferença entre competência e admissibilidade, princípio da boa fé, a questão da coisa julgada,
etc.
Há outras fontes que não estão previstas no art. 38, sendo um dos motivos que levam este
dispositivo a ser tão criticado. Dessa forma, temos a fonte conhecida por atos unilaterais
Atos unilaterias – não são exatamente individuais pois pode vir de vários Estados. Ex: decisão do
G8, G20, BRICS etc.
- Notificação: notifico minha denúncia (saída) da ONU.
* Reconhecimento: de Estado ou governo. Com efeito jurídico e interferência na área diplomática.
- Renúncia: tenho direito de retalhação mas não o faço.
- Promessa: Caso dos testes nucleares de 1974 (Austrália X França). França prometeu não mais
fazer testes nucleares no território atmosférico da Austrália. Tendo o presidente prometido, a
corte decidiu não julgar.
- Atos de exercício do poder soberano: o Estado é quem decide para qual indivíduo concederá
nacionalidade, autorização de sobrevoo, mar territorial etc.
“Acordo internacional celebrado entre Estados, por escrito, quer conste de instrumento único ou
tenha anexos, qualquer que seja sua denominação”
É um acordo de vontade celebrado entre sujeitos de direito internacionais, Estados ou OI, regido
pelo DI e destinado a produzir efeitos jurídicos. Os indivíduos não podem ser parte nos tratados.
A Convenção de Viena de 1969 é o resultado da primeira tentativa de codificação dos tratados. Até
1969, não havia um código internacional que regulamentava o direito dos tratados.