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00 14/11/12 Emissão Inicial MF SA

Rev. Data Descrição Por Aprovação


Autoria Nome da Obra

LINHAS DE TRANSMISSÃO ASSOCIADAS AO


LOTE L DO LEILÃO ANEEL 004/2011

  Título do Documento

CRITÉRIOS DE PROJETO
LT’s 500kV Garanhuns – Pau Ferro

Projeto MARCOS F. 14/11/2012 Nº L5GP1-E-LT1-0002 Rev 00 Folha 1/51


Aprovação SÉRGIO A. 14/11/2012 Sit.Proj. Executivo Clas.Proj. Eletromecânico
Responsável SÉRGIO A. 14/11/2012
                                                                                

ÍNDICE

1.  OBJETIVO 3 
2.  LOCALIZAÇÃO, EXTENSÃO DA LINHA 4 
3.  DADOS DO PROJETO 5 
4.  CRITÉRIOS PARA PLOTAÇÃO DAS ESTRUTURAS 12 
5.  PROJETO DE PLOTAÇÃO FINAL 20 
6.  TIPOS DE FUNDAÇÃO 21 
ANEXO I 25 
ANEXO II 40 
ANEXO III 47 
ANEXO IV 49 

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1. OBJETIVO

O presente documento tem como objetivo apresentar os critérios utilizados para elaboração dos
gráficos de aplicação das estruturas e do projeto de plotação da LT 500kV Garanhuns – Pau
Ferro.

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2. LOCALIZAÇÃO, EXTENSÃO DA LINHA

2.1. Quanto ao empreendimento

A LT 500kV Garanhuns – Pau Ferro que interliga as subestações Garanhuns, situada no estado
de Pernambuco, e Pau Ferro, também no mesmo estado, tem uma extensão aproximada de
208km.

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3. DADOS DO PROJETO

3.1. Dados climatológicos

a) Temperatura média (EDS) 23°C

b) Temperatura máxima média 29°C

c) Temperatura mínima absoluta 10°C

d) Temperatura coincidente com vento máximo 17°C

e) Temperatura de plotação – operação de curta duração 70°C

f) Altitude média do terreno 600m

g) Densidade de descargas atmosféricas 6,00 / km²

h) Temperatura de operação de longa duração 60°C

3.2. Pressões devidas ao vento

3.2.1 Cálculo estrutural

Vento Extremo

a) Pressão dinâmica de referência 40,3 daN/m²

b) Atuando nos condutores 76 daN/m²

c) Atuando nos para-raios 83,4 daN/m²

d) Atuando nos isoladores 116,1 daN/m²

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3.2.2 Cálculo do ângulo de balanço

Pressão atuando nos condutores

a) Vento para T = 2 anos 18,1 daN/m²

b) Vento para T = 30 anos 45,0 daN/m²

Observações:

(1) As pressões indicadas nos itens 3.2.1 e 3.2.2 anteriores referem-se a ventos atuando no
sentido transversal à linha de transmissão;

3.3. FAIXA DE SERVIDÃO

A faixa de servidão da linha de transmissão em estudo terá a largura indicada a seguir, a qual
atende tanto o critério mecânico de balanço dos condutores como os critérios elétricos definidos
no Edital:

Largura da Faixa de Servidão – 60 metros

O critério que definiu a faixa foi o de balanço de cabos.

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3.4. CARACTERÍSTICAS DOS CABOS

3.4.1. Características do cabo condutor

Tipo AAAC

Liga de alumínio 1120

Bitola 993 kcmil

Formação 61 fios

Quantidade de condutores por fase 4

Área do cabo 502,9 mm²

Peso unitário 1,384 kg/m

Diâmetro 29,16 mm

Carga de ruptura 11.624 daN

3.4.2. Características dos cabos para-raios comuns

Tipo CAA Aço Zincado EAR

Nomenclatura Dotterel -

Bitola 176,9 kcmil 3/8”

Formação 12 x 7 fios 7 fios

Galvanização dos fios de aço Classe A Classe A

Área do cabo 141,93 mm² 51,14 mm²

Peso unitário 0,657 kg/m 0,407 kg/m

Diâmetro 15,42 mm 9,144 mm

Carga de ruptura 7.530 daN 6.985 daN

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3.4.3. Características dos cabos para-raios OPGW (estimadas)

Tipo OPGW 1 OPGW 2

Área do cabo 90,0 mm² 120,0 mm²

Peso unitário 0,600 kg/m 0,700 kg/m

Diâmetro 13,4 mm 14,4 mm

Carga de ruptura 10.500 daN 11.500 daN

Capacidade térmica mínima 20kA²s 158 kA²s

3.4.4. Características dos cabos para estais

Torre VxR

Aço Zincado
Tipo
EAR

Bitola 1”

Formação 37 fios

Galvanização dos fios de aço Classe A

Peso unitário 3,12 kg/m

Diâmetro 25,40 mm

Carga de ruptura 50.000 daN

3.5. Temperatura de plotação

O projeto de plotação das estruturas será desenvolvido considerando o condutor na temperatura


para operação de curta duração (70°C final com “creep” de 10 anos) e as correspondentes
distâncias de segurança especificadas no item 4.4.1.1.

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3.6. Estruturas

As estruturas utilizadas são de aço treliçadas zincadas, dos seguintes tipos (silhuetas anexo):

 Estaiada de suspensão VxR, aplicada em alinhamento (0°)

 Autoportante de suspensão pequeno ângulo tipo A1, aplicada em alinhamento (0°) e


ângulos até 3°

 Autoportante de suspensão médio ângulo tipo A2, aplicada em alinhamento (0°) e ângulos
até 6°

 Autoportante de suspensão médio ângulo tipo A3, aplicada em alinhamento (0°) e ângulos
até 10°

 Autoportante de suspensão para transposição tipo R, aplicada em alinhamento (0°)

 Autoportante de ancoragem em ângulo tipo D, aplicada em ângulos até 30°

 Autoportante de ancoragem em ângulo e terminal tipo F, utilizada como estrutura de


ancoragem meio de linha e terminal em ângulos até 60° e 30° respectivamente

3.6.1. Tipos e aplicações das estruturas

Conforme gráficos de utilização do anexo I.

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3.7. Cadeias de isoladores

As cadeias de suspensão e ancoragem do condutor usam os seguintes isoladores:

3.7.1. Tipos

Característica Isolador

Carga de ruptura 120 kN 160 kN 240 kN

Engate concha-bola IEC 60120-16 IEC 60120-20 IEC 60120-30

Diâmetro do disco 254 mm 280 mm 280 mm

Passo 146 mm 170 mm 170 mm

Distância de escoamento 320 mm 380 mm 380 mm

3.7.2. Quantidade por cadeia

Característica Nomenclatura Isolador Quantidade

Suspensão I Simples I120 120kN 25

Suspensão I Simples I160 160kN 23

Suspensão V Simples V120 120kN 2 x 25

Suspensão V Simples V160 160kN 2 x 23

Jumper I J120 120kN 25

Ancoragem Dupla A480 2 x 240kN 2 x 25

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3.7.3. Utilização nas estruturas

Estrutura (Tipo) Cadeia (tipo) Cadeia (tipo)

Vão Gravante ≤700m >700m

VxR 2 x I120 + 1 x V120 -

R 2 x I120 + 1 x V120 -

A1 2 x I120 + 1 x V120 -

A2 2 x I120 + 1 x V120 2 x I160 + 1 x V160

A3 2 x I120 + 1 x V120 2 x I160 + 1 x V160

D 6 x A480 + 3 x J120 6 x A480 + 3 x J120

F 6 x A480 + 3 x J120 6 x A480 + 3 x J120

3.8 Cabos contrapesos

O aterramento da linha de transmissão usa o seguinte cabo contrapeso:

Tipo Aço Zincado SM

Bitola 3/8”

Formação 7 fios

Galvanização dos fios de aço Classe B

Diâmetro dos fios de aço 3,05 mm

Área do cabo 51,08 mm²

Peso unitário 0,407 kg/m

Diâmetro 9,144 mm

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3.9 Condições de governo dos cabos

Estão sendo adotadas as seguintes trações axiais de projeto para os cabos selecionados:

Tração correspondente (daN)


Condição Temperatura Estado
Condutor Para-raios

90% da flecha do
EDS 23°C Final 20% da CR
condutor

Vento Máximo 17°C Final 50% da CR 50% da CR

Temperatura
10°C Inicial 33% da CR 33% da CR
mínima

Temperatura
70°C Final - -
Máxima

O estado final corresponde a condição de "creep" de 10 anos.

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4. CRITÉRIOS PARA PLOTAÇÃO DAS ESTRUTURAS

4.1. Descrição da plotação automática otimizada

Para a plotação das estruturas será utilizado o software PLS-CADD, versão 12.10 que exige a
montagem de um banco de dados eficiente para sua otimização.

O banco de dados é composto dos códigos utilizados nos levantamentos topográficos, dos
critérios de projeto da LT (temperaturas, ventos, etc.), da geometria das estruturas, das
características mecânicas dos cabos e das distâncias de segurança que serão utilizadas na
plotação.

4.2 Preparo dos Bancos de Dados

4.2.1 Dados topográficos

Cada ponto do terreno é representado por um sistema de coordenadas (X, Y, Z), sendo esta
forma própria para dados provenientes de sistemas baseados no GIS (Sistema de Informações
Geográficas).

Cada ponto é caracterizado por um código de identificação e por suas coordenadas (X, Y, Z). Os
códigos além de identificar a existência de ângulos, a altura de obstáculos aéreos, etc., permitem
ainda que o programa associe a distância de segurança necessária em cada caso (arquivos com
extensão .fea) e a descrição do ponto.

Além dos arquivos referentes aos pontos do terreno e seus obstáculos, também estão sendo
fornecidos os desenhos de planta e perfil desenhados em programa AutoCad, a partir dos
mesmos dados do levantamento do PLS-CADD. A plotação otimizada do PLS-CADD será
transferida para estes desenhos.

4.2.2 Critérios de projeto da LT

Conjunto de critérios indicando as velocidades (ou pressões) do vento e temperaturas associadas,


os carregamentos admitidos para os cabos e o método de verificação a ser adotado.

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4.2.3 Dados das estruturas

Para cada uma das estruturas a serem utilizadas, são fornecidas informações sobre a geometria,
o tipo de fixação das cadeias, os ângulos de balanço máximos, a aplicação (vãos de vento e peso)
e o custo. É ainda definido o método de verificação a ser utilizado.

4.2.4 Dados dos cabos

Para os cabos condutor e para-raios a serem utilizados, são fornecidos os seus principais dados:
área, diâmetro, carga de ruptura, módulo de elasticidade, coeficiente de dilatação térmico e dados
da curva de “ creep”. Os dados dos cabos serão retirados de catálogos de fabricantes existentes
no mercado. As curvas de creep e tensão-deformação serão estimadas de acordo com artigo
CIGRE A practical method of conductor creep determination publicado na revista ELECTRA n° 24.

Abaixo apresentamos a tela de dados do cabo utilizado:

Tais dados foram obtidos com a colaboração do fabricante NEXANS do Brasil.

4.3 Metodologia da Plotação Automática Otimizada

Antes de gerar o arquivo de terreno (extensão .xyz), deve-se definir o arquivo FEATURE CODE
DATA (extensão .fea), com os mesmos códigos de opções de pontos do terreno e obstáculos,

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utilizados pela topografia, contendo as distâncias verticais e horizontais de segurança e os
símbolos que serão utilizados para representar esses pontos no perfil e na planta.

Para preparação do perfil do terreno, importa-se o arquivo XYZ, define-se o alinhamento e


seleciona-se as larguras das faixas e perfis laterais.

Com o perfil definido, devem ser indicados pelo operador os locais impróprios para a plotação das
estruturas (arquivo extensão .con). São considerados como locais impróprios, os brejos, estradas,
rios, matas ciliares, veredas, buritizais e reservas ambientais, identificados a partir da análise
efetuada nos desenhos de Planta e Perfil recebidos da topografia.

Para iniciar a plotação automática, devem ser carregados os arquivos de critérios, estruturas e
cabos, previamente preparados, seguindo-se a definição dos itens indicados no respectivo menu,
como: tensão, número de condutores por fase, temperatura de plotação, vão equivalente
esperado e o menor e maior vãos permitidos na plotação.

O PLS-CADD executa a plotação, otimizada em custo, entre tramos de ancoragem e fornece o


vão equivalente e o custo desta plotação.

São ainda fornecidos pelo PLS-CADD vários relatórios, como:

- Resumo da plotação (número das estruturas, tipos, progressivas, ângulos, vãos de vento
e vãos de peso nas diversas temperaturas solicitadas);

- Quantidade de estruturas utilizadas;

- Carregamento de cada estrutura;

- Trações nos cabos em cada tramo.

4.4 Parâmetros e Valores Utilizados na Preparação do Banco de Dados

Os dados necessários para a confecção dos bancos de dados de critérios e cabos são fornecidos
no item 3 deste relatório.

Será usada como condição de partida a temperatura EDS de 23°C e 20% da carga de ruptura do
cabo condutor, condição final após “creep” de 10 anos.

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4.4.1 Distâncias de Segurança a Obstáculos

4.4.1.1. Operando em longa e curta duração

A tabela a seguir indica as distâncias mínimas do condutor ao solo ou a obstáculos em regime de


longa e curta duração, calculados através da norma NESC C2/2002.

Obstáculo Adotado
Distância Componente
Total (m)
básica (m) Elétrica (m)
(Tabela 232-1 NESC 2002) (m)

Locais acessíveis a máquinas ou


5,6 4,99 10,59 11,00
caminhões

Ruas, Avenidas, Rodovias municipais


5,6 4,99 10,59 11,00
e outros (1)

Áreas cultivadas 5,6 4,99 10,59 11,00

Águas não navegáveis 5,2 4,99 10,19 10,5

Águas navegáveis 12,3 4,99 17,29 18,00

Ferrovias 8,1 4,99 13,09 14,00

Cabos para-raios ou Estais 2,9 4,99 7,89 8,00

Outras linhas 4,4 - 4,4 5,00

(1) No caso de travessias sobre rodovias federais e estaduais deverá ser utilizado o método de
cálculo do item 4.7 abaixo.

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4.5 Gráficos de utilização das estruturas

O anexo I apresenta os gráficos de utilização das estruturas, a partir das cargas máximas de
projeto admitidas pelas estruturas e dos ângulos de balanço das cadeias de isoladores.

4.6 Travessias por obstáculos, excluindo-se rodovias estaduais e federais

A plotação de torres nos locais adjacentes às travessias além de respeitar as distâncias do item
4.4.1 também deverão seguir as seguintes orientações:

 Para linhas de 230kV e acima deverão ser usadas torres autoportantes em ambos os lados
do cruzamento;

 Para linhas de 138kV e abaixo poderão ser usadas torres estaiadas nas adjacências;

 As torres deverão estar fora de faixas de domínio ou servidão das linhas de transmissão,
rodovias, ferrovias e outros locais que possuam esse tipo de restrição.

4.7 Travessias por rodovias estaduais e federais

As travessias sobre rodovias estaduais e federais, administradas ou não pelo DNIT, deverão
seguir as regras da Instrução de Serviço nº 6/2008 – DG/DNIT, conforme abaixo:

 Os suportes se situarão, de preferência, fora das faixas de domínio;

 Para tensões maiores do que 50kV e vãos maiores do que 100m a altura mínima deverá
ser de 7,0m mais 12,5mm para cada 1kV de acréscimo na tensão e de 100mm para cada
10m de acréscimo de vão;

Abaixo apresentamos uma tabela com alguns comprimentos típicos de vãos e suas distâncias
mínimas:

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Distância mínima para 50kV: 7,0m
Acréscimo devido à tensão de 500kV: 5,6m

Vão Distância básica Acréscimo pela Acréscimo pelo Distância mínima


(m) (m) tensão da LT (m) comp. do vão (m) total (m)
150 7,0 5,6 0,5 13,1
200 7,0 5,6 1,0 13,6
250 7,0 5,6 1,5 14,1
300 7,0 5,6 2,0 14,6
350 7,0 5,6 2,5 15,1
400 7,0 5,6 3,0 15,6
450 7,0 5,6 3,5 16,1
500 7,0 5,6 4,0 16,6
550 7,0 5,6 4,5 17,1
600 7,0 5,6 5,0 17,6
650 7,0 5,6 5,5 18,1
700 7,0 5,6 6,0 18,6
750 7,0 5,6 6,5 19,1
800 7,0 5,6 7,0 19,6

4.8 Matas

As matas indicadas como nativas, ciliares ou de preservação deverão ser transpostas de forma a
não haver nenhum tipo de corte ou poda.

Nos casos de caatinga, capoeira, cerrado ou outras matas que não de preservação poderão ser
podadas ou cortadas na quantidade mínima para permitir a passagem dos cabos.

A poda, quando necessária, deverá seguir a imagem abaixo e a NBR 5422/1985.

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5. PROJETO DE PLOTAÇÃO FINAL

Após incorporação dos ajustes decorrentes dos comentários e modificações feitos pelas equipes
de topografia na etapa anterior de plotação no campo, serão fornecidos os seguintes documentos,
destinados à execução da obra propriamente dita:

 Desenhos de Planta e Perfil, contendo o projeto da plotação final de estruturas e, além das
informações já indicadas na etapa anterior, os seguintes dados:

o Pernas, ΔH e perna de referência das torres autoportantes

 Lista de Construção, contendo todas as informações complementares necessárias à


execução da obra, tais como, tipos de fundações, fases de aterramento, amortecedores.

 Lista de Material, contendo as quantidades necessárias para completa execução da


construção da LT.

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6. TIPOS DE FUNDAÇÃO

O projeto da linha prevê a utilização torres de suspensão tipos VxR, R, A1, A2 e A3 e de


ancoragem tipos D e F para as quais serão projetadas fundações conforme tipo de solo e
característica das torres.

6.1. Torres Autoportantes

De suspensão tipos A1, A2, A3 e R e de ancoragem tipos D e F para as quais serão projetadas
fundações pelo tipo de solo ou condiciones construtivas, conforme abaixo:

 Tubulão com base alargada

 Tubulão reto

 Sapatas com fuste inclinado na direção do montante da torre

 Blocos ancorados na rocha

 Blocos sobre estacas (projeto específico)

6.2. Torre Estaiada

De suspensão tipo VxR para e serão projetadas fundações, conforme abaixo:

 Mastro central

 Blocos pré-moldados tipo sapata

 Blocos pré-moldados tipo sapata com placas

 Blocos ancorados na rocha

 Tubulão com base alargada.

 Estai

 Blocos pré-moldados tipo cilindro

 Blocos pré-moldados tipo viga

 Ancorado na rocha

 Ancorado –Tirante Injetado

 Tubulão reto

 Hélice helicoidal.

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6.3 PARÂMETROS GEOTÉCNICOS

As sondagens preliminares recebidas até o momento mostraram um solo arenoso.

Caracterização dos solos e rochas:

6.3.1 Solo Coesivos

Valores a utilizar de parâmetros geotécnicos para solos coesivos


Tipo de Faixa Coesã Ângulo de Peso Adesão
solo de SPT o Atrito Específico concreto-
(KN/m interno φ)° (KN/m³) solo
²) (KN/m²)
I ≥15 35 20° 17 25
II 10 a 15 25 18° 16 20
III 5 a 10 15 15° 15 15
IV 3a5 8 13° 13 10

6.3.2 Solos Arenosos

Valores a utilizar de parâmetros geotécnicos para solos arenosos


Tipo Faixa Coesão Ângulo de Peso Adesão Ângulo de
de de SPT (KN/m²) Atrito Específico concreto- Arranque
solo interno (φ)° (KN/m³) solo (αº)
(KN/m²)
I ≥15 0 32° 17 25 30
II 10 a 15 0 28° 16 20 25
III 5 a 10 0 25° 15 15 20
IV 3a5 0 20° 13 10 15

6.3.3 Solos Rochosos

Valores a utilizar de parâmetros geotécnicos para solos arenosos


Tipo Faixa Coesão Ângulo de Peso Adesão Ângulo de
de de SPT (KN/m²) Atrito Específico concreto- Arranque
solo interno (φ)° (KN/m³) solo (αº)
(KN/m²)
I 45° 24 400 40
II 35° 20 160 30

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6.4 DIMENSIONAMENTO – CRITÉRIOS

6.4.1 Cargas nas fundações

Para o dimensionamento e cálculo das fundações se utilizarão as cargas fornecidas pelas


memórias de cálculo das diferentes estruturas, tração; compressão e horizontais associadas,
afetadas por coeficientes de majoração conforme o tipo.

 Estruturas de suspensão – fator de majoração = 1,1

 Estruturas de ancoragem – fator de majoração = 1,2

As cargas obtidas serão consideradas cargas últimas de cálculo = ELS

6.4.2 Dimensionamento geométrico

 A compressão

Serão consideradas as cargas de compressão e horizontais associadas, na combinação mais


desfavorável, verificando as tensões na base e na lateral.

Avaliando a capacidade de carga a compressão pelos métodos da mecânica de solos – Terzaghi;


Meyerhof ou Hansen – e a lateral pelo método de Wiggins e ou Broms.

 A tração

Serão consideradas as cargas de compressão e horizontais associadas, na combinação mais


desfavorável, verificando a segurança ao arrancamento.

Avaliando a capacidade de carga a tração pelo método do cone e da mecânica de solos – Método
de Grenoble – Biarez e Barraud-

Considerando os pesos da fundação e solo sobre a mesma, que contribuem para a estabilidade,
reduzidos pelo fator 0,9.

6.4.3 Dimensionamento do concreto armado

Serão utilizados os valores característicos do concreto e aço abaixo relacionados.

Concreto

 Resistência característica a compressão – fck = 200 daN/cm2

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 Resistência de cálculo = fcd = fck / δc - com δc = 1,4

 Tensão de trabalho = fc = 0,85 * fcd

Ferro

 Tipo CA 50A

 Resistência característica a tração – fyk = 5000 daN/cm2

 Resistência de cálculo = fyd = fyk / δs - com δs = 1,15

 Cobrimento mínimo da armadura

o Em geral = 4 cm.

o Pré-moldados = 3 cm

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ANEXO I

GRÁFICOS DE UTILIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS E MEMÓRIAS DE CÁLCULO

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Gráfico de utilização de estruturas

Torre VxR

Dados de vento
Pressão de vento máximo (daN/m 2) 76
Pressão de vento de balanço - 30 anos (daN/m 2) 45
Dados dos condutores
Cabo AAAC 1120 993MCM (mm) 29,16
Peso unitário kg/m 1,384
Carga unitária de vento máximo (daN/m) 2,216
Carga unitária de vento de balanço (daN/m) 1,312
Número del subcondutores 4
Dados de tração (Vão básico = 550m)
Tração de vento máximo (daN) 4211
Tração de vento de balanço (daN) 2968
Tração EDS sem vento (daN) 2285
Dados das cadeias de isoladores
Carga de vento máximo sobre a cadeia (daN) 65
Carga de vento de balanço sobre a cadeia (daN) 25
Peso da cadeia (kg) 200
Coeficientes

k1 - coeficiente de segurança das cargas de vento 1,00

k2 - coeficiente de segurança das cargas de tração 1,00

k3 - coeficiente de segurança das cargas verticais 1,15

Dados da estrutura
Carga transversal (daN) 5384
Carga vertical (daN) 5323
Ângulo de deflexão da estrutura (°) 0
Ângulo de balanço da cadeia com vento (°) 25
Vão gravante máximo de projeto (m) 800

Notas
Vg1 = vão gravante mínimo em função do balanço da cadeia com vento

Ângulo de Vv Vg mín. Vg1


deflexão (°) (m) (m) (m)
0 600 0 389

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 26/51


                                                                                

GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS VxR


800
750
700
650
600
Vão gravante (m)

550
500
450
400
350 0º
300
250
200
150
100
50
0
0

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550

600

650
50

Vão de vento (m)

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 27/51


                                                                                
Gráfico de utilização de estruturas

Torre A1

Dados de vento
Pressão de vento máximo (daN/m 2) 76
Pressão de vento de balanço - 30 anos (daN/m 2) 45
Dados dos condutores
Cabo AAAC 1120 993MCM (mm) 29,16
Peso unitário kg/m 1,384
Carga unitária de vento máximo (daN/m) 2,216
Carga unitária de vento de balanço (daN/m) 1,312
Número del subcondutores 4
Dados de tração (Vão básico = 550m)
Tração de vento máximo (daN) 4211
Tração de vento de balanço (daN) 2968
Tração EDS sem vento (daN) 2285
Dados das cadeias de isoladores
Carga de vento máximo sobre a cadeia (daN) 65
Carga de vento de balanço sobre a cadeia (daN) 25
Peso da cadeia (kg) 200
Coeficientes

k1 - coeficiente de segurança das cargas de vento 1,00

k2 - coeficiente de segurança das cargas de tração 1,00

k3 - coeficiente de segurança das cargas verticais 1,15

Dados da estrutura
Carga transversal (daN) 4640
Carga vertical (daN) 5750
Ângulo de deflexão da estrutura (°) 3
Ângulo de balanço da cadeia com vento (°) 47
Vão gravante máximo de projeto (m) 860

Notas
Vg1 = vão gravante mínimo em função do balanço da cadeia com vento

Ângulo de Vv Vg mín. Vg1


deflexão (°) (m) (m) (m)
0 516 0 134
1 482 18 159
2 449 53 184
3 416 88 210

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 28/51


                                                                                
GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS A1

850
800
750
700
650 0º
Vão gravante (m)

600
550
500 1º
450
400
350
300 2º
250
200
150 3º
100
50
0
0

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550
50

Vão de vento (m)

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 29/51


                                                                                
Gráfico de utilização de estruturas

Torre A2

Dados de vento
Pressão de vento máximo (daN/m 2) 76
Pressão de vento de balanço - 30 anos (daN/m2) 45
Dados dos condutores
Cabo AAAC 1120 993MCM (mm) 29,16
Peso unitário kg/m 1,384
Carga unitária de vento máximo (daN/m) 2,216
Carga unitária de vento de balanço (daN/m) 1,312
Número del subcondutores 4
Dados de tração (Vão básico = 550m)
Tração de vento máximo (daN) 4211
Tração de vento de balanço (daN) 2968
Tração EDS sem vento (daN) 2285
Dados das cadeias de isoladores
Carga de vento máximo sobre a cadeia (daN) 65
Carga de vento de balanço sobre a cadeia (daN) 25
Peso da cadeia (kg) 200
Coeficientes

k1 - coeficiente de segurança das cargas de vento 1,00

k2 - coeficiente de segurança das cargas de tração 1,00

k3 - coeficiente de segurança das cargas verticais 1,15

Dados da estrutura
Carga transversal (daN) 5540
Carga vertical (daN) 6830
Ângulo de deflexão da estrutura (°) 6
Ângulo de balanço da cadeia com vento (°) 47
Vão gravante máximo de projeto (m) 1030

Notas
Vg1 = vão gravante mínimo em função do balanço da cadeia com vent

Ângulo de Vv Vg mín. Vg1


deflexão (°) (m) (m) (m)
0 617 0 164
1 584 18 189
2 551 53 214
3 518 88 239
4 484 123 264
5 451 158 290
6 418 193 315

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 30/51


                                                                                

GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS A2

1000
950
900
850 0º
800
750
Vão gravante (m)

700 1º
650 2º
600
550 3º
500
450 4º
400
350 5º
300
250 6°
200
150
100
50
0
100

150

200

250

300

350

400

450

500

550

600

650
0

50

Vão de vento (m)

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 31/51


                                                                                
Gráfico de utilização de estruturas

Torre A3

Dados de vento
Pressão de vento máximo (daN/m 2) 76
Pressão de vento de balanço - 30 anos (daN/m 2) 45
Dados dos condutores
Cabo AAAC 1120 993MCM (mm) 29,16
Peso unitário kg/m 1,384
Carga unitária de vento máximo (daN/m) 2,216
Carga unitária de vento de balanço (daN/m) 1,312
Número del subcondutores 4
Dados de tração (Vão básico = 550m)
Tração de vento máximo (daN) 4211
Tração de vento de balanço (daN) 2968
Tração EDS sem vento (daN) 2285
Dados das cadeias de isoladores
Carga de vento máximo sobre a cadeia (daN) 65
Carga de vento de balanço sobre a cadeia (daN) 25
Peso da cadeia (kg) 200
Coeficientes

k1 - coeficiente de segurança das cargas de vento 1,00

k2 - coeficiente de segurança das cargas de tração 1,00

k3 - coeficiente de segurança das cargas verticais 1,15

Dados da estrutura
Carga transversal (daN) 9460
Carga vertical (daN) 8500
Ângulo de deflexão da estrutura (°) 10
Ângulo de balanço da cadeia com vento (°) 55
Vão gravante máximo de projeto (m) 1290

Notas
Vg1 = vão gravante mínimo em função do balanço da cadeia com vento

Ângulo de Vv Vg mín. Vg1


deflexão (°) (m) (m) (m)
0 1059 0 215
1 1026 9 234
2 993 35 253
3 960 62 272
4 927 88 291
5 894 114 310
6 860 140 329
7 827 166 348
8 794 193 366
9 761 219 385
10 728 245 404

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 32/51


                                                                                

GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS A3

1250
1200
1150
1100
1050 0º
1000
950
Vão gravante (m)

900 1º
850
800 2º
750
700
650 3º
600
550 4º
500
450
400 5º
350
300 6°
250
200
150 7°
100
50 8°
0
0

100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
750
800
850
900
950
1000
1050
1100
1150
50


10°
Vão de vento (m)

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 33/51


                                                                                
Gráfico de utilização de estruturas

Torre R

Dados de vento
Pressão de vento máximo (daN/m 2) 76
Pressão de vento de balanço - 30 anos (daN/m2) 45
Dados dos condutores
Cabo AAAC 1120 993MCM (mm) 29,16
Peso unitário kg/m 1,384
Carga unitária de vento máximo (daN/m) 2,216
Carga unitária de vento de balanço (daN/m) 1,312
Número del subcondutores 4
Dados de tração (Vão básico = 550m)
Tração de vento máximo (daN) 4211
Tração de vento de balanço (daN) 2968
Tração EDS sem vento (daN) 2285
Dados das cadeias de isoladores
Carga de vento máximo sobre a cadeia (daN) 65
Carga de vento de balanço sobre a cadeia (daN) 25
Peso da cadeia (kg) 200
Coeficientes

k1 - coeficiente de segurança das cargas de vento 1,00

k2 - coeficiente de segurança das cargas de tração 1,00

k3 - coeficiente de segurança das cargas verticais 1,15

Dados da estrutura
Carga transversal (daN) 4640
Carga vertical (daN) 5750
Ângulo de deflexão da estrutura (°) 0
Ângulo de balanço da cadeia com vento (°) 56
Vão gravante máximo de projeto (m) 860

Notas
Vg1 = vão gravante mínimo em função do balanço da cadeia com vento

Ângulo de Vv Vg mín. Vg1


deflexão (°) (m) (m) (m)
0 516 0 92

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 34/51


                                                                                
GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS R

850
800
750
700
650
Vão gravante (m)

600
550
500
450
400 0º
350
300
250
200
150
100
50
0
0

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550
50

Vão de vento (m)

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 35/51


                                                                                
Gráfico de utilização de estruturas

Torre D

Dados de vento
Pressão de vento máximo (daN/m2) 76
Pressão de vento de balanço - 30 anos (daN/m 2) 45
Dados dos condutores
Cabo AAAC 1120 993MCM (mm) 29,16
Peso unitário kg/m 1,384
Carga unitária de vento máximo (daN/m) 2,216
Carga unitária de vento de balanço (daN/m) 1,312
Número del subcondutores 4
Dados de tração (Vão básico = 550m)
Tração de vento máximo (daN) 4211
Tração de vento de balanço (daN) 2968
Tração EDS sem vento (daN) 2285
Coeficientes

k1 - coeficiente de segurança das cargas de vento 1,00

k2 - coeficiente de segurança das cargas de tração 1,00

k3 - coeficiente de segurança das cargas verticais 1,15

Dados da estrutura
Carga transversal (daN) 16750
Carga vertical (daN) 9300
Ângulo de deflexão da estrutura (°) 30
Ângulo de balanço da cadeia com vento (°) 0
Vão gravante máximo de projeto (m) 1280

Ângulo de Vv Vg máx. Vg mín.


deflexão (°) (m) (m) (m)
0 1882 1280 -250
5 1716 1280 -250
10 1550 1280 -250
15 1386 1280 -250
20 1222 1280 -250
25 1059 1280 -250
30 898 1280 -250

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 36/51


                                                                                

GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS D


Vão de vento máximo (m)

2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
0 5 10 15 20 25 30

Ângulo de deflexão (°)

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 37/51


                                                                                
Gráfico de utilização de estruturas

Torre F

Dados de vento
Pressão de vento máximo (daN/m 2) 76
Pressão de vento de balanço - 30 anos (daN/m2) 45
Dados dos condutores
Cabo AAAC 1120 993MCM (mm) 29,16
Peso unitário kg/m 1,384
Carga unitária de vento máximo (daN/m) 2,216
Carga unitária de vento de balanço (daN/m) 1,312
Número del subcondutores 4
Dados de tração (Vão básico = 550m)
Tração de vento máximo (daN) 4211
Tração de vento de balanço (daN) 2968
Tração EDS sem vento (daN) 2285
Dados das cadeias de isoladores
Carga de vento máximo sobre a cadeia (daN) 65
Carga de vento de balanço sobre a cadeia (daN) 25
Peso da cadeia (kg) 200
Coeficientes

k1 - coeficiente de segurança das cargas de vento 1,00

k2 - coeficiente de segurança das cargas de tração 1,00

k3 - coeficiente de segurança das cargas verticais 1,15

Dados da estrutura
Carga transversal (daN) 27400
Carga vertical (daN) 9300
Ângulo de deflexão da estrutura (°) 60
Ângulo de balanço da cadeia com vento (°) 0
Vão gravante máximo de projeto (m) 1280

Ângulo de Vv Vg máx. M ín
deflexão (°) (m) (m) (m)
0 3083 1280 -250
10 2752 1280 -250
20 2423 1280 -250
30 2100 1280 -250
40 1783 1280 -250
50 1477 1280 -250
60 1183 1280 -250

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 38/51


                                                                                
GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS F
Vão de vento máximo (m)

3500

3000

2500

2000

1500

1000

500

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

Ângulo de deflexão (°)

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 39/51


                                                                                

ANEXO II

SILHUETA DAS ESTRUTURAS

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 40/51


                                                                                

ESTRUTURA TIPO A1

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 41/51


                                                                                

ESTRUTURA TIPO A2

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 42/51


                                                                                

ESTRUTURA TIPO A3

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 43/51


                                                                                

ESTRUTURA TIPO D

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 44/51


                                                                                

ESTRUTURA TIPO F

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 45/51


                                                                                

ESTRUTURA TIPO VxR

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 46/51


                                                                                

ANEXO III

ALTURAS ÚTEIS DAS ESTRUTURAS

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 47/51


                                                                                

ALTURA ÚTIL (m)
VxR A1 A2 A3 D F R
25,0 16,0 16,0 16,0 21,1 21,1 14,0
26,5 17,5 17,5 17,5 22,6 22,6 15,5
28,0 19,0 19,0 19,0 24,1 24,1 17,0
29,5 20,5 20,5 20,5 25,6 25,6 18,5
31,0 22,0 22,0 22,0 27,1 27,1 20,0
32,5 23,5 23,5 23,5 28,6 28,6 21,5
34,0 25,0 25,0 25,0 30,1 30,1 23,0
35,5 26,5 26,5 26,5 31,6 31,6 24,5
37,0 28,0 28,0 28,0 33,1 33,1 26,0
38,5 29,5 29,5 29,5 34,6 34,6 27,5
40,0 31,0 31,0 31,0
41,5 32,5 32,5 32,5
43,0 34,0 34,0 34,0
44,5 35,5 35,5 35,5
37,0 37,0
38,5 38,5
40,0 40,0
41,5 41,5

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 48/51


                                                                                

ANEXO IV

RELATÓRIO DE CRITÉRIOS DO PLS-CADD

(Serão suprimidos do relatório aqueles itens que não influem na locação como galloping, etc)

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 49/51


                                                                                
PLS-CADD Version 12.00x64 12:01:49 sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Tacta Enercom
Project Name: 'Z:\IE GARANHUNS\Documentos de Projeto\Projeto Executivo\500kV Luis Gonzaga -
Garanhuns\PLS-CADD\lgz-gar-r1.DON'
Line Title: 'Optimized design: Time=234.9 Interval=10 Subopts=0 Dir= F'

Criteria Report

Weather Cases
WC Description Air Wind Wind Wire Wire Wire Wire Ambient Weather NESC Wire Wind Wire
# Density Vel. Pres. Ice Ice Ice Temp Temp Load Constant Height Gust
Factor Thick Density Load Factor Adjust Response
(Pa/(m/s)^2)(m/s) (Pa) (cm) (daN/dm^3) (daN/m) (deg C) (deg C) (daN/m) Model Factor
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 EDS 0.613 0 0.0 0.00 0.000 0.00 23 23 1.00 0.00 None 1
2 VENTO MAXIMO 0.613 35 745.6 0.00 0.000 0.00 17 17 1.00 0.00 None 1
3 TEMPERATURA MINIMA 0.613 0 0.0 0.00 0.000 0.00 10 10 1.00 0.00 None 1
4 TEMPERATURA MAXIMA 0.613 0 0.0 0.00 0.000 0.00 70 70 1.00 0.00 None 1
5 VENTO DE BALANCO 30 ANOS 0.613 17 176.6 0.00 0.000 0.00 17 17 1.00 0.00 None 1
6 VENTO DE BALANCO 2 ANOS 0.613 9 53.3 0.00 0.000 0.00 17 17 1.00 0.00 None 1

Cable Tension Criteria

LC WC Description Cable Maximum Allowable


Maximum Applicable
# # Condition %Ultimate
Tension Catenary Cable
(daN) (m)
---------------------------------------------------------------------------------------
1 1 EDS Creep RS 20.000 0.000 0.000 ALL CABLES
2 2 VENTO MAXIMO Creep RS 50.000 0.000 0.000 ALL CABLES
3 3 TEMPERATURA MINIMA Initial RS 33.000 0.000 0.000 ALL CABLES
4 4 TEMPERATURA MAXIMA Creep RS 20.000 0.000 0.000 ALL CABLES
5 5 VENTO DE BALANCO 30 ANOS Creep RS 50.000 0.000 0.000 ALL CABLES
6 6 VENTO DE BALANCO 2 ANOS Creep RS 50.000 0.000 0.000 ALL CABLES

Automatic Sagging Criteria

LC WC Description Cable Maximum Allowable


Maximum Applicable
# # Condition %Ultimate
Tension Catenary Cable
(daN) (m)
---------------------------------------------------------------------------------------
1 1 EDS Creep RS 20.000 0.000 0.000 ALL CABLES
2 2 VENTO MAXIMO Creep RS 50.000 0.000 0.000 ALL CABLES
3 3 TEMPERATURA MINIMA Initial RS 33.000 0.000 0.000 ALL CABLES
4 4 TEMPERATURA MAXIMA Creep RS 20.000 0.000 0.000 ALL CABLES
5 5 VENTO DE BALANCO 30 ANOS Creep RS 50.000 0.000 0.000 ALL CABLES
6 6 VENTO DE BALANCO 2 ANOS Creep RS 50.000 0.000 0.000 ALL CABLES

Interaction Diagram Criteria

LC WC Weather Case Cable


# # Description Condition
--------------------------------------------
1 1 EDS Creep RS
2 2 VENTO MAXIMO Creep RS
3 3 TEMPERATURA MINIMA Initial RS
4 4 TEMPERATURA MAXIMA Creep RS
5 5 VENTO DE BALANCO 30 ANOS Creep RS
6 6 VENTO DE BALANCO 2 ANOS Creep RS

Survey Point Clearance Criteria

LC WC Weather Case Cable


# # Description Condition
--------------------------------------
1 1 EDS Creep RS
2 3 TEMPERATURA MINIMA Creep RS
3 4 TEMPERATURA MAXIMA Creep RS

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 50/51


                                                                                
Insulator Swing Criteria

Condition WC Weather Case Cable


# Description Condition
-----------------------------------------------------
Condition 1 1 EDS Creep RS
Condition 2 5 VENTO DE BALANCO 30 ANOS Creep RS

Weather case for final after creep 'EDS'


Weather case for final after load VENTO MAXIMO

Clearance line voltage (kV) 500, clearance line vertical buffer (m) 0
Display of centerline and side profile clearance lines turned ON.
Display of spikes for points requiring additional clearance turned ON.
Spikes are drawn for all feature codes (no codes have been exlcuded)

Maximum tensions calculated using actual section geometry

Terrain:
Ground profile width (m) 3.048
Display width (m) 15.24

L5GP1-E-LT1-0002 Revisão: 00 FL. 51/51

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