A Tarifa Branca é uma nova opção de cobrança de uso de energia que
sinaliza aos consumidores a variação do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo. Com a Tarifa Branca, o consumidor passa a ter possibilidade de pagar valores diferentes em função da hora e do dia da semana. As condições para aplicação da tarifa branca estão estabelecidas nas Resoluções Normativas ANEEL 414/2010 e 733/2016, e entrou em operação em 2018. Para migrar para esta tarifa o consumidor deve analisar seu consumo e comparar com os períodos de ponta e intermediário da distribuidora que o atende. Quanto maior for a diferença entre a Tarifa Branca fora de ponta e a Tarifa Convencional, maiores serão os benefícios da Tarifa Branca. A opção por esta tarifa deve ser solicitada pelo consumidor à distribuidora de energia, para que esta realize a troca do medidor de energia. Esta opção é oferecida para as unidades consumidoras que são atendidas em baixa tensão (127, 220, 380 ou 440 Volts), denominadas de grupo B. Existe um cronograma de preferência para priorizar as solicitações com as seguintes características: 2018: quem consome mais que 500 kWh por mês; A partir de janeiro de 2019: quem consome mais que 250 kWh/mês; A partir de janeiro de 2020: todos os consumidores residenciais e de comércio terão acesso à tarifa branca, exceto os de baixa renda, que hoje têm tarifa subsidiada e não teriam vantagem com a mudança.
Para o futuro, poderão surgir serviços em gestão energética que ajudem
os consumidores que aderirem a esta tarifa como sistemas que façam a medição da energia consumida, para verificar se realmente vale a pena a continuidade nesta modalidade tarifária, visto que o consumidor pode voltar a qualquer momento para a tarifa tradicional.