Origami [ocultar]
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Origâmi[1] (do japonês: 折り紙, de ori, "dobrar", e kami, "papel") é a arte tradicional e
Informar um erro secular japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou
Loja da Wikipédia objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la.
O origâmi usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que, no entanto, podem
Colaboração
ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente,
Boas-vindas
parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas
Ajuda
Página de testes diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Ao contrário da crença popular, o origâmi
Portal comunitário tradicional japonês, que é praticado desde o Período Edo (1603-1868), frequentemente foi
Mudanças recentes menos rígido com essas convenções, permitindo até mesmo o corte do papel durante a
Manutenção Um elefante a partir de uma nota de
criação do desenho, ou o uso de outras formas de papel que não a quadrada (retangular,
Criar página dólar.
circular etc.).
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Contato Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil grous de origâmi (Tsuru, "grou") teria um pedido realizado - crença esta popularizada
Donativos pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica.
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Descarregar como PDF 2 Matemática
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História [ editar | editar código-fonte ]
Conforme foram se desenvolvendo métodos mais simples de fazer papel, o papel foi tornando-se menos caro, e o origâmi, cada vez
Noutras línguas
mais uma arte popular. Ainda assim, as pessoas menos abastadas se esforçavam em não desperdiçar papel; guardavam sempre todas
Deutsch
as pequenas réstias de papel, e usavam-nas nos seus modelos de origâmi.
English
Español Durante séculos, não existiram instruções para se criarem os modelos de origâmi, pois eram transmitidos verbalmente de geração em
Français geração. Esta forma de arte viria a tornar-se parte da herança cultural dos japoneses. Em 1797, foi publicado um livro (Hiden Senbazuru
Italiano Orikata) contendo o primeiro conjunto de instruções de origâmi para dobrar um pássaro sagrado da Índia. O origâmi tornou-se uma
한국어 forma de arte muito popular, conforme indica uma impressão em madeira de 1819 intitulada "Um mágico transforma folhas em
Tagalog
pássaros", que mostra pássaros a serem criados a partir de folhas de papel.
Tiếng Việt
中 Em 1845, foi publicado outro livro (Kan no mado), que incluía uma coleção de aproximadamente 150 modelos de origâmis. Este livro
69 outras introduzia o modelo do sapo, muito conhecido hoje em dia. Com esta publicação, o origâmi espalhou-se como atividade recreativa no
Editar hiperligações Japão.
Não seriam apenas os japoneses a dobrar o papel, mas também os mouros, no Norte de África, que trouxeram a dobragem do papel
para Espanha na sequência da invasão árabe no século VIII. Os mouros usavam a dobragem de papel para criar figuras geométricas,
uma vez que a religião proibia-os de criar formas animais. Da Espanha, espalhou-se para a América do Sul. Com as rotas comerciais
terrestres, o origâmi entrou na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos.
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Friedrich Fröbel (1782-1852) foi o fundador do Movimento Kindergarten, que iria introduzir as dobragens de papel nas atividades pré-
escolares. O Movimento Kindergarten foi levado para o Japão por uma senhora alemã, obtendo considerável aceitação. As dobragens
de papel eram ensinadas às crianças e fundiram-se com o tradicional origâmi.
A grande divisão entre a antiga dobragem do papel e a nova surgiu cerca de 1950, quando o trabalho de Akira Yoshizawa se tornou
conhecido. Foi Yoshizawa quem criou a ideia da dobragem criativa (Sasaku Origami) e inventou todo um conjunto de métodos que nada
deviam ao origami do passado, permitindo "dobrar" uma série de animais e pássaros. Porém, ainda precisava de duas partes de papel
para conseguir animais de quatro patas, o que só viria a ser ultrapassado com a invenção das Bases Blintzed em meados da década de
1950 por outros entusiastas, particularmente o norte-americano George Rhoades. Até lá, apenas era possível "dobrar" animais muito
primitivos, incluindo o tradicional porco.
A prática e o estudo do origâmi envolvem vários tópicos de relevo da matemática. Por exemplo: o problema do "alisamento da
dobragem" (se um modelo pode ser "desdobrado") tem sido tema de estudo matemático considerável, e tem sido mostrado que é um
problema NP completo.[2]
Também, é possível resolver qualquer equação cúbica usando apenas dobraduras de papel.[3] Por exemplo, é possível calcular a raiz
cúbica de 2, e resolver assim o famoso "problema deliano" da antiga Grécia. Outros problemas clássicos que envolvem equações
cúbicas também podem ser similarmente resolvidos, tais como a trissecção de um ângulo e a construção de um heptágono regular.
O problema do origâmi é de grande importância prática. Por exemplo: a "dobragem Miura" é uma dobragem rígida que tem sido usada
para levar, para o espaço, grelhas de painéis solares para satélites.
Um mito popular diz que é impossível dobrar uma folha de papel pela metade mais de 8 vezes. A impossibilidade dessa dobra é
atribuída ao crescimento exponencial da espessura resultante para as camadas de papel. No entanto, a falsidade do mito foi provada
pela estudante de ensino médio Britney Gallivan, em 2002, que modelou o problema matematicamente e conseguiu dobrar 12 vezes
uma tira de papel higiênico de 1.200 m de comprimento.[4] O recorde atual é de 13 dobras, obtido pelo Prof. James Tanton e seus alunos
de St. Mark’s School (EUA), em 2011.[5]
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Tesselações [ editar | editar código-fonte ]
Este ramo do origami recentemente tem crescido em popularidade, mas tem uma longa história. Uma tesselação é o recobrimento de
uma superfície plana por polígonos sem que existam lacunas entre eles ou sobreposições.
Shuzo Fujimoto foi o primeiro a explorar tesselações de forma sistemática durante a década de 1960. Na mesma época, Ron Resch
patenteou alguns padrões como parte de suas explorações em esculturas cinéticas e superfícies desenvolvíveis, embora seu trabalho
não seria conhecido pela comunidade de origamistas até a década de 1980. A primeira convenção internacional de tesselações em
origami foi realizada em Brasília (Brasil), em 2006.[6] Desde então, o campo tem se expandido rapidamente. Há muitos artistas de
tesselações, incluindo Robert Lang (EUA), Alex Bateman (RU), Chris Palmer (EUA), Eric Gjerde (EUA), Joel Cooper (EUA), Christine
Edison (EUA), Ray Schamp (EUA), Goran Konjevod (EUA), Christiane Bettens (Suíça), e Jorge C. Lucero (Brasil).
Kusudama
Modular
Bill folding
Block folding
Crease Pattern, ou CP (crease pattern significa padrão de dobras, nada mais é que as dobras de qualquer origami desenhadas em
um papel, mas não pode ser considerada uma variação de dobragem de origami)
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Issei Yoshino - Um dos primeiros a criar modelos complexos, famoso pela composição multimodular de esqueletos de Tiranossauro e
Triceratops.
Jeremy Shafer - Americano, membro do OrigamiUSA, publica o folheto BARF e é criador de vários modelos.
John Montroll - Autor com mais de 15 livros de origâmi, grande divulgador no Ocidente da arte.
Jo Nakashima - Possui um canal no YouTube, no qual publica vídeos ensinando e apresentando modelos de vários artistas incluindo
os seus.
Jorge C. Lucero - Professor de matemática e especialista em modelos geométricos.[8]
Kade Chan - Criador de alguns modelos de seres mitológicos
Kunihiko Kasahara - especialista em origâmis poliédricos e animais
Lena das Dobraduras - autora de livros sobre origâmi com contação de histórias no Brasil
Makoto Yamaguchi - autor japonês especialista em kusudamas
Mari Kanegae - autora de livros sobre origami no Brasil
Nicolas Terry - Artista francês conhecido por suas obras com estilo cartunizado
Peter Engel - Influente artista de origâmi e teórico
Robert Harbin - Popularizou o origami na Inglaterra, apresentou uma série de curtas intitulada Origami, produzido pela Thames
Television da ITV
Robert J. Lang - Um dos maiores mestres do origami atual, autor de inúmeros livros e famoso pela criação de muitos modelos
animais
Satoshi Kamiya ( 神⾕ 哲史, Kamiya Satoshi) - Considerado um gênio do origami, criador de modelos considerados supercomplexos,
Seiji Nishikawa - um dos criadores do Origami Tanteidan
Shuki Kato - Criador de vários modelos famosos como: Western Dragon e Zoanoid Dragon
Tomoko Fuse (布施 知⼦, Fuse Tomoko) - criadora de várias séries de máscaras e origâmis modulares
Toshikazu Kawasaki (川崎敏和, Kawasaki Toshikazu) - matemático japonês famoso por várias dobraduras geométricas, incluindo a
Rosa de Kawasaki
Tadashi Mori - criador de vários origamis e kusudamas, tem vários vídeos ensinando e apresentando modelos de vários artistas
incluindo os seus.
Aerogami
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Kirigami
Maquigami
Pepakura
Sadako Sasaki
Referências
1. ↑ Dicionário escolar da língua portuguesa/Academia Brasileira de Letras. 2ª edição. São Paulo. Companhia Editora Nacional. 2008. p. 928.
2. ↑ M., Bern; B., Hayes (1996). «The Complexity of Flat Origami» . Proceedings of the 7th Annual ACM-SIAM Symposium on Discrete Algorithms.
Atlanta, EUA: ACM-SIAM. p. 175-183. ISBN 0898713668
3. ↑ Lucero, Jorge C. «O problema deliano» . Sociedade Brasileira de Matemática. Revista do Professor de Matemática. 62: 25-28
4. ↑ «Folding paper in half 12 times» . The Historical Society of Pomona Valley. Consultado em 20 de julho de 2015. Arquivado do original em 2
de novembro de 2005
5. ↑ «Students break record by folding toilet paper 13 times» . New Scientist TV. 2012. Consultado em 20 de julho de 2015
6. ↑ Christiane Bettens. «First Origami Tessellation Convention» . Flickr. Consultado em 6 de setembro de 2015
7. ↑ «Convention 2014 Special Guests - Isa Klein» . OrigamiUSA. Consultado em 20 de junho de 2015
8. ↑ Blanc, Valéria (21 de novembro de 2002). «Cálculo das formas». Brasília. Correio Braziliense. 30 páginas
Portal da imprensa
Esta página foi editada pela última vez às 08h20min de 11 de junho de 2019.
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