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Dizer que a psicologia é uma ciência significa que ela é regida pelas mesmas leis
do método científico as quais regem as outras ciências: ela busca um
conhecimento objetivo, baseado em fatos empíricos. Pelo seu objeto de estudo a
psicologia desempenha o papel de elo entre as ciências sociais, como a
sociologia e a antropologia, as ciências naturais, como a biologia, e áreas
científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as ciências da saúde.
Comportamento é a atividade observável dos organismos na sua busca de
adaptação ao meio em que vivem.
Dizer que o indivíduo é a unidade básica de estudo da psicologia significa dizer
que, mesmo ao estudar grupos, o indivíduo permanece o centro de atenção - ao
contrário, por exemplo, da sociologia, que estuda a sociedade como um
conjunto.
Os processos mentais são a maneira como a mente humana funciona - pensar,
planejar, tirar conclusões, fantasiar e sonhar. O comportamento humano não
pode ser compreendido sem que se compreendam esses processos mentais, já
que eles são a sua base.
Quando alguém reclama de dores no fígado, esta pessoa pode fazer um chá de boldo que
já era usada pelos avós de nossos avós, sem no entanto conhecer o princípio ativo
(substância química responsável pela cura) das folhas e seu efeito nas doenças
hepáticas. Ao mesmo tempo, quando atravessamos uma rua nós estimamos, sem usar
uma calculadora, a distância e a velocidade dos carros que vem em nossa direção. Estes
exemplos indicam um tipo de conhecimento que se acumula no nosso cotidiano e é
chamado de senso comum e se baseia na tentativa e erro. O senso comum que nos
permite sentir uma realidade menos detalhada, menos profunda e imediata e vai do
hábito de realizar um comportamento até a tradição que, quando instalada, passa de
geração para geração.
No senso comum não há análise profunda e sim uma espontaneidade de ações relativa
aos limites do conhecimento do indivíduo que vão passando por gerações, o senso
comum é o que as pessoas comuns usam no seu cotidiano, o que é natural e fácil de
entender, o que elas pensam que sejam verdades, e que lhe traga resultados práticos
herdados pelos costumes.
Existem pessoas que confundem senso comum com crenças, o que é bem diferente.
Senso comum é aquilo que a gente aprende em nosso dia a dia e que não precisamos nos
aprofundar para obtermos resultados, como por exemplo uma pessoa que vai atravessar
uma pista, ela olha para os dois lado, a pessoa não precisa calcular a velocidade média,
a distância, ou o atrito que o carro exerce sobre o solo, a pessoa simplesmente olha e
decide se dar para ficar ou atravessar.
É importante notar que, apesar de ser cómoda, a distinção entre psicologia pura e psicologia
aplicada está longe de ser rígida. Assim, psicólogos do desenvolvimento, cuja orientação é
essencialmente teórica (investigação pura), podem desenvolver uma estreita colaboração com
produtores de programas televisivos para crianças, de modo a assegurar que o material
educativo é apropriado (foi o que aconteceu com o programa “Rua Sésamo”).
Funções e objectivos
– A sua acção incide na área da saúde mental em geral utilizando métodos qualitativos e
intervindo ao nível da prevenção (tal como qualquer psicólogo em qualquer área de trabalho).
– Pode na sua prática recorrer – o psicólogo clínico – a técnicas psicométricas, assim como à
comunicação interpessoal e à observação clínica.
– O psicólogo clínico recorre a processos terapêuticos, de tipo psicológico, mas não
farmacológico ou cirúrgico. Por isso o psicólogo clínico distingue-se do psiquiatra. Ambos
procuram diagnosticar e tratar pessoas com problemas psicológicos, mas não têm a mesma
formação nem utilizam os mesmos meios terapêuticos. O psiquiatra é formado em medicina. O
psicólogo clínico em Psicologia. O psiquiatra, porque é médico, pode fazer terapia
medicamentosa; o psicólogo clínico, em princípio, não. O psicólogo clínico pode, tal como o
psiquiatra, tornar-se psicanalista. Tem para isso de especializar-se no método inventado por
Freud.
Campo de intervenção
Está presente no mundo das relações interpessoais ligadas à produção de bens e prestação de
serviços analisando a sua estrutura, funcionamento e qualidade.
Fatores externos
Os fatores externos mais importantes da atenção são a intensidade (pois a nossa atenção
é particularmente despertada por estímulos que se apresentam com grande intensidade e,
é por isso, que as sirenes das ambulâncias possuem um som insistente e alto); o
contraste (a atenção será muito mais despertada quanto mais contraste existir entre os
estímulos, tal como acontece com os sinais de trânsito pintados em cores vivas e
contrastantes); o movimento que constitui um elemento principal no despertar da
atenção (por exemplo, as crianças e os gatos reagem mais facilmente a brinquedos que
se movem do que estando parados); e a incongruência, ou seja, prestamos muito mais
atenção às coisas absurdas e bizarras do que ao que é normal (por exemplo, na praia
num dia verão prestamos mais atenção a uma pessoa que apanhe sol usando um
cachecol do que a uma pessoa usando um traje de banho normal).
Fatores internos
Os fatores internos que mais influenciam a atenção são a motivação (prestamos muito
mais atenção a tudo que nos motiva e nos dá prazer do que às coisas que não nos
interessam); a experiência anterior ou, por outras palavras, a força do hábito faz com
que prestemos mais atenção ao que já conhecemos e entendemos; e o fenómeno social
que explica que a nossa natureza social faz com que pessoas de contextos sociais
diferentes não prestem igual atenção aos mesmos objetos (por exemplo, os livros e os
filmes a que se dá mais importância em Portugal não despertam a mesma atenção no
Japão).