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para o tratamento
da água de piscinas
Tudo o que você precisa saber
para ter a água sempre
saudável e cristalina.
3 Introdução
31 Conclusão
33 Referências
Este guia foi desenvolvido justamente para explicar tudo isso e esclarecer as
dúvidas relacionadas ao tratamento da água de piscinas. Direcionado tanto
aos tratadores de piscinas quanto aos proprietários que fazem a manutenção
sozinhos, este material apresenta informações sobre os problemas que o
tratamento inadequado pode causar e o que deve ser feito nas mais diversas
situações.
A importância de fazer o
tratamento correto de piscinas
E quando falamos em água saudável, nos referimos àquela que passou pelo
processo de desinfecção, ou seja, que está livre de microrganismos e não
oferece um ambiente propício para o desenvolvimento deles, já que fica livre de
substâncias orgânicas que podem servir como seu alimento. Somado a isso, a
água também não deve conter materiais orgânicos ou inorgânicos responsáveis
por alterar sua cor, por comprometer o processo de desinfecção ou por causar
qualquer desconforto aos banhistas.
Manter a beleza e a
cristalinidade da água.
Mas atenção: o fato de a piscina não estar sendo utilizada há algum tempo
ou ter uma capa de proteção não a torna isenta de sujeira. Isso porque os
microrganismos estão em diferentes lugares, exigindo que os produtos
estejam sempre em quantidades corretas na água para matá-los e evitar
que se proliferem. Eles podem, inclusive, vir junto com a própria água de
abastecimento, dependendo da origem dela. Em relação à sujeira física, muitas
vezes ela não é visível aos nossos olhos, sendo necessário um cuidado mais
profundo para retirá-la. Mas não se preocupe, explicaremos tudo isso em
detalhes daqui a pouco.
Conjuntivite
Foliculite
Hepatite A
Ardor nos olhos, irritação nasal e dificuldade para respirar são algumas das
maiores queixas de quem frequenta piscinas assiduamente. Esses sintomas
são resultado do uso inadequado do cloro durante o tratamento da água
devido ao excesso ou à insuficiência. Por isso é preciso estar atento às
instruções de manuseio.
Micose
Trata-se das infecções causadas pelos diferentes tipos de fungos. Elas podem
se manifestar em várias partes do corpo, mas atingem principalmente regiões
mais úmidas e ricas em queratina (como o couro cabeludo, a área entre os
dedos e a virilha), causando coceiras, alterações na pele e lesões. Quando
uma pessoa com micose entra na água da piscina ou anda na área ao redor
dela, solta esporos que podem facilmente infectar outros banhistas mais
suscetíveis.
Otite externa
As duas etapas do
tratamento de piscinas
Como vimos, os problemas que uma piscina sem os devidos cuidados pode
causar são vários, mas não é preciso entrar em pânico, afinal, com o tratamento
correto, tudo pode ser resolvido. Nesse sentido, são necessários dois processos,
o físico e o químico, que levam em consideração tanto o aspecto visual da
piscina quanto a qualidade da água. O objetivo deles é remover todas as
impurezas visíveis e invisíveis, sejam elas sujeiras, sejam microrganismos. Para
isso, devem ser utilizados equipamentos e produtos adequados e que garantam
resultados efetivos.
Tratamento físico
5 - Aspiração
6 - Filtração
As funções do filtro
Alcalinidade
Até agora temos falado bastante sobre o pH, mas você sabe o que ele é,
afinal? Trata-se de um parâmetro de medida que indica se a água está ácida
(pH abaixo de 7), básica (pH acima de 7) ou neutra (pH igual a 7). Ele varia de
0 a 14 e é importante tanto para garantir a qualidade da água quanto para
proporcionar maior durabilidade à piscina e seus equipamentos. O indicado
é que a água esteja com o pH mais próximo possível da lágrima, pois além
de não irritar os olhos dos banhistas, é a faixa para a qual os produtos foram
desenvolvidos e proporcionam maior eficácia, variando de 7,2 a 7,6.
Cloração
Clarificação
Quem tem piscina ou trabalha com tratamento sabe que é bastante comum
a água tornar-se leitosa, opaca, esbranquiçada e sem brilho. Esse fenômeno é
causado por partículas de sujeira em suspensão na água e que, por serem tão
pequenas, não são retiradas com facilidade pelos equipamentos de limpeza.
Para isso, é necessário utilizar um produto específico, o clarificante, capaz de
agrupar essa sujeira em flocos maiores (floculação) e depositá-los no fundo
da piscina (decantação). Com isso, pode-se remover os aglomerados de
sujeira durante a filtração e a aspiração. Todo esse processo é denominado
clarificação e é a partir dele que a água se torna cristalina novamente.
Não tem como fugir. Por mais bem tratada que seja uma piscina, alguns
problemas podem aparecer, colocando em risco todo o trabalho realizado até
então. E os motivos são os mais variados: agentes naturais (sol, chuva, vento),
reposição da água, pequenos deslizes com o pH ou a alcalinidade, entre outros.
Para ajudar você a identificá-los e solucioná-los de forma rápida e eficaz, vamos
falar sobre eles neste capítulo. Confira!
Utilizar água de poço é uma opção bastante econômica para abastecer piscinas,
mas pode causar alguns problemas no início, pois a água com essa procedência
costuma ter uma concentração maior de metais, o que provoca alteração na cor
quando o cloro é adicionado. O ferro, o manganês e o cobre são os principais
metais presentes e proporcionam coloração avermelhada, acinzentada e verde-
azulada, respectivamente. A boa notícia é que há solução. Aplique Redubel
para oxidar os metais e, em seguida, o clarificante ou o decantador para que
sejam aglomerados e possam ser eliminados durante o processo de aspiração
e filtração. Não se esqueça de que a quantidade dos produtos deve seguir as
orientações do fabricante e, quando for aspirar a piscina, o filtro precisa estar na
função drenar.
Proliferação de algas
Verdes:
Essas algas são as mais comuns e fáceis de tratar, embora se proliferem com
muita facilidade (em menos de 24 horas ocupam toda a piscina!). Elas são
facilmente identificadas na superfície da água, nos cantos e na escada e são
caracterizadas por tornarem a água verde, semelhante à cor dos musgos.
Pretas:
Essas algas são as mais difíceis de tratar e proporcionam uma cor azulada
à água. Elas se apresentam, no início, como pequenos pontos, geralmente
nas regiões do fundo da piscina, e, embora se espalhem lentamente
nesse período, depois de um tempo esse processo acelera a ponto de
cobrir rapidamente, em casos extremos, todo o revestimento da piscina.
A resistência dessas algas está relacionada à camada de proteção mais
forte que apresentam e ao fato de que infiltram as raízes nos rejuntes da
piscina. Dessa forma, se não forem totalmente removidas, as manchas logo
reaparecem.
Por exemplo: vamos supor que João tem uma casa onde há uma piscina
retangular com 2,40 m de largura, 3,8 m de comprimento, 1,5 m de
profundidade maior e 0,5 m de profundidade na parte mais rasa.
2,40 m 3,80 m
1,5 m 0,5 m
1,5 + 0,5
2
1
Com esse valor em mãos, João precisa apenas fazer a multiplicação: 2,4 x 3,8 x
1 = 9,12 m³. É importante lembrar que cada metro cúbico comporta 1.000 litros
de água, de modo que a capacidade da piscina dele é, então, de 9.120 litros.
Calculadora BEL
As etapas do tratamento
Descobriu qual é o volume da sua piscina? Então, você está pronto para iniciar o
processo de tratamento da água. Mas antes de falarmos sobre ele, é importante
ressaltar a necessidade de contar com produtos de qualidade. A Bel Piscinas
tem uma linha de produtos altamente eficazes e que oferecem um excelente
custo-benefício, e você poderá conhecê-la ao longo das etapas. Confira as
orientações a seguir:
4 Meça e ajuste o pH
6 Adicione clarificante
7 Acrescente o algicida
Seguindo esses passos a água da sua piscina estará sempre pronta para receber
os banhistas, garantindo o bem-estar e a saúde de todos.
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