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Guia completo

para o tratamento
da água de piscinas
Tudo o que você precisa saber
para ter a água sempre
saudável e cristalina.

Guia completo para o tratamento da água de piscinas


Índice

3 Introdução

4 Capítulo 1 - A importância de fazer o tratamento correto de piscinas

11 Capítulo 2 - As duas etapas do tratamento de piscinas

21 Capítulo 3 - Problemas causados pela falta de tratamento

25 Capítulo 4 - Passo a passo para um tratamento eficaz

31 Conclusão

32 Sobre a Bel Piscinas

33 Referências

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Introdução

Seja para a prática de esportes, seja como um espaço de festas, as piscinas


são importantes ambientes de lazer e entretenimento, independentemente
da época do ano. Se durante o verão, por exemplo, alguns minutos nelas são
bastante cobiçados pela refrescância, no inverno são uma boa opção para fazer
os banhistas relaxarem com a água morna. É uma verdadeira terapia, você
concorda? Esse é um fato que justifica, inclusive, o crescimento desse segmento
no Brasil, já que o país representa o segundo maior mercado de piscinas no
mundo, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes Construtores de
Piscinas e Produtos Afins (Anapp).

Entretanto, da mesma forma que esses espaços proporcionam inúmeros


benefícios, também podem causar diversos problemas para quem os frequenta
quando não recebem o devido tratamento e manutenção. E, ao contrário do
que muitos pensam, essa tarefa envolve mais do que a remoção da sujeira
física da superfície da água ou a aplicação indiscriminada de cloro. Existem
procedimentos que devem ser seguidos à risca para que a água tenha
a qualidade necessária e possibilite um bom aproveitamento da piscina,
garantindo a diversão segura de todos.

Este guia foi desenvolvido justamente para explicar tudo isso e esclarecer as
dúvidas relacionadas ao tratamento da água de piscinas. Direcionado tanto
aos tratadores de piscinas quanto aos proprietários que fazem a manutenção
sozinhos, este material apresenta informações sobre os problemas que o
tratamento inadequado pode causar e o que deve ser feito nas mais diversas
situações.

Aproveite a leitura e mantenha este guia sempre por perto!

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Capítulo 1

A importância de fazer o
tratamento correto de piscinas

Para celebrar o casamento, um casal achou essencial escolher um espaço com


piscina para a realização da festa. A ideia era utilizá-la como parte da decoração,
proporcionando elegância ao ambiente, bem do jeito que os noivos tinham visto
em fotos divulgadas em revistas. Estava tudo acertado com o clube, mas, ao
chegar no dia da festa, eles se depararam com a água da piscina turva e com um
forte cheiro de cloro. Uma situação desagradável e tanto, não é verdade? Afinal,
além da frustração do casal por perder a beleza do lugar, os riscos à saúde deles
e dos convidados era iminente por conta do odor do produto químico. E sabe
qual foi a causa disso tudo? Um tratamento inadequado da água.

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Esse exemplo, porém, não é dos mais graves. Muitos proprietários de piscinas
costumam acreditar que, por serem particulares, as suas não necessitam do
mesmo tratamento que as coletivas, e o resultado é que a água torna-se um
ambiente favorável ao desenvolvimento de microrganismos perigosos. Com
isso, os banhistas podem ficar seriamente doentes por conta do contato com a
água contaminada. Isso mesmo! Além da proliferação de algas, diversos vírus,
bactérias e fungos podem ser transmitidos nesses ambientes caso a água não
esteja saudável.

E quando falamos em água saudável, nos referimos àquela que passou pelo
processo de desinfecção, ou seja, que está livre de microrganismos e não
oferece um ambiente propício para o desenvolvimento deles, já que fica livre de
substâncias orgânicas que podem servir como seu alimento. Somado a isso, a
água também não deve conter materiais orgânicos ou inorgânicos responsáveis
por alterar sua cor, por comprometer o processo de desinfecção ou por causar
qualquer desconforto aos banhistas.

Também aproveitamos para ressaltar que o tratamento deve acontecer de


forma periódica, independentemente da época do ano e do uso da piscina. É
esse cuidado que vai garantir que os resultados sejam eficazes e o espaço seja
convidativo, proporcionando uma boa experiência para as pessoas. De forma
ainda mais clara, realizar os procedimentos corretamente ajuda a:

Manter a beleza e a
cristalinidade da água.

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Eliminar bactérias e microrganismos
causadores de doenças.

Remover materiais orgânicos


e inorgânicos que contaminam a água,
como insetos, suor e bronzeador.

Evitar a proliferação de algas.

Eliminar odores desagradáveis.

Assim, o tratamento da água é o responsável tanto por garantir a beleza do


ambiente quanto por assegurar que os banhistas estejam protegidos.

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Como a água fica suja?

São vários os fatores responsáveis pela poluição ou contaminação da água.


Eles envolvem agentes atmosféricos (ar, vento, chuva), plantas ao redor da
piscina e até o próprio uso. Isso acontece porque o vento pode levar poeira
e microrganismos para a água ou a chuva pode carregar a sujeira externa
para dentro da piscina, além de ser também responsável por influenciar a
variação do pH da água. Os banhistas, por outro lado, podem deixar material
orgânico (cabelo, células mortas, suor) ou resíduos dos protetores solares e
bronzeadores enquanto estão na água.

Mas atenção: o fato de a piscina não estar sendo utilizada há algum tempo
ou ter uma capa de proteção não a torna isenta de sujeira. Isso porque os
microrganismos estão em diferentes lugares, exigindo que os produtos
estejam sempre em quantidades corretas na água para matá-los e evitar
que se proliferem. Eles podem, inclusive, vir junto com a própria água de
abastecimento, dependendo da origem dela. Em relação à sujeira física, muitas
vezes ela não é visível aos nossos olhos, sendo necessário um cuidado mais
profundo para retirá-la. Mas não se preocupe, explicaremos tudo isso em
detalhes daqui a pouco.

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Doenças que uma piscina sem tratamento
pode transmitir

Bom, já falamos bastante sobre o perigo de a água oferecer condições para


microrganismos se proliferarem e, assim, as pessoas serem contaminadas.
Para citar alguns números, especialistas afirmam que 50% das doenças
transmitidas em piscinas são dermatológicas, 30% são oftalmológicas ou
otorrinolaringológicas e 20% são gastrointestinais. Por isso, queremos chamar
sua atenção para este assunto, apresentando as principais patologias que
podem ser transmitidas em uma piscina sem tratamento. Confira!

Conjuntivite

Caracterizada pela irritação da camada branca dos olhos (conjuntiva), a


conjuntivite pode ser resultado de infecções virais ou bacterianas, alergias e
contato com produtos químicos. Os principais sintomas são olhos vermelhos,
lacrimejantes e sensíveis à luz. Quando falamos em piscinas, a conjuntivite
pode ser resultado do uso inadequado de produtos para o tratamento
da água, seja pelo excesso, provocando a irritação, seja pela quantidade
insuficiente, não eliminando os microrganismos que a causam.

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Diarréia

Esta doença é facilmente transmitida, pois basta a ingestão de uma pequena


quantidade de água contaminada por vírus ou bactéria para fazer com que
uma pessoa adoeça. A diarréia é caracterizada pelo aumento das evacuações
diárias e, por isso, é bastante perigosa, já que pode resultar na desidratação
do doente. E sabe qual é o perigo em relação às piscinas? É que, se um
dos banhistas teve a doença até duas semanas antes do banho, o risco de
transmissão ainda é alto, mesmo que ele já esteja melhor.

Foliculite

A foliculite é a inflamação aguda ou crônica dos folículos do corpo, estruturas


onde nascem e crescem os pelos. Ela se manifesta principalmente nas coxas,
braços e virilha e pode ser causada por fungos, bactérias e vírus presentes
na água. Essa inflamação é caracterizada pela pele avermelhada e sensível ao
redor dos pelos e pelo aparecimento de pequenas pústulas, como espinhas.

Hepatite A

A hepatite A é uma doença infecciosa transmitida pelo contato com pessoas


infectadas ou pela ingestão de água e alimentos contaminados. O vírus A é
o agente causador da doença. Ele ataca o fígado das pessoas e os sintomas
podem aparecer de 15 a 50 dias após a infecção. Os sintomas são: cansaço,
tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados,
urina escura e fezes claras.

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Irritações

Ardor nos olhos, irritação nasal e dificuldade para respirar são algumas das
maiores queixas de quem frequenta piscinas assiduamente. Esses sintomas
são resultado do uso inadequado do cloro durante o tratamento da água
devido ao excesso ou à insuficiência. Por isso é preciso estar atento às
instruções de manuseio.

Micose

Trata-se das infecções causadas pelos diferentes tipos de fungos. Elas podem
se manifestar em várias partes do corpo, mas atingem principalmente regiões
mais úmidas e ricas em queratina (como o couro cabeludo, a área entre os
dedos e a virilha), causando coceiras, alterações na pele e lesões. Quando
uma pessoa com micose entra na água da piscina ou anda na área ao redor
dela, solta esporos que podem facilmente infectar outros banhistas mais
suscetíveis.

Otite externa

Esta doença também é conhecida como otite de surfista ou de mergulhador.


É resultado do acúmulo ou do contato com água contaminada por fungos
e bactérias, causando infecção nas pessoas. Além disso, a água, quando em
contato frequente com o ouvido, pode ajudar a retirar a camada de cera
protetora, abrindo caminho para os microrganismos perigosos.

O tratamento e a manutenção adequados da água da piscina vão blindá-la dos


agentes causadores de doenças, oferecendo um espaço saudável e garantindo
que ele seja bem aproveitado por todos. Por isso, é importante ficar atento a
todas as etapas do tratamento. E é exatamente sobre elas que vamos falar nos
próximos capítulos. Acompanhe!

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Capítulo 2

As duas etapas do
tratamento de piscinas

Como vimos, os problemas que uma piscina sem os devidos cuidados pode
causar são vários, mas não é preciso entrar em pânico, afinal, com o tratamento
correto, tudo pode ser resolvido. Nesse sentido, são necessários dois processos,
o físico e o químico, que levam em consideração tanto o aspecto visual da
piscina quanto a qualidade da água. O objetivo deles é remover todas as
impurezas visíveis e invisíveis, sejam elas sujeiras, sejam microrganismos. Para
isso, devem ser utilizados equipamentos e produtos adequados e que garantam
resultados efetivos.

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É importante lembrarmos que esses processos de limpeza e sanitização devem
ser realizados periodicamente. Um dos grandes erros é acreditar, por exemplo,
que os cuidados não precisam ser tão rígidos durante o inverno. A água pode
até estar aparentemente cristalina e a frequência de uso ser menor, mas ainda
assim a falta de manutenção permitirá o desenvolvimento de microrganismos —
e nós já sabemos bem qual pode ser o resultado disso.

Então, vamos entender melhor como funcionam os processos responsáveis


por mudar a qualidade da água, atendendo às exigências para que ela seja
considerada realmente limpa.

Tratamento físico

O tratamento físico corresponde à primeira parte do processo de limpeza e é


essencial para otimizar a ação dos produtos químicos aplicados posteriormente.
Ele envolve desde a limpeza da área externa até o processo de filtração e
circulação da água, sendo que algumas das etapas devem ser realizadas
alternadamente com o tratamento químico, sobre o qual falaremos daqui a
pouco. Confira o passo a passo:

1 - Limpeza da área externa

Antes de iniciar qualquer procedimento na


água em si é preciso limpar a área ao redor da
piscina. O objetivo é retirar a sujeira do piso
para evitar que ela caia na água devido à ação
do vento ou da chuva, por exemplo. Para isso,
pode-se utilizar uma vassoura ou um soprador
de folhas, mas não se esqueça de lançar a
sujeira na direção contrária da água!

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2 - Escovação da piscina

As superfícies das piscinas (paredes e fundo)


são locais em que os microrganismos podem
se aglomerar, formando colônias. Assim, é
necessário escová-las utilizando uma escova
de cerdas macias e apropriadas para essa
atividade. Além de impedir a formação dessas
colônias, a escovação é essencial para que
os produtos químicos ajam com mais eficácia
nesses lugares. E lembre-se que, se sua piscina
for de azulejo ou pastilhas, é importante ter
uma atenção maior nos rejuntes, pois eles
facilitam a formação de colônias de algas e
bactérias.

3 - Limpeza das bordas

Protetores solares e bronzeadores deixam


vestígios na água, que acabam ficando
acumulados nas bordas, deixando-as
engorduradas. É necessário, então, aplicar um
produto exclusivo para a limpeza das bordas
em uma esponja macia e esfregar toda a área
engordurada até que a sujeira seja totalmente
removida. Depois, basta lavar a superfície com
a própria água da piscina, pois a sujeira será
eliminada durante o processo de aspiração e
filtração.

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4 - Peneiração

Sabe os insetos, as folhas e a poeira que ficam


na superfície da água? É com a peneiração que
você vai retirá-los. Essa etapa é bem simples e
fácil de realizar, além de muito importante para
aumentar o bem-estar e intensificar o poder de
ação do cloro, proporcionando mais economia.
Isso porque quando a sujeira é deixada na
superfície torna-se necessária uma quantidade
maior do produto e aumenta a probabilidade
de tornar a água turva.

5 - Aspiração

Com o equipamento adequado é possível


aspirar o fundo da piscina, retirando toda a
sujeira decantada após o uso de produtos
que ajudam nesse processo. O aspirador, na
verdade, funciona como um filtro para o fundo
e permite a drenagem da água com a sujeira em
casos mais críticos. Uma das vantagens é que
essa etapa ajuda o filtro a trabalhar melhor.

6 - Filtração

A filtração da água deve ser realizada


diariamente, pois é ela que retira os materiais
sólidos acumulados na água, permitindo que
os produtos possam agir com mais eficácia.
Assim, reduz-se a quantidade deles utilizada no
tratamento e a necessidade de reposição da
água. Não esqueça de conferir as indicações do
fabricante antes do uso.

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Durante seu funcionamento, os filtros atuam em conjunto com a bomba. Esta,
inclusive, é a responsável por fazer com que a água da piscina circule e seja
filtrada. Existem três tipos de filtros no mercado:

Filtro de cartucho: o meio filtrante é um cartucho de material sintético


produzido com tecido poliéster.

Filtro de diatomita: o meio filtrante tem a aparência de talco, por ser


produzido com restos fossilizados de pequenos organismos marinhos,
conhecidos como diatomáceas.

Filtro de areia: é o modelo mais utilizado. O meio filtrante é constituído por


areia livre de carbonatos e materiais orgânicos.

As funções do filtro

O filtro tem uma válvula seletora, também denominada de válvula de


múltipla ação, que funciona como uma alavanca e define a operação a
ser realizada. De modo geral, o equipamento tem seis funções:

Filtrar: a água passa pelo filtro e retorna limpa para a


1
piscina.

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Retrolavar: o fluxo de água é revertido em relação
2
à filtração, promovendo a limpeza do equipamento
e lançando a água suja diretamente no esgoto. É
aconselhável realizar esse processo quando for
observado o aumento da pressão no manômetro.

Pré-filtrar: após a retrolavagem é preciso remover a


3
sujeira remanescente, evitando que retorne à piscina. E
esta é exatamente a função da pré-filtragem.

Recircular: nesta função a água não passa pelo filtro.


4
O objetivo dela é fazer com que os produtos químicos
sejam homogeneizados na piscina.

Drenar: a drenagem é responsável por retirar


5
totalmente ou parcialmente a água da piscina. Ela
também é utilizada durante a aspiração para jogar a
água com a sujeira diretamente no esgoto.

Fechar: esta função é utilizada para fazer a manutenção


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ou verificar algum vazamento para as outras tubulações.

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Tratamento químico

O tratamento químico da piscina é o responsável pela sanitização da água a


partir da aplicação de produtos. O objetivo é manter o controle dos parâmetros
químicos, como alcalinidade, pH e cloro, para cuidar tanto da aparência quanto
da saúde dela. Assim, é nessa etapa que são eliminados microrganismos e é
criado um ambiente que impeça a proliferação deles, além de tornar ou manter
a água cristalina e sem odores. Lembra do nosso exemplo no primeiro capítulo,
em que um casal vê sua festa de casamento comprometida por conta da
piscina? A água turva e o odor ruim são resultados de um tratamento inexistente
ou ineficiente, e é principalmente neste passo que esse problema é resolvido.

É importante ressaltar que, como se trata de manuseio de produtos químicos, é


indicado utilizar equipamentos de proteção, como luvas, óculos e máscaras. Dito
isso, vamos explicar alguns conceitos fundamentais desse processo.

Alcalinidade

Esta medida corresponde ao total de substâncias na água que são capazes


de neutralizar o ácido. Assim, a alcalinidade funciona como um tampão do
pH, mantendo-o estabilizado por mais tempo. Ela é resultado da presença
dos sais provenientes de compostos químicos e de metais, como o sódio, o
potássio, o cálcio e o magnésio. Ok, mas o que isso significa? Quando esses
compostos estão na presença dos ácidos que se formam com a aplicação do
cloro, eles funcionam como base e, ao reagirem, alteram o pH.

Como consequência, o pH precisa ser corrigido frequentemente, o que


demanda o uso de uma quantidade de produtos maior do que seria
necessário. Dessa forma, o ideal é que a alcalinidade esteja na faixa de
80 ppm a 120 ppm. Abaixo desse valor, ela pode, por exemplo, danificar os
equipamentos e a própria estrutura da piscina (cimento, rejuntes, metais)

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devido ao poder de corrosão. Por outro lado, acima de 120 ppm pode resultar
na turbidez da água e na formação de incrustações no sistema de circulação.

Potencial hidrogeniônico (pH)

Até agora temos falado bastante sobre o pH, mas você sabe o que ele é,
afinal? Trata-se de um parâmetro de medida que indica se a água está ácida
(pH abaixo de 7), básica (pH acima de 7) ou neutra (pH igual a 7). Ele varia de
0 a 14 e é importante tanto para garantir a qualidade da água quanto para
proporcionar maior durabilidade à piscina e seus equipamentos. O indicado
é que a água esteja com o pH mais próximo possível da lágrima, pois além
de não irritar os olhos dos banhistas, é a faixa para a qual os produtos foram
desenvolvidos e proporcionam maior eficácia, variando de 7,2 a 7,6.

Essa medida é extremamente importante no tratamento da piscina e pode


causar alguns problemas se estiver fora da faixa correta. Quando está abaixo
de 7,2, os banhistas podem sofrer irritações nos olhos, na pele e nas mucosas,
e as partes metálicas presentes na água podem ser corroídas. Já o pH acima
de 7,6 reduz a eficácia dos produtos, tornando a água turva e ocasionando a
formação de calcário (incrustações) nas tubulações e nos equipamentos.

Cloração

A cloração é caracterizada pela adição de cloro à água. Este produto é o


responsável pela sanitização, eliminando fungos, bactérias, vírus e algas
que podem prejudicar a saúde dos usuários e comprometer a estética
do ambiente. O produto, entretanto, não deve ser aplicado de forma
indiscriminada, pois tanto o excesso quanto a insuficiência podem causar
danos. Nesse sentido, o residual de cloro na água deve ser mantido entre 1 e
3 ppm e é a partir dessa primeira avaliação que se faz a cloração.

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E sabe por que o cloro pode ser perigoso quando aplicado de forma errada?
Bom, lembra do cheiro forte bem característico em algumas piscinas e
que utilizamos em nosso exemplo também? Ao contrário do que muitos
pensam, esse odor não é sinônimo de excesso de cloro, mas é resultado da
insuficiência do produto e acontece porque ele reage com o nitrogênio das
partículas orgânicas (o suor, por exemplo) que estão na água, formando a
cloramina. Essa substância, por fim, inibe a ação do cloro, de modo que ele
perde a eficácia. O resultado é que, além do cheiro desagradável, o produto
não consegue combater os microrganismos. E isso não é tudo. Os banhistas
são bastante prejudicados nesses casos, podendo ter irritações e coceiras na
pele.

A saúde das pessoas também é comprometida quando o cloro está em


excesso. Nesse caso, é comum que os usuários sintam dores agudas e
desconfortos, além da sensação de queimaduras pelo corpo. A esses
sintomas podemos acrescentar ainda as irritações nos olhos e nas mucosas
da boca e do nariz devido aos gases que pairam próximos à superfície.

Existem diferentes tipos de cloro no mercado, que variam conforme a família


química. Ao reagirem na água, todos fornecem o mesmo cloro ativo: o ácido
hipocloroso (HClO). Embora o resultado seja o mesmo, cada tipo é indicado
para uma situação específica e, por isso, é importante avaliar alguns aspectos
na hora de comprá-lo para aplicar na sua piscina:

Concentração de cloro ativo: a quantidade de produto necessária para


manter o residual de cloro ativo na faixa ideal.

Estabilidade em relação à armazenagem: se o produto continua


estável quando armazenado durante um determinado tempo.

Estabilidade em relação à luz solar: os raios solares são um dos


fatores que diminuem o tempo de eficácia do cloro na água. Os produtos
estáveis a esse fator se mantêm por mais tempo, com reduzida frequência
de reaplicação.

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Corretivos de pH: os produtos mais concentrados e que têm pH mais
próximo da água exigem menos corretivo de pH.

O tratamento de choque (supercloração)


Em casos mais críticos, é necessário fazer o tratamento de choque,
aplicando 15 gramas de cloro para cada 1.000 litros de água,
quantidade maior do que a recomendada, para conseguir recuperar a
água. É o caso, por exemplo, de quando o espaço está há muito tempo
sem uso, a quantidade de usuários que passa a frequentar a piscina
aumenta, o calor é intenso, as algas infestam a piscina ou mesmo
animais mortos são encontrados nela. É preciso ressaltar que o espaço
não pode ser utilizado durante o tratamento da água e os cloros
estabilizados também não devem ser utilizados para o tratamento de
choque.

Clarificação

Quem tem piscina ou trabalha com tratamento sabe que é bastante comum
a água tornar-se leitosa, opaca, esbranquiçada e sem brilho. Esse fenômeno é
causado por partículas de sujeira em suspensão na água e que, por serem tão
pequenas, não são retiradas com facilidade pelos equipamentos de limpeza.
Para isso, é necessário utilizar um produto específico, o clarificante, capaz de
agrupar essa sujeira em flocos maiores (floculação) e depositá-los no fundo
da piscina (decantação). Com isso, pode-se remover os aglomerados de
sujeira durante a filtração e a aspiração. Todo esse processo é denominado
clarificação e é a partir dele que a água se torna cristalina novamente.

Agora que conhecemos os processos para manter a água da piscina bonita e


saudável, vamos ver os problemas mais comuns enfrentados por proprietários e
tratadores de piscinas e aprender a resolvê-los.

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Capítulo 3

Problemas causados pela


falta de tratamento

Não tem como fugir. Por mais bem tratada que seja uma piscina, alguns
problemas podem aparecer, colocando em risco todo o trabalho realizado até
então. E os motivos são os mais variados: agentes naturais (sol, chuva, vento),
reposição da água, pequenos deslizes com o pH ou a alcalinidade, entre outros.
Para ajudar você a identificá-los e solucioná-los de forma rápida e eficaz, vamos
falar sobre eles neste capítulo. Confira!

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Água com metais

Utilizar água de poço é uma opção bastante econômica para abastecer piscinas,
mas pode causar alguns problemas no início, pois a água com essa procedência
costuma ter uma concentração maior de metais, o que provoca alteração na cor
quando o cloro é adicionado. O ferro, o manganês e o cobre são os principais
metais presentes e proporcionam coloração avermelhada, acinzentada e verde-
azulada, respectivamente. A boa notícia é que há solução. Aplique Redubel
para oxidar os metais e, em seguida, o clarificante ou o decantador para que
sejam aglomerados e possam ser eliminados durante o processo de aspiração
e filtração. Não se esqueça de que a quantidade dos produtos deve seguir as
orientações do fabricante e, quando for aspirar a piscina, o filtro precisa estar na
função drenar.

Água turva - barrenta

Conforme a piscina é utilizada, aumenta-se a matéria orgânica em suspensão


e, quando a manutenção não é feita corretamente, esses elementos ficam em
grande quantidade e a água torna-se barrenta. Para solucionar esse problema,
deve-se decantar essas partículas em suspensão com o clarificante para que
elas sejam eliminadas durante a aspiração e a filtração.

Água turva - leitosa

A água leitosa é resultado de uma taxa alta de alcalinidade e da presença de


material em suspensão na piscina. Se este for seu caso, reajuste a alcalinidade
para a faixa ideal, adicionando 15 ml de Redubel para cada 1.000 litros
para reduzir 10 ppm de alcalinidade. Assim, as partículas insolúveis serão
solubilizadas, tornando a água novamente cristalina.

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Oleosidade nas bordas

No capítulo anterior, mostramos que uma das etapas do tratamento físico


da piscina é a limpeza das bordas. Ela é necessária porque, durante o uso, os
protetores solares e bronzeadores utilizados pelos banhistas deixam resíduos
na água e o resultado é que eles se acumulam principalmente nas bordas,
tornando-as oleosas. A limpeza nesses casos é bem simples, conforme já
explicamos. Basta esfregar a área com uma esponja macia com produto limpa
bordas.

Proliferação de algas

As algas são plantas microscópicas capazes de se reproduzir rapidamente e


podem ser transportadas pelo vento ou pelos pássaros. A falta de tratamento
e manutenção adequados abre espaço para que esses microrganismos se
proliferem, tornando a água esverdeada, amarelada ou azulada, de acordo com
o tipo de alga que se instalou. Para você entender melhor, vamos explicar os
três principais tipos:

Verdes:
Essas algas são as mais comuns e fáceis de tratar, embora se proliferem com
muita facilidade (em menos de 24 horas ocupam toda a piscina!). Elas são
facilmente identificadas na superfície da água, nos cantos e na escada e são
caracterizadas por tornarem a água verde, semelhante à cor dos musgos.

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Amarelas:
Essas algas fazem com que a água assuma uma tonalidade amarela ou
castanha. Embora sejam mais lentas do que as verdes na reprodução, são
mais difíceis de tratar, devido à resistência que têm em relação à escovação.
Assim, as chances de retornarem são grandes, pois os produtos químicos não
conseguem agir adequadamente, caso as algas resistam a essa etapa. Elas
desenvolvem-se principalmente nas superfícies com menor luminosidade.

Pretas:
Essas algas são as mais difíceis de tratar e proporcionam uma cor azulada
à água. Elas se apresentam, no início, como pequenos pontos, geralmente
nas regiões do fundo da piscina, e, embora se espalhem lentamente
nesse período, depois de um tempo esse processo acelera a ponto de
cobrir rapidamente, em casos extremos, todo o revestimento da piscina.
A resistência dessas algas está relacionada à camada de proteção mais
forte que apresentam e ao fato de que infiltram as raízes nos rejuntes da
piscina. Dessa forma, se não forem totalmente removidas, as manchas logo
reaparecem.

Devido à facilidade que têm para se transportarem, é essencial que a


manutenção da água esteja em dia para evitar que as algas encontrem um
ambiente favorável ao seu desenvolvimento. E mesmo que isso aconteça,
não há motivo para pânico. Nestes casos, apenas será necessário realizar
um tratamento de choque, que indicamos antes, por meio do qual é possível
removê-las completamente.

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Capítulo 4

Passo a passo para um


tratamento eficaz

Diante de tudo o que apresentamos até agora, não é difícil perceber a


importância de realizar o tratamento e a manutenção da sua piscina, concorda?
Mais do que a parte estética, é a saúde e o bem-estar das pessoas que podem
ficar em risco, por isso é preciso muito cuidado nesta tarefa. Este capítulo tem,
portanto, o objetivo de apresentar a parte mais prática, ensinando o passo
a passo de todo o processo. Desse modo, você vai descobrir quais produtos
utilizar e de que forma aplicá-los corretamente para que a água da sua piscina
fique pronta para uso. Vamos lá?

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Como fazer a manutenção

Trabalhar com produtos químicos exige muito cuidado e precisão. O primeiro


passo é descobrir o volume de água que sua piscina comporta. A partir dessa
informação é possível saber qual é a quantidade necessária de produtos para
que o tratamento cumpra seus objetivos. O cálculo é bem fácil: basta multiplicar
as medidas da largura, do comprimento e da profundidade média (soma das
profundidades maior e menor, dividida por dois).

Por exemplo: vamos supor que João tem uma casa onde há uma piscina
retangular com 2,40 m de largura, 3,8 m de comprimento, 1,5 m de
profundidade maior e 0,5 m de profundidade na parte mais rasa.

2,40 m 3,80 m

1,5 m 0,5 m

Primeiro ele deve calcular a profundidade média, que será:

1,5 + 0,5
2
1
Com esse valor em mãos, João precisa apenas fazer a multiplicação: 2,4 x 3,8 x
1 = 9,12 m³. É importante lembrar que cada metro cúbico comporta 1.000 litros
de água, de modo que a capacidade da piscina dele é, então, de 9.120 litros.

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Essa explicação é importante para entender como o processo funciona de
modo geral, mas a verdade é que você não precisa fazer esse cálculo sozinho.
Para facilitar o seu trabalho, nós desenvolvemos uma calculadora que permite
descobrir com facilidade o volume da piscina e a quantidade exata de cada
produto que você precisa utilizar para o tratamento dela. Então, não perca
tempo e confira agora mesmo!

Calculadora BEL

As etapas do tratamento

Descobriu qual é o volume da sua piscina? Então, você está pronto para iniciar o
processo de tratamento da água. Mas antes de falarmos sobre ele, é importante
ressaltar a necessidade de contar com produtos de qualidade. A Bel Piscinas
tem uma linha de produtos altamente eficazes e que oferecem um excelente
custo-benefício, e você poderá conhecê-la ao longo das etapas. Confira as
orientações a seguir:

Realize a primeira parte do


1
tratamento físico

Inicie os cuidados com sua piscina limpando a


área ao redor dela e escovando as superfícies.
A escovação é fundamental para desgrudar a
sujeira das paredes e do fundo, otimizando o
poder de ação dos produtos. Com a peneira,
retire a sujeira visível na superfície da água.

Guia completo para o tratamento da água de piscinas 27


2 Desengordure as bordas

Este é o momento de retirar toda a gordura das


bordas. Aplique o Limpa Bordas Bel em uma
esponja macia úmida e esfregue as áreas onde
for necessário. Depois, enxágue com água da
própria piscina e a esponja macia. Assim, os
resíduos serão retidos no filtro.

3 Meça e ajuste a alcalinidade da água

Ajuste a alcalinidade da água para que o pH


se mantenha estável e os produtos funcionem
corretamente. Para isso, utilize o Kit Teste de
Alcalinidade Bel para saber em que faixa a
água da sua piscina se encontra. Se estiver
acima de 120 ppm, aplique o Redubel. Caso
esteja abaixo de 80 ppm, aplique o Alca+Bel.
Este procedimento deve ser realizado
semanalmente.

4 Meça e ajuste o pH

Para descobrir o nível de acidez da água, utilize


o Kit Teste de pH e Cloro Bel. Lembre-se de
que o pH da água precisa estar na faixa de 7,2
a 7,6 para que o cloro seja eficaz. Se ele estiver
abaixo do indicado, aplique o pH Bel para
ajustá-lo, mas, se o pH for maior que 7,6, utilize
o Redubel nas seguintes proporções: 3 ml por
metro cúbico para pH entre 7,6 e 8,0 e 7 ml
para pH acima de 8,0. Depois, filtre a água por
pelo menos duas horas. Esta etapa também
deve ser realizada toda semana.

Guia completo para o tratamento da água de piscinas 28


Confira a quantidade de cloro
5
e aplique a necessária

Com o mesmo kit utilizado na etapa anterior,


é possível medir a quantidade de cloro que
está na água. Para manter os níveis corretos
(de 1 a 3 ppm), aplique de 4 a 5 gramas de
Clorobel para cada 1.000 litros de água ou
de 2 a 3 gramas de Diclorobel para a mesma
quantidade de água (os dois nunca devem
ser utilizados de forma simultânea, pois são
incompatíveis, ou seja, podem reagir de forma
violenta, ocasionando acidentes graves). É
indicado que os produtos sejam dissolvidos
em um balde com a água da própria piscina,
para somente depois serem despejados dentro
dela. Na sequência, deixe o filtro funcionando
por, pelo menos, duas horas, ou de acordo
com a orientação do fabricante do filtro. Essa
etapa deve ser feita diariamente para que o
nível de cloro seja mantido na faixa ideal. Além
disso, indicamos o uso diário das pastilhas de
Triclorobel no flutuador, mas não se esqueça de
retirá-lo da piscina durante o uso.

6 Adicione clarificante

Depois de aplicar o cloro, é hora de remover


aquelas partículas de sujeira que estão
suspensas na água para torná-la cristalina.
Adicione 1,5 ml do Clarificante Bel para cada
1.000 litros de água e, da mesma forma que
você faz com o cloro, dissolva o produto antes
em um balde com a água da piscina para depois
despejá-lo na água em si. Deixe o filtro

Guia completo para o tratamento da água de piscinas 29


funcionando por duas horas ou de acordo com
a recomendação do fabricante e, em seguida,
deixe a piscina parada de 12 a 24 horas até
que toda a sujeira seja depositada no fundo.
Quando isso acontecer, faça a aspiração,
drenando a água suja. Esse processo deve ser
realizado toda semana. E não se preocupe:
nosso produto não altera o pH.

7 Acrescente o algicida

Lembra que comentamos sobre a facilidade


que as algas têm de se proliferar? Para evitar
que isso aconteça e manter sua piscina sempre
protegida, é necessário aplicar semanalmente
12 ml de Algicida Bel Plus para cada 1.000 litros
de água. Nosso produto tem um leve teor de
cobre que potencializa a eliminação desses
microrganismos sem reagir com o cloro que
está na água.

Prossiga com a segunda parte do


8
tratamento físico

Após realizar as etapas anteriores, é hora de


aspirar a sujeira decantada no fundo e filtrar a
água, conforme as orientações do fabricante do
equipamento.

Seguindo esses passos a água da sua piscina estará sempre pronta para receber
os banhistas, garantindo o bem-estar e a saúde de todos.

Guia completo para o tratamento da água de piscinas 30


Conclusão

O tratamento e a manutenção da água da piscina são necessários para que


a diversão e a saúde dos banhistas sejam garantidas. Siga corretamente
as indicações deste guia e leia com atenção as instruções de uso dos
equipamentos e produtos químicos para garantir que os procedimentos sejam
realizados de forma correta. Ao fazer isso, você assegura que sua piscina se
mantenha cristalina e saudável para receber os banhistas. E lembre-se de que,
independentemente do porte ou da frequência de uso, é indispensável fazer
todos os processos corretamente.

Este guia foi desenvolvido especialmente para ajudá-lo a identificar possíveis


problemas e orientá-lo sobre o que fazer para solucioná-los da melhor forma,
então, mantenha-o por perto e não hesite em consultá-lo sempre que for
necessário! E, claro, conte com produtos de qualidade para o tratamento da
água da sua piscina, pois, além serem altamente eficazes, proporcionam melhor
custo-benefício.

Também indicamos que acompanhe nosso blog para manter-se sempre


atualizado com informações essenciais sobre o universo das piscinas. E caso
surja alguma dúvida, entre em contato com nossa equipe. Nossos profissionais
estão prontos para ajudá-lo.

Acesse nosso blog

Guia completo para o tratamento da água de piscinas 31


Sobre a Bel Piscinas

A Bel Piscinas oferece um verdadeiro banho de qualidade aos clientes, com


soluções completas para o tratamento da água de piscinas. São produtos
químicos e técnicas que garantem excelentes resultados, proporcionando uma
água mais saudável e cristalina e, ainda, o melhor custo-benefício.

A Bel Piscinas é um segmento da Buschle & Lepper S.A., que combina os


elementos da excelência na fabricação de produtos químicos para diversos
setores, como o de tratamento de água e indústrias farmacêuticas, alimentícias
e agrícolas, com a qualidade na distribuição e comercialização para tornar
melhor o dia a dia das pessoas. E aprimora, por meio da química, tudo o que
oferece para garantir a satisfação dos clientes. Sua preocupação com o meio-
ambiente e seu comprometimento com os consumidores incentivam a inovação
diária da empresa, garantindo a credibilidade que sustenta a marca por mais
de 70 anos. Os produtos Buschle & Lepper estão presentes em todo o Brasil,
com mais de 12 mil clientes ativos, e também em países como Estados Unidos,
Alemanha, Cingapura, Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

Acesse nosso site e conheça-nos!

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Referências

ABC Piscinas

Bel Piscinas

Clube do Piscineiro

Diário Catarinense

Dráuzio Varella

Exame

Istoé Dinheiro

Poolpiscina

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ATENÇÃO

Sobre os produtos Bel Piscinas:

Mantenha-os em local seco e arejado e em suas embalagens originais.

Nunca reutilize embalagens vazias.

Conserve-os fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.

Não inale vapores e lave as mãos cuidadosamente após o manuseio.

Respostas a emergências:

Em caso de ingestão, lave a boca e não provoque vômito.

Em caso de contato com a pele ou com o cabelo, retire imediatamente


a roupa contaminada e tome um banho.

Em caso de inalação, fique em local ventilado e em repouso em uma


posição que não dificulte a respiração.

Em caso de contato com os olhos, lave cuidadosamente com água em


abundância durante vários minutos.

Contate imediatamente um Centro de Informação Toxicológica:


CEATOX - 0800 722 6001

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