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er auciale Marcuschi PRG DUE Ag TeXTURL airy ato acto de seu livto, Aula de portugués 130 ¢ saberes escolares, (1997: 1) com um contetdo leve- diferente: “Quando se ensina port tratava'se da questio do en ta da lingua e nao apenas do por 8 de scu estudo. Na realida is em particular ela se ap! ingua portu: gues; da lingua como feita de muitas coisas, Se ado! de vista cria 0 objeto”, parece que a pergunta faz ‘muito bem frisa Ba lid’ no da 108 @ posigdo saussuriana, defer a0, de que “o ponto sentido. Segundo aquilo que se ensina nlo sio as proprias coisas (a pos 12 ou a histria mesma), mas to de conhecimentos sobre as coisas ow um modo, dentre outros ionar com elas (p. 3) dese Esta postura sugere que © ensino, sejaIé do que for, uma visio do objeto e de relagdo com ele. Isto vale para o nosso objeto: a lingua; e mais ainda para os fendmenos aos quais nos dedicamos aqui: 0 texto, os géneros e a compreensdo. Cé ndo essa reflexdo sobre 0 que € que se ensina ou estuda quando se en gua, vale a pena observar utros fenémenos que pode, em parte, 1 ver sofiendo oensina de Portuguésao longo de sua histria, -a Nacional, Lingua Patria omunicagdo¢ Expresso, Portugues. €tambén pontos de vista — ou, particularmente, a campeticio entze eles — que pode explicar, emeerta medida, as pol adefinigio de seu proceso de enunciacio de textos ora escrito? o dominio dew logic e correta em si mesma? o dominio de uma vaziedade linguistica prestigiada socialmente? Dependendo das respostas que forem dadas a esas quests, diferentes pidticas ensinarBo diferentes objtos, com diferentes objetvos. Todas ess prticas, no entanto, poderso ser identificadas pela mesma designagdo: “Portugués. Faz sentido, portant, perguntar 0 que, ao #ensinar essa disciplina, €ensinado. Nao parece restarem diividas q censinamos algo, estamos motivados loa esse aspecto crucial. Sempre que interesse, algum objetivo, Igu- eo ‘© que dari o caminho pata a produgio tanto do objeto da perspectiva, Es larece a pluralidade de teorias e a impossi- bilidade de se dizer qu: ira. Todas tém sua motivagao, algumas podem estar mais bem © fato es vdamentadas e oultras podem ser mais explicativas. ica capaz de conter toda a verdade. Mas nenhuma vai ser 1.2 Andlise da lingua com base na produséo textual ye 0 ensino de lingua deva darse alravés de textos & hoje um consenso ads. Sabidamente, esa 6, também, a ¢ orentagio cental dos PCN. A questio ndo 1¢do deste postulado, mas no modo como isto is so as formas de se trabalhar texto. tant istas teédricos como 3 ‘uma pritica comum na ¢ vas de conduzir 0 trabalho ventadas pela conviegao se ver a lingua nessa perspectiva. Em pri Neste curso, aparecem algumas das a lingua através do texto (falado ou eset sica de que ha boas razbes pa ito lugar, isto € assim por rior ou inferior para ex} desde que na categoria texto se incluam tanto os falados como os escritos , com base em textos pode-se trabalhar: igio de qualquer tipo de problema ling Assim, resumnidamente di nto histérico da lingua: yento auténtico € nao simulado; a) as questoes do de: bb) a lingua em seu fun ©) a5 relagoes entre as diversas variantes linguisticas; )_ as relagoes entre fala ¢ escrita no uso real da lingua: ica da lingua; 8) 0s problemas morfol6gicos em seus v. g) 0 funcionamento e a definigéo de categorias gramati 0s padrées € a organizagdo de estruturas sintitica; iGo do léxico e a exploragio do vocabu nto dos processos semanticos daffingua; ieagdo das intengdes € os processos pragm as estralégias de redagdo e questdes de est essio temtica e a organizacio t6pica; leitura e da compreensio; e) a organizasio m) ap 1) a questio 0) 0 eel )_ 0 estudo dos géneros textuais;

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