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Comunistas e fascistas compartilhavam a convicção de que a luta de classes era o fator principal das
mudanças históricas e de contenção dos nacionalismos. Os fascistas procuravam unificar sua nação
através de um Estado totalitário que promove a vigilância, um estado forte, a mobilização em massa da
comunidade nacional, confiando em um partido de vanguarda para iniciar uma revolução e organizar a
nação em princípios fascistas, hostis a todas as vertentes do marxismo, desde o comunismo totalitário ao
socialismo democrático.
Em meio à grande depressão decorrente da crise de 1929, que devastou a economia alemã, Adolf
Hitler se fez líder do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães e, ante um país
depauperado, mas com as instituições políticas ainda fortalecidas, ele comandou o golpe militar que
o levou ao poder em 1933.
O golpe do Hitler, liderando o Partido Nazista, para a tomada de poder em 1923 FRACASSOU. Mas em
1933, diante do inevitável crescimento do Partido Nazista e da popularidade de Hitler - principalmente
após a crise de 1929 e a descrença liberal -, o então presidente Hindenburg nomeia Hitler como seu
chanceler. Após a morte de Hindenburg, Hitler unifica os cargos de Presidente e Chanceler, se
autodecretando Fuhrer do III Reich (1934-45). ENTÃO HITLER NÃO ASCENDEU O PODER DE
FORMA GOLPISTA, MAS DEMOCRATICAMENTE!
"A guerra civil espanhola começou em 1936 com o golpe do general Franco, que contava com o apoio de
monarquistas e fascistas da Falange, contra a Frente Popular de esquerda que havia vencido as eleições.
Em pouco tempo, a direita, apoiada militarmente pela Alemanha e pela Itália fascista, dominava metade
do país, mas, somente em 1939, impôs derrota definitiva às forças republicanas." (José Flávio Sombra
Saraiva, História das Relações Internacionais, p. 163)
O quadro de instabilidade gerado pela Grande Guerra de 1914, com o país, embora vencedor, se
sentindo ludibriado pelos aliados mais poderosos, levou os fascistas de Benito Mussolini ao poder na
Itália, em 1922. A Marcha sobre Roma pretendeu ser uma demonstração de força do partido e de
seu líder supremo, que acabou sendo convidado pelo rei para assumir a condução do governo
italiano. "Como o primeiro dos déspotas destes regimes, Benito Mussolini, “Il Duce”, gabou-se por vinte
anos de ter tomado o poder através da força, pela revolução, materializada em sua altamente
propagandeada “Marcha sobre Roma”. Mussolini, contudo, foi trazido ao poder por vias
inteiramente legais – foi convidado pelo rei Vittorio Emanuele III para formar um novo governo,
com o posto de Primeiro-Ministro – em 30 de outubro de 1922."
Em nome da pretensa pureza do povo alemão e da raça ariana, considerada superior pelos nazistas,
foram perseguidos e assassinados milhares de judeus, deficientes físicos e mentais, homossexuais e
ciganos.
Embora tenha participado da aliança vitoriosa na Primeira Guerra Mundial, a Itália afastou -se das
democracias liberais na medida em que, já na década de 20 do século passado, o país se tornou
vítima dos métodos violentos do fascismo, que não encontrou resistência organizada.
Na Alemanha, o totalitarismo nazista aproximava-se dos demais regimes fascistas, entre outros
fatores, pela adoção do racismo como política de Estado.
Espanha, Portugal, Polônia, Iugoslávia e Hungria são exemplos de Estados europeus que adotaram
regimes ditatoriais de cunho fascista que não sobreviveram à vitória dos Aliados, derrubados nos
anos que se seguiram ao imediato pós-Segunda Guerra Mundial.
ESPANHA: 1936-1975
PORTUGAL: 1932-1974
IUGOSLÁVIA, POLÔNIA E HUNGRIA FORAM COMUNISTAS APÓS O FINAL DA SEGUNDA
GUERRA MUNDIAL ATÉ FINAL DA DÉCADA DE 80.
Os regimes totalitários de direita comandaram os destinos de muitos países europeus, entre os anos
20 e 40 do século XX. O discurso nazifascista condenava o capitalismo, preconizando forte
controle do Estado e das instituições políticas liberais e democráticas, consideradas incapazes de
oferecer resposta rápida e satisfatória às demandas de uma sociedade em crise profunda.
Questões geral
Em janeiro de 1933, ele já era chanceler de um governo de coalizão entre nacional-socialistas e
nacionalistas, ele conseguiu aprovar uma Lei Pleniponteciária em março a qual dizia que o governo
poderia introduzir leis sem a aprovação do Reichstag pelos próximos quatro anos. Por conseguinte,
através da política Gleichschaltung (coordenação forçada), a Alemanha foi transformada em um Estado
fascista autoritário.