Você está na página 1de 5

Na Itália fascista e na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) de Stálin, a lei era

instrumento de controle social, e não de proteção do indivíduo.

Comunistas e fascistas compartilhavam a convicção de que a luta de classes era o fator principal das
mudanças históricas e de contenção dos nacionalismos. Os fascistas procuravam unificar sua nação
através de um Estado totalitário que promove a vigilância, um estado forte, a mobilização em massa da
comunidade nacional, confiando em um partido de vanguarda para iniciar uma revolução e organizar a
nação em princípios fascistas, hostis a todas as vertentes do marxismo, desde o comunismo totalitário ao
socialismo democrático.

O VI Congresso do Comintern, a Terceira Internacional, de 1928, classificou os social -democratas


como principais aliados do proletariado na luta contra o imperialismo. O socialfascismo foi uma
teoria apoiada pela Internacional Comunista (Comintern) durante a década de 1930, que interpreta a
social-democracia como uma variante do fascismo, porque, além de compartilhar o modelo econômico
corporativista, estaria dificultando a transição completa, e final, ao comunismo. Na época, os dirigentes
do Comintern, como Josef Stalin e Rajani Palme Dutt, defendiam que a sociedade capitalista tinha
entrado no "Terceiro Período," no qual uma revolução da classe trabalhadora era iminente, mas podia ser
prevenida por social-democratas e outras forças "fascistas." O termo "socialfascista," foi usado,
pejorativamente, para descrever partidos social-democratas, partidos socialistas progressistas e dissidentes
dentro da Internacional durante todo o período entreguerras.

Fascistas e comunistas divergiam quanto à eficiência da intervenção do Estado na economia.


"Ambos (O facismo e socialismo/comunismo) são etapas de um continuum que visa ao controle
econômico total, um continuum que começa com a intervenção no livre mercado, avança até a
arregimentação dos sindicatos e dos empresários, cria leis e regulamentações cada vez mais rígidas,
marcha rumo ao socialismo à medida que as intervenções econômicas vão se revelando desastrosas e, no
final, termina em ditadura.
O que distingue a variedade fascista de intervencionismo é a sua recorrência à ideia de estabilidade
para justificar a ampliação do poder do estado. Sob o fascismo, grandes empresários e poderosos
sindicatos se aliam entusiasticamente ao estado para obter proteção e estabilidade contra as flutuações
econômicas, isto é, as expansões e contrações de determinados setores do mercado em decorrência das
constantes alterações de demanda por parte dos consumidores. A crença é a de que o poder estatal pode
suplantar a soberania do consumidor e substituí-la pela soberania dos produtores e sindicalistas, mantendo
ao mesmo tempo a maior produtividade gerada pela divisão do trabalho.

Em meio à grande depressão decorrente da crise de 1929, que devastou a economia alemã, Adolf
Hitler se fez líder do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães e, ante um país
depauperado, mas com as instituições políticas ainda fortalecidas, ele comandou o golpe militar que
o levou ao poder em 1933.
O golpe do Hitler, liderando o Partido Nazista, para a tomada de poder em 1923 FRACASSOU. Mas em
1933, diante do inevitável crescimento do Partido Nazista e da popularidade de Hitler - principalmente
após a crise de 1929 e a descrença liberal -, o então presidente Hindenburg nomeia Hitler como seu
chanceler. Após a morte de Hindenburg, Hitler unifica os cargos de Presidente e Chanceler, se
autodecretando Fuhrer do III Reich (1934-45). ENTÃO HITLER NÃO ASCENDEU O PODER DE
FORMA GOLPISTA, MAS DEMOCRATICAMENTE!

Se, no Japão, os militares assumiram posições claramente fascistas e puseram em prática um


ambicioso processo de expansão do país pela Ásia, na Península Ibérica deu-se o contrário: em
Portugal e na Espanha, Salazar e Franco prescindiram do apoio militar e chegaram ao poder com
apoio popular, comprovado em vitórias eleitorais de seus respectivos partidos.

"A guerra civil espanhola começou em 1936 com o golpe do general Franco, que contava com o apoio de
monarquistas e fascistas da Falange, contra a Frente Popular de esquerda que havia vencido as eleições.
Em pouco tempo, a direita, apoiada militarmente pela Alemanha e pela Itália fascista, dominava metade
do país, mas, somente em 1939, impôs derrota definitiva às forças republicanas." (José Flávio Sombra
Saraiva, História das Relações Internacionais, p. 163)

O quadro de instabilidade gerado pela Grande Guerra de 1914, com o país, embora vencedor, se
sentindo ludibriado pelos aliados mais poderosos, levou os fascistas de Benito Mussolini ao poder na
Itália, em 1922. A Marcha sobre Roma pretendeu ser uma demonstração de força do partido e de
seu líder supremo, que acabou sendo convidado pelo rei para assumir a condução do governo
italiano. "Como o primeiro dos déspotas destes regimes, Benito Mussolini, “Il Duce”, gabou-se por vinte
anos de ter tomado o poder através da força, pela revolução, materializada em sua altamente
propagandeada “Marcha sobre Roma”. Mussolini, contudo, foi trazido ao poder por vias
inteiramente legais – foi convidado pelo rei Vittorio Emanuele III para formar um novo governo,
com o posto de Primeiro-Ministro – em 30 de outubro de 1922."

Em nome da pretensa pureza do povo alemão e da raça ariana, considerada superior pelos nazistas,
foram perseguidos e assassinados milhares de judeus, deficientes físicos e mentais, homossexuais e
ciganos.

Vincula-se a ascensão do fascismo na Itália, em 1920, à derrota italiana na I Guerra Mundial e à


xenofobia que caracterizava a sociedade italiana da época.
A Itália não sai derrotada da primeira guerra mundial, pois ela fazia parte dos aliados junto com : Eua ,
Franca , Gra Bretanha, Japão e inclusive o Brasil.
Apesar de sair como vencedora da primeira guerra mundial, surge o movimento fascistas liderado pelo
Mussolini, contra as imposições impostas pelos aliados ( Tratado de Versalhes ).

Parlamentarismo liberal, internacionalismo e luta de classes eram repudiados pelas ditaduras


fascistas.
O antissemitismo, responsável por implacável perseguição aos judeus antes e durante a Segunda
Guerra Mundial (1939-1945), foi marca registrada do regime com andado por Benito Mussolini.
Ítem B: O fascismo ainda encontrou e encontra certo respaldo mesmo depois do fim da II Guerra;
Ítem C: Os regimes autoritários lançaram mão fartamente das técnicas de propaganda;
Ítem D: O regime nazista teve forte adesão das classes populares;
Ítem E: Vários países americanos foram acometidos de ditaduras durante a Depressão de 30. O Brasil de
Vargas é um exemplo.

Embora tenha participado da aliança vitoriosa na Primeira Guerra Mundial, a Itália afastou -se das
democracias liberais na medida em que, já na década de 20 do século passado, o país se tornou
vítima dos métodos violentos do fascismo, que não encontrou resistência organizada.

Na Alemanha, o totalitarismo nazista aproximava-se dos demais regimes fascistas, entre outros
fatores, pela adoção do racismo como política de Estado.

Espanha, Portugal, Polônia, Iugoslávia e Hungria são exemplos de Estados europeus que adotaram
regimes ditatoriais de cunho fascista que não sobreviveram à vitória dos Aliados, derrubados nos
anos que se seguiram ao imediato pós-Segunda Guerra Mundial.
ESPANHA: 1936-1975
PORTUGAL: 1932-1974
IUGOSLÁVIA, POLÔNIA E HUNGRIA FORAM COMUNISTAS APÓS O FINAL DA SEGUNDA
GUERRA MUNDIAL ATÉ FINAL DA DÉCADA DE 80.

Os regimes totalitários de direita comandaram os destinos de muitos países europeus, entre os anos
20 e 40 do século XX. O discurso nazifascista condenava o capitalismo, preconizando forte
controle do Estado e das instituições políticas liberais e democráticas, consideradas incapazes de
oferecer resposta rápida e satisfatória às demandas de uma sociedade em crise profunda.
Questões geral
Em janeiro de 1933, ele já era chanceler de um governo de coalizão entre nacional-socialistas e
nacionalistas, ele conseguiu aprovar uma Lei Pleniponteciária em março a qual dizia que o governo
poderia introduzir leis sem a aprovação do Reichstag pelos próximos quatro anos. Por conseguinte,
através da política Gleichschaltung (coordenação forçada), a Alemanha foi transformada em um Estado
fascista autoritário.

Você também pode gostar