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FACULDADE NORTE CAPIXABA DE SÃO MATEUS

ARQUITETURA E URBANISMO

ANA PAULA DA SILVA SANTANA ZULIANE


DIEGO SOARES SOUZA
GABRIEL ZULIANE PONTARA

ENERGIA SOLAR: ENERGIA DE UM FUTURO EM DESENVOLVIMENTO.

SÃO MATEUS – ES
2015
ANA PAULA DA SILVA SANTANA ZULIANE
DIEGO SOARES SOUZA
GABRIEL ZULIANE PONTARA

ENERGIA SOLAR: ENERGIA DE UM FUTURO EM DESENVOLVIMENTO.

Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia da


Pesquisa do Curso de Arquitetura e Urbanismo da
Faculdade Norte Capixaba de São Mateus, como
requisito para obtenção da avaliação bimestral.
Prof. (a) Josete Pertel.

SÃO MATEUS – ES
2015
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................04
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA.............................................................................04
1.2 DELMITAÇÃO DO TEMA................................................................................05
1.3 PROBLEMA DO ESTUDO...............................................................................05

2 CURIOSIDADE/MOTIVAÇÃO/INDAGAÇÃO......................................05

3 OBJETIVO PROPOSTO ..........................................................................05

4 METODOLOGIA ........................................................................................06

5 REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................06


5.1 PRODUÇÃO DE PLACAS SOLARES.............................................................07
5.2 VIABILIDADE DA ENERGIA SOLAR..............................................................08
5.3 PRODUÇÃO DE ENERGIA x MEIO AMBIENTE.............................................10
5.4 NOVOS MEIOS SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ...............10

6 ANÁLISE DE DADOS ..............................................................................11

7 CONCLUSÃO..............................................................................................12

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................12

2
RESUMO

Este estudo tem como finalidade analisar o sistema de produção de energia solar
com a utilização de painéis fotovoltaicos, e comparar com os sistemas de geração
de energia convencionais. Buscar novas fontes de energia que utilizam recursos
naturais de forma sustentável e relacionar os benefícios e dificuldades da geração
por meio da radiação solar. Para isso foi desenvolvida uma pesquisa exploratória
com intuito de esclarecer o problema proposto e proporcionar maior conhecimento
sobre o assunto. Os resultados gerados pelo estudo esclarecem a viabilidade dos
sistemas de produção de energia solar e a relação com o meio ambiente,
adicionando a visão dos novos meios de geração sustentável que também devem
ser consideradas para melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. Os
resultados são baseados nas informações de pesquisa desde o processo de
fabricação dos módulos que constituem as placas fotovoltaicas, bem como o custo
benefício de tal investimento. Também foi levado em conta a crise hídrica do país
que implica diretamente com a crise energética, tendo em vista que a maior parte da
geração de energia no Brasil é feita a partir centrais e usinas hidrelétricas. A longo
prazo, a visão sustentável pretende não extinguir ou danificar o recurso natural e
nem gerar subprodutos de efeito negativo, de modo geral, é associar os benefícios
do que nos é ofertado em comum melhoramento do meio ambiente.

PALAVRAS-CHAVE: Energia solar. Sustentabilidade. Fotocélula.

3
1. INTRODUÇÃO
Com o decorrer do desenvolvimento humano dezenas de fontes de geração de
energia elétrica foram criadas como, por exemplo, o petróleo, gás natural, carvão, a
nuclear, as hidroelétricas e outras.

O investimento de uma geração limpa e inesgotável pode solucionar grande parte


dos problemas encontrados nos sistemas convencionais de geração de energia. A
análise de viabilidade das fontes de geração de energia costuma ser muito
equilibrada quanto aos benefícios verso prejuízo/sacrifícios que acarretam cada
escolha.

Atualmente no Brasil, a maior parte dos empreendimentos geradores de energia


elétrica é proveniente de usinas hidrelétricas, e de pequenas centrais hidrelétricas.
Esse sistema de geração, inicialmente foi bastante explorado devido aos vastos
recursos hídricos ramificados que possibilitaram a criação de várias pequenas
centrais hidrelétricas, entretanto, além do enorme impacto ambiental e social
acarretados ao método, também existe um problema atual de crise hídrica no país.

Em meados da década de 60 começava a surgir algumas ideias para utilização do


sol como fonte para geração de energia, contudo, essas ideias não foram muito
aceitas devido aos baixos custos de produção de algumas fontes, como o petróleo,
por exemplo, e pelo fato de a energia solar ter um custo de produção elevado. No
início do novo século, as indústrias voltavam suas atenções às energias renováveis.

O mundo evolui cada vez mais rápido a nível tecnológico, assim, não pode ser
diferente quanto ao que nos é vital como a eletricidade. A geração em pequena ou
grande escala faz com que a utilização da energia solar seja viável em praticamente
todo o território, eliminando os custos e perdas com redes de transmissão para
lugares mais isolados e gerando lucros para os grandes centros geradores.

Existem diferentes formas para obtenção de eletricidade por meio da energia que
chega do sol. Dois grandes grupos se destacam no mercado de geração de energia
solar: painéis fotovoltaicos, que convertem a radiação solar em energia elétrica e a
tecnologia concentradora de calor, que substitui a queima de combustível fóssil em
termoelétricas pelo calor do sol concentrado em espelhos.

As condições climáticas favoráveis do país indicam que o investimento em longo


prazo pode gerar economia e ao mesmo tempo, reservando o meio ambiente.
Países que tem níveis de radiação menores como Alemanha e Japão, usam bem
mais energia fotovoltaica que o Brasil.

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA

O tema abordado nesse estudo foi escolhido devido à importância de mitigar os


impactos ambientais gerados através da produção de energia elétrica por meios não
sustentáveis.

De acordo com Keeler e Burke (2010, p.144) estes afirmam que:

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em decorrência das preocupações associadas ao aquecimento global e a
exaustão dos recursos naturais, os benefícios de longo prazo da conversão
para sistemas de geração de energia com baixo impacto ambiental estão
adquirindo uma importância cada vez maior.

Nessa perspectiva, o presente trabalho busca analisar as formas de geração de


energia elétrica solar visando esclarecer quais os métodos que possuem baixo custo
de produção e quais irão amenizar os impactos ambientais para incentivo do uso de
energias renováveis.

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Este tema delimita-se a analisar as novas tecnologias no mercado que possam


diminuir os custos de produção de energia solar e como essas tecnologias ajudam
na mitigação do impacto ambiental.

1.3 PROBLEMA DO ESTUDO

Segundo Keeler e Burke (2010, p.144) estes afirmam que:

outros materiais são usados para se fabricar células fotovoltaicas em


películas. Também foram desenvolvidas novas tecnologias para se
depositar o material condutor em um substrato, de modo similar à
impressão com jato de tinta. Esses materiais trazem consigo a promessa de
reduzir o preço e ampliar as aplicações da geração da energia fotovoltaica.

Com isso, este trabalho se propõe a responder a seguinte pergunta: Como incentivar
a produção de energia solar em pequena e grande escala, minimizando os impactos
ambientais?

2. CURIOSIDADE/MOTIVAÇÃO/INDAGAÇÃO
Através de uma pesquisa percebemos a necessidade da geração de energia por
meios renováveis visto que as formas de produção de eletricidade atuais causam
grande impacto ao meio ambiente. Com isso, surgiu a idéia de analisarmos os
modos de produção de energia solar e como os mesmos poderiam contribuir para a
diminuição desses impactos.

3. OBJETIVO PROPOSTO
Com esta pesquisa pretende-se analisar o sistema de produção de energia solar
comparado aos sistemas de geração de energia de fontes renováveis, identificar as
formas de produção dessa energia, e discutir quais são mais viáveis, examinar de
que forma a produção de energia solar afeta o meio ambiente e ressaltar a
importância de novas formas de energias sustentáveis.

4. METODOLOGIA
De acordo com Bastos (2009, p.75) este autor afirma que:

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De uma maneira geral, a pesquisa exploratória busca ampliar o número de
informações sobre determinado ponto que se quer investigar. Além disto, a
investigação exploratória, que pode ser basicamente ilustrada através da
pesquisa bibliográfica e do estudo de caso, uma vez em curso, colabora
bastante na delimitação, no aprimoramento do assunto de pesquisa, seja
trabalhando a definição de objetivos, seja formulando e reformulando a
questão de estudo, seja trazendo novos dados que podem ampliar nossa
percepção sobre o assunto em pauta.

Com isto, neste estudo será desenvolvida uma pesquisa exploratória com intuito de
esclarecer o problema proposto e proporcionar maior conhecimento sobre o assunto.

Este trabalho será realizado através de pesquisa bibliográfica visando analisar


informações e obter resultados acerca do assunto apresentado.

Com isso, Macedo (1994, p.13) afirma que a pesquisa bibliográfica “...é a busca de
informações bibliográficas, seleção de documentos que se relacionam com o
problema de pesquisa...”

5. REFERENCIAL TEÓRICO
Para produzir energia elétrica é preciso obter a força necessária para girar as
turbinas das usinas de eletricidade. Gigantescos sistemas de hélices, elas movem
geradores que transformam a energia mecânica (movimento) em energia elétrica.

Essa força pode ser obtida de diversas fontes de energia primária. No Brasil, a
energia elétrica vem, em primeiro lugar, de usinas hidrelétricas; depois,
de termelétricas; e, por último, de usinas nucleares.

Energia Hidrelétrica: Em países como o Brasil, que possui muitos rios com grandes
desníveis, uma das soluções mais econômicas para fazer girar turbinas é aproveitar
a força das águas, construindo usinas hidrelétricas. Em uma usina desse tipo, uma
barragem, também conhecida como represa, controla as águas do rio. Depois de
passar pela usina, a água é devolvida ao meio ambiente, o que inicia a ideia de
energia limpa. Mas a construção de uma hidrelétrica traz uma série de impactos
sociais e ambientais. As áreas que precisam ser inundadas para a formação de
represas prejudicam a fauna, flora e a população ribeirinha.

Energia Nuclear: Os átomos de alguns elementos químicos apresentam a


propriedade de, através de reações nucleares, transformar massa em energia. Esse
princípio foi demonstrado por Albert Einstein. O processo ocorre espontaneamente
em alguns elementos, porém em outros precisa ser provocado através de técnicas
específicas.

A maior vantagem ambiental da geração elétrica através de usinas nucleares é a


não utilização de combustíveis fósseis, evitando o lançamento na atmosfera dos
gases responsáveis pelo aumento do aquecimento global e outros produtos tóxicos.
Usinas nucleares ocupam áreas relativamente pequenas, podem ser instaladas
próximas aos centros consumidores e não dependem de fatores climáticos (chuva,
vento, etc.) para o seu funcionamento.

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Energia termelétricas: Nas usinas térmicas convencionais, a primeira etapa consiste
na queima de um combustível fóssil, como carvão, óleo ou gás, transformando a
água em vapor com o calor gerado na caldeira. A segunda consiste na utilização
deste vapor, em alta pressão, para girar a turbina, que por sua vez, aciona o gerador
elétrico. Na terceira etapa, o vapor é condensado, transferindo o resíduo de sua
energia térmica para um circuito independente de refrigeração, retornando à água à
caldeira, completando o ciclo.

Energia Solar: Ao analisar a energia solar, pode-se considerar que qualquer tipo de
energia é proveniente do sol direta ou indiretamente. A energia hidrelétrica, eólica,
da biomassa, dos combustíveis fósseis, por exemplo, são todos, formas indiretas de
energia solar porquê de alguma forma dependem do sol para existir. Porém energia
solar é aquela proveniente da obtenção direta de energia do sol, seja por
aproveitamento do calor gerado pela sua radiação (energia térmica) usada em
aquecimentos de fluidos ou ambientes na geração de potência mecânica ou elétrica,
ou ainda, convertendo-a diretamente em energia elétrica por meio de materiais
chamados de termoelétricos e fotovoltaicos.

Os concentradores atingem temperaturas mais elevadas sendo usados para


secagem de grãos e produção de vapor que também pode ser utilizado para gerar
eletricidade através de turbinas a vapor. Ele capta a energia térmica solar em uma
área relativamente grande e depois a concentra em uma região muito menor
aumentando consideravelmente a temperatura nesta região. Pela necessidade de
concentrar o calor em uma região pequena os concentradores têm o formato de uma
antena parabólica feita de material refletor onde a parte a ser aquecida fica no
centro.

No entanto este sistema exige a operação conjunta de um sistema de orientação


(para que a “antena” fique sempre virada para o sol) o que aumenta muito seu custo.
O coletor solar é um sistema composto por placas dispostas em conjuntos que irão
absorver a radiação solar. Este sistema, por causa da baixa incidência solar sobre a
superfície terrestre, possui uma eficiência baixa, sendo, muitas vezes, necessários
vários metros de placa para produzir o calor desejado.

5.1. PRODUÇÃO DE PLACAS SOLARES

Células fotovoltaicas são fabricadas com material semicondutor, ou seja, material


com características intermédias entre um condutor e um isolante. O silício
apresenta-se normalmente como areia. Através de métodos adequados obtém-se o
silício em forma pura. O cristal de silício puro não possui elétrons livres e, portanto, é
mal condutor elétrico. Para alterar isto acrescentam-se porcentagens de outros
elementos. Este processo denomina-se dopagem. A dopagem do silício com o
fósforo obtém-se um material com elétrons livres ou materiais com portadores de
carga negativa (silício tipo N). Realizando o mesmo processo, mas agora
acrescentado Boro ao invés de Fósforo, obtém-se um material com características
inversas, ou seja, falta de elétrons ou material com cargas positivas livres (silício tipo
P).

Cada célula solar compõe-se de camada fina de material tipo N e outra com maior
espessura de material tipo P. Separadamente, ambas as capas são eletricamente
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neutras. Mas ao serem unidas, na região P-N, forma-se um campo elétrico devido
aos elétrons livres do silício tipo N que ocupam os vazios da estrutura do silício tipo
P. Ao incidir luz sobre a célula fotovoltaica, os fótons chocam-se com outros elétrons
da estrutura do silício fornecendo-lhes energia e transformando-os em condutores.

Devido ao campo elétrico gerado pela junção P-N, os elétrons são orientados e
fluem da camada “P” para a camada “N”. Por meio de um condutor externo, ligando
a camada negativa à positiva, gera-se um fluxo de elétrons (corrente elétrica).
Enquanto a luz incidir na célula, manter-se-á este fluxo.

A intensidade da corrente elétrica gerada variará na mesma proporção conforme a


intensidade da luz incidente. Uma célula fotovoltaica não armazena energia elétrica.
Apenas mantém um fluxo de elétrons estabelecidos num circuito elétrico enquanto
houver incidência de luz sobre ela. Este fenômeno é denominado “Efeito
fotovoltaico”

A tensão gerada por uma célula varia entre 0,5 a 1Volt, e uma corrente contínua de
dezenas de miliamperes por cm². Como a tensão gerada é pequena, as células são
associadas em série e se encapsulam em módulos de 28 a 36 células, gerando
cerca de 12 Volts.

5.2. VIABILIDADE DA ENERGIA SOLAR

Considerando que a energia solar está disponível de forma absolutamente gratuita,


o seu aproveitamento ainda é bastante limitado.
A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos
equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente
controlável

Um projeto modelo foi criado em Uberlândia - MG, empresas, casas e até escolas estão
optando pela utilização das placas fotovoltaicas a fim de gerar economia e ao mesmo
tempo preservar o meio ambiente. Os imóveis serão conectados à rede da Companhia
Energética de Minas Gerais (Cemig).

A conta de energia que os moradores irão pagar será calculada pela diferença entre a
energia produzida pelo sistema fotovoltaico e a gasta pelos moradores. A expectativa é
que com o abastecimento solar, cada uma das casas do bairro economize cerca de R$ 3
mil por ano na conta de energia elétrica, segundo os idealizadores do projeto.

Em longo prazo, o sistema deve pagar o investimento em sete ou oito anos. É uma
tecnologia com garantia de utilização chegando a 30 anos e podendo chegar a 60 anos
de vida útil dos painéis.

A figura abaixo ilustra a capitação da radiação pelos painéis solares fotovoltaicos


sendo utilizada nos aparelhos eletrônicos comuns de uma residência e as cargas
extras que são geradas, são convertidas e fornecidas para a rede de transmissão da
concessionária de energia que por sua vez, transforma em desconto na cobrança de
energia mensal.

8
Figura 01. Modelo para uso de energia fotovoltaica em residências.

As centrais necessitam de manutenção mínima. Os painéis solares são a cada dia


mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez
mais a energia solar uma solução economicamente viável. A energia solar é
excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena
escala não obriga grandes investimentos em linhas de transmissão.

Entretanto, um dos problemas está na variação nas quantidades produzidas de


acordo com a situação climáticas (chuvas, neve), mesmo em dias nublados ainda
existe radiação, mas é baixa; Além de que durante a noite não existe produção
alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida
durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de
transmissão de energia. Os painéis solares têm um rendimento de apenas 25%.

5.3 PRODUÇÃO DE ENERGIA x MEIO AMBIENTE

Os sistemas de geração de energia sustentável devem obedecer a critérios que


devem ser analisados individualmente, porém os requisitos básicos adotados são
que os sistemas produzam mais energia em seu ciclo de vida do que a energia
gasta para fabricá-los; não deve esgotar um recurso natural durante sua utilização e
não deve criar nenhum subproduto que tenha um efeito negativo na sociedade ou no
meio ambiente.
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A análise é feita desde a quantificação do material e energia utilizados na extração
da matéria-prima, manufatura dos componentes até a destinação no fim do uso,
para melhor resultado, a reciclagem.

É bem complexo que esse estudo seja feito para energia solar, contudo, pode-se
analisar o tempo para que um painel produza o equivalente de energia gasta para
sua fabricação e instalação que segundo o laboratório nacional de energias
renováveis, a NREL, este tempo não é superior a três anos.

5.4 NOVOS MEIOS SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA

A energia gerada através do Biogás se destaca no cenário de produção de energia,


pois possui enorme potencial de resíduos agrícolas como vinhaça, palha e bagaço
de cana-de-açúcar, palha de arroz, caroço de algodão, bagaço e caroço de frutas,
além de resíduos urbanos como lixo, esgoto, resíduos de podas e capinas, e dejetos
de animais, caso dos bovinos, suínos, frangos e até de peixes. Ao invés de ir para
os lixões e outros destinos sem correta captação ou utilização, contribuindo para o
aquecimento global e contaminação do lençol freático, todas essas matérias-primas
podem se transformar em fonte de energia renovável.

A maior barreira para que isso aconteça está na desconfiança da tecnologia, a


indiferença na vontade política e pouco interesse das partes interessadas em
desenvolver e demonstrar o desempenho de um projeto de Biogás.

Já a energia eólica é conseguida por meio de cata-ventos gigantes que transformam


a energia mecânica da força dos ventos captados pelas pás em movimentos que
giram as turbinas de geração de energia elétrica.

Embora seja uma forma de geração de energia limpa, ela ainda não é muito
utilizada, devido principalmente aos impactos visuais e sonoros e à intermitência, ou
seja, o vento nem sempre sopra quando há a necessidade de energia. As usinas
eólicas estão causando impactos ambientais negativos ao longo do litoral
nordestino.

As que estão operando e as em fase de instalação nos campos de dunas revelaram


que a área ocupada pelos aerogeradores é gravemente degradada. A área é
terraplenada, fixada, fragmentada, desmatada, compactada, alteradas a morfologia,
topografia e fisionomia do campo de dunas, pois se faz necessário a manutenção de
uma rede de vias de acesso para cada um dos aerogeradores e resguardar a base
dessas estruturas da erosão eólica.

6. ANÁLISE DE DADOS
A geração de energia elétrica fotovoltaica tem sido utilizada como uma alternativa de
energia sustentável em várias regiões do país. Entretanto, muitos ainda deixam de
usufruir de energia elétrica solar por ter um custo relativamente alto se comparado
aos processos atuais como, por exemplo, as hidrelétricas.

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A tabela abaixo mostra a relação nos empreendimentos de geração no país,
podendo ser analisada da seguinte forma:
- As usinas termelétricas com maior quantidade de empreendimentos não tem maior
potência gerada.
- A maior potência gerada vem de usinas hidrelétricas, com uma quantidade
pequena em relação às termelétricas.
- As usinas termonucleares tem grande potencial energético.
- Centrais geradoras solares e fotovoltaicas não são difundidas a nível de grande
porte.

Tabela 01. Geração no Brasil - ANEEL. Tabela atualizada em 23/09/2015.

Mesmo que não seja a visão de “mais por menos” explicado pelos empreendimentos
das usinas hidrelétricas, a viabilidade da geração de energia solar é flexível a níveis
de empreendimentos de grande e pequeno porte. Além de não trazer os impactos
sociais e ambientais no caso das hidrelétricas, também não é necessárias grandes
discussões a respeito de sua implantação, visto que o retorno é bastante favorável e
satisfatório no bolso e para a consciência ambiental.

As células mais importantes e consolidadas no mercado são as fabricadas a base de


silício. Atualmente constituem o grande campo de pesquisas para desenvolvimento
de células de menor custo, são as células de filmes finos. A estratégia é usar pouco
material, diminuir o consumo de energia na fabricação permitindo a produção em
larga escala.

Um conjunto de células associadas em série paralelo forma um painel fotovoltaico, e


com outros dispositivos como acumuladores, conversores e inversores constituem
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um sistema fotovoltaico de geração de energia elétrica. A confiabilidade desse
sistema é uma das características mais importantes. Porque não possui partes
móveis, baixo nível de complexidade, não se degrada com os efeitos naturais, como:
ventos fortes, descargas atmosféricas e além de tudo apresenta alto índice de
disponibilidade.

O tempo para que um sistema de produção de energia solar retorne o equivalente


de energia gasta para sua fabricação e instalação não é superior a três anos, tendo
materiais com vida útil nos painéis fotovoltaicos de até 60 anos

7. CONCLUSÃO
Em meio à crise energética no país, vimos que a produção de energia solar é uma
tecnologia pouco explorada no Brasil e que a sua implantação é relativamente
dispendiosa, analisamos que a respeito dos recursos disponíveis para a geração de
energia são cada vez mais escassos. Concluímos que o investimento em um futuro
de possibilidades do uso do recurso em benefício da humanidade em comum
favorecimento do meio ambiente nos traz boas perspectivas quanto à consciência
sustentável. Caso houvesse mais incentivos do governo e alterações nas leis que
defendem esse tipo de inovação, o processo seria bem mais viável à sociedade,
possibilitando o desenvolvimento do futuro limpo, justo e sustentável.

8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
A produção de biogás no Brasil tem um potencial enorme a ser explorado. Jornal da
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