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A C Ó R D Ã O
2ª Turma
GMJRP/plc
V O T O
Firmado por assinatura digital em 22/05/2014 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, nos termos
da Lei nº 11.419/2006, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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Desse modo, diante do que foi trazido aos autos desta ação cautelar,
por não haver, até o momento, a indispensável comprovação do fumus boni
iuris, desnecessário o exame do periculum in mora.
Posto isso, indefiro, por ora, a liminar pleiteada, sem prejuízo de
nova análise da pretensão acautelatória, caso, posteriormente, venham aos
autos novos e relevantes elementos de convicção."
da malha viária" (sic – pág. 6, seq. 18), malgrado não tenha sido
articulada na petição inicial da cautelar, convém assinalar que,
tratando-se de ação cautelar, a demonstração de eventual periculum
in mora ou de dano irreparável fica a cargo da autora da medida, no
caso, da Concessionária da Rodovia MG-050 S.A., sendo incorreta e,
portanto, irrelevante juridicamente, a sua tentativa de transferir
à parte contrária o ônus probandi correspondente.
Além disso e ao contrário do que aduz a agravante,
realmente constou do acórdão regional que ficou demonstrada em
decorrência da terceirização, "a manutenção de trabalhadores em condições
degradantes e aviltantes" de trabalho, em "flagrante desrespeito aos princípios mais basilares
da dignidade humana". Registrou-se, também, que não foram observados os
direitos trabalhistas dos empregados "atinentes às normas de saúde e segurança no
ambiente de trabalho (depoimentos prestados no curso do inquérito civil e em diversas reclamações
trabalhistas, cujas transcrições se encontram na petição inicial), sendo certo, ainda, que a prestação de
serviços se deu em benefício da reclamada, a qual, ao seu turno, não cuidou, ao menos, de verificar, na
integralidade, o cumprimento dessas obrigações pelas empresas interpostas".
Por fim, conforme consignado no despacho de
indeferimento da liminar, a tutela antecipatória da abstenção de
terceirização dos serviços, consoante frisado pelo Regional, ficou
restrita a proibição de novas contratações em tais condições, por
conta dos princípios da razoabilidade e da segurança jurídica,
alertando aquela Corte, por outro lado, que o cumprimento das
obrigações de fazer, dentre elas a rescisão dos contratos de
terceirização em atividades-fim, ficou postergado para depois do
trânsito em julgado da decisão, com a concessão inclusive de prazo
para a adaptação dos contratos já até então celebrados à legislação
trabalhista, indeferindo-se, no particular, a antecipação pretendida
pelo Ministério Público do Trabalho na ação civil pública em relação
aos contratos de trabalho já em vigor na data de concessão daquela
medida antecipatória.
Assim, subsistem íntegros os fundamentos do
despacho agravado, no sentido de que não se verifica o alegado fumus
boni iuris para a concessão da medida cautelar requerida, não
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ISTO POSTO
ACORDAM os Ministros da Segunda Turma do Tribunal
Superior do Trabalho, por unanimidade, negar provimento ao agravo.
Brasília, 21 de maio de 2014.
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