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Carlos Fico começa dizendo que no Brasil não se tem o costume de criticar
abertamente outros autores. Este autor critica historiadores marxistas, e estes, por sua
vez, criticam o revisionismo histórico relativo à ditadura militar. A bibliografia sobre a
ditadura até os anos 80 era muito escassa, e só recentemente teve-se acesso a grandes
quantidades de documentos. Com a abundância dessas fontes e descobertas empíricas o
novo desafio passou a ser a interpretação destas fontes. Caio Navarro de Toledo procura
tratar de questões de revisionismo relativo às acusações de golpismo à João Goulart.
Para Fico Goulart exerceu pressões indevidas e não golpismo. Já Marco Antônio Villa
desenvolve um pouco mais a idéia do Jango golpista. Villa cita a pressão exercida pelo
Goulart ao Congresso Nacional com o propósito de antecipar o plebliscito do
parlamento porque Goulart havia sido criticado na época por Carlos Lacerda e a
imprensa. Para Carlos Fica, Villa conclui que se Jango demonstrasse ser um golpista,
porque razão a oposição não teria procurado o caminho do impectman. A Autora
Angelina Cheibub Figueiredo fala que os grupos de esquerda não buscavam uma
democracia como objetivo final, já Denise Rollemberg faça que a democracia não
tivesse um valor primordial na época porque o que interessava para a squerda era o
coneito de revolução e Carlos F8ico discorda da posição de Argelina Cheibub
Figueiredo dizendo que esta autora é anacrônica porque não leva em conta o contexto da
época.