Controle da transmissão
Data e instrumento
Rev. Nº. Motivo da revisão de aprovação pela
ANEEL
15/09/2010
Adequação ao artigo nº 20 da Resolução
Despacho
1.1 Normativa ANEEL nº 376/09, de 25 de agosto de
SRT/ANEEL nº
2009.
2744/10
16/12/16
Versão decorrente da Audiência Pública nº
2016.12 Resolução Normativa
020/2015
nº 756/2016
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
2 OBJETIVO ...................................................................................................................................... 3
3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO ................................................................................................. 3
4 RESPONSABILIDADES ................................................................................................................. 3
4.1 CENTRO NACIONAL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA – CNOS ............................................................. 3
4.2 CENTROS REGIONAIS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA – COSR .......................................................... 4
4.3 AGENTES DE GERAÇÃO ................................................................................................................ 5
4.4 AGENTES DE TRANSMISSÃO, AGENTES DE DISTRIBUIÇÃO E CONSUMIDORES LIVRES E
POTENCIALMENTE LIVRES CUJAS INSTALAÇÕES ESTEJAM CONECTADAS À REDE BÁSICA ........................ 5
5 PREMISSAS ................................................................................................................................... 6
6 DIRETRIZES ................................................................................................................................... 6
6.1 GERAIS ....................................................................................................................................... 6
6.2 PARA O CONTROLE DE TENSÃO .................................................................................................... 6
6.3 PARA CONTROLE DE CARREGAMENTO DE EQUIPAMENTOS E LINHAS DE TRANSMISSÃO ..................... 7
7 CRITÉRIOS ..................................................................................................................................... 8
7.1 PARA HIERARQUIZAÇÃO DO CONTROLE DE TENSÃO NA REDE DE OPERAÇÃO................................... 8
7.2 PARA UTILIZAÇÃO DAS FONTES DE REATIVOS E DE CONTROLE DE TENSÃO ...................................... 8
7.3 PARA CONTROLE DOS LIMITES OPERATIVOS .................................................................................. 9
1 INTRODUÇÃO
1.1 O controle da transmissão em operação normal é uma atividade de tempo real cuja principal
finalidade é o transporte da energia elétrica gerada e sua disponibilização para os agentes de
distribuição, consumidores livres e potencialmente livres cujas instalações estejam conectadas à
Rede Básica e interligações internacionais, com continuidade, segurança e qualidade.
1.2 Os módulos e submódulos aqui mencionados são:
(a) Módulo 6 Planejamento e programação da operação elétrica;
(b) Módulo 8 Programação diária da operação eletroenergética;
(c) Submódulo 10.10 Gerenciamento da carga;
(d) Submódulo 10.17 Padronização e revisão do Manual de Procedimentos da Operação;
(e) Submódulo 10.18 Cadastros de informações operacionais; e
(f) Submódulo 10.21 Instruções de operação e mensagens operativas.
2 OBJETIVO
2.1 O objetivo deste submódulo é estabelecer premissas, diretrizes, critérios e responsabilidades a
serem adotados pelos centros de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS e
pelos agentes de operação, para a operação normal da Rede de Operação, de forma a assegurar:
(a) a utilização plena dos recursos disponíveis;
(b) o fornecimento de energia com requisitos de continuidade, qualidade e confiabilidade
aferidos por meio de indicadores;
(c) os níveis de tensão recomendados para os barramentos da Rede de Operação ; e
(d) a não violação dos limites operativos sistêmicos, dos equipamentos e das linhas de
transmissão da Rede de Operação .
4 RESPONSABILIDADES
5 PREMISSAS
5.1 A filosofia, a estratégia e as diretrizes para a realização do controle da transmissão em operação
normal são definidas nos estudos elaborados de acordo com o Módulo 6, que gera subsídios para
as instruções de operação do Manual de Procedimentos da Operação – MPO, elaboradas de acordo
com o Submódulo 10.17.
5.2 Os centros de operação do ONS adotam os limites operativos de equipamentos, de linhas de
transmissão e os limites operativos de sistema conforme constam nos cadastros de informações
operacionais (Submódulo 10.18) e nas instruções de operação (Submódulo 10.21).
6 DIRETRIZES
6.1 Gerais
6.1.1 Os procedimentos para controle de tensão e carregamento estão estabelecidos em instruções
de operação.
6.1.2 O CNOS deve supervisionar o estado corrente da Rede de Operação, analisando os reflexos,
nessa rede, das manobras executadas pelos agentes de operação e controladas pelos COSR e
deve atuar quando necessário como coordenador, para as devidas correções.
6.1.3 A operação em tempo real segue os procedimentos definidos em instruções de operação do
Submódulo 10.21, específicas para situações de operação normal de controle de tensão e
carregamento. Além disso, para a gestão da segurança operativa, poderá contar com o apoio de:
(a) Estudos adicionais desenvolvidos no planejamento da operação elétrica (Módulo 6);
(b) Avaliações realizadas pela equipe de Pré-Operação;
(c) Ferramentas de monitoração de fatores climáticos; e
(d) Avaliações obtidas de ferramentas avançadas de análise da segurança operativa em
execução na Sala de Controle dos centros.
recursos para o controle de tensão, podem ser adotadas ações de gerenciamento de carga não
usuais na operação do sistema para evitar colapso de tensão (Submódulo 10.10).
6.2.5 Os centros de operação do ONS, responsáveis pela coordenação de procedimentos de
gerenciamento de carga, em suas respectivas áreas de atuação, conforme estabelecido no
Submódulo 10.10, devem estar preparados para iniciar prontamente esse processo, fazendo os
contatos necessários quando concluir que não há outra possibilidade no que concerne à aplicação
de recursos para controle de tensão. Os agentes de operação, que vão executar tais procedimentos,
devem estar preparados para atuar com rapidez na sua execução, uma vez que há risco de colapso
de tensão para a Rede de Operação .
6.2.6 Os agentes de geração, de transmissão ou de distribuição devem acionar as respectivas
áreas de manutenção com a maior brevidade possível, tão logo constatem defeitos que venham a
restringir a operação das fontes de reativos e/ou equipamentos de regulação de tensão.
6.2.7 O controle de tensão regional deve ser executado em função dos requisitos da carga (MW e
Mvar) dos barramentos sobre os quais o controle exerce influência, de acordo com instruções de
operação. A utilização dos recursos para o controle de tensão deve ser compatibilizada com as
necessidades da Rede de Operação .
6.2.8 Após a execução de um comando pelos agentes de operação, o centro de operação do ONS
responsável deve verificar a eficácia da medida através de seu sistema de supervisão, cuidando
para que novas ações sejam coordenadas, quando necessário.
6.2.9 Deve-se procurar manter folgas de recursos de controle de tensão nas diversas áreas,
prioritariamente nos equipamentos de controle automático, tais como compensadores síncronos,
unidades geradoras e compensadores estáticos.
7 CRITÉRIOS