Você está na página 1de 11

LOS POSITIVISTAS M E X I C A N O S

E N FRANCIA
Moisés GONZÁLEZ NAVARRO

D A D A L A IMPORTANCIA que el positivismo comtiano tuvo en


M é x i c o , p u e d e suponerse q u e d e b e n h a b e r existido algunas
relaciones entre los positivistas m e x i c a n o s y los franceses. El
p r i m e r contacto se estableció a través de P e d r o C o n t r e r a s E l i -
z a l d e , discípulo de los doctores R o b i n y Segond, a su vez
discípulos de C o m t e , quienes, p u e d e pensarse, l o a t r a j e r o n
a l a fe d e l maestro de M o n t p e l l i e r . Contreras figura en l a
l i s t a i n i c i a l de los suscriptores a l s u b s i d i o p o s i t i v i s t a ; fue
r e c i b i d o m i e m b r o de l a sociedad de ese n o m b r e e n agosto
d e 1848, y a sus sesiones asistió c o n fervor y a s i d u i d a d . P i e r r e
L a f f i t e , el h e r e d e r o de l a o r t o d o x i a c o m t i a n a , recordó, e n
los años finales d e l siglo pasado, su " n a t u r a l e z a e x q u i s i t a " ,
y l a camaradería q u e los u n i ó . Ambos, en compañía del
d o c t o r R o b i n , asistían a l P a l a i s R o y a l a escuchar e l curso de
C o m t e sobre l a H i s t o r i a G e n e r a l de l a H u m a n i d a d . T a m b i é n
a m b o s a c o m p a ñ a r o n a C o m t e a los funerales de M . de B l a i n -
ville. 1

C u a n d o G a b i n o B a r r e d a l l e g ó a París, a m e d i a d o s d e l siglo
pasado, se r e u n i ó c o n P e d r o C o n t r e r a s E l i z a l d e , q u i e n l o
o r i e n t ó e n a l g u n o s de sus p r i m e r o s pasos. 2
Bajo la autoridad
d e É m i l e A n t o i n e , se p u e d e a f i r m a r q u e B a r r e d a n o tuvo
relaciones personales c o n C o m t e y sólo l o escuchó e n e l P a l a i s
Royal. 3
D e regreso a M é x i c o , m i e n t r a s C o n t r e r a s fue electo
d i p u t a d o a l C o n g r e s o c o n s t i t u y e n t e de 1856-57, B a r r e d a se
c o n v i r t i ó a l p o s i t i v i s m o , gracias a l a l e c t u r a de las obras de
C o m t e compradas en París. 4
D e s p u é s de las guerras de R e f o r -
ma e Intervención, Juárez n o m b r ó u n a comisión p a r a reorga-
n i z a r l a e d u c a c i ó n ; l a presidió el p r o p i o B a r r e d a y E l i z a l d e
f u e u n o de sus m i e m b r o s . 5

D u r a n t e l a d é c a d a 1868-78, B a r r e d a trabajó activamente


en l a E s c u e l a N a c i o n a l P r e p a r a t o r i a , p o r él f u n d a d a b a j o l a
inspiración c o m t i a n a . M i e n t r a s tanto en F r a n c i a , a l a m u e r t e
120 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

de C o m t e , se f o r m a r o n dos grupos p r i n c i p a l e s de positivistas,


u n o encabezado p o r É m i l e L i t t r é y o t r o p o r P i e r r e L a f f i t t e .
Este ú l t i m o tenía su sede e n R u e le P r i n c e n ú m e r o 10, última
casa en q u e v i v i ó C o m t e .
E n 1878 p u b l i c ó L i t t r é en su revista u n artículo, f i r m a d o
p o r " U n M e x i c a i n " , e n e l q u e se e x p l i c a b a e l d e s a r r o l l o d e l
p o s i t i v i s m o en M é x i c o gracias a l esfuerzo d e l "sabio y filósofo"
B a r r e d a e n l a E s c u e l a P r e p a r a t o r i a , y a l a difusión de esa
filosofía entre algunos políticos jóvenes. E n esa ocasión,
J o r g e H a m m e k e n y M e j í a , p o r entonces residente en E u r o p a
y acaso e l a u t o r d e l a r t í c u l o m e n c i o n a d o , dirigió u n a c a r t a a
Littré, en respuesta a l deseo m a n i f e s t a d o p o r éste de conocer
l a situación d e l p o s i t i v i s m o más allá de las fronteras francesas.
H a m m e k e n hace e n e l l a u n a p a n o r á m i c a antihispanista y
a n t i c l e r i c a l de l a h i s t o r i a m e x i c a n a , pero aclara a L i t t r é q u e
sus críticas a l a Iglesia católica n o se d e b e n a espíritu revo-
l u c i o n a r i o , sino a u n a r i g u r o s a aplicación d e l método p o s i t i v o .
E n efecto, señala q u e m i e n t r a s e n E u r o p a en l a v i d a de l a
Iglesia se d i s t i n g u e u n p r i m e r p e r í o d o de c a r i d a d y uno
posterior de opresión, M é x i c o sólo h a c o n o c i d o el segundo.
S i n embargo, confía en q u e l a difusión d e l p o s i t i v i s m o garan-
tice el p o r v e n i r d e l p a í s . 6

N o v o l v i ó a p u b l i c a r s e e n esa r e v i s t a n i n g u n a r e f e r e n c i a
sobre el p o s i t i v i s m o m e x i c a n o ; l a m u e r t e de Littré, e n los
ochenta, cortó l a p o s i b i l i d a d de c o n t i n u a r esas relaciones.
E n c a m b i o , e l a ñ o de 1881 B a r r e d a fue a París, y a c o m p a ñ a d o
¿le su h i j o H o r a c i o visitó a L a f f i t t e , q u i e n t i e m p o después
confesó n o r e c o r d a r l a p r i m e r a estancia de d o n G a b i n o e n esa
c i u d a d . E n esta segunda ocasión asistió a algunas sesiones de
l a Sociedad P o s i t i v i s t a , y e n ellas conoció, entre otros, a
Fabien Magnin y a Jorge Lagarrigue. 7
E n l a revista de
L a f f i t t e se c o m e n t ó que, gracias a B a r r e d a , l a p r i n c i p a l escue-
l a secundaria de M é x i c o estaba e n m a n o s de positivistas. H a s t a
entonces éste h a b í a d a d o a conocer sobre t o d o l a p a r t e inte-
l e c t u a l d e l p o s i t i v i s m o , pero " l e t e r r a i n étant m a i n t e n a n t b i e n
préparé, i l p r o j e t a i t de se consacrer à l a p r o p a g a n d e c o m p l è t e
et systématique de n o t r e d o c t r i n e " . 8

¿Significará l o a n t e r i o r q u e B a r r e d a p r o y e c t a b a dedicarse,
a su regreso a M é x i c o , a l a p r o p a g a c i ó n de l a religión de l a
LOS POSITIVISTAS MEXICANOS 121

h u m a n i d a d ? A s í piensa A r a g ó n c u a n d o escribe q u e pensaba


d i f u n d i r l a m e d i a n t e u n a serie de conferencias destinadas sobre
t o d o a las mujeres, y si n o h i z o p r o p a g a n d a religiosa de u n a
m a n e r a explícita, fue p o r q u e l a j u z g ó p r e m a t u r a . 9
D e ser
e x a c t a esta hipótesis, contradiría l a tesis de L e o p o l d o Zea,
s e g ú n l a c u a l B a r r e d a n o i n t e n t ó i m p l a n t a r u n a n u e v a iglesia
p o r q u e ésta, a l v i v i r en el m e d i o h o s t i l d e l c a t o l i c i s m o m e x i c a -
no, h u b i e r a i m p e d i d o e l e s t a b l e c i m i e n t o d e l o r d e n social,
p u n t o f u n d a m e n t a l de su p e n s a m i e n t o . 10

C u a n d o B a r r e d a p a r t i ó a A l e m a n i a en 1878, en su carácter
de m i n i s t r o de M é x i c o e n ese país, dejó a P o r f i r i o P a r r a a l
f r e n t e de sus discípulos. M u e r t o e l f u n d a d o r de l a P r e p a r a -
t o r i a en 1881, P a r r a c o n t i n u ó las relaciones c o n los positivis-
tas p a r i s i n o s , a través de J o r g e L a g a r r i g u e ; pero éste, a l poco
t i e m p o , bruscamente le h i z o saber q u e era i n ú t i l c o n t i n u a r
esas relaciones, e n v i r t u d d e q u e los positivistas m e x i c a n o s
no le parecían bastante "ortodoxos", Que e n esto n o le
f a l t a b a a l g u n a razón l o p r u e b a e l h e c h o de q u e e l p r o p i o
P a r r a confesó e n 1882 q u e ellos e r a n "eclécticos d e n t r o d e l
m é t o d o p o s i t i v o ; q u e u n a d o c t r i n a p r o v e n g a de Spencer, de
M i l i o de C o m t e , l a aceptamos si está de acuerdo c o n e l mé-
t o d o c o m ú n q u e p r o c l a m a r o n éstos, rechazándola e n e l caso
contrario". 1 1

E s v e r d a d q u e años después L a f f i t t e e n m e n d ó l a v i o l e n c i a
d e L a g a r r i g u e a l s u b r a y a r q u e B a r r e d a n o buscó u n a f ó r m u l a
u n i f o r m e m e n t e a p l i c a b l e a todas las naciones, s i n o q u e s u p o
a p l i c a r e l m é t o d o p o s i t i v o a las necesidades de su p a t r i a , y
q u e A n t o i n e a t r i b u y ó l a decisión de L a g a r r i g u e a su "tempe-
ramento absolutista". 12
A d e m á s , e n v a r i a s ocasiones se p u b l i -
c a r o n en l a Revista Occidental c o m e n t a r i o s favorables a l a
o b r a de B a r r e d a , entre otros u n a r t í c u l o de D a n i e l B r u n e t
e n e l q u e refutó, c o n e l é x i t o de l a escuela p o s i t i v i s t a m e x i -
c a n a , l a tesis de G . C o m p a y r é sobre l a i m p o s i b i l i d a d de co-
m e n z a r el estudio de l a e n c i c l o p e d i a científica p o r las mate-
máticas, p o r q u e su abstracción r e s u l t a b a excesiva p a r a las
m e n t e s de m u c h a c h o s de 12 a 13 a ñ o s . 13
Y , e n o p i n i ó n de
A n t o i n e , en l a E s c u e l a P r e p a r a t o r i a m e x i c a n a p o r p r i m e r a
vez se enseñaron las ciencias c o n f o r m e a l p e n s a m i e n t o de
Comte 1 4
122 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

P o r o t r a p a r t e , H o r a c i o B a r r e d a respondió en 1893 a
L a f f i t t e q u e los únicos trabajos de los positivistas m e x i c a n o s
que c o n s i d e r a b a ú t i l e n v i a r l e e r a n los de su p a d r e , pues los
demás e r a n o b r a de sus discípulos y tenían u n interés m e n o r .
L l e v a d o p o r ese m i s m o cariño f i l i a l , rechazó e l "précieux
h o n n e u r " , q u e le ofrecía L a f f i t t e , de ser e l representante de
M é x i c o ante e l comité q u e se disponía a e r i g i r u n a estatua a
C o m t e en P a r í s . 15

T o c ó a A g u s t í n A r a g ó n restablecer las relaciones entre


los positivistas de a m b o s países. A esta tarea se d e d i c ó empe-
ñosamente a p a r t i r de d i c i e m b r e de 1894, fecha e n q u e entró
en c o r r e s p o n d e n c i a c o n l a S o c i e d a d P o s i t i v i s t a de París. Al
año siguiente, gracias a su participación e n l a c o m p r a de
l a casa de C o m t e y a l s u b s i d i o p o s i t i v i s t a , c o n f i r m ó estas
relaciones. 16
E n j u n i o de 1896 escribió a l a S o c i e d a d P o s i t i -
vista de París p a r a r e c t i f i c a r l a afirmación d e l m a n i f i e s t o de
los ejecutores testamentarios de C o m t e , q u e a t r i b u y e r o n a
u n o de sus m i e m b r o s l a difusión e n M é x i c o d e l p o s i t i v i s m o .
L a f f i t t e r e p r o d u j o esta rectificación e n u n a c i r c u l a r d e l a ñ o
siguiente. 17
Ese m i s m o a ñ o de 1897 contestó a l p r o p i o L a f -
fitte q u e a p r o b a b a l a elección h e c h a p o r él e n f a v o r de
C h a r l e s J e a n n o b l e c o m o su sucesor en l a dirección d e l posi-
tivismo. 18

A m e d i a d o s de 1897 A r a g ó n escribió a L a f f i t t e p a r a a n u n -
ciarle el p r ó x i m o viaje de su maestro P o r f i r i o P a r r a , q u i e n
aprovecharía su paso p o r París p a r a e n t r a r e n contacto c o n los
positivistas francesas. 19
E n d i c i e m b r e de ese a ñ o P a r r a asistió
a todas las r e u n i o n e s de l a S o c i e d a d P o s i t i v i s t a , y e n a l g u n a
ocasión i n f o r m ó q u e en l a P r e p a r a t o r i a de l a c i u d a d de M é x i -
co se enseñaban las ciencias, las matemáticas y l a sociolo-
gía de acuerdo c o n l a filosofía c o m t i a n a . E l 12 de ese mes
l a S o c i e d a d P o s i t i v i s t a le ofreció u n b a n q u e t e en el Café
V o l t a i r e ; e n él L a f f i t t e r i n d i ó u n p i a d o s o h o m e n a j e a B a r r e d a
y comentó, complacido, el fusilamiento de Maximiliano. 2 0

A p a r t e de estos agasajos gastronómicos, Parra acordó con


L a f f i t t e q u e e l d e c i m o s é p t i m o a n i v e r s a r i o de l a m u e r t e de
B a r r e d a se c e l e b r a r a s i m u l t á n e a m e n t e en París y en M é x i c o . 2 1

Al poco tiempo Aragón fue a París a l a celebración d e l


centenario d e l n a c i m i e n t o de C o m t e ; e n e l m i s m o C a f é V o l -
LOS POSITIVISTAS MEXICANOS 123

t a i r e ofreció u n b a n q u e t e de d e s p e d i d a a sus colegas p a r i s i -


nos. 2 2
E s t e t i p o de celebraciones simultáneas e n homenaje a
C o m t e y a B a r r e d a se s u c e d i e r o n c o n c i e r t a r e g u l a r i d a d .
A c a s o e l m á x i m o a c o n t e c i m i e n t o q u e u n i ó a los positivis-
tas m e x i c a n o s y a los franceses fue l a erección de l a estatua
de C o m t e . E n l a comisión ejecutiva q u e se f o r m ó en París en
1898 c o n ese f i n , f i g u r a r o n c o n e l carácter de adherentes posi-
tivistas: A g u s t í n A r a g ó n , H o r a c i o B a r r e d a , E z e q u i e l Chávez,
M i g u e l y Pablo Macedo y Porfirio Parra. 2 3
A l principiar el
a ñ o siguiente se r e c i b i e r o n las adhesiones de A n d r é s A l d a -
soro, A n d r é s A l m a r a z , B e n i t o Juárez M a z a , M a n u e l Fernán-
dez L e a l , José Ivés L i m a n t o u r , M i g u e l E . Schulz y Justo
Sierra. 2 4
Después se formó e n M é x i c o u n comité encargado
de p a t r o c i n a r l a suscripción p a r a allegarse fondos; en él f i -
g u r ó u n b u e n n ú m e r o de ex p r e p a r a t o r i a n o s , casi todos ellos
personajes de p r i m e r a i m p o r t a n c i a e n e l m u n d o de l a política
y de l a c u l t u r a : M a n u e l F e r n á n d e z L e a l , José Ivés L i m a n -
tour, Porfirio Parra, J u s t o S i e r r a , los hermanos Macedo,
A g u s t í n A r a g ó n , E z e q u i e l C h á v e z , B e n i t o Juárez M a z a , A n d r é s
A l d a s o r o , M i g u e l Schulz, A n d r é s A l m a r a z y H o r a c i o B a r r e d a .
Dada l a oposición que el positivismo había suscitado
e n t r e j a c o b i n o s y católicos, n o es de e x t r a ñ a r que algunos
a t a c a r a n esta suscripción. A esos ataques r e s p o n d i ó e l comité
c o n u n f o l l e t o e n e l c u a l , s i n h a c e r profesión de fe p o s i t i v i s t a ,
e x p l i c a b a las razones p o r las cuales t o d o espíritu c u l t i v a d o
p o d í a adherirse a l a suscripción. E l n ú m e r o de suscriptores
a s c e n d i ó a más de 600 (por personas fue el g r u p o más n u m e -
r o s o de todos los p a í s e s ) , y a casi o c h o m i l francos l a c a n t i d a d
recaudada. 25
L a s suscripciones se r e c i b i e r o n de todas las
regiones d e l país, p r i n c i p a l m e n t e d e l D i s t r i t o F e d e r a l y de
los Estados de M o r e l o s (gracias a l celo de A r a g ó n ) y de C h i -
huahua. A l g u n o s de los científicos (los h e r m a n o s M a c e d o ,
L i m a n t o u r , T e l é s f o r o G a r cía, etc. ) a p o r t a r o n hasta 50 pesos;
otros, e n c a m b i o , u n o s cuantos centavos. F i g u r a n en esta
n ó m i n a c o n n o t a d o s políticos, c o m o e l g e n e r a l B e r n a r d o Reyes
y su h i j o R o d o l f o ; v a r i o s gobernadores (Rafael Rebollar,
M i g u e l A h u m a d a , L e a n d r o Fernández, A n t o n i o Mercenario,
Blas Escontría y e l g e n e r a l A r é c h i g a ) y ex gobernadores
(Terrazas, Cárdenas, L a u r o C a r r i l l o y Francisco A r c e ) . Junto
124 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

c o n ellos, positivistas heterodoxos, c o m o J u s t o S i e r r a y F r a n -


cisco B u l n e s , y, desde luego, los más fieles P a r r a y A r a g ó n . 2 6

A n t e s de l a i n a u g u r a c i ó n d e l m o n u m e n t o , se celebró en
París u n h o m e n a j e i n t e r n a c i o n a l a C o m t e el a ñ o de 1900.
Pablo Macedo habló allí, " e n b e l l a l e n g u a francesa", en
n o m b r e de los positivistas q u e n o e s t u d i a r o n en l a E s c u e l a
P r e p a r a t o r i a de M é x i c o , y destacó l a i m p o r t a n c i a q u e t u v o
l a filosofía de C o m t e a p a r t i r de l a restauración de l a R e p ú -
b l i c a . P o r f i r i o P a r r a — " d i s c í p u l o p r e f e r i d o de B a r r e d a y u n a
de las m á s altas personalidades científicas de la América
c e n t r a l " , e n o p i n i ó n de u n c o m e n t a r i s t a f r a n c é s — h a b l ó en
n o m b r e de los discípulos p r e p a r a t o r i a n o s de B a r r e d a ; aseguró
que del m i s m o m o d o que Barreda, armado del positivismo,
puso f i n a l a a n a r q u í a i n t e l e c t u a l , el presidente D í a z h a b í a
d a d o f i n a l a a n a r q u í a política. E n l a n o c h e de ese 2 de sep-
t i e m b r e de 1900 se celebró u n b a n q u e t e e n el c u a l h a b l a r o n
e n representación de los m e x i c a n o s , A g u s t í n A r a g ó n y A . C h á -
vez, ex director del Correo. 2 7
T r e s días después, e l 5 de
septiembre, P a r r a p r o n u n c i ó u n o de los discursos h a b i t u a l e s
ante l a t u m b a de C o m t e . 2 8

P o r esta época se f u n d ó l a S o c i e d a d P o s i t i v i s t a de M é x i c o ;
P a r r a fue n o m b r a d o d i r e c t o r , y, de a c u e r d o c o n e l m o d e l o
de sus colegas franceses, tenía f a c u l t a d p a r a escoger a su
sucesor; c o m o secretario p e r p e t u o se d e s i g n ó a A r a g ó n , y a
E z e q u i e l C h á v e z y a los h e r m a n o s M a c e d ó m i e m b r o s d e l C o n -
sejo. 29
M i e n t r a s tanto se i n a u g u r ó e l m o n u m e n t o a C o m t e
el 18 de m a y o de 1902. L a S o c i e d a d P o s i t i v i s t a de M é x i c o
y el c o m i t é de suscripción t e s t i m o n i a r o n su adhesión a ese
acto; A r a g ó n e x p u s o entonces l a d e u d a de M é x i c o p a r a c o n
C o m t e , y h a b l ó de l a difusión de su filosofía c o m o u n "ejem-
p l o v e r d a d e r a m e n t e glorioso m u y p o c o c o n o c i d o de u n a verda-
dera c o l o n i z a c i ó n m o r a l " . 3 0

La adhesión a l homenaje a C o m t e no significaba u n a


adhesión necesaria a l p o s i t i v i s m o , y m e n o s a l g r u p o de R u é
le P r i n c e , según l o c o r r o b o r a l a c i r c u n s t a n c i a de q u e t i e m p o
después sólo A r a g ó n r e s p o n d i ó a l l l a m a d o de los o r t o d o x o s
p a r i s i n o s p a r a c o o p e r a r a l a erección de los m o n u m e n t o s a
Laffitte y a M a g n i n . 3 1

En a b r i l de 1 9 0 6 , P a r r a c o n v i v i ó p o r tercera y última
LOS POSITIVISTAS MEXICANOS 125

vez c o n sus colegas franceses; asistió, entre otras, a l a sesión


e n q u e É m i l e C o r r a declaró vacante l a dirección d e l p o s i t i -
v i s m o p o r q u e J e a n n o b l e n o c u m p l í a c o n su encargo. E n ese
a c t o H i l l e m a n d representó a A r a g ó n . 3 2
Éste y P a r r a , y a desde
a l g u n o s años atrás, f i g u r a b a n c o m o f u n d a d o r e s d e l C o m i t é
Positivo Occidental. 3,3
E l p r o p i o C o r r a c o m e n t ó c o n satisfac-
c i ó n el n o m b r a m i e n t o de P a r r a c o m o d i r e c t o r de l a E s c u e l a
N a c i o n a l P r e p a r a t o r i a , c o n f i a n d o en q u e gracias a él "cet
i m p o r t a n t foyer positiviste v a jeter u n n o u v e l éclat et con-
tribuer activement au rayonnement d u positivisme". 34

P a r r a , A r a g ó n y H . B a r r e d a f u e r o n los más fieles colabo-


radores de los positivistas franceses. Así vemos a A r a g ó n ha-
cerse cargo en 1909, e n u n c i c l o de trabajos sobre e l p a p e l
c i v i l i z a d o r de v a r i o s países, de l a parte c o r r e s p o n d i e n t e a
México y a la América central. 55
A l a ñ o siguiente los tres
e n v i a r o n u n mensaje a París, en n o m b r e de los positivistas
m e x i c a n o s , c o n m o t i v o d e l séptimo a n i v e r s a r i o de l a m u e r t e
de Laffitte. 3 6
D e i g u a l m o d o , en el debate abierto por la
S o c i e d a d P o s i t i v i s t a I n t e r n a c i o n a l sobre las relaciones del
positivismo y l a ciencia, Aragón y Barreda respondieron que
el p o s i t i v i s m o era u n a síntesis q u e d e b í a i n c o r p o r a r las con-
quistas de l a c i e n c i a contemporánea, p o r e j e m p l o , e l análisis
espectral a p l i c a d o a los astros. D e b í a rechazar, e n c a m b i o ,
a l a psicología, puesto q u e esta d i s c i p l i n a carecía de leyes
especiales y su estudio estaba s u b o r d i n a d o a l a b i o l o g í a , l a
sociología y l a m o r a l p o s i t i v a s . 37

L a m u e r t e de P a r r a , o c u r r i d a en j u l i o de 1912, fue comen-


t a d a p o r C o r r a asegurando que, si e l t i e m p o se l o h u b i e r a
p e r m i t i d o , h a b r í a d e s e m p e ñ a d o u n p a p e l t a n activo y fruc-
tuoso c o m o e l d e l p r o p i o G a b i n o B a r r e d a . 3 8
P o r su parte,
A r a g ó n y H . B a r r e d a c o n t i n u a r o n c o l a b o r a n d o c o n sus colegas
franceses e n los diversos debates abiertos p o r éstos, a pesar
d e q u e ya e n los albores de l a R e v o l u c i ó n m e x i c a n a los jóve-
nes d e l A t e n e o de l a J u v e n t u d y el p r o p i o S i e r r a h a b í a n aban-
donado definitivamente el positivismo. 39

Después q u e d ó A r a g ó n a c o m p a ñ a d o de figuras menores, y


e l m i s m o proceso se registró entre los positivistas franceses.
E n M é x i c o , p o r los veintes, f i g u r a n a l l a d o de A r a g ó n , e l
i n g e n i e r o G . de L l e r g o y el abogado R a f a e l S i m o n i C a s t a l v i ,
I2Ó MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

q u i e n a su m u e r t e fue s u s t i t u i d o p o r el m é d i c o J a v i e r H o y o . 4 0

C o n m o t i v o d e l j u b i l e o de C o r r a , presidente de l a S o c i e d a d
Positivista Internacional, celebrado en 1 9 2 8 , Aragón, H o y o
y Llergo, miembros mexicanos del Comité Positivo Occi-
d e n t a l , así c o m o M i g u e l M a c e d o , V a l e n t í n G a m a y otros, se
a d h i r i e r o n a ese h o m e n a j e . 41
F u e ése, acaso, e l ú l t i m o acto
e n q u e los positivistas m e x i c a n o s p a r t i c i p a r o n c o m o g r u p o .
Después q u e d ó l a acción a i s l a d a , i n c a n s a b l e , de A r a g ó n , q u i e n
todavía en 1 9 3 0 , c o n m o t i v o de l a celebración d e l centenario
d e l a Institución de la filosofía positiva de C o m t e e n v i ó u n
mensaje a sus compañeros franceses. E n él a ñ o r ó e l p e r í o d o
de oro d e l p o s i t i v i s m o m e x i c a n o — d e 1 8 6 7 a 1 9 1 1 — y, pese
a l estado de r e v o l u c i ó n crónica p o r e l q u e e n su o p i n i ó n
atravesaba M é x i c o , ratificó su fe e n e l p o s i t i v i s m o c o m o l a
ú n i c a filosofía capaz de g u i a r a l p a í s . 42
C o n m o t i v o de l a gue-
r r a c i v i l española, H o y o y A r a g ó n r e s p o n d i e r o n a l C o m i t é
P o s i t i v o I n t e r n a c i o n a l , d i c i e n d o e l p r i m e r o que, en su o p i -
n i ó n , t o d a r e v o l u c i ó n era u n a e x p e r i e n c i a , m i e n t r a s A r a g ó n
se l i m i t ó a ofrecer u n a a m p l i a c o n f e r e n c i a que preparaba
p a r a sustentarla en su p r ó x i m o v i a j e a F r a n c i a . 4 3

O t r o aspecto en el q u e p u e d e n analizarse las relaciones


entre los positivistas de a m b o s países, es e l estudio de los
artículos p u b l i c a d o s p o r los m e x i c a n o s e n las revistas fran-
cesas. Aragón reprodujo en 1 8 9 7 E N
^ A
Revue Occidentale
u n artículo, o r i g i n a l m e n t e p u b l i c a d o e n u n periódico m e x i -
cano; se t r a t a de u n a r e f u t a c i ó n de J o s e p h B e r t r a n d , e l c u a l
n o tuvo o t r o propósito q u e e n l o d a r l a m e m o r i a de C o m t e . 4 4

A P a r r a le p u b l i c a r o n e n 1 9 0 0 u n a r t í c u l o e n e l q u e i n t e n t ó
establecer las diferencias entre l a fisiología y l a biología, con-
s i d e r a n d o a l a p r i m e r a c o m o l a c i e n c i a abstracta de l a v i d a ,
y a l a segunda c o m o l a c i e n c i a c o n c r e t a de l a v i d a . 4 5

T a l vez más i m p o r t a n t e fue l a r e p r o d u c c i ó n , e n las re-


vistas positivistas francesas, de a l g u n o s artículos (o c u a n d o
menos d e l s u m a r i o ) de l a Revista Positiva de A r a g ó n . 4 6
Gra-
cias a esto y a l a n u n c i o de las obras de los positivistas m e x i -
canos, los lectores franceses p u d i e r o n i n f o r m a r s e de l a m a r c h a
d e l p o s i t i v i s m o en M é x i c o . E n t r e otras, se a n u n c i a r o n las
obras de A r a g ó n , B a r r e d a , P a r r a , L i m a n t o u r , M i g u e l y P a b l o
M a c e d o , José y F r a n c i s c o D í a z Covarrubias, Manuel Fio-
LOS POSITIVISTAS MEXICANOS 127

res, etc. D e este ú l t i m o t o d a v í a se a n u n c i a b a su Pedagogía


p o r e l a ñ o de 1913. 47

E n conclusión, p u e d e n d i s t i n g u i r s e c u a t r o etapas en las


r e l a c i o n e s entre los positivistas m e x i c a n o s y los franceses. L a
primera, a m e d i a d o s d e l siglo x i x , c o m p r e n d e l a a m i s t a d
d e C o n t r e r a s E l i z a l d e c o n C o m t e y, sobre todo, c o n L a f f i t e ,
y l a presencia de B a r r e d a e n los cursos d e l P a l a i s R o y a l . Al
regreso de ambos a M é x i c o p a r e c e n h a b e r cesado esas rela-
ciones, reanudadas p o r B a r r e d a — s e g u n d o p e r í o d o — en 1881,
a l t r a t a r p e r s o n a l m e n t e a l g r u p o de L a f f i t t e , y que se conti-
n ú a n p o r a l g ú n t i e m p o entre P a r r a y L a g a r r i g u e . L a tercera
e t a p a , i n i c i a d a gracias a A r a g ó n , fue p r o b a b l e m e n t e u n a de
las más fecundas, sobre t o d o p o r l a participación m e x i c a n a
e n l a erección de l a estatua de C o m t e y e n las ceremonias
q u e t u v i e r o n l u g a r c o n ese m o t i v o . E n este período sobre-
s a l e n t a m b i é n los viajes a París de P a r r a , A r a g ó n y P a b l o
Macedo. A l o c u r r i r l a m u e r t e d e l p r i m e r o , l a decadencia se
a c e n t ú a , y e n esta etapa f i n a l sólo q u e d a e l esfuerzo tesonero
p e r o casi ú n i c o de A r a g ó n .
Parece, pues, q u e las relaciones entre los positivistas m e x i -
canos y los franceses se o r i e n t a r o n p r i n c i p a l m e n t e a través d e l
g r u p o o r t o d o x o de L a f f i t t e , y q u e e l contacto c o n e l de L i t t r é
fue m í n i m o . M á s aún, se a d v i e r t e q u e los positivistas m e x i c a -
nos q u e t u v i e r o n relaciones c o n los franceses, después de l a
m u e r t e de B a r r e d a y acaso salvo l a e x c e p c i ó n de P a r r a , f u e r o n
los epígonos de ese m o v i m i e n t o . Y e n p a r t e esto fue así p o r q u e
el positivismo mexicano, como l o h a m o s t r a d o Zea, tuvo
caracteres p r o p i o s , n o se sujetó a l a o r t o d o x i a c o m t i a n a y recu-
r r i ó a Spencer. Y e n ese a m b i e n t e ecléctico, ajeno a l secta-
r i s m o de R u é l e P r i n c e , q u e d a n i n c l u i d a s figuras de p r i m e r a
i m p o r t a n c i a c o m o S i e r r a , B u l n e s , F l o r e s , etc.
P o r ú l t i m o , es p r o b a b l e q u e e l estudio de los archivos de
C o n t r e r a s E l i z a l d e , B a r r e d a , P a r r a , etc., entre ios m e x i c a n o s ,
L i t t r é y los c o l a b o r a d o r e s y sucesores i n m e d i a t o s de L a f f i t t e
e n t r e los franceses (el a r c h i v o de C o m t e n o contiene n i n g u n a
r e f e r e n c i a ) , p u e d a ofrecer a l g u n o s datos q u e a m p l í e n y p r e c i -
sen este esbozo i n i c i a l , basado p r e f e r e n t e m e n t e e n l a c o n s u l t a
de las revistas positivistas p u b l i c a d a s e n F r a n c i a .
128 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

NOTAS

1 Agustín ARAGÓN, Essai sur l'histoire du positivisme au Mexique.


Le docteur Gabino Barreda, Avec un Préface de M. Pierre Laffitte,
directeur du positivisme, Versailles, 1898, pp. viii y 19; La Revue Oc-
cidentale, philosophique, sociale et politique^ publiée sous la direction
de M. Pierre Laffitte, septiembre de 1898, p . 218; mayo de 1901, p . 317.
(abreviaremos en adelante RO).
2 A R A G Ó N , op. cit., p. 10.
3 RO, mayo de 1901, p. 317.
4 Francisco Z A R C O , Historia del Congreso constituyente, El Colegio
de México, México, 1956, p. 24; A R A G Ó N , op. cit., p. 11.
5 A R A G Ó N , op. cit., p. 23.
6 La Philosophie Positive, Prévue dirigée par E. Littré et G. Wyrou-
boff, enero-junio de 1878, p p . 122-124, 194-213.
7 A R A G Ó N , op. cit., p. x i ; RO, mayo de 1901, p. 317.
8 RO, mayo de 1881, p. 277.
9 A R A G Ó N , op. cit., pp. 18 y 37/
10 L e o p o l d o Z E A , El positivismo en México, México, 1953, p. 76.
11 Z E A , Apogeo y decadencia del positivismo en México, El Colegio
de México, México, 1944, p. 173.
12 RO, mayo de 1901, p p . 317 y 322.
13 RO, marzo de 1899, p. 304.
14 RO, mayo de 1901, p. 316.
15 C a r t a de H o r a c i o Barreda a P i e r r e Laffitte, México, 20 de enero
de 1893. (Archivo de Pierre Laffitte).
16 RO, mayo de 1901, p . 324.
17 Ibid., p. 328.
18 Carta de Agustín Aragón a Pierre Laffitte, México, 24 de mayo
de 1897. (Archivo de P i e r r e Laffitte).
1Q Carta del mismo al mismo, México, 15 de j u l i o de 1897. (Ibid.)
20 RO, enero de 1898, p. 63.
21 RO, mayo de 1901, p. 334.
22 RO, septiembre de 1898, p. 215.
23 RO, noviembre de 1898, p. 464.
24 RO, mayo de 1899, p. 444.
25 RO, j u l i o de 1901, p p . 71-81.
26 RO, noviembre de 1899, p p . 489-493; enero-junio de 1900, p p . 140.
284, 427; septiembre de 1900, p. 278; j u l i o de 1901, p. 81.
27 RO, noviembre de 1900, p p . 295, 332, 339.
28 ibid., p p . 359-363.
29 RO, j u l i o de 1901, p. 82.
30 RO, j u l i o de 1902, p p . 107-110.
31 RO, noviembre de 1904, p. 414; marzo-mayo de 1908, p. 168.
32 La Revue Positiviste Internationale, julio de 1906, pp. 7 y 23.
(Abreviaremos en adelante RPI.)
LOS POSITIVISTAS MEXICANOS 129

33 RO, septiembre de 1903, p p . 7 y 11.


34 RPl, enero de 1907, p . 120.
35 RPl, noviembre de 1909, p. 393.
36 RPl febrero de 1910, p p . 149-154.
f

37 RPl, octubre de 1911, p . 256.


38 RPI, agosto de 1912, p p . 136-137.
39 Z E A , Apogeo..., p p . 258-286; Moisés G O N Z Á L E Z NAVARRO, La vida
social en el Porfiriato, México, 1957, p . 645.
40 RPl, septiembre de 1920, p p . 87-89; j u l i o de 1937, p . 148.
41 RPl, j u l i o de 1928, p p . 183-185.
42 RPl, julio-agosto de 1930, p p . 176-178.
43 RPl } j u l i o de 1937, p. 148.
44 RO, j u l i o de 1897, p p . 66-73.
45 i?O, mayo de 1900, p p . 317-333.
46 RO, septiembre de 1901, p p . 270-272; RPl, mayo de 1914, pági-
nas 3 4~3 5-
6 6

47 RO, septiembre de 1901, p . 287; septiembre de 1903, p . 700; RPl,


j u l i o y octubre de 1913.

Você também pode gostar