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Seja um pórtico plano tri articulado, com uma rótula em B e apoios fixos em A e D.
Determinar a força normal na seção S usando o PTV de corpo rígido.
10kN/m
D
S C
1,50m
100kN B
1,50m 3,00m
0,50m
3,00m
A
20kN/m
SOLUÇÃO:
Para resolver o problema de determinação do esforço normal N usando a s,
estratégia do PTV, deve-se liberar o vínculo que transmite a força normal na seção S
e substituí-lo pelo par de esforços força normal N suposto positivo.
S
SEMPRE QUE O VÍNCULO RETIRADO FOR EXTERNO, DEVE SER SUBSTITUÍDO POR UMA
ÚNICA AÇÃO EXTERNA, DO TIPO FORÇA OU MOMENTO CONCENTRADO. SEMPRE QUE
O VÍNCULO SUBSTITUÍDO FOR UM VÍNCULO INTERNO, DEVE SER SUBSTITUÍDO POR UM
PAR DE ESFORÇOS INTERNOS, DO TIPO FORÇA OU MOMENTO.
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Ao retirar o vínculo da força normal em S a estrutura isostática é transformada numa
cadeia cinemática com três chapas. A ligação entre as chapas 2 e 3 nessa situação
é feita por duas barras paralelas, perpendiculares à direção das chapas 2 e 3 em S.
Sejam então dois estados independentes da cadeia cinemática formada:
1. Estado de carregamento – cadeia cinemática em equilíbrio sob a
ação das forças externas aplicadas no pórtico real e mais o par de
forças normais NS, que equilibra o restante do carregamento
15kN 35kN
10kN/m
C
NS T 3 D
1,50m
NS
S
100kN K2
B 1,75m 1,75m
0,75m 0,75m
3,00m 1
30kN M
1,000m
A
20kN/m
Figura 1 – Estado de carregamento (cadeia cinemática com 1 grau de liberdade formada por 3
chapas)
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rotações) ficarão estabelecidos em função da rotação imposta para a
chapa 1.
(II)
ω2
33m
5
= 6,
re d2
ta
r1
reta r2
d1=8,167m
0 0m
R ,8
=1
d3 α
α
C x
NS T 3 D
NS ω3
S (III)
K2
B 1,75m 1,75m
0,75m 0,75m
3,000m 1
M
ω1 1,000m
A
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Para determinar o pólo absoluto da chapa 2, usa-se duas vezes a leis dos
deslocamentos das cadeias cinemáticas que diz que “os pólos absolutos de
duas chapas e o pólo relativo entre elas estão alinhados”. Assim o pólo
absoluto (II) pode ser determinado na intersecção das retas r1 e r2:
a) a reta r1 passa pelo pólo (III) e tem direção das barras vinculares que
unem as chapas 2 e 3 (que são paralelas e ditam a direção onde se
encontraria o pólo relativo (II,III).
b) A reta r2 passa pelo pólo absoluto (I) e pelo pólo relativo (I,II).
4
y=− x
3
b) reta r2
x = −5
y = − 4 (−5) = 6,667m
3
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e) distância d2 entre o pólo absoluto (II) e o ponto S
A distância entre o pólo (II) e o ponto S vale d2. A reta BSC que contém
o ponto S forma um ângulo α com a horizontal. As retas r1 e r2 formam
entre si o mesmo ângulo α .
Assim tem-se:
1,5 cos α = 0,800
tan α = = 0,75 ⇒
2 sen α = 0,600
cos α =
d 2
= 0,800 ⇒d = 6,533 m
2
8,167
sen α =
d = d = 0,600 ⇒ d 3 = 1,800 m
3 3
CD 3,000
2.2 Cálculo dos deslocamentos no estado de deslocamento
a) Giro absoluto da chapa 1 (giro anti-horário imposto)
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c) Giro absoluto da chapa 2 (giro horário)
hB 3,000 × ω
ω2 = = = 0,3673 × ω (adimensio nal no sentido horário)
8,167 8,167
As chapas 2 e 3 são ligadas entre si por duas barras paralelas. Esse fato
faz com que o pólo relativo entre elas seja no infinito, o que implica
que o giro relativo entre elas seja nulo.
Como o giro relativo entre as chapas 2 e 3 é nulo, as duas chapas têm
giros absolutos iguais.
Tem-se portanto:
ω3 =ω 2 = 0,3673 × ω (adimension al no sentido horário)
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h) Deslocamento do ponto S na chapa 2, na direção da força N1
O ponto S, na chapa 2, tem uma distância d2 em relação ao pólo (II).
A translação desse ponto S, na direção da força N1 (direção BSC) vale
δ2 :
δ 2 = d 2 × ω2 = 6,533 × 0,3673 × ω
= 2,40 × ω m(contrário ao sentido de N1 na chapa 2)
δ 3 = d 3 × ω3 = 1,800 × 0,3673 × ω
= 0,6611× ω m(contrário ao sentido de N1 na chapa 3)
τ ext
virtual
=0
3,0611× ω × N S = −3348,3655 × ω
− 348,3655
NS = = −113,804 kN
3,0611
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N S = −113,804kN
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