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Departamento de Áreas Acadêmicas IV

Curso de Engenharia de Controle e Automação


Disciplina – CEA04 -Eletromagnetismo
Professor: Tauler Teixeira Borges

ANEXOS e LISTAS DE EXERCÍCIOS

2º SEMESTRE DE 2010
Anexos do Capítulo 1 – ANALISE VETORIAL

Representação de um ponto nos 3 sistemas de coordenadas

Quadro das transformações entre os três sistemas de coordenadas


SISTEMA Cartesiano Cilíndrico Esférico
Cartesiano x = x x = ρ cos φ x = r sen θ cosφ
y=y y = ρ sen φ y = rsenθ senφ
z=z z=z z = rcosθ
Cilíndrico ρ = x 2 + y 2 ρ ≥ 0 ρ = ρ ρ = r sen θ
φ=φ φ=φ
φ = tan -1 ( y / x ) 0 ≤ φ ≤ 2π z=z z = rcosθ
z=z
Esférico r = x 2 + y 2 + z 2 r≥0 r = x 2 + y2 + z2 r≥0
r=r
θ = tan -1
( )
x +y z 0≤θ≤π
2 2 θ = tan (
-1
ρ z
2
) 0≤θ≤π θ=θ
φ = tan -1 (y / x ) 0 ≤ φ ≤ 2π φ = φ 0 ≤ φ ≤ 2π φ = φ

Vetores unitários nos 3 sistemas de coordenadas


Produtos escalares entre vetores unitários nos 3 sistemas de coordenadas

Coordenadas cartesianas e cilíndricas Coordenadas cartesianas e esféricas


     
aρ aφ aZ ar aθ aφ
 
ax cos - sen 0 ax sen cos cos cos - sen
 
ay sen cos 0 ay sen sen cos sen cos
 
az  0 0 1 az  cos - sen 0

Comprimentos, áreas e volumes diferenciais nos 3 sistemas de coordenadas

Quadro dos elementos diferenciais nos 3 sistemas de coordenadas

Sistema Comprimento (d L ) Área (d s ) Volume(dv)


Cartesiano dL = dx a x + dy a y + dz a z d s x = dydz a x dv = dx dy dz
d s y = dxdz a y
d s z = dxdy a z
Cilíndrico dL = dρ a p + ρdφ a φ + dz a z d sρ = ρdφdz a ρ dv = ρdρdφdz
d sφ = dρdz a φ
d s z = ρdρdφ a z
Esférico dL = dr a r + rdθa θ + r sen θdφa φ d s r = r 2 sen θdθdφ a r dv = r 2 sen θdrdθdφ
d sθ = r sen θdrdφ a θ
d sφ = rdrdθ a φ
Anexos do Capítulo 2 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO

CAMPO ELÉTRICO DE UMA DISTRIBUIÇÃO LINEAR DE CARGA

ρL
E= aρ
2πεoρ

sendo:
ρL = densidade linear de carga [C/m] (valor constante)
ρ = menor distância da linha ao ponto P [m]
a ρ = versor normal à linha orientado para o ponto P

Demosntração:
Observando a figura temos:
dQ = ρ L dz
R = − za z + ρ a ρ e R = z 2 + ρ2 ⇒
R − za z + ρ a ρ
aR = =
R z 2 + ρ2
Substituindo na fórmula geral acima obtemos:
+∞ ρ L dz − za z + ρ a ρ +∞ (
ρ L dz − za z + ρa ρ )
E=∫ = ∫z = −∞ = E z + Eρ
(
z = −∞ 4πε z 2 + ρ 2
o )
z 2 + ρ2 4πε o z 2 + ρ 2 (
3/ 2
)
Por simetria E z = 0 .

Fazendo a substituição trigonométrica (ver triângulo ao lado):


z = ρ tgα
dz = ρ sec 2 α dα

e levando na expressão acima e desenvolvendo,

ρLρ + π / 2 ρ sec 2 α dα a ρ ρL π/2


E = Eρ = ∫ = ∫ cosα dα a ρ
4πε o α = − π / 2
(
ρ tg α + ρ
2 2 2 3 /
)
2 4 πε o ρ α = −π / 2

ρL
E = Eρ = [senα]απ =/ 2−π / 2 a ρ = ρ L [1 + 1]απ =/ 2−π / 2 a ρ
4πε o 4πε o

ρL
Daí chegamos finalmente a: E = E ρ = aρ
2πε o ρ

Logo, E é inversamente proporcional à distância ρ de P a linha ∞ com carga uniforme.


CAMPO ELÉTRICO DE UMA DISTRIBUIÇÃO SUPERFICIAL DE CARGA

ρs
E= an
2ε o
sendo:
ρS = densidade superficial de
carga [C/m2] (constante)
a n = versor normal ao plano
orientado para o ponto P

Demosntração:
Observando a figura temos:
dQ = ρ s dS = ρ s ρdρdφ
R − ρ a ρ + za z
R = −ρa ρ + za z e R = ρ2 + z 2 ⇒ aR = =
R ρ2 + z 2
Substituindo na fórmula geral acima obtemos:
2π +∞ ρ s ρdρdφ − ρa ρ + za z
E=∫ ∫ (
φ = 0 ρ = 0 4πε ρ 2 + z 2
o ρ2 + z 2 )
E=∫
2π +∞ (− ρ ρ a
s
2
ρ + ρ s ρza z dρdφ )
φ = 0 ∫ρ = 0
= Eρ + E z
4πε o ρ + z ( 2
)
2 3/ 2

Por simetria E ρ = 0 .
ρ s za z 2 π +∞ ρdρ ρ s za z + ∞ ρdρ
E = Ez = ∫ dφ ∫ = ∫
4πε o φ = 0 ρ = 0
ρ2 + z 2
3 / 2
( 2ε o ρ = 0
)
ρ2 + z 2 ( )
3/ 2

Fazendo a substituição trigonométrica (ver triângulo ao lado):


ρ = z tgα
dρ = z sec 2 α dα ,

e levando na expressão acima e desenvolvendo,

ρ s za z π / 2 z tgα z sec 2 α dα ρ s a z π / 2 tgα dα ρ s a z π / 2


2ε o ∫α = 0 z 2 tg 2 α + z 2 3 / 2 2ε o ∫α = 0 secα 2ε o ∫α = 0
E = Ez = = = senα dα
( )
ρ a ρ ρ
E = E z = s z [− cosα ]απ =/ 20 = s [0 + 1]a z  E = E z = s a z
2ε o 2ε o 2ε o

ρs
De uma forma mais geral, fazendo a z = a n  E = En = an
2ε o
Logo, E é independente da distância (z) de P ao plano ∞ com carga uniforme.
Anexo do Capítulo 3
DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA

DIVERGÊNCIA

∂D ∂D
x y ∂Dz
 CARTESIANAS: ∇ • D = + +
∂x ∂y ∂z

∂ (ρD ) ∂D
1 ρ 1 φ ∂D z
 CILÍNDRICAS: ∇•D = + +
ρ ∂ρ ρ ∂φ ∂z

∂D
1 ∂ (r Dr ) 1 ∂ (Dθ sen θ)
2
1 φ
 ESFÉRICAS: ∇•D = 2 + +
r ∂r r sen θ ∂θ r sen θ ∂φ

Anexos do Capítulo 4 – ENERGIA E POTENCIAL

GRADIENTE

∂V r ∂V r ∂V r
 CARTESIANAS ∇V = ax + ay + az ;
∂x ∂y ∂z

∂V r 1 ∂V r ∂V r
 CILINDRICAS ∇V = aρ + aφ + az
∂ρ ρ ∂φ ∂z

∂V r 1 ∂V r 1 ∂V r
 ESFÉRICAS ∇V = ar + aθ + aφ
∂r r ∂θ r sen θ ∂φ
Anexo do Capítulo 5 – FORÇAS MAGNÉTICAS, MATERIAS E INDUTÂNCIA

A NATUREZA DOS MATERIAIS DIELÉTRICOS


Polarização P é definido como sendo o momento elétrico total por unidade de volume, isto é:

1 n∆v p
P = lim ∑ pi = lim total (Unidade: C/m2 – mesma unidade de D )
∆v → 0 ∆v i =1 ∆v → 0 ∆v

onde n é o número de dipolos elétricos por unidade de volume ∆v


A lei de Gauss relaciona a densidade de fluxo elétrico D com a carga elétrica livre, Q, isto é:
Q = ∫ D • dS (Nota: D sai ou diverge da carga livre positiva)

Por analogia, pode-se também relacionar o campo P com uma carga, QP, que produz este campo,
sendo esta carga chamada de carga de polarização.
Q P = − ∫ P • dS (Nota: P sai ou diverge da carga de polarização negativa)

A lei Gauss em termos da carga total, QT, (lei de Gauss generalizada) é expressa por:
QT = ∫ εo E • dS

onde:
QT = Q + QP = soma da carga livre com a carga de polarização
εo = 8,854×10-12 = permissividade elétrica do vácuo (unidade: F/m)

Substituindo as cargas pelas suas expressões com integrais, obtemos a seguinte expressão geral que
relaciona os 3 campos D , E e P , para qualquer tipo de meio:
D = εo E + P (Nota: No vácuo P = 0 )

Para um material linear, homogêneo e isotrópico, tem-se:


P = χ e ε o E [C/m2]

sendo χe é a suscetibilidade elétrica do material (constante adimensional, χ lê-se “csi”). Esta


constante é relacionada com a permissividade elétrica relativa (ou constante dielétrica) do material,
εR, (grandeza também adimensional) através da expressão:
χe = εR − 1

Combinando estas 3 últimas equações obtém-se:


D = εE onde: ε = εR εo

sendo ε a permissividade elétrica absoluta do material, dada em F/m.

Relações usando as densidades volumétricas de carga livre, ρv (ou simplesmente ρ), de carga de
polarização, ρP, e de carga total, ρT:
Q = ∫v ρ v dv ∇ • D = ρv
Q P = ∫v ρ P dv ∇ • P = −ρ P
Q T = ∫v ρ T dv ∇ • ε o E = ρT
Anexos do Capítulo 6 – EQUAÇÕES DE POISSON E LAPLACE

LAPLACIANO
 ∂2V ∂2V ∂2V
 CARTESIANAS: ∇ 2 V = 2 + 2 + 2
∂x ∂y ∂z
 1 ∂  ρ∂V  1 ∂ 2 V ∂ 2 V
 CILÍNDRICAS: ∇ 2 V =  + +
ρ ∂ρ  ∂ρ  ρ 2 ∂φ 2 ∂z 2
2 1 ∂  2 ∂V  1 ∂  ∂V  1 ∂2V
 ESFÉRICAS: ∇ V = 2 r +  sen θ  + 2
r ∂r  ∂r  r 2 sen θ ∂θ  ∂θ  r sen 2 θ ∂φ 2

SOLUÇÃO PRODUTO DA EQUAÇÃO DE LAPLACE

Suponha o potencial seja função das variáveis x e y de acordo com a seguinte expressão:
V = f ( x )f ( y) = XY onde X = f ( x ) e Y = f ( y) (01)
Aplicando a equação de Laplace, obtemos:
∂ 2V ∂ 2V
∇ V=0 ⇒
2
+ =0 (02)
∂x 2 ∂y 2
(01) → (02):
∂ 2X ∂ 2Y
Y 2 +X 2 =0 (03)
∂x ∂y
Dividindo (03) por XY:
1 ∂ 2X 1 ∂ 2Y
+ =0
X ∂x 2 Y ∂y 2

Separando os termos somente dependentes de x dos termos somente dependentes de y, escrevemos:


1 d 2X 1 d 2Y
= − (04)
X dx 2 Y dy 2

Como X = f ( x ) e Y = f ( y) , então para que a equação (04) seja verdadeira, cada um dos membros
de (04) deve resultar em uma mesma constante. Chamando esta constante de α2, temos:
1 d 2X 1 d 2Y
= α 2
(05) = −α 2 (06)
X dx 2 Y dy 2
Re-escrevendo (05) e (06) temos:
d 2X d 2Y
2
= α 2
X (07) 2
= −α 2 Y (08)
dx dy
Solução da equação (07) pelo Método de Dedução Lógica: Basta responder a seguinte pergunta:
“Qual é a função cuja segunda derivada é igual a própria função multiplicada por uma
constante positiva?”
Solução : Função trigonométrica hiperbólica em seno ou co-seno. Assim:
X = A cos hαx + B sen hαx (09)

Solução da equação (08) pelo Método de Dedução Lógica: Basta responder a seguinte pergunta:
“Qual é a função cuja segunda derivada é igual a própria função multiplicada por uma
constante negativa?”

Solução : Função trigonométrica em seno ou co-seno. Assim:


Y = C cos αy + D sen αy (10)

Substituindo (09) e (10) em (01), obtemos finalmente:

V = XY = (A cos hαx + B sen hαx )(C cos αy + C sen αy ) (13)

Exemplo de aplicação do Laplaciano para variação de potencial em duas direções , ou seja V


= f (x) f(y)

A Partir da Equação: (1):

V = XY = (A cos hαx + B sen hαx ) ⋅ (C cos αy + D sen αy ) (1)

Calcule o potencial na região interna da calha retangular da


figura. São conhecidos todos os potenciais nos contornos
metálicos da calha.

Solução: Pela figura temos as condições de contorno:


(i) V = 0 em x = 0,
(ii) V = 0 em y = 0,
(iii) V = 0 em y = d, 0 < x < c
(iv) V = Vo em x = c, 0 < y < d

Aplicando as condições (i) e (ii) em (1) obtemos A = C = 0 e chamando BD = V1, chegamos a:


V = XY = BD sen hαx sen αy = V1 sen hαx sen αy (2)

e aplicando a condição (iii), V = 0 em y = d, temos:



0 = V1 sen hαx senαd ⇒ α = (n = 1,2,) (3)
d

Substituindo  de (3) em (2):


nπx nπy
V = V1 sen h sen (4)
d d
É impossível escolher um n ou V1 de modo que V = Vo em x = c, para cada 0 < y < d. Portanto,
deve-se combinar um número infinito de campos de potenciais com valores diferentes de n e
valores correspondentes de V1, isto é, V1n. Assim, genericamente devemos ter:

∞ nπx nπy
V = ∑ V1n sen h sen 0<y<d (5)
n =1 d d
Aplicando a última condição de contorno (iv), V = Vo em x = c, 0 < y < d, obtemos:

∞ nπc nπy
Vo = ∑ V1n sen h sen 0<y<d (6)
n =1 d d
ou
∞ nπy
Vo = ∑ b n sen 0<y<d (7)
n =1 d
onde,
nπc
b n = V1n sen h (8)
d

A equação (7) pode representar uma série de Fourier em seno para f(y) = V(y) = Vo em 0 < y < d
(região de interesse) e f(y) = V(y) = –Vo em d < y < 2d, repetindo a cada período T = 2d. O gráfico
desta função é mostrado na figura abaixo.

Sendo a função ímpar, o coeficiente bn é dado por:

2 T nπy
bn = ∫ f ( y) sen dy n=1,2,3,...
T y =0 d
ou
1 d nπy 1 2d nπy
bn = ∫ Vo sen dy + ∫ (− Vo ) sen dy
d y =0 d d y =d d

Resolvendo as integrais, obtemos:


4Vo
bn = para n ímpar (9)

e
b n = 0 para n par

Substituindo bn de (9) em (8) e isolando V1n chegamos a:


4Vo
V1n = (10)
nπc
nπ sen h
d

Finalmente, substituindo (10) em (5) obtemos a expressão para o potencial como:

∞ 4Vo nπx nπy


V= ∑ sen h sen 0 < x < c, 0 < y < d (11)
n =1 nπc d d
ímpar nπ sen h
d

ou,
nπx nπy
sen h sen
4Vo ∞ d d
V= ∑ 0 < x < c, 0 < y < d (12)
π n =1 nπc
ímpar n sen h
d
Anexos do Capítulo 7 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO

ROTACIONAL

   H H y   H H z    H y H x  
 CARTESIANAS: ∇ × H =  z −  a x +  x −  a y 
+ −  az
         
 y z  z x  x y 
 CILÍNDRICAS:
   1 H z H
∇ × H =  −
  H
 a +   −
H z  
a + 
(
1   H

)H   
 az
  z     
   z        

 ESFÉRICAS:
 
∇×H =
1   H sen 
 −
( )
H  
a +
1  1 H r  rH
 −
( )  a +
1   (rH ) H r  
 −  a
rsen    
r
r  rsen  r   r  r  

Analogias entre as equações da eletrostática e da magnetostática

ELETROSTÁTICA MAGNETOSTÁTICA
1) Densidade de fluxo elétrico 1) Densidade de campo magnético
   
D = εoE (no vácuo) B = µoH (no vácuo)
2) Fluxo elétrico 2) Fluxo magnético
   
ψ = ∫ D • dS Φ = ∫ B • dS
S S
3) Lei de Gauss da eletrostática 3) Lei de Gauss da magnetostática
  
ψ T = ∫ D • dS = Qint ∫ B • dS = 0
S S
4) Divergência da densidade de fluxo elétrico 4) Divergência da densidade de fluxo magnético
   
∇ • D = ρv ∇•B = 0
5) Rotacional do campo elétrico 5) Rotacional do campo magnético
    
∇×E = 0 ∇×H = J
6) Circulação do campo elétrico 6) Circulação do campo magnético
     
∫ • dL = 0
E ∫ H • dL = I = ∫S J • dS
Anexos do Capítulo 8 – FORÇAS MAGNÉTICAS, MATERIAIS E INDUTÂNCIA

A NATUREZA DOS MATERIAIS MAGNÉTICOS


Existem 3 tipos de momentos magnéticos em um átomo:

1o) Devido a rotação do elétron em torno de seu próprio eixo – spin do elétron – m spin ;
2o) Devido a rotação do núcleo em torno de seu próprio eixo – spin do núcleo - desprezível;

3o) Devido ao deslocamento do elétron em uma órbita circular em torno do núcleo – m orb .

Dependendo da combinação desses momentos magnéticos pode-se classificar 6 tipos


diferentes de material, conforme mostrado na tabela seguinte.

CLASSIFICAÇÃO MOMENTOS B r ALGUNS EXEMPLOS


DO MATERIAL MAGNÉTICOS E COMENTÁRIOS
  µr < 1,
m orb + m spin = 0 Bint < Bapl, H, He, NaCl, Cu, Au, Si, Ge, S,
Diagmagnético Bint ≅ Bapl µr ≅ 1 grafite, gases inertes.
  µr > 1,
m orb + m spin = pequeno Bint > Bapl, K, O, Al, Be, tungstênio,
Paramagnético Bint ≅ Bapl µr ≅ 1 terras-raras, vários sais.
  µr >> 1
m spin >> m orb Bint >> Bapl Fe, Co, Ni, ligas. Domínios
Ferromagnético magnéticos fortes
  Bint ≅ Bapl µr ≅ 1
m spin >> m orb Óxido de magnésio. Momentos
Antiferromagnético adjacentes se opõem
  µr >> 1
Ferrimagnético m spin > m orb Bint >> Bapl Ferrites. Momentos adjacentes
desiguais paralelos e opostos
  1 < µr <
m spin >> m orb Bint > Bapl Fitas magnéticas de gravação.
Superparamagnético 10 Matriz não magnética.

Magnetização e permeabilidade magnética



Magnetização M é definido como sendo o momento magnético total por unidade de volume, isto é:
 
1 n∆v  m total
M = lim ∑ m i = lim (Unidade: A/m – mesma unidade de H)
∆v→0 ∆v i =1 ∆v→0 ∆v

onde n é o número de dipolos magnéticos por unidade de volume ∆v



A lei circuital de Ampère relaciona o campo magnético H com a corrente de condução I que
produz este campo, isto é:
 
I = ∫ H • dL

Por analogia, pode-se também relacionar o campo M com uma corrente, Im, que produz este
campo, sendo esta corrente chamada de corrente de magnetização.
 
I m = ∫ M • dL
A lei circuital de Ampère em termos da corrente total, IT, é expressa por:

B 
IT = ∫ • dL
µo
onde:
IT = I + Im = soma das correntes de condução e de magnetização
µo = 4π×10-7 = permeabilidade magnética do vácuo (unidade: H/m)
Substituindo as correntes pelas suas expressões com integrais, obtemos a seguinte expressão geral
  
que relaciona os 3 campos B , H e M em qualquer tipo de meio:

( )
B        
= H + M ⇒ B = µo H + M (Análoga a D = ε o E + P )
µo
 
Para um meio linear e isotrópico, pode-se relacionar M linearmente com H por:
   
M = χmH (Análoga a P = χ e ε o E )

sendo χm chamada de susceptibilidade magnética (constante adimensional).



Substituindo M na expressão geral, e arranjando os termos, obtemos a conhecida relação:
 
B = µH
onde:
µ = µ R µ o = permeabilidade magnética absoluta (unidade: H/m)
µ R = 1 + χ m = permeabilidade magnética relativa (constante adimensional)

CONDIÇÕES DE CONTORNO PARA O CAMPO MAGNÉTICO

Aplicando a lei de Gauss do campo magnético ao pequeno cilindro da figura, fazendo ∆h→0,
temos:
 
∫S B • dS = 0 ⇒ B n1∆S − B n 2 ∆S = 0

Donde:
B=µH µ2 M =χ m H χ m1µ 2
B n1 = B n 2 ⇒ H n1 = H n2 ⇒ M n1 = M n2
µ1 χ m 2 µ1

Logo, a componente normal da densidade de fluxo magnético é contínua, isto é, não se altera.

Aplicando a lei circuital de Ampère ao pequeno circuito fechado da figura, fazendo ∆h→0, temos:
 
∫ H • dL = I enlaçada ⇒ H t1∆L − H t 2 ∆L = K∆L
Donde:
B=µH B t1 B t 2 M =χ m H M t1 M t 2
H t1 − H t 2 = K ⇒ − =K ⇒ − =K
µ1 µ2 χ m1 χ m 2

Logo, a componente tangencial do campo magnético sofre uma descontinuidade de K, isto é, altera-
se de K quando existe uma distribuição superficial de corrente na fronteira entre os 2 meios. Em
forma vetorial, a expressão para o campo magnético acima é dada por:

(H1 − H 2 )× a n12 = K
  


onde a n12 é o versor normal à fronteira dirigido da região 1 para a região 2 (ver figura).

Se não existe distribuição de corrente na fronteira, isto é, se K = 0, obtemos:

B=µH B t1 B t 2 M =χ m H M t1 M t 2
H t1 = H t 2 ⇒ = ⇒ =
µ1 µ2 χ m1 χ m 2

Logo, a componente tangencial do campo magnético é contínua, isto é, não se altera quando não
existe uma distribuição superficial de corrente (K) na fronteira entre os 2 meios.

CIRCUITO MAGNÉTICO

A análise de um circuito magnético é feita por analogia com a análise de circuitos elétricos de
corrente contínua constante. O quadro abaixo indica a analogia entre as equações desses
circuitos.

CIRCUITO ELÉTRICO CIRCUITO MAGNÉTICO


1) Intensidade de campo elétrico 1) Intensidade de campo magnético
   
E = −∇V H = −∇Vm
2) Diferença de potencial elétrico 2) Diferença de potencial magnético
B  B 
VAB = ∫ E • dL Vm,AB = ∫ H • dL
A A
3) Lei de Ohm, forma pontual 3) Densidade de fluxo magnético
   
J = σE B = µH
4) Corrente elétrica 4) Fluxo magnético
 
 
I = ∫S J • dS Φ = ∫S B • dS
5) Resistência (R) 5) Relutância (ℜ)
L L
R= ℜ=
σS µS
6) Lei de Ohm 6) Lei de Ohm para circuitos magnéticos
V =RI Vm = ℜ Φ
7) Lei de Kirchhoff das malhas 7) Lei circuital de Ampère
     
∫ E • dL = 0 ∫ H • dL = I enlaçada ou ∫ H • dL = NI
Listas de Exercícios
Capítulo 1 - Analise Vetorial
1 – Dados os três pontos, em coordenadas cartesianas A = (2, -3, 1), B = (-4, -2, 6) e
C = (1, 5, -3):
a) Determine o vetor que se estende de A até C. Resp = - ax + 8 ay – a az
b) Encontre um vetor unitário dirigido de B para A. Resp = 0.76 ax – 0.13 ay – 0.64 az
c) Qual é a distância entre B e C? Resp =12.45
d) Encontre um vetor que se estende de A até o ponto médio entre B e C?
Resp = - 3.5 ax + 4.5 ay + 0.5 az

2 – Dados os pontos A = (2, 3, -5), B = (-1, -1 ,4) e C = (0, -3, 2)


a) Qual é a distância entre A e B? Resp =10.29
b) Encontre um vetor unitário na direção do vetor C. Resp = - 0.83 ay + 0.55 az
c) Determine o vetor que se estende de B até C. Resp = ax – 2 ay – 2 az
d) Encontre um vetor que se estende do ponto médio entre B e C até o ponto A.
Resp = 2,5 ax + 5 ay – 8 az

3 – Um campo vetorial é definido por W = 4x2y ax – (7x+2z) ay + (4xy+2z2) az.


a) Qual é a intensidade do campo no ponto P = (2, -3, 4)? Resp = 53.4
b) Determine um vetor unitário que indique a direção do campo no ponto P.
Resp = - 0.9 ax – 0.4 ay + 0.15 az
c) Em que pontos do eixo Z a intensidade do campo é unitária? Resp =  0.45

4 – Sendo um campo vetorial definido por T = xyz ax – 3z ay + x2y2 az.


a) Determine a intensidade do campo no ponto P ( 10, 30o , 2). Resp =132.42
b) Encontre um vetor unitário que indique a direção do campo no ponto Q (0, 0, 3).
Resp = - ay
c) Qual é a distância entre os pontos P e Q? Resp =10.05

5 – Dados os vetores F = 2ax – 5ay – 4 az e G = 3 ax + 5 ay + 2az:


a) Determine F. G. Resp =- 27
b) Qual é o valor do ângulo entre F e G? Resp =130.8o
c) Qual é o valor da componente escalar de F na direção de G? Resp = - 4.36
d) Determine a projeção vetorial de F na direção de G. Resp = - 2.12 ax – 3.53 ay – 1.39 az

6 – Sendo um vetor B = ax + 2 ay + 3 az:


a) Determine um vetor A de módulo igual a 3 e componente x unitária de modo que A e B
sejam perpendiculares entre si. Resp = ax – 1.31 ay + 0.54 az ou ax + ay – az
b) Encontre um vetor que se estende do ponto médio de A até o ponto médio de B.
Resp = 0.5 ay + 2 az
c) Qual é o valor da projeção escalar do vetor B sobre o eixo y? Resp = 2
d) Qual é a projeção vetorial de B sobre o eixo z? Resp = 3 az

7 – Se F = - 45 ax + 70 ay + 25 az e G = 4 ax – 3 ay + 2 az:
a) Determine o vetor F x G. Resp = 215 ax + 190 ay – 145 az
b) Calcule ax x (ay x F). Resp = - 45 ay
c) Determine um vetor unitário perpendicular a F e a G. Resp =(0.67 ax + 0.59 ay – 0.45 az)

8 – Dados os vetores T = 2 ax + 4 ay –2 az e G = 4 ax + ay + az, determine a projeção escalar


de um vetor unitário e perpendicular a T e a G no eixo x. Resp = 0.33
9 – Dados os pontos P = ( 6, 125o , -3) e Q = ( 3, -1, 4), determine a distância:
a) de P a té a origem; Resp = 6.71
b) de Q até o pé da perpendicular ao eixo Z que passa por ele; Resp = 3.16
c) entre P e Q. Resp =11.2

10 – Dados os pontos P = ( 3, 30o , -1) e Q = (1, 2, 3):


a) Determine a distância entre P e Q; Resp = 4.34
b) O ponto Q em coordenadas cilíndricas; Resp = 2.24 , 63.43o , 3
c) A componente escalar do vetor definido da origem ao ponto P na direção de Q.
Resp =0.697

11 – Considerando um campo escalar T = 240 + z2 – 2xy:


a) Expresse o campo T em coordenadas cilíndricas; Resp = 240 + z2 - 2 sen(2)
b) Se a densidade do campo é expressa por e-z (2 + 3 cos2), determine-a no ponto (-2, -5, 1).
Resp = 8.64

12 – Transforme cada um dos vetores para coordenadas cilíndricas no ponto dado:


a) A = 5 ax em P (4, 120o , 2); Resp = - 2.5 a - 4.33 a
b) B = 6 ay em Q (4, 3, -1); Resp = 3.6 a + 4.8 a
c) C = 4 ax – 2 ay – 4 az em R (2, 3,5). Resp = 0.55 a - 4.44 a - 4 az

13 – Dados os pontos A (6, 110o , 125o ) e Q (3, -1, 4):


a) determine a distância de Q a origem; Resp = 5.1
b) Qual é a distância de A até o plano y = 0?Resp = 4.62
c) Qual é o modulo do vetor que se estende de A até Q? Resp = 10.34

14 – Expresse campo vetorial W = ( x2 – y2 ) ay + xz az:


a) em coordenadas cilíndricas no ponto P (6, 60o , -4); Resp = - 15.59 a - 9 a - 12 az
b) em coordenadas esféricas no ponto Q (4, 30o , 120o ). Resp = - 3.87 ar + 0.232 a + a

15 – Um campo vetorial é definido no ponto P (10, 30o ,60o ) como sendo


G = 3 ar + 4 a + 5 a:
a) Determine a componente vetorial de G normal a superfície r =10; Resp = 3 ar
b) Determine a componente vetorial de G tangente ao cone  = 30o ; Resp =3 ar + 5 a
c) Determine a componente vetorial de G na direção do vetor R = 6 ar + 8 a;
Resp = 3.48 ar + 4.46 a
d) Determine um vetor unitário perpendicular a G e tangente ao plano  = 60o.
Resp =  (0.8 ar – 0.6 a)

Capítulo 2 - Lei de Coulomb e Intensidade de Campo Elétrico


1 – Dados três cargas pontuais, Q1 = 1 mC, Q2 = 2 mC e Q3= 3 mC, estão localizadas nos
pontos Q1 ( 1, 2, 3), Q2 (-2, 5, 2) e Q3 (0, 1, 2), pede-se:
a) Determine o módulo da Força que Q1 exerce em Q2; Resp = 945.6 N
b) Qual é o valor da força resultante sobre Q1? Resp = 5877.46 ax – 4572,54 ay + 5442.5 az

2 – Uma carga pontual Q1 = 2 mC está localizada no ponto P1 (-3, 7, -4), enquanto uma carga
Q2 = -5 mC, esta localizada no ponto P2 (2, 4, -1), determine:
a) força que atua em Q1; Resp = 1.59 ax - 0.956 ay + 0.956 az kN
b) A força que atua em Q2; Resp = - 1.59 ax + 0.956 ay - 0.956 az kN
c) Qual é a localização de uma carga Q3 = 3mC, que está sujeita atuação de uma força,
devido somente a carga Q1 dada por: F = 13481 ar N? Resp = (-3.7, 8.63, - 4.93)

3 – Sendo dadas três cargas: Q1 = 1 C, em P1(1, 2, 3); Q2 = - 2 C em P2 (2, 1, 0) e Q3 = 3


C em P3 (0, 0, 2). Calcule o valor do campo elétrico total na origem.
Resp = 3014.96 ax + 1271.61 ay – 515.37 az

4 – Sendo dadas duas cargas: Q1 = 2 C, em P1(-3, 7, -4) e Q2 = - 5 C em P2 (2, 4, -1), para o
ponto P (12, 15, 18), determine:
a) O vetor campo elétrico; Resp = - 19,11 ax – 28.79 ay – 42.65 az V/m
b) a intensidade do campo elétrico; Resp = 54. 89 V/m
c) Um vetor unitário no sentido do campo elétrico. Resp = – 0.35 ax – 0.52 ay – 0.78 az

5 – Tendo uma densidade volumétrica V = 10 z e – 0.1x sen (y), para uma superfície definida
nos intervalos: - 1  x  2 ; 0  y  1 e 3  z  3.6. Determine o valor total da carga.
Resp = 35.9 C

6 – Tendo uma densidade volumétrica V = 4 x y z, para uma superfície definida nos


intervalos: 0    2 ; 0    /2 e 0  z  3. Determine o valor total da carga.
Resp = 36 C

7 – Considerando uma distribuição linear de carga infinita sobre o eixo Z, com um valor
constante de densidade L = 30 nC /m. Calcule o valor do campo elétrico no ponto P (2, 2, 4).
Resp = 135.29 ax + 135.29 ay

8 – Uma linha infinita carregada com densidade linear constante L = 25 nC /m, está situada
sobre a reta x = -3, z = 4. Determine o valor de E em coordenadas cartesianas:
a) na origem; Resp = 53.9 ax – 71.9 az
b) no ponto P1 (2, 15, 3); Resp = 86.4 ax – 17.3 az
c) no ponto P2 (4, 60o , 2); Resp = 77.5 ax – 31 az

9 – Sendo uma superfície plana infinita com densidade de carga constante S = 3 nC /m2,
localizada em z = 2, e outra superfície com S = 2 nC /m2, localizada em x = 3, determine a
intensidade de campo elétrico no ponto P ( 2, 1, 8).
Resp = 203.3 V/m

10 – Três superfícies plana infinitas e carregadas localizam-se no vácuo da seguinte maneira:


2 C/ m2 em x = - 3; - 5 C/ m2 em x = 1 e 4 C/ m2 em x = 5. Determine o campo elétrico:
a) na origem; Resp = 169.4 ax KN
b) no ponto ( 2.5, -1.6, 4.7); Resp = -395 ax KV/m
c) no ponto ( 8, - 2, - 5 ); Resp = 56.5 ax KV/m
d) no ponto ( - 3.1, 0, 3.1); Resp = - 56.5 ax KV/m

11 – Dado o campo elétrico E = 15x2 ax + 5y3 ay, determine a equação das linhas de força no
ponto P (2, 3, -4).
Resp = 6x – 2y –xy

12 – Determine a equação de linha de força que passa pelo ponto P ( 1, 2, 3):


a) Para E = y ax + x ay; Resp = y2 – x2 = 3
b) Para E = (x + y) ax + (x – y) ay; Resp = y2 + 4xy – x2 = 7
13 – Uma linha de carga com L = 50 nC /m, está localizada ao longo da reta x = 2, y = 5.
a) Determinar E no ponto P (1, 3, 4); Resp = - 180 ax – 360 ay V/m
b) Se a superfície x = 4 contem uma distribuição superficial de carga uniforme com S = 18
nC /m, determinar em que ponto do plano z = 0 o campo elétrico é nulo.
Resp = ( 2.88, 5, 0 )

Capítulo 3 – Densidade de Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência

1 – Determine o valor da densidade de fluxo elétrico, no ponto P ( 3, -4, 5), para o campo de:
a) uma carga pontual de 0.2 C, situada na origem; Resp = 318 pC/m2
b) uma reta uniformemente carregada com L = 30 nC/m sobre o eixo Z; Resp = 955 pC/m2
c) uma distribuição superficial de carga com S = 0.07 C/m2, no plano x = 0;
Resp = 0.11C/m2

2 – Determine o fluxo elétrico total através da superfície cilíndrica  = 4.5, z =  3.5, para:
a) cargas iguais a 2 C sobre o eixo x nos pontos x = 0,  1,  2,  3, ...; Resp = 18 C
b) Uma linha de carga no eixo x com L = 2 cos(0.1x) C/m; Resp = 17.4 C
c) Uma superfície de carga com S = 0.1 2 C/m2 , situada no plano z = 0; Resp = 64.4 C

3 – Determine a carga total no interior de uma esfera de raio r = 2, se:


a) D = 1 / r2 ar; Resp = 12.57 C
b) D = 1 / r ar; Resp = 25.1 C
c) D = [(sen/r)] ar {[ cos (ln r)] / r} a; Resp = 19.74 C

4 – As superfícies esféricas r = 2, 4 e 6 m possuem densidades superficiais de carga iguais a


100,
- 30 e 6 C/ m2, respectivamente. Determine a intensidade de densidade de fluxo para:
a) r = 1m; Resp = 0
b) r = 3m; Resp = 44.4 C/ m2
c) r = 5m; Resp = 3.2 C/ m2
d) r = 8m; Resp = 2.12 C/ m2

5 – Considerando D = [(100 x y) / ( z2 +1)] ax + [(50 x2) / ( z2 +1)] ay - [(100 x2 y) / ( y2 +1)] az,


determine a carga de uma minúscula esfera de 1 m de raio, concentrada em P (5, 8, 1)
Resp = 1.67 x 10-3 C

6 – Considerando D = e-x sen y ax – e-x cos y ay + 2z az, determine a carga de um volume de


valor 10-9 m3 , concentrado na origem)
Resp = 2 nC

7 – Calcule a divergência para o campo vetorial D = z sen a + z cos a +  sen az, no


ponto P (2,  / 2, 3). Resp = 0

8 – Determine a expressão da densidade volumétrica de carga que dá origem ao campo:


d) D = e4x e2y e-2z ( 2 ax – 2.5 ay – az); Resp = 5 e4x e2y e-2z
e) D = e-2z ( 2 a +  a - 22 az ): Resp = 4 e-2z (2+1)
f) D = 2 r sen sen  ar + (1 / r + r) cos  sen  a +(1 / r + r) cos  a
Resp = 2 sen  sen  ( 2 – 1/ r2)
9 – Dado vetor densidade de fluxo D = 2xy ax + x2 ay, calcule o valor da carga envolvida por
um paralelepípedo retângulo formado pelos planos x = 0, x =1, y = 0, y = 2 e z = 0, z = 3.
Resp = 12 C

e) 10 – Dado o campo D = (20 / r) sen  sen ( /4) a, na região 3  r  4, 0    /4, 0   


2, determine o valor da carga total contida nesta região.
Resp = 40 C

Capítulo 4 – Energia e Potencial


1 – Determine o trabalho para se mover uma carga de 20 C do ponto P (1,0,2) até o ponto Q
(0,1,3) sob a ação de um campo elétrico E = x3 z ax + ay + 2yz az, ao longo dos segmentos
de reta (1,0,2) para ((0,0,2); (0,0,2) para (0,1,2) e (0,1,2) para (0,1,3). Resp = - 110 J

2 – Qual o valor do trabalho para se mover uma carga de –10 C da origem ao ponto P (1,2,3),
sob a ação de um campo elétrico E = 6x2 y ax + 2x3 ay + 6z az, através do caminho
definido pela linha reta y = 2x , z = 3x. Resp = 310 J

3 – Uma carga de 1.6 nC, está localizada na origem. Determine o potencial em r = 0.7 m se:
a) a referência está no infinito; Resp = 20.5 V
b) a referência está em r = 0.5 m; Resp = - 8.22 V
c) V = 5 V em r = 1 m. Resp = 11.16 V

4 – Dados os pontos A = (1,2,3) e B = (2,0,5), determine a diferença de potencial entre A e B:


a) considerando uma distribuição linear de carga, L =10 pC, sobre o eixo z; Resp = - 0.02 V
b) considerando uma distribuição superficial de carga, S =2 pC, em z = 0; Resp = 0.23 V

5 – Dado o potencial V = 50 x2yz +20y2, determine o valor de potencial e o campo elétrico no


ponto P (1,2,3) Resp = 380 V; -600 ax – 230 ay – 100 az

6 – Dentro de uma esfera de raio =1, o potencial é dado por V = 100 + 50 r + 150 r sen  sen .
Determine o valor do Campo elétrico no ponto P (1, 90o , 0o ). Resp = - 50 ar – 150 a

7 – Duas esféricas condutoras concêntricas de raios a = 6 cm e b = 16 cm possuem cargas


iguais e opostas, sendo 10-8 C na esfera interior. Assumindo que  = 0, na região entre as
esferas, determinar: a) o máximo valor do módulo de campo elétrico entre as esferas.
Resp = 25 kV/m
b) a diferença de potencial entre as esferas. Resp = 936 V
c) a energia total armazenada na região entre as esferas. Resp = 4.69 J

8 – Calcular a energia armazenada num pedaço de cabo coaxial de comprimento 15 cm e


condutores interno e externo de raios 3 e 6 cm, respectivamente, supondo que a
densidade superficial de carga uniforme no condutor interno é igual a s = 2 n C/ m2.
Resp = 133 pJ

9 – Encontre a energia armazenada na região esférica r  10, para os seguintes campos de


potencial: a) V = 100 r2 e b) V = 100 r2 sen . Resp = a) 44.5 mJ, b) 33.4 mJ
Capítulo 5 – Condutores, Dielétricos e Capacitância
1 – Para uma densidade de corrente J = 10 y2z ax – 2 x2y ay + 2 x2z az, e superfície
estabelecida por x = 3, 2  y 3 e 3.8  z 5.2, determine:
a) o módulo da densidade de corrente no centro da área; Resp = 296 A/m2;
b) A corrente total que atravessa a superfície. Resp = 399 A

2 – Para um condutor sob a ação de um campo elétrico E = 400 ax – 290 ay + 310 az, e um
ponto P (-2, 4 , 1), situado na superfície do condutor:
a) Determine a intensidade de campo elétrico no ponto P; Resp = 583 V/m.
b) Determine a densidade superficial de carga no ponto P. Resp = 5.16 nC/m2

3 – Uma pequena esfera metálica de 10 pC, sobre o eixo x, está a 6 m de um plano condutor,
definido em x = 0. Qual é o valor do vetor campo elétrico num ponto médio entre a carga
e o plano? Resp = 11 ax mV/m

4 – Uma carga pontual igual a 18 C está localizada no eixo z a 0.4 m do plano condutor z = 0.
Determine a densidade de fluxo elétrico nos pontos:
a) (0.3, 0.4, 0); Resp = - 4.36 C / m2
b) (0, 0.2, 0.2). Resp = 19.77  C / m2

5 – Determine a capacitância de um capacitor de placas paralelas, com as seguintes


características: d = 8 mm, S = 2 m2 e R = 250. Resp = 0.553 F

6 - Determinar a capacitância de um capacitor esférico de raios 2 mm e 3 mm em função de .


Resp = 0.075 

7 - Determinar o valor da capacitância de um capacitor coaxial de raios 2 e 3 mm e


comprimento de 3 m, para um R = 1.6. Resp = 61.7 pF

8 – Duas superfícies esféricas de raios 6 cm e 2 cm, são concêntricas e condutoras perfeitas. O


material que preenche a região entre elas tem uma condutividade  = 80 mho /m. Se a
densidade de corrente J = [ 10 /  r2] ar, para 2  r  6, determine:
a) A corrente que flui de uma esfera para a outra; Resp = 40 A
b) O campo elétrico na região entre as esferas; Resp = [ 1 / 8 r2] ar
c) A diferença de potencial entre as duas superfícies condutoras; Resp =1.326 V
d) A potência total dissipada no material condutor; Resp = 53.05 W

Capítulo 6 – Equações de Poisson e de Laplace


1 – Determine o Laplaciano de:
a) 1 / x 2 + y 2 ; b) 1 / ; c) 1 / r.
2 2 -1.5 3
Resp = a) ( x + y ) , b) 1/ , c) 0

2 – Seja o potencial no vácuo, expresso por V = 8 x2 y z:


a) Determine o campo elétrico no ponto P ( 2, -1 ,3 ); Resp = 139.48 V /m
b) Determine o valor da densidade volumétrica em P; Resp = 425 pC / m3
c) Determine a equação da superfície equipotencial que passa pelo ponto P. Resp ( x2yz +12 = 0)
3 – Para um potencial V = 1000 + 50 V (coordenadas cilíndricas e  em rad), determine:
c) o valor do potencial no ponto P (1, 3, 5); Resp = 1300 V
d) o campo elétrico no ponto Q (0.4, 30o , 1.1); Resp = - 2500 a
e) A densidade volumétrica de carga no ponto P. Resp = 0

4 – Dado o potencial V = 5 x2 y z + k y3 z, determine o valor de k, para que a equação de


Laplace seja satisfeita. Resp = - 1.67

5 – Dado o potencial V = (50 sen ) / r2, no espaço livre:


a) Verifique se V satisfaz a equação de Laplace; Resp = não satisfaz
b) Encontre a carga total armazenada dentro da casca esférica ( 1  r  2). Resp = - 50 2 0 C

6 – Dados os campos de Potencial V1 = 3x – y e V2 = 5 ( 2r2 – 7) cos:


a) Verifique se esses campos de potencial satisfazem a equação de Laplace; Resp = sim e não
b) Determine para cada campo de potencial (V1 e V2) a densidade volumétrica de carga em
P (0.5, 1.5, 1 ) no espaço livre. Resp = 0 e 283.97 pC/m3

7 – Para um cabo coaxial com condutor interno com raio de 5 mm e externo com raio de 10
mm, preenchido com dielétrico perfeito, determine o valor do potencial em r = 8 mm,
sabendo que a diferença de potencial entre as superfícies dos 2 condutores é de 30 V.
Resp = 9.657 V

8 – Duas esferas concêntricas de raios 3 e 6 mm, são isoladas por um dielétrico perfeito.
Determine o potencial em r = 4 mm, se os potenciais nas superfícies das esferas são 15 V ( r
= 3 mm) e –10 V (r = 6 mm). Resp = 2.5 V

9 – Se V = 1V em x = 1mm e V = 0 V em x = 0, determine V em x = 2 mm no vácuo se:


a) V = -105 0 C / m3; Resp = 2.1 V
b) V = -12 x 107 0 x C / m3. Resp = 2.12 V

Capítulo 7 – Campo Magnético Estacionário

1 – Um filamento infinitamente longo, se estende sobre o eixo x e conduz uma corrente de 10


mA, no sentido + ax. Determine, em coordenadas cartesianas o valor do vetor campo
magnético no ponto P ( 3, 2, 1 ). Resp = - 0.31 ay + 0.63 az mV/m

2 – Se cada um dos três eixos coordenados conduz uma corrente filamentar de 1 A nos
sentidos + ax, + ay e + az, determine o vetor H no ponto P ( 2, 3, 4 ) em coordenadas
cartesianas. Resp = - 4.57 ax – 1.08 ay + 3.1 az

3 – Para uma bobina, com eixo sobre o eixo z, com 50 espiras e de comprimento 20 cm,
sabendo que o campo magnético na região externa da mesma é praticamente nulo,
determine o valor do campo magnético no interior da bobina, quando uma corrente de 2
A, circula pela bobina. Resp = 500 az
4 – Para o cabo coaxial de uma linha de transmissão, representado pela figura a seguir, com a
= 1cm, b = 3cm e c = 3.5cm, considerando a densidade de corrente uniformemente
distribuída e que o condutor interno conduz uma corrente de 10 A em um sentido e o
condutor externo conduz o mesmo valor de corrente no sentido
contrário. Determine o modulo de campo magnético nas regiões:
a) raio  a; Resp = 15915 V/m
b) a  raio  b; Resp = 1.591 /  V/m
c) b  raio  c. Resp = 6 /  - 4897 V / m

5 – Determine V x H no ponto P ( 1, 2, 3 ) sendo H dado por:


a) y2z ax + 2 ( x + 1) y ay – ( x + 1) z2 az; Resp = 13 ay – 10 az
b) 2  cos  a - 4  sen  a + 3 az; Resp = - 5.37 az
c) 2 r cos ar – 3 r sen  a. Resp = - 3.39 a

6 – Qual o valor da corrente que atravessa a superfície definida por y = 3; 0  z  2 e


0  x  2, se o campo magnético nessa região é definido por H = 3 x z ax + 2 x y z ay.
Resp = 12 A

7 – Um filamento infinitamente longo, se estende sobre o eixo z e conduz uma corrente


de 0.5 A, no sentido + az. Determine o valor do fluxo magnético na região definida por x =
0, ; 0  y  2 e 0  z  2. Resp = 0.11  Weber

8 – Seja H = -y (x2 + y2) ax + x (x2 + y2) ay, definido na região z = 0. Se o potencial magnético e
nulo no ponto P (-1, -2, 0), determine o potencial em R (1, 2, 0), através do percurso sobre
retas que ligam P a Q e Q a R, onde Q (1, -2, 0). Resp = 26.67 V

Capítulo 8 – Forças Magnéticas, materiais e indutância


1 – Uma carga pontual de –1.2 C tem uma velocidade de 5 ax – 3 az (m/s). Encontre a
intensidade de força exercida sobre ela no campo:
a) E = - 18 ax + 5 ay – 10 az (V/m); Resp = 25.4 N
b) H = B = - 4 ax + 4 ay + 3 az ( Wb/m2); Resp = 28.2 N
c) E e B juntos. Resp = 14.2 N

2 – Um condutor filamentar infinito situado no eixo Z, conduz uma corrente de 2 A no sentido


+ az. Qual o modulo da força sobre 1 m do condutor no campo:
a) B = 0.1 ax – 0.2 az; Resp = 0.2 N
b) B = 0.3 ax – 0.4 ay. Resp = 1N

3 – A espira semicircular, mostrada na figura a seguir, está situada no plano z = 0. Sob a ação
de um campo magnético B = 0.8 ax – 0.7 ay + az, encontre:
a) A força sobre o lado retilíneo; Resp = 4 ax – 3.2 az
b) O torque sobre a espira, considerando um braço de alavanca, com
origem no centro da parte retilínea da espira. Resp = - 0.088 ax + 0.1
ay
c) O valor da corrente para que o modulo da força sobre o lado
retilíneo seja igual a 3.5 N. Resp = 34.16 A
4 – Para o circuito magnético da figura a seguir, com B = 0.6 T através da seção reta da perna
esquerda , L1 = 10 cm, L2 = 15 cm, Lg = 0.6 cm, S1 = 6 cm2 e S2 = 4
cm2. Sabendo que o material utilizado é aço-silício, onde para B =
0.6 T, H = 100 Ae/m e para B=0.9 H= 160.
a) Determine a queda de potencial magnético no ar;
Resp = 4297 A e
b) Determine a queda de potencial magnético no
aço-silício; Resp = 58 A e
c) A corrente que circula se a bobina tem 1250
espiras. Resp = 3.48 A
d) Qual o valor do entreferro Lg, para que uma
corrente de 5 A seja estabelecida. Resp = 8.63
mm
e) Se o entreferro Lg = 0, qual o valor da corrente
na bobina? Resp = 54 mA

5 - Uma espira filamentar quadrada, tem vértices nos pontos ( 0, 1, 0), ( 0, 1, 1), ( 0, 2, 1) e ( 0,
2, 0). A corrente é de 10 A e flui no sentido horário, quando a espira e vista do eixo + ax.
Calcule o Torque na espira, quando ela está submetida:
a) a uma densidade de fluxo magnético B = 5 ay; Resp = - 50 az
b) ao campo produzido por uma corrente filamentar de 10 A, que flui ao longo do eixo z no
sentido de + az; Resp = 0
c) Determine o valor da indutância mútua entre a espira e o filamento de corrente.
Resp = 139 nH

Capítulo 9 – Campos variáveis e as Equações de Maxwell


1 – A figura abaixo apresenta uma barra condutora móvel paralela ao eixo x, que completa
um circuito fechado com o contato com a estrutura condutora retangular, com d = 0.05
m. Calcule a equação, em função do tempo, da tensão induzida no circuito, quando:
a) a barra está parada em y = 0.05 m e B = 0.3 sen (10-4 t); Resp = - 7.5 x 10-8 cos (10-4 t) V
b) a barra desloca-se com velocidade Ve = 150 ay.
Resp = - 2.25 sen(10-4 t) - 7.5 x 10-8 cos (10-4 t) V

2 – Para a montagem do exercício 1, com B = 0.25 az e Ve = 20 y ay m/s. Se em t = 0 s, y = 4


cm, determine, para o instante t = 0.06 s:
a) o valor da velocidade da barra; Resp = 16 m/s
b) a posição da barra em relação a y; Resp = 0.64 m
c) a tensão indicada no voltímetro. Resp = - 0.2 V
3 – Determine o campo elétrico E em função do tempo, no vácuo, se o fluxo magnético é B = 3
sen (500t – 4x) ax + 6 y sen (500t –2x) ay. Nessa região J = 0.
Resp = (6000 y / 0 0) sen (500t – 2x) az

4 – O circuito a seguir apresenta uma bobina com 1000 espiras e resistência de 500 . Se ela
está submetida a um campo magnético que tem uma direção do vetor - az e sofre uma
variação de valor de 10 Wb/ m2 para 2 Wb/ m2 em 5 segundos, determine:
a) o valor médio da fem induzida na bobina; Resp = 0.96 V
b) a direção e sentido da fem induzida (indicar na figura);
Resp = 1. 92 mA
c) a carga total que flui na bobina; Resp = 9.6 mC
d) a quantidade de energia requerida para mudar a magnitude
do campo magnético. Resp = 9.22 mJ

5 - Uma bobina de 50 espiras tem uma área de 20 cm2 e gira em torno de um eixo situado em
um plano perpendicular a um campo magnético uniforme de 40 mT.
a) se a bobina gira a uma velocidade de 360 rpm, calcule o fluxo máximo e a fem média
induzida na bobina; Resp = 80 Wb; 96 mV
b) se a bobina está em repouso e seu plano é perpendicular ao campo, determine o valor
médio da fem induzida, quando se retira o campo em t = 0.004 s. Resp = 1 V

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