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não desleixado

»REPORTAGEM
Escola Dominical em outros idiomas:
■•v. i.» ^
Em destaque, os Quilombolas e Libras

w AS m ^ Z ^ ^ í a s d e j e i u s \
CONVERSA FRANCA EM EVIDENCIA M'■•" '"»«'S .'X “ w r ' ■:

A Psicóloga Valquíria Salinas conta Aluna de uma Universidade Federal no SUBSÍDIO S EM A N A L^


como superou o preconceito na Maranhão tira nota máxima com projeto
profissão que escolheu e como que aborda a importância da ED no AS PARÁBOLAS DE JESUS
usa sua formação a serviço do desenvolvimento social e seu impacto em AS VERDADES E PRINCÍPIOS DIVINOS
Reino de Deus um bairro de São Luís PARA UMA VIDA ABUNDANTE
O MOVIMENTO QUE
FEZ E FAZ HISTÓRIA
CONTADO DE FORMA \
SIMPLES E CLARA

REVESTIDOS DE PODER
Gutierres Fernandes Siqueira

h *

Alinhando erudição a uma linguagem clara


G utierres Fernandes Siqueira
e acessível, o autor aborda diversos aspectos
do pentecostalismo, não só como movimento,
mas também com teologia.

Sem cair em estereótipos de um lado ou


no ufanismo de outro, Gutierres Siqueira,
discorre sobre várias importantes questões
do pentecostalismo, como a sua contribuição
à teologia, sua liturgia, o dom de profecia, o
batismo no Espírito Santo, a glossolalia à luz
da linguística e sua posição como herdeira
da Reforma.

d epo ver Uma leitura obrigatória para quem quiser


entender a origem, desenvolvimento e atual
estágio do maior movimento religioso do
século XX: o movimento pentecostal.
Presidente da CGADB
José WelUngton Costa Júnior
D a REDAÇAO Presidente do Conselho Administrativo
José Wellington Bezerra da Costa
P o r G il d a J ú l io
Diretor-executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza
Editor-chefe
Acontecimentos Silas Daniel
Editora
Recentemente, aconteceram diversas manifestações que incandesceram Gilda Júlio
co m o um rastilho de p ó lvo ra as capitais e cidades de to d o o Brasil. As Gerente de Publicações
pessoas envolvidas neste co nte xto m anifestaram a sua insatisfação com Alexandre Claudino Coelho

os atuais q uadros da p o lítica , com econ om ia e com o utros setores da Gerente Financeiro
Josafá Franklin Santos Bomfim
sociedade. Os m anifestantes revelavam o desejo de profundas mudanças
Gerente Comercial
com o objetivo de co m b ate r a corrupção nos bastidores do p o d e r e gerar Cícero da Silva
p ro je to s para a retom ada d o crescim ento do país. Se surgiram apelos de Gerente de Produção
setores im portantes da sociedade brasileira, resultando em algo positivo, Jarbas Ramires Silva
p o r o utro lado m uitas das das discussões levantadas não resultaram em Chefe de Arte & Design
Wagner de Almeida
m edidas eficazes contra os p roblem as atuais do Brasil. Mas e qua nd o a
Designer
pauta sugerida causa insatisfação ao nosso p úb lico ? M eu Deus! Por esse
Suzane Barboza
m otivo não faltam assuntos para serem debatidos.
Fotos
C onvido o le ito r para uma retrospectiva dos principais acontecim entos Lucyano Correia
de 2018: as eleições no Brasil, ju lg a m e n to e condenação do ex-presidente Shutterstock

Luís Inácio Lula da Silva, p ro s s e g u im e n to da O p e ra ç ã o Lava J a to e a Tratamento de imagem


Djalma Cardoso
greve dos cam inhoneiros que paralisou o país.
O ano de 2018 foi m ovim entado e perm eado p o r diversas manifestações CENTRAL DE VENDAS CPAD
2aà 6adas 8h às l8h • Sábados das 8h às 14I1
populares nas quais ficou patente a insatisfação com os rumos do país. Mas
Rio de Janeiro: (21) 3171-2723
o que fazer? Q ual a solução indicada? Todas essas notícias de corrupção, Demais localidades: 0800 - 02 l -7373
d esem prego e crise financeira nos assustaram e entristeceram . Mas, e se • Igrejas - ramal 2
agirm os com o Neemias? A Bíblia Sagrada afirma que ele estava bastante • Colportores e seminaristas - ramal 3
o cup ad o e não dispunha de te m p o para desperdiçar com seus inim igos: ■Livreiros - ramal 4
• Pastores e demais consumidores - ramal 5
"Estou fazendo uma grande obra, de m o d o que não p o d e re i descer" (Ne
• SAC - ramal 6
6.3). Cabe ao cristão te r a devida noção da grandeza da missão que Deus LIVRARIA VIRTUAL: www.cpad.com.br
nos outorgou. Ele chamou-nos para "fazer a diferença" em uma sociedade OUVIDORIA: ouvidoria@cpad.com.br
desesperançada. Fom os cham ados para sermos o sal da terra e a luz do
m un do e jam ais fazer coro com os inim igos da Cruz de Cristo. Ano 1 9 - n° 76 - out/nov/dez de 2 0 18

Nesse espírito, a revista Ensinador Cristão preparou uma reportagem


N úm ero avulso: R $ 9,95
especial para aju da r o le ito r a m a n te r a confiança de que dias m elhores A ssin atu ra bianual: R $ 79,00
estão p o r vir. Afinal, apesar das dificuldades, a obra de Deus avançai Ensinador Cristão - revi sta evangélica trimestral,
lançada em novembro de 1999, editada pela
Temos uma rep orta ge m sobre a Escola D om inical em outros idiom as Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
e e x ib id a nos q u ilo m b o la s e em Libras. R etratam os as d ific u ld a d e s e Correspondência para publicação deve ser
endereçada ao Departamento de Jornalismo.
avanços que am bos conquistaram e co m o os educadores desenvolvem As remessas de valor (pagamento de assinatura,
novos p ro je to s . N o g iro p e lo país, a revista m ostra o p ro je to de uma publicidade etc.) exclusivam ente à CPAD. A
direção é responsáveL perante a Lei por toda
aluna na U nive rsid ad e fe d e ra l em São Luís (M A) no q u a l é a b o rd a d a matéria publicada. Perante a igreja, os artigos
a relevância da Escola D o m in ica l d e n tro d o q u e s ito d e s e n vo lvim e n to assinados são de responsabilidade de seus
autores, não representando necessariam ente
social e o im p a c to da e n tid a d e em um b a irro da c a p ita l m aranhense. a opinião da revista. Assegura-se a publicação,
O le ito r ainda é b rin d a d o com artigos, dinâm icas e a entrevista com o apenas, das colaborações solicitadas. 0 mesmo
principio vale para anúncios.
com entarista d o trim e stre que fala sobre as paráb ola s ditas p o r Jesus.
C A S A PU BLICA D O RA D A S
Estes e o utros assuntos você confere nesta e dição ! A S S E M B L E IA S DE D EU S
Boas Festas! Um feliz 2019! Paz e h a rm o n ia ! Av. Brasil, 3 4 4 0 1 - Bangu
CEP 21852-0 02 - Rio de Janeiro - RJ
Deus a be nço e! Fone 2 1 2406-7371 - Fax 2 124 0 6 -7 3 70
G ilda Júlio ensinador@cpad.com.br
gilda.julio@ cpad.com .br
f A rtig o s
06 Um professor
desnecessário à Igreja:
o Leigo que é desleixado

PentecostaLismo, sua
doutrina e relevância para
o cristianismo no século 2 1

-1 O Ensinando para
transform ar PentecostaLismo

4 8 Sobre ideologia de gênero /

J H fe l
r S e ç õ es

05 Espaço do Leitor

10 ED em Foco

11 C o n versa Fran ca

22
25
R eportagem

29
E n trevista do com entarista

30
S a la de Leitura

31
0 P ro fe sso r Responde

Boas Ideias
Ideologia de
4 4 A rtigo Gênero
4 6 E m Evidência

Divulgue as atividades
Reclamação, crítica e/ou
do departamento de
sugestão? Ligue:
ensino de sua igreja
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Ensinador Cristão
21 2406-7416 I 2406-7418
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Avenida Brasil, 34.401 ■ Bangu
AS PARÁOLAS DE JESUS Atendimento a todos
as verd ad es e princípios divinos
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Fax 2 12 4 0 6 -7 3 7 0 Mensageiro da Paz • ManuaL do Obreiro
ensinador@cpad.com.br GeraçãoJC • Ensinador Cristão
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E n tre em contato com a revista En sin a d o r Cristão


Sua opinião é importante para n ós!
en sin ador@ cpad.com .br

Cuidado mais agradável e dinâm ico,


D esen voltura
assim, a revista vem nortean­
Quero dizer que a O conhecim ento do o nosso dia a dia nesse
revista Ensinador Cristão é proporcionado a partir do desafio a cada ED.
um instrum ento de grande apoio pedagógico não está
im portância para os professo­ tão longe com o imaginamos, EzequieL Silva
Po r em ail
res e alunos de ED. A CPAD pois na Revista Ensinador
tem um cuidado especial Cristão encontramos uma
com a elaboração das Lições, base para ser aplicada em S o u assin ante
sempre apresentadas de nossa Escola Dominical. Com
da revista
form a didática e de fácil ela podem os aperfeiçoar
entendim ento. Simplesmente um pouco mais nossas aulas
En sin ad o r Cristão e
perfeito o trabalho ministradas. A Ensinador da re vista M anual do
Enildo Martins - Radialista Cristão trás o conteúdo, que Obreiro.
Profissional nos acrescenta qualidade na Porque ao invés de ED vocês
AD em Beta A urora desenvoltura das Lições. não usam a sigla EBD que
Cariacica (ES) Para todos que buscam ainda além de consagrada pelo uso
(obreiro co op era do r) P o re m a il mais qualidade e conheci­ é m uito mais adequada, pois
mento. o que distingue essa Escola
Atenciosam ente, é exatam ente o fato dela ser
T ran sfo rm açao
Gustavo Faria uma Escola Bíblica D om ini­
A revista Ensinador
P o r em aii cal (EBD) e não uma Escola
Cristão tem sido uma ferra­
Dominical (E D ).
menta útil e indispensável
não só para os professores de V alo rização do Jo sé W ellington Fagundes
M artins
ED, mas a todos que servem Ensino P o r em ail
a igreja com o professores e
A Revista Ensinador, é um
educadores em todos os de­
dos recursos p e d a g ó g ico Caro irmão José W ellington
partamentos onde o ensino
mais c o m p le to que o profes­ Fagundes Martins, a Paz do
é aplicado. Seu conteúdo
sor de ED não p ode deixar Senhor!
é prático e objetivo torna
de ter. Ela mantém o foco O term o Escola Bíblica D o­
sua leitura agradável, uma
na valorização do ensino, m inical (EBD) é usado pela
fonte de cultura bíblica com
do professor e na didática denom inação da Igreja Evan­
qualidade sem abrir mão dos
aplicada apresentada todos gélica Batista. As Assem ­
nossos valores cristãos. C O M U N IQ U E-SE COM A
os trim estre. Trás artigos bleias de Deus norm alm ente
Parabéns à equipe da revista
voltados para as tem áticas usam a expressão Escola D o ­ E N S I N A D O R CR ISTÃO
e a todos envolvidos pelo tra ­
dentro dos assuntos que m inical (E D ). Tendo em vista P o r carta: Av. B rasil. 3 4 - 4 0 1 - B an gu
balho relevante para o Reino
envolvem cada lição a ser a padronização e u n ifo rm i­ 2 1 8 5 2 - 0 0 2 - Rio d e Jan eiro /R J
de Deus, nos trazendo m até­ P or fax: 2 1 2 4 0 6 - 7 3 7 0
devolvidas pelos e d ucado­ dade da linguagem , a Casa
rias que valorizam o trabalho Por em ail: en sin ado r( 3 )cpad.com .br
dos que se dedicam a ensinar res que m ilitam no Reino de Publicadora das Assembleias
de maneira que a Palavra de Deus. Destacamos tam bém de Deus (CPAD), o p to u p o r Sua opinião é
Deus traga transform ação de a im portância do espaço usar o term o com um no importante para nós!
vida conduzindo seus alunos para dinâmicas elaboradas m eio assembleiano, Sendo
D evido às lim ita ç õ e s de esp aço , as
ao propósito m aior de terem na revista, pois com certeza assim, o irm ão vai encontrar cartas serão selecionadas e transcritas
certeza da salvação em Cristo é de grande valia para to d o s na revista Ensinador Cristão na íntegra ou em trechos considerados
e a convicção que um dia es­ nós que p o r vezes, não usu­ sem pre a sigla ED (Escola m ais significativos. Serão publicadas
tará com Ele na glória eterna. fruirm os de uma form ação Dominical). a s c o r r e s p o n d ê n c ia s a s s in a d a s e
pedagógica. Mas trabalha­ O brigada pela atenção. q u e c o n te n h a m n o m e e e n d e r e ç o
Ricardo San to s coorden ador do com pletos e legíveis. No caso de u so
mos para o Senhor Jesus, de A gradecem os o seu c o n ta to !
Dep. de Evangelism o e D iscipula- de fax ou e-m ail, só serão publicadas
do da AD em Rio CLaro (SP) m odo, que podem os to rn a r a
as cartas que info rm arem tam bém a
P o r emaiL cada d o m in g o nosso espaço Deus abençoe!
cidade e 0 Estado onde 0 leitor re sid e
ARTIGO de CAPA
Po r Es d r a s C o s t a B e n t h o

Professor desnecessário
à igreja: o Leigo que é if
desleixado
Novos professores e uma nova realidade • Incapaz de refletir a te ­
Não haverá uma nova safra de crentes se não houver uma nova ologia, p o rq u a n to não c o m ­
classe de professores da Escola D om inical! Não se p o d e im aginar preende o co nte xto epocal da
um fu tu ro para a igreja sem educadores. M uito s acreditam que o te o lo g ia e, p o r isso, preserva
p rofessor da Escola D om inical é dispensável. E de fa to o é, mas uma linguagem antiquada sobre
de qual d o ce n te estam os falando? a d outrina bíblica;

C e rto s p ro fe s s o re s são d is p e n s á v e is , assim c o m o c e rto s • Iludido, pensa estar cum prin­


p re g a d o re s ta m b é m o são. É claro q u e assim c o m o não posso do os p ro pó sitos do Reino de
g e n e ra liz a r o ú ltim o ta m b é m não d e v o fa z ê -lo em relaçã o ao Deus. Na verdade, ele se colocou
p rim e iro . A falácia de que os professores d o m in ic a is são d esn e ­ na porta da ED e não perm ite
cessários à igreja é uma te n ta tiv a malsã de, parafraseando Paulo que ninguém mais atravesse.
Freire, "re tira r a b o n ite za d o so nh o de ser p ro fe s s o r de ta n to s
jo ve n s cristãos nesse B ra sil". Em um país q ue id e o lo g ic a m e n te • Resistente, não adm ite qual­
a p re n d e u a e scam ote a r e a d esvalorizar o professor, não ig n o ro quer mudança de paradigm a na
que m uito s líderes cristãos ta m b é m desprezem esse im p o rta n te educação cristã, embora ele mes­
e in su b stitu íve l o fíc io na igreja . N alg u m a s vezes, eles parece m mo não saiba explicar suas prá­
te r razão. A lg u n s d o c e n te s há m u ito d e v e ria m te r p e n d u ra d o ticas de ensino-aprendizagem.
a b a tu ta : Não resta dúvida, o professor
• A in d a continuam le n d o in te g ra lm e n te a revista da Escola D o ­ desnecessário é aquele que per­
m inical dia nte da classe; deu o rumo, o telos, o sentido da
vocação, o sentido que m ove e
• N ão usam q u a lq u e r tip o de m é to d o ;
dirige to d a ação pedagógica: o
• São incapazes de com entar com p ro fun d id ad e teológica o tema amor, o respeito e a edificação do
da lição; indivíduo. Ele se perdeu na forma­
• Reclam am q u e o assunto é re p e tid o , p o is não sabem o que ção do ser e não reconstruiu-se no
ensinar q u a nd o o aluno sabe o que ele sabe; sendo. Ele não faz as perguntas:
Sim, esse é o perfil do professor desnecessário, substituível, que "Por que ensino?", "Por que sou
não interessa à igreja. Tal ensinante é inútil à renovação da igreja. professor?", e quando as faz não
encontra respostas que o recolo­
Ele é:
que em direção ao telos. O máximo
• Monocultural, com o afirma Luiza C ortesão,1 incapaz de abrir-se que encontra são feixes de escusas
ao novo, à renovação; emaranhadas que inebriam sua
consciência incorrigível. Todavia,
• Taciturno, perdeu a alegria de ensinar e, p o r pouco, não perde professores renovados produzirão
a satisfação de viver. uma igreja viva e saudável.
é um o b re iro . Ele possui ou está em p rocesso
de fo rm a çã o e até m esm o de o rd e n a m e n to ou,
mesmo que não seja assim, ele é qualificado para
a q u ilo a qual é responsável. O s e g u n d o exerce
uma fu nçã o - no caso, a docê ncia - m esm o sem
estar form alm ente qualificado. Ele é, com o afirma
M artins, "p rofe ssor prá tico e x p e rim e n ta d o -le ig o
na d o c ê n c ia " .4 Essa classe de p ro fe s s o r não
possui a te o ria q ue deve e m b a la r a fo rm a ç ã o ,
mas desenvolveu uma prática que o "q u a lific a ",
pela e xp e riê n cia e co n h e c im e n to , ao exercício
m a g is te ria l, m e s m o q u e lim ita d o . E m b o ra o
le ig o -p rá tic o não te nh a a fo rm a ç ã o té cn ica ou
O leigo-desleixado acadêm ica, ele se p re ocu pa com sua fo rm a ção ,
Um dos tip o s de professores desnecessários fa ze n d o aqui e ali cursos de p e q u e n a duração
à ig re ja c o n te m p o râ n e a é o le ig o -d e s le ix a d o . para o e xe rcício d o m a g is té rio e c le s iá s tic o . É
L eigo, in icia lm e n te , é a q u ele q ue não te m fo r­ fácil id e n tific á -lo :
m ação p ed ag óg ica; depois, o professor que não (1) Sua presença é certa em sem inários para
é o rd e n a d o m in istro . N o â m b ito da e du caçã o professores da ED;
cristã, te m o s m ilhares de professores valorosos (2) S e m pre está p re s e n te nas re u n iõ e s de
nas igrejas brasileiras que são leigos em am bos professores;
os sentidos. Eu m esm o iniciei a prática da e d u ­
cação cristã com o professor leigo. Tanto na e d u ­
cação cristã q ua nto nos corredores da educação
brasileira ver-se-á o leig o tran sitan d o e atuando
na educação. Da reform a p o m b a lin a 2 ao final da
D écada da Educação,3 a presença d o professor
leig o é incontestável.
A esta altura de nosso te m a , posso correr o
risco de classificar alguns tip o s de laicado:
a) leigo, em sentido próprio, isto é, não ordenado;
b) le ig o , co n sid e ra n d o o e le m e n to p rá tic o , ou
seja, sem qualificação ou form ação, mas que
exerce uma função no lugar de um qualificado;
c) le ig o -d e s le ix a d o , o n e g lig e n te , p re g u iç o s o ,
descuidado. (3) Busca capacitação adequada;
Assim , não ve jo q u a lq u e r p ro b le m a em ser 3) Costuma variar os m étodos em sala de aula,
le ig o em s e n tid o p ró p rio na igreja. Eu m esm o co nfo rm e a necessidade de seus alunos;
iniciei o m inistério de ensino com o leigo durante 4) Busca form ação te o ló g ic a em nível fu n d a ­
m u ito s anos. C o n tu d o , e x is te um a d ife re n ç a m ental ou superior;
e ntre o le ig o das categorias "a " e " b " com o da (5) R eco nh ece suas lim ita ç õ e s e, caso não
c a te g o ria " c " , o d esleixa do . O p rim e iro não fo i te n h a c o m p le ta d o os e s tu d o s , e m p e n h a -s e
o rd e n a d o ao m in is té rio , mas, p o te n c ia lm e n te , em c o n c lu í-lo s para e x e rc e r o m in is té rio m ais
e fic ie n te m e n te ;
(6) Não se aparta dos livros de teologia, didática
e form ação geral;
(7) Tem em grande estima aqueles que, com o
ele, se d edicam ao m in istério d o ensino;
(8) Esforça-se para a p re n d e r e m e lh o ra r a si
m esm o.

E N S IN A D O R '
C R ISTÃ O
O terceiro, o leig o-de sleixa do , d ife re n te dos
anteriores, não te m q u a lq u e r interesse em sua
pró pria form ação. Ele é fácil de identificar, pois,
com o o p ró p rio te rm o designa, é ind ole nte , p re ­
g uiçoso , relapso e não te m q u a lq u e r interesse NOTAS
em ser um d o ce n te mais q u a lifica d o . Está mais CO RTESÃO .L. Ser p ro fe s s o r: um o fíc io em risco de
extinção. São Paulo: C ortez, 2002.
interessado no títu lo e na ocupação, que lhe dão M arques de Pom bal (1699-1782) fo i o responsável pela
status na co m u n id a d e , d o que p re o cu p a d o em expulsão dos jesuítas do Brasil e pela reforma educacional,
exercer o m ag istério cristão com eficiência. Ele: conhecida com o "re fo rm a po m b a lin a ".
A D é cada da E ducação f o i um a in ic ia tiv a p o lític a e
(1) Falta co nsta ntem en te aos sem inários para educacional, cuja Lei 9 .394/96 , A rt. 87 § 4o estabelecia
professores; qu e a té 2006 (isto é, d e 1996 a 2006) s o m e n te seria
(2) D ificilm en te aparece nas reuniões de p ro ­ adm itidos com o educadores professores habilitados em
nível superior ou fo rm a d o s p o r trein a m e n to em serviço.
fessores; MARTINS, M.A.V. O professor com o agente político. São
(3) Enfada aos alunos pela falta de m é to d o e Paulo: Edições Loyola [?], p.18. Coleção "Educ-ação" - 13.
d idática;
(4) N ão te m q u a lq u e r interesse em b usca r
fo rm a çã o te o ló g ic a ; na ve rd ad e, ele é contra a
te o lo g ia ;
5) Jam ais re co n h e ce suas lim ita ç õ e s e não
te m q u a lq u e r interesse em e stud ar ou co n clu ir Esdras Costa
os estudos; Bentho é pedagogo,
teólogo, mestre
e doutorando em
Teologia pela PUC -
RJ, É autor das obras
Hermenêutica Fácil
e Descomplicada
(CPAD), A Família no
Antigo Testamento
(CPAD), Igreja
Identidade e
Símbolos (CPAD),
Davi; as Vitórias
e Derrotas de um
Homem de Deus
(CPAD), e Da História
(6) N ão lê q u a lq u e r m anual d id á ti- I
à Palavra: A teologia
co, com exceção da Bíblia, a qual não * da revelação em Paul
e nte n d e aprop ria da m e n te; Ricoeur (Reflexões).
(7) Critica os professores que se d e d i­ Comentarista
cam ao m agistério cristão porque entende das Lições de
que o dom é suficiente para o desempenho adolescentes e
do m unus d oce nd i; Jovens (CPAD),
(8) É d esleixa do com sua p ró p ria fo r­ trabalhou como
mação. redator das Lições
Essa c a te g o r ia d e p ro fe s s o r é um BíbLicas (CPAD)
estorvo para a form ação do aluno e cres­ e chefe do setor
c im e n to da Escola D om inica l. Todavia, de Bíblias e obras
será possível resta ura r o s a b o r d o sal especiais (CPAD).
d ep ois de insosso?, pergunta o M estre Atualmente é
dos mestres. coordenador do
Curso de Teologia
da Faculdade das
Assembleias de Deus
(CGADB)no RJ.

f E N S I N_A D O R
\ CRISTÃO
ED em FOCO
D a R ED Ação

Escola Dominical em Franca


celebra bodas de prata
Em 25 anos, a igreja mantém o compromisso de
ensinar a excelência da Paiavra de Deus
P rocurando a excelência d o Segundo o coordenador Fer­ m u ito e s tru tu ra do para receber
ensino da Palavra de Deus para nando Lúcio do departam ento de os convidados para capacitação e
c u m p rir o q u e Jesus o rd e n o u ensino ao longo desses anos um ainda tem os to d a uma estrutura
("E d isse -lh es: Ide p o r to d o o im portante trabalho foi desenvol­ de mídia para pro pa ga r o tra b a ­
m u n d o , p re g a i o e v a n g e lh o vido por muitos voluntários nesta lh o ", diz o coordenador.
a to d a c ria tu ra ", M c 16,15), a obra. "C rianças, adolescentes, Para o líder Israel do Carm o,
C o n g re g a çã o d o Ja rd im A e ro ­ jovens e adultos têm sido instruí­ houve m udanças s ig n ifica tiva s
p o rto 3, da Assem bleia de Deus dos na Palavra de Deus to d o s os ao lo n g o d o s a n o s. " M u d o u
em Franca (SP), p re sid id a p e lo dom ingos. Nosso com prom isso em m u ito s aspectos. P rim eiro,
p a s to r Isaac V ic e n te R ibe iro e tem sido ajudar pessoas a crescer destaco a m otivação e a d is p o ­
p a s to re a d a p e lo p a s to r Israel na g ra ça e no c o n h e c im e n to . sição dos professores com to d a
d o C arm o, celebra este ano 25 N o d e c o rre r d o te m p o , m uitas essa din âm ica d o tra b a lh o . Os
anos do Departamento da Escola foram as m udanças no m undo. alunos se sentem mais atraídos
D om inica l. Gerações diferentes, a te c n o lo ­ p a ra p a r tic ip a re m das aulas,
gia, os m éto do s, mas tu d o isso ju s ta m e n te p o r te re m p ro fe s ­
te m a g reg ad o na excelência do sores pre pa ra do s e m otivados.
trabalho e tem os contem plado a Temos uma Escola com uma das
boa mão do Senhor. Uma história melhores médias da cidade, uma
te m sid o escrita ao lo n g o dos ED em c re s c im e n to q u e te m
anos. O nosso p rofundo agrade­ servido de m o d e lo e m otivação
c im e n to a to d o s q ue fizeram e para outras EDs. E só estam os
fazem parte dessa obra", ressalta no co m e ço dessa g ra n d e obra
coordenador. que, com certeza, trará m uito s
Fernando Lúcio disse também fru to s ", atesta o líder.
que a ED apresenta um d eparta­ De acordo com o pastor pre­
m e n to de ensino e stru tu ra d o e sidente Isaac V icente Ribeiro, a
Equipe de liderança e professores celebram jubileu de prata da Escola
Dominical na congregação do jardim Aeroporto 3 em Franca (SP) atualizado com voluntários p re ­ Escola Dom inical em Franca tem
parados para os desafios desta alcançado o reconhecim ento da
geração. "O conhecim ento com sociedade. "O diferencial esta na
o longo dos anos da ED foi sendo fo rm a ta ç ã o d o nosso tra b a lh o
valorizada g an hando atenção e q u e re fle te no c o m p o rta m e n ­
e spa ço. Tem os salas d e aulas to dos alunos no seu d ia -a -d ia
organizadas para receber os alu­ p e ra n te a s o cie d a d e . A Escola
nos, criamos algumas atividades Dominical tem este papel através
de capacitação aos professores, do seu ensino: edificar vidas para
te m o s c u lto s c o m e m o ra tiv o s , que elas possam influ en ciar na
re ce be m o s professores de o u ­ sociedade, tornando-se cidadãos
tras ig re ja s para d a r d in â m ic a importantes motivados a construir
ao e n s in o e fa z e m o s a nossa uma sociedade melhor através de
co nfe rê n cia anual q ue valoriza to d o aprendizado que recebem
m u ito o tra b a lh o . É um e ven to na igreja", finaliza pastor Isaac. 0
CONVERSA
Franca

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Valquiria Salinas aceitou Jesus aos 7 anos. Ela


é mem bro da Assembleia de Deus em Sorocaba
(SP) e professora da Faculdade Teológica, além de
lecionar cursos para profissionais do departamento Valquiria Salinas:
infantil, líderes e pastores. Trabalha na área de "A ED não apenas
aconselhamento para casais, jovens, adolescentes, influênciou meu
professores e pastores. É a dirigente de culto das m inistério, mas foi
mulheres de sua igreja. Valquiria é bacharel em d e te rm in a n te "
A dm inistra çã o de Empresa, profissão na qual
trabalhou p o r muitos anos antes de abraçar de
vez a carreira com o psicóloga, psicoterapeuta e
psicopedagoga. Ela é uma das colaboradoras da
editora na participação dos eventos de jovens e
pela prim eira vez esteve com o palestrante no
C ongresso N acional de Escola D o m in ica l da
CPAD. Acom panhe nosso bate papo.
> Qual a influência da Escola é crente e não vai se desviar". E me sólidas na profissão e na Palavra de
Dominical na sua vida pessoal apoiou até a conclusão da faculdade Deus, contribui muitíssimo para a ED.
e ministerial? de Administração. Eu trabalhei nesta
área por muito tempo, mas ainda fiz o
1; 0 déficit de atenção é um
Ela não apenas influenciou como mal que atinge muitas crianças.
bacharel em Teologia. Depois fiz Psico­
foi determinante. Nos primeiro dias
logia, mas já estava casada e alguém De que maneira o professor da
da minha caminhada para a casa do
Senhor, eu já fui direto para a Escola
ainda chegou para mim e disse: "Você Escola Dominical pode ajudar o
vai fazer Psicologia? Todas as mulheres aluno portador desse transtorno?
Dominical. Quando vi pela primeira vez
que fazem este curso abandonam seus
os professores dando aulas usando os Primeiro, é importante dizer que
maridos e se desviam. Todo psicólogo
fantoches, me emocionou. Por muitos é um transtorno, não uma doença.
é complicado". Porém, tive apoio do
anos, frequentei a ED assiduamente Como o próprio nome diz, é déficit,
meu marido. Um pastor me disse que
desde os 7 anos. Recordo-me da minha um distúrbio no comportamento que
o curso seria bênção na minha vida e
adolescência, quando um professor envolve um co m p ro m e tim en to na
me deu no final do ano um cartão que eu usaria o curso na obra de Deus,
área da atenção e da hiperatividade.
dizendo assim: "A você, fiel aluna ajudando as pessoas e, inclusive, seria
Uma média de 5% das crianças são
da ED, desejamos um feliz N atal!". professora de Psicologia na Faculdade
acometidas pelo TDAH. O educador
Outro cartão que ganhei na ED que de Teologia. E assim aconteceu, para
deve olhar para essa criança com
me marcou muito foi um do pastor. honra e gloria do Senhor!
olhar que não seja de discriminação.
Ele disse para eu guardá-lo e mostrar A psicologia sem pre foi VÍSta Deve se colocar no lugar deste aluno.
para ele quando completasse 18 anos. Converse com ele. Descubra qual o
por muitos no meio evangélico
Na época, eu tinha entre 11 e 12 anos. contexto fam iliar em que ele vive.
com certa desconfiança. Como
Ganhava cartões todos os anos, por Crie estratégicas pedagógicas para
não faltar a ED. A Escola Dominical a senhora vê o uso da psicologia motivar o aluno e prender a atenção
foi uma base fundamental para minha como apoio na Escola Domini­ dele por um maior te m p o possível.
vida. Ela me fez entender os preceitos cal nos dias atuais? Faça p e rguntas no início da aula
divinos e os porquês de quando eu para ele responder no final e ofereça
A psicologia foi vista de form a
era jovem e adolescente. Sustentou- brinde para a resposta certa. Esse
negativa porque muitos acreditavam
-me quando estudava e enfrentava tip o de dinâmica vai interessar não
que através dela as pessoas perderiam
as adversidades da vida secular. O só a este aluno portador de TDAH,
a fé, desviando-se dos caminhos do
fato de estudar e conhecer a Palavra mas a toda a classe. Outra forma de
Senhor. Com o se a Psicologia não
de Deus fez com que eu nunca me estimular seria o uso de audiovisu­
tivesse nada de bom . Mas eu vejo
desviasse dos caminhos do Senhor. ais, sensoriais. Seja mais emocional
justamente de forma contrária, porque
A senhora sofreu algum tipo quando a pessoa está bem com seu quando contar as histórias. Trabalhe as
psiquismo, a sua alma está em paz potencialidades dessas crianças. Use
de crítica por parte da igreja por
e tudo ocorre de maneira melhor. E jogos para facilitar a memorização.
fazer faculdade de Psicologia?
dentro do departam ento da ED, a Como o professor de ED pode
Eu sofri muitas críticas quando fui
psicologia dá uma boa contribuição,
fazer a primeira faculdade, que foi de diferenciar uma hiperatividade
porque ela ajuda a observar to d o o
Administração de Empresas, aos 17 de uma falta de limite, uma
com portam ento humano, desde a
anos. Alguns irmãos foram na casa vez que alguns pais passam as
infância até a velhice. Psicologia en­
dos meus pais e disseram a ele que eu responsabilidades para a igreja?
tende as fases dos desenvolvimentos
não deveria fazer faculdade, porque
e as questões que limitam cada fase. Uma criança com déficit de aten­
eu iria me desviar. Meu pai, homem de
Quando você tem o apoio da psicolo­ ção tem dificuldade em ficar sentan­
Deus e muito sábio., disse que sabia o
gia para entender o que é de ordem do. Ela não consegue se concentrar
que tinha ensinado para sua filha: "Ela
emocional e comportam ental,você e não vai ficar parada muito tem po.
consegue diferenciar o que é espi­ O TDAH necessariamente não é mal
ritual. Também é necessário que o educado, mas tem dificuldades de se
ser humano esteja com sua mente concentrar, é inquieto. Já a criança
0 professor da ED serve saudável, porque com uma mente sem limite vai chamar atenção com
saudável o seu corpo é saudável; e gritos e é quase sempre mal educada.
pedagogicamente como se seu psiquismo é saudável, você São sintomas diferentes.
aprende m elhor a Palavra de Deus Eu observo que nos dias atuais al­
iluminador da Palavra de Deus. e isso vai contribuir e m uito no de­ guns pais delegam a responsabilidade
partam ento da ED. Porque a nossa de educar seus filhos para as escolas
Porém, quem vai determinar a
mente é sede das nossas emoções, seculares e até mesmo para a Escola
educação que essa criança e se ela não estiver saudável, to d o Dominical. O professor da ED serve
o nosso corpo padece e o mesmo pedagogicam ente como iluminador
terá são os pais aco n te ce no processo d o a p re n ­ da Palavra de Deus. Porém, quem
dizado. O p s ic ó lo g o de verdade, vai determ inar a educação que essa
realm ente capacitado, com bases criança terá são os pais. A maneira
como eles lidam com seus filhos é o
diferencial para que eles aceitem a
Palavra. Os pais que passam a res­
ponsabilidade da educação dos filhos
para a escola secular ou para a ED
precisam entender que a obrigação
não é do professor, mas, sim, deles.
Deus deixou essa missão para os pais.

^ Como lidar com a questão


do bulliyng nas classes de ado­
lescentes e jovens?
Por m eio de conscientização.
O jovem não aceita ser controlado,
não aceita imposições. É importante
usar formas didáticas, por meio de
vídeos, palestras, diálogos, debates
com temas atuais. Faça uma roda de
bate papo e questione se determinada
situação é ou não bulliyng. Quando
você mostra, ensina e esclarece, ele
en tende . É possível que o jovem e constantes, sempre abundantes e pronto. Mas a senhora nos mostrou
cometa um bulliyng sem se dar conta na obra do Senhor, sabendo que o de um outro ângulo, como profissional
disso, embora no bulliyng a tendência vosso trabalho não é vão no Senhor" de psicologia e pela Palavra de Deus,
é amedrontar, intimidar. É importante (1Co 15.58). as consequências do pecado, e hoje
o professor falar no assunto para que Se d e d iq u e . Dê o seu m e lh o r queremos m udar". Vários jovens se
eles tenham uma conscientização e se para a obra do Senhor. Saiba que referiram a esse fa to r e alguns eu
mobilizem para fazer o que é correto. você que é professor da Escola Do­ aconselhei que procurassem o pastor
minical está trabalhando para o Rei­ de sua igreja para poder acertar a vida
; 0 ad olescente tem uma no de Deus, além de te r uma vida deles e eles disseram que queriam ter
linguagem muito peculiar. É em ocional mais saudável. Você é uma vida diferente.
um mundo só deles. A senhora alguém que faz a diferença na vida O utro m om ento m uito tocante
acha que em nossas igrejas de crianças, adolescentes, jovens, foi em um eventos no qual o filho de
você é um influenciador. Então que um pastor estava no carro e queria me
todos os professores estão
sua influência possa ser saudável. levar para conhecer a cidade, mas eu
preparados para trabalhar Estude a Palavra. Não se apavore, percebi que ele tinha uma necessidade
com esse contingente? Como não sabemos tudo, porém busque e ele acabou revelando o conflito que
podem se preparar? ajuda, busque mais conhecim ento. tinha em ser filho de pastor. Falou da
Eu observo que em algumas igrejas Você não precisa saber tu d o , mas dificuldade de te r uma identidade,
existem líderes preparados, porém precisa ter amor, carinho, dedicação. da questão da sua vida pessoal. A
muitos líderes de jovens não falam a Se tiver esses sentim entos, você é conversa foi determinante. Este jovem
linguagem dos jovens, ou seja, não capaz de suportar o outro, além de pôde expor toda sua realidade e Deus
entendem o mundo deles. Até tem conseguir superar as dificuldades e as deu vitória.
jovem com pouca idade cuidando afrontas, e vai ajudar muita gente. A O evento Geração JC sempre foi
de adolescentes, porém com m en­ Palavra é importante. O acolhimento interessante, porque eram pessoas que
talidade bastante conservadora. Há pela Palavra é insuperável. não apenas iam buscar um porto, mas
jovens que não estão preparados para ^jjj^ Fale sobre um momento tinham a necessidade de expor seus
lidar com outros jovens. É importante
11 o r r-r~\ rv\ r~\i i+**/“\c i/-\\ i a y~>c t i m r i A r f ^ n + Q . . sentimentos e emoções, de falar de
marcante durante as palestras
que o líder de jovem tenha idade suas dificuldades. E outra questão na
superior a dos alunos, mas que seja com os jovens nos eventos qual se tocava muito era a da homos­
uma pessoa preparada, que entenda GeraçãoJC e Impactar. sexualidade. Jovens me procuravam e
o mundo jovem, que muda cada vez Foram experiências maravilhosas. falavam que pensavam em até cometer
mais rapidamente. Que não queira se Foram vários eventos marcantes traba­ suicídio, porque oravam, jejuavam e
impor, mas saiba liderar. Que seja um lhando com os jovens. Mas, um deles não entendiam porque como filhos
estudante da Bíblia. Uma referência. foi em uma igreja em que, quando de crentes eles eram homossexuais.
Q u ando eu com ecei a explicar as
Deixe uma palavra de incen­ acabou a m inistração, na hora do
almoço, eu fui até um shopping. Ali, características que levavam a isso,
tivo para os professores que alguns jovens me abordaram felizes m uitos destes jovens passaram a
estão no início do ministério. sobre algo que eu havia ministrado. me procurar por e-mail e WhatsApp
A Palavra de Deus diz: "Portanto, Eles diziam: "Sempre ouvimos falar que p e d in d o ajuda e, hoje, creio que o
meus amados irmãos, sede firm es fornicação é pecado. E tudo é pecado Senhor libertou a todos. fj
A lexandre Co elho

Pentecostalismo, sua
doutrina e relevância para
o cristianismo no século 21
Neste trim estre, estudarem os na revista de Jovens
o que é o p en teco sta lism o, sua d ou trin a e a sua im ­
portância para o cristianism o do século 21.
Há p o u co mais de um século, cristãos em vários
lugares d o m u n d o passaram a e xpe rim en tar em seus
cultos um avivam ento sem precedentes. Viu-se entre
eles sinais com o os descritos em A tos dos A póstolos,
co m o fa la r em o u tra s línguas, curas, lib e rta ç ã o de
pessoas oprim idas p e lo D iabo, profecias, e uma fo rte
e profunda convicção da presença de Deus, confissão
de pecados e salvação. Esse avivam ento foi cham ado
de M o v im e n to P e nteco sta l. Tais m an ifesta çõ es da
presença de Deus ocorreram antes na história, mas
desta vez fo i d iferen te , pois a m ensagem p entecos-
ta l se e sp a lh o u p e lo m u n d o e no p ro ce sso d e in te rp re ta ç ã o um sinô nim o da experiência do
trouxe profundas modificações da B íblia, p o d e m o s m u d a r as batism o com o Espírito Santo. A
na form a de pensar da te o lo g ia regras co nfo rm e a nossa conve­ certeza que precisamos te r é que
cristã, com o ta m b é m na própria niência. O pen teco sta l ta m b é m essa experiência está disponível
prática cristã. resp eita o c o n te x to h is tó ric o e a to d o s os crentes hoje, co m o
O M o v im e n to P e nteco sta l, os g ê n e ro s lite rá rio s . Ele ta m ­ se m p re esteve d esd e o Dia de
in icia d o no livro de A to s e que b é m e n te n d e q ue a Bíblia é a Pentecostes em A tos 2. E e nfa ­
c o n tin u a em nossos dias, é a Palavra d e Deus e q u e o Livro tiz a m o s q ue o b a tis m o co m o
m aterialização da prom essa de de A tos não é m eram en te d e s­ Espírito Santo é um revestimento
revestim ento de p o d e r da parte critivo, mas prescritivo. Atos dos de p o d e r cuja fin a lid a d e é levar
d o S enhor Jesus C risto para a A p ó s to lo s te m fin a lid a d e s d es­ os crentes a te ste m u nh are m da
sua Igreja. Deus d e cla ro u q ue critivas e prescritivas, s e rv in d o pessoa de Jesus C risto. C om o
seu E s p írito seria d e rra m a d o de exem plo para os nossos dias. afirm a a D eclaração de Fé das
s o b re to d a a carne (JI 2.28), e N esta liçã o , e n fa tiz a re m o s A s s e m b le ia s d e D e u s , e le é
essa promessa foi cumprida após ainda q ue o M o v im e n to Pente­ "um a experiência espiritual que
o re to rn o de Jesus aos céus, no costal está alicerçado nas Escri­ o co rre após ou ju n to à re g e n e ­
Dia de Pentecostes (At 2.1-39). turas Sagradas, especificam ente ração, se nd o a com pa nh ad a da
Em um m u n d o re p le to de p e n ­ e m Lucas e A to s , o b ra s q u e e v id ê n c ia física inicial d o fa la r
samentos que se voltam cada dia m ostram d e fo rm a co ntu nd e nte em línguas (At 2.4)."
mais contra Deus, a m ensagem a a tua ção irre strita d o E spírito R essa ltam o s a in d a q u e os
p e n te co sta l e o p o d e r de Deus Santo na vida de pessoas e da dons espirituais, conform e relata­
d ão à Igreja a a u to rid a d e para Igreja. dos em 1 C oríntios, não ficaram
testem unhar de Jesus, trazendo O M o v im e n to P e n te c o s ta l perdidos na história, nem devem
lib e rta ç ã o aos o p rim id o s , cura não se origina fora das Sagradas ser desprezados, p ois seu p ro ­
aos e n fe rm o s e s a lva çã o aos Escrituras. Cristãos pentecostais p ó s ito é a e dificaçã o da Igreja.
p erd id o s. in te rp re ta m à luz das Escrituras Frisam os ainda q u e a m an ifes­
Um d os te m a s q u e tra ta re ­ os a contecim entos que o rbitam tação d o d o m de línguas, ta n to
mos nessa lição é sobre com o o em torno do pentecostalism o e a na Ig re ja q u a n to na d e v o ç ã o
p e n te c o s ta l lê a Bíblia. Ele a lê d outrina d o Espírito Santo, bem pessoal, é p la n o de Deus para
observando a boa hermenêutica, com o a form a com o o p o d e r de os crentes em nossos dias.
p riv ile g ia n d o o te x to p r im e i­ D eus te m se m a n ife s ta d o em O g e n u ín o c u lto p e n te c o s ­
ra m e n te na sua lite r a lid a d e . nossos dias. tal ta m b é m é tra ta d o na lição
E e v id e n te q u e p e n te c o s ta is O u tro te m a a b o rd a d o é o d este trim e stre . O Deus vivo e
n ã o a tr ib u e m lit e r a lid a d e a b a tis m o com o E spírito Santo. v e rd a d e iro é a d o ra d o e lou va ­
um t e x t o q u e n ã o d e v e s e r A Palavra de Deus ta m b é m u ti­ d o p o r suas obras, a trib u to s e
e n te n d id o lite ra lm e n te . O que liza a expressão "s e r ch e io d o m ise ricó rd ia , e essa ado ra ção ,
não se p o d e é a c re d ita r q u e , espírito" em alguns textos como fe ita p o r aqu eles q ue o am am

0 Deus vivo e verdadeiro é adorado e louvado por


suas obras, a trib u to s e m isericórdia, e essa adoração,
/ fe ita por acjueles que o amam e o tem en, te m
princípios que não podem ser desprezados

Te n s in a d or
c r is t ã o
e o te m e m , te m p rincípios que oração e o je ju m p o d e m fazer Eles aguardaram com fé, crendo
não p o d e m ser d e sp re za d o s. diferença na vida de um cristão? no que o Senhor Jesus disse, e
C antar louvores, orar, co n trib u ir E Deus espera que além de orar foram recom pensados.
e receber a Palavra são atitudes e jejuar, e ste ja m o s a te n to s às A Bíblia é clara q u a n d o diz
que fazem parte do culto cristão. coisas que nos cercam ? É isso que sem fé é impossível agradar
Mas tam bém são elem entos do que tratarem os nesta lição, a Deus (Hb 11.6). O revestim en­
culto a ordem e a racionalidade. C oncluindo, falarem os ainda to de p o d e r é b íb lic o , agrada
Os pentecostais reúnem -se em sobre sinais e prodígios, sobre a a Deus e está d is p o n ív e l para
n o m e de Jesus para c e le b ra r prioridade missionária no pente- aqueles que creem.
ao Senhor Deus, e nesse culto, costalismo e sobre o fato de que
A fé no que Deus diz é tão im­
podem os ver curas, batismo com 0 m over do Espírito e a obra de
p ortan te para qualquer aspecto
o Espírito Santo, salvação e Deus não estão restritos a uma da nossa vida, que Tiago diz que
libertação de pessoas. Veremos teologia ou à vontade do homem, se alguém precisa de sabedoria,
n e ste trim e s tre c o m o o c u lto Chegaremos ao fim do trimestre que peça a Deus, mas que o faça
ao S e n h o r é a p re s e n ta d o na com a compreensão, solidificada com fé. O irmão do Senhor deixa
Bíblia e com o a nossa adoração após o estudo de cada lição, de claro que aquele que duvida é
deve se m o ld a r d e n tro desses q u e D eus não se vê lim ita d o com o a onda do mar, sem rumo,
parâm etros. pelo pensam ento hum ano. Ele e que não receberá d o Senhor
O dom de profecia é estuda- Pode a9 ir da form a q ue lhe con­ coisa algum a. Veja q ue a q u ilo
do tam bém na revista de Jovens v'er- Sua vontade é que sejamos q u e c o m e ç a com um p e d id o
deste trim estre, p osto que este to d o s revestidos de p o d e r para de sabedoria alcança q u a lq ue r
d o m , c o n c e d id o p e lo E spírito testem unhar a respeito da obra esfera de nossa vida, se p e d ir­
Santo, continua sendo necessário de salvaçã ° efetuada p o r Cristo, m os com ou sem fé. O q u e é
para a Ig re ja em nossos dias. Ele tam bém deseja que sejamos para Deus nos dar sabedoria?
Outra manifestação estudada é a usados com os dons espirituais A lg o tã o sim p les para Deus é
cura divina, que é uma realidade Para a edificação da Igreja, um referencial para outras coisas
ta m b é m para os nossos dias à Logo, a grande pergunta que mais elaboradas e com plexas.
luz das Sagradas Escrituras. devemos fazer a nós mesmos ao A mesma coisa acontece com
O u tro assun to e s tu d a d o é final deste trimestre deve ser: de a experiência do batism o com o
a o ra ç ã o e o je ju m . Eles são q ue form a tem os respondido ao Espírito Santo. A promessa está
descritos na Bíblia co m o m eios p re s e n te de D eus, o b a tis m o relatada em Joel e no Evangelho
q u e a p ro x im a m o h o m e m de com ° E s p írito Santo? Tem os de Marcos. O cum prim ento está
_________________ D eus. Sua p rá tic a é vista em realm ente levado a sério aquilo reg istra d o nos A to s dos A p ó s ­
Alexandre Coelho m o m e n to s de e xtre m a im p o r- Ç116 Deus disse nesse aspecto? to lo s e em nosso s d ia s. N ão
é pastor chefe do tâ ncia ta n to in d ivid u a l q u a n to Deus espera que em nossa é uma p rom essa apenas para
Departamento de c o le tiv a m e n te , na h is tó ria de vida cristã tenham os fé. Mas te r pentecostais, mas para to do s os
Publicações da CPAD, Israel e no N o vo T e sta m e n to . fé em quê? N a q u ilo que Deus crentes. Do que mais precisamos
autor, professor M o m e n to s m arcantes na vida disse. Jesus o rd e n o u que seus para acreditar que Deus deseja
deTeologiae de homens e mulheres na Bíblia d is c íp u lo s a g u a rd a s s e m em re v e s tir seus se rvo s e servas
comentarista da estão associados à oração e ao Jerusalém para serem visitados com p o d e r para te s te m u n h a r:
revista de Jovens je ju m , e cren tes p e n te c o s ta is pelo Espírito Santo, e o que os Se não crerm os nas
da CPAD deste são dados à essas duas práticas. discípulos fizeram? Foram viajar, e p ro je
trimestre. De que form a, efetiva m e n te, a ou saíram de Jerusalém ? Não. crerem
foi o p rim eiro religioso da Polônia a quebrar
o celibato de padre.
Em m aio de 1540, para escapar da Inquisição,
e le e a esposa fu g ira m para a A le m a n h a . Em
1542, ele aceita o convite para se to m a r p astor de
to da s as igrejas p rotestantes da Frísia O rien tal e
se m uda com sua esposa para lá. C om o pastor da
Frísia O riental e de Emden, Laskifez um trab alh o
notável com o reform ador. Durante seu m inistério,
o catolicism o sim plesm ente desapareceu daquela
região e sem o uso de q ua lq ue r tip o de violência,
apenas pela pregação.
Em s e te m b ro de 1549, Laski te v e de d e ix a r
Em den e ir para Londres, a te n d e n d o ao convite
do líder protestante inglês Thomas Cranmer, então
arcebispo de Cantuária e que se tornaria m ártir do
p rotestantism o naquela nação. Em ju lh o de 1550,
o reform ador polonês assume a superintendência
de to d a s as igrejas p ro testan te s estrangeiras na
Inglaterra. Nessa época, ele escreveu seu pró prio
ca tecism o, q ue se trn a ria m ais ta rd e a base do
"C atecism o de H eidelberg", usado p o r muitas das

0 Líder da Reforma
JAN LASKI Protestante na Polônia
Jan Laski (1499-1560) fo i um pastor, te ó lo g o e prim eiras igrejas p rotestantes na Europa. C om a
reform ador evangélico polonês, que se destacou m orte de sua esposa em 1552, se casou novam en­
no desenvolvim ento da língua da literatura polacas, te, desta feita com uma jovem protestante inglesa
bem co m o pelas trad içõe s dem ocráticas do seu chamada Catherine.Nessa época, ele já estava se
país. O riginalm ente um padre católico, ele depois s e n tin d o cansado e sem saúde, e precisava de
se converteu ao protestantism o, servindo com o o alguém para cuidar dele e de seus filhos.
mais p ro e m in e n te nom e da Reforma na Polônia. Com a ascensão da rainha católica Maria I (alcu­
Destacou-se so bretu d o com o escritor, tra d u to r e nhada "Maria Sangrenta") ao torno da Inglaterra em
diplom ata, tendo sido secretário do rei Sigismundo 1553, Laski foge daquele país com mais 175 crentes
I, o Velho, em 1521. de sua congregação. O destino deles é a Dinamarca,
D e p o is d e fa z e r fa c u ld a d e s em V ie n a e o nd e são p ro ib id o s de perm anecer. Então, Laski
R om a,onde estudou D ireito, Teologia, Literatura volta para Emden. De lá, retorna em 1556 à Polônia,
e Línguas antigas (latim, grego, alem ão e italianp) após saber dos avanços d o protestantism o ali 17
nas universidades de Bolonha e Pádua, trabalhou epn anos após a sua partida. O pioneiro é recebido com
missões diplom áticas em Paris e na Itália. Em 1524 festa em seu país, onde trabalhou por mais quatro
e 1525, porém , conheceu o reform ador Zwinglius anos pelo avanço da obra de Deus ali.
em Z uriqu e e Erasmo de R oterdão em Basileia, Nos últim os anos de sua vida, ele fundou uma
vindo a se tornar protestante. Am ante do saber, ele escola evangélica em Pihczów, Polônia, de ensino
com prou vários livros da biblioteca de Erasmo para m é d io , com a intenção de fazer uma fa culd ad e;
ajudar a form ar sua própria e grandiosa b ibliotec^. desenvolveu um centro m uito ativo para missões
Em 1537, q u a n d o estava co n g re g a n d o em uma e divulgação da Palavra; viu o núm ero de igrejas
pequena igreja protestante que se reunia na cas^i em seu país trip lic a r e p articip o u da trad uçã o da
de uma viúva, cham ada A n to in e tte Van Rosmers. Bíblia para o polonês, que foi publicada em 1563,
Ali, havia muitas reuniões para estudos bíblicos, dos três anos após a sua m orte. Jan Laski m orreu em 8
quais Laski participava com m uita alegria. Foram de janeiro de 1560 em Pihczów. Em Emden, há uma
nessas reuniões que conheceu Barbara, filha de biblioteca que leva seu nom e e que é considerada
um tecelão pobre e com quem se casaria em 1540. a m aior bib lio te ca protestante do m undo. 0
R E vIsT A ^ DE £ jUVSMíS

Ensinando para transformar


Nesse trim e s tre os a d o le s ­ atenção para duas atitudes: não O dicionário Priberam define
ce n te s e s tu d a rã o o c o n te ú d o se conform ar e transformar. São 'tra n s fo rm a r' c o m o "M u d a r a
te o ló g ico das cartas do A p ó sto ­ dois grandes desafios. O prim ei­ fo rm a " ou "Tornar
lo Paulo. Elas foram escritas no ro é não reproduzir o sistema, as diferente d o que era." A p ri­
século 1 para diversas igrejas e p rá tica s p eca m in osa s v ig e n te m e ira d e fin iç ã o d e n o ta um a
líderes cristãos. Paulo escrevia com em nossa e ra . E o s e g u n d o , a lte ra ç ã o in te rn a , e n q u a n to a
propósito. Ele enviava suas cartas ainda mais d ifícil, é transform ar segunda parece te r um se ntid o
para im p actar as co m unidades o m undo, a cultura, a sociedade mais c o m p le to em si mesma. E
cristãs com a instrução da Palavra c o m e çan do pela renovação do com o isso se dá?
e Deus. E cada professor de escola p ró p rio e n te n d im e n to . A Bíblia re s p o n d e : Pela re­
dom inical ensina te n d o em vista O desafio de Romanos 12.2 novação d o e n te n d im e n to , da
o m esm o o b je tiv o . Ensinam os continua válido para hoje, porque m ente. Ou seja, pela aprendiza­
para ver as vidas dos adolescentes transformação tam bém é foco do gem continua, pela coragem de
transform adas pelas Escrituras. Evangelho de Jesus. A fé em Cristo pensar, pela franqueza diante da
Em Romanos 12.2 lem os "E salva. O discipulado transform a vida, etc. Em outras palavras, a
não vos conform eis a este m un­ através da aprendizagem . Vidas transform ação da vida com eça
d o , mas tra n s fo rm a i-v o s p ela salvas, também precisam servidas pela tra n s fo rm a ç ã o da m ente.
renovação da vossa m ente, para transformadas.Comunidades de fé E te m c o m o resu ltad o a e x p e ­
que e x p e rim e n te is qual seja a (ou se preferir igrejas, conjuntos, rim e n ta ç ã o da b oa , p e rfe ita e
boa, agradável, e p erfeita vo n ­ departamentos, grupo, ministério agradável vo ntade de Deus.
ta d e de D eus." e classe de adolescentes) preci­ Claro que essa transformação
Neste versículo de sua carta, sam ser com postas p o r pessoas tem caráter espiritual e é operada
o a p ó s to lo P aulo d e s p e rta a transformadas e transformadoras. pelo Espírito Santo, mas uma do-

-, Q ËNSINADORA
-LO vCRISTÃO
X £

cência transform adora p od e sim fro n to para se d e se n vo lve re m h á b ito s fam iliares; Ela se esta­
ser o "p o n ta p é " para tu d o isso! p le n a m e n te . belece q u a n d o para além de si
A ssim , tra n s fo rm a r vidas é Eles estão em construção. O mesmo o adolescente consegue
a causa p rin cip a l d o p ro fesso r d estin o dele não está fechado. pensar no p ró x im o , e te m seu
de escola d o m in ica l. A d m in is ­ O h is tó ric o da sua fa m ília não senso de justiça d esp erta do .
tra d o re s cu id a m de p ro je to s . é d e te rm in a n te para o fu tu ro . Líderes transformadores sabem
S e c re tá rio s c u id a m d e c o m ­ Seu b o le tim escolar não é uma que uma mudança real começa na
prom issos e relatórios. Líderes s e n te n ç a d e m o rte . Sua im a ­ consciência pessoal. Eles estão
c u id a m d e pessoas. Esse é o tu r id a d e n ão é um fim em si focados no caráter. Eles não se
seu c h a m a d o . Seja q u e m fo r mesma. Sua e spiritualidade não contentam com a superficialidade.
o lide ra do , seja qual fo r a faixa é um assunto encerrado. Tudo Eles gastam energia em instruir,
etária, a causa pela qual líderes p o d e ser tran sfo rm ad o . E você incentivar e cuidar. E depois abrem
cristãos trabalham são o cuidado professor é um agente auxiliador espaço para o próprio adolescente
de pessoas, a salvação de vidas, dessa transform ação. fazer suas escolhas.
a transform ação de destinos. É te m p o de cu id arm os dos A cim a de tu d o , professores
Um p ro fesso r e n g a ja d o em nossos adolescentes. A mudança transform adores são hom ens e
seu tra b a lh o e c o m p ro m e tid o de vida d o a dolescente cristão mulheres cheios de fé, pois olham
com o Reino de Deus p o d e ser começa quando sua consciência para meninos e meninas e têm a
o g a tilh o de tran sfo rm açã o na espiritual é afiada pelo ensino da certeza de que para Deus é possível
v id a d e um a d o le s c e n te . Os Palavra; Ela se desenvolve quan­ mudar o presente e o futuro, mes­
te e n s são seres h um a n o s em do os paradigmas são questiona­ mo nos contextos mais inóspitos
cre s c im e n to q u e p recisam de dos através da problem atização e sem esperanças. Ensine seus
orientação, ajuda, a p o io e co n ­ da vida, d o senso com um , dos alunos crendo nessa verdade! 0
Nesse trim e s tre os Juvenis para orientar seus filhos sobre as produzem bons resultados para a
e sta rã o e s tu d a n d o o livro de m udanças no c o rp o . Por isso, saúde e psique.
Provérbios, tendo como objetivo talvez, co m o líder você precise • Ato sexual - É preciso explicar que
aprender princípios e verdades prom over ações de conscientiza­ o sexo foi sim criado por Deus, que
o designou para o casamento. A
bíblicas que possam nortear suas ção, palestras com profissionais
castidade pré-nupcial não só uma
vidas em um bom caminho. e até a lg u m tip o d e e n c o n tro
questão de escolha, é uma ordem
Aconselhamento é uma neces­ de 'pais e filhos' para falar sobre
do Senhor.
sidade de todos os adolescentes. assuntos com o: • Consequências do sexo irresponsá­
Ter uma pessoa p o r p e rto que • C onsultas m édicas - Incentivo
vel - importa alertar essa geração
possa o fe re c e r a c o lh im e n to , sobre a ida ao hebiatra (médico
de to d o o d e sg a ste e tristeza
com preensão e boa orientação especialista em adolescentes) ou
que o ato sexual realizado fora
andrologista (meninos) e gineco­
é um 'divisor de águas' na vida do compromisso de uma aliança
logista (meninas).
de meninos e meninas que estão eterna (o casamento) traz para a
• A lim entação saudável - H oje a
atravessando a adolescência. vida do adolescente. Os riscos são
obesidade entre os adolescentes
É bem ve rd ad e que m uitos emocionais, espirituais e físicos.
devido à má nutrição e ao seden-
adolescentes não reconhecem 3°) Escolhas profissionais
tarismo é alarmante.
que precisam de uma direção. A a do le scên cia é uma fase
• Com preensão do corpo - Boas
Os mais seguros de si costumam, palestras, preferencialmente, com de o p o rtu n id a d e . É o m e lh o r
inclusive, declarar que não pre­ profissionais da área da saúde e m o m e n to para e s tu d a r, para
cisam de ajuda, q ue já sabem separando m eninos e meninas a p re n d e r um a a tiv id a d e m ais
to m a r suas próprias decisões. em am bientes diferentes p o d e ­ técnica ou ainda para aprender
Não se deixe iludir. Todos os rão esclarecer dúvidas acerca do o utro idiom a.
p róprio corpo. E, assim, gerar um O mercado de trabalho rece­
adolescentes precisam aprender
sentimento de aceitação pessoal. be meninos e meninas e lhes dão
algo. Todos
2°) Namoro e Sexualidade uma experiência corporativa. Há
precisam de conselhos, mes­
Este tem a é inevitável. Acre­ concursos para colégios e provas
mo que vejam com o uma inter­
ditam os que instruções sobre re­ classificatórias para universidades.
fe rê n c ia . A q u e s tã o não é se
lacionamentos e sexualidade, ao A vid a a d u lta está às p o r­
precisam, mas sim com o devem
contrário do que alguns p odem tas, com sua agenda lotada. Os
ser orientados.
pensar, não incentivam experiên­ adolescentes precisam discernir
Destacaremos a seguir alguns
cias precipitadas. A o contrário, que a maneira com o encaram os
assuntos básicos que o adoles­
fortalecem a consciência para que estudos e o trabalho farão toda a
cente do século 21 enfrenta no
os adolescentes não se pre cip i­ diferença em poucos anos.
seu dia a dia. (Claro que o foco
tem e tenham inform ações para • C onscientize cada um dos seus
central de uma liderança cristã
fazerem suas decisões pessoais liderados através de comentários
precisa ser ensinar prioritariamen­
de m od o assertivo e bíblico. nas aulas ou conselhos a estimar
te a respeito de Deus, da Bíblia e
E stabeleça p arceria com o a escola em que estudam. Eles
da Salvação em Cristo. Entretanto precisam e n te n d e r que a forma
m in is té rio de fa m ília , c o n v id e
eles não fre q ü e n ta m apenas a como encaram seus compromissos
jovens casados ou profissionais
igreja e seus mais duros dilemas escolares vão trazer consequências
para instruir sobre:
acontecem na escola, em casa para eles mesmos.
• Namoro - Destacando os objetivos
e q u a n d o estão e ntre am igos. • Incentive a preparação de uma

( FLAVIANNE VAZ é e as responsabilidades que este


Por isso citarem os tem as extra- poupança pessoal.
esse relacionam ento demanda.
bacharelem História • E m uito im portante ensinar a fi­
-bíblicos, mas que não p o d e m Incentivando a espera e o p re ­
(UGF) e Teologia delidade e liberalidade financeira
ser ignorados ou silenciados.) p a ro p e sso a l necessários que
I (FTSA), membro da se g u n d o a Bíblia. M esm o sem
Os adolescentes precisam de antecedem o envolvim ento com
Assembleia de Deus renda fixa adolescentes podem

f orientação sobre: outra pessoa. Demonstrando que


Ministério Crescer dizimar e ofertar ao Senhor.
1o) Corpo e saúde adolescência é uma fase de outras
(RJ) e comentarista • Explique em aulas ou em debates
A p u b e rd a d e causa m uitas prioridades, deixando claro que o

I
do currículo de que existe uma responsabilidade
namoro não é obrigatório.
Escola Dominical da transformações visíveis no corpo familiar compartilhada quando o
• Perigos da p o rn o g ra fia e m as­
CPAD. Atua como dos garotos e das garotas. Muitos assunto é preservação do p a tri­
turbação - E preciso incentivar
historiadora no vivenciam essas mudanças, que mônio.
a construção de uma sexualida­
Centro de Estudos afetam seu hum or e autoestim a de saudável, livres desses (e de A Bíblia ensina que a instru­
■do Movimento sem c o m p re e n d e r o processo outros) tipos de aprisionam ento ção leva o hom em à prudência

1 m
Pentecostal
(Cemp/CPAD).
E N S IN A D O R '
CRISTÃO
que estão vivendo. Poucos pais
possuem conhecimento suficiente
em ocional. Práticas com o essas
além de serem pecaminosas, não
e que dela d e p e n d e a sua vida
(Pv 4.1,13). &
Qual Uw j íCw você gostaria
de deixar para o seu filho?
Seu Legado de Fé
Jam es D o b so n

Em uma socie d a d e na qual os valores cristãos são deixado s de lado, nossos filhos,

p o r ainda não te re m uma fé m adura, são b o m b a rd e a d o s p o r id e o lo g ia s e crenças

que deixariam gerações anteriores em choque.

Em SEU LEG ADO D E FÉ, o Dr. D o bson lhe ensinará a enfrentar este p ro b le m a

com tre in a m e n to s no c a m p o espiritual que lhe ajudarão a ganhar a m ente e a alma

dos seus preciosos filhos.

A maior dádiva
para seus filhos

0 8 0 0 021 7 3 7 3
n a o t g w w w .c p a d .c o m .b r
REPORTAGEM
illilllllillllIJIIIIilllllilIBIIIIIIIilH IBI
g-r-T

P o r G il d a J ú l io e D a ie n e C a r d o s o

ß jS 3 ]
ROMPE BARREIRAS DO IDIOMA PARA
LEVAR 0 EVANGELHO
Com objetivo de alcançar os quilombolas e o maior número de
surdos possível no país, as igrejas brasileiras se movimentam e
desenvolvem projetos num esforço para fazer a diferença

A Ensinador ao preparar uma e dição sem pre A Escola Dominical em Libras


percorre as regiões do país em busca da excelência D o m in g o de m anhã. Dia de ir para ig re ja ,
no tra b a lh o na obra de Deus. E desta vez, o p to u sentar-se e ouvir o professor da ED explicar a lição.
p o r fazer uma série de re p o rta g e n s m ostra n d o H um ! Mas e q ue m possui d e fic iê n c ia a ud itiva ,
a Escola D o m in ic a l em o u tro s id io m a s . Serão c o m o fa z? ! In fe liz m e n te , em m uitas p a rte s do
abo rd ad os o Inglês, Italiano, Francês, Espanhol, Brasil não há pessoas especializadas para lecio ­
C rio u lo , Libras, etnias indígenas e algum as c o ­ nar aos surdos. Mas a A D em C uritiba, presidida
m unidades q u ilo m b o la s. Nesta a re p o rta g e m é p elo pastor W agner Tadeu Gaby, conta com uma
a Escola D om inical com os Q u ilo m b o la s e Libras. equipe abençoada, liderada pela professora Siléia
A O rg a n iz a ç ã o M u n d ia l da S a úd e (O M S ) C hiquini.
estim a que 360 m ilh õ e s de pessoas sofrem de A professora relata que a classe especial em
perda auditiva, ou seja, mais de 5% da população Libras iniciou oficialm ente há dois anos no dom in-
m undial é surda.
A organização W ycliffe Bible Translators (WBT),
co m p re e n d e a necessidade de e xistir a Bíblia na
língua de sinais, e se d e d ica a tra d u z ir o Livro
Sagrado para to da s as línguas.
A o to d o , são mais de 400 id io m a s de sinais
diferentes. A com unidade surda é um dos grupos
m enos evangelizados d o m undo. N enhum deles
tem uma Bíblia com pleta em seu idioma. Segundo
a WBT, p o r conta dessa realidade, apenas 5% da
população surda do m undo pode ser evangelizada.
Uma m atéria d o p ortal G uiam e a po n to u que
a m aioria das pessoas surdas não sabe ler. Desta
form a, eles não p odem e ntender com pletam ente
o amor, graça e verdade de Deus. Há muitas coisas
M esm o com a fa lta de e stru tu ra , m ate ria l d id á tic o
sobre Deus que elas não co nse gu em e n te n d e r a d e qu a d o , recursos financeiros, os professores não
p o rq u e não estão em sua pró pria língua (Libras, abrem mão de ensinar aos quilom bolas a essência da
Palavra de Deus na ED
no caso d o Brasil).
As crianças assitem as aulas da Escola Dominical debaixo das árvores por não te r um lugar apropriado, mas isso não afeta a
alegria e a vontade que elas demostram em aprender a Palavra de Deus por meio das histórias bíblicas na Escola Dominical

g o de m anhã, antes era realizada aos sábados à A professora in fo rm o u que já te m mais dois
tarde. "Resolvemos m udar para o d om in g o, após p ro je to s . "U m já está em a n d a m e n to , q u e é o
um convite que recebem os d o su pe rin te n d e n te , p ro je to de 'C apacitação da D iaconia e d o A p o io
A bim ael Alves de O liveira Junior. Hoje contam os F e m in in o ' para c o n h e c e r a c u ltura surda, bem
com uma sala p ró p ria e q u ip a d a com recursos com o Libras. A fin a lid a d e desse p ro je to é o rie n ­
necessários, e ta m b é m com a p o io p o r p arte da ta r a e q u ip e da igreja para a ten de r m elho r esse
e q u ip e da ED na pessoa d o nosso S u p e rin te n ­ p ú b lic o q u a n d o necessário. Tam bém estam os
d e n te ", diz Sileia. p ro je ta n d o um e n c o n tro m en salm en te para os
C o m o b je tiv o de leva r os a lu n o s s u rd o s a Intérpretes do M inistério, o o bjetivo é oportunizar
te re m uma e xp e riê n cia com Deus p o r m eio da um m o m e n to de oração, m editação da Palavra e
Sua Palavra, assim c o m o um c o m p o rta m e n to troca de experiências".
C ristã o neste m u n d o q ue vivem os com ta ntas A professora encerra contando uma esperança
v io lê n c ia s e c o rru p ç õ e s , a classe já possui 27 q u e te m . "A ssim c o m o a A D em C u ritib a te m
alunos m atriculados. o lh a d o para este p ú b lic o c a re n te d e a te n ç ã o
Claro que eles enfrentam algumas dificuldades. especial com o olhar de Jesus, que todas as ADs
Uma delas, citada p o r Siléia é que m uitos m oram d o nosso País a c o rd e m e n q u a n to há te m p o e
lo n g e e d e p e n d e m d o tra n sp o rte p ú b lico . "N o co m p re e n d a a im p o rtâ n c ia de se te r um M in is ­
d o m in g o , além da ED, ta m b é m nos reunim os à té rio com Surdo e uma Classe Especial em sua
noite para o culto, p o r isso alguns surdos acabam ig re ja . Pois o g ra n d e avanço com as pessoas
ficando na igreja o dia todo. Assim que terminamos surdas em nússas igrejas vem o c o rre n d o , para
a ED, há um café refo rçad o e ta m b é m antes de isso é im p o rta n te que as igrejas se p re pa re m e
com eçar o culto, oferecem os o utro café. Louvo a nós com o igreja do Senhor que nos preocupam os
Deus pela diretoria da igreja, pelo apoio necessário com as almas, precisam os estar h ab ilita d o s para
que sem pre te m nos d a d o ", agradece. re ce b e r e tra b a lh a r com este p ú b lic o ", finaliza
Siléia fala que a im portância da classe para os C hiq uini.
alunos surdos "é a tran sfo rm açã o de p ostura e
Escola Dominical no Q uilom bo
co m p o rta m e n to . A p re n d e r a Palavra significa ser
tran sfo rm ad o p o r m eio da Palavra, e isso a igreja Q u ilom bolas segundo a enciclopédia W ikip é-
te m c o n te m p la d o na vida dos nossos surdos, dia significa escravos refugiados em q uilom bo s,
pois m uitos chegaram à igreja com as suas vidas ou d e s c e n d e n te s d e e s cra vo s n e g ro s , c u jo s
destruídas pelos vícios e maus co m portam entos. antepassados no p e río d o da escravidão fu giram
E hoje algum as fam ílias dos nossos surdos te m dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e p e ­
se a le gra do com a m udança de co m p o rta m e n to quenas p ro pried ad es o nd e executavam diversos
dos m esm os, no m eio da sua fam ília e p eran te trab alh os braçais para fo rm a r p eq ue no s vilarejos
a s o cie d a d e ". cham ados de q uilom bo s.

^EN SIM ADC -


. C RISTÃ O j
to d a religião é boa, sem te r diferença d o credo,
e nós te m o s p re g a d o a v e rd a d e à eles, que só
Jesus salva", conta ele.
C om o d ito p e lo pastor, a falta de estrutura é
uma g ra n d e necessidade da ED, ta n to o rg a n i­
zacional, com a form ação de novos professores,
pois a localidade só possui 9 colaboradores, como
física, com a construção de salas para as classes,
que m uitas vezes funcionam de baixo de árvores
ou em local a bandonado.
A organização M undial da Saúde (OMS) estim a que 360 m ilhões de
pessoas sofrem de perda auditiva, ou seja 5% da população é surda. "D iv id im o s os alunos em duas turm as, e em
Mas a A D em C uritiba faz a diferença com seu relevante trab a lh o por horas separadas, na sala da casa pastoral. Dom ingo
m eio da Escola Dom inical
pela m anhã é realizada a classe dos adultos, e à
tarde, a classe de crianças, vamos para d eb aixo
Mais de duas mil co m u n id a d e s q u ilo m b o la s de árvores p o r não te r um local q ue c o m p o rta
espalhadas p e lo te rritó rio brasileiro m antêm -se to d o s os irm ã os", relata o pastor.
vivas e atuantes, lutan do pelo d ire ito de p ro p rie ­ Os irm ãos te m c o m p a rtilh a d o te s te m u n h o s
dade de suas terras Consagrada pela Constituição de m udança de vida e de cura. A irmã Camozina
F ed era l d e s d e 1988. Tais c o m u n id a d e s e stão B arroso, 71 anos, é um a das m o ra d o ra s m ais
dispersas p e lo te rritó rio b ra sile iro nos estados idosas da região e relata que foi curada de uma
de A lagoas, Pernam buco, Paraíba, Pará, Bahia, d o r no braço tin h a há m u ito te m p o , e mal co n ­
M aranhão. A m apá, M a to G rosso d o Sul, M inas seguia levantar o m em bro. Num a manhã, na ED,
Gerais, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Goiás, ela pediu oração e Jesus a curou na mesma hora.
Santa Catarina e Rio G rande d o Sul. Em outro povoado da região, Assuviante, temos
C om unidades q uilom bo las jun to s com outros o missionário G ideone Brandão, que conviveu no
m o v im e n to s so cia is c a m p o n e s e s a rtic u la d o s co n te x to q u ilo m b o la a uxiliando o m in istério de
c o n q u is ta ra m nas ú ltim a s d éca da s o d ire ito à seu pai desde a adolescência, em 2009.
Educação Básica d o C a m p o . Trata-se de uma Entre 2014 e 2017, Gideone serviu como missio­
edu caçã o com características d ife re n cia d a s d o nário no povoado, que possui a proxim adam ente
e nsino escolar tra d ic io n a l, p a rtic u la rm e n te em 50 famílias. N este p eríod o , ele encontrou m uitas
relação ao regim e de alternância. d ific u ld a d e s para e nsina r a Palavra, p o is além
E neste contexto de educação, as Assembleias do a lto índice de a na lfabetism o, pobreza, d esi­
de Deus no Maranhão entram com a Escola D om i­ gua ld ad e social, p re con ceito , e falta de recursos
nical para fazer a diferença na vida da com unidade apropriados, existe a forte influência dos costumes
q u ilo m b o la da área missionária da Secretaria de ancestrais, "e xistem pessoas que fizeram pactos
Missões do Maranhão (SEMADEMA) no povoado e co nsa graçõ es à D e m ô n io s , e te m a q u e s tã o
Q u ilo m b o . da ido latria e resistência dos católicos ta m b é m ",
O povoado faz parte de dois m unicípio Caxias c o m p le m en ta o m issionário.
e M atões. Pastor M oisés Alves Silva, ju n to com A p esa r das d ificu ld a d e s e g ra n d e desafio, o
sua esposa, R ubenilda O liveira Silva, trab alh am p ovo q u ilo m b o la não p o d e d e ixa r de ser a pre ­
há 4 anos num a localidade próxim a à Baú, cerca se ntado à Graça de Deus, e para isso, G id e o n e
de 55km d o m unicípio de Caxias. O único apoio explica a uma estratégia para evangelizar em meio
que recebem é da SEM ADEM A. à tam anha diferença social e cultural: "É preciso
H oje, a ED na área m issionária é uma re a li­ fazer analises sociocultural da etnia que precisa ser
dade presente na sede, com mais de 130 alunos alcançada. Antes de ir evangelizar é necessário o
m atriculados, que buscam a p ren de r mais sobre convívio entre o m issionário e a com u nid ad e que
o Reino de Deus. é a imersão cultural, aí nesse co nte xto , deve-se o
A p esa r das conquistas, p a sto r M oisés relata m issionário oferecer algo para a com unidade que
os desafios que enfrentam d iariam ente: "N o sso a beneficie, um "g a n ch o ", por exem plo, uma casa
desafio é grande. Falta estrutura, material didático de farinha, construção de uma escola, oferece r
adequado para os professores, recursos financeiros algo que a com unidade não tenha, p o r exem plo,
e físicos. Tem os m uita resistência ta m b é m p o r curso de libras. Um curso de p e d a g o g ia pod eria
partes das co m u nid ad es, p ois a cultura deles é co ntribu ir, e m u ito , para a im ersão e ducacional
to ta lm e n te sincrética. Todos os deuses são bons, do m issionário à região q u ilo m b o la ", conclui. 0
ENTREVISTA do
COMENTARISTA
D a R ED Açao

Nos Tempos de Jesus


No Novo Testamento Jesus utilizou as parábolas como recurso na
transmissão de sua mensagem com o o bjetivo de com partilhar uma
verdade espiritual de maneira que fosse com preendida de maneira
simples, e para isso, usou exem plos do co tidian o de quem o ouvia.
O objetivo de Jesus era transm itir uma mensagem que não deixasse
dúvida da parte de quem recebia. Em M ateus 13.10, os discípulos
fizeram a seguinte pergunta para Jesus: "P or que lhes falas por pará­
bolas?". Essa pergunta foi respondida nos cinco versículos seguintes
(M t 13.11-17). Jesus usava esse m éto do em razão da diversidade de
caráter, de nível espiritual e de percepção m oral de seus ouvintes
(M t 13.13). "P or isso lhes falo p o r parábolas". Em Marcos 4.10-12,
Jesus ao ser inq uirido sobre o uso de parábolas respondeu que as
usava nos seus ensinam entos por duas razões distintas: para ilustrar
a verdade para aqueles que estavam dispostos a recebê-la e para
obscurecer a verdade daqueles que a odiavam . E para nos ajudar a
e ntender porque Jesus falava através de parábolas, a CPAD to m o u
a iniciativa de abordar o assunto com o com entário da Lição Bíblica
do quarto trim estre. E convidou com entarista convidado é o pastor
W agner Tadeu Gaby, líder da A D em C uritiba (PB).

Qual o significado de Pa­ as suas necessidades. Conhecia


rábolas e para que serve a sua co m o fu ncio na va a lóg ica dos
aplicação? fariseus e os escribas. Jesus não
A paráb ola é uma narração falava de form a genérica acerca
alegórica que encerra uma d o u ­ da busca de Deus pelo perdido,
trina moral e tem como propósito mas sempre através de histórias de
facilitar a com preensão de uma experiências cotidianas, tais como: culturais operados em cada uma
mensagem através do com parti­ a história sobre uma m ulher que delas, pois são histórias contadas
lhamento de uma história, fixando perdera uma de suas dez moedas a partir de outra cultura e tem po.
assim conceitos essenciais em nossa de prata, e que não descansou até Torna-se impossível entender as
mente, e isto é possível, uma vez encontrá-la (Lc 15.8-10). Ao con­ parábolas sem vinculá-las ao seu
que a parábola contém sempre frontar os fariseus, escolheu pensar contexto social, pois elas se refe­
uma lição central.As parábolas de neles com o "sepulcros caiados" rem a experiências de pessoas
Jesus contêm lições profundas e de (M t 23.27), referindo-se aos seus que viveram na época de Jesus.
aplicação prática no campo da ética ensinamentos com o motivações Para ta nto, torna-se necessário
e da vida espiritual das pessoas. espirituais comparadas aos cemi­ identificar a conexão com as es­
iJp As parábolas de Jesus eram térios gregos, onde as tumbas de truturas daquela sociedade. Quase
fruto de experiências pessoais calcário, chamadas de sarcófago, um te rço dos ensinam entos de
e de pessoas que o M estre eram belas por fora, mas dentro Jesus foram realizados através de
conheceu? eram repletas de ossos secos. parábolas. Ele contou parábolas
Jesus ministrava suas mensa­ Qual a importância em com­ sobre a natureza: o trig o e o joio
gens com facilidade em todos os preender a Parábola? (M t 13.24-30), trabalho e salário:
níveis sociais. Ele tinha conheci­ Uma das questões mais im ­ (o senhor e o servo (Lc 17.7-10), e
m e n to das mais diversas áreas portantes ao 1er uma parábola é até sobre casamentos e festas: as
da sociedade e sabia quais eram procurar entender os elem entos dez virgens (Mt 25.1-13).Por meio
de suas parábolas Jesus levou aos coisas". A alegoria é uma expres­ porta diante da Palavra de Deus
seus o u vin te s a m en sag em de são figurada e não real originada (Mc 4.14; Jo 15.1-10); (b) Haverá
salvação, conclam ava a se arre­ num pensam ento ou sentim ento, diferentes reações ante o evan­
penderem e a crerem. Aos crentes, e, caracteriza-se p o r transm itir um g elho, da parte d o m undo. Uns
desafiava-os a porem a fé em prá­ sentido além daquilo que é literal. ouvirão, mas não entenderão (Mc
tica, exortando seus seguidores à Existem parábolas no An­ 4.15; M t 13.19). Uns crerão, mas
vigilância. Quando seus discípulos tigo Testamento? Quais são e depois se desviarão (Mc 4.16-19).
tinham dificuldade para entender o que se pode aprender com Uns perseverarão e frutificarão em
as parábolas, Jesus interpretava. seus conteúdos? diferentes proporções (Mc 4.20); (c)
< Jesus utilizou o recurso do Na busca pela identificação de Os inim igos da Palavra de Deus
ensino por parábolas. Era um parábolas no A n tig o Testamento são: Satanás, os cuidados deste
recurso comum daqueles dias? é necessário ve rifica r se o co n ­ m un do , as riquezas e os praze-
Apesar de Cristo ter se utilizado ce ito de parábola é sem elhante res pecam inosos desta vida (Mc
de parábolas para transm itir sua ao c o n c e ito a p lic a d o no N o vo 4.15,19; Lc8.14),
m ensagem de fo rm a sim ples e Testamento, com a finalidade de O que devemos considerar
clara, fato este marcante inclusive diferenciar a parábola de outras ao interpretar as Parábolas?
no seu m inistério terreno, não foi figuras de linguagem que possuam Uma das q ue stõe s mais im ­
ele o c ria d o r desse recurso. As algum a s im ila rid a d e .O e scrito r portantes ao ler uma parábola é
parábolas são verificadas entre os T.W. Manson adm ite a existência procurar e nte nd e r os elem entos
povos orientais da antiguidade, e, de apenas nove ocorrências de culturais operados em cada uma
na literatura judaica e eram usadas parábolas no A n tig o Testamento delas, pois são histórias contadas
de maneira abundante na literatura (2Samuel 12.1-14; 14.1-11; 1Reis a partir de outra cultura e te m po.
dos rabinos, com o o b je tiv o de 20.35-40; Isaías 5.1-7; Ezequiel Torna-se impossível e ntender as
explicar verdades e doutrinas. O 17.3-10; Ezequiel 19.2-9; Ezequiel parábolas sem vinculá-las ao seu
m o d o de vida agrário era o am ­ 19.10-14; Ezequiel 21.1-5; Ezequiel contexto social, pois elas se refe­
b ie n te insp ira do r para o uso da 24.3-5). Este escritor destaca que rem a experiências de pessoas que
p aráb ola no co m p a rtilh a m e n to a parábola é uma criação literária viveram na época de Jesus. Para
de uma mensagem. As parábolas do gênero narrativo designada a tanto, torna-se necessário ide nti­
estão p re sen te s nos te x to s d o retratar um certo tip o de caráter ficar a conexão com as estruturas
A n tig o T e sta m e n to d e v id o ao como advertência ou exemplo, ou a daquela sociedade. Outro aspecto
fato de serem os hebreus exímios ilustrar um princípio da maneira de q ue deve ser o b se rva d o é que
contadores de histórias, ou seja, a Deus dirigir o mundo e os homens. deve-se fazer uma comparação da
presença das parábolas na cultura .* Explique o significado da pa­ narrativa parabólica com o reino
e no te x to sagrado era natural. rábola do Semeador e fale sobre d e Deus, p o is é in d isp e n sá ve l
Charles Salmond destacou que "a os elementos que a constituem. q ue haja um a reflexão sobre o
utilização desse tip o delinguagem A Parábola d o S e m e a d o r é c o n te ú d o d o a g ir de Deus, da
exercia atração especial sobre os uma das parábolas de Jesus en­ v o n ta d e d e Deus, no passado,
povos orientais, para quem a ima­ co ntrad a s nos três e van ge lh o s no presente e no fu tu ro . Q u a n ­
ginação era mais rápida e também sinóticos (M t 13.1-9, M c 4.3-9 e Lc to ao p re se n te e ao fu tu ro são
mais ativa que a faculdade lógica". 8.4-8). Um propósito da parábola e n te n d id o s escatologicam ente.
f. W Qual a diferença entre uma do sem eador foi prevenir os dis­ Portanto, faz se ntid o desvendar
parábola, alegoria e fábula? cípulos com relação ao triste fato a parábola com as seguintes per­
Sobre a diferença existente en­ de a pregação da Palavra de Deus guntas, c o n fo rm e sugere Luise
tre a parábola e a fábula, Champlin não produzir colheita de cem por S ch ottroff: "O n d e está o evan­
destaca que "a fábula é uma forma cento em to d o s os ouvintes. Esta gelho, a m ensagem libertadora?
de história ilustrativa fictícia e que parábola p o d e ser interpretad a O nde se pode reconhecer o Deus
ensina através da fantasia, median­ como a parábola do coração, pois da Torá e a Torá ao lado, p o r trás
te a apresentação de animais que mostra como é o coração de cada ou ainda na própria parábola? O
falam ou de objetos animados. A pessoa. A parábola do Semeador que a parábola diz a respeito da
parábola nem sempre lança mão relata de que form a o evangelho promessa ou promissão de Deus?
de histórias verídicas, mas admite a será re c e b id o no m u n d o . Nela Essas três perguntas (Evangelho,
probabilidade, ensinando median­ aprendem os três verdades: (a) A Torá, Escatologia) são auxílios que
te ocorrências im aginárias, mas conversão e a frutificação espiritual se oferecem para a compreensão
que jamais fogem à realidade das dependem de com o a pessoa se das aplicações das parábolas".
P o r K a r o l in e S il v a S o u z a

Experiência educativa com o


currículo da ED no centro de
ciências jurídicas da universidade
estadual da paraíba
JUSTIFICATIVA em d e trim e n to de
O apóstolo Paulo louva as grandezas de Deus ideias m odernas, a
em Romanos 11:33, ao escrever inspirado e mara­ um a área p a rtic u ­
vilhado com a supremacia divina: "Ó profundidade lar constituída pela
das riquezas, ta n to da sabedoria, com o da ciência família e igreja, p o r p , .......
de Deus! Q uão insondáveis são os seus juízos, e e xe m p lo , que não
quão inescrutáveis os seus cam inhos!". Esta pas­ p o d e se co m u n ic a r com os a pa ra to s
sagem nos faia sobre a inexaurível p le n itu d e de da esfera p úb lica co m o o Estado e a
Deus, in fin ita m e n te rico em sabedoria e ciência. educação. C om o d ito p o r Pearcey, tal
Salom ão, hom em que recebeu saber d o a lto e divisão, trata-se de uma arma poderosa
tornou-se um dos mais sábios que a hum anidade para d eslegitim ar a perspectiva bíblica
já co nh ece u, ta m b é m escreveu p o r insp ira ção do cenário público atual. Tragicamente,
de Deus: " O Senhor, com sa b e d o ria fu n d o u a
terra; com e n te n d im e n to preparou os céus. Pelo
seu c o nh ecim en to se fe nd era m os abism os, e as
muitos jovens por falta de conhecimento
bíblico deixam iludir-se p o r tais ideias,
fazem uma ampla distinção entre ciência
(
nuvens destilam o o rva lh o ." P rovérbios 3:19,20. e fé, afirmando que são respectivamente
Assim, a Bíblia inteira nos afirm a que Deus é o rie n ta d o s, p o r cé re b ro e coração, e
Senhor sobre todas as coisas, Ele reina acima de alim entam um anti-intelectualism o cris­
tu do , de todos está presente e controla as diversas tão. Isto é prejudicial, pois ao adentrar
áreas da vida humana, inclusive no cam po d o co­ em am bientes, com o as universidades,
nhecim ento, com o a Sua Palavra nos fala: "[Ele é a em que irão co nviver com filosofias e
Fonte] Porque dEle, [O veículoj por m eio dEle e [O ideologias claram ente divergentes dos
fim ] para Ele são todas as coisas." Romanos 11.36. princípios bíblicos acabam apostatando
A m parando-se nesta certeza, o cristianism o não da fé. O am biente de estudo acerca de
nos apresenta uma mera verdade, mas, com o d ito m atérias que nos m ostram um pouco
p o r Francis Schaeffer, a verdade to ta l - a verdade da grandeza do Altíssimo, com o a arte,
sobre a totalidade da realidade. Logo, o Evangelho a ciência e a literatura passa p o r uma
não pode ficar restrito a uma área especializada de trágica ironia história. As universidades
crença religiosa e devoção pessoal se reduzindo, q u e fo ra m cria da s e e rg u id a s so b a
é g id e cristã-religiosa, hoje repudiam e
in tim id a m , de m aneira d ireta ou in d i­
reta, aqueles que expressam a sua fé,
fincada na mensagem da cruz. Não por
acaso, o a m b ie n te universitário te m se
d e g e n e ra d o cada vez mais, em se nti­
d o e spiritu a l e cu ltural. D estarte, nós
cristãos, servos de um Deus poderoso,
precisamos fazer ecoar o evangelho e ocupar Lição 1 - T em po para to d a s as coisas
esse espaço m ostrando a diferença, através Lição 2 - Preguiça, d esp erdício de te m p o
da nossa m aneira de viver e apresentando Lição 3 - Ativismo, fazendo tudo ao mesmo tempo
a verdade redentora das Sagradas Escritu­
Lição 4 - Diga não ao ritmo de vida deste mundo
ras. N ão p od em os nos acovardar e ce de r a
pressões sociais, tro ca n d o a nossa cruz por Lição 5 - Ansiedade, a antecipação d o te m p o
aceitação em grupos, sorrisos ou afagos. E Lição 6 - R ecuperando o te m p o p e rd id o
triste, mas estatísticas nos dizem que 70% dos Lição 7 - T em po para estar a sós com Deus
jovens cristãos abandonam a fé ao ingressar
Lição 8 - Depressão, um mal do nosso te m p o
no ensino superior. Assim, sabendo da urgência
Lição 9 - Hedonismo, um perigo do nosso tem po
dessa missão e te n d o co m o ordenança cristã o
evangelism o, com a graça de Deus iniciam os um Lição 1 0 - 0 p e rig o d o m aterialism o
g ru p o de e stud o b íb lico no C en tro de Ciências Lição 11 - Crenças religiosas
Jurídicas da U niversidade Estadual da Paraíba, Lição 12 - M ilagres no nosso te m p o
d e n o m in a d o "O n ze e U m ", fa ze n d o referência
Lição 1 3 - 0 te m p o de Deus está p ró xim o
a 1 C oríntios 11:1 em que o a p o sto lo Paulo diz:
"Sede, pois, meus im itadores, assim com o eu sou AVALIAÇÃO
de C risto .". Para esta obra, as lições da revista de D esde que iniciam os este p ro je to p od em os
Jovens da CPAD nos auxiliam, trazendo didática a p e rc e b e r o m ove r d e Deus na u n iversida de . A
d eterm inados assuntos bíblicos e sistem atizando cada e n c o n tro saímos m o tiv a d o s e ren ova do s
o ensino da Palavra. pela Palavra do Senhor. Jovens que não possuí­
am firm eza em sua fé ouviram a explanação das
OBJETIVOS
Escrituras e aprenderam mais sobre Cristo. O utros
- A p re g o a r as Boas Novas no a m b iente univer­ que eram cristãos, e que muitas vezes, pela carga
sitário; de trabalhos, provas e atividades extracurriculares,
- P ro m o ver um e stilo de vida c o m p ro m e tid o não estavam frequentes na ED e nos cultos em suas
com a Palavra; igrejas, tiveram a o p o rtu n id a d e de acom panhar
- A b o rd a r b ib lic a m e n te os desafios co tidian os os ensinam entos das lições bíblicas. Em m eio às
reuniões, o Senhor d esp erto u em outros alunos
dos jovens;
novos projetos de evangelismo no campus. Alunos
- A p ro fu n d a r o c o n h e c im e n to das Sagradas
não cristãos e ateus, ta m b é m foram im pactos e
Escrituras;
alguns nos reportaram com o desejo de entender
METODOLOGIA a visão cristã acerca de assuntos sociais recorren­
tes, com o o a bo rto . Entendem os que esta é uma
C onvictos do p ro pó sito que o Senhor colocou
das m uitas form as de anunciar o evangelho em
em nossos corações e sendo cada dia reanim a­
espaços públicos.
dos pela ve rd ad e fo rta le ce d o ra da Palavra, nos
reunirm os to d a s as segundas-feiras de 08:00Hs AUTOAVALIAÇÃO
às 0 9:00H s, na sala 11 d o C e n tro de C iências N o d e c o rre r d o p ro je to criou-se um vinculo
Jurídicas - CCJ da UEPB. C ontam os com o to ta l entre to d o s os envolvidos, fo rta le c e n d o a com u­
de 10 jovens e nvolvidos. Realizamos m om en to s nhão e ntre os irm ãos e to rn a n d o cada vez mais
de oração, louvor, e xpo siçã o da Palavra te n d o amigáveis as relações interpessoais. Aprendem os
co m o subsídio a lição jovens da EB 3° trim e s tre mais de Deus, sobre como priorizá-lo em nossa vida
de 2017 e co n vid a m o s os dem ais a lunos para diária, buscando melhorar, não se contam inando
p a rtic ip a re m co n o s c o . S e m p re in c lu ím o s em com o ritm o co tidian o fren ético que a sociedade
nossas p etiçõ es para que o Senhor nos dê graça nos quer impor, oferecendo as primícias ao Senhor
para cu m p rirm o s o im p o rta n te papel de ser seu e se fo rta le ce n d o e spiritualm ente, estando firm e
im itador. Os nossos encontros contem plam to do s na pedra angular que é Cristo.
os alunos d o curso de graduação em D ire ito .
BIBLIOGRAFIA
CONTEÚDO PEARCEY, Nancy. A v e rd a d e absolu-
Janeiro: CPAD, 2006.
Revista CPAD, classe jovens, 3o trim e s tre de
SCHAEFFER, Francis. A m orte da razão.
2017. Tema: Tem po para to d a s as coisas: A p ro ­ 2. Ed., São Paulo: ABU Editora; Viçosa:
ve ita n d o as o p o rtu n id a d e s que Deus nos dá. U ltim ato, 2014.
SALA de
LEITURA

deJESUS
As Parábolas

i jjÉÉjk A' « n U k > .• p r i n t s ,hvnvw

vac.nifi !xíi,: 6 .«V


£LIELDOSS,íNTOS

AS PARABOLAS DE JESUS ESTILOS DE ENSINO PARTICIPATIVO NA


AS VERDADES E PRINCÍPIOS APRENDIZAGEM ESCOLA DOMINICAL
DIVINOS PARA UMA VIDA
MARLENE LEFEVER MARCOS TULER
ABUNDANTE
O estilo de aprendizagem é a m a­ O o b je tivo p rin cip a l é fazer com
WAGNER TADEU GABY
neira pela qual a pessoa vê ou en­ que os alunos sejam mais ativos
N esta obra, qu e a co m p a n h a a
tende melhor o mundo que a cerca no processo de aprender, deixando
revista Lições Bíblicas da CPAD
e, depois, utiliza seu conhecimento. para trás as aulas essencialmente
do quarto trim estre deste ano. O
Quando entenderm os os estilos expositivas. enraizadas na cultura
livro aborda sobre as parábolas
de Jesus, é importante porque vai d e a p re n d iza g e m e ajustarm os da m a io ria dos professores." O
au xiliar o professor no a p ro fu n ­ a eles nossa maneira de educar, liv ro te m co m o proposta, além
dam ento dos pontos básicos do alcançaremos todos os que Deus de m elhorar a com unicação em
significado das parábolas e para nos confiou para ensinar. O livro sala de aula,
que serve a sua aplicação. O estu­ está cheio de histórias, casos reais esclarecer e inform ar o ensinador
do mostra que a parábola é uma e sugestões práticas apropriadas. cristão auxiliando na adaptação de
narração a legórica qu e encerra m eios e pro ce d im e n to s que lhe
um a doutrina m oral e tem com o
pe rm ita m a p lic a r os co n te ú d o s
propósito facilitar a compreensão
das matérias no dia-a-dia da vida
de um a m e nsagem através do
dos educandos.
compartilhamento de uma história,
fixando assim conceitos essenciais
em nossa mente, e isto é possível,
uma vez que a parábola contém
sempre uma lição central. A leitura
além de edificante será de grande
valia e apoio nas suas aulas!

Missões do Sertão aos Balcãs: Cham ados para Liderar: Lendo a Bíblia para a Vida:

“Eu procuro relatara minha caminhada "Não devem os ser com passivos com “Os m inistérios d e n o s s a s igrejas
até Cristo e como Ele, de uma maneira o p ecad o . A Bíblia não nos ensina deveriam ter com o fo co a s n e c e s ­
sobrenatural, cham ou-m e e enviou isso. N ão p o d e m o s ter m e d o d e sidades físicas e espirituais d os que
com a minha fam ílias para serm os pregar a verdade. Só a verdade pode estão perdidos, sfem Cristo, e assim
missionários na Albânia, nação con­ libertar qualquer p e sso a do pecado muitos d os nossos am igos perdidos
siderada a mais fechad a do mundo e do mal. O que não podem os é sair s e abririam para ouvir o Evangelho"
para o Evangelho. Foi o único país por ai "metralhando" as pessoas, nos (página 183)
da história m odern a a ter em su a achando melhores do que o s outros"
constituição a frase: ‘não crem os na (página 138)
existência d e D eus" (página 14)
PROFESSOR O • 0 9 ' * i
RESPONDE
? ? ' ?L
Po r M iq u é ia s d e L im a N a s c im e n t o

O professor deve agir também com "equidade".


Sem equidade, não há retidão ou integridade para,
se fo r o caso, saber tam bém c o rrigir e aconselhar
o aluno a to m a r uma postura ou a titu d e que ve­
nha gerar mudanças em sua vida dali para frente.
A lg u m a s vezes, o p ro b le m a a p rese ntad o p o d e
servir para m udança de posicionam ento do aluno
fre n te às suas d ific u ld a d e s , e isso m uitas vezes
requer a correção dos erros deste.
Jesus, nosso m aior e xe m p lo de vida, sem pre
conseguiu unir essas três características ímpares
q u a n d o lidava com algum p ro b le m a q ue vinha
até Ele. Lendo a Bíblia, perceberem os que nosso
Senhor sem pre se m ostrou: "s á b io " ao ensinar,
a gir e resolver d ific u ld a d e s (e.g M t 5-7); "c o m ­
preensivo" e "p ie d o s o " (características de quem
possui "h u m a n id a d e ") ao lidar com pessoas que
eram absolutam ente carentes de sua misericórdia
(e.g Jo 4.1-30; 8.1-11 e Lc 19.1-10); e c h e io de
"e q u id a d e ", q uando, diante de uma situação, a
retidão, a verdade e a in te g rid a d e deveriam ser
destacadas (e.g Lc 20.1-8; M t 12.1-8 e 17.24-27).
Problemas sempre surgem no ambiente escolar.
Jesus não era a lg ué m que tin h a apenas e q u ilí­
M esm o que o professor ou o su perintendente da
b rio dessas características, mas, p rincip alm en te ,
Escola D om inical não fiquem cientes de to d o s os
p le n itu d e de tais características.
o bstá cu lo s q ue seus alunos e nfre n ta m , devem
estar preparados para, além de ensinar, saber ouvir
m elhor o aluno qua nd o este vier à sua procura
q u e re n d o co nta r o que está passando ou,
então, q u a nd o vier p e d ir algum conselho.
Isso, sem dúvida, co op era para a m elhora
d o a n d a m e n to da auia, além de ser a lg o
q ue p o d e a ju d a r no re n d im e n to d o aluno.
Miquéias de Lima A p rin c íp io , claro, o p rim e iro passo é o u v ir
Nascimento é membro seu aluno. Logo após, te n ta r e n te n d ê -lo e, em
da igreja AssembLeia seguida, te n ta r ajudá-lo. O professor de Escola
de Deus em Dominical e o superintendente devem estar cientes
Camboatá, Professor de que, para "te n ta r ajudar seu a lu n o ", deve-se
de adolescentes, buscar na Palavra de Deus a m elhor resposta para
Juvenis e Adultos. É os problem as. D epois de tu d o , a oração sem pre C om isso, apren de m o s que o p ro fesso r que
formado em Letras
será o m elho r rem éd io para os problem as. não é "s á b io ", "h u m a n o " e "ín te g ro " nunca p o ­
(Português/ Literatura).
O professor deve agir com "sa b e d o ria " antes derá e n te n d e r co m p le ta m e n te seus alunos e os
Pós-graduado com
de tu d o . E com sa b e d o ria q ue ele analisará a problem as deles. Adem ais, se ele não usa essas
especialização
situação com o um to d o e saberá aconselhar seu características com "p re c a u ç ã o " e "d is c riç ã o ",
em Ciências da
aluno a fazer aqu ilo que mais agradará a Deus. não pod erá o b te r a confiança deles.
Linguagem com
ênfase em Gramática O professor deve agir com "h u m a n id a d e ". É O su pe rin ten de n te instruído p o r Deus abraça
e Linguística. Atua p o r m eio dela que não haverá aspereza e severi­ a prudência, e o bom professor sem pre está pre­
como revisor de texto dade ao tra ta r o p roblem a do aluno. O que deve venido contra qualquer tip o de atitude irrefletida,
no Setor de Livros abundar numa conversa entre um professor e um pois p ro curará a g ir co m o Jesus a giu. Assim , a
do Departamento de aluno com d ificu ld a d e é a b o n d a d e , a atenção e Escola Dominical se manterá estável, e seus alunos
Publicações da CPAD. a com paixão em relação ao aluno desfavorecido. preservados. 0
BOAS
IDEIAS
Por Te lm a Bueno e S im one M a ia

Compreendendo as Parábolas
M I
mm v
PARÁBOLA: UMA
LIÇAO PARA OUVIR E
LIÇÃO
LIÇÃO PARA A VIDA 1 ANUNCIAR 2

Prezado(a) professor(a), neste trim estre estuda­ Jesus utilizava ilustrações do c o tid ia n o para
remos as Parábolas de Jesus. O Mestre se utilizou ensinar princípios e verdades do Reino de Deus. Na
desse im p o rta n te recurso d id á tic o para ensinar, lição deste dom ingo, você e seus alunos estudarão
de form a sim ples e lúdica, verdades im portantes mais uma dessas ilustrações de Jesus— a Parábo­
acerca d o Reino de Deus. C om esse m é to d o , la do Semeador. Essa história tem com o o bjetivo
Jesus atraía a a tenção das pessoas, fa c ilita n d o mostrar as diferentes reações das pessoas diante da
o a prendizado, pois, afinal, quem não gosta de semeadura da Palavra de Deus. A Palavra de Deus
ouvir uma boa história? é única, mas cada um a recebe de uma maneira.
Objetivo: In tro d u zir o tem a d o trim e stre e a Objetivo: M ostrar que existem diferentes rea­
prim eira lição. ções ante a pregação do evangelho e introduzir
Material: Folhas de papel e caneta. o tem a da segunda lição.
Procedimento: M ostre a revista e apresente Material: Folhas de papel e caneta.
o te m a d o trim e s tre . D iga q ue vam os e stu d a r Procedim ento: Peça que os alunos fo rm e m
algum as das parábolas de Jesus. D epois faça a quatro grupos. D iga que cada g ru p o ficará com
s e g u in te indagação: "O que é uma p a ráb ola ?" uma parte da Parábola. Por exem plo: G rupo 1 (Mc
Ouça com atenção e explique que parábolas, se­ 4.15); G rup o 2 (Mc 4.16,17); G rupo 3 (Mc 4.18,19);
gundo o dicionário Teológico da CPAD, são "uma Grupo 4 (Mc 4.20). Eles terão que ler as referências e
narração que tom a com o base um fato para servir responder às seguintes questões: Grupo 1 ("O que
de com paração a um ensino m oral ou relig io so ". Satanás tem fe ito para tirar a Palavra do coração
Em seguida, peça que os alunos formem grupos. das pessoas?"); G rupo 2 ("Quais são as pedras que
D istribua uma única folha de papel e uma caneta podem sufocar a semente nos corações?"); Grupo
para cada grupo. D epois e xplique que eles terão 3 ("Q uais são os espinhos que p o d e m sufocar a
cinco m inutos (não ultrapasse o te m p o ) para re­ Palavra?"); G ru p o 4 ("C o m o arar a te rra e fazer
lacionar, na folha, o nom e de algum as parábolas com que fiq ue pronta para a sem eadura?"). D e­
narradas pelo Mestre. C om ente que não poderão pois reúna os alunos fo rm a nd o um único g ru po e
consultar a Bíblia nem a revista. Faça a contagem , discuta com eles as questões tratadas na Parábola.
ju n ta m e n te com os alunos, e ofereça um b rin d e C onclua a ativid ad e e xplican do que algum as
ao grupo que conseguiu relacionar, corretam ente, pessoas o u v irã o a m e n s a g e m d o e v a n g e lh o ,
o m aior núm ero de parábolas. mas não e n te n d e rã o (M c 4.15); o u tra s crerão,
mas d ep ois vão se desviar (Mc 4.16-19), e outras
co m p re en de rão a m ensagem , aceitarão, perse­
verarão e darão m uitos frutos.
LIÇÃO
3
0 CRESCIMENTO DO PERSEVERANDO
REINO DE DEUS NA FÉ

Na lição deste d om in g o , estudarem os a Pará­ Professor(a), na lição deste d o m in g o , estuda­


bola do Grão de Mostarda. Jesus usa um elemento remos a parábola do Juiz Iníquo. O p ro p ó sito de
da natureza e bem co nh ecido dos hebreus para Jesus ao narrar tal história é mostrar a importância
ilustrar que o mais im p o rta n te não é co m o algo de perseverar na oração. Jesus não som ente en­
inicia, mas com o ele term ina. Segundo Lawrence sinou a respeito da oração; Ele orava e cum priu
Richards, Jesus queria m ostrar que, "a pe sa r de o ensino na prática. Temos um Deus que ouve e
a inauguração d o Reino de C risto parecer insig­ responde às orações, mas nem sem pre esperar o
n ifica n te , ao fin al ele dará provas de q ue será te m p o de Deus é fácil: A queles que perseveram
grande e g lo rio s o ". alcançam a graça e o favor do Pai. Por isso, não
Objetivo: A p re se n ta r a lição de fo rm a d in â ­ desista, mas persevere na oração.
mica e lúdica. Objetivo: M ostrar a im portância da prática da
M aterial: Sem ente de m ostarda ou algum as oração e da perseverança.
s e m e n te s q u e sejam p e q u e n a s (as se m e n te s Material: Três bexigas já cheias.
que você tive r disponíveis) e im agens de árvores Procedim ento: Inicie e d in âm ica fa ze n d o a
bem grandes e frondosas (p o d e m ser retiradas s e g u in te ind a g a çã o : "Q u e m aqu i está o ra n d o
da internet). p o r algo, mas ainda não obteve uma resposta de
Procedimento: M ostre as sem entes para os Deus?" Depois de conversar a respeito da questão,
alunos. Em seguida, m ostre as im agens das ár­ peça que os alunos form em um círculo. D istribua
vores. D epois p e rg u n te : "O que há em com um as bexigas, já cheias e peça que eles jo g u e m as
entre essas árvores e essas sem entes?" Ouça os bolas com as mãos, mas sem deixá-las cair no chão.
alunos com a ten ção e in ce n tive a p a rtic ip a ç ã o Q uem d e ixa r cair deve sair d o círculo. B rinque
de to d o s . D e p o is, e x p liq u e q u e o q u e há em com os alunos alguns m in utin h os. Em seguida,
com um é o fa to de que um dia to da s as árvores e xplique que assim com o as bexigas não p odem
foram uma pequena semente. Conclua enfatizado se sustentar no ar sozinhas, assim é a nossa fé. Ela
que não p od e m o s ju lg a r o p o d e r d o Evangelho não pode ser sustentada sem uma vida de oração.
e d o Reino de Deus pela m aneira co m o se inicia Q uem te m fé não desanim a, mas persiste, assim
na vida de uma pessoa. No início da cam inhada como a viúva da parábola. Do mesmo m odo, como
cristã, a fé p o d e ser p e q u e n a , p o d e haver até alguns d o g ru p o se esforçavam para que a bola
m esm o algum a queda, porém o mais im p orta nte não caísse no chão, devemos fazer o possível para
é o m o d o co m o vam os term inar, pois, enq ua nto c o n tin u a r o ra n d o , m esm o que pareça q ue não
estivermos vivos, sempre terem os a oportunidade estam os sendo ouvidos. Tam bém é im p o rta n te
de crescer e fru tifica r para a gló ria de Deus. saber que não cansamos a Deus com as nossas
orações persistentes. O Senhor, com o o Juiz justo,
vai nos atender e defender. Conclua p ed in do que
os alunos leiam Lucas 18.1-8.

' ENSINADOR'
.C R IS T Ã O
PERDOAMOS
PORQUE FOMOS CONHECENDO OS HERÓIS E HEROÍNAS
DO NOVO TESTAMENTO
PERDOADOS

Jesus utiliza-se d e uma sequência de tem as Prezado(a) professor (a), as crianças dessa idade
para ensinar aos seus d iscípu lo s o cam inho para possuem a im agin açã o m u ito fé rtil e g osta m de
se to rn a r g ra n d e no seu Reino. Esse cam inho re­ brincar de "heróis" e "super p oderes". Precisamos
quer te r a pureza de uma criança e em especial, o a p re se n ta r Jesus real e tã o v e rd a d e iro , a q u e le
perdão. Assim com o o Pai nos p erdo ou , ta m b ém herói q ue tran sfo rm ará suas vidas to ta lm e n te . O
te m o s o d e ve r de p e rd o a r quantas vezes fo re m q ue te m to d o p o d e r e g ló ria , q ue m orre u para
necessárias. nos salvar e ressuscitou c o m p le ta n d o assim sua
Objetivo: M ostra r a im p o rtâ n cia d o perdão. missão jun to ao Pai. Ele é o nosso herói dos heróis.
Material: Uma tá bu a pequena, alguns pregos O b jetivo : In tro d u ç ã o da lição 1 3 - J e s u s , o
e um m artelo. Herói d os Heróis.
Procedim ento: M o stre a tá b u a para os a lu ­ M ateriais: Folhas d e p a p e l A4, a lguns lápis
nos. Em se gu id a, peça que a lgum aluno p re g u e de cor, fita adesiva, c a n e tin h a s e um d e s e n h o
a lg u n s p re g o s na tá b u a . D ig a q u e d u ra n te a de Jesus (você p od erá usar fig. 13.4 dessa lição).
nossa cam inha cristã som os fe rid o s p o r algum as Atividade: Distribua folhas para os seus alunos
circunstância e palavras, ta m b ém ferim os o nosso e peça para desenharem o seu "h e ró i" fa v o rito e
p ró xim o , co m o os pregos que feriram a m adeira. escreva ou desenhe o super p o d e r que ele te m
Peça que um aluno retire os p re g o s da m adeira ou o q ue mais gosta.
e d e p o is m ostre a m adeira sem os pregos. D iga A p ó s o d e s e n h o fe ito , co le to d o s no m ural
q ue p e rd o a r é retirar a culpa, ou seja, o que nos e e x p liq u e que nenhum se e n tre g o u v o lu n ta ria ­
fe riu (com o os p re go s q ue fo ra m retirados). Foi m en te para m o rre r p o r eles. Jesus é p o d e ro s o ,
assim que Deus fez conosco. Ele retirou as nossas seu p o d e r é in fin ito e hoje nós, seus d iscípu lo s
culpas, o nosso p e ca d o , o fe re c e n d o -n o s o seu fom os cham ados para divu lga r as boas novas aos
perdão. Assim co m o Ele nos p erd o o u , nós d eve ­ nossos am igos. C ole com fita adesiva o desenho
mos ta m b é m p erd o a r sem pre. M ostre a m adeira. de Jesus sobre os dem ais.
D iga q ue as marcas d os p re g o s ainda estão ali
na m adeira, p orém o mais im p o rta n te é q ue os
pregos foram retirados. Q u an do perdoam os, reti­
ram os os p regos que nos ferem , som os lib e rto s e
ta m b é m lib e rta m o s os que nos feriram . C onclua
e n fa tizan d o q ue não há lim ite s para o perdão.
JUNIORES
L 1 PRE-ADOLESCENTES

SERVINDO A DEUS COM ALEGRIA FAMÍLIA E RELACIONAMENTOS

Prezado p ro fe s s o r (a), o se rm ão d o M o n te A adolescência trás ju n to consigo um turbilhão


assim co m o os dez m a n d a m e n to s são ensina­ de emoções. E preciso ajudar o adolescente a lidar
m entos maravilhosos a cerca do que é ser cristão. com seus relacionam entos de form a verdadeira e
N o serm ão d o m on te teve-se a preocupação de responsável seja na família, escola ou no cotidiano.
revelar os verdadeiros m otivos que devem fazer Para os adolescentes, fazer amigos nem sempre
o cristão feliz ou bem aventurado. é fácil, já que nessa fase a tim id e z é freq üe n te. É
A d m in istra r bem o te m p o é uma das form as necessário ta m b é m ensiná-los a te re m cuid ad o
de servir. Nessa d inâm ica eles e n te n d e rã o que com as más com panhias, e co m o selecioná-las.
deverão te r p riorida de s em sua vida desde cedo Assim tratará o te m a dessa lição "O que anda
para servirem a Deus com excelência. com os sábios ficará sábio, mas o com p an he iro
Objetivo: In trod uçã o d o trim estre. dos to lo s será d e s tru íd o ." Pv 13.20
M aterial: Um b o lo d e sua p re ferê ncia, uma Objetivo: Introdução a lição 1 0 - 0 c u id ad o
faca de p lá s tic o , uma b a n d e ja , p a p e is caneta com as amizades.
hidrocor, guardanapos ou pratinhos. M a te ria l: V ocê irá p re c is a r d e trê s jo v e n s
Atividade: Converse a turm a sobre o que eles voluntários.
e n te n d e m p o r "s e rv ir", escute com a ten ção e A tividade: Reúna o g ru p o e com to d o s em
lo g o em seguida, m ostre o b o lo , ele representa pé, converse sobre relacionam entos verdadeiros
a p rio rid a d e pessoal de cada um. P ergunte-os e superficiais, trace a diferen ça e ntre eles e dê
co m o eles fariam a divisão d o b o lo em te rm o s exem plos da lição.
de ta m a n h o e d is trib u iç ã o . Nessas categorias: 1) Peça para que dois adolescentes segurem apenas
(escreva-as em papeis separados) amigos, futuro, no dedinho um do outro e o terceiro adolescente
família e Deus. Quem receberia a m elhor e a maior irá para passar no m eio dos dois. Ele conseguirá
fatia e quem seria contem plado com a menor? Por rom per com facilidade. Promova uma reflexão so­
quê? Faça divisão d o b o lo conform e o consenso bre a superficialidade dos relacionam entos atuais.

da turm a dia nte das questões. A p ó s isso faça a 2) A gora peça que dêem as mãos e faça o mesmo
com terceiro adolescente. Ele tam bém conseguirá
correção: O m aior para Deus, fam ília, am igos e
separá-los. Reflita sobre amizades não profundas e
o fu tu ro , faça as considerações finais e encerre.
que influenciam negativamente.
Sirva o b o lo igu alm en te para todos.
3) A gora peça para encaixarem os braços um com
o u tro sem d e ixa r brechas. O te rce iro jo ve m não
conseguirá atravessar. Estas representam as amizades
verdadeiras, sinceras e duradouras.
Converse com seus alunos sobre qual tipo de ami­
zades eles têm ou desejam ter. Faça a aplicação
final e encerre.

O &

~~% W -

,'E N S IN A D O R ^
l CR IS TÃ O I
ADOLESCENTES JUVENIS
BONS CONSELHOS
APRENDENDO COM AS CARTAS
(LIVRO DE PROVÉRBIOS)

As ca rta s da B íblia ou e p is to la s c o m o são Nessa lição d o trim e s tre e studarem os o livro


c o n h e c id a s , fo i à fo rm a q u e o a p o s to lo Paulo q u e c o n té m c o n se lh o s so b re os m ais va ria d o s
e nco ntro u de com unicar-se com as igrejas. Cada assuntos. A q u e le q u e escuta e c o rre s p o n d e a
carta tin ha uma m ensagem específica sobre um um c o n s e lh o é sá bio. N osso D eus é q u e m dá
d e te rm in a d o assunto para a co m u n id a d e cristã. a s a b e d o ria ao h o m e m , já a in te lig ê n c ia é d e ­
Em sua m aioria revela um p a sto r m u ito p re o c u ­ senvolvida e a prim o ra d a . Para fazer b o m uso da
p a d o com as igrejas que ele fu n d o u , repletas de in te lig ê n c ia , é necessário te r sabedoria, p o r isso
o rien ta çõe s e súplicas. d e v e m o s p e d i-la ao S e n h o r! "E , se a lg u m de
Material: Folhas de papel com o quadro abai­ vós te m falta d e sabedoria, peça-a a Deus, que
xo sem os nom es das cartas e uma p re nd a, p o r a to d o s dá lib e ra lm e n te , e o não lança em rosto,
e xe m p lo : caixa de b o m b o m ou balas. e ser-lhe-á d a d a ." T ia g o 1:5
Objetivo: Encerram ento e revisão do trim estre. O b je tiv o : In tro d u ç ã o à liç ã o d o trim e s tr e
A tiv id a d e : R e p ro d u za a ta b e la a b a ix o em através de uma p e q u e n a dram atização.
folhas de p a p e l o m itin d o apenas os nom es das M aterial: R eprodução das ta be las a baixo em
cartas. Separe a tu rm a em d ois ou m ais g ru p o s folhas separadas.
(se a tu rm a fo r g ra n d e é aconselhável d iv id ir em A tividade: Nossa su g e stã o é um a p e q u e n a
mais grupos). Distribua uma folha para cada grupo. d ra m a tiz a ç ã o s o b re o in te lig e n te e o s á b io .
Eles te rã o q u e escreverem os d e s tin a tá rio s de S epare sua tu rm a em d o is g ru p o s . Para cada
cada carta c o n fo rm e os tem as. Sem co nsu ltar a g ru p o dê um dos p erfis a ba ixo . Eles te rã o q ue
revista, s o m e n te a Bíblia. O g ru p o que te rm in a r e s c o lh e r um re p re s e n ta n te q u e a tu a rá c o m o
p rim e iro ganhará a prenda. um dos person ag en s abaixo. O g ru p o ta m b é m
te rá q ue d ese n vo lve r um p e q u e n o e n re d o que
e x e m p lifiq u e o p erfil d o p e rson ag em escolhido.
A o té rm ino da apresentação dos grupos ficará
bem claro a o rientação d o Senhor em Provérbios
4:7 " A sabedoria é a coisa principal; adquire pois
a s a b e d o ria , e m p re g a tu d o o q u e p o ssu is na
a q u isiçã o d e e n te n d im e n to ." Faça a p lica çã o e
A CARTA DE... O A SSU N TO ERA SOBRE....
o e nce rram e nto .
ROMANOS A revelação da Justiça d e Deus

1 CO R IN TIO S P roblem as da igreja e suas soluções O INTELIGENTE O SÁBIO

2 C O RINTIO S G ló ria através d o s o frim e n to Tem confiança para agir Tem confiança para agir
com o que eles sabem, com o que eles sabem e
expressam pouca dúvida
GÁLATAS Salvação pela graça m e d ia n te a fé. h um ildade para d uvidar do
sobre o que eles acreditam
ou fazem. p ró p rio conhecim ento.
EFÉSIOS C risto e sua igre ja

FILIPENSES A le g ria d e vive r p o r C risto C O M O AGE C O M O AGE

Faz afirm ações, mais estão j


COLOSSENSES A suprem acia d e C risto
Faz afirm ações definitivas. abertos a uma segunda
opinião.
1 TESSALONICENSSES A v o lta d e C risto
Responde perguntas. Faz perguntas.
2 TESSALONICENSSES A v o lta d e C risto
Fala bem. O uve bem .
1 T IM Ó T E O A sã d o u trin a e a p ie d a d e
Ajuda, mas nunca p e d e
Ajuda, p e d e ajuda e aceita
ajuda e recusa q u ando
2 T IM Ó T E O Perseverança inabalável na fé q u ando oferecida.
oferecida.

TITO A sã d o u trin a e as boas obras D efende e perm anece Desafia, freq ü e n te m e n te ,


no rum o atual em que as revisa o rum o em q ue as |
coisas estão, te m op in iõ e s coisas estão. Tem o p in iõ e s !
FILEM O N R econciliação
fortes e a p ego a elas. fo rte s e fraco a p e go a elas. j
.. ........
O l iv e ir a d e O l iv e ir a

AS PARÁBOLAS
DE JESUS:
As verdades e
princípios divinos
para uma vida
abundante

LIÇAO
1
PARABOLA: U M A LIÇÃO
PARA A VIDA
Caro professor (a), neste trimestre abordaremos As seus ensinamentos: "o problema deles não era com
Parábolas de Jesus. A primeira lição resume-se em três a compreensão da parájbola, mas sim com o fato de
tópicos: (1) O que é Parábola; (2) O contexto social e perm itir que ela mudasse seu com portam ento. [...]
literário; (3) C om o ler uma parábola. Logo, estudar o [Muitos] olhavam, mas deixavam de ver; escutavam
gênero da parábola deve ser o ponto de partida para — e até mesmo compreendiam — as parábolas, mas
este trimestre. Lendo-a superficialmente pode parecer falharam em escutá-las de um m odo que os levasse à
simples, mas veremos que não o é. obediência" (Entendes o que Lês, p .180-81).
Informações básicas sobre o gênero da Parábola Assim, pod e m o s resum ir o papel da parábola
Em p rim e iro lugar, a p a rábola é um recurso li­ no ensino de Jesus da seguinte forma: um recurso
terário que visa inserir o ouvinte diretam ente numa literário que, por interm édio da inserção direta do
narrativa em que ele esteja d e n tro da histó ria e, ouvinte na história contada, apela para que ele mude
assim, espontaneam ente, aprenda o ensino contido o com portam ento "antjcristão".
na história contada. Nesse aspecto, G ordon D. Fee Conselhos para ler uma parábola
nos diz que "Jesus contava parábolas para as pessoas A p a rá b o la , sem cjúvida, é um dos gê n e ro s
[Lucas] (15.3; 18.9; 19.11) com implicação clara de que mais vivos nas Escrituras Sagradas. P ortanto, para
as parábolas podiam ser com preendidas" (Entendes experim entar sua vivacidade, (1) antes de lê-la, ore
o que Lês, p .180-81). pedindo a iluminação do Espírito Santo, (2) considere
Em segundo lugar, o uso da parábola tinha o objetivo a experiência cotidiana da época de Jesus com o
de que o ouvinte estabelecesse a resolução de mudar marco histó rico de e n co n tro com a revelação de
o com portam ento. Com o explica Gordon D. Fee, o Deus, (3) observe e concentre-se nas declarações
problema em ouvir a parábola não está em compreendê- explícitas e implícitas da parábola, (4) id e n tifique o
-la, mas em mudar o com portam ento, pois em Jesus eixo central que p e rm ite a aplicação da parábola
Cristo a parábola era um chamado à obediência aos nos dias de hoje .
L,(3° ^
PARA OUVIR E
O CRESCIMENTO DO
ANUNCIAR A PALAVRA
REINO DE DEUS
DE DEUS
A lição desta semana trata acerca de uma das O que é o Reino de Deus? Você p o d e iniciar
parábolas de nosso Senhor mais conhecida, a Pa­ a aula desta semana com essa pergunta. A fim de
rábola do Semeador. Tal parábola marca o início do ajudá-lo a respondê-la, leve em conta a estrutura da
chamado aos discípulos de Jesus para proclam ar o presente lição, pois se encontra assim organizada: (1)
Evangelho a toda a criatura. A presente lição, não Interpretação das parábolas sobre o Reino de Deus; (2)
obstante, está estruturada em três tópicos seguintes: A expansão do Reino de Deus; (3) Quem participa do
(1) Interpretação da Parábola do Semeador; (2) A Reino de Deus? Logo, a estrutura da lição mostra-nos
im portância de ouvir o Evangelho; (3) O chamado claramente que o Reino de Deus é eixo do estudo,
para anunciar o Evangelho. e (2) sua expansão e (3) quem participa dele são os
Uma realidade que precisa ser destacada corolários naturais do assunto. Então, uma boa obra de
Ao menos duas realidades podem ser destacadas Teologia Bíblica do Novo Testamento pode ajudá-lo
com a exposição da Parábola do Semeador: (1) a no estudo do conceito do Reino de Deus.
pregação do Evangelho não germinará em todos os Explicando um pouco sobre o recurso linguístico
corações; (2) o coração humano é m uito vulnerável usado por Jesus — o Símile
às circunstâncias exteriores da vida. À arte de comparar coisas que tenham similitude,
Nosso Senhor mostrou que, em sua grande seara, ou semelhança entre si, que seja análogo entre si,
há o semeador, a semente e o solo. O semeador deve denominamos símile. É uma figura de linguagem im­
semear a sem ente em to d o s os solos. Entretanto, portantíssima para extrair um sentido no exercício de
quem semeia deve ter a consciência acerca dos vários comparação entre dois termos ou expressões. Ou seja,
tipos de solos existentes. Estes representam o coração o símile é uma figura de linguagem que estabelece a
humano, bem como a dimensão da existência. Veja a comparação das coisas que tenham semelhança entre si.
tabela abaixo em que correlacionamos o significado Na Parábola do Grão de Mostarda, o símile pode
com os símbolos presentes na parábola: ser representado nesta comparação:
Reino de Deus Grãó de Mostarda
O SÍM BO LO O SIG N IFIC A D O A comparação ou o contraste na parábola está assim
1. 0 solo duro e com pactado da 1. Representa pessoas que o u ­ explicitada: assim como o grão de mostarda, quando
estrada que não perm ite q ue as vem o ÍEvangelho, mas não o semeado na terra, é a menor de todas as sementes, e
sementes penetrem, deixando-as c o m p re e n d e m . E n d ure ce m o
uma vez semeado, cresce, desenvolve-se, dá muitas
na superfície, expostas às aves.. coração para a Palavra e, logo,
são seduzidas p e lo M aligno.. hortaliças e muitos se abrigam nelas; também assim
ocorre com o Reino de Deus. Este se iniciou pequenino,
humanamente insignificante, mas ao longo dos tempos
2. 0 s o lo re p re s e n ta d o p e lo s
2. R e p re s e n ta p e s s o a s q u e
p e d re g a is, o n d e não há m uita o uve m ,a Palavra e a re cebem alcançou mentes e corações nos quatro cantos do mundo.
terra, o que faz com que as se­ com alegria e entusiasm o, p o ­ Aplicação da Parábola
m entes cresçam , mas sequem ré m , d e s a n im a m d ia n te das O Reino de Deus cresceu e, por intermédio de seu
rapidam ente. d ificu lcja d e s, das trib u la ç õ e s ,
crescimento, ele deve servir de sombra e descanso às
das perseguições.
almas cansadas. O crescimento do Reino de Deus não
3. 0 s o lo re p re s e n ta d o p elo s 3. Representa pessoas que re­ tem outro objetivo que levar descanso às almas cansadas e
e s p in h o s em q u e q u a n d o es­ cebem a Palavra, mas perm item
áridas no caminho da vida. Por isso, apóstolo Paulo afirma:
te s crescem , as se m e n te s são q ue forças e x te rio re s ro u b e m
s u fo ca d a s, tira n d o -lh e s o a li­ a ca p a cjd a d e d e g e ra r fru to s. "porque o Reino de Deus não é comida nem bebida,
m ento, a água, a luz e o espaço Essas fofças são denom inadas mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17).
a d e q u a n d o p ara p ro m o v e r o de "os cuidados deste m undo", Não se pode, porém, desprezar a simplicidade do
crescim ento sadio. "a sedução das riquezas" e "os
prazeres da vid a ".
Reino de Deus. Se há algo marcante no Evangelho é a
valorização da simplicidade. Isso é tão valorizado que
4. O s o lo id e a l. É o s o lo q ue 4. Representa pessoas que o u ­
apresenta profundidade, espaço ve m , e n te n d e m e a c o lh e m a o apóstolo chegou a declarar enfaticamente: "Mas
e u m id a d e q u e p r o p o rc io n a Palavra e frutificam abun d an te ­ tem o que, assim como a serpente enganou Eva com
as c o n d iç õ e s para a se m e n te mente. Amam as coisas de Deus, a sua astúcia, assim tam bém sejam de alguma sorte
crescer, m u ltip lic a r e p ro d u z ir d e m o d o que se entregam p o r
co rro m p id o s os vossos sentidos e se apartem da
boa colheita. inteiro ao Evangelho.
simplicidade que há em Cristo" (1 Co 11.3).
AMANDO E
PERSEVERANDO
R E SG ANTAND OA
NA FÉ
PESSOA DESGARRADA
Perseverar sempre é uma das exortações evangé­ A quantidade de pessoas que estão nos tráficos de
licas mais persistentes de Jesus Cristo. Nosso Senhor drogas, nos roubos ou em ato de corrupção, e que um
sabia de que para vencer os obstáculos do mundo dia teve acesso à igreja local, é grande. A verdade é que
seus discípulos deveriam perseverar na oração e muitas delas que um dia frequentaram nossos cultos,
não esmorecer. Para com preenderm os m elhor esse ouviram nossas pregações e participaram de nossas
tema, a lição desta semana está estruturada em três ceias, hoje, não estão mais entre nós. A causa disso
tópicos principais: (1) Interpretando a Parábola do pode ser variada, mas o Evangelho nos mostra que é o
Juiz iníquo; (2) A Bondade de um Deus Justo; (3) nosso dever buscar quem se desgarrou do aprisco. Por
A Perseverança da Viúva é uma imagem para nós. isso a lição desta semana (1) tratará da interpretação de
A figura do juiz iníquo duas parábolas, a da ovelha e a da dracma perdida; (2)
A Palavra de Deus sem pre declara que o Pai é mostrará que precisamos buscar quem se desgarrou;
um Deus bom . Ora, a Parábola d o ju iz iníquo tem (3) conscientizará o fator teológico do que acontece no
o o b je tiv o secundário de reafirm ar a bo n d a d e de céu quando um pecador se arrepende: há alegria, festa.
Deus, em bora o juiz seja apresentado com o mau. Deixemos de justificativas para não buscar quem
A m oral é esta: se um ju iz mau resolveu a causa se desgarrou
de uma viúva; Deus, que é infinitam ente bom , não E m uito fácil justificar a decisão das pessoas que
deixará de a te n d e r a súplica de seus filhos. Por deixaram a igreja local. Os religiosos da época de Jesus
isso, os s e g u id o re s de Jesus devem perseverar faziam a mesma coisa. Neste contexto, o nosso Senhor
em oração. contou as duas parábolas. O público que lhe ouvia estava
A Perseverança da viúva com o um exem plo acostumado rotular pessoas, ou a receber esse rótulo, que
Na vida cristã tem os muitos inimigos: o pecado, não seguiam oficialmente a religião judaica: pecadoras.
o Diabo, as tentações, as tragédias e perseguições. Hoje, em pleno século XXI, corremos também o risco
As lutas são inumeráveis. O servo de Deus, enquanto de rotular os que saíram do nosso meio, apaziguando
■1
viver neste mundo, travará uma batalha espiritual na nossas consciências com afirmações tais: não eram do
própria carne mortal. Por isso, a personagem da viúva nosso meio; eram rebeldes; só davam dor de cabeça.
é um exem plo de perseverança para nós. Ela estava Cuidemos para não sermos insensíveis
diante de um mau juiz, ainda assim, não deixou de A ntes de nos insensibilizar, devem os lem brar
confiar na resposta à sua petição por justiça. alguns princípios que norteiam a fé evangélica: Deus
Nós estamos diante de um Deus bom , ju s to e quer que todos se salvem; foi ordem de Jesus que
galardoador daqueles que o buscam. Não por aca­ buscássemos quem se desgarrou; Deus está interes­
so, a parábola inicia assim: "E contou-lhes tam bém sado no arrependimento do pecador.
uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca Independente do pecado que alguém cometeu,
desfalecer". se houver arrependimento, há remissão de todo o pe­
O dever da oração cado. Aqui, o papel do pastor local e da comunidade
O o b je to p rim e iro da p a rá b o la é m o s tra r a de santos é fundamental. Embora o pastor não perdoe
im portância da oração perseverante. Não se pode os pecados, nem a igreja também, todavia, o ministério
acostum ar-se a criar desculpas para não orar. É pastoral, bem como o Corpo de Cristo, pode atuar como
bem verdade que d is c ip lin a r o co rp o e a m ente um instrumento poderoso de reconciliação do pecador.
para a o ra çã o não é uma ta re fa fá c il, mas para Outrossim, não podem os esquecer que tam bém
quem deseja te r uma vida pie d osa é necessário é possível que a liderança da igreja, ou pessoas,
discip lin a r a carne, com o bem falou certo cristão precise confessar seus pecados contra o próxim o
a n tig o : orar é p ô r a carne em d is c ip lin a . Se p o r e p e d ir o perdão. O afastam ento de uma pessoa
um lado tem os o Espírito Santo para nos auxiliar, pode esconder um equívoco oficial da com unidade
p o r o u tro a disciplina e a iniciativa de buscarm os de crentes. Nesse sentido é preciso te r a hum ildade
a Deus em oração tê m de levar em conta o lugar, para reconhecer erros, pedir perdão e restabelecer
a hora, a intensidade e a necessidade de orarmos a comunhão. Isso é desejo do Pai que seja assim.
a Deus. Tudo passa p o r um esforço pessoal a fim Não esqueçam os: o nosso m in isté rio é o da
de buscar a Deus em oração. reconciliação!

--». O -
E N S IN A D O R ^
3 ° V. CR IS TÃ O }
LIÇÃO
6
LIÇÃO
7 m
SINCERIDADE E
PERDOAMOS PORQUE
ARREPENDIM ENTO
FOMOS PERDOADOS
DIANTE DE DEUS
O orgulho e a arrogância espiritual são ciladas Há uma ilustração muito correta em relação à vida
certeiras para fazer cair um servo de Deus. O cami­ de quem não perdoa. E semelhante ao condenado, na
nho contrário para nos desviarmos deste mal é o época do império romano, que numa forma de cumprir
da humildade, sinceridade e arrependim ento. Para a pena capital, tinha preso ao seu corpo um cadáver.
esquadrinharmos esse tripé que a lição desta semana Ali, juntamente com o cadáver, o condenado apodrecia
está estruturada em (1) Interpretação da Parábola; (2) A ainda vida. A imagem é forte, mas o efeito sobre quem
Hipocrisia do Fariseu; (3) A Sinceridade do Publicano. não perdoa é o mesmo. Essa pessoa acorda de manhã,
Sobre a Parábola toma café, almoça, faz o lanche da tarde, a ceia e dorme
Basicamente, esta parábola é uma comparação com o "cadáver" do algoz preso à mente e ao coração.
de dois personagens que representam duas atitudes Entretanto, quando ocorre o perdão essa pessoa se liberta
opostas diante de Deus. Se na parábola dojuiz iníquo do "cadáver" de seu algoz e é livre para sempre. Para
aprendemos que devemos orar com perseverança, mostrar a beleza do perdão que a lição desta semana
na presente parábola aprenderem os que devemos está assim estruturada: (1) Interpretando a Parábola do
ter uma atitude correta quando falamos com Deus Credor Incompreensível; (2) Em Cristo, Deus pagou nos­
em oração. A qui, a atitude correta é representada sas dívidas; (3) Uma vez perdoados, agora perdoamos.
pelo publicano; a incorreta, pelo fariseu. A ideia básica da presente parábola é mostrar
A maneira correta de orar o perdão de Deus e a consciência de que todos os
No contexto atual é m uito comum líderes ensi­ homens devem p e rd o a r uns aos outros. Ora, p o r
narem aos fiéis form as de orar que em nada têm a que perdoar? Porque fom os perdoados por Deus. A
ver com as Escrituras. Princípios como "determ inar", conclusão é simples: se Deus nos tratasse conforme
"não aceitar" ou "se revoltar" são incompatíveis com tratamos o outro que nos ofendeu, estaríamos todos
os princípios bíblicos de com o deve ser feita uma perdidos. Mas Ele "nos vivificou estando nós ainda
oração. O Publicano nos mostra que a oração deve mortos em delitos e pecados". Quão maravilhoso foi
ser feita com humildade e sinceridade, reconhecendo o amor de Deus pelo ser humano! .
diante de Deus que somos miseráveis pecadores. Nossa dívida era impagável. Mas Cristo a pagou
Isso sig n ifica que devem os ir a Deus em oração por nós. Logo, a ética do Reino de Deus é pautada
hum ildade. O testem unho da m ulher sírio-fenícia, pela virtude de tratarmos uns aos outros sob a mesma
"m esm o os cachorrinhos comem das migalhas que régua que Cristo nos tratou. Quando merecíamos a
caem da mesa dos príncipes", confirma esse princípio. condenação, Ele nos absolveu.
A oração do Pai Nosso, "seja feita a tua vontade, Perdoar é uma virtude do céu. Não é humana. Dar
assim na terra com o no céu", reafirma tal conduta. mais uma chance ao ser humano é a prova de que o
Logo, devemos rejeitar completam ente uma atitude Reino de Deus está operando em nós. Não dizemos
de oração que enalteça a nossa natureza, que nos que gerar perdão é fácil, pois se o fosse nosso Senhor
eleve diante de Deus e que não coloque-nos em não gastaria te m p o ensinado essa virtude aos seus
nosso devido lugar enquanto falamos com o Criador discípulos, mas pe rd o a r é celestial. É atingir, sem
dos Céus e da Terra. dúvida, o céu aqui na Terra. Quem perdoa não pensa
A maneira errada de orar com categoria humana, não se deixa levar segundo
Tudo o que não gera sinceridade, arrependimen­ os sentimentos humanos, mas segundo as virtudes
to, hum ildade são atitudes erradas diante de Deus do Reino de Deus. E só pode fazer isso quem está
enquanto oramos. O fariseu fazia o que Jesus outrora imerso no Espírito, nasceu para uma nova vida e é
já condenava: desejava as primeiras posições, orava uma nova criação de Deus.
em praça pública para ser visto. Com essa imagem, Vivemos tempos em que essa virtude nunca foi tão
nosso Senhor mostra a facilidade de cairmos na hipo­ necessária. Precisamos lembrar aos nossos alunos que,
crisia religiosa. Por isso, devemos estar conscientes hoje, seremos perdoados por Deus na medida em que
de que o único m érito que tem os diante de Deus é perdoamos os nossos ofensores. Como diz mais uma
o de ser objeto de sua graça. Nada mais! vez a oração do Pai Nosso, "perdoa as nossas dívidas
Estimule os alunos a pensarem criticamente acerca assim como perdoamos os nossos devedores". Podemos
de uma atitude cristã na devoção de oração. orar assim quando estamos a sós com Deus?
LIÇÃO
8
O PERIGO DA
ENCONTRANDO O
INDIFERENÇA
NOSSO PRÓXIMO
ESPIRITUAL
Na lição passada aprendemos sobre o perdão ao Nesta lição (1) veremos a interpretação da parábola
próximo. Para isso é preciso amar. Com o objetivo de dos dois filhos; (2) constataremos quando as palavras
mostrar que o amor é um mandamento de nosso Senhor não se coadunam com a prática; (3) m editarem os
(1) conheceremos a interpretação da parábola do Bom sobre um cham ado a fazer a vo n ta d e de Deus. A
Samaritano; (2) compreenderemos que a compaixão e partir desta estrutura, veremos que quando se trata
caridade são intrínsecas à fé salvadora; (3) conscientizare- de obediência ao Senhor não basta apenas anunciar
mo-nos de que o nosso próximo é a pessoa necessitada. vãs palavras, mais coadunar as palavras com ações
A questão principal ensinada p o r Jesus que Deus espera de nós. No seguimento de Jesus não
A questão principal ensinada pelo nosso Senhor não cabe falar uma coisa e agir de outra forma. Palavra e
é simplesmente que devemos amar. Amar o próximo ação, teoria e prática, doutrina e amor devem estar
já era um mandamento compreendido há muito pelos d e baixo da mesma régua. Do co ntrário, seremos
rabinos, entretanto, a novidade é que o próximo objeto réus de incoerências e hipocrisias que nem mesmo
desse amor poderia ser alguém com crenças diferentes, a nossa sociedade aceita, embora, hipocritam ente,
costumes distintos e valores completam ente opostos esteja mergulhada nesses adjetivos.
ao nosso. A ima.gem de um samaritano (acompanhado O fo co da parábola
de um adjetivo contraditório "bom ", pois para o judeu O que adianta passar a vida toda na hipocrisia,
o samaritano não era bom por natureza) acolhendo o verbalizando palavras religiosas e ir para o inferno? Não
judeu é muito ousada para qualquer israelita da época. é bem-aventurada a pessoa que, embora vivesse em
O nosso Senhor é claro em dizer que o próxim o do pecado, mas um dia arrependeu-se dele e conheceu a
samaritano é aquele judeu necessitado. O próximo verdadeira vida? A parábola de nosso Senhor contrasta
do judeu é o samaritano necessitado. exatamente esses dois paradoxos. Um dos maiores
O lugar da compaixão e da caridade na vida cristã? perigos que os seguidores de Jesus podem correr,
A compaixão e a caridade sempre foram virtudes principalm ente os oficiais da igreja, é a indiferença
que os cristãos herdaram de nosso Senhor, um en­ espiritual. Os discursos e as palavras espetaculares têm
sinamento bem arraigado nos cinco primeiros livros o poder de esconder as nossas verdadeiras intenções.
do A n tig o Testamento, o Pentateuco. Reconhecer Muitos se disfarçam atrás do discurso piedoso, onde
isso é afirm ar que tais virtudes estão diretam ente no secreto se revela a miséria da vida espiritual e a
ligadas ao testem unho de uma fé salvadora, com o tremenda confusão do sagrado com o profano.
nos diz Tiago: "meus irmãos, que aproveita se alguém Palavras estéreis não resolvem
disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a Talvez não aja g rupo religioso que faça uso da
fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem oralidade como nós, os evangélicos, principalmente,
nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum os de tradição pentecostal. Somos bons em com u­
de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai- nicar, gesticular, convencer no discurso. Entretanto,
-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o podem os apontar que uma das maiores decepções
corpo, que proveito virá daí? Assim tam bém a fé, se que as pessoas um dia tiveram numa igreja local não
não tiver as obras, é morta em si mesma" (Tg 2.14-17). foi, talvez, com o discurso, mas com a prática que se
Ora, a compaixão e a caridade são a prova material desassociou dele. Esse é o perigo fatal.
de que nascemos de novo. Devemos resgatar esse Q u ando nosso Senhor ensinou sobre a nossa
princípio sem qualquer medo de ser mal interpretado, vocação de servir aos outros, Ele serviu. Quando Ele
pois compaixão e caridade é resultado do amor que nos ensinou a vocação de perdoar, perdoou. Nosso
Deus derramou em nossa vida e não a causa. Senhor sempre uniu discurso com a prática e, por
Quem é o nosso próxim o? isso, ensinava com o quem tinha autoridade.
À luz da parábola, são as pessoas que se encontram Que o Senhor nos livre de persistimos na indife­
necessitadas. Independente, da religião, dos valores rença espiritual, na indiferença com o próximo. Que
que elas portam , da etnia. Jamais podem os perder nossos alunos, com esta lição, possam aprender
de vista que somos os p o rta d o re s da com paixão que a nossa relação com Deus deve ser profunda,
de Jesus para com to d o s os homens. Enfatizar essa carregada por experiências práticas para com Deus,
verdade deve ser nosso m aior objetivo nesta lição. em espírito e em verdade.
PRECISAMOS DESPERTEMOS
DE VIGILÂNCIA PARA A VINDA
ESPIRITUAL DO GRANDE REI
Precisamos orar e vigiar. Sobre a oração já estu­ Se há uma parábola que mostra com clareza a imi­
damos neste trim estre. Precisamos agora conversar nência da vinda de Jesus Cristo é a das Dez Virgens.
sobre a vigilância. Para isso, a lição desta semana Ela nos mostra nossa responsabilidade pessoal quanto
está elaborada em três pilares: (1) Interpretação dos à condição espiritual em que vivemos. Nesse contexto,
dois servos; (2) Um chamado à vigilância; (3) Vivendo a parábola aponta que a vinda do Senhor será um mo­
com Discernimento. mento de grande alegria para alguns, mas de desespero
Uma explicação im po rta n te para outros. Para exportai ensino, a lição desta semana
Para explicar esta parábola você não pode deixar está assim estruturada: (1) Interpretando a Parábola das
de considerar que o Senhor Jesus a contou num con­ Dez Virgens; (2) O Arrebatamento da Igreja é Iminente;
texto escatológico. Os capítulos 24 e 25 de Mateus (3) Uma Vida Cheia do Espírito e de Santidade.
são eminentemente escatológicos. Logo, a vigilância A im portância da doutrina da iminência da volta
ensinada p o r Jesus na parábola dos Dois Servos de Jesus
retrata com o devem os nos co m p o rta r no m undo A vo lta de Jesus é uma d o u trin a cla ra m e n te
enquanto aguardamos a gloriosa vinda do Senhor. avalizada nas Escrituras. Essa doutrina foi fundam en­
Que tip o de servo devemos ser? tada pelas palavras do próprio Jesus, de anjos e dos
E inevitável perguntarmos sobre o tip o de servo apóstolos do Senhor. Mas além da doutrina da volta
que nos reconhecem os na parábola ensinada por do Senhor, devemos destacar a sua iminência, isto
Deus: o bom ou mau. O servo bom é aquele que faz é, sua vinda p ode acontecer a q u a lquer m om ento.
o que é dever por prudência, consciência e paixão Isso significa dizer que não falta nenhum sinal ou
pelo trabalho. O mau é o que dissimula no trabalho, cum prim ento p rofético para Jesus arrebatar a sua
na primeira oportunidade usa de engano e injustiça. igreja. A q u i, é que a d o u trin a do A rre b a ta m e n to
Esse servo acredita piam ente que seu senhor não te m o seu valor, p o is d ife re n te de outras linhas
voltará para pedir contas do que lhe foi dado. escatológicas, ela é a que mais enfatiza a iminência
Corremos o risco de viver, o que denom ino de da volta do Senhor.
"niilism o escatológico", a ideia de que não haverá E preciso deixar claro que a iminência da volta do
juízo nem prestação de contas dos atos e pensamentos Senhor era uma doutrina fundam ental para a igreja
que produzimos em nossos dias. Perder a esperança do prim eiro século. A vinda do Senhor a qualquer
de que encontrarem os Jesus é, invariavelm ente, momento era esperada pela igreja e pelos apóstolos.
perder a noção e a necessidade de santidade, de Logo, qualquer teoria escatológica que enfraqueça a
disciplina e de fidelidade. perspectiva iminente da vinda do Senhor tem graves
Vivamos sobriam ente problemas teológicos.
A volta de Jesus é iminente. É a grande doutrina Implicações da d outrina da iminência da volta
que os pentecostais sempre ensinaram. A iminência de C risto
da volta de Jesus nos estimula a te r uma vida santa, Santidade. Ter uma vida pautada por uma pers­
não dissoluta e sóbria. Ora, se perdermos essa espe­ pectiva de santidade é uma im plicação direta da
rança, perdemos tal estímulo e sobra pessoas fazendo perspectiva de que logo estaremos com Cristo e que
com o no te m p o do livro dos Juizes: "o povo fazia prestarmos contas do que Ele nos deu para vivermos
tudo conforme parecia bem aos seus próprios olhos". seu Reino aqui na Terra. Ter a consciência de que
A Palavra de Deus nos diz que se esperamos em somos separados, santos, pertencentes ao Senhor
Cristo só para esta vida somos os mais miseráveis é uma implicação natural da doutrina.
dos homens. Ora, a esperança de que nosso Senhor Vida cheia do Espírito. Uma vida cheia do Espírito
virá deve estar latente em nós. Essa espera não deve Santo também é uma implicação natural da doutrina.
nos aterrorizar, mas nos trazer esperança e disposição Desejamos ter uma comunhão mais intensa com Deus,
para viver uma vida cristã sóbria e santa. mais íntima e de modo que possamos nos achar cheios
Portanto, aguardemos o nosso Senhor vivendo da presença dEle para executar a nossa missão. Aqui,
sóbria e modestamente. Tenhamos vigilância contra as línguas estranhas e os demais dons espirituais são
as armadilhas do M aligno, da natureza humana, do auxílios maravilhosos para executarmos o mandamento
pecado, das tentações. do Senhor quanto à pregação do Evangelho.
LIÇÃO LIÇÃO
12 I 13
ESPERANDO, MAS A HUM ILDADE
TR ABA LH AND O NO EOAMOR
REINO DE DEUS DESINTERESSADO
Na lição anterior, vimos sobre a iminência da volta de Neste trim estre aprendem os que as parábolas
Cristo. Logo, há uma pergunta que surge naturalmente de Jesus são lições para a vida. Além de nos mostrar
ao tratarmos o assunto: como devemos aguardar a vinda princípios do Céu, as parábolas nos ensinam princípios
do Senhor? Para responder esta pergunta, a lição está de sabedoria para a vida. É mais ou menos a função
assim estruturada: (1) Interpretação das Parábolas dos que os provérbios do livro de Provérbios cumpriram
Dez Talentos; (2) Usando a nossa Capacidade para o para os jovens judeus da época de Salomão.
Reino de Deus; (3) Trabalhando até o Senhor Voltar. Concluímos este trimestre com o tem a da humil­
O Foco da Parábola dade e do amor desinteressado. Não poderia haver
O foco da parábola é mostrar que devemos aguardar assuntos melhores que estes para concluirmos o nosso
sua vinda trabalhando, multiplicando os talentos que ciclo de estudos. As parábolas que estudam os ao
Ele nos deu. Não perdendo o contexto escatológico da longo destes três meses podem ser reconhecidas na
parábola dos talentos, o Senhor Jesus os entregou-nos humildade e amor. Estas são palavras-chave dos ensinos
para investir no seu Reino. Um dia Ele pedirá contas das parábolas de Jesus. Por isso a nossa última lição
desses talentos. A parábola mostra que houve sen/os está estruturada em (1) Interpretação da Parábola dos
que usaram os talentos, mas outros que não usaram. Ela Primeiros Lugares e dos Convidados; (2) As Grandes
revela a recompensa dos que usaram e a condenação Lições da Parábola e a Inversão da Lógica Humana; (3)
de quem negligenciou. Negligenciar o uso dos talentos A Recompensa da Humildade e do Altruísmo.
que Deus nos dá, pode nos trazer prejuízos eternos. O Foco da parábola
A G enerosidade de Deus Pelo menos dois ensinamentos de Jesus a parábola
Deus é generoso em distribuir seus talentos segun­ apresenta: (1) não desejar os primeiros lugares, pois no
do as nossas capacidades. Ele nos capacita e deseja Reino de Deus servir é mais importante do que ser servido;
que usemos o que nos dado para o uso em seu Reino. (2) fazer o bem sem esperá-lo de volta. Note que esses
Quantos talentos maravilhosos nosso Senhor distribuiu dois ensinamentos são completamente contra os valores
aos seus servos ao longo da história da Igreja?! que dominam a nossa cultura contemporânea. Veja que os
São tantas as vocações: música, oratória, cuidados, ensinamentos de Jesus têm implicações muito concretas
artes, pintura. Deus dotou o povo de Israel de diversos em nossa vida. Implicações na família, no ministério da
talentos para atendê-lo em diferentes circunstâncias do igreja local, na escola em que estudamos, na empresa
Antigo Testamento e não foi diferente com a Igreja de em que trabalhamos. Um dos maiores pecados que pode
Cristo em o Novo Testamento. Por isso, Deus é generoso! ser cometido por nós, após compreendermos os ensinos
Haverá prestação de contas da parábola, é ignorar solenemente seus princípios para
A sociedade contemporânea tem problemas em a vida. Seria, neste caso, melhor não conhecê-los.
prestar contas. Com o vivemos um te m p o de crise A realidade contem porânea da parábola
Envie sua carta de a u to rid a d e in stitu cio na l, e que prestar contas Quem nunca conheceu pessoas que são capazes
ou email pressupõe-se subm eter-se a alguém , esta é uma de tudo para conseguir um holofote? Em tem pos de
para CPAD
grande dificuldade contemporânea para a sociedade. exposição em redes sociais isso potencializou. Outras,
Por isso, há muitos que não creem em uma prestação buscam os melhores lugares nos púlpitos, nas soleni-
Suas críticas e sugestões
são muito importantes para de contas a Deus e vivem como se Ele não nos pe­ dades e em quaisquer outras atividades que estejam
a equipe de produção de disse razão de nada. O problem a é que, a despeito presentes. Há uma fom e pelos primeiros lugares!
Ensinador Cristão.
das circunstâncias humanas, a natureza de Deus é Quem não conhece pessoas que só se relacionam
Av, Brasil, 3 4 4 0 1 , B an gu
2 18 5 2 - 0 0 0 • Rio d e Ja n e iro im utável. Sua Palavra mostra claramente que to d o Com outras por causa das "vantagens" que lhe podem
ensinador(â)cpad.com .br ser humano um dia estará diante dEle. oferecer? Não é uma relação pelo valor das pessoas,
Tel.: 2 1 2 4 0 6 - 7 3 7 1
Fax: 2 1 2 4 0 6 - 7 3 7 0 Que compreendamos o ensino da parábola. Tra­ mas p elo o que elas podem oferecer. Isso ocorre,
balhemos para o Reino de Deus. Usemos em favor infelizmente, em nossas organizações religiosas.
de sua graça para que seu nome seja glorificado e As atitudes destacadas acima foram condenadas
pessoas, abençoadas. Um p rivilégio que Deus nos por Jesus. Quem o segue não se porta como amante
dá! Através de nós, Ele deseja usar de generosidade dos primeiros lugares nem fazem o bem po r alheios
para com o ser humano que não o conhece. Deus é interesses. O Pai conhece a verdadeira motivação do
generoso e, por isso, distribuiu talentos aos homens. coração de seus filhos!

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n a o w w w .c p a d .c o m .b r
P o r T h ia g o S a n t o s

0 conceito de aprendizagem
E o papel do professor na
escota dominical

O c o n c e ito de a p re n d iza g e m o c o rre m nos e sp a ço s escolares gradativam ente, processar, refletir,


m u d o u ao lo n g o da história. N o- seculares, assim c o m o e x p lo ra r c ritic a r e, p o r fim , a c o m o d a r o
paradigm as surgiram em bus­ novos co nhecim entos p e d a g ó g i­ n o vo saber. A m e d id a q u e este
ca d e d e fin ir o m e lh o r ca m in h o cos q u e p o s s ib ilite m a m e lh o ria p ro c e s s o se c o n c re tiz a , e n tã o ,
para q u e re a lm e n te oco rre sse a na q u a lid a d e d o e n sin o. p o d e m o s p e rc e b e r que, de fato,
a p re n d iz a g e m . Essa busca se m ­ Nessa c o n fo rm id a d e , p o d e ­ o c o rre u a a p re n d iz a g e m .
pre te ve com o o b je tivo investigar m o s d iz e r q u e o a p re n d iz a d o A c o n te c e q u e alguns fatores
c o m o as p e sso a s a p re n d e m e não aco n te ce so m e n te de m o d o c o n trib u e m para q u e os alunos
q u a is as c o n d iç õ e s e x te rn a s e s is tê m ic o , is to é, nas e s c o la s , não estejam m o tiv a d o s a a p re n ­
in te rn a s q u e in flu e n c ia m o p ro ­ m as ta m b é m na a q u is iç ã o d e der, d e n tre eles estão: a falta de
cesso d e a p re n d iz a g e m . n o v o s c o n h e c im e n to s q u e es­ organização dos c o n te ú d o s a ser
Tal processo é vivo e constante tã o d is p o n ív e is a o lo n g o da e n sinados; a fa lta d e v o n ta d e e
n o c o tid ia n o h u m a n o d e s d e o vid a . Para o p ro fe s s o r da Escola e m p e n h o d e p ro fe s s o re s ; e os
seu nascim ento. A capacidade de D o m in ic a l, s u je ito da e d u c a ç ã o fatores sociais e de ordem fam iliar
explorar os sentidos, de aprender c ris tã s is tê m ic a , é im p o r ta n te que influenciam o em ocional e au­
a m a n ip u la r o b je to s e lid a r com c o n h e c e r c o m o se dá esse p ro ­ mentam a dificuldade de aprender
as pessoas ao re d o r c o n s titu e m cesso nos vários c o n te x to s o n d e e a capacidade de concentração.
o a p re n d iz a d o . Sem c o n ta r as ela a c o n te c e . O s fa to re s q u e in flu e n c ia m
questões de gra n d e c o m p le x id a ­ a a p re n d iz a g e m p o d e m ser de
O conceito de aprendi­
d e d o a m b ie n te p ro fissio n a l, d o o rd e m in te rn a , isto é, a p a rtir da
zagem e os fatores que a
lar e das m ú ltip la s e x p e riê n c ia s p e rc e p ç ã o d e m u n d o que o alu­
da vida.
influenciam
no possui, ou m e sm o de o rd e m
C o m o já é d e p ra x e sa b e r, A a p r e n d iz a g e m d e fin e a externa, ou seja, causados p o r al­
o c o n h e c im e n to p o d e se r e n ­ fo rm a c o m o o alu n o se a p ro p ria gum aspecto ou situação externos
c o n tra d o em vários espaços fre ­ d o s c o n h e c im e n to s q u e lhe são resultante da relação do indivíduo
q u e n ta d o s p e lo in d iv íd u o além a p re s e n ta d o s e o m o d o c o m o co m o m e io social o n d e vive. E,
da e sco la c o m o , p o r e x e m p lo , ta is in fo rm a ç õ e s são a p lic a d a s c o m o não p o d e ria d e ixa r de ser,
n o s e io fa m ilia r , e m c a sa , na em sua p rá tica d e vida. Para que a ausência d e e s tru tu ra m aterial
ig re ja , e n tre os a m ig o s , e tc. Em os c o n h e c im e n to s sejam ab stra ­ e recursos d id á tic o s a p ro p ria d o s
d e s ta q u e , o s a b e r e n c o n tra d o íd o s é n e c e s s á rio q u e e s te ja m p a ra o e n s in o fa z e m c o m q u e
na e d u c a ç ã o cristã c o n s titu i um o rd e n a d o s d e fo rm a sistêm ica e m u ita s escolas (em nosso caso,
espaço im p o rta n te na fo rm a ç ã o sigam um p la n ejam ento de curso a Escola D o m in ica l) ap re se n te m
humana e, p o r esse m o tivo , deve a fim d e q u e o a lu n o e n c o n tre um nível de q u a lid a d e d o ensino
a c o m p a n h a r as m u d a n ç a s q u e as c o n d iç õ e s necessárias para, b e m a b a ixo d o e s p e ra d o .
Aprendizagem casual e aprendizagem organizada.
O processo de abstração dos conhecim entos que resultam p o r
fim na aprendizagem são derivados do universo que envolve o in d i­ Considerações finais
víduo em suas relações interpessoais. Neste caso, além do ambiente As re fle x õ e s a re s p e ito
escolar as experiências vivenciadas em contato com outras pessoas da form a com o é possível
em diferentes situações e lugares possibilitam novos conhecim en­ o co rre r a a pren diza ge m
tos que influenciarão de form a d ireta a fo rm a ção do caráter dos sem pre fizeram parte da
indivíduos. Libâneo (1990, p. 82) faz a seguinte abordagem acerca busca de p e d a g o g o s e
da aprendizagem :

a
p e n s a d o re s da área da
e d u c a ç ã o . E p o s s ív e l
P o d e m o s d is tin g u ir a a p re n d iz a g e m casual e a a p re n ­ p erceb er que a a p re n d i­
d iz a g e m o rg a n iza d a . A a p re n d iz a g e m casual é quase zagem sofreu e sofre até
s e m p re e s p o n tâ n e a , su rg e n a tu ra lm e n te da in te ra ç ã o os dias atuais a influência
e n tre pe ssoas co m o a m b ie n te em q u e vivem os. O u de uma série de fa to re s
seja, p e la convivência social, p e la o b servação d e o b je ­ que com prom etem o seu
to s e a c o n te c im e n to s , p e lo c o n ta to co m os m e io s d e processo.
com u nica çã o, leituras, conversas e etc. As pessoas vão
No caso da educação cristã
a c u m u la n d o experiências, a d q u irin d o c o n h e cim e n to s,
o ensino não está limitado
fo rm a n d o a titu d e s e co nvicções.
ao aspecto da motivação,
A a p re n d iz a g e m o rg a n iz a d a é a q u e la q u e te m p o r afinal de contas, não são
fin a lid a d e esp e cífica a p re n d e r d e te rm in a d o s c o n h e ­ p o u c o s os p ro fe s s o re s
c im e n to s , h a b ilid a d e s , n o rm a s d e co n v iv ê n c ia social. que m esm o desprovidos
E m b o ra isso p o s s a o c o rr e r e m v á rio s lu g a re s , é na d os c o n h e c im e n to s p e ­
e scola q u e são o rg a n iz a d a s as c o n d iç õ e s específicas d a g ó g ic o s necessários,
p a ra a transm issão e assim ilação d e c o n h e c im e n to s e esforçam-se para ensinar
h a b ilid a d e s. Esta o rg a n iza çã o in te n c io n a l, p la n e ja d a e com c o m p ro m e tim e n to
siste m á tic a das fin a lid a d e s e c o n d iç õ e s da a p re n d iz a ­ o m áxim o que p odem às
g e m e sco la r é tarefa específica d o ensino. suas classes de ensino aos
dom ingos pela manhã.
Seja de form a casual ou m esm o organizada, a aprendizagem é Im porta, no entanto, que
um m undo de possibilidades que se abre a alunos e professores. É tais professores estejam
co m p re e n d e n d o esse fa to que o a m biente da sala de aula, assim a b e rto s a novas o p o rtu ­
como as reflexões sobre os conteúdos que são m inistrados precisam n id a d e s de ca pa citaçã o
estar lado a lado na construção dos saberes. Em outras palavras, é e a q u isiçã o de m a te ria l
im prescindível que o professor da Escola D om inical com preenda pedagógico de qualidade
como se dá a relação existente entre os saberes do conteúdo bíblico para q u e possam a p re ­
Thiago Santos
com o contexto social onde seus alunos estão inseridos. se nta r em nível ele vad o
é graduado em
Isso significa dizer que os valores da Palavra de Deus são im u ­ as bem -aventuranças do
Pedagogia pelo
evangelho e o seu p o d e r
táveis e inegociáveis, p orém a ro u pa ge m d id á tic a se faz neces­ Instituto Superior
de transform ação d o ser
sária para que o co n te ú d o a b o rd a d o tenha p ro xim id a d e com os de Educação do Rio
hum ano. Se educar é fo r­
aspectos sociais da realidade de nossos educandos. Um exem plo de Janeiro, pós-
mar pessoas para um d e ­
clássico nos evangelhos é o m éto do de ensino aplicado p o r Jesus. graduando em Gestão
term inado propósito, vale
Na m aioria de seus discursos, o M estre p o r excelência fazia uso Escolar Integradora
à pena repensar sobre a
de "p a rá b o la s", isto é, histórias que continham ensinam entos ma­ pela Universidade
q u a lid a d e d o ensino nas
ravilhosos a resp eito d o Reino de Deus, recheadas de elem entos Castelo Branco, editor
classes de Escola D om ini­
reais do co n te xto social e cultural do povo jud eu , p úb lico alvo das das revistas Juniores
cal na intenção de ensinar
m ensagens do evangelho naquela ocasião. e Pré-adolescentes
os crentes a serem servos
Sendo assim, os m étodos e dinâm icas utilizadas em sala de aula do setor de Educação
melhores e relevantes em
precisam carregar em sua a p lic a b ilid a d e certa carga de relação 5 Cristã. CPAD e
uma sociedade carente de
com os aspectos que envolvem a vida dos alunos da com unidade professor de Escoia
referenciais justos.
escolar cristã para que possam a ting ir os objetivos esperados para Dominical das classes
a aprendizage. 0 I Adolescentes e Jovens
em EVIDENCIA
P o r E u g e n ia S a n t o s

Escola transformadora
H l ?? f ??
u u u u u u o u o o u u

P E D A G O G A M A R A N H E N S E PU BLICA M O N O G R A F IA SOBRE
R ELEVÂN C IA D A ED N O D E S E N V O LV IM E N T O SO C IA L
D E C O M U N ID A D E CA R E N TE D E S Ã O LU/S (M A)

Era uma vez um b a irro sim ­ M esm o assim, o crescim en­ â m b ito s o cia l fo ra m o b s e rv a ­
p le s , c h a m a d o S alina d o Sa- to da ED fo i m u ito rá p id o . A dos. "H o u v e uma m udança no
cavém , na cid a d e de São Luis, o rg a n iz a ç ã o d o e s p a ç o p ara c o m p o r ta m e n to d o s a lu n o s .
(M A ). N u m a re g iã o c a re n te , as aulas to rn o u -s e inviável. Em Eles queriam saber o que estava
cortada p o r uma afluente de rio três meses surgiu a necessida­ e scrito, e cada palavra lida era
poluída, surgiu uma igreja azul - de d e criar outras salas para o com em orada", relata Conceição.
A A ssem bleia de Deus - e nela, p úb lico infantil, sendo fundadas De fato, para muitas daquelas
um a escola q u e , d e s d e 1998, as salas de Ja rd im de Infância, c ria n ç a s , a re v is ta era a ú n i­
vem re v o lu c io n a n d o a vida de Primários e Juniores, seguindo o ca lite ra tu ra a q ue elas tin h a m
seus a lunos e da c o m u n id a d e currículo da CPAD daquele ano. acesso fora da Escola, d evido às
na q ua l está inserida: a Escola ''C om um ano de congregação, c o n d içõ e s financeiras. A igreja
D om inica l. a igreja já possuía cerca de 80 não perdeu te m p o . D is p o n ib ili­
Istâ n d io Pereira R odrigues, alunos m atricula do s e assíduos zou ta m b é m Bíblias, que foram
p r im e ir o d ir ig e n t e da Ig re ja na Escola, d is trib u íd o s em o ito d o a d a s e d is trib u íd a s para os
A ssem bleia de Deus, em Salina classes b íb lic a s ", co n ta o d ir i­ alunos.
do Sacavém, relata que, naquela A ED a lca n ço u ta m b é m os
g e n te Istândio.
é p o c a , o b a irr o n ão p o s s u ía adolescentes. Eles despertaram
C om tal crescim ento, em 12
e stru tu ra . S itu a d o em área de para os estudos, vendo o ensino
de abril de 2005, sete anos após
m angue, enfrentava enchentes não co m o a lg o m açante e can­
a fundação da congregação, fo i
no p e río d o d e chuvas, e lam a sativo, mas com o m eio de trans­
ina ug ura do o s e gu nd o te m p lo .
no verão. "N ã o havia luz e lé tri­
fo rm a ç ã o d a q u e la re a lid a d e .
ca e os cu lto s eram realizados Im pacto Social e
S egundo C onceição, o núm ero
sem a pa re lh a g e m de som , e à Educacional
d e a d o le s c e n te s q u e estavam
luz de la m p a rin a ou p e tro m a x As crianças tiveram influência fora da escola p o r a b a n d o n o e
(candeeiro à gás)'', lem bra. significativa no desenvolvim ento evasão era expressivo, e, a partir
da Igreja e da Escola D om inical do ensino dom inical, houve não
em Salina. Desde o prim eiro dia, só o ince ntivo ao e studo, co m o
elas eram de um quantitativo ex­ ta m b é m a p ro c u ra p o r cursos
pressivo - e não foram ignoradas. profissionalizantes em busca de
Segundo a professora Conceição m elhores condições de exercer
de M aria O liveira R odrigues, as uma profissão.
cria nça s d e s e ja v a m a p re n d e r O alcance se e s te n d e u aos
a ler para realizar a le itu ra das alunos a dultos, ao perceberem
re v is ta s p re s e n te a d a s , c o m o que sempre é possível aprender,
tam bém responder às atividades independentem ente de idade. O
ali p ropostas. Foi assim q ue os número de analfabetos era gran­
p rim e iro s resultados da ED em de, mas dentro de pouco te m p o
os relatos de que aprenderam a Com plexo
ler d e n tro da ED com eçaram a Educacional

OU
acontecer. C om o conta Rosemei- H istó ria s c o m o as de
re Padilha dos Santos, a prim eira R osem eire, Francianne e

OO
pessoa da com unidade a partici­ W illiam , eram vivenciadas
par da igreja: "Eu vim do interior no c o tid ia n o p o r alunos d a í é w e haja continuação
e sabia as letras porqu e tinha as e professores da ED. Em do projeto e muitas vidas sejam alcançadas
cartilhas do ABC. Q uando entrei p o u c o te m p o , a a le g ria
na igreja, eu lia no relaxo, m uito Federal do Maranhão - UFMA, a
de te r suas vidas transform adas *Toda a
mal. Foi na ED que eu quis ler, e jovem decidiu mostrar ao mundo
im p e liu alunos a se engajarem , m atéria foi
me esforcei. Comecei a ler minha a c a d ê m ic o a im p o rtâ n c ia da
ta m b é m , co m o professores e a
Escola D om inica l, o p ta n d o em b aseada na
Bíblia, m inha revista, ju n to com contribuírem para o crescimento
discorrer sobre o tema: A id e n ti­ M onografia:
m eus filh o s e a p re n d i. D e p o is do p ro je to de ensino da Palavra
dade da Assembleia de Deus e a “A iden tidade
eu fui para escola, e concluí meu tra n sfo rm a d o ra de Deus.
Educação Cristã, em seu trabalho da A ssem b leia
e s tu d o ." Em 2009, num grande passo
Francianne Silva Chagas, 36, de conclusão de curso. de Deus e
para o a p e rfe iç o a m e n to q u a ­
hoje g ra d u a d a em P e da g og ia , Esta não foi uma escolha fá ­ a E ducação
lita t iv o da ED, fo i in ic ia d o o
ta m b é m conta suas im pressões c il. Os p ro fe s s o re s n ão v ia m C ristã -
p rim e iro curso para fo rm a ç ã o
d a q u e le s p rim e iro s a no s d e ali a te m á tic a para um e s tu d o E sco la Bíblica
de professores da Escola, com
ED: " A ig re ja s u rg iu num g a l­ a cad êm ico. Mas ela insistiu, e, D om inical
d u ra çã o de um ano. A épo ca,
p ão o n d e antes, tu d o q ue era to m a n d o co m o base a história em S alin a
30 p ro fe s s o re s p a rtic ip a ra m .
c o lo c a d o ali não p e rm a n e cia . da ED em seu bairro, conseguiu do S aca v ém
A o final d o ciclo , fo i realizada
Mas a igreja perm aneceu firm e, provar que a atuação da ED vai - u m estudo
a fo rm a tu r a co m e n tre g a de
s ó lid a, cresceu, e isso marca a m uito além do aspecto de ensino de caso"
c e rtific a d o s . Era o re c o n h e c i­
igreja d e n tro d o b airro p o rq u e religioso e influencia no desen­ e scrita p or
m ento do esforço daqueles que
ela está lá firm e , para a colher e v o lvim e n to hum ano e na busca E ste r O liveira
buscavam aprim orar sua prática
ajudar as pessoas. É a referência d o c o n h e c im e n to em to d a s as R odrigu es.
co m o educadores.
d o b a irro ", relata. áreas. "M e u estud o trou xe para Todos os
A o te m p o em que esse p ro ­
O u tro m o ra d o r q u e atesta o c o n h e c im e n to a c a d ê m ic o o dados,
cesso de estruturação do ensino
as transform ações ocorridas no p e rc u rs o h is tó r ic o da E scola in clu sive
e valorização do c o rp o docente
bairro, por meio da ED, é W illiam D om inical (tanto nacionalm ente
ocorria, a construção do prédio de falas,
Carlos Santos Furtado, 24 anos. c o m o loca lm e nte) assim com o
educação avançava. Com m uitos in tegram
" A m inha rua se m p re foi a p io r os seus objetivos, que se p e rp e ­
esforços, após oito anos de cons­ o trabalho
do bairro, com m aior número de tuam até h o je ", aponta Ester.O
trução, no dia 31 de março de 2013, acadêm ico.
traficantes. As pessoas olhavam, re s u lta d o fo i um tra b a lh o que
o p ro je to idealizado há 15 anos
e, pela fa m ília d e s e s tru tu ra d a m ereceu nota m áxim a! ** Na
tornou-se real. O com plexo com
que eu tin ha , com m ãe solteira "E s te tra b a lh o não encerra M onografia,
dez salas para funcionamento das
e cinco filhos, falavam que íamos a q u i", declara a p e d a g o g a em cerca de
classes bíblicas e um mini auditório
s e g u ir a q u e le c ic lo de m a rg i- sua c o n clu sã o na M o n o g ra fia .
para realização de reuniões ou ati­ sete das
nalização. Porém , a m inha mãe " F o i s o m e n te o c o m e ç o d e
vidades da igreja recebeu o nome referên cia s
se m p re viu a ED co m o a única uma lo n g a tra je tó ria . (...) Q u e
de Katia Jamila de A breu M elo. bibliográficas
form a que nós tínham os de não esse e s p a ç o c o n tin u e c o m o
Concretizou-se assim, a realização citadas, e
entrarm os no m undo do crim e", o b je t o d e e s tu d o e a n á lis e ,
de um sonho que não apenas se n as quais
ressalta. W illiam , que hoje possui neste processo de valorização e
cumpriu, mas prosperou. se baseou a
form ação su pe rio r em C o n ta b i­ reconhecim ento, para que sejam
Projeto acadêmico p arte teórica
lida de , e é ta m b é m g ra d u a n d o am pliadas as p ro du çõe s acerca
da pesquisa,
em Psicologia, se alegra em ver A trajetória da p ed agoga Es­ desta te m á tic a ", destaca.
foram
seus irm ãos fo rm a do s ou já cur­ te r Rodrigues, 23 anos, tam bém H oje, Ester e sua fam ília são
p ublicações ca
sando uma fa cu ld a d e . "O que é fruto da ED. Aos 13 anos, Ester m e m b ro s da A D no T e m p lo
C e n tra l, em São Luís e, assim CPAD.
antes era um ce ná rio inevitável começou a dar aulas no maternal.
para m inha fa m ília, nós m u d a ­ De lá para cá, não deixou mais a c o m o F ra n c ia n n e , W illia m e ***Adaptado por
m os através da Palavra que fo i vocação. Em 2016, ao graduar-se m uitos outros irm ãos de Salina, EugeniaSar.tos
ensinada na E D ", testifica. em Pedagogia pela Universidade c o ntin ua m a tu a n d o na ED.
P o r S ô n ia P ir e s R a m o s

Ideologia de Gênero
A p essoa não pode ser
m en in a ou m en in o
quando quiser ser

A o c o n c e b e r um filh o pai e mãe


passam a d e d ic a r to d a a a ten ção
para o p e q u e n o ser que, em pouco
te m p o estará ch e g a n d o , traze nd o
alegria, expectativas e m uitas p re o ­
cupações. Desde o inicio da sua vida
intra uterina, to d o o in v e s tim e n to
dos pais é para que o filh o alcan­
ce um d ese nvo lvim en to pleno.
O p e q u e n in o e m b riã o vai se
dese nvo lve n do , após o ito se­
m anas já é um fe to e após o
n a s c im e n to um lin d o b e b ê ,
m enino ou m enina. Gn1.27 O
sexo b io lóg ico identifica a crian­
ça em seu gênero. A p a rtir daí,
lo n g o cam inho, m arcado
p o r d ife re n te s fases, levará
esta criança à fase de a d u lto .
F a to re s in te rn o s (m a tu ra ç ã o ),
fatores e xternos (m eio am biente)
influenciarão o seu desenvolvimento
físico, m ental, em ocional, espiritual
e com portam entos." Instrui o menino
no caminho em que deve andar, e, até
q ua nd o envelhecer, não se desviará
d e le ". Prov. 22.6
Id e o lo g ia d e g ê n e ro é o te rm o
que reúne um c o n ju n to de ideias que
j # d e s v in c u la o c o m p o rta m e n to sexual d o
sexo b io ló g ic o .
Segundo esta linha de pensam ento, ninguém
nasce h o m e m ou m ulher, m esm o tra z e n d o no
n a scim e n to e vid en te s d iferenças anatôm icas e
funcionais. Cada in d ivíd u o deve co n stru ir a sua
pró pria id e n tid a d e sexual, isto é, seu gênero ao
longo da vida. Homens e mulheres, portanto, seriam
apenas papéis sociais flexíveis, que representariam
com o e quando quisessem, ind e p e n d e n te m e n te
d o que a b io lo g ia d e te rm in e co m o te nd ên cias
masculinas e fem ininas. Assim, a proposta é des­
vincular a educação e orientação das crianças no
seu sexo b io ló g ico .
Este tem a vem sendo d e b a tid o no Brasil com
mais inten sid ad e desde a estruturação d o Plano
Nacional de Educação (PNE) em 2014. A proposta
do M inistério da Educação (MEC) era incluir temas pai para o m enino, mae para a m enina, sao
relacionados com a identidade de gênero e sexu­ e le m e n to s fu n d a m e n ta is para a fo rm a ç ã o
a lidade nos planos de educação de to d o o país. da ide n tid a d e sexual do m enino e da menina.
Pais e professores estão p re ocu pa do s com a A criança segue uma sequência específica no
ameaça à form ação saudável de crianças e a d o ­ processo de desenvolvimento da sua sexualidade.
lescentes. Eles precisam ser respeitados no seu Segundo pesquisas científicas e estudos realiza­
d ireito de se desenvolverem conform e o seu sexo dos pela N eurociência e a Psicologia Evolutiva,
b io ló g ic o . A b io lo g ia não p o d e ser negada, ela há fu n d a m e n to s b io ló g ic o s nas d ife re n ç a s de
é específica, exata e p roposital. c o m p o rta m e n to e n tre hom ens e m ulheres, ou
Abrir espaço para que as crianças, desde a mais seja os genes são d e te rm in a n te s para algum as
tenra idade, que stion em e decidam sobre o seu condutas.
papel sexual, ou seja, " Eu posso ser menina? Ou A cultura e o m eio a m b ie n te influenciam na
menino? Ou o que eu quiser ser?", é uma proposta aprendizagem dos papéis sexuais.
da Id e o lo g ia de gênero que não trará benefício
algum ao d esenvolvim ento sexual da criança, ao Ronald Siaby e Karin Frey, através de uma
co n trá rio trará m uita confusão . A harm onia do pesquisa d escobriam que uma criança
sexo b io lóg ico com a identidade e papéis sexuais, passa por três estágios diferentes no d e­
não d e p e n d e de escolha "e u quero ser m enino senvolvimento da idéia do próprio gênero:
ou eu quero ser m en in a " com o papel social fle ­
1. Ela descobre que é um m enino ou uma
xível, este posicion am en to não resolve o co nflito
menina - o que Slaby e Frey denominam
interno, é m uito mais do que isso. A criança pode
"identidade de gênero".
ao lo n g o do seu crescim ento, vivenciar cada fase
que marca o d e se n vo lvim e n to da sexualidade, 2. Depois compreende que continuará assim
durante a sua vida toda - "estabilidade de
q u e s tio n a r suas dúvidas, seus m edos e inse gu ­
ranças, dem onstrar insatisfação com aspectos do gênero"
seu p ró p rio corpo, isto é norm al acontecer, essas 3. Finalmente, compreende que isso não mu­
necessidades devem ser observadas e trabalhadas dará, mesmo que ela consiga se parecer com
para que sigam , rum o a serem adultos saudáveis o sexo oposto - "constância de gênero".
e e qu ilibra do s. Assim, e n te n d e n d o a criança ou
a do le s c e n te , com am o r e sa b e d o ria , a ju dá -lo s No estudo de Slaby e Frey, entre quatro e cinco
a c o n s tru ir a sua se xu a lid a d e adu lta, saudável, anos as crianças c o m p re en de m os três estágios.
prazerosa. Esta atenção é im p o rta n te , ta m b é m Na Psicologia tem os aspectos interessantes re­
para que as más influências que chegam , através veladas na teoria da aprendizagem, (Walter Mischel)
de am igos, leituras, mídia, interne t e etc... Sejam ele usou dois princípios básicos da aprendizagem
neutralizadas. para explicar o desenvolvim ento de conceito de
C om o em todas as áreas do desenvolvim ento gênero e papel sexual. O p rim eiro é o princípio
hum ano, a sexualidade ta m b ém necessita de um do reforçam ento, onde as ações que trazem con­
olhar atencioso para que o seu d e vid o valor não sequências agradáveis te n d e m a ser repetidas.
seja desvirtuado. Q uando os pais dão atenção a com portam entos
A confiança e a firm eza de p ro p ó sito s que as de m enino, a criança aprende que é um m enino
crianças percebem em seus "m o d e lo s sexuais", e valoriza co m p orta m e ntos de m enino.

/"E N S IN A D O R ,
(^ c ris tã o J
O segundo princípio é a aprendizagem obser­
Sônia Pires Ra­ vacional. N ão é necessário que uma criança seja
mos é Psicóloga, es­ g ratificada para que aprenda algo. Cada um de
critora, articulista da nós aprende tam bém observando outras pessoas
CPAD, professora de fazendo algum a coisa. Nós a pren de m o s m uitas
adolescentes e mem­ coisas através dos m eios que a te c n o lo g ia p ro ­
bro da AD Ministério porciona, a mídia, observando algo interessante.
do Belém (SP) A criança aprende co m o m eninos ou m eninas se
com portam , observando seu pai, mãe, irmãos ou
outras pessoas na sua vida. Enfim, M ischel co n ­
cluiu que as crianças são reforçadas pela imitação,
observando as pessoas d o m esm o sexo.
C om o p od em os perceber, crianças e adoles­
centes precisam de c o m p re en são e o rien ta ção
segura. Cada criança é única. Possui personalida­
de com características diferenciadas, até na sua
maneira de perceber e interpretar a realidade. Vai
ganhando m aturidade e conta com a m aturidade
dos adultos para orientá-la. Precisa ser reconheci­
da e valorizada pelas suas capacidades, talentos,
fra g ilid a d e s , p o n to s fo rte s e fracos. Ela precisa
reconhecer o valor que possui e, então, plantamos
sem entinhas, para que possam g e rm in a r e dar
frutos, a judando-os, assim a p erceb erem o que
p odem m elhorar ou mudar, e o que não puderem
mudar, devem aceitar e desenvolver a resiliência
para p o d e r ultrapassar as dificuldades , que com
certeza enfrentarão na vida. Pais são educadores,
capacitados e convocados p o r Deus para educar
os seus filhos ( Dt.4.40a)!

A Igreja, através da Escola Dominical, e


departamentos de Jovens e adolescentes
contribuem de forma significativa no pro­
cesso de crescimento de jovens e crianças.
São educadores. A ED, que trabalha com
grupos de faixas etárias específicas, tem
acesso às angustias e necessidades tão
característica em cada fase, como coad­
juvante direto na formação cristã, através
dos seus professores, produz conhecimento
mais am plo da Palavra de Deus, além de
promover os valores cristãos, pode trazer
orientações abrangentes aos temas que
envolvem o cotidiano dos alunos. Num
clima de comunhão com Deus, alunos e
professores podem tirar dúvidas, trocar
experiências, discutir ideias e fortalecer
valores, desenvolvendo tam b é m , estra­
tégias e recursos espirituais para estar
fortalecidos, vencer as atrações do mundo
e identificar os perigos das más influencias.
"Como purificará o jovem o seu caminho? Ob­
servando-o conforme a Tua Palavra" ( SI. 119.9).
SE SURPREENDA. _ . >■
com essa novidade

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A UM C L I Q U E DE V O C E

A CPAD com a missão de levar o Evangelho a todos os lugares e por


todos os meios possíveis, tem a grande honra de lançar um
canal cristão online e totalmente gratuito: a TV CPAD!

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w w w. tv c p a d .c o m .b r
0 significado do
Espírito Santo
nos escritos de Lucas
e suas implicações para hoje
A Teologia Carismática de Lucas
Roger Stronstad

"O, Embora o Evangelho de Lucas e Atos


dos Apóstolos sejam narrativa histórica,
relatam uma história sacra, portanto,
(D t e o l o g ia possuem propósitos didático e teológico.

o
a>
cc CARISMÁTICA Mas qual seriam? Para Stronstad, não
há dúvida que está ligado à atuação do
Espírito Santo e aos seus carismas, isto
é, aos seus dons espirituais.

Um dos mais influentes trabalhos


T ra je tó ria s do Antigo Testamento a Lucas-Atos
sobre a pneumatologia de Lucas
da atualidade, esta obra, escrita na
tradição do pentecostalismo e de
grande valor acadêmico, foi um divisor
de águas e contribuiu significativamente
para o entendimento da Igreja sobre a
teologia de Lucas.

Código: 1181176 /P á g .: 176


Formato: 14,5 X 2 2 ,5 cm

Stronstad
Roger

H E IO É

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