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»REPORTAGEM
Escola Dominical em outros idiomas:
■•v. i.» ^
Em destaque, os Quilombolas e Libras
w AS m ^ Z ^ ^ í a s d e j e i u s \
CONVERSA FRANCA EM EVIDENCIA M'■•" '"»«'S .'X “ w r ' ■:
REVESTIDOS DE PODER
Gutierres Fernandes Siqueira
h *
os atuais q uadros da p o lítica , com econ om ia e com o utros setores da Gerente Financeiro
Josafá Franklin Santos Bomfim
sociedade. Os m anifestantes revelavam o desejo de profundas mudanças
Gerente Comercial
com o objetivo de co m b ate r a corrupção nos bastidores do p o d e r e gerar Cícero da Silva
p ro je to s para a retom ada d o crescim ento do país. Se surgiram apelos de Gerente de Produção
setores im portantes da sociedade brasileira, resultando em algo positivo, Jarbas Ramires Silva
p o r o utro lado m uitas das das discussões levantadas não resultaram em Chefe de Arte & Design
Wagner de Almeida
m edidas eficazes contra os p roblem as atuais do Brasil. Mas e qua nd o a
Designer
pauta sugerida causa insatisfação ao nosso p úb lico ? M eu Deus! Por esse
Suzane Barboza
m otivo não faltam assuntos para serem debatidos.
Fotos
C onvido o le ito r para uma retrospectiva dos principais acontecim entos Lucyano Correia
de 2018: as eleições no Brasil, ju lg a m e n to e condenação do ex-presidente Shutterstock
PentecostaLismo, sua
doutrina e relevância para
o cristianismo no século 2 1
-1 O Ensinando para
transform ar PentecostaLismo
J H fe l
r S e ç õ es
05 Espaço do Leitor
10 ED em Foco
11 C o n versa Fran ca
22
25
R eportagem
29
E n trevista do com entarista
30
S a la de Leitura
31
0 P ro fe sso r Responde
Boas Ideias
Ideologia de
4 4 A rtigo Gênero
4 6 E m Evidência
Divulgue as atividades
Reclamação, crítica e/ou
do departamento de
sugestão? Ligue:
ensino de sua igreja
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ensinador@cpad.com.br GeraçãoJC • Ensinador Cristão
k ESPAÇO do LEITOR
Professor desnecessário
à igreja: o Leigo que é if
desleixado
Novos professores e uma nova realidade • Incapaz de refletir a te
Não haverá uma nova safra de crentes se não houver uma nova ologia, p o rq u a n to não c o m
classe de professores da Escola D om inical! Não se p o d e im aginar preende o co nte xto epocal da
um fu tu ro para a igreja sem educadores. M uito s acreditam que o te o lo g ia e, p o r isso, preserva
p rofessor da Escola D om inical é dispensável. E de fa to o é, mas uma linguagem antiquada sobre
de qual d o ce n te estam os falando? a d outrina bíblica;
E N S IN A D O R '
C R ISTÃ O
O terceiro, o leig o-de sleixa do , d ife re n te dos
anteriores, não te m q u a lq u e r interesse em sua
pró pria form ação. Ele é fácil de identificar, pois,
com o o p ró p rio te rm o designa, é ind ole nte , p re
g uiçoso , relapso e não te m q u a lq u e r interesse NOTAS
em ser um d o ce n te mais q u a lifica d o . Está mais CO RTESÃO .L. Ser p ro fe s s o r: um o fíc io em risco de
extinção. São Paulo: C ortez, 2002.
interessado no títu lo e na ocupação, que lhe dão M arques de Pom bal (1699-1782) fo i o responsável pela
status na co m u n id a d e , d o que p re o cu p a d o em expulsão dos jesuítas do Brasil e pela reforma educacional,
exercer o m ag istério cristão com eficiência. Ele: conhecida com o "re fo rm a po m b a lin a ".
A D é cada da E ducação f o i um a in ic ia tiv a p o lític a e
(1) Falta co nsta ntem en te aos sem inários para educacional, cuja Lei 9 .394/96 , A rt. 87 § 4o estabelecia
professores; qu e a té 2006 (isto é, d e 1996 a 2006) s o m e n te seria
(2) D ificilm en te aparece nas reuniões de p ro adm itidos com o educadores professores habilitados em
nível superior ou fo rm a d o s p o r trein a m e n to em serviço.
fessores; MARTINS, M.A.V. O professor com o agente político. São
(3) Enfada aos alunos pela falta de m é to d o e Paulo: Edições Loyola [?], p.18. Coleção "Educ-ação" - 13.
d idática;
(4) N ão te m q u a lq u e r interesse em b usca r
fo rm a çã o te o ló g ic a ; na ve rd ad e, ele é contra a
te o lo g ia ;
5) Jam ais re co n h e ce suas lim ita ç õ e s e não
te m q u a lq u e r interesse em e stud ar ou co n clu ir Esdras Costa
os estudos; Bentho é pedagogo,
teólogo, mestre
e doutorando em
Teologia pela PUC -
RJ, É autor das obras
Hermenêutica Fácil
e Descomplicada
(CPAD), A Família no
Antigo Testamento
(CPAD), Igreja
Identidade e
Símbolos (CPAD),
Davi; as Vitórias
e Derrotas de um
Homem de Deus
(CPAD), e Da História
(6) N ão lê q u a lq u e r m anual d id á ti- I
à Palavra: A teologia
co, com exceção da Bíblia, a qual não * da revelação em Paul
e nte n d e aprop ria da m e n te; Ricoeur (Reflexões).
(7) Critica os professores que se d e d i Comentarista
cam ao m agistério cristão porque entende das Lições de
que o dom é suficiente para o desempenho adolescentes e
do m unus d oce nd i; Jovens (CPAD),
(8) É d esleixa do com sua p ró p ria fo r trabalhou como
mação. redator das Lições
Essa c a te g o r ia d e p ro fe s s o r é um BíbLicas (CPAD)
estorvo para a form ação do aluno e cres e chefe do setor
c im e n to da Escola D om inica l. Todavia, de Bíblias e obras
será possível resta ura r o s a b o r d o sal especiais (CPAD).
d ep ois de insosso?, pergunta o M estre Atualmente é
dos mestres. coordenador do
Curso de Teologia
da Faculdade das
Assembleias de Deus
(CGADB)no RJ.
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Pentecostalismo, sua
doutrina e relevância para
o cristianismo no século 21
Neste trim estre, estudarem os na revista de Jovens
o que é o p en teco sta lism o, sua d ou trin a e a sua im
portância para o cristianism o do século 21.
Há p o u co mais de um século, cristãos em vários
lugares d o m u n d o passaram a e xpe rim en tar em seus
cultos um avivam ento sem precedentes. Viu-se entre
eles sinais com o os descritos em A tos dos A póstolos,
co m o fa la r em o u tra s línguas, curas, lib e rta ç ã o de
pessoas oprim idas p e lo D iabo, profecias, e uma fo rte
e profunda convicção da presença de Deus, confissão
de pecados e salvação. Esse avivam ento foi cham ado
de M o v im e n to P e nteco sta l. Tais m an ifesta çõ es da
presença de Deus ocorreram antes na história, mas
desta vez fo i d iferen te , pois a m ensagem p entecos-
ta l se e sp a lh o u p e lo m u n d o e no p ro ce sso d e in te rp re ta ç ã o um sinô nim o da experiência do
trouxe profundas modificações da B íblia, p o d e m o s m u d a r as batism o com o Espírito Santo. A
na form a de pensar da te o lo g ia regras co nfo rm e a nossa conve certeza que precisamos te r é que
cristã, com o ta m b é m na própria niência. O pen teco sta l ta m b é m essa experiência está disponível
prática cristã. resp eita o c o n te x to h is tó ric o e a to d o s os crentes hoje, co m o
O M o v im e n to P e nteco sta l, os g ê n e ro s lite rá rio s . Ele ta m se m p re esteve d esd e o Dia de
in icia d o no livro de A to s e que b é m e n te n d e q ue a Bíblia é a Pentecostes em A tos 2. E e nfa
c o n tin u a em nossos dias, é a Palavra d e Deus e q u e o Livro tiz a m o s q ue o b a tis m o co m o
m aterialização da prom essa de de A tos não é m eram en te d e s Espírito Santo é um revestimento
revestim ento de p o d e r da parte critivo, mas prescritivo. Atos dos de p o d e r cuja fin a lid a d e é levar
d o S enhor Jesus C risto para a A p ó s to lo s te m fin a lid a d e s d es os crentes a te ste m u nh are m da
sua Igreja. Deus d e cla ro u q ue critivas e prescritivas, s e rv in d o pessoa de Jesus C risto. C om o
seu E s p írito seria d e rra m a d o de exem plo para os nossos dias. afirm a a D eclaração de Fé das
s o b re to d a a carne (JI 2.28), e N esta liçã o , e n fa tiz a re m o s A s s e m b le ia s d e D e u s , e le é
essa promessa foi cumprida após ainda q ue o M o v im e n to Pente "um a experiência espiritual que
o re to rn o de Jesus aos céus, no costal está alicerçado nas Escri o co rre após ou ju n to à re g e n e
Dia de Pentecostes (At 2.1-39). turas Sagradas, especificam ente ração, se nd o a com pa nh ad a da
Em um m u n d o re p le to de p e n e m Lucas e A to s , o b ra s q u e e v id ê n c ia física inicial d o fa la r
samentos que se voltam cada dia m ostram d e fo rm a co ntu nd e nte em línguas (At 2.4)."
mais contra Deus, a m ensagem a a tua ção irre strita d o E spírito R essa ltam o s a in d a q u e os
p e n te co sta l e o p o d e r de Deus Santo na vida de pessoas e da dons espirituais, conform e relata
d ão à Igreja a a u to rid a d e para Igreja. dos em 1 C oríntios, não ficaram
testem unhar de Jesus, trazendo O M o v im e n to P e n te c o s ta l perdidos na história, nem devem
lib e rta ç ã o aos o p rim id o s , cura não se origina fora das Sagradas ser desprezados, p ois seu p ro
aos e n fe rm o s e s a lva çã o aos Escrituras. Cristãos pentecostais p ó s ito é a e dificaçã o da Igreja.
p erd id o s. in te rp re ta m à luz das Escrituras Frisam os ainda q u e a m an ifes
Um d os te m a s q u e tra ta re os a contecim entos que o rbitam tação d o d o m de línguas, ta n to
mos nessa lição é sobre com o o em torno do pentecostalism o e a na Ig re ja q u a n to na d e v o ç ã o
p e n te c o s ta l lê a Bíblia. Ele a lê d outrina d o Espírito Santo, bem pessoal, é p la n o de Deus para
observando a boa hermenêutica, com o a form a com o o p o d e r de os crentes em nossos dias.
p riv ile g ia n d o o te x to p r im e i D eus te m se m a n ife s ta d o em O g e n u ín o c u lto p e n te c o s
ra m e n te na sua lite r a lid a d e . nossos dias. tal ta m b é m é tra ta d o na lição
E e v id e n te q u e p e n te c o s ta is O u tro te m a a b o rd a d o é o d este trim e stre . O Deus vivo e
n ã o a tr ib u e m lit e r a lid a d e a b a tis m o com o E spírito Santo. v e rd a d e iro é a d o ra d o e lou va
um t e x t o q u e n ã o d e v e s e r A Palavra de Deus ta m b é m u ti d o p o r suas obras, a trib u to s e
e n te n d id o lite ra lm e n te . O que liza a expressão "s e r ch e io d o m ise ricó rd ia , e essa ado ra ção ,
não se p o d e é a c re d ita r q u e , espírito" em alguns textos como fe ita p o r aqu eles q ue o am am
Te n s in a d or
c r is t ã o
e o te m e m , te m p rincípios que oração e o je ju m p o d e m fazer Eles aguardaram com fé, crendo
não p o d e m ser d e sp re za d o s. diferença na vida de um cristão? no que o Senhor Jesus disse, e
C antar louvores, orar, co n trib u ir E Deus espera que além de orar foram recom pensados.
e receber a Palavra são atitudes e jejuar, e ste ja m o s a te n to s às A Bíblia é clara q u a n d o diz
que fazem parte do culto cristão. coisas que nos cercam ? É isso que sem fé é impossível agradar
Mas tam bém são elem entos do que tratarem os nesta lição, a Deus (Hb 11.6). O revestim en
culto a ordem e a racionalidade. C oncluindo, falarem os ainda to de p o d e r é b íb lic o , agrada
Os pentecostais reúnem -se em sobre sinais e prodígios, sobre a a Deus e está d is p o n ív e l para
n o m e de Jesus para c e le b ra r prioridade missionária no pente- aqueles que creem.
ao Senhor Deus, e nesse culto, costalismo e sobre o fato de que
A fé no que Deus diz é tão im
podem os ver curas, batismo com 0 m over do Espírito e a obra de
p ortan te para qualquer aspecto
o Espírito Santo, salvação e Deus não estão restritos a uma da nossa vida, que Tiago diz que
libertação de pessoas. Veremos teologia ou à vontade do homem, se alguém precisa de sabedoria,
n e ste trim e s tre c o m o o c u lto Chegaremos ao fim do trimestre que peça a Deus, mas que o faça
ao S e n h o r é a p re s e n ta d o na com a compreensão, solidificada com fé. O irmão do Senhor deixa
Bíblia e com o a nossa adoração após o estudo de cada lição, de claro que aquele que duvida é
deve se m o ld a r d e n tro desses q u e D eus não se vê lim ita d o com o a onda do mar, sem rumo,
parâm etros. pelo pensam ento hum ano. Ele e que não receberá d o Senhor
O dom de profecia é estuda- Pode a9 ir da form a q ue lhe con coisa algum a. Veja q ue a q u ilo
do tam bém na revista de Jovens v'er- Sua vontade é que sejamos q u e c o m e ç a com um p e d id o
deste trim estre, p osto que este to d o s revestidos de p o d e r para de sabedoria alcança q u a lq ue r
d o m , c o n c e d id o p e lo E spírito testem unhar a respeito da obra esfera de nossa vida, se p e d ir
Santo, continua sendo necessário de salvaçã ° efetuada p o r Cristo, m os com ou sem fé. O q u e é
para a Ig re ja em nossos dias. Ele tam bém deseja que sejamos para Deus nos dar sabedoria?
Outra manifestação estudada é a usados com os dons espirituais A lg o tã o sim p les para Deus é
cura divina, que é uma realidade Para a edificação da Igreja, um referencial para outras coisas
ta m b é m para os nossos dias à Logo, a grande pergunta que mais elaboradas e com plexas.
luz das Sagradas Escrituras. devemos fazer a nós mesmos ao A mesma coisa acontece com
O u tro assun to e s tu d a d o é final deste trimestre deve ser: de a experiência do batism o com o
a o ra ç ã o e o je ju m . Eles são q ue form a tem os respondido ao Espírito Santo. A promessa está
descritos na Bíblia co m o m eios p re s e n te de D eus, o b a tis m o relatada em Joel e no Evangelho
q u e a p ro x im a m o h o m e m de com ° E s p írito Santo? Tem os de Marcos. O cum prim ento está
_________________ D eus. Sua p rá tic a é vista em realm ente levado a sério aquilo reg istra d o nos A to s dos A p ó s
Alexandre Coelho m o m e n to s de e xtre m a im p o r- Ç116 Deus disse nesse aspecto? to lo s e em nosso s d ia s. N ão
é pastor chefe do tâ ncia ta n to in d ivid u a l q u a n to Deus espera que em nossa é uma p rom essa apenas para
Departamento de c o le tiv a m e n te , na h is tó ria de vida cristã tenham os fé. Mas te r pentecostais, mas para to do s os
Publicações da CPAD, Israel e no N o vo T e sta m e n to . fé em quê? N a q u ilo que Deus crentes. Do que mais precisamos
autor, professor M o m e n to s m arcantes na vida disse. Jesus o rd e n o u que seus para acreditar que Deus deseja
deTeologiae de homens e mulheres na Bíblia d is c íp u lo s a g u a rd a s s e m em re v e s tir seus se rvo s e servas
comentarista da estão associados à oração e ao Jerusalém para serem visitados com p o d e r para te s te m u n h a r:
revista de Jovens je ju m , e cren tes p e n te c o s ta is pelo Espírito Santo, e o que os Se não crerm os nas
da CPAD deste são dados à essas duas práticas. discípulos fizeram? Foram viajar, e p ro je
trimestre. De que form a, efetiva m e n te, a ou saíram de Jerusalém ? Não. crerem
foi o p rim eiro religioso da Polônia a quebrar
o celibato de padre.
Em m aio de 1540, para escapar da Inquisição,
e le e a esposa fu g ira m para a A le m a n h a . Em
1542, ele aceita o convite para se to m a r p astor de
to da s as igrejas p rotestantes da Frísia O rien tal e
se m uda com sua esposa para lá. C om o pastor da
Frísia O riental e de Emden, Laskifez um trab alh o
notável com o reform ador. Durante seu m inistério,
o catolicism o sim plesm ente desapareceu daquela
região e sem o uso de q ua lq ue r tip o de violência,
apenas pela pregação.
Em s e te m b ro de 1549, Laski te v e de d e ix a r
Em den e ir para Londres, a te n d e n d o ao convite
do líder protestante inglês Thomas Cranmer, então
arcebispo de Cantuária e que se tornaria m ártir do
p rotestantism o naquela nação. Em ju lh o de 1550,
o reform ador polonês assume a superintendência
de to d a s as igrejas p ro testan te s estrangeiras na
Inglaterra. Nessa época, ele escreveu seu pró prio
ca tecism o, q ue se trn a ria m ais ta rd e a base do
"C atecism o de H eidelberg", usado p o r muitas das
0 Líder da Reforma
JAN LASKI Protestante na Polônia
Jan Laski (1499-1560) fo i um pastor, te ó lo g o e prim eiras igrejas p rotestantes na Europa. C om a
reform ador evangélico polonês, que se destacou m orte de sua esposa em 1552, se casou novam en
no desenvolvim ento da língua da literatura polacas, te, desta feita com uma jovem protestante inglesa
bem co m o pelas trad içõe s dem ocráticas do seu chamada Catherine.Nessa época, ele já estava se
país. O riginalm ente um padre católico, ele depois s e n tin d o cansado e sem saúde, e precisava de
se converteu ao protestantism o, servindo com o o alguém para cuidar dele e de seus filhos.
mais p ro e m in e n te nom e da Reforma na Polônia. Com a ascensão da rainha católica Maria I (alcu
Destacou-se so bretu d o com o escritor, tra d u to r e nhada "Maria Sangrenta") ao torno da Inglaterra em
diplom ata, tendo sido secretário do rei Sigismundo 1553, Laski foge daquele país com mais 175 crentes
I, o Velho, em 1521. de sua congregação. O destino deles é a Dinamarca,
D e p o is d e fa z e r fa c u ld a d e s em V ie n a e o nd e são p ro ib id o s de perm anecer. Então, Laski
R om a,onde estudou D ireito, Teologia, Literatura volta para Emden. De lá, retorna em 1556 à Polônia,
e Línguas antigas (latim, grego, alem ão e italianp) após saber dos avanços d o protestantism o ali 17
nas universidades de Bolonha e Pádua, trabalhou epn anos após a sua partida. O pioneiro é recebido com
missões diplom áticas em Paris e na Itália. Em 1524 festa em seu país, onde trabalhou por mais quatro
e 1525, porém , conheceu o reform ador Zwinglius anos pelo avanço da obra de Deus ali.
em Z uriqu e e Erasmo de R oterdão em Basileia, Nos últim os anos de sua vida, ele fundou uma
vindo a se tornar protestante. Am ante do saber, ele escola evangélica em Pihczów, Polônia, de ensino
com prou vários livros da biblioteca de Erasmo para m é d io , com a intenção de fazer uma fa culd ad e;
ajudar a form ar sua própria e grandiosa b ibliotec^. desenvolveu um centro m uito ativo para missões
Em 1537, q u a n d o estava co n g re g a n d o em uma e divulgação da Palavra; viu o núm ero de igrejas
pequena igreja protestante que se reunia na cas^i em seu país trip lic a r e p articip o u da trad uçã o da
de uma viúva, cham ada A n to in e tte Van Rosmers. Bíblia para o polonês, que foi publicada em 1563,
Ali, havia muitas reuniões para estudos bíblicos, dos três anos após a sua m orte. Jan Laski m orreu em 8
quais Laski participava com m uita alegria. Foram de janeiro de 1560 em Pihczów. Em Emden, há uma
nessas reuniões que conheceu Barbara, filha de biblioteca que leva seu nom e e que é considerada
um tecelão pobre e com quem se casaria em 1540. a m aior bib lio te ca protestante do m undo. 0
R E vIsT A ^ DE £ jUVSMíS
-, Q ËNSINADORA
-LO vCRISTÃO
X £
cência transform adora p od e sim fro n to para se d e se n vo lve re m h á b ito s fam iliares; Ela se esta
ser o "p o n ta p é " para tu d o isso! p le n a m e n te . belece q u a n d o para além de si
A ssim , tra n s fo rm a r vidas é Eles estão em construção. O mesmo o adolescente consegue
a causa p rin cip a l d o p ro fesso r d estin o dele não está fechado. pensar no p ró x im o , e te m seu
de escola d o m in ica l. A d m in is O h is tó ric o da sua fa m ília não senso de justiça d esp erta do .
tra d o re s cu id a m de p ro je to s . é d e te rm in a n te para o fu tu ro . Líderes transformadores sabem
S e c re tá rio s c u id a m d e c o m Seu b o le tim escolar não é uma que uma mudança real começa na
prom issos e relatórios. Líderes s e n te n ç a d e m o rte . Sua im a consciência pessoal. Eles estão
c u id a m d e pessoas. Esse é o tu r id a d e n ão é um fim em si focados no caráter. Eles não se
seu c h a m a d o . Seja q u e m fo r mesma. Sua e spiritualidade não contentam com a superficialidade.
o lide ra do , seja qual fo r a faixa é um assunto encerrado. Tudo Eles gastam energia em instruir,
etária, a causa pela qual líderes p o d e ser tran sfo rm ad o . E você incentivar e cuidar. E depois abrem
cristãos trabalham são o cuidado professor é um agente auxiliador espaço para o próprio adolescente
de pessoas, a salvação de vidas, dessa transform ação. fazer suas escolhas.
a transform ação de destinos. É te m p o de cu id arm os dos A cim a de tu d o , professores
Um p ro fesso r e n g a ja d o em nossos adolescentes. A mudança transform adores são hom ens e
seu tra b a lh o e c o m p ro m e tid o de vida d o a dolescente cristão mulheres cheios de fé, pois olham
com o Reino de Deus p o d e ser começa quando sua consciência para meninos e meninas e têm a
o g a tilh o de tran sfo rm açã o na espiritual é afiada pelo ensino da certeza de que para Deus é possível
v id a d e um a d o le s c e n te . Os Palavra; Ela se desenvolve quan mudar o presente e o futuro, mes
te e n s são seres h um a n o s em do os paradigmas são questiona mo nos contextos mais inóspitos
cre s c im e n to q u e p recisam de dos através da problem atização e sem esperanças. Ensine seus
orientação, ajuda, a p o io e co n da vida, d o senso com um , dos alunos crendo nessa verdade! 0
Nesse trim e s tre os Juvenis para orientar seus filhos sobre as produzem bons resultados para a
e sta rã o e s tu d a n d o o livro de m udanças no c o rp o . Por isso, saúde e psique.
Provérbios, tendo como objetivo talvez, co m o líder você precise • Ato sexual - É preciso explicar que
aprender princípios e verdades prom over ações de conscientiza o sexo foi sim criado por Deus, que
o designou para o casamento. A
bíblicas que possam nortear suas ção, palestras com profissionais
castidade pré-nupcial não só uma
vidas em um bom caminho. e até a lg u m tip o d e e n c o n tro
questão de escolha, é uma ordem
Aconselhamento é uma neces de 'pais e filhos' para falar sobre
do Senhor.
sidade de todos os adolescentes. assuntos com o: • Consequências do sexo irresponsá
Ter uma pessoa p o r p e rto que • C onsultas m édicas - Incentivo
vel - importa alertar essa geração
possa o fe re c e r a c o lh im e n to , sobre a ida ao hebiatra (médico
de to d o o d e sg a ste e tristeza
com preensão e boa orientação especialista em adolescentes) ou
que o ato sexual realizado fora
andrologista (meninos) e gineco
é um 'divisor de águas' na vida do compromisso de uma aliança
logista (meninas).
de meninos e meninas que estão eterna (o casamento) traz para a
• A lim entação saudável - H oje a
atravessando a adolescência. vida do adolescente. Os riscos são
obesidade entre os adolescentes
É bem ve rd ad e que m uitos emocionais, espirituais e físicos.
devido à má nutrição e ao seden-
adolescentes não reconhecem 3°) Escolhas profissionais
tarismo é alarmante.
que precisam de uma direção. A a do le scên cia é uma fase
• Com preensão do corpo - Boas
Os mais seguros de si costumam, palestras, preferencialmente, com de o p o rtu n id a d e . É o m e lh o r
inclusive, declarar que não pre profissionais da área da saúde e m o m e n to para e s tu d a r, para
cisam de ajuda, q ue já sabem separando m eninos e meninas a p re n d e r um a a tiv id a d e m ais
to m a r suas próprias decisões. em am bientes diferentes p o d e técnica ou ainda para aprender
Não se deixe iludir. Todos os rão esclarecer dúvidas acerca do o utro idiom a.
p róprio corpo. E, assim, gerar um O mercado de trabalho rece
adolescentes precisam aprender
sentimento de aceitação pessoal. be meninos e meninas e lhes dão
algo. Todos
2°) Namoro e Sexualidade uma experiência corporativa. Há
precisam de conselhos, mes
Este tem a é inevitável. Acre concursos para colégios e provas
mo que vejam com o uma inter
ditam os que instruções sobre re classificatórias para universidades.
fe rê n c ia . A q u e s tã o não é se
lacionamentos e sexualidade, ao A vid a a d u lta está às p o r
precisam, mas sim com o devem
contrário do que alguns p odem tas, com sua agenda lotada. Os
ser orientados.
pensar, não incentivam experiên adolescentes precisam discernir
Destacaremos a seguir alguns
cias precipitadas. A o contrário, que a maneira com o encaram os
assuntos básicos que o adoles
fortalecem a consciência para que estudos e o trabalho farão toda a
cente do século 21 enfrenta no
os adolescentes não se pre cip i diferença em poucos anos.
seu dia a dia. (Claro que o foco
tem e tenham inform ações para • C onscientize cada um dos seus
central de uma liderança cristã
fazerem suas decisões pessoais liderados através de comentários
precisa ser ensinar prioritariamen
de m od o assertivo e bíblico. nas aulas ou conselhos a estimar
te a respeito de Deus, da Bíblia e
E stabeleça p arceria com o a escola em que estudam. Eles
da Salvação em Cristo. Entretanto precisam e n te n d e r que a forma
m in is té rio de fa m ília , c o n v id e
eles não fre q ü e n ta m apenas a como encaram seus compromissos
jovens casados ou profissionais
igreja e seus mais duros dilemas escolares vão trazer consequências
para instruir sobre:
acontecem na escola, em casa para eles mesmos.
• Namoro - Destacando os objetivos
e q u a n d o estão e ntre am igos. • Incentive a preparação de uma
I
do currículo de que existe uma responsabilidade
namoro não é obrigatório.
Escola Dominical da transformações visíveis no corpo familiar compartilhada quando o
• Perigos da p o rn o g ra fia e m as
CPAD. Atua como dos garotos e das garotas. Muitos assunto é preservação do p a tri
turbação - E preciso incentivar
historiadora no vivenciam essas mudanças, que mônio.
a construção de uma sexualida
Centro de Estudos afetam seu hum or e autoestim a de saudável, livres desses (e de A Bíblia ensina que a instru
■do Movimento sem c o m p re e n d e r o processo outros) tipos de aprisionam ento ção leva o hom em à prudência
1 m
Pentecostal
(Cemp/CPAD).
E N S IN A D O R '
CRISTÃO
que estão vivendo. Poucos pais
possuem conhecimento suficiente
em ocional. Práticas com o essas
além de serem pecaminosas, não
e que dela d e p e n d e a sua vida
(Pv 4.1,13). &
Qual Uw j íCw você gostaria
de deixar para o seu filho?
Seu Legado de Fé
Jam es D o b so n
Em uma socie d a d e na qual os valores cristãos são deixado s de lado, nossos filhos,
Em SEU LEG ADO D E FÉ, o Dr. D o bson lhe ensinará a enfrentar este p ro b le m a
A maior dádiva
para seus filhos
0 8 0 0 021 7 3 7 3
n a o t g w w w .c p a d .c o m .b r
REPORTAGEM
illilllllillllIJIIIIilllllilIBIIIIIIIilH IBI
g-r-T
P o r G il d a J ú l io e D a ie n e C a r d o s o
ß jS 3 ]
ROMPE BARREIRAS DO IDIOMA PARA
LEVAR 0 EVANGELHO
Com objetivo de alcançar os quilombolas e o maior número de
surdos possível no país, as igrejas brasileiras se movimentam e
desenvolvem projetos num esforço para fazer a diferença
g o de m anhã, antes era realizada aos sábados à A professora in fo rm o u que já te m mais dois
tarde. "Resolvemos m udar para o d om in g o, após p ro je to s . "U m já está em a n d a m e n to , q u e é o
um convite que recebem os d o su pe rin te n d e n te , p ro je to de 'C apacitação da D iaconia e d o A p o io
A bim ael Alves de O liveira Junior. Hoje contam os F e m in in o ' para c o n h e c e r a c u ltura surda, bem
com uma sala p ró p ria e q u ip a d a com recursos com o Libras. A fin a lid a d e desse p ro je to é o rie n
necessários, e ta m b é m com a p o io p o r p arte da ta r a e q u ip e da igreja para a ten de r m elho r esse
e q u ip e da ED na pessoa d o nosso S u p e rin te n p ú b lic o q u a n d o necessário. Tam bém estam os
d e n te ", diz Sileia. p ro je ta n d o um e n c o n tro m en salm en te para os
C o m o b je tiv o de leva r os a lu n o s s u rd o s a Intérpretes do M inistério, o o bjetivo é oportunizar
te re m uma e xp e riê n cia com Deus p o r m eio da um m o m e n to de oração, m editação da Palavra e
Sua Palavra, assim c o m o um c o m p o rta m e n to troca de experiências".
C ristã o neste m u n d o q ue vivem os com ta ntas A professora encerra contando uma esperança
v io lê n c ia s e c o rru p ç õ e s , a classe já possui 27 q u e te m . "A ssim c o m o a A D em C u ritib a te m
alunos m atriculados. o lh a d o para este p ú b lic o c a re n te d e a te n ç ã o
Claro que eles enfrentam algumas dificuldades. especial com o olhar de Jesus, que todas as ADs
Uma delas, citada p o r Siléia é que m uitos m oram d o nosso País a c o rd e m e n q u a n to há te m p o e
lo n g e e d e p e n d e m d o tra n sp o rte p ú b lico . "N o co m p re e n d a a im p o rtâ n c ia de se te r um M in is
d o m in g o , além da ED, ta m b é m nos reunim os à té rio com Surdo e uma Classe Especial em sua
noite para o culto, p o r isso alguns surdos acabam ig re ja . Pois o g ra n d e avanço com as pessoas
ficando na igreja o dia todo. Assim que terminamos surdas em nússas igrejas vem o c o rre n d o , para
a ED, há um café refo rçad o e ta m b é m antes de isso é im p o rta n te que as igrejas se p re pa re m e
com eçar o culto, oferecem os o utro café. Louvo a nós com o igreja do Senhor que nos preocupam os
Deus pela diretoria da igreja, pelo apoio necessário com as almas, precisam os estar h ab ilita d o s para
que sem pre te m nos d a d o ", agradece. re ce b e r e tra b a lh a r com este p ú b lic o ", finaliza
Siléia fala que a im portância da classe para os C hiq uini.
alunos surdos "é a tran sfo rm açã o de p ostura e
Escola Dominical no Q uilom bo
co m p o rta m e n to . A p re n d e r a Palavra significa ser
tran sfo rm ad o p o r m eio da Palavra, e isso a igreja Q u ilom bolas segundo a enciclopédia W ikip é-
te m c o n te m p la d o na vida dos nossos surdos, dia significa escravos refugiados em q uilom bo s,
pois m uitos chegaram à igreja com as suas vidas ou d e s c e n d e n te s d e e s cra vo s n e g ro s , c u jo s
destruídas pelos vícios e maus co m portam entos. antepassados no p e río d o da escravidão fu giram
E hoje algum as fam ílias dos nossos surdos te m dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e p e
se a le gra do com a m udança de co m p o rta m e n to quenas p ro pried ad es o nd e executavam diversos
dos m esm os, no m eio da sua fam ília e p eran te trab alh os braçais para fo rm a r p eq ue no s vilarejos
a s o cie d a d e ". cham ados de q uilom bo s.
deJESUS
As Parábolas
Missões do Sertão aos Balcãs: Cham ados para Liderar: Lendo a Bíblia para a Vida:
“Eu procuro relatara minha caminhada "Não devem os ser com passivos com “Os m inistérios d e n o s s a s igrejas
até Cristo e como Ele, de uma maneira o p ecad o . A Bíblia não nos ensina deveriam ter com o fo co a s n e c e s
sobrenatural, cham ou-m e e enviou isso. N ão p o d e m o s ter m e d o d e sidades físicas e espirituais d os que
com a minha fam ílias para serm os pregar a verdade. Só a verdade pode estão perdidos, sfem Cristo, e assim
missionários na Albânia, nação con libertar qualquer p e sso a do pecado muitos d os nossos am igos perdidos
siderada a mais fechad a do mundo e do mal. O que não podem os é sair s e abririam para ouvir o Evangelho"
para o Evangelho. Foi o único país por ai "metralhando" as pessoas, nos (página 183)
da história m odern a a ter em su a achando melhores do que o s outros"
constituição a frase: ‘não crem os na (página 138)
existência d e D eus" (página 14)
PROFESSOR O • 0 9 ' * i
RESPONDE
? ? ' ?L
Po r M iq u é ia s d e L im a N a s c im e n t o
Compreendendo as Parábolas
M I
mm v
PARÁBOLA: UMA
LIÇAO PARA OUVIR E
LIÇÃO
LIÇÃO PARA A VIDA 1 ANUNCIAR 2
Prezado(a) professor(a), neste trim estre estuda Jesus utilizava ilustrações do c o tid ia n o para
remos as Parábolas de Jesus. O Mestre se utilizou ensinar princípios e verdades do Reino de Deus. Na
desse im p o rta n te recurso d id á tic o para ensinar, lição deste dom ingo, você e seus alunos estudarão
de form a sim ples e lúdica, verdades im portantes mais uma dessas ilustrações de Jesus— a Parábo
acerca d o Reino de Deus. C om esse m é to d o , la do Semeador. Essa história tem com o o bjetivo
Jesus atraía a a tenção das pessoas, fa c ilita n d o mostrar as diferentes reações das pessoas diante da
o a prendizado, pois, afinal, quem não gosta de semeadura da Palavra de Deus. A Palavra de Deus
ouvir uma boa história? é única, mas cada um a recebe de uma maneira.
Objetivo: In tro d u zir o tem a d o trim e stre e a Objetivo: M ostrar que existem diferentes rea
prim eira lição. ções ante a pregação do evangelho e introduzir
Material: Folhas de papel e caneta. o tem a da segunda lição.
Procedimento: M ostre a revista e apresente Material: Folhas de papel e caneta.
o te m a d o trim e s tre . D iga q ue vam os e stu d a r Procedim ento: Peça que os alunos fo rm e m
algum as das parábolas de Jesus. D epois faça a quatro grupos. D iga que cada g ru p o ficará com
s e g u in te indagação: "O que é uma p a ráb ola ?" uma parte da Parábola. Por exem plo: G rupo 1 (Mc
Ouça com atenção e explique que parábolas, se 4.15); G rup o 2 (Mc 4.16,17); G rupo 3 (Mc 4.18,19);
gundo o dicionário Teológico da CPAD, são "uma Grupo 4 (Mc 4.20). Eles terão que ler as referências e
narração que tom a com o base um fato para servir responder às seguintes questões: Grupo 1 ("O que
de com paração a um ensino m oral ou relig io so ". Satanás tem fe ito para tirar a Palavra do coração
Em seguida, peça que os alunos formem grupos. das pessoas?"); G rupo 2 ("Quais são as pedras que
D istribua uma única folha de papel e uma caneta podem sufocar a semente nos corações?"); Grupo
para cada grupo. D epois e xplique que eles terão 3 ("Q uais são os espinhos que p o d e m sufocar a
cinco m inutos (não ultrapasse o te m p o ) para re Palavra?"); G ru p o 4 ("C o m o arar a te rra e fazer
lacionar, na folha, o nom e de algum as parábolas com que fiq ue pronta para a sem eadura?"). D e
narradas pelo Mestre. C om ente que não poderão pois reúna os alunos fo rm a nd o um único g ru po e
consultar a Bíblia nem a revista. Faça a contagem , discuta com eles as questões tratadas na Parábola.
ju n ta m e n te com os alunos, e ofereça um b rin d e C onclua a ativid ad e e xplican do que algum as
ao grupo que conseguiu relacionar, corretam ente, pessoas o u v irã o a m e n s a g e m d o e v a n g e lh o ,
o m aior núm ero de parábolas. mas não e n te n d e rã o (M c 4.15); o u tra s crerão,
mas d ep ois vão se desviar (Mc 4.16-19), e outras
co m p re en de rão a m ensagem , aceitarão, perse
verarão e darão m uitos frutos.
LIÇÃO
3
0 CRESCIMENTO DO PERSEVERANDO
REINO DE DEUS NA FÉ
' ENSINADOR'
.C R IS T Ã O
PERDOAMOS
PORQUE FOMOS CONHECENDO OS HERÓIS E HEROÍNAS
DO NOVO TESTAMENTO
PERDOADOS
Jesus utiliza-se d e uma sequência de tem as Prezado(a) professor (a), as crianças dessa idade
para ensinar aos seus d iscípu lo s o cam inho para possuem a im agin açã o m u ito fé rtil e g osta m de
se to rn a r g ra n d e no seu Reino. Esse cam inho re brincar de "heróis" e "super p oderes". Precisamos
quer te r a pureza de uma criança e em especial, o a p re se n ta r Jesus real e tã o v e rd a d e iro , a q u e le
perdão. Assim com o o Pai nos p erdo ou , ta m b ém herói q ue tran sfo rm ará suas vidas to ta lm e n te . O
te m o s o d e ve r de p e rd o a r quantas vezes fo re m q ue te m to d o p o d e r e g ló ria , q ue m orre u para
necessárias. nos salvar e ressuscitou c o m p le ta n d o assim sua
Objetivo: M ostra r a im p o rtâ n cia d o perdão. missão jun to ao Pai. Ele é o nosso herói dos heróis.
Material: Uma tá bu a pequena, alguns pregos O b jetivo : In tro d u ç ã o da lição 1 3 - J e s u s , o
e um m artelo. Herói d os Heróis.
Procedim ento: M o stre a tá b u a para os a lu M ateriais: Folhas d e p a p e l A4, a lguns lápis
nos. Em se gu id a, peça que a lgum aluno p re g u e de cor, fita adesiva, c a n e tin h a s e um d e s e n h o
a lg u n s p re g o s na tá b u a . D ig a q u e d u ra n te a de Jesus (você p od erá usar fig. 13.4 dessa lição).
nossa cam inha cristã som os fe rid o s p o r algum as Atividade: Distribua folhas para os seus alunos
circunstância e palavras, ta m b ém ferim os o nosso e peça para desenharem o seu "h e ró i" fa v o rito e
p ró xim o , co m o os pregos que feriram a m adeira. escreva ou desenhe o super p o d e r que ele te m
Peça que um aluno retire os p re g o s da m adeira ou o q ue mais gosta.
e d e p o is m ostre a m adeira sem os pregos. D iga A p ó s o d e s e n h o fe ito , co le to d o s no m ural
q ue p e rd o a r é retirar a culpa, ou seja, o que nos e e x p liq u e que nenhum se e n tre g o u v o lu n ta ria
fe riu (com o os p re go s q ue fo ra m retirados). Foi m en te para m o rre r p o r eles. Jesus é p o d e ro s o ,
assim que Deus fez conosco. Ele retirou as nossas seu p o d e r é in fin ito e hoje nós, seus d iscípu lo s
culpas, o nosso p e ca d o , o fe re c e n d o -n o s o seu fom os cham ados para divu lga r as boas novas aos
perdão. Assim co m o Ele nos p erd o o u , nós d eve nossos am igos. C ole com fita adesiva o desenho
mos ta m b é m p erd o a r sem pre. M ostre a m adeira. de Jesus sobre os dem ais.
D iga q ue as marcas d os p re g o s ainda estão ali
na m adeira, p orém o mais im p o rta n te é q ue os
pregos foram retirados. Q u an do perdoam os, reti
ram os os p regos que nos ferem , som os lib e rto s e
ta m b é m lib e rta m o s os que nos feriram . C onclua
e n fa tizan d o q ue não há lim ite s para o perdão.
JUNIORES
L 1 PRE-ADOLESCENTES
da turm a dia nte das questões. A p ó s isso faça a 2) A gora peça que dêem as mãos e faça o mesmo
com terceiro adolescente. Ele tam bém conseguirá
correção: O m aior para Deus, fam ília, am igos e
separá-los. Reflita sobre amizades não profundas e
o fu tu ro , faça as considerações finais e encerre.
que influenciam negativamente.
Sirva o b o lo igu alm en te para todos.
3) A gora peça para encaixarem os braços um com
o u tro sem d e ixa r brechas. O te rce iro jo ve m não
conseguirá atravessar. Estas representam as amizades
verdadeiras, sinceras e duradouras.
Converse com seus alunos sobre qual tipo de ami
zades eles têm ou desejam ter. Faça a aplicação
final e encerre.
O &
~~% W -
,'E N S IN A D O R ^
l CR IS TÃ O I
ADOLESCENTES JUVENIS
BONS CONSELHOS
APRENDENDO COM AS CARTAS
(LIVRO DE PROVÉRBIOS)
2 C O RINTIO S G ló ria através d o s o frim e n to Tem confiança para agir Tem confiança para agir
com o que eles sabem, com o que eles sabem e
expressam pouca dúvida
GÁLATAS Salvação pela graça m e d ia n te a fé. h um ildade para d uvidar do
sobre o que eles acreditam
ou fazem. p ró p rio conhecim ento.
EFÉSIOS C risto e sua igre ja
AS PARÁBOLAS
DE JESUS:
As verdades e
princípios divinos
para uma vida
abundante
LIÇAO
1
PARABOLA: U M A LIÇÃO
PARA A VIDA
Caro professor (a), neste trimestre abordaremos As seus ensinamentos: "o problema deles não era com
Parábolas de Jesus. A primeira lição resume-se em três a compreensão da parájbola, mas sim com o fato de
tópicos: (1) O que é Parábola; (2) O contexto social e perm itir que ela mudasse seu com portam ento. [...]
literário; (3) C om o ler uma parábola. Logo, estudar o [Muitos] olhavam, mas deixavam de ver; escutavam
gênero da parábola deve ser o ponto de partida para — e até mesmo compreendiam — as parábolas, mas
este trimestre. Lendo-a superficialmente pode parecer falharam em escutá-las de um m odo que os levasse à
simples, mas veremos que não o é. obediência" (Entendes o que Lês, p .180-81).
Informações básicas sobre o gênero da Parábola Assim, pod e m o s resum ir o papel da parábola
Em p rim e iro lugar, a p a rábola é um recurso li no ensino de Jesus da seguinte forma: um recurso
terário que visa inserir o ouvinte diretam ente numa literário que, por interm édio da inserção direta do
narrativa em que ele esteja d e n tro da histó ria e, ouvinte na história contada, apela para que ele mude
assim, espontaneam ente, aprenda o ensino contido o com portam ento "antjcristão".
na história contada. Nesse aspecto, G ordon D. Fee Conselhos para ler uma parábola
nos diz que "Jesus contava parábolas para as pessoas A p a rá b o la , sem cjúvida, é um dos gê n e ro s
[Lucas] (15.3; 18.9; 19.11) com implicação clara de que mais vivos nas Escrituras Sagradas. P ortanto, para
as parábolas podiam ser com preendidas" (Entendes experim entar sua vivacidade, (1) antes de lê-la, ore
o que Lês, p .180-81). pedindo a iluminação do Espírito Santo, (2) considere
Em segundo lugar, o uso da parábola tinha o objetivo a experiência cotidiana da época de Jesus com o
de que o ouvinte estabelecesse a resolução de mudar marco histó rico de e n co n tro com a revelação de
o com portam ento. Com o explica Gordon D. Fee, o Deus, (3) observe e concentre-se nas declarações
problema em ouvir a parábola não está em compreendê- explícitas e implícitas da parábola, (4) id e n tifique o
-la, mas em mudar o com portam ento, pois em Jesus eixo central que p e rm ite a aplicação da parábola
Cristo a parábola era um chamado à obediência aos nos dias de hoje .
L,(3° ^
PARA OUVIR E
O CRESCIMENTO DO
ANUNCIAR A PALAVRA
REINO DE DEUS
DE DEUS
A lição desta semana trata acerca de uma das O que é o Reino de Deus? Você p o d e iniciar
parábolas de nosso Senhor mais conhecida, a Pa a aula desta semana com essa pergunta. A fim de
rábola do Semeador. Tal parábola marca o início do ajudá-lo a respondê-la, leve em conta a estrutura da
chamado aos discípulos de Jesus para proclam ar o presente lição, pois se encontra assim organizada: (1)
Evangelho a toda a criatura. A presente lição, não Interpretação das parábolas sobre o Reino de Deus; (2)
obstante, está estruturada em três tópicos seguintes: A expansão do Reino de Deus; (3) Quem participa do
(1) Interpretação da Parábola do Semeador; (2) A Reino de Deus? Logo, a estrutura da lição mostra-nos
im portância de ouvir o Evangelho; (3) O chamado claramente que o Reino de Deus é eixo do estudo,
para anunciar o Evangelho. e (2) sua expansão e (3) quem participa dele são os
Uma realidade que precisa ser destacada corolários naturais do assunto. Então, uma boa obra de
Ao menos duas realidades podem ser destacadas Teologia Bíblica do Novo Testamento pode ajudá-lo
com a exposição da Parábola do Semeador: (1) a no estudo do conceito do Reino de Deus.
pregação do Evangelho não germinará em todos os Explicando um pouco sobre o recurso linguístico
corações; (2) o coração humano é m uito vulnerável usado por Jesus — o Símile
às circunstâncias exteriores da vida. À arte de comparar coisas que tenham similitude,
Nosso Senhor mostrou que, em sua grande seara, ou semelhança entre si, que seja análogo entre si,
há o semeador, a semente e o solo. O semeador deve denominamos símile. É uma figura de linguagem im
semear a sem ente em to d o s os solos. Entretanto, portantíssima para extrair um sentido no exercício de
quem semeia deve ter a consciência acerca dos vários comparação entre dois termos ou expressões. Ou seja,
tipos de solos existentes. Estes representam o coração o símile é uma figura de linguagem que estabelece a
humano, bem como a dimensão da existência. Veja a comparação das coisas que tenham semelhança entre si.
tabela abaixo em que correlacionamos o significado Na Parábola do Grão de Mostarda, o símile pode
com os símbolos presentes na parábola: ser representado nesta comparação:
Reino de Deus Grãó de Mostarda
O SÍM BO LO O SIG N IFIC A D O A comparação ou o contraste na parábola está assim
1. 0 solo duro e com pactado da 1. Representa pessoas que o u explicitada: assim como o grão de mostarda, quando
estrada que não perm ite q ue as vem o ÍEvangelho, mas não o semeado na terra, é a menor de todas as sementes, e
sementes penetrem, deixando-as c o m p re e n d e m . E n d ure ce m o
uma vez semeado, cresce, desenvolve-se, dá muitas
na superfície, expostas às aves.. coração para a Palavra e, logo,
são seduzidas p e lo M aligno.. hortaliças e muitos se abrigam nelas; também assim
ocorre com o Reino de Deus. Este se iniciou pequenino,
humanamente insignificante, mas ao longo dos tempos
2. 0 s o lo re p re s e n ta d o p e lo s
2. R e p re s e n ta p e s s o a s q u e
p e d re g a is, o n d e não há m uita o uve m ,a Palavra e a re cebem alcançou mentes e corações nos quatro cantos do mundo.
terra, o que faz com que as se com alegria e entusiasm o, p o Aplicação da Parábola
m entes cresçam , mas sequem ré m , d e s a n im a m d ia n te das O Reino de Deus cresceu e, por intermédio de seu
rapidam ente. d ificu lcja d e s, das trib u la ç õ e s ,
crescimento, ele deve servir de sombra e descanso às
das perseguições.
almas cansadas. O crescimento do Reino de Deus não
3. 0 s o lo re p re s e n ta d o p elo s 3. Representa pessoas que re tem outro objetivo que levar descanso às almas cansadas e
e s p in h o s em q u e q u a n d o es cebem a Palavra, mas perm item
áridas no caminho da vida. Por isso, apóstolo Paulo afirma:
te s crescem , as se m e n te s são q ue forças e x te rio re s ro u b e m
s u fo ca d a s, tira n d o -lh e s o a li a ca p a cjd a d e d e g e ra r fru to s. "porque o Reino de Deus não é comida nem bebida,
m ento, a água, a luz e o espaço Essas fofças são denom inadas mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17).
a d e q u a n d o p ara p ro m o v e r o de "os cuidados deste m undo", Não se pode, porém, desprezar a simplicidade do
crescim ento sadio. "a sedução das riquezas" e "os
prazeres da vid a ".
Reino de Deus. Se há algo marcante no Evangelho é a
valorização da simplicidade. Isso é tão valorizado que
4. O s o lo id e a l. É o s o lo q ue 4. Representa pessoas que o u
apresenta profundidade, espaço ve m , e n te n d e m e a c o lh e m a o apóstolo chegou a declarar enfaticamente: "Mas
e u m id a d e q u e p r o p o rc io n a Palavra e frutificam abun d an te tem o que, assim como a serpente enganou Eva com
as c o n d iç õ e s para a se m e n te mente. Amam as coisas de Deus, a sua astúcia, assim tam bém sejam de alguma sorte
crescer, m u ltip lic a r e p ro d u z ir d e m o d o que se entregam p o r
co rro m p id o s os vossos sentidos e se apartem da
boa colheita. inteiro ao Evangelho.
simplicidade que há em Cristo" (1 Co 11.3).
AMANDO E
PERSEVERANDO
R E SG ANTAND OA
NA FÉ
PESSOA DESGARRADA
Perseverar sempre é uma das exortações evangé A quantidade de pessoas que estão nos tráficos de
licas mais persistentes de Jesus Cristo. Nosso Senhor drogas, nos roubos ou em ato de corrupção, e que um
sabia de que para vencer os obstáculos do mundo dia teve acesso à igreja local, é grande. A verdade é que
seus discípulos deveriam perseverar na oração e muitas delas que um dia frequentaram nossos cultos,
não esmorecer. Para com preenderm os m elhor esse ouviram nossas pregações e participaram de nossas
tema, a lição desta semana está estruturada em três ceias, hoje, não estão mais entre nós. A causa disso
tópicos principais: (1) Interpretando a Parábola do pode ser variada, mas o Evangelho nos mostra que é o
Juiz iníquo; (2) A Bondade de um Deus Justo; (3) nosso dever buscar quem se desgarrou do aprisco. Por
A Perseverança da Viúva é uma imagem para nós. isso a lição desta semana (1) tratará da interpretação de
A figura do juiz iníquo duas parábolas, a da ovelha e a da dracma perdida; (2)
A Palavra de Deus sem pre declara que o Pai é mostrará que precisamos buscar quem se desgarrou;
um Deus bom . Ora, a Parábola d o ju iz iníquo tem (3) conscientizará o fator teológico do que acontece no
o o b je tiv o secundário de reafirm ar a bo n d a d e de céu quando um pecador se arrepende: há alegria, festa.
Deus, em bora o juiz seja apresentado com o mau. Deixemos de justificativas para não buscar quem
A m oral é esta: se um ju iz mau resolveu a causa se desgarrou
de uma viúva; Deus, que é infinitam ente bom , não E m uito fácil justificar a decisão das pessoas que
deixará de a te n d e r a súplica de seus filhos. Por deixaram a igreja local. Os religiosos da época de Jesus
isso, os s e g u id o re s de Jesus devem perseverar faziam a mesma coisa. Neste contexto, o nosso Senhor
em oração. contou as duas parábolas. O público que lhe ouvia estava
A Perseverança da viúva com o um exem plo acostumado rotular pessoas, ou a receber esse rótulo, que
Na vida cristã tem os muitos inimigos: o pecado, não seguiam oficialmente a religião judaica: pecadoras.
o Diabo, as tentações, as tragédias e perseguições. Hoje, em pleno século XXI, corremos também o risco
As lutas são inumeráveis. O servo de Deus, enquanto de rotular os que saíram do nosso meio, apaziguando
■1
viver neste mundo, travará uma batalha espiritual na nossas consciências com afirmações tais: não eram do
própria carne mortal. Por isso, a personagem da viúva nosso meio; eram rebeldes; só davam dor de cabeça.
é um exem plo de perseverança para nós. Ela estava Cuidemos para não sermos insensíveis
diante de um mau juiz, ainda assim, não deixou de A ntes de nos insensibilizar, devem os lem brar
confiar na resposta à sua petição por justiça. alguns princípios que norteiam a fé evangélica: Deus
Nós estamos diante de um Deus bom , ju s to e quer que todos se salvem; foi ordem de Jesus que
galardoador daqueles que o buscam. Não por aca buscássemos quem se desgarrou; Deus está interes
so, a parábola inicia assim: "E contou-lhes tam bém sado no arrependimento do pecador.
uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca Independente do pecado que alguém cometeu,
desfalecer". se houver arrependimento, há remissão de todo o pe
O dever da oração cado. Aqui, o papel do pastor local e da comunidade
O o b je to p rim e iro da p a rá b o la é m o s tra r a de santos é fundamental. Embora o pastor não perdoe
im portância da oração perseverante. Não se pode os pecados, nem a igreja também, todavia, o ministério
acostum ar-se a criar desculpas para não orar. É pastoral, bem como o Corpo de Cristo, pode atuar como
bem verdade que d is c ip lin a r o co rp o e a m ente um instrumento poderoso de reconciliação do pecador.
para a o ra çã o não é uma ta re fa fá c il, mas para Outrossim, não podem os esquecer que tam bém
quem deseja te r uma vida pie d osa é necessário é possível que a liderança da igreja, ou pessoas,
discip lin a r a carne, com o bem falou certo cristão precise confessar seus pecados contra o próxim o
a n tig o : orar é p ô r a carne em d is c ip lin a . Se p o r e p e d ir o perdão. O afastam ento de uma pessoa
um lado tem os o Espírito Santo para nos auxiliar, pode esconder um equívoco oficial da com unidade
p o r o u tro a disciplina e a iniciativa de buscarm os de crentes. Nesse sentido é preciso te r a hum ildade
a Deus em oração tê m de levar em conta o lugar, para reconhecer erros, pedir perdão e restabelecer
a hora, a intensidade e a necessidade de orarmos a comunhão. Isso é desejo do Pai que seja assim.
a Deus. Tudo passa p o r um esforço pessoal a fim Não esqueçam os: o nosso m in isté rio é o da
de buscar a Deus em oração. reconciliação!
--». O -
E N S IN A D O R ^
3 ° V. CR IS TÃ O }
LIÇÃO
6
LIÇÃO
7 m
SINCERIDADE E
PERDOAMOS PORQUE
ARREPENDIM ENTO
FOMOS PERDOADOS
DIANTE DE DEUS
O orgulho e a arrogância espiritual são ciladas Há uma ilustração muito correta em relação à vida
certeiras para fazer cair um servo de Deus. O cami de quem não perdoa. E semelhante ao condenado, na
nho contrário para nos desviarmos deste mal é o época do império romano, que numa forma de cumprir
da humildade, sinceridade e arrependim ento. Para a pena capital, tinha preso ao seu corpo um cadáver.
esquadrinharmos esse tripé que a lição desta semana Ali, juntamente com o cadáver, o condenado apodrecia
está estruturada em (1) Interpretação da Parábola; (2) A ainda vida. A imagem é forte, mas o efeito sobre quem
Hipocrisia do Fariseu; (3) A Sinceridade do Publicano. não perdoa é o mesmo. Essa pessoa acorda de manhã,
Sobre a Parábola toma café, almoça, faz o lanche da tarde, a ceia e dorme
Basicamente, esta parábola é uma comparação com o "cadáver" do algoz preso à mente e ao coração.
de dois personagens que representam duas atitudes Entretanto, quando ocorre o perdão essa pessoa se liberta
opostas diante de Deus. Se na parábola dojuiz iníquo do "cadáver" de seu algoz e é livre para sempre. Para
aprendemos que devemos orar com perseverança, mostrar a beleza do perdão que a lição desta semana
na presente parábola aprenderem os que devemos está assim estruturada: (1) Interpretando a Parábola do
ter uma atitude correta quando falamos com Deus Credor Incompreensível; (2) Em Cristo, Deus pagou nos
em oração. A qui, a atitude correta é representada sas dívidas; (3) Uma vez perdoados, agora perdoamos.
pelo publicano; a incorreta, pelo fariseu. A ideia básica da presente parábola é mostrar
A maneira correta de orar o perdão de Deus e a consciência de que todos os
No contexto atual é m uito comum líderes ensi homens devem p e rd o a r uns aos outros. Ora, p o r
narem aos fiéis form as de orar que em nada têm a que perdoar? Porque fom os perdoados por Deus. A
ver com as Escrituras. Princípios como "determ inar", conclusão é simples: se Deus nos tratasse conforme
"não aceitar" ou "se revoltar" são incompatíveis com tratamos o outro que nos ofendeu, estaríamos todos
os princípios bíblicos de com o deve ser feita uma perdidos. Mas Ele "nos vivificou estando nós ainda
oração. O Publicano nos mostra que a oração deve mortos em delitos e pecados". Quão maravilhoso foi
ser feita com humildade e sinceridade, reconhecendo o amor de Deus pelo ser humano! .
diante de Deus que somos miseráveis pecadores. Nossa dívida era impagável. Mas Cristo a pagou
Isso sig n ifica que devem os ir a Deus em oração por nós. Logo, a ética do Reino de Deus é pautada
hum ildade. O testem unho da m ulher sírio-fenícia, pela virtude de tratarmos uns aos outros sob a mesma
"m esm o os cachorrinhos comem das migalhas que régua que Cristo nos tratou. Quando merecíamos a
caem da mesa dos príncipes", confirma esse princípio. condenação, Ele nos absolveu.
A oração do Pai Nosso, "seja feita a tua vontade, Perdoar é uma virtude do céu. Não é humana. Dar
assim na terra com o no céu", reafirma tal conduta. mais uma chance ao ser humano é a prova de que o
Logo, devemos rejeitar completam ente uma atitude Reino de Deus está operando em nós. Não dizemos
de oração que enalteça a nossa natureza, que nos que gerar perdão é fácil, pois se o fosse nosso Senhor
eleve diante de Deus e que não coloque-nos em não gastaria te m p o ensinado essa virtude aos seus
nosso devido lugar enquanto falamos com o Criador discípulos, mas pe rd o a r é celestial. É atingir, sem
dos Céus e da Terra. dúvida, o céu aqui na Terra. Quem perdoa não pensa
A maneira errada de orar com categoria humana, não se deixa levar segundo
Tudo o que não gera sinceridade, arrependimen os sentimentos humanos, mas segundo as virtudes
to, hum ildade são atitudes erradas diante de Deus do Reino de Deus. E só pode fazer isso quem está
enquanto oramos. O fariseu fazia o que Jesus outrora imerso no Espírito, nasceu para uma nova vida e é
já condenava: desejava as primeiras posições, orava uma nova criação de Deus.
em praça pública para ser visto. Com essa imagem, Vivemos tempos em que essa virtude nunca foi tão
nosso Senhor mostra a facilidade de cairmos na hipo necessária. Precisamos lembrar aos nossos alunos que,
crisia religiosa. Por isso, devemos estar conscientes hoje, seremos perdoados por Deus na medida em que
de que o único m érito que tem os diante de Deus é perdoamos os nossos ofensores. Como diz mais uma
o de ser objeto de sua graça. Nada mais! vez a oração do Pai Nosso, "perdoa as nossas dívidas
Estimule os alunos a pensarem criticamente acerca assim como perdoamos os nossos devedores". Podemos
de uma atitude cristã na devoção de oração. orar assim quando estamos a sós com Deus?
LIÇÃO
8
O PERIGO DA
ENCONTRANDO O
INDIFERENÇA
NOSSO PRÓXIMO
ESPIRITUAL
Na lição passada aprendemos sobre o perdão ao Nesta lição (1) veremos a interpretação da parábola
próximo. Para isso é preciso amar. Com o objetivo de dos dois filhos; (2) constataremos quando as palavras
mostrar que o amor é um mandamento de nosso Senhor não se coadunam com a prática; (3) m editarem os
(1) conheceremos a interpretação da parábola do Bom sobre um cham ado a fazer a vo n ta d e de Deus. A
Samaritano; (2) compreenderemos que a compaixão e partir desta estrutura, veremos que quando se trata
caridade são intrínsecas à fé salvadora; (3) conscientizare- de obediência ao Senhor não basta apenas anunciar
mo-nos de que o nosso próximo é a pessoa necessitada. vãs palavras, mais coadunar as palavras com ações
A questão principal ensinada p o r Jesus que Deus espera de nós. No seguimento de Jesus não
A questão principal ensinada pelo nosso Senhor não cabe falar uma coisa e agir de outra forma. Palavra e
é simplesmente que devemos amar. Amar o próximo ação, teoria e prática, doutrina e amor devem estar
já era um mandamento compreendido há muito pelos d e baixo da mesma régua. Do co ntrário, seremos
rabinos, entretanto, a novidade é que o próximo objeto réus de incoerências e hipocrisias que nem mesmo
desse amor poderia ser alguém com crenças diferentes, a nossa sociedade aceita, embora, hipocritam ente,
costumes distintos e valores completam ente opostos esteja mergulhada nesses adjetivos.
ao nosso. A ima.gem de um samaritano (acompanhado O fo co da parábola
de um adjetivo contraditório "bom ", pois para o judeu O que adianta passar a vida toda na hipocrisia,
o samaritano não era bom por natureza) acolhendo o verbalizando palavras religiosas e ir para o inferno? Não
judeu é muito ousada para qualquer israelita da época. é bem-aventurada a pessoa que, embora vivesse em
O nosso Senhor é claro em dizer que o próxim o do pecado, mas um dia arrependeu-se dele e conheceu a
samaritano é aquele judeu necessitado. O próximo verdadeira vida? A parábola de nosso Senhor contrasta
do judeu é o samaritano necessitado. exatamente esses dois paradoxos. Um dos maiores
O lugar da compaixão e da caridade na vida cristã? perigos que os seguidores de Jesus podem correr,
A compaixão e a caridade sempre foram virtudes principalm ente os oficiais da igreja, é a indiferença
que os cristãos herdaram de nosso Senhor, um en espiritual. Os discursos e as palavras espetaculares têm
sinamento bem arraigado nos cinco primeiros livros o poder de esconder as nossas verdadeiras intenções.
do A n tig o Testamento, o Pentateuco. Reconhecer Muitos se disfarçam atrás do discurso piedoso, onde
isso é afirm ar que tais virtudes estão diretam ente no secreto se revela a miséria da vida espiritual e a
ligadas ao testem unho de uma fé salvadora, com o tremenda confusão do sagrado com o profano.
nos diz Tiago: "meus irmãos, que aproveita se alguém Palavras estéreis não resolvem
disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a Talvez não aja g rupo religioso que faça uso da
fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem oralidade como nós, os evangélicos, principalmente,
nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum os de tradição pentecostal. Somos bons em com u
de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai- nicar, gesticular, convencer no discurso. Entretanto,
-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o podem os apontar que uma das maiores decepções
corpo, que proveito virá daí? Assim tam bém a fé, se que as pessoas um dia tiveram numa igreja local não
não tiver as obras, é morta em si mesma" (Tg 2.14-17). foi, talvez, com o discurso, mas com a prática que se
Ora, a compaixão e a caridade são a prova material desassociou dele. Esse é o perigo fatal.
de que nascemos de novo. Devemos resgatar esse Q u ando nosso Senhor ensinou sobre a nossa
princípio sem qualquer medo de ser mal interpretado, vocação de servir aos outros, Ele serviu. Quando Ele
pois compaixão e caridade é resultado do amor que nos ensinou a vocação de perdoar, perdoou. Nosso
Deus derramou em nossa vida e não a causa. Senhor sempre uniu discurso com a prática e, por
Quem é o nosso próxim o? isso, ensinava com o quem tinha autoridade.
À luz da parábola, são as pessoas que se encontram Que o Senhor nos livre de persistimos na indife
necessitadas. Independente, da religião, dos valores rença espiritual, na indiferença com o próximo. Que
que elas portam , da etnia. Jamais podem os perder nossos alunos, com esta lição, possam aprender
de vista que somos os p o rta d o re s da com paixão que a nossa relação com Deus deve ser profunda,
de Jesus para com to d o s os homens. Enfatizar essa carregada por experiências práticas para com Deus,
verdade deve ser nosso m aior objetivo nesta lição. em espírito e em verdade.
PRECISAMOS DESPERTEMOS
DE VIGILÂNCIA PARA A VINDA
ESPIRITUAL DO GRANDE REI
Precisamos orar e vigiar. Sobre a oração já estu Se há uma parábola que mostra com clareza a imi
damos neste trim estre. Precisamos agora conversar nência da vinda de Jesus Cristo é a das Dez Virgens.
sobre a vigilância. Para isso, a lição desta semana Ela nos mostra nossa responsabilidade pessoal quanto
está elaborada em três pilares: (1) Interpretação dos à condição espiritual em que vivemos. Nesse contexto,
dois servos; (2) Um chamado à vigilância; (3) Vivendo a parábola aponta que a vinda do Senhor será um mo
com Discernimento. mento de grande alegria para alguns, mas de desespero
Uma explicação im po rta n te para outros. Para exportai ensino, a lição desta semana
Para explicar esta parábola você não pode deixar está assim estruturada: (1) Interpretando a Parábola das
de considerar que o Senhor Jesus a contou num con Dez Virgens; (2) O Arrebatamento da Igreja é Iminente;
texto escatológico. Os capítulos 24 e 25 de Mateus (3) Uma Vida Cheia do Espírito e de Santidade.
são eminentemente escatológicos. Logo, a vigilância A im portância da doutrina da iminência da volta
ensinada p o r Jesus na parábola dos Dois Servos de Jesus
retrata com o devem os nos co m p o rta r no m undo A vo lta de Jesus é uma d o u trin a cla ra m e n te
enquanto aguardamos a gloriosa vinda do Senhor. avalizada nas Escrituras. Essa doutrina foi fundam en
Que tip o de servo devemos ser? tada pelas palavras do próprio Jesus, de anjos e dos
E inevitável perguntarmos sobre o tip o de servo apóstolos do Senhor. Mas além da doutrina da volta
que nos reconhecem os na parábola ensinada por do Senhor, devemos destacar a sua iminência, isto
Deus: o bom ou mau. O servo bom é aquele que faz é, sua vinda p ode acontecer a q u a lquer m om ento.
o que é dever por prudência, consciência e paixão Isso significa dizer que não falta nenhum sinal ou
pelo trabalho. O mau é o que dissimula no trabalho, cum prim ento p rofético para Jesus arrebatar a sua
na primeira oportunidade usa de engano e injustiça. igreja. A q u i, é que a d o u trin a do A rre b a ta m e n to
Esse servo acredita piam ente que seu senhor não te m o seu valor, p o is d ife re n te de outras linhas
voltará para pedir contas do que lhe foi dado. escatológicas, ela é a que mais enfatiza a iminência
Corremos o risco de viver, o que denom ino de da volta do Senhor.
"niilism o escatológico", a ideia de que não haverá E preciso deixar claro que a iminência da volta do
juízo nem prestação de contas dos atos e pensamentos Senhor era uma doutrina fundam ental para a igreja
que produzimos em nossos dias. Perder a esperança do prim eiro século. A vinda do Senhor a qualquer
de que encontrarem os Jesus é, invariavelm ente, momento era esperada pela igreja e pelos apóstolos.
perder a noção e a necessidade de santidade, de Logo, qualquer teoria escatológica que enfraqueça a
disciplina e de fidelidade. perspectiva iminente da vinda do Senhor tem graves
Vivamos sobriam ente problemas teológicos.
A volta de Jesus é iminente. É a grande doutrina Implicações da d outrina da iminência da volta
que os pentecostais sempre ensinaram. A iminência de C risto
da volta de Jesus nos estimula a te r uma vida santa, Santidade. Ter uma vida pautada por uma pers
não dissoluta e sóbria. Ora, se perdermos essa espe pectiva de santidade é uma im plicação direta da
rança, perdemos tal estímulo e sobra pessoas fazendo perspectiva de que logo estaremos com Cristo e que
com o no te m p o do livro dos Juizes: "o povo fazia prestarmos contas do que Ele nos deu para vivermos
tudo conforme parecia bem aos seus próprios olhos". seu Reino aqui na Terra. Ter a consciência de que
A Palavra de Deus nos diz que se esperamos em somos separados, santos, pertencentes ao Senhor
Cristo só para esta vida somos os mais miseráveis é uma implicação natural da doutrina.
dos homens. Ora, a esperança de que nosso Senhor Vida cheia do Espírito. Uma vida cheia do Espírito
virá deve estar latente em nós. Essa espera não deve Santo também é uma implicação natural da doutrina.
nos aterrorizar, mas nos trazer esperança e disposição Desejamos ter uma comunhão mais intensa com Deus,
para viver uma vida cristã sóbria e santa. mais íntima e de modo que possamos nos achar cheios
Portanto, aguardemos o nosso Senhor vivendo da presença dEle para executar a nossa missão. Aqui,
sóbria e modestamente. Tenhamos vigilância contra as línguas estranhas e os demais dons espirituais são
as armadilhas do M aligno, da natureza humana, do auxílios maravilhosos para executarmos o mandamento
pecado, das tentações. do Senhor quanto à pregação do Evangelho.
LIÇÃO LIÇÃO
12 I 13
ESPERANDO, MAS A HUM ILDADE
TR ABA LH AND O NO EOAMOR
REINO DE DEUS DESINTERESSADO
Na lição anterior, vimos sobre a iminência da volta de Neste trim estre aprendem os que as parábolas
Cristo. Logo, há uma pergunta que surge naturalmente de Jesus são lições para a vida. Além de nos mostrar
ao tratarmos o assunto: como devemos aguardar a vinda princípios do Céu, as parábolas nos ensinam princípios
do Senhor? Para responder esta pergunta, a lição está de sabedoria para a vida. É mais ou menos a função
assim estruturada: (1) Interpretação das Parábolas dos que os provérbios do livro de Provérbios cumpriram
Dez Talentos; (2) Usando a nossa Capacidade para o para os jovens judeus da época de Salomão.
Reino de Deus; (3) Trabalhando até o Senhor Voltar. Concluímos este trimestre com o tem a da humil
O Foco da Parábola dade e do amor desinteressado. Não poderia haver
O foco da parábola é mostrar que devemos aguardar assuntos melhores que estes para concluirmos o nosso
sua vinda trabalhando, multiplicando os talentos que ciclo de estudos. As parábolas que estudam os ao
Ele nos deu. Não perdendo o contexto escatológico da longo destes três meses podem ser reconhecidas na
parábola dos talentos, o Senhor Jesus os entregou-nos humildade e amor. Estas são palavras-chave dos ensinos
para investir no seu Reino. Um dia Ele pedirá contas das parábolas de Jesus. Por isso a nossa última lição
desses talentos. A parábola mostra que houve sen/os está estruturada em (1) Interpretação da Parábola dos
que usaram os talentos, mas outros que não usaram. Ela Primeiros Lugares e dos Convidados; (2) As Grandes
revela a recompensa dos que usaram e a condenação Lições da Parábola e a Inversão da Lógica Humana; (3)
de quem negligenciou. Negligenciar o uso dos talentos A Recompensa da Humildade e do Altruísmo.
que Deus nos dá, pode nos trazer prejuízos eternos. O Foco da parábola
A G enerosidade de Deus Pelo menos dois ensinamentos de Jesus a parábola
Deus é generoso em distribuir seus talentos segun apresenta: (1) não desejar os primeiros lugares, pois no
do as nossas capacidades. Ele nos capacita e deseja Reino de Deus servir é mais importante do que ser servido;
que usemos o que nos dado para o uso em seu Reino. (2) fazer o bem sem esperá-lo de volta. Note que esses
Quantos talentos maravilhosos nosso Senhor distribuiu dois ensinamentos são completamente contra os valores
aos seus servos ao longo da história da Igreja?! que dominam a nossa cultura contemporânea. Veja que os
São tantas as vocações: música, oratória, cuidados, ensinamentos de Jesus têm implicações muito concretas
artes, pintura. Deus dotou o povo de Israel de diversos em nossa vida. Implicações na família, no ministério da
talentos para atendê-lo em diferentes circunstâncias do igreja local, na escola em que estudamos, na empresa
Antigo Testamento e não foi diferente com a Igreja de em que trabalhamos. Um dos maiores pecados que pode
Cristo em o Novo Testamento. Por isso, Deus é generoso! ser cometido por nós, após compreendermos os ensinos
Haverá prestação de contas da parábola, é ignorar solenemente seus princípios para
A sociedade contemporânea tem problemas em a vida. Seria, neste caso, melhor não conhecê-los.
prestar contas. Com o vivemos um te m p o de crise A realidade contem porânea da parábola
Envie sua carta de a u to rid a d e in stitu cio na l, e que prestar contas Quem nunca conheceu pessoas que são capazes
ou email pressupõe-se subm eter-se a alguém , esta é uma de tudo para conseguir um holofote? Em tem pos de
para CPAD
grande dificuldade contemporânea para a sociedade. exposição em redes sociais isso potencializou. Outras,
Por isso, há muitos que não creem em uma prestação buscam os melhores lugares nos púlpitos, nas soleni-
Suas críticas e sugestões
são muito importantes para de contas a Deus e vivem como se Ele não nos pe dades e em quaisquer outras atividades que estejam
a equipe de produção de disse razão de nada. O problem a é que, a despeito presentes. Há uma fom e pelos primeiros lugares!
Ensinador Cristão.
das circunstâncias humanas, a natureza de Deus é Quem não conhece pessoas que só se relacionam
Av, Brasil, 3 4 4 0 1 , B an gu
2 18 5 2 - 0 0 0 • Rio d e Ja n e iro im utável. Sua Palavra mostra claramente que to d o Com outras por causa das "vantagens" que lhe podem
ensinador(â)cpad.com .br ser humano um dia estará diante dEle. oferecer? Não é uma relação pelo valor das pessoas,
Tel.: 2 1 2 4 0 6 - 7 3 7 1
Fax: 2 1 2 4 0 6 - 7 3 7 0 Que compreendamos o ensino da parábola. Tra mas p elo o que elas podem oferecer. Isso ocorre,
balhemos para o Reino de Deus. Usemos em favor infelizmente, em nossas organizações religiosas.
de sua graça para que seu nome seja glorificado e As atitudes destacadas acima foram condenadas
pessoas, abençoadas. Um p rivilégio que Deus nos por Jesus. Quem o segue não se porta como amante
dá! Através de nós, Ele deseja usar de generosidade dos primeiros lugares nem fazem o bem po r alheios
para com o ser humano que não o conhece. Deus é interesses. O Pai conhece a verdadeira motivação do
generoso e, por isso, distribuiu talentos aos homens. coração de seus filhos!
e n s in a d o r \
.C R IS TÃ O J
ALEM DA
NOVO CD DE
DEEZER « iT u n e s
0 8 0 0 021 73 73
n a o w w w .c p a d .c o m .b r
P o r T h ia g o S a n t o s
0 conceito de aprendizagem
E o papel do professor na
escota dominical
a
p e n s a d o re s da área da
e d u c a ç ã o . E p o s s ív e l
P o d e m o s d is tin g u ir a a p re n d iz a g e m casual e a a p re n p erceb er que a a p re n d i
d iz a g e m o rg a n iza d a . A a p re n d iz a g e m casual é quase zagem sofreu e sofre até
s e m p re e s p o n tâ n e a , su rg e n a tu ra lm e n te da in te ra ç ã o os dias atuais a influência
e n tre pe ssoas co m o a m b ie n te em q u e vivem os. O u de uma série de fa to re s
seja, p e la convivência social, p e la o b servação d e o b je que com prom etem o seu
to s e a c o n te c im e n to s , p e lo c o n ta to co m os m e io s d e processo.
com u nica çã o, leituras, conversas e etc. As pessoas vão
No caso da educação cristã
a c u m u la n d o experiências, a d q u irin d o c o n h e cim e n to s,
o ensino não está limitado
fo rm a n d o a titu d e s e co nvicções.
ao aspecto da motivação,
A a p re n d iz a g e m o rg a n iz a d a é a q u e la q u e te m p o r afinal de contas, não são
fin a lid a d e esp e cífica a p re n d e r d e te rm in a d o s c o n h e p o u c o s os p ro fe s s o re s
c im e n to s , h a b ilid a d e s , n o rm a s d e co n v iv ê n c ia social. que m esm o desprovidos
E m b o ra isso p o s s a o c o rr e r e m v á rio s lu g a re s , é na d os c o n h e c im e n to s p e
e scola q u e são o rg a n iz a d a s as c o n d iç õ e s específicas d a g ó g ic o s necessários,
p a ra a transm issão e assim ilação d e c o n h e c im e n to s e esforçam-se para ensinar
h a b ilid a d e s. Esta o rg a n iza çã o in te n c io n a l, p la n e ja d a e com c o m p ro m e tim e n to
siste m á tic a das fin a lid a d e s e c o n d iç õ e s da a p re n d iz a o m áxim o que p odem às
g e m e sco la r é tarefa específica d o ensino. suas classes de ensino aos
dom ingos pela manhã.
Seja de form a casual ou m esm o organizada, a aprendizagem é Im porta, no entanto, que
um m undo de possibilidades que se abre a alunos e professores. É tais professores estejam
co m p re e n d e n d o esse fa to que o a m biente da sala de aula, assim a b e rto s a novas o p o rtu
como as reflexões sobre os conteúdos que são m inistrados precisam n id a d e s de ca pa citaçã o
estar lado a lado na construção dos saberes. Em outras palavras, é e a q u isiçã o de m a te ria l
im prescindível que o professor da Escola D om inical com preenda pedagógico de qualidade
como se dá a relação existente entre os saberes do conteúdo bíblico para q u e possam a p re
Thiago Santos
com o contexto social onde seus alunos estão inseridos. se nta r em nível ele vad o
é graduado em
Isso significa dizer que os valores da Palavra de Deus são im u as bem -aventuranças do
Pedagogia pelo
evangelho e o seu p o d e r
táveis e inegociáveis, p orém a ro u pa ge m d id á tic a se faz neces Instituto Superior
de transform ação d o ser
sária para que o co n te ú d o a b o rd a d o tenha p ro xim id a d e com os de Educação do Rio
hum ano. Se educar é fo r
aspectos sociais da realidade de nossos educandos. Um exem plo de Janeiro, pós-
mar pessoas para um d e
clássico nos evangelhos é o m éto do de ensino aplicado p o r Jesus. graduando em Gestão
term inado propósito, vale
Na m aioria de seus discursos, o M estre p o r excelência fazia uso Escolar Integradora
à pena repensar sobre a
de "p a rá b o la s", isto é, histórias que continham ensinam entos ma pela Universidade
q u a lid a d e d o ensino nas
ravilhosos a resp eito d o Reino de Deus, recheadas de elem entos Castelo Branco, editor
classes de Escola D om ini
reais do co n te xto social e cultural do povo jud eu , p úb lico alvo das das revistas Juniores
cal na intenção de ensinar
m ensagens do evangelho naquela ocasião. e Pré-adolescentes
os crentes a serem servos
Sendo assim, os m étodos e dinâm icas utilizadas em sala de aula do setor de Educação
melhores e relevantes em
precisam carregar em sua a p lic a b ilid a d e certa carga de relação 5 Cristã. CPAD e
uma sociedade carente de
com os aspectos que envolvem a vida dos alunos da com unidade professor de Escoia
referenciais justos.
escolar cristã para que possam a ting ir os objetivos esperados para Dominical das classes
a aprendizage. 0 I Adolescentes e Jovens
em EVIDENCIA
P o r E u g e n ia S a n t o s
Escola transformadora
H l ?? f ??
u u u u u u o u o o u u
P E D A G O G A M A R A N H E N S E PU BLICA M O N O G R A F IA SOBRE
R ELEVÂN C IA D A ED N O D E S E N V O LV IM E N T O SO C IA L
D E C O M U N ID A D E CA R E N TE D E S Ã O LU/S (M A)
Era uma vez um b a irro sim M esm o assim, o crescim en â m b ito s o cia l fo ra m o b s e rv a
p le s , c h a m a d o S alina d o Sa- to da ED fo i m u ito rá p id o . A dos. "H o u v e uma m udança no
cavém , na cid a d e de São Luis, o rg a n iz a ç ã o d o e s p a ç o p ara c o m p o r ta m e n to d o s a lu n o s .
(M A ). N u m a re g iã o c a re n te , as aulas to rn o u -s e inviável. Em Eles queriam saber o que estava
cortada p o r uma afluente de rio três meses surgiu a necessida e scrito, e cada palavra lida era
poluída, surgiu uma igreja azul - de d e criar outras salas para o com em orada", relata Conceição.
A A ssem bleia de Deus - e nela, p úb lico infantil, sendo fundadas De fato, para muitas daquelas
um a escola q u e , d e s d e 1998, as salas de Ja rd im de Infância, c ria n ç a s , a re v is ta era a ú n i
vem re v o lu c io n a n d o a vida de Primários e Juniores, seguindo o ca lite ra tu ra a q ue elas tin h a m
seus a lunos e da c o m u n id a d e currículo da CPAD daquele ano. acesso fora da Escola, d evido às
na q ua l está inserida: a Escola ''C om um ano de congregação, c o n d içõ e s financeiras. A igreja
D om inica l. a igreja já possuía cerca de 80 não perdeu te m p o . D is p o n ib ili
Istâ n d io Pereira R odrigues, alunos m atricula do s e assíduos zou ta m b é m Bíblias, que foram
p r im e ir o d ir ig e n t e da Ig re ja na Escola, d is trib u íd o s em o ito d o a d a s e d is trib u íd a s para os
A ssem bleia de Deus, em Salina classes b íb lic a s ", co n ta o d ir i alunos.
do Sacavém, relata que, naquela A ED a lca n ço u ta m b é m os
g e n te Istândio.
é p o c a , o b a irr o n ão p o s s u ía adolescentes. Eles despertaram
C om tal crescim ento, em 12
e stru tu ra . S itu a d o em área de para os estudos, vendo o ensino
de abril de 2005, sete anos após
m angue, enfrentava enchentes não co m o a lg o m açante e can
a fundação da congregação, fo i
no p e río d o d e chuvas, e lam a sativo, mas com o m eio de trans
ina ug ura do o s e gu nd o te m p lo .
no verão. "N ã o havia luz e lé tri
fo rm a ç ã o d a q u e la re a lid a d e .
ca e os cu lto s eram realizados Im pacto Social e
S egundo C onceição, o núm ero
sem a pa re lh a g e m de som , e à Educacional
d e a d o le s c e n te s q u e estavam
luz de la m p a rin a ou p e tro m a x As crianças tiveram influência fora da escola p o r a b a n d o n o e
(candeeiro à gás)'', lem bra. significativa no desenvolvim ento evasão era expressivo, e, a partir
da Igreja e da Escola D om inical do ensino dom inical, houve não
em Salina. Desde o prim eiro dia, só o ince ntivo ao e studo, co m o
elas eram de um quantitativo ex ta m b é m a p ro c u ra p o r cursos
pressivo - e não foram ignoradas. profissionalizantes em busca de
Segundo a professora Conceição m elhores condições de exercer
de M aria O liveira R odrigues, as uma profissão.
cria nça s d e s e ja v a m a p re n d e r O alcance se e s te n d e u aos
a ler para realizar a le itu ra das alunos a dultos, ao perceberem
re v is ta s p re s e n te a d a s , c o m o que sempre é possível aprender,
tam bém responder às atividades independentem ente de idade. O
ali p ropostas. Foi assim q ue os número de analfabetos era gran
p rim e iro s resultados da ED em de, mas dentro de pouco te m p o
os relatos de que aprenderam a Com plexo
ler d e n tro da ED com eçaram a Educacional
OU
acontecer. C om o conta Rosemei- H istó ria s c o m o as de
re Padilha dos Santos, a prim eira R osem eire, Francianne e
OO
pessoa da com unidade a partici W illiam , eram vivenciadas
par da igreja: "Eu vim do interior no c o tid ia n o p o r alunos d a í é w e haja continuação
e sabia as letras porqu e tinha as e professores da ED. Em do projeto e muitas vidas sejam alcançadas
cartilhas do ABC. Q uando entrei p o u c o te m p o , a a le g ria
na igreja, eu lia no relaxo, m uito Federal do Maranhão - UFMA, a
de te r suas vidas transform adas *Toda a
mal. Foi na ED que eu quis ler, e jovem decidiu mostrar ao mundo
im p e liu alunos a se engajarem , m atéria foi
me esforcei. Comecei a ler minha a c a d ê m ic o a im p o rtâ n c ia da
ta m b é m , co m o professores e a
Escola D om inica l, o p ta n d o em b aseada na
Bíblia, m inha revista, ju n to com contribuírem para o crescimento
discorrer sobre o tema: A id e n ti M onografia:
m eus filh o s e a p re n d i. D e p o is do p ro je to de ensino da Palavra
dade da Assembleia de Deus e a “A iden tidade
eu fui para escola, e concluí meu tra n sfo rm a d o ra de Deus.
Educação Cristã, em seu trabalho da A ssem b leia
e s tu d o ." Em 2009, num grande passo
Francianne Silva Chagas, 36, de conclusão de curso. de Deus e
para o a p e rfe iç o a m e n to q u a
hoje g ra d u a d a em P e da g og ia , Esta não foi uma escolha fá a E ducação
lita t iv o da ED, fo i in ic ia d o o
ta m b é m conta suas im pressões c il. Os p ro fe s s o re s n ão v ia m C ristã -
p rim e iro curso para fo rm a ç ã o
d a q u e le s p rim e iro s a no s d e ali a te m á tic a para um e s tu d o E sco la Bíblica
de professores da Escola, com
ED: " A ig re ja s u rg iu num g a l a cad êm ico. Mas ela insistiu, e, D om inical
d u ra çã o de um ano. A épo ca,
p ão o n d e antes, tu d o q ue era to m a n d o co m o base a história em S alin a
30 p ro fe s s o re s p a rtic ip a ra m .
c o lo c a d o ali não p e rm a n e cia . da ED em seu bairro, conseguiu do S aca v ém
A o final d o ciclo , fo i realizada
Mas a igreja perm aneceu firm e, provar que a atuação da ED vai - u m estudo
a fo rm a tu r a co m e n tre g a de
s ó lid a, cresceu, e isso marca a m uito além do aspecto de ensino de caso"
c e rtific a d o s . Era o re c o n h e c i
igreja d e n tro d o b airro p o rq u e religioso e influencia no desen e scrita p or
m ento do esforço daqueles que
ela está lá firm e , para a colher e v o lvim e n to hum ano e na busca E ste r O liveira
buscavam aprim orar sua prática
ajudar as pessoas. É a referência d o c o n h e c im e n to em to d a s as R odrigu es.
co m o educadores.
d o b a irro ", relata. áreas. "M e u estud o trou xe para Todos os
A o te m p o em que esse p ro
O u tro m o ra d o r q u e atesta o c o n h e c im e n to a c a d ê m ic o o dados,
cesso de estruturação do ensino
as transform ações ocorridas no p e rc u rs o h is tó r ic o da E scola in clu sive
e valorização do c o rp o docente
bairro, por meio da ED, é W illiam D om inical (tanto nacionalm ente
ocorria, a construção do prédio de falas,
Carlos Santos Furtado, 24 anos. c o m o loca lm e nte) assim com o
educação avançava. Com m uitos in tegram
" A m inha rua se m p re foi a p io r os seus objetivos, que se p e rp e
esforços, após oito anos de cons o trabalho
do bairro, com m aior número de tuam até h o je ", aponta Ester.O
trução, no dia 31 de março de 2013, acadêm ico.
traficantes. As pessoas olhavam, re s u lta d o fo i um tra b a lh o que
o p ro je to idealizado há 15 anos
e, pela fa m ília d e s e s tru tu ra d a m ereceu nota m áxim a! ** Na
tornou-se real. O com plexo com
que eu tin ha , com m ãe solteira "E s te tra b a lh o não encerra M onografia,
dez salas para funcionamento das
e cinco filhos, falavam que íamos a q u i", declara a p e d a g o g a em cerca de
classes bíblicas e um mini auditório
s e g u ir a q u e le c ic lo de m a rg i- sua c o n clu sã o na M o n o g ra fia .
para realização de reuniões ou ati sete das
nalização. Porém , a m inha mãe " F o i s o m e n te o c o m e ç o d e
vidades da igreja recebeu o nome referên cia s
se m p re viu a ED co m o a única uma lo n g a tra je tó ria . (...) Q u e
de Katia Jamila de A breu M elo. bibliográficas
form a que nós tínham os de não esse e s p a ç o c o n tin u e c o m o
Concretizou-se assim, a realização citadas, e
entrarm os no m undo do crim e", o b je t o d e e s tu d o e a n á lis e ,
de um sonho que não apenas se n as quais
ressalta. W illiam , que hoje possui neste processo de valorização e
cumpriu, mas prosperou. se baseou a
form ação su pe rio r em C o n ta b i reconhecim ento, para que sejam
Projeto acadêmico p arte teórica
lida de , e é ta m b é m g ra d u a n d o am pliadas as p ro du çõe s acerca
da pesquisa,
em Psicologia, se alegra em ver A trajetória da p ed agoga Es desta te m á tic a ", destaca.
foram
seus irm ãos fo rm a do s ou já cur te r Rodrigues, 23 anos, tam bém H oje, Ester e sua fam ília são
p ublicações ca
sando uma fa cu ld a d e . "O que é fruto da ED. Aos 13 anos, Ester m e m b ro s da A D no T e m p lo
C e n tra l, em São Luís e, assim CPAD.
antes era um ce ná rio inevitável começou a dar aulas no maternal.
para m inha fa m ília, nós m u d a De lá para cá, não deixou mais a c o m o F ra n c ia n n e , W illia m e ***Adaptado por
m os através da Palavra que fo i vocação. Em 2016, ao graduar-se m uitos outros irm ãos de Salina, EugeniaSar.tos
ensinada na E D ", testifica. em Pedagogia pela Universidade c o ntin ua m a tu a n d o na ED.
P o r S ô n ia P ir e s R a m o s
Ideologia de Gênero
A p essoa não pode ser
m en in a ou m en in o
quando quiser ser
/"E N S IN A D O R ,
(^ c ris tã o J
O segundo princípio é a aprendizagem obser
Sônia Pires Ra vacional. N ão é necessário que uma criança seja
mos é Psicóloga, es g ratificada para que aprenda algo. Cada um de
critora, articulista da nós aprende tam bém observando outras pessoas
CPAD, professora de fazendo algum a coisa. Nós a pren de m o s m uitas
adolescentes e mem coisas através dos m eios que a te c n o lo g ia p ro
bro da AD Ministério porciona, a mídia, observando algo interessante.
do Belém (SP) A criança aprende co m o m eninos ou m eninas se
com portam , observando seu pai, mãe, irmãos ou
outras pessoas na sua vida. Enfim, M ischel co n
cluiu que as crianças são reforçadas pela imitação,
observando as pessoas d o m esm o sexo.
C om o p od em os perceber, crianças e adoles
centes precisam de c o m p re en são e o rien ta ção
segura. Cada criança é única. Possui personalida
de com características diferenciadas, até na sua
maneira de perceber e interpretar a realidade. Vai
ganhando m aturidade e conta com a m aturidade
dos adultos para orientá-la. Precisa ser reconheci
da e valorizada pelas suas capacidades, talentos,
fra g ilid a d e s , p o n to s fo rte s e fracos. Ela precisa
reconhecer o valor que possui e, então, plantamos
sem entinhas, para que possam g e rm in a r e dar
frutos, a judando-os, assim a p erceb erem o que
p odem m elhorar ou mudar, e o que não puderem
mudar, devem aceitar e desenvolver a resiliência
para p o d e r ultrapassar as dificuldades , que com
certeza enfrentarão na vida. Pais são educadores,
capacitados e convocados p o r Deus para educar
os seus filhos ( Dt.4.40a)!
O E B ®
A UM C L I Q U E DE V O C E
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w w w. tv c p a d .c o m .b r
0 significado do
Espírito Santo
nos escritos de Lucas
e suas implicações para hoje
A Teologia Carismática de Lucas
Roger Stronstad
o
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cc CARISMÁTICA Mas qual seriam? Para Stronstad, não
há dúvida que está ligado à atuação do
Espírito Santo e aos seus carismas, isto
é, aos seus dons espirituais.
Stronstad
Roger
H E IO É