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CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROCESSO DE
XX.
Petrolina-PE
2019
ANGELA DOS SANTOS TORRES
BRUNO SARDÁ HENRIQUES DE VASCONCELOS
JAÍCE MORAES BARBOZA
LUCIANA EVANGELISTA DOS SANTOS
VALDEANE OLGA DE JESUS
Petrolina-PE
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4
2.1 Consolidação da sociedade capitalista e suas expressões sociais com ênfase
no século XIX e a primeira metade do século XX ....................................................... 6
2.2 A conjuntura brasileira ao final do século XIX até a primeira metade do século
XX 8
2.3 Reflexão sobre as medidas da sociedade civil e do Estado para o
enfrentamento das expressões da questão social na primeira metade do século XX
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2.4 Análise e apresentação da relação entre o capitalismo, os indicadores sociais
e as políticas sociais ................................................................................................. 11
2.5 Análise da abolição da escravatura e suas consequências a partir da ótica da
intensificação da sociedade capitalista ..................................................................... 13
3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 17
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Entre os homens, os caracteres e habilidades mais diferentes são úteis uns aos
outros, as produções diferentes dos respectivos talentos e habilidades, em virtude da
capacidade e propensão geral ao intercâmbio, ao escambo e à troca, são como que
somados em um cabedal comum, no qual um pode comprar qualquer parcela da
produção dos talentos dos outros, de acordo com suas necessidades. (SMITH, 1988,
p. 26)
O séc. XIX é o período onde o Brasil foi colônia até 1808, e Império de 1808
até 1889, para então se tornar república.
Não foi somente uma etapa marcada pela mudança da organização política,
mas sobretudo por uma transformação política e social sem precedentes na história
do país. Entretanto, transformações comparáveis não se processaram na economia.
Durante todo o período, a economia brasileira continuava organizada em torno da
produção de artigos tropicais (café, açúcar, algodão) para o mercado europeu. Pelo
menos até a década de 1850, não existiam formas alternativas de organização desta
produção além daquela apoiada no trabalho escravo. O marco inicial para o trabalho
livre foi dado em 1850.
Outro momento importante foi representado pela Lei do Ventre Livre de 1871,
resultado de debates sobre o fim da escravidão e uma economia baseada no
trabalho livre, regido por movimentos republicanos emergentes nas grandes cidades,
porém, outra vertente, composta por representantes do estado, não queriam que
houvesse a utilização da mão- de- obra de escravos libertos, preferiam os imigrantes
para trabalhar.
Na segunda metade do século, os escravos começam a ser substituídos,
sendo seu trabalho aproveitado somente no Nordeste.
Em função da abolição e da Imigração europeia para certas regiões do país, o
último quarto do séc. XIX vai consolidar um novo quadro para o mercado de trabalho
brasileiro.
Na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro o crescimento urbano esteve ligado
ao processo de industrialização iniciado nos últimos anos do Séc. XIX, e empregará
quase que exclusivamente os europeus, porém, quando se foca nas regiões mais
pobres, onde houve um acréscimo da população negra o novo século irá encontrar a
região Nordeste ,em especial o Recife, em uma situação de subemprego da maioria
da força de trabalho, com isso, o excedente formado por antigos escravos e outros
trabalhadores foram denominados de Massa Marginal, a superpopulação funcional,
sem trabalho, vivendo nas periferias, à margem da sociedade.
Os anos 1930 marcarão também o início da efetiva regulamentação do
trabalho e do mercado de trabalho no Brasil. Vargas lançou as bases de uma
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3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SMITH, Adam. Cap, I A divisão do trabalho. In: A riqueza das nações‐ Investigação
Sobre sua Natureza e suas Causas. São Paulo: Nova Cultural. 1988.