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A
Mundo velho está perdido, já não endireita mais
E7
Os filhos de hoje em dia já não obedece os pais
É o começo do fim, já estou vendo sinais
D E7 A E7 A
Metade da mocidade estão virando marginais
D
É um bando de serpente
E7 A E7 A (intro.)
Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás
A
Pobre pai e pobre mãe Morrendo de trabalhar
E7
Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudar
Compra carro a prestação, para o filho passear
D E7 A E7 A
Os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar
D
Ouvi um filho dizer
E7 A E7 A (intro.)
O meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar
A
O filho parece rei Filha parece rainha
E7
Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha
Manda a mãe calar a boca Coitada fica quietinha
D E7 A E7 A
O pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha
D
Cantando agora eu falo
E7 A E7 A (introdução)
Terreiro que não tem galo quem canta é frango e franguinha
A
Pra ver a filha formada Um grande amigo meu
E7
O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu
Quando a filha se formou Foi só desgosto que deu
D E7 A E7 A
Ela disse assim pro pai: "quem vai embora sou eu"
D
Pobre pai banhado em pranto
E7 A E7 A
O seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu
A
Meu mestre é Deus nas alturas, o mundo é meu colégio
E7
Eu sei criticar cantando: Deus me deu o privilégio
Mato a cobra e mostro o pau Eu mato e não apedrejo
D E7 A E7 A
Dragão de sete cabeças também mato e não elejo
D
Estamos no fim do respeito
E7 A E7 A
Mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
AMARGURADO
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: A
Ritmo: Guarânia
Introdução: A D E A F#m Bm E A
A
O que é feito daqueles beijos que eu te dei
E7
Daquele amor cheio de ilusão que foi a razão do nosso querer
Pra onde foram tantas promessas que me fizeste
D E7 A
Não se importando que o nosso amor viesse a morrer
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
CAMINHEIRO
João Paulo e Daniel
Ritmo: Balanço ou Jovem
Tom: E
Introdução: E7 A B7 A E D E D E
E G#m A G#m
Caminheiro que lá vai indo, pro rumo da minha terra
A G#m E E7
Por favor faça parada, na casa branca da serra
E G#m A G#m
Por favor diga pra mãe, zelar bem do que é meu
A G#m E E7
Cuidar bem do meu cavalo, que o finado pai me deu
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
B F#
Na solidão do meu peito o meu coração reclama
B
Por amar quem está distante e viver com quem não ama
E F#
Eu sei que você também da mesma sina se queixa
B (solo)
Querendo viver comigo, mas o destino não deixa.
B F#
Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento
B
E sepultar a saudade na noite do esquecimento
E F#
Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente
B (solo)
Pelos caminhos da vida, ela está sempre presente.
B F#
Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível
B
Se o lembrar nos faz sofrer, esquecer é preferível
E F#
Do que adianta querer bem alguém que já foi embora,
B (solo)
É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora.
B F#
Arranque da nossa mente, horas distantes vividas
B
Longas estradas que um dia foram por nós percorridas
E F#
Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados
B
Como flores que secaram no chão do nosso passado.
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
CHICO MINEIRO
Tonico e Tinoco
Ritmo: Toada
Tom: E
Introdução: A B7 E B7 E
E B7
Fizemos a última viagem
E
E B7
Foi lá pro sertão de Goiás. Depois daquela tragédia
B7 E
Foi eu e o Chico mineiro Fiquei mais aborrecido.
E B7
Também foi um capataz. Não sabia da nossa amizade
A E
Viajemo muitos dia Porque nós dois era unido.
B7 A E A
Pra chegar em ouro fino Quando vi seus documento
B7 B7 A E
Me cortou o coração
Aonde nós passemo a noite
B7
E (intro.) De sabê que o Chico mineiro
Numa festa do divino. E
Era meu legítimo irmão.
B7 C#m F#m
A festa estava tão boa De sabê que o Chico mineiro
E B7 E
Mas antes não tivesse ido Era meu legítimo irmão.
B7
O Chico foi baleado
E
Por um homem desconhecido.
A
Larguei de comprar boiada.
B7 A E
Mataram meu companheiro.
B7
Acabou-se o som da viola,
E (intro)
Acabou-se o Chico mineiro.
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
COURO DE BOI
Sérgio Reis
Tom: A B7 E B7 E
Ritmo: Toada
E B7 E
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
B7 E
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
A E
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
B7 E
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir
E B7 E
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
E B7 E
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
A E
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
B7 E
Metade daquele couro, chorando ele pediu
E B7 E
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando.
E B7 E
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
A E
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando.
B7 E
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando
E B7 E
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar
E B7 E
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
A E
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
B7 E
Essa metade do couro vai dar pro senhor levar
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
CABOCLA TEREZA
Tonico e Tinoco
Tom: E
Intro: E B7 E B7 E B7 E
E A E B7
Há tempo eu fiz um ranchinho, pra minha cabocla morar
A B7 A B7 E
Pois era ali nosso ninho, bem longe deste lugar
A E B7
No alto lá da montanha, perto da luz do luar
A B7 A B7 E (Intro.)
Vivi um ano feliz, sem nunca isso esperar
E A E
E muito tempo passou
B7
Pensando em ser tão feliz
A B7
Mas a Tereza, doutor
A B7 E
Felicidade não quis
A E
Pus meu sonho neste olhar
B7
Paguei caro o meu amor
A B7
Por causa de outro caboclo
A B7 E (Intro.)
Meu rancho ela abandonou
E A E
Senti meu sangue ferver
B7
Jurei a Tereza matar
A B7
O meu alazão arriei
A B7 E
E ela eu fui procurar
A E
Agora já me vinguei
B7
É esse o fim deste amor
A B7
Essa cabocla eu matei
A B7 E
É a minha história, doutor.
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
MENINO DA PORTEIRA
Ritmo: Cururu
Tom: A
Introdução: E A E A (2x)
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
B7
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
PAGODE EM BRASÍLIA
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: E B7 E B7 E B7 E B7 E B7
E B7
Quem tem mulher que namora, quem tem burro empacador
E
Quem tem a roça no mato me chame que jeito eu dou
E7 A
Eu tiro a roça do mato sua lavoura melhora
B7 E
E o burro empacador eu corto ele de espora
B7 E
E a mulher namoradeira eu passo o couro e mando embora
E B7
Tem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão
E
Tem muita sogra encrenqueira e tem violeiro embrulhão
E7 A
Pro prisioneiro inocente eu arranjo advogado
B7 E
E a sogra encrenqueira eu dou de laço dobrado
B7 E
E o violeiro embrulhão com meus versos estão quebrados
E B7
Bahia deu rui Barbosa, Rio grande deu Getúlio
E
Em minas deu Juscelino, de São Paulo eu me orgulho
E7 A
Baiano não nasce burro e gaúcho é o rei das coxilhas
B7 E
Paulista ninguém contesta é um brasileiro que brilha
B7 E
Quero ver cabra de peito pra fazer outra Brasília
E B7
No estado de Goiás meu pagode está mandando
E
O bazar do Valdomiro em Brasília é o soberano
E7 A
No repique da viola balanceia o chão goiano
B7 E
Vou fazer a retirada e despedir dos paulistano
B7 E
Adeus que eu já vou me embora que Goiás tá me chamando.
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
PAGODE
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: E
E
Morena bonita dos dente aberto
B7
Vai no pagode, o baruio é certo
E
Não me namore tão descoberto
B7 E B7 E
Que eu sou casado mas não sou certo
E
Modelo de agora é muito esquisito
B7
Essas mocinhas mostrando os cambitos
E
Com as canela lisa que nem parmito
B7 E B7 E
As moça de hoje eu não facilito
B7 E
Eu com a minha mulher fizemos uma combinação
A B7
Eu vo no pagode ela não vai não
E
Sábado passado eu fui ela ficou
B7 E B7 E B7 E
Sábado que vem ela fica e eu vou
B7 E
Canto moda dos amigo pro meu gasto eu também faço
A B7
Na viola eu tenho desembaraço
E
A coisa que eu acho feio violeiro querer bater
B7 E B7 E B7 E
Mas não fazem moda mandam eu fazer
B7 E
No batido do Pagode ninguém faz o que eu faço
A E
Nóis tá por cima eles tão por baixo
E
Tem os violeiro em São Paulo vive fazendo rotina
B7 E
Eles tão por baixo, nóis tá por cima.
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
E7
Corre um boato aqui donde eu moro
Que as mágoa que eu choro são mal ponteadas
Que no capim mascado do meu boi
A baba sempre foi santa e purificada
Diz que eu rumino desde menininho
Fraco e mirradinho a ração da estrada
Vou mastigando o mundo e ruminando
E assim vou tocando essa vida marvada
A E7
É que a viola fala alto no meu peito humano
A
E toda moda é um remédio pros meus desenganos
E7
É que a viola fala alto no meu peito, humano
A
E toda mágoa é um mistério fora desse plano
A7 D
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega lá em casa pruma visitinha
A
Que no verso e no reverso da vida inteirinha
E7 A
Há de encontrar-me no cateretê
E7
Tem um ditado dito como certo
Que cavalo esperto não espanta a boiada
E quem refuga o mundo resmungando
Passará berrando essa vida marvada
Cumpadi meu que inveieceu cantando
Diz que ruminando dá pra ser feliz
Por isso eu vagueio ponteando
E assim procurando minha flor-de-liz
Refrão
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
OI PAIXÃO
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: A
Ritmo: Cateretê
Introdução: B7 E B7 E D A E7 A
A E7
Não suportando a saudade, meu bem vim lhe visitar
A A7
Trazendo flores bonitas, pra o nosso amor enfeitar
D E7
Distante dos teus carinhos, eu sofro tanto e reclamo
D E7 A
Te juro minha querida, vou terminar minha vida, nos braços de quem eu amo
B E7 A (intro.)
Ooohhh, hoooi paixão, nos braços de quem eu amo
A E7
Nosso amor não tem limite, não sei onde vai parar
A A7
Quanto mais você me ama, mas eu quero te amar
D E7
Uma dor de cotovelo, machuca eu e você
D E A
Somos dois apaixonados, vive alguém ao nosso lado, fazendo a gente sofrer
B E7 A (intro.)
Ooohhh, hoooi paixão, fazendo a gente sofrer
A E7
O nosso caso de amor, está correndo perigo
A A7
Mas quem tem anjo de guarda, não cai nas mãos do inimigo
D E7
Somente as forças ocultas, poderão nos castigar
D E A
Mas amar não é pecado, Deus está do nosso lado, ninguém vai nos separar
B E7 A E7 A
Ooohhh, hoooi paixão, ninguém vai nos separar
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
Chitãozinho e Xororó
Tonico e Tinoco
Tono: E
Ritmo: Toada
Introdução: E B7 E B7 E
E B7 B7
Eu não troco meu ranchinho Na baixada do areião
E E
Amarradinho de cipó Eu sinto prazer maior
B7
Por uma casa na cidade E7 A
E ver rolinha quando anda
Nem que seja bangalô E
E7 A No areião faz caracó
Eu moro lá no deserto
E REFRÃO
Sem vizinho, eu vivo só B7
B7 Eu faço minha caçada
Só me alegra quando pia E
E Bem ante de sair o sol
Lá pr'aqueles cafundó B7
B7 E Espingarda cartucheira
O inhambu-xintã e o xororó E
B7 E Patrona de tiracó
É o inhambu-xintã e o xororó E7 A
B7 Tenho buzina e cachorro
Quando rompe a madrugada E
E Pra fazer forro bodó
Canta o galo carijó
B7 REFRÃO
Pia triste a coruja
E E B7
Na cunhera do paiól Quando eu sei de uma notícia
E7 A E
Quando chega o entardecer Que outro canta mió
E B7
Pia triste o jaó Meu coração da um balanço
E
REFRÃO Fica meio banzaró
E7 A
E B7 Suspiro sai do meu peito
Eu me dou com a terra roxa E
E Que nem bala joveló
Com a seca larga o pó REFRÃO
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
TRISTEZA DO JECA
Tonico e Tinoco
Tom: E
Ritmo: Toada
E A E B7 E
Nestes verso tão singelos, minha bela, meu amor
A E B7 E
Pra você quero contar o meu sofrer e a minha dor
A B7 E C#m F#m
Eu sou quem nem o sabiá, quando canta é só tristeza
B7 E
Desde o gaio onde ele está
B7 E
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
B7 E
Cada toada representa uma saudade
E A E B7 E
Eu nasci naquela serra, num ranchinho beira chão
A E B7 E
Tudo cheio de buraco, d'onde a lua faz clarão
A B7 E C#m F#m
Quando chega a madrugada, lá no mato a passarada
B7 E
Principia um baruião
REFRÃO
E A E B7 E
Vou parar com a minha viola já não posso mais cantar
A E B7 E
Pois o jeca quando canta tem vontade de chorar
A B7 E C#m F#m
O choro que vai caindo, devagar vai se sumindo,
B7 E
Como as águas vão pro mar
REFRÃO
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
CUITELINHO
Pena Branca e Xavantinho
Tom: E
Ritmo: Toada
Introdução: E B7 A B7 E
E
Cheguei na beira do porto
B7
Onde as ondas se espáia
E
As garça dá meia volta
B7
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
E (intro.)
Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai
E
Aí quando eu vim de minha terra
B7
Despedi da parentaia
E
Eu entrei no Mato Grosso
B7
Dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução
E (intro.)
Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai
E
A tua saudade corta
B7
Como aço de navaia
E
O coração fica aflito
B7
Bate uma, a outra faia
Os óio se enche d`água
E (intro.)
Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
MÁGOA DE BOIADEIRO
Pedro Bento e Zé da Estrada
Tom: D
Ritmo: Toada
Introdução: D G A D (A D)
D A7 G D
Antigamente nem em sonho existia,
A7 D
tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas
A7 G D
A gente usava quatro ou cinco sinuelos,
A7 D
prá trazer o pantaneiro pro rodeio da boiada
G D
Mas hoje em dia tudo é muito diferente,
A7 D
com progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia
G A7 D
Que entre outros fui peão de boiadeiro
A7 D
por este chão brasileiro os heróis da epopeia.
A7 G D
Tenho saudade de rever nas currutelas
A7 D
as mocinhas na janela acenando uma flor
A7 G D
Por tudo isso eu lamento e confesso que
A7 D
a marcha do progresso é a minha grande dor
G D
Cada jamanta que eu vejo carregada
A7 D
transportando uma boiada me aperta o coração
G A7 D
E quando olho minha traia pendurada de tristeza
A7 D
dou risada prá não chorar de paixão.
A7 G D
O meu cavalo relinchando pasto afora
A7 D
Que por certo também chora na mais triste solidão
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
A7 G D
Meu par de esporas meu chapéu de aba larga,
A7 D
uma bruaca de carga, um berrante e um facão.
G D
O velho basto o sinete e o apero,
A7 D
o meu laço e o cargueiro o meu lenço e o gibão
G A7 D
Ainda resta a guaiaca sem dinheiro
A7 D
deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão
A G D
Não sou poeta, sou apenas um caipira
A7 D
e o tema que me inspira é a vida de peão
A7 G D
Quase chorando imbuído nesta mágoa
A7 D
rabisquei estas palavras e saiu esta canção
G D
Canção que fala da saudade das pousadas
A7 D
que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão
G A7 D
Saudade louca de ouvir o som manhoso
A7 D
de um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão.
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
BOIADEIRO ERRANTE
Sérgio Reis
Tono: A
A E7 A
Eu venho vindo de uma querência distante
E7 A E7
Sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra
D E7
O meu cavalo corre mais que o pensamento
D E7 A
Ele vem no passo lento porque ninguém me espera
E7 A
Tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada uê boi
E7 A
Tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada
E7 A
Toque o berrante com capricho Zé Vicente
E7 A E7
Mostre para essa gente o clarim das alterosas
D E7
Pegue no laço não se entregue companheiro
D E7 A
Chame o cachorro campeiro que essa rez é perigosa
E7 A
Olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela uê boi
E7 A
Olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela
E7 A
Sou boiadeiro minha gente o que é que há
E7 A E7
Deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina
D E7
Lá na baixada quero ouvir a siriema
D E7 A
Pra lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas
E7 A
Ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas uê boi
E7 A
Ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas
E7 A
O rio tá calmo e a boiada vai nadando
E7 A E7
Veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá
D E7
Lace o mestiço salve ele das piranhas
D E7 A
Tire o gado da campana pra viagem continuar
E7 A
Com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi
E7 A
Com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
RECORDAÇÃO
Milionário e José Rico
Tom: A
Ritmo: Toada
A E7 A
Amargurado pela dor de uma saudade
E
Fui ver de novo o recanto onde nasci
D A
Onde passei minha bela mocidade,
E A E
Voltei chorando com a tristeza que eu senti
A E A
Vi as campinas que eu brincava com maninho
E
Vi a palmeira que o meu velho pai plantou
D E7 A
Chorei demais com saudades do velhinho
Bm E7 A
Que Deus do céu a muitos anos já levou
E7 A
E onde estão meus estimados companheiros
E7 A
Se foram tantos janeiros desde que deixei meus pais
E7 A
Adeus lagoa poço verde da esperança
E A
Meu tempinho de criança que não volta nunca mais
A E7 A
Meu pé de cedro desfolhado já sem vida
E
Final amargo de uma rósea esperança
D A
O monjolinho quero ouvir suas batidas
E7 A
Ao embalar a minha alma de criança
A E7 A
Mansos regatos que brotavam lá na serra
E
Saudosa fonte que alegrava o meu viver
D E7 A
Adeus paisagem céu azul da minha terra
Bm E7 A
Rincão querido hei de amar-te até morrer
REFRÃO
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
O ÚLTIMO JULGAMENTO
Léo Canhoto e Robertinho
Tom: E
Ritmo: Balanço
E B7
Senta aqui neste banco, pertinho de mim vamos conversar
E
Será que você tem coragem, de olhar nos meus olhos e me encarar
B7 A B7
Agora chegou sua hora, chegou sua vez, você vai pagar
A B7 E
Eu sou a própria verdade, chegou o momento, eu vou te julgar
B7
Pedi pra você não matar, nem para roubar, roubou e matou
E
Pedi pra você agasalhar a quem tinha frio, você não agasalhou
B7 A B7
Pedi para não levantar falso Testemunho, você levantou
A E B7 E
A vida de muitos coitados você Destruiu, você arrasou
B7
Meu pai te deu inteligência, para salvar vidas, você não salvou
E
Em vez de curar os enfermos, armas nucleares você fabricou
B7 A B7
Usando sua capacidade você destruiu, você se condenou
A B7 E
A sua ganância foi tanta que a você mesmo você exterminou
B7
O avião que você inventou foi para levar a paz e a esperança
E
Não pra matar seu irmão nem para jogar bomba nas minhas crianças
B7 A B7
Foi você que causou essa guerra, destruiu a terra de seus ancestrais
A E B7 E
Você é chamado de homem, mas é o pior dos animais
B7 E B7 E
Agora que está acabando pra sempre, vou ver se você é culpado ou inocente
A E B7 E
Você é um monstro covarde e profano. É um grão de areia frente ao oceano
B7 E B7 E
Seu ouro falou alto, você tudo comprou. Pisou nos mandamentos que a lei santa ensinou
A E
A mim você não compra com o dinheiro seu
B7 E
Eu sou Jesus Cristo o filho de Deus
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
A MAJESTADE, O SABIÁ
Jair Rodrigues
Tom: E
Ritmo: Balanço
Introdução: E B7 E B7 E
E
Meus pensamentos Tomam formas, eu viajo
B7
Vou pra onde Deus quiser
F#m B7
Um vídeo-tape que dentro de mim retrata
E
Todo o meu inconsciente De maneira natural
A
Ah! Tô indo agora pra um lugar todinho meu
E
Quero uma rede preguiçosa pra deitar
Em minha volta sinfonia de pardais
B7
Cantando para a majestade, o sabiá
E
A majestade, o sabiá
E
Tô indo agora tomar banho de cascata
B7
Quero adentrar nas matas Aonde Oxossi é o Deus
F#m B7
Aqui eu vejo plantas lindas e selvagens
E
Todas me dando passagem, perfumando o corpo meu
REFRÃO
E
Esta viagem dentro de mim foi tão linda
B7
Vou voltar à realidade Pra este mundo de Deus
F#m B7
Pois o meu eu, este tão desconhecido
E
Jamais serei traído Pois este mundo sou eu
REFRÃO
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
A PORTA DO MUNDO
Peão Carreiro e Zé Paulo
Tom: E
Ritmo: Balanço
Introdução: E7 A Am E F# B7 E
E A B7
O som da viola bateu no meu peito doeu meu irmão
A E
Assim eu me fiz cantador sem nenhum professor, aprendi a lição.
E7 A
São coisas divinas do mundo que vem num segundo a sorte mudar
E F# B7
Trazendo pra dentro da gente as coisas que a mente vai longe buscar
A E B7 E
Trazendo pra dentro da gente as coisas que a mente vai longe buscar
E A B7
Em versos se fala e canta o mal se espanta e a gente é feliz
A E
No mundo das rimas e trovas eu sempre dei provas das coisas que fiz
E7 A
Por muitos lugares passei, mas nunca pisei em falso no chão.
E F# B7
Cantando interpreto a poesia levando alegria onde há solidão
A E B7 E
Cantando interpreto a poesia levando alegria onde há solidão.
(Intro)
E A B7
O destino é o meu calendário o meu dicionário é a inspiração
A E
A porta do mundo é aberta minha alma desperta buscando a canção
E7 A
Com minha viola no peito meus versos são feitos pro mundo cantar
E F# B7
É a luta de um velho talento menino por dentro sem nunca cansar
A E G E
É a luta de um velho talento menino por dentro sem nunca cansar
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
CANOEIRO
Zé Carreiro e Carreirinho
Tom: E
Ritmo: Cururu
Introdução: E B7 E B7 E B7 E
B7
Domingo de tardezinha eu estava mesmo a toa
Convidei meu companheiro pra ir pescar na lagoa
Levemo a rede de lanço..
E
Ai ai fomos pescar de canoa (Intro.)
B7
Eu levei meus apreparo pra dá uma pescada boa
Eu saí logo sereno remando minha canoa
Cada remada que eu dava..
E
Ai ai dava um balanço na proa (Intro.)
B7
Fui descendo rio abaixo remando minha canoa
A canoa foi rasgando, foi deitando as taboa
A garça avistei de longe..
E
Ai ai chega perto ela voa (Intro.)
B7
O rio tava enchendo muito fui encostando a canoa
Eu entrei numa vazante fui saí noutra lagoa
Fui mexendo aquele lodo..
E
Ai ai aonde cos pintado amoa (Intro.)
B7
Pra pegá peixe dos bão dá trabalho a gente soa
Eu jogo o timbó na água e a peixaria atordoa
Jogo a rede e dou um grito..
E
Ai ai os dourado amontoa
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
RIO DE LÁGRIMAS
Sérgio Reis
Tono: E
Ritmo: Cururu
E
O rio de Piracicaba
B7 E
Vai jogar água prá fora
Quando chegar a água
2x B7 E
Dos olhos de alguém que chora
B7
Lá no bairro que eu moro
E
Só existe uma nascente
B7
A nascente dos meus olhos
E
Já formou água corrente
E7 A
Pertinho da minha casa
E
Já formou uma lagoa
B7
Com lágrimas dos meus olhos
E
Por causa de uma pessoa
REFRÃO
B7
Eu quero apanhar uma rosa
E
Minha mão já não alcança
B7
Eu choro desesperado
E
Igualzinho uma criança
E7 A
Duvido alguém que não chore
E
Pela dor de uma saudade
B7
Quero ver quem não chora
E
Quando ama de verdade
REFRÃO
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
E B7 E
As águas do São Francisco estava por cima da ponte
A E A B7
Este é o grande motivo que eu não pude atravessar
E
Mas isso eu achei foi bom, fui obrigado a voltar
A B7
Pra casa do meu amor e passei a noite por lá
E
Fiquei a noite inteirinha
B7 E A
Ao lado da moreninha esperando as águas baixar
E
Enquanto as águas baixava, eu tomava café quente
B7 E
Muitos beijos e abraços, aumentava o amor da gente
A E
E eu pedindo ao São Pedro, que aumentasse a enchente:
Introdução
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
60 DIAS APAIXONADO
Chitãozinho & Xororó
Tom: A
Ritmo: Guarânia
Intro: A E7 A E7 A
A E7 D A
Viajando pra mato grosso, Aparecida do Taboado
E7 A
Lá conheci uma morena, que me deixou amarrado
E7 A
Deixei a linda pequena por Deus confesso desconsolado
A7 D E7 A (solo)
Mudei o jeito de ser, bebendo pra esquecer, 60 dias apaixonado
E7 (D E) A
Dois meses juntinho dela eternamente serão lembrados
E7 A
Pedaços da minha vida, lembranças do meu passado,
E7 A
Jamais será esquecida a imagem dela, de um anjo amado,
A7 D
Dois meses passaram logo
E7 A (solo)
É num copo que eu afogo 60 dias apaixonado
E7 (D E) A
Se alguém fala em Mato Grosso eu sinto o peito despedaçado
E7 A
O pranto rola depressa no meu rosto já cansado
E7 A
Jamais eu esquecerei Aparecida do Taboado
A7 D E7 A
Deixei a minha querida, deixei minha própria vida, 60 dias apaixonado
A7 D A E7 A
Deixei a minha querida, deixei minha própria vida, 60 dias apaixonado
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
A CANETA E A ENXADA
Zico e Zeca
Ritmo: Toada
Tom: E
E B7 E
Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não
B7 E
Você está suja de terra, de terra suja do chão
F# F#7 B7
Sabe com quem está falando, veja sua posição
A E B7 E
E não se esqueça a distância da nossa separação.
(intro.)
E B7 E
Eu sou a caneta dourada que escreve nos tabelião
B7 E
Eu escrevo pros governos a lei da constituição
F# F#7 B7
Escrevi em papel de linho, pros ricaços e pros barão
A E B7 E
Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição.
(intro.)
E B7 E
A enxada respondeu: de fato eu vivo no chão,
B7 E
Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão
F# F#7 B7
Eu vim no mundo primeiro, quase no tempo de Adão
A E B7 E
Se não fosse o meu sustento ninguém tinha instrução.
(intro.)
E B7 E
Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração
B7 E
A tua alta nobreza não passa de pretensão
F# F#7 B7
Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não
A E B7 E
É a palavra bonita que se chama educação!
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
BARCO DE PAPEL
Trio Parada Dura
Ritmo: Toada
Tom: E
Introdução: E B7 E B7 E
E B7
Meu grande amor, somos dois barcos tristes
E
Que navegamos sempre em ondas fortes
B7
Porque seguimos rumos diferentes
A E
Um vai pro sul e o outro vai pro norte
B7
Pra onde vamos não existe porto
E
Pro mar da vida somos clandestinos
B7
Dois condenados a morrer de amor
E (intro.)
Na tempestade do fatal destino.
E B7
Estou perdido e você também
E
Estamos os dois a chorar de saudade
B7
Não adianta navegar pra longe
A E
Se está tão perto a felicidade
B7
Estamos presos pelo compromisso
E
Que a própria honra obriga a cumprir
B7
Mas que os nossos corações desejam
E (intro.)
Os nossos lábios não podem impedir
E B7
Nas minhas noites de cruel revolta
E
Sinto por dentro um coração que chora
B7
Mas, o relógio do tempo marcou
A E
O nosso encontro tão fora de hora
B7
Me vi perdido pelo mar da vida
E
e enfrentando a onda cruel
B7
Jamais iremos alcançar o porto
E
Porque o nosso barco é de papel.
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
BERRANTE DE OURO
Duduca e Dalvan
Ritmo: Toada
Tom: E
E Am E A B7
Nesta casinha junto ao estradão Foi a boiada e com você fiquei
B7 A B7 E B7
Faz muito tempo eu parei aqui E os peões dizendo adeus pra mim
A B7 E Am E
Vem, minha velha, vamos recordar Vem, minha velha, veja o estradão
A B7 E B7 E7 A
Quantas boiadas eu já conduzi E o berrante que uniu nós dois
E Am E B7 E
Fui berranteiro e ao me ver passar Nuvens de pó que para trás deixei
E7 A B7 E B7
Você surgia me acenando a mão Recordações do tempo que se foi
B7 E
Até que um dia eu aqui fiquei REFRÃO
B7 E B7
Preso no laço do seu coração E Am E
Daquele tempo que ao longe vai
B7
E B7 E O meu berrante repicando além
Vê, ali está A B7
B7 Ecos de choros vindos do sertão
O meu berrante no mourão do ipê A B7 E B7
A B7 Ao recordar, fico a chorar também
Vou cuidar melhor E Am E
E7 Não é de ouro o meu berrante, não
Porque foi ele quem me deu você E7 A
Mas para mim ele tem mais valor
B7 E
Porque foi ele quem me deu você
E Am E B7 E B7
Me lembro o dia em que aqui parei E foi você quem me deu tanto amor
B7
Daquela viagem não cheguei ao fim REFRÃO
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
BESTA RUANA
Tonico e Tinoco
Ritmo: Rasqueado
Tom: E
Introdução: E7 A B7 E B7 E
E B7 E
Tinha uma besta ruana, pus o nome de princesa
A B7 E
Outra igual não existia cem léguas na redondeza
B7 E
Eu no lombo da ruana já fiz mais de mil proezas
B7 E (intro.)
Minha besta marchadeira era mesmo uma beleza!
E B7 E
Eu tratava da ruana com toda a delicadeza
A B7 E
Se estourava uma boiada eu juntava na certeza
B7 E
Atravessava o Rio Pardo sem medo da correnteza
B7 E (intro.)
Essa besta marchadeira, ligeira por natureza
E B7 E
Um dia chegou a desgraça no atalho da represa
A B7 E
Cai numa pirambeira a ruana ficou presa
B7 E
A besta quis levantar, mas lhe faltou a firmeza
B7 E (intro.)
E quebrou as duas pernas e acabou minha princesa
E B7 E
Passei a mão na garrucha, apontei com bem firmeza
A B7 E
A ruana relinchou como em jeito de defesa
B7 E
Vi as lágrimas correr, aí do olho da princesa
B7 E (intro.)
Matei ela com dois tiros, depois chorei de tristeza
E B7 E
Abri uma sepultura, enterrei minha riqueza
A B7 E
Fiz uma cruz de pau d'alho, deixei quatro vela acesa
B7 E
Na cruz eu fiz um letreiro, escrevi com bem clareza
B7 E
Matei pra não vê sofrer a minha saudosa Princesa!
(intro.)
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
Blusa Vermelha
Trio Parada Dura
Ritmo: Guarânia
Tom: D
Introdução: G D A7 D
D A7 D
Quando olho na parede e vejo seu retrato
A7
As lágrimas banham meu rosto num pranto sem fim
Sento na cama e fico sozinho no quarto
(G A7) D
Vem a saudade maldita e se apossa de mim
A7 D
Levanto vou no guarda roupa e abro as portas
D7 G
Vejo a blusa vermelha que você deixou
D
Ai então o desespero rouba minha calma
E
Eu saio pra rua e até minha alma
A7 D
Chora em silêncio ao sentir minha dor
A7 D
Deus o senhor poderoso eu lhe faço um pedido
A7 D D7
Mande um alívio pra esse coração que sofre
G D
Se ela um dia regressar eu lhe agradeço
E
Porem padecer como eu padeço
A7 D
Prefiro mil vezes que me mande a morte
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
COMITIVA ESPERANÇA
Sérgio Reis
Ritmo: Cururu
Tom: E
Introdução: E
E
Nossa viagem não é ligeira
A E
Ninguém tem pressa de chegar
E
A nossa estrada, é boiadeira
A E
Não interessa onde vai dar
A E
Onde a Comitiva Esperança
A E
Chega já começa a festança
A E
Através do Rio Negro
B7 E
Nhecolândia e Paiaguás
A E
Vai descendo o Piqueri
B7 E
O São Lourenço e o Paraguai
E
Tá de passagem, abre a porteira
A E
Conforme for pra pernoitar
F# B7
É, tempo bom que tava por lá
A E F#
Nem vontade de regressar
B7
Só vortemo eu vô confessar
A B7
É que as águas chegaram em Janeiro
B
Deslocamos um barco ligeiro
E
Fomos pra Corumbá
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
OI PAIXÃO
Tião Carreiro e Pardinho
Ritmo: Cateretê
Tom: E
Introdução: B E B E D A E7 A
A E7
Não suportando a saudade, meu bem vim lhe visitar
A A7
Trazendo flores bonitas, pra o nosso amor enfeitar
D E7
Distante dos teus carinhos, eu sofro tanto e reclamo
D E7 A
Te juro minha querida, vou terminar minha vida, nos braços de quem eu amo
B7 E7 A (intro.)
Ooohhh, hoooi paixão, nos braços de quem eu amo
A E7
Nosso amor não tem limite, não sei onde vai parar
A A7
Quanto mais você me ama, mas eu quero te amar
D E7
Uma dor de cotovelo, machuca eu e você
D E7 A
Somos dois apaixonados, vive alguém ao nosso lado, fazendo a gente sofrer
B7 E7 A (intro.)
Ooohhh, hoooi paixão, fazendo a gente sofrer
A E7
O nosso caso de amor, esta correndo perigo
A A7
Mas quem tem anjo de guarda, não cai nas mãos do inimigo
D E7
Somente as forças ocultas, poderão nos castigar
D E A
Mas amar não é pecado, deus esta do nosso lado, ninguém vai nos separar
B7 E7 A E A
Ooohhh, hoooi paixão, ninguém vai nos separar
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
EU A VIOLA E DEUS
Rolando Boldrin
Ritmo: Cateretê
Tom: E
Introdução: A B7 E B7 E
E C#m F#m
Eu, vim me embora e na hora cantou um passarinho
B7 E
Porque eu vim sozinho, eu, a viola e Deus
C#m F#m
Vim parando, assustado espantado com as pedras no caminho
B7 E E7
Cheguei bem cedinho, a viola, eu e Deus
Refrão:
A
Esperando encontrar o amor
B7 E
E das velhas toadas canções
B7
Feito as modas pra gente cantar
E B7 E E7
Nas quebradas dos grandes sertões
A
Na poeira do velho estradão
B7 E
Deixei marcas do meu coração
B7
E nas palmas da mão e do pé
E B7 E
Os catiras de uma mulher, Eeeiiihhh!
C#m F#m
Esta hora da gente ir-se embora é doida
B7 E (intro.)
Como é dilurida, eu a viola e Deus
E C#m F#m
Eu, vou me embora e na hora vai cantar um passarinho
B7 E
Porque eu vou sozinho, eu a viola e Deus
C#m F#m
Vou parando assustado espantado com as pedras do caminho
B7 E
Vou chegar cedinho, a viola, eu e Deus
REFRÃO
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
CHALANA
Almir Sater
Tom: D
Ritmo: Guarânia
Introdução: D A D A D
D A7 D
Lá vai uma chalana, bem longe se vai
A7
Navegando no remanso do rio Paraguai
G
Oh! Chalana sem querer
D
Tu aumentas minha dor
A7
Nessas águas tão serenas
D
Vai levando meu amor
G
Oh! Chalana sem querer
D
Tu aumentas minha dor
A7
Nessas águas tão serenas
D
Vai levando meu amor
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
TOCANDO EM FRENTE
Almir Sater
Tom: A
Ritmo: Guarânia (toca dedilhado nos 2 primeiros versos)
E D
Ando devagar porque já tive pressa
A
E levo esse sorriso, porque já chorei demais
E D
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
A E
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, ou nada sei
D Bm D
Conhecer as manhas e as manhãs
Bm A
O sabor das massas e das maçãs
D Bm D
É preciso o amor pra poder pulsar
Bm D
É preciso paz pra poder sorrir
A
É preciso a chuva para florir
E D
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
A
Compreender a marcha, e ir tocando em frente
E D
Como um velho boiadeiro levando a boiada
A
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
E
Estrada eu sou
REFRÃO
E D
Todo mundo ama um dia todo mundo chora
A
Um dia a gente chega, no outro vai embora
E D
Cada um de nós compõe a sua história
A
E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz
E
De ser feliz
REFRÃO
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
VELHO AMOR
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: D
Ritmo: Guarânia
Introdução: D A7 G D E A7 D
D A7
No chão que eu pisei, você já pisou
G D
O ar que eu respirei, você respirou
A7
Da água que eu bebi, você já bebeu
G D
Do pão que eu comi, você já comeu
A7
Amor, meu velho amor
G D
Amor que sofre não reclama
G
Eu destruí a sua juventude
A7
E acabei com a sua saúde
D
Fiz pra você todo mal que pude
A7 D (intro)
Ainda sou o homem que você ama
D A7
Do pranto que eu chorei, você já chorou
G D
O frio que eu passei, você já passou
A7
No quarto que eu dormi, você já dormiu
G D
A fome que eu senti, você já sentiu
A7
Amor, meu velho amor
G D
Amor que sofre não reclama
G
Eu destruí a sua juventude
A7
E acabei com a sua saúde
D
Fiz pra você todo mal que pude
A7 D
Ainda sou o homem que você ama
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
ESTRELA DE OURO
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: E
Ritmo: Guarânia
Introdução: E B7 E B7 E (2x)
E B7 E
Meu Deus onde esta agora a mulher que amo
B7
Será que esta sozinha ou acompanhada
A E
Só sei que aqui distante eu estou morrendo
B7 E B7
Morrendo de saudade dela num mundo de lágrimas
E B7 E
Meu Deus mande que o vento encontre com ela
B7
Pra dar minhas tristes notícias com o seu açoite
A E
Dizer que por não estar abraçado com ela
B7 E
Eu choro meu pranto escondido no colo da noite
B7 E
Meu Deus eu morro por ela
B7 E
E a ausência dela provoca meu choro
B7 E
Ela é a luz que me ilumina
B7
Deusa da minha sina
E
Minha estrela de ouro
Introdução
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
O Carro e a Faculdade
Trio Parada Dura
Tom: A
Ritmo: Rasqueado
Intro: A E A A7 D E A (onde está “E” pode-se usar “E7”)
A E
Eu tenho em meu escritório, em cima da minha mesa
A
A miniatura de um carro, que a todos causam surpresa
E
Muitos já me perguntaram, o motivo porque foi
A
Eu sendo um doutor formado, gosto de um carro de boi
E A
Respondi foi com o carro, nas estradas a rodar
E A
Que meu pai ganhou dinheiro, pra eu poder estudar
E A
Enquanto ele carreava, passando dificuldade
E A (intro.)
As lições eu decorava, lá nos bancos da faculdade
A E
Entre nossas duas vidas, existe comparação
A
Hoje eu seguro a caneta, como se fosse um ferrão
E
Nos riscos de minha escrita, sobre a folha rabiscada
A
Eu vejo os rastros que os bois, deixavam pelas estradas
E A
Fechando os olhos parece, que vejo estrada sem fim
E A
E um velho carro de boi, cantando dentro de mim
E A
Em meus ouvidos ficaram, os gemidos de um cocão
E7 A (intro.)
E o grito de um carreiro, ecoando no grotão
E
Se tenho as mãos macias, eu devo tudo a meu pai
A
Que teve as mãos calejadas, no tempo que longe vai
E
Cada viagem que fazia, naquelas manhãs de inverno
A
Era um pingo do meu pranto, nas folhas do meu caderno
E A
Meu pai deixou essa terra, mais cumpriu sua missão
E A
Carreando ele colocou, um diploma em minhas mãos
E A
Por isso guardo esse carro, com carinho e muito amor
E A (E A)
É lembrança do carreiro, que de mim fez um doutor
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
O IPÊ E O PRISIONEIRO
Liu e Léo
Tom: G
Ritmo: Guarânia
Introdução: G C A D G
G
Quando a muitos anos fui aprisionado nesta cela fria
D
Do segundo andar da penitenciária lá na rua eu via
Am C
Quando um jardineiro plantava um ipê e ao correr dos dias
G D G G7
Ele foi crescendo e ganhando vida enquanto eu sofria
C G
Meu ipê florido junto à minha cela
D G G7
Hoje tem altura de minha janela
C G
Só uma diferença há entre nós agora
D
Aqui dentro as noites não tem mais aurora
G
Quanta claridade tem você lá fora
(Introdução)
G
Vejo em seu tronco cipó parasita te abraçando forte
D
Enquanto te abraça suga sua seiva te levando à morte
Am C
Assim foi comigo ela me abraçava depois me traia
G D G G7
Por isso a matei e agora só tenho sua companhia
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
ÍNDIA
Cascatinha e Inhana
Tom: Em
Ritmo: Guarânia
Introdução: Am G B7 E7 Am G B7 Em
Em
Índia seus cabelos nos ombros caídos
Am Em
Negros como a noite que não tem luar
E F#m B7 E
Índia, sangue tupi, tens o cheiro da flor
F#m
Vem, que eu quero te dar
B7 E Em
Todo meu grande amor
Em
Quando eu for embora para bem distante
Am Em
E chegar a hora de dizer adeus
Em
Fica nos meus braços só mais um instante
Am Em E7
Deixa os meus lábios se unirem aos teus
Am G B7 E
Índia levarei saudade da felicidade que você me deu
E F#m
Índia, a sua imagem
B7 E
Sempre comigo vai
F#m
Dentro do meu coração,
B7 E
Flor do meu Paraguai
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
LEMBRANÇA
Milionário e José Rico
Ritmo: Rasqueado
Tom: D
Introdução: G A D E A D
D A7
Lembrança, por que não foge de mim?
D
Ajude a arrancar do peito esta dor!
A7
Afaste meu pensamento e o seu,
D
Porque vamos reviver este amor!
A7
Amando, nós padecemos iguais
D
Eu tenho o meu lar e ela também!
A7
É triste ser prisioneiro e sofrer,
D D7
Sabendo que a liberdade não tem!
G D
Vai... Lembrança, não volte mais
A7
Para acalmar os meus ais
D D7
Deste dilema de dor!
G D
Vai.... Para bem longe de mim
A7
Não posso viver assim,
D (intro.)
Devo esquecer este amor!
D A7
Lembrança, imaginaste o que é
D
Distantes dois corações palpitar,
A7
Querendo juntos viver, sem poder,
D
Com outra ter que viver sem amar?
A7
Enquanto você, lembrança, não for,
D
É esse nosso dilema sem fim,
A7
Pensando nela eu vivo a sofrer
D
E ela também sofrendo por mim.
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
CAVALO ENXUTO
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: A
Ritmo: Pagode
Introdução: E7 A E7 A
A E7 A
Eu tenho um vizinho rico Fazendeiro endinheirado
E7 A
Não anda mais a cavalo Só compra carro importado
E7 A
Eu conservo a minha tropa E o meu cavalo ensinado
E7 A
O fazendeiro moderno Só me chama de quadrado
A7 D E7 A E7 A E7 A
Namorando a mesma moça Vejam só o resultado
A E7 A
Um dia a moça falou Pra não haver discussão
E7 A
Vamos fazer uma aposta A corrida da paixão
E7 A
Grã-fino corre no carro Você no seu alazão
E7 A
Eu vou pra minha fazenda Esperar lá no portão
A7 D E7 A (intro.)
Quem dos dois chegar primeiro Vai ganhar meu coração
A E7 A
Ele calibrou os pneus Apertou bem as ruelas
E7 A
Eu ferrei o meu cavalo Que tem asa nas canelas
E7 A
O grã-fino entrou no carro Pulei em cima da sela
E7 A
Ele funcionou o motor Fechou as quatro janelas
A7 D E7 A E7 A E7 A
Chamei o macho na espora Bem por baixo das costela
A E7 A
Eu entrei pelo atalho Pulando cerca e pinguela
E7 A
Quando terminou o asfalto Ele entrou numa esparrela
E7 A
Numa estrada boiadeira Toda cheia de cancela
E7 A
Cheguei no portão primeiro Dei um beijo na donzela
A7 D E7 A (intro.)
Quando o grã-fino chegou Eu já estava nos braços dela
A E7 A
O progresso é coisa boa Reconheço e não discuto
E7 A
Mas aqui no meu sertão Meu cavalo é absoluto
E7 A
Foi Deus e a natureza Que criou este produto
E7 A
Esta vitória foi minha E do meu cavalo enxuto
A7 D E7 A E7 A
A menina hoje vive Nos braços deste matuto
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
FALOU E DISSE!
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: E
Ritmo: Pagode
Introdução: E B7 E B7 E B7 E B7 E (B7 E B7 E)
E B7
Gavião da minha foice não pega pinto
E E7
Também a mão de pilão não joga peteca
A B7
O cabo da minha enxada não tem divisa
E B7 E B7 E
As meninas dos meus olhos não tem boneca.
E B7
A bala do meu revólver não tem açúcar
E E7
No cano da carabina não vai torneira
A B7
A porca do parafuso nunca deu cria
E B7 E (intro)
Na casa do joão-de-barro não tem goteira.
E B7
O cravo da ferradura não vai no doce
E E7
A serra da mantiqueira nunca serrou
A B7
A pata do meu cavalo não bota ovo
E B7 E B7 E
Eu não vou comer o pão que o diabo amassou.
E B7
Os quatro reis do baralho não tem castelo
E E7
Também o quatro de paus não é de madeira
A B7
Por onde o navio passa não tem asfalto
E B7 E (intro)
Caminho que vai pra lua não tem poeira.
E B7
Cachaça não da rasteira e derruba a gente
E E7
A língua da fechadura não faz fofoca
A B7
Pra fazer esse pagode não foi brinquedo
E B7 E
Eu me virei do avesso e não sou pipoca
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
PAGODE DO ALA
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: E
Ritmo: Pagode
Introdução: B7 E B7 E A E B7 E B7 E (2x) B7 E B7 E
E7 A E7 A B7
As flores quando é de manha cedo, Naturalmente um bom jogador,
B7 E
com seu perfume no ar, exala todo jogo ele está na escala
B7 E E7 A
A madeira quando está bem seca, Uma flor é diferente da outra,
E E B7 E B7 E B7 E
Deixando no sol bem quente, estala Pro cuitelo seu valor iguala
B7
Dois baianos brigando de facão E7 A E7 A
Caipira pode estar bem vestido,
Sai fogo quando o aço, resvala B7 E
E E7 A Ele não entra em baile de gala
Os namoro de antigamente, B7
E B7 E B7 E B7 E Pra carregar o fuzil tem pente,
Espiava por um buraco na sala E
Garrucha e o revolver tem bala
E7 A E7 A B7
As pessoas que são muda e surda, O valentão está arrastando a asa,
B7 E
É por meio de sinal que fala Mais quando vê a polícia cala
B7 E E7 A
Os granfinos de antigamente, Despista e sai devagarinho,
E E B7 E B7 E
Quase que todos usavam bengala Quando quebra a esquina e abre ala
B7
A mochila do peão é um saco, (intro.)
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
A
Viola que não presta
B7 E B7 E B7 E
Faca que não corta. Se eu perder, pouco me importa
E
O cabo da minha enxada era um cabo bacana
B7
Não era de guatambu, era de cana caiana
A E
Um dia lá na roça, me deu sede toda hora
B7 E
Chupei o cabo da enxada e joguei a enxada fora
A
Enxada que não presta
B7 E B7 E B7 E (intro.)
Faca que não corta. Se eu perder, pouco me importa
E
Corri atrás de uma onça, Preparando pra atirar
B7
Do estado de São Paulo atravessou pro Paraná
A E
A caça que eu atiro eu juro que não escapa
B7 E
A cartucheira falhou eu peguei a onça no tapa
A
Cartucheira que não presta
B7 E B7 E B7 E (intro.)
Faca que não corta. Se eu perder, pouco me importa
E
Peguei o meu dinheiro emprestei prum camarada
B7
O sujeitinho sumiu, nem dinheiro e, nem mais nada
A E
Dinheiro emprestado é um grande perigo
B7 E
A gente perde o dinheiro e também perde o amigo
A
Amigo que não presta
B7 E B7 E B7 E (intro.)
Faca que não corta. Se eu perder, pouco me importa
E
A fazenda do meu sogro faz divisa com a minha
B7
Presente de casamento, ele me deu pois eu não tinha
A E
Com esse casamento fiquei rico de repente
B7 E
Casei com sua fazenda trouxe a moça de presente
A
Casamento que não presta
B7 E B7 E
Faca que não corta. Se eu perder, pouco me importa
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
CHORA VIOLA
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: E
Ritmo: Pagode
Introdução: E7
E7
Eu não caio do cavalo, nem do burro e nem do galho
Ganho dinheiro cantando a viola é meu trabalho
A B7
No lugar onde tem seca eu de sede lá não caio
E B7 E
Levanto de madrugada e bebo pingo de orvalho, chora viola!
Introdução
E7
Não como gato por lebre, não compro cipó por laço
Eu não durmo de botina, não dou beijo sem abraço
A B7
Fiz um ponto lá na mata caprichei e dei um nó
E B7 E
Meus amigos eu ajudo, inimigo tenho dó, chora viola!
Introdução
E7
A lua é dona da noite e o sol é dono do dia
Admiro as mulheres que gostam de cantoria
A B7
Mato a onça e bebo o sangue, furo a terra e tiro o ouro
E B7 E
Quem sabe aguentar saudade, não aguentar desaforo, chora viola!
Introdução
E7
Eu ando de pé no chão, piso por cima da brasa
Quem não gosta de viola que não ponha o pé lá em casa
A B7
A viola está tinindo o cantador tá de pé
E B7 E
Quem não gosta de viola, brasileiro bom não é, chora viola!
Introdução
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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA
Empreitada Perigosa
Tião Carreiro e Pardinho
Tom: E
Ritmo: Pagode
Introdução: F# B7 E
E
Já derrubamos o mato, terminou a derrubada
Agora preste atenção, meus "amigo e camarada
F#
Não posso levar "vocês", pra minha nova empreitada
B7 E (Intro.)
Vou pagar tudo que devo e sair de madrugada
E
A minha nova empreitada, não tem mato e nem espinho
Ferramentas não preciso, guarde tudo num cantinho
F#
Preciso de um cavalo, bem ligeiro e bem mansinho
B7 E (Intro.)
Preciso de muitas balas e um "colte" cavalinho
E
Eu nada tenho a perder, pra minha vida eu não ligo
Mesmo assim eu peço a Deus, que me livre do inimigo
F#
A empreitada é perigosa, sei que vou correr perigo
B7 E (Intro.)
É por isso que eu não quero nem um de "vocês" comigo
E
Eu vou roubar uma moça, de um ninho de serpente
Ela quer casar comigo, a família não consente
F#
Já me mandaram um recado, "tão" armado até os dentes
B7 E (Intro.)
Vai chover bala no mundo se "nóis" topar frente a frente
E
Adeus, adeus preto velho, Zé Maria e Serafim
Adeus, adeus Paraíba, Mineirinho e "Seu" Joaquim
F#
Se eu não voltar amanhã, pode até rezar pra mim
B7 E
Mas se tudo der certinho a menina tem que vim
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