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EDITAL
N.º 18/2019
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Alfredo José Monteiro da Costa
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Assembleia Municipal do Seixal
Ata nº 8/2018
5ª Sessão extraordinária – 29 de agosto de 2018
A T A nº 8/2018
Aos vinte e nove dias de agosto de dois mil e dezoito, reuniu a Assembleia Municipal do Seixal, na
sua 5ª sessão extraordinária de 2018, nas instalações dos Serviços Centrais da Câmara Municipal
do Seixal, sitas na Alameda dos Bombeiros Voluntários, presidida por Alfredo José Monteiro da
Costa e secretariada pelo 1º Secretário, Américo Augusto de Oliveira da Costa, e pela 2ª secretária,
Sara Sofia Oliveira da Silva Lopes Oliveira.
Estiveram presentes, para além dos membros da Mesa:
Da CDU: Paulo Alexandre da Conceição Silva, Paula Alexandra Sobral Guerreiro Santos Barbosa,
Custódio Luís Quaresma Jesus Carvalho, Maria Júlia dos Santos Freire, Hernâni José Pereira Peixoto
Magalhães, Nuno Filipe Oliveira Graça, Fernando Júlio da Silva e Sousa, Carlos Alberto de Sousa
Pereira, Ana Luísa Pereira Inácio, Rui Fernando Valente Algarvio e Maria João Evaristo de Oliveira
Santos;
Do PS: Samuel Pedro da Silva Cruz, Tomás Baptista Costa dos Santos, Luís Pedro de Seia Gonçalves,
Célia Maria Martins Cunha, Jorge Leonel Vaz Freire, Rui Miguel Santos Brás, Sérgio Miguel Carreiro
Ramalhete, Marta Sofia Valadas Barão, Milton Natanael Palma Simões e Rui Jorge Guerreiro
Parreira;
Do PSD: Rui Alexandrino Calção Mendes, Duarte Sérgio dos Santos Melo Correia, Ricardo Manuel
de Barboza Marques de Moraes e Soares e Fátima Isabel Frazão Prior;
Do BE: Vítor Manuel Cavalinhos, Eduardo Manuel Lino Grêlo e Hugo Alexandre Arsénio Pereira;
Do PAN: António Joaquim Sota Martins;
Do CDS-PP: Marlene da Conceição Aires Pires Abrantes.
Estiveram ainda presentes os Presidentes de Junta de Freguesia de Amora, Fernão Ferro e da
União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, respetivamente, Manuel Ferreira
Araújo, Carlos Reis e António Santos e Orlando Ribeiro, tesoureiro da Junta de Freguesia de
Corroios em substituição do Presidente Eduardo Rosa.
Registaram-se as seguintes substituições:
No grupo municipal da CDU: Rosária Antunes por Maria João Oliveira Santos;
No grupo municipal do PS: Bruno Barata por Milton Simões e Nelson Patriarca por Rui Parreira;
No grupo municipal do PSD: Rui Belchior por Ricardo Soares e Maria Luisa Gama por Fátima Prior;
No grupo municipal do BE: Sandra Sousa por Hugo Arsénio;
No grupo municipal do PAN: André Nunes por António Martins;
No grupo municipal do CDS-PP: João Rebelo por Marlene Abrantes porque Humberto Batardo
também pediu substituição.
Para além do Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Cesário Cardador dos Santos,
estiveram presentes os seguintes Vereadores:
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Joaquim Carlos Coelho Tavares, Maria João Varela Macau, Eduardo Rodrigues, Elizabete Adrião,
Cláudia Guerreiro, Bruno Vasconcelos e Francisco Morais.
A Sessão teve início cerca das 20:30 horas.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Boa noite senhor Presidente da Câmara, senhores
Vereadores e Vereadoras, senhores membros da Assembleia, a todos e a todas, população que
está connosco e também, como não pode deixar, de ser à nossa equipa de apoio da Assembleia
Municipal e da Câmara Municipal. Vamos dar início à nossa Sessão da Assembleia Municipal, é a
5.ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal e em primeiro lugar dar aqui algumas
informações que tem a ver com pedidos de substituição por ausência inferior a 30 dias; da CDU
Rosário Antunes por Maria João Santos; do PS Nuno Barata por Milton Simões, Nelson Patriarca
por Rui Jorge Parreira; do PSD Rui Belchior por Ricardo Soares e Maria Luisa Gama por Fátima
Prior; do BE Sandra Sousa por Hugo Arsénio; do PAN André Nunes por António Martins; do CDS-PP
João Rebelo por Marlene Abrantes na sequência também do pedido de substituição de Humberto
Batardo. O Presidente da Junta de Freguesia Eduardo Rosa por Orlando Ribeiro, tesoureiro desta
Junta de Freguesia. Portanto damos início com o primeiro ponto da ordem de trabalhos que é o
Período de Intervenção da População, temos um conjunto de 3 pedidos de intervenção portanto 3
inscrições, recordo que nos termos regimentais o tempo de intervenção é de 5 minutos, tempo
limite.”
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é mais limpo, estavam a dizer que era propaganda eleitoral não gosto de rebaixar ninguém mas
como aquelas pessoas devem haver centenas, que não sabem ler porque em baixo no cartaz diz:
Coloque o lixo no local certo. Seixal a 29 de agosto de 2018, disse o Rui Sado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para a intervenção seguinte que é o Sr.
Carlos Ferreira, se faz favor tem a palavra.”
I.2. Carlos Ferreira disse: "Eu sou o Carlos Ferreira presidente do Concelho do Seixal já há muitos
anos, eu venho aqui apontar uns certos pormenores que ao fim e ao cabo tenho pena que existam
porque já houve alturas precisamente com esta Câmara Municipal depois do 25 de abril não
existirem; e vou começar, como já me deram licença, vou começar com o Seixal limpo, e é
conhecido a Praia da velha que está numa carência tremenda; isto é, e a Câmara diz que o Seixal
está limpo, uma carência tremenda porque não são apanhadas as cascas de ostras, pronto os
catamarãs com as suas ondas fazem e empurram para a margem e o mato que se encontra no
local principalmente na praia conhecida mais por a praia da velha, eu para mim considero sempre
novas porque têm a minha idade; por último nunca há verbas para as Juntas de Freguesia
poderem digamos aumentar nos funcionários e funcionarem só com empreiteiros para a limpeza
das relvas dos jardins e do mato que se forma com as ervas daninhas, e a Baía do Seixal que seja
um novo não muito caro porque já disse diversas vezes tem as melhores condições para isso
condições para serem não muito caro para turismo como por exemplo temos aqui a fábrica da
antiga Mundet em que temos ali um mirante que aquilo, com aquela barreira que ali se encontra,
aquilo fazia uns hotéis valentes com a limpeza que há juntamente até inclusive como estão a fazer
e eu agradeço de facto é digno de se ver aquela praia já está prainha já está ali formada porque foi
ali alargado um local onde as areias vieram para ali o que é pena que não se continue a alargar
aqui a Baía na medida em que essas areias viessem ao de cima e se propagassem pelo menos pela
Baía do Seixal e não só para o Barreiro também, evitar que haja necessidade de apanhar moluscos
na Baía por estarem deteriorados, eu sei perfeitamente bem, e ainda hoje vi, que nós próprios
dizemos que não comprem esses moluscos que já estão deteriorados, e que mais tarde ou mais
cedo vai apanharmos as partes mais sensíveis do corpo, como o rins, o fígado etc. etc. Mas há
sempre aqueles que ao fim e ao cabo coitados também só vivem para isso, que não têm nada
digamos quem lhes dê um amparo, e rapazes novos, se pudessem ter um lugarzinho valia mais
estarem-lhes a pagar alguma coisa do que estarem a arranjarem problemas com a saúde dessas
pessoas que ao fim e ao cabo podem ser afetadas por esse motivo, e há um caso muito específico
que é o caso por exemplo e principalmente de um contentor que está em Paio Pires ao pé do
mercado que vai para ali toda a semana os restos do peixe que não prestam e já estão
deteriorados, aquilo é moscas, é mosquitos, é mau cheiro que as pessoas que vão para ali ao
mercado até se arrepiam quando passam pelo contentor quando ele está aberto, pelo menos
aquele contentor porque o resto são papeis, são caixotes, são cartões, etc. etc. Mas pelos menos
aquele contentor era um dos contentores que eu, para mim, achava mais necessário a ser pelo
menos uma vez por semana substituir, em Paio Pires; estamos ali na rotunda do Cavadas eu já lá
bati umas 5, 6, ou 10, 20 ou 50 vezes nuns buracos que estão ali na rotunda do Cavadas mesmo cá
da parte de cima quando se dá a volta para descer depois para a Torre da Marinha; estão ali
aqueles buracos são aqueles buracos que fizeram porque foi subida ali aquela parte para fazerem
a rotunda a subida digamos da estrada e aqueles buracos já tinham lá, ao abrir e fechar as
torneiras dali de águas que vão para qualquer lado não sei, ficam quase da altura do meu braço ou
da fundura digamos deste ponto e aquela parte ali ficaram enquadrados 3 buracos ali que não
custava nada chegar pelo menos ali por uma tampa ou qualquer coisa do género não quer dizer
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que agora se vá subir aquela brincadeira mas pelo menos ter ali um bocadinho de mais consenso
para com aqueles buracos que estão ali à vista de toda a gente; pronto acabei, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para a D. Maria Alice Martins, se faz
favor.”
I.3. Maria Alice Martins disse: "Sr. Presidente eu venho fazer uma pergunta sobre aquela jorro da
Siderurgia Nacional, se nunca mais resolveremos aquele caso que está a prejudicar a saúde a
todos, a todos nós, segundo venho dizer-lhe não estou contra ninguém e somos todos culpados,
os contentores no tempo do Sr. Presidente Garcêz, havia um carro que custou 8 mil euros, para
lavar os contentores; não me refiro só a um e não me refiro só a Paio Pires refiro-me à Torre da
Marinha a todo o Concelho os contentores terão que ser lavados porque nós pagamos o lixo
pagamos tudo o é preciso e for necessário mas queremos limpeza mais, o Concelho é limpo mas
precisa mais limpeza porque os subordinados não estejam só à espera de chegar o dia de receber
o seu ordenado, não, têm que fazer o seu trabalho, porque eu fui empregada muitos anos e fazia o
meu dever e não são os patrões e nem são os presidentes que têm a culpa os subordinados sabem
o seu trabalho que têm que fazer, as ruas limpas os buracos calcetados por um calceteiro que
limpe e que arranje as ruas, as ruas andam limpas mas a Torre da Marinha por vezes tão suja, Paio
Pires tão sujo sei que são as árvores que deitam as folhas mas os subordinados ganham o seu
ordenado têm que fazer todos os dias o seu dever porque nós todos os dias comemos todos os
dias limpamos as nossas casas, e as ruas precisam os cantos bem limpos coisas asseadas
principalmente os contentores porque eu chego a por o lixo e venho agoniada e mal disposta para
casa porque não são lavados, e porque razão, com tantos subordinados que os senhores têm
porque é que não fazem o dever deles, é bom para todo o Concelho e para todas as pessoas e não
culpo ninguém e venho pedir ao Sr. Presidente que faça ver às pessoas para que limpem mais as
coisas em condições é a razão porque nós munícipes precisamos de ver, sem moscas sem
mosquitos sem maus cheiros porque temos tudo poluído os rios poluídos, está tudo poluído, e
porque não se limpa mais para que não haja tanta poluição, tenho dito, e agradeço que o Sr.
Presidente olhe mais pelo nosso Concelho, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Terminámos o Período de Intervenção da
População, dou a palavra ao Sr. Presidente da Câmara, se faz favor Sr. Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Começaria pela primeira questão colocada pelo
munícipe Rui Sado; de facto temos alterações no executivo da Câmara Municipal umas decididas
outras foram totalmente inesperadas como aconteceu com o falecimento do Sr. Vereador Luís
Cordeiro de facto todos expressamos as nossas maiores condolências à família e portanto aos
amigos do Sr. Vereador na certeza de que deixou portanto uma intervenção importante no nosso
município isso já foi salientado na última reunião da Câmara Municipal e hoje também o será aqui
na Assembleia Municipal, referir um segundo aspeto que dia 29 de junho aquando da assinatura
da adenda ao protocolo do hospital do Seixal de facto a verdade confirmámos que em Diário da
República no dia 29 de junho foi lançado o concurso público para execução dos projetos do
hospital no Seixal isto é o Sr. Ministro comprometeu-se e de facto verificou-se que assim sucedeu
está então em curso esse concurso para os projetos do hospital, outra matéria importante para o
nosso Concelho para além da questão do hospital é naturalmente as Freguesias nomeadamente
aquelas que foram extintas contra à vontade das autarquias e das populações e por isso eu diria
talvez finalmente o Governo parece inverter aquilo que foram decisões anteriores no sentido de
possibilitar que as populações e as autarquias possam novamente ter voz para tomar-mos a
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estar em condições e pode prejudicar a saúde pública; por isso nós, municípios da margem sul, já
no mandato passado sinalizámos esta matéria junto do Governo, esteve aqui na Câmara Municipal
o Sr. Secretário de Estado das pescas, também já tivemos cá o Sr. Secretário de Estado do
Ambiente e o Sr. Ministro do Ambiente a sinalizar exatamente essa questão; infelizmente não
temos notícia de que algo vá mudar relativamente à apanha ilegal de bivalves no rio Tejo e
também na Baía do Seixal, por isso esta é uma questão para a qual o município também tem
preocupações mas claramente que a competência da sua resolução não passa por nós, nós
estamos disponíveis para apoiar; bom, por fim a questão relacionada com a Siderurgia Nacional do
Seixal e os impactos ambientais, aqui também é de referir que o município tomou a dianteira
deste processo, é preciso recordar que tem sido por pressão da Câmara Municipal Seixal que a
licença ambiental e a licença industrial têm sido vistas, vamos dizer assim, a pente fino pelas
entidades governamentais nomeadamente pela inspeção geral do ambiente e também pelo
próprio IAPMEI que é o instituto que licencia portanto as atividades industriais do nosso País e,
nesse sentido, têm sido feitas muitas melhorias por parte da administração da SN Seixal e outras
estão a ser realizadas no sentido de mitigar ou a menorizar os impactos ambientais da Siderurgia;
por exemplo aquela enorme pilha de agregado siderúrgico que se via já desapareceu e portanto
foi desenvolvido um plano por parte da SN Seixal com o acompanhamento da Câmara Municipal e
do Ministério do Ambiente e de facto hoje essa pilha de escórias já foi removida com outro
destino; mas quem diz essa questão diz outra por exemplo uma central de oxigénio antiga e que
fazia muito barulho, neste momento há uma nova central de oxigénio e portanto com a redução
do ruído; existiam outras emissões relacionadas com emissões de partículas que foram portanto
encapsuladas ou seja existem um conjunto de questões que foram sinalizadas, não estão todas
resolvidas mas eu diria que estão no bom caminho para a sua resolução e aqui há que, uma vez
mais, ressalvar o papel de liderança da Câmara, mas a seguir o papel importante das entidades da
inspeção geral do ambiente e do IAPMEI e da agência portuguesa do ambiente, da APA, para
obrigar a Siderurgia a promover estas boas práticas ambientais de menorização dos impactos
junto da população; Sr. Presidente da Assembleia penso que terei respondido às questões
colocadas pelos nossos munícipes, agradecendo desde já os contributos que hoje nos trouxeram
para a nossa reflexão, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Terminado este primeiro ponto passamos para o
Segundo que é o Período de Antes da Ordem do Dia. Neste ponto temos um conjunto de 10
documentos, sendo que o primeiro é um Voto de Pesar pelo falecimento do Vereador Luís
Cordeiro, depois à 2 documentos de CDU e 7 documentos do Partido Socialista.”
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no mesmo Centro, homem de esquerda, solidário, rigoroso e dedicado, incómodo e militante pela
justiça e a transformação social desta forma Luís Cordeiro pautou a sua vida confundindo-se o seu
percurso político com as causas pelas quais se debateu ao longo de toda a sua vida, a proximidade
às populações em particular aos mais vulneráveis foi a marca de uma vida em defesa da
democracia justamente onde ela é mais necessária, no combate à pobreza e à exclusão e na
defesa de respostas autárquicas justas e solidárias, Luís Cordeiro Vereador independente eleito
pelo Bloco de Esquerda na Câmara Municipal do Seixal nos mandatos de 2009, 2013 e 2017, foi
um lutador incansável um autarca exemplarmente empenhado um cidadão sempre disponível
para a causa pública; empenhou-se no combate contra a precariedade e deu todo o apoio a esse
combate no Centro de Formação Profissional da Cruz de Pau; enquanto vereador com pelouro ou
como vereador sem pelouro, empenhou-se sempre com a mesma determinação em todos os
combates da cidadania, em defesa da transparência e da participação cidadã pela democracia,
pela justiça social, pelo direito à habitação, pelo direito à educação, pela qual tinha um particular
apreço; para o Luís Cordeiro a educação era o ponto de partida do longo percurso que é a
conquista da igualdade, como tal ele defendia com entusiasmo a educação de qualidade e
acessível a todos os cidadãos e cidadãs, independentemente da idade e da condição económica e
social ou de qualquer outro fator a começar no jardim de infância e sempre ao longo da vida, um
caminho de aquisição de saberes que nos torne cidadãos e cidadãs mais capazes mais humanistas
e mais felizes; foi um democrata e este pensamento de Mahatma Ghandi, e cito, «é um mau
hábito afirmar que os pensamentos de outrem são maus, que os nossos não são senão bons e que
todos os que defendem opiniões diferentes da nossa são inimigos» assentava-lhe este
pensamento como uma luva; o Bloco de Esquerda reconhece e agradece a excelência do trabalho
dedicado à causa pública, autárquica e orgulha-se de ter contado com a sua presença e
pensamento na intervenção política que desenvolve, o Bloco de Esquerda lamenta profundamente
o falecimento de Luís Cordeiro envia as mais sentidas condolências à família e reafirma o
compromisso de continuidade do seu legado honrando a dedicação e a lealdade com que
defendeu os valores da esquerda, disse.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: ”Tem a palavra Rui Mendes.”
Rui Mendes, do PSD, disse: “Embora não presente o nosso usual líder de bancada não quis deixar
de dizer algumas palavras sobre o Luís que agora vou citar: Na impossibilidade de hoje estar
presente nesta Assembleia Municipal não posso deixar de expressar pela voz do meu companheiro
Rui Mendes o meu sentido profundo pesar pelo desaparecimento súbito e doloroso do Vereador
Luís Cordeiro a quem apesar de todas as diferenças ideológicas muito admirável pelas suas
extraordinárias capacidades pela sua competência pela sua sabedoria e pelo seu honrar sentido
cívico, o Vereador Luís Cordeiro não era apenas um dos melhores do Bloco de Esquerda era
provavelmente o melhor de todos nós, Luís Cordeiro era sem dúvida um excelente senhor, para
sempre deixou o seu lugar de grande cultura e a sua eterna memória, até sempre Luís Cordeiro.
Também em meu nome e em nome do PSD Seixal quero prestar homenagem ao Luís Cordeiro que
sempre mereceu o nosso respeito e admiração, embora divergentes na ideologia política em
alguns pontos de vista sempre o respeitei pela sua integridade pela sua forma de estar pelo seu
discurso claro fluído e penetrante, a democracia e a cidadania perderam um grande homem que
ainda tinha muito a dar na defesa dos valores e em especial no nosso município, bem haja Luís,
onde quer que estejas quero que saibas que nos orgulhamos da pessoa que foste e para os que cá
ficaram que perpetuem o teu legado e que sejas um exemplo pela verdade, franqueza e os bons
valores que sempre demonstrastes, com a nossa saudação os eleitos do PSD, disse.”
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surto de pessoas idosas vindas das aldeias da zona do interior do País e também do Alentejo,
zonas onde não têm sido feitos grandes investimentos na área social e outros até por causa dos
incêndios vieram também há um grande surto de pessoas a virem residir na área da Freguesia de
Fernão Ferro por tudo isto à necessidade da construção de um lar de 3.ª idade portanto proposto
pelo ARPIFF e já com a cedência de um terreno pela Câmara Municipal do Seixal, com tudo isto
tendo em consideração as funções sociais do Estado que são indubitáveis para garantir o direito
de envelhecer com dignidade a Assembleia Municipal do Seixal reafirma a necessidade de
concessão deste equipamento público num terreno que a Câmara Municipal já cedeu à ARPIFF
para este efeito, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Pergunto quem é que pretende intervir para
apreciação desta moção? Temos uma primeira inscrição Sérgio Ramalhete se faz favor.”
Sérgio Ramalhete, do PS, disse: "Ora, eu li esta moção mas achei isto extremamente caricato de
facto é importante de facto eu tenho que considerar que de facto as instituições de solidariedade
social e respetivas infraestruturas são muito importantes para o Concelho todos nós temos
consciência que de facto o nosso Concelho está carenciado deste tipo de infraestruturas disso
todos nós sabemos e temos a certeza, contudo esta moção demonstra simplesmente única e
exclusivamente por parte do executivo da CDU oportunismo político e falta de transparência e vou
exemplificar Sr. Presidente, o Sr. Presidente aquando da sua campanha eleitoral de 2013, refiro
2013, e no dia da inauguração das novas instalações da associação da ARPIFF o Sr. Presidente
prometeu ceder um terreno para a construção de uma estrutura residencial para idosos, neste
caso o vulgar lar de idosos, a associação esperou, esperou, reclamou, até que desesperou, sem
obter qualquer resposta por parte do executivo da CDU a direção da associação apresentou em
sede de Assembleia Geral extraordinária uma proposta para a compra de um terreno para a
construção do respetivo lar aprovada pela maioria dos seus associados, após o Presidente da
Câmara ter sido informado sobre essa insistência do terreno prometido neste caso à 5 anos eis
que por milagre o gabinete do Presidente responde com data marcada para a assinatura do
protocolo, fantástico, passaram 5 anos e a assinatura da cedência do terreno foi feita neste
sábado passado ou seja 4 dias após surge esta moção a exigir ao Estado a construção do referido
equipamento, caricato, mas não é 5 anos desculpe lá, mais, existem programas específicos para
esses tipos de respostas sociais de facto há um programa específico que é o PROCOOP, programa
de celebração de acordos e cooperação para os elementos pro sociais; o programa está
extremamente bem feito é um programa que garante transparência na seleção das entidades e
das respostas sociais com definição clara de critérios e regras de priorização até ao limite de
resposta orçamental basta de apresentar candidatura Sr. Presidente, não é passado 5 anos e
depois de saber que a própria associação ia desistir de tal promessa feita à 5 anos atrás que a
Presidência decidiu responder à associação não estamos de desacordo que de facto as
infraestruturas são importantes no Concelho isso são extremamente importantes e cada vez são
mais necessárias para esta população no dia a dia agora não se pode é exigir ao Governo passado
4 dias após a respetiva escritura exigir que faça o respetivo equipamento, Sr. Presidente eu acho
que com 16 milhões de euros de resultados que teve o Sr. Presidente também podia fazer o favor
de construir o equipamento social, já que esperou 5 anos para dar o terreno agora podia fazer o
mesmo, tenho dito.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr. Deputado Fernando de Sousa.”
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Fernando Sousa, da CDU, disse: “Ó Sr. Eleito deve estar confuso é porque não existe de facto
nenhum programa para a construção de equipamentos sociais o que o senhor quer dizer o
PROCOOP eu recomendo que se inteire muito bem do que é o PROCOOP, senhor posso continuar?
é que de facto o PROCOOP não é para construção é para alargamento de protocolos já existentes
portanto não é para a construção de equipamentos o que de facto há necessidade é que haja um
programa e isso temos andado a defender em outras instâncias temos andado a defender que
haja de facto um programa um novo programa paz com outro nome seja o que for, mas um novo
programa paz que possa contemplar construção de equipamentos sociais, a vários níveis quer seja
lar de idosos, quer seja IPPS, quer seja jardins de infância, jardins de infância não porque agora é
da rede pública, mas creches e outro tipo de equipamentos, mas que acima de tudo quando se
construir estes equipamentos que esteja garantido o acordo de cooperação porque não é como
em várias situações que se deparou o País com a construção do próprio equipamento paz e que
depois não teve da parte da segurança social o acordo de acompanhamento que estava previsto,
portanto isto é necessário, mais, a população do nosso Concelho está envelhecida mas também
faltam muitos, muitos outros equipamentos ainda ontem se falava na televisão à cerca das
creches, há um défice enorme de creches também, portanto nós temos que construir novos
equipamentos sociais como eu dizia à dias e dizia o Sr. Presidente da associação de reformados de
Fernão Ferro que a entrega de um terreno a Câmara mais ano menos ano entrega mas a
construção é que é difícil e há muitas e muitas instituições e algumas do nosso Concelho que estão
a viver momentos difíceis devido ao endividamento que tiveram que criar para a construção de
alguns equipamentos sociais, estamos a pagar a fatura, uma fatura muito pesada para as IPPS;
portanto aconselho-o a que leia de facto o que é o PROCOOP para não vir em erro dizer à
Assembleia que o PROCOOP era a solução para este caso, disse.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sr. Deputado Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disse: "Ficamos a saber que para o PS a construção de um lar de idosos em
Fernão Ferro é caricato, eu acho que caricato é esta a afirmação do PS, vir depois aqui dizer que
existem programas específicos bem feitos e transparentes então se existe isso tudo como disse
aqui o eleito do Partido Socialista não vejo qual é o problema, esperemos que votem
favoravelmente mas parece que o problema, é como disse aqui o Fernando Sousa é que esse
programa não existe então aí temos que concluir que caricato é o PS vir aqui dizer que existe o
que afinal não existe e é isso que temos que lamentar agora a questão da construção do
equipamento é uma necessidade e esperemos que esta moção seja aprovada por unanimidade
aqui nesta casa para mostrar a todas as instâncias que é um equipamento que todos nós
consideramos que é necessário e é isso que é importante e não venha aqui com a questão de que
o terreno só agora foi cedido porque parece que não há lar porque o terreno não tinha sido cedido
mas a verdade é que neste Concelho há outras instituições que já têm o terreno cedido à vários
anos e que não é por isso que eles já têm financiamento portanto não vamos pôr que o problema
onde afinal ele não existe como o demonstra a realidade existente neste Concelho, esperemos é
que o PS sinta os problemas deste Concelho em primeiro lugar meta as necessidades deste
Concelho em primeiro lugar e que vote favoravelmente esta moção.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o senhor deputado Rui Mendes se
faz favor.”
Rui Mendes, do PSD, disse: “Bom, para que não hajam aqui dúvidas a bancada do PSD é a favor da
construção de equipamentos nomeadamente equipamentos que dê apoio a lares e a creches
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como já aqui falaram existe muita falta desses equipamentos no nosso Concelho, no entanto a
cara do PSD também ficou agora um pouco baralhada com esta situação; se o protocolo foi ou não
assinado há 4 dias atrás, porque se foi assinado há 4 dias atrás, julgo que esta moção, da forma
como está, não faz muito sentido; exigir algo que teve um avanço há 4 dias não me parece que
esteja bem enquadrada; outra situação é que começa-se agora a discutir o Orçamento de Estado e
os parceiros de governação podem falar sobre isto também, para darem mais incentivo às
instituições de solidariedade e haver mais verbas para construção destes equipamentos; disse.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Samuel Cruz se faz favor.”
Samuel Cruz, do PS, disse: “Ao ler esta moção ocorre-me aquele brocado que é «demagogia feita
à maneira como queijo numa ratoeira» e vejamos, podemos começar aqui pelo Fernando Sousa:
eu, durante anos, ouviu-o a si, aos seus colegas mais, enfim, apoiantes do PCP, tive épicas
discussões com a vereadora Corália, mas havia quem a apoiasse, e diziam assim o PARES não é do
Governo, o PARES é do euromilhões, e eu vinha aqui dizer a Câmara fez, a Câmara não, o Governo
apoiou a creche da Santa Teresinha, o lar do Seixal, a ARIFA onde você pertence, isso tudo e você
dizia, não, não, isso é do euromilhões; e como pela boca morre o peixe, ó Fernando Sousa, agora
quer um novo PARES não peça ao Governo peça ao euro-milhões não era, se antes o PARES era do
euromilhões e não era do Governo agora não vá pedir o PARES ao Governo vá pedir o PARES ao
euromilhões, sei lá, vá à Santa Casa, fale com alguém lá, mas é assim, é bonito ser coerente e dizer
sempre a mesma coisa; portanto aquilo que as associações têm que fazer e foi isso que o meu
colega de bancada aqui veio dizer foi: há lógicas de financiamento; se o estado achasse que as
associações não faziam melhor que o próprio Estado, fazia o Estado mas acha que há melhor e
portanto é possível dar aquela valência, conseguir poupar algum, às associações para investirem; é
isso a lógica daquilo que aqui foi dito, não compreendeu quem não quis mas pronto; continuando
na demagogia e esta é uma pérola, ó Carlos Pereira vamos lá ver se a gente se entende, isto é uma
moção sobre lares, idosos, pessoas que não têm condições para estarem em casa precisam estar
institucionalizadas porque são velhas, e aqui no considerando C dizer que há um fluxo muito
grande por falta de alternativas de emprego, temos que ser um bocadinho coerentes, afinal a
malta quer emprego para os velhotes ou quer mete-los num lar? é que as duas coisas é que não,
então vieram para cá porque não têm emprego lá na terra deles, depois chegam cá vão para o lar?
está bonito, quer dizer, há cada uma, francamente, eu até me faz confusão como são capazes de
escrever esta coisa; está, aliás, ao nível daquela dos incêndios, dá a entender que a falta de lares
em Fernão Ferro foi por causa dos incêndios do ano passado, vieram para aí velhotes ao magote e
agora não têm onde ficar e agora vai tudo para o lar; por amor de Deus, isto não tem nada a ver
com os incêndios, não tem nada a ver com falta de alternativas de emprego, tem a ver com outras
coisas e depois não venha aqui a Câmara fazer um brilharete ao fim de 5 anos; mas mais, já em
2013 o Sr. Presidente da Câmara estava em altura eleitoral, foi ao aniversário e foi lá prometer e
demorou 5 anos a fazer a escritura e ao fim nem de 5 dias já está aqui a exigir a rápida intervenção
do Governo, haja o mínimo de decoro o mínimo só o mínimo não é preciso muito é o mínimo,
demorar 5 anos para fazer uma escritura, e ao fim de 5 dias estar a exigir ao Governo é só o
mínimo de decoro não é preciso nada de especial; por decoro também gostava de saber onde
foram arranjar a avaliação deste terreno porque eu, de facto, vi alguém com muita atenção para
os terrenos, até fui à procura em Fernão Ferro e não encontrei um com as mesmas características
que não custasse no máximo metade daquilo que a Câmara avaliou; mas enfim deve ter umas
avaliações muito especiais e portanto se puderem fazer chegar eu até agradecia porque de facto
há aí qualquer coisa mal; mas a Câmara não faz nenhum favor com os terrenos a Câmara recebe
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comparticipação que a segurança social entrega às instituições, ó Sr. Eleito com franqueza eu
gostaria de ver fazer aquilo que as instituições fazem com o dinheiro que lhes chega da Segurança
Social, tardiamente muitas vezes, e encostando-as à parede para pagarem impostos ao valor que
todas as outras instituições pagam; e mais, dinheiro que é entregue às instituições particulares de
solidariedade social que têm acordos de cooperação é porque o Estado não sabe fazer e somos
nós que sabemos fazer melhor e portanto não subsidiam nada, pagam mal o trabalho que nós
fazemos; portanto, se quiser, posso-lhe mostrar contas, ou seja, as contas das IPSS são
transparentes estão publicitadas nos sites das instituições e, se não estiverem, estão na União
Distrital das IPSS, está lá tudo espelhado; disse.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Paulo Silva.”
Paulo Silva, da CDU, disse: "A primeira, eu não sei onde é que o eleito do Partido Socialista Samuel
Cruz anda a ver os preços dos terrenos, no outro dia veio-nos aqui contar que andava à procura de
casa não sei se também anda aí assim que vê isso, eu sei que tive o cuidado de ir ver e vi no site da
Remax um terreno em Fernão Ferro com 1,200 metros que está à venda com excelente
oportunidade de investimento por 400,000 euros, não, não, terreno para construção com área de
implantação de 700m2 e construção de 1.200 m2 localizado em Vila Alegre para construção de
uma clínica médica, portanto são 400 mil euros entre uma clínica médica e um lar de terceira
idade são equipamentos muito similares portanto esta questão de onde veio o preço tem que
dizer que é preços de mercado, depois concordo que efetivamente temos que ser coerentes e
depois vir aqui assim insurgir-se por dizer que o PARES era com o dinheiro do euro-milhões e que
afinal devia-se dizer que era com dinheiro do Governo, mas depois logo a seguir o Sr. Eleito
Samuel Cruz diz que os terrenos afinal nem são da Câmara os terrenos são dados e a Câmara é
uma mera intermediária porque os recebe de urbaniza-dores para depois construção de
equipamentos e quando dá quase que está a dar uma coisa que não é dela, não, são terrenos que
são da Câmara e que são cedidos e têm elevado valor portanto temos que ser coerentes não
podemos numa situação dizer que o dinheiro do euro milhões é do Governo para depois dizer que
os terrenos afinal não são da Câmara.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Pergunto se há mais algum pedido de intervenção?
Não, então o Proponente Carlos Pereira... eu agora vou perguntar se para além da intervenção de
Samuel Cruz há mais alguma? É para fechar, portanto não há, então é Samuel Cruz e Paulo Silva, é
assim? Com certeza, pronto e depois fecha.”
Samuel Cruz, do PS, disse: “É só para explicar aqui uma coisa, há aqui uma diferença uma questão
é o dinheiro que está à disposição do Estado o Estado pode canalizar da administração central que
é tudo Estado pode canalizar para um sítio ou para outro, quando há uma decisão política de
canalizar para aquele sítio ou uma decisão política que deve ser conhecida, diferente é um terreno
ou imóveis que a Câmara recebe para fazer um equipamento numa urbanização, aquilo só serve
para aquele fim não serve para outro portanto a Câmara ou faz ou dá a alguém que faça o que é
mau não é esta situação o que é mau é a quantidade infindável de terrenos que a Câmara tem na
sua mão e que não faz os equipamentos que tinha que fazer para a população, isso é que são, é a
falta das escolas primárias, é isso é que é mau a pensar assim não tem nada de mal não tem nada
de incoerente está bem assim o que está mal do ponto de vista político é aquilo que o PS aqui
reclama todos os equipamentos têm que ser feitos que tem lá os imóveis ou os terrenos e que não
os faz, é só isso.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Paulo Silva se faz favor.”
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Paulo Silva, da CDU, disse: "Primeiro o Samuel Cruz não disse se este terreno fazia parte do
domínio privado da Câmara ou não, se era para equipamento ou não, não foi dito nada disso há
terrenos que são do domínio privado da Câmara e que ela pode fazer o que quiser e há outros que
recebe para fins específicos são coisas diferentes e mesmo aqueles que recebe para fins
específicos também pode sempre passar depois para o domínio privado como deves saber para
depois também poder fazer outras obras que não sejam os tais equipamentos portanto por aí
assim não vamos lá Sr. Samuel Cruz.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bom, o proponente se faz favor.”
Carlos Pereira, da CDU, disse: "É só para dizer que é evidente que não pretendemos que as
pessoas deixem a aldeia para virem trabalhar para Fernão Ferro, o que é certo é que muita gente
veio viver para a margem sul do Tejo porque não tinham empregos nas suas aldeias e portanto a
grande evolução que o Concelho teve e toda a margem sul na sequência da construção da ponte
sobre o Tejo, na instalação da Lisnave, Setnave etc. Onde não foi criada habitação e as pessoas
tiveram que recorrer a um local onde construissem as suas casas, hoje as pessoas não podem
voltar às suas aldeias ou porque estão abandonadas ou porque já não têm forças para irem
cultivar, normalmente nas zonas rurais, ou porque não existe também os empregos porque na
realidade as fábricas fecharam e não há emprego nas aldeias e agora agravadas com os incêndios
que as pessoas portanto tiveram que vir viver com os filhos ou com os familiares portanto neste
Concelho e noutros Concelhos, se o protocolo foi assinado há 4 ou 5 dias não tem interesse é
preciso é dinamizar neste momento é preciso é boa vontade e construir e juntar esforços para
construir o lar de terceira idade de Fernão Ferro isso é que é importante se foi à 4 ou 5 dias ou 1
ano ou 5 anos o que interessa é que esta moção veio hoje aqui e a partir daqui vamos todos lutar
para construir o lar de terceira idade, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sr. Presidente da Câmara se faz favor.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Muito bem, duas ou três notas que parecem fazer
sentido colocar ainda antes da votação, em primeiro lugar a associação de reformados de Fernão
Ferro conhecia perfeitamente todo o processo de cedência do terreno em Fernão Ferro, aliás
inicialmente motivado pela questão relacionada com a localização de um terreno para uma igreja
nos Redondos e a seguir motivada pela situação relacionada com a cedência de um terreno para
os Bombeiros do Seixal, portanto a associação de reformados de Fernão Ferro teve várias reuniões
quer com o presidente da Câmara mas principalmente com as senhoras vereadoras na altura,
Corália Loureiro e Manuela Calado, sobre esta matéria e conheceram a par e passo e
acompanharam as várias possibilidades de cedências de terrenos e depois as decisões foram
motivadas relativamente até a outros equipamentos, volto a dizer Igreja dos Redondos e quartel
de Fernão Ferro dos Bombeiros, em segundo lugar eu quero dizer que desconhecia qualquer
proposta de aquisição de um terreno por parte da associação até acho isso estranhíssimo,
estranhíssimo e até irracional, para quê gastar dinheiro na aquisição de um terreno quando o
município, e a associação sabia, estava a tratar de ceder esse terreno à associação de reformados,
porque é que não o fizemos antes, não o fizemos antes porque tínhamos cedido esse terreno aos
bombeiros do Seixal para a construção do seu quartel e os bombeiros do Seixal com a situação de
perca que tiveram precisavam de ter a situação resolvida para que esse terreno pudesse ser
desonerado desse onis que tinha para poder ser transitado a sua cedência para outra instituição e
isso foi informado eu penso que há um ano ou ano e meio à associação de reformados de Fernão
Ferro sobre esta questão, e aliás foi por isso que na escritura de cedência do terreno realizámos
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nas festas populares de Fernão Ferro e esteve presente no mesmo ato o senhor Presidente da
Direção dos Bombeiros e o tesoureiro dos Bombeiros porque era uma questão imprescindível para
a escritura da cedência; por isso, se alguém não falar verdade, se alguém não tem transparência
não é a Câmara Municipal do Seixal; fomos transparentes desde o início até ao fim deste processo
explicando tudo a par e passo relativamente à sua tramitação; depois, de facto, também não
percebo esta guerra, vamos dizer assim, que o PS está a travar sobre esta matéria por causa agora
dos valores do terreno e depois há de ser que o terreno deve de ter lá qualquer coisa que agora lá
encontrem, há de sempre haver qualquer coisa para, porque não entendo sinceramente porquê
esta posição do PS ser contra o financiamento do lar de idosos de Fernão Ferro; já foi votado na
Câmara Municipal contra e agora aqui na Assembleia veremos; mas não entendo sinceramente e
quando se pergunta Ok há 5 dias que a Câmara Municipal exige que se construa o Lar de Idosos de
Fernão Ferro, mas eu pergunto: há quantos dias é que a população de Corroios espera pelo seu lar
de idosos que tem terreno cedido já há muitos anos, que tem projeto executado aprovado pela
Segurança Social há muitos anos? e então porque é que não se constrói e não se apoia e não se
financia? Porque não é o PROCOOP que resolve é de facto uma linha de financiamento que não
existe há vários anos no nosso País, que terminou com o Governo do PSD/CDS que acabaram com
o financiamento em instituições sociais de forma completamente errada, que não previram nos
fundos europeus apoio à criação de novas instituições, melhor novos equipamentos; só é possível
fazer requalificações e portanto o que se espera deste Governo é que por um lado em termos de
fundos europeus consiga alterar a sua configuração para o financiamento de novos equipamentos
e também que estabeleça uma linha de financiamento como já existia no passado para a sua
implementação, da parte do município do Seixal estamos disponíveis para ceder o terreno para
pagar os projetos e para participar na obra como está agora a acontecer por exemplo com o
quartel de Bombeiros de Amora, é um bom exemplo que podia ser perfeitamente portanto
replicado para a área social e a pergunta que se faz é porque é que não se faz? Porque é que o
Governo do PS não o faz? Bom ficaremos sem saber a resposta a esta questão, muito obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto vamos colocar à votação esta moção, para
a construção do Lar de Fernão Ferro.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 64/XII/2018, por maioria e em minuta com:
Vinte (20) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do BE: 2
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do SFF: 1
Quinze (15) votos contra dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 4
Duas (2) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do BE: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a moção foi aprovada com os votos a
favor da CDU do BE do PAN do Presidente de Fernão Ferro e com a abstenção do CDS e os votos
contra do PS e do PSD. Há, sim senhora à uma abstenção no BE, obrigado não tinha reparado,
pronto assim está certo. Declarações de voto não há? Tomás Santos se faz favor e depois a
Marlene a seguir.”
Tomás Sousa, do PS, disse em declaração de voto: ”Eu gostaria, uma vez que é a primeira vez que
me estou a dirigir a esta Assembleia, de cumprimentar todos os presentes, e fazer um pequeno
aparte, Sr. Presidente, de que manifesto alguma preocupação que nós tenhamos uma Assembleia
Municipal num dia em que um clube com muitos adeptos do nosso País jogou para a entrada na
liga dos campeões no dia em que os Xutos e Pontapés vieram pela 1.ª vez às festas de Corroios
depois do triste falecimento do José Pedro e acho que isso não constitui nenhum inconveniente
para nenhum dos membros dos órgãos autárquicos, porque nós estamos aqui porque é o nosso
dever, mas acima de tudo assumimos esta responsabilidade com crença e com valor; mas
queremos ter a população próxima de nós, eu acho que nós temos que trabalhar para não fazer
isto em momentos em que sabemos que a população quer aderir a momentos lúdicos como estes.
A declaração de voto é apenas para dizer relativamente a esta moção que o Partido Socialista vota
contra a forma deste documento ou seja o Partido Socialista é a favor e será sempre e estará
sempre na linha da gente do apoio social e do apoio aos mais desfavorecidos, essa é uma das
marcas identificadas do Partido Socialista não deixar ninguém para traz não podemos é continuar
a fazer vista curta deste discurso que não leva a lado nenhum de quando as coisas são boas é a
Câmara Municipal que faz quando as coisas são más é o Poder Central que não ajudou, mas
apenas para dizer de que e portanto desse ponto de vista nós não podemos concordar com a
forma que este documento tem porque é um documento que procura criar conflito entre os
órgãos institucionais e respondendo ali ao camarada Paulo Silva, é verdade, é verdade, ao
companheiro de órgão Paulo Silva dizer que acho que é muita falta de consideração dizer que o PS
tem que sentir os problemas das populações quando a Câmara Municipal demorou 5 anos a tomar
esta decisão e desta vez a sentir estas populações.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bom, de qualquer maneira uma nota, este exemplo
de declaração de voto não foi, começou por não ser e depois acabou e é isso que tem que ser
porque estes tempos não contam para o período de uma hora foi o entendimento entre os líderes
entre nós e regimental e portanto temos que ser rigorosos, e já agora só um comentário em
relação, porque foi dito fora da declaração de voto, não é, ou melhor dizer que em relação à
questão que tem a ver com os Xutos e Pontapés e o jogo do Benfica que de facto parece, foi o
comentário que ouvi, que está apurado, ok tudo bem isso é bom para o País antes de mais, mas, e
aqui diria o Presidente da Junta ou o seu representante, o calendário e o programa de Corroios
está feito há meses, com os Xutos e para fazer homenagem em Corroios, e isto da liga dos
campeões parece que as datas, digo eu, as datas sabendo-se que era neste período e tal mas a
data até do jogo de hoje só se soube para aí há 15 dias ou coisa que o valha; portanto, esta coisa
de coincidir com os Xutos e Pontapés e a liga de campeões de facto permita-me que lhe diga não
tem nenhum sentido; mas pronto, este é um breve comentário; Marlene Abrantes se faz favor.”
Marlene Abrantes, do CDS-PP, anunciou que entregaria uma declaração de voto no período
regimental.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Rui Mendes se faz favor,”
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Rui Mendes, do PSD, disse em declaração de voto:” Bem, vou apresentar já a declaração de voto,
será rápida, o PSD e a bancada do PSD defende também a criação de linhas de financiamento para
a construção de equipamentos no entanto votou contra esta moção devido à forma e a não ser
considerada que não foi colocada no tempo oportuno face ao que aconteceu há 4 dias.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ora muito bem, não há mais nenhuma declaração,
passamos para o documento seguinte, mas dizer os tempos que é naturalmente útil
evidentemente para cada grupo municipal ter naturalmente também esse acompanhamento, os
tempos nesta altura são, faltam ou melhor têm, a CDU tem 6 minutos, o PS 3, o PSD 8, o BE 7, o
PAN 5 e o CDS 5 e o Presidente da Junta de Fernão Ferro 4 que aliás não intervieram, passamos
para o documento seguinte.”
II.3. O Grupo Municipal do PS apresentou a saudação «Pela eleição de António Vitorino para
Diretor Geral da OIM», subscrita por Milton Simões.
(Documento anexo à Ata com o número 3)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “É do Partido Socialista, é uma saudação«Pela
eleição de António Vitorino para Diretor Geral da OIM», é subscrita por Milton Simões que tem a
palavra se faz favor. Prescinde da apresentação, então intervenções em relação a esta saudação?
Não há pedidos de intervenção confirma-se isso? Não havendo passamos à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 65/XII/2018 por maioria e em minuta com:
Dezoito (18) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
- Do grupo municipal SFF: 1
Dois (2) votos contra dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 2 (Hernâni Magalhães e Fernando Sousa)
Dezassete (17) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 14
- Do grupo municipal do BE: 3
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A moção foi aprovada com os votos a favor do PS
do PSD, do PAN do CDS do Presidente de Fernão Ferro, abstenções da CDU e do BE, e 2 votos
contra da CDU.”
II.4. O Grupo Municipal da CDU apresentou a Saudação «Ao Movimento Associativo do
concelho do Seixal e à Seixalíada», subscrita por Paulo Silva.
(Documento anexo à Ata com o número 4)
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pavilhões desportivos escolares, está a piscina municipal de Paio Pires, como estão outros
equipamentos futuros, como o pavilhão desportivo de Fernão Ferro, para apenas aqui enumerar
dois ou três, e dizer que o nosso objetivo, e isso está inscrito no programa eleitoral, é a
concretização de alguns equipamentos desportivos não todos como é natural nem todos estão na
carta desportiva até porque como se sabe essa competência não é dos municípios, apesar de ter
sido assumida pelos municípios não é dos municípios, e sobre também as parcerias que estamos a
realizar vale a pena referir que o município já investiu mais de três milhões e meio de euros nos
últimos 3 a 4 anos em obras de intervenção de requalificação de equipamentos desportivos das
coletividades por exemplo estamos a fazê-lo em quase todas as coletividades incluindo também
em Fernão Ferro onde a União Recreativa e Desportiva de Fernão Ferro teve uma intervenção
patrocinada pelo município financiada e apoiada pelo município à semelhança dos Redondos que
desenvolveu a título, vamos dizer assim, avançou uma intervenção de requalificação de ampliação
e instalação que vai também ter uma comparticipação do município a Associação dos amigos do
Pinhal do General também fez uma intervenção apoiada pelo município entre outras instituições
e coletividades que estamos a apoiar, ainda dizer que relativamente aos pavilhões desportivos
escolares de facto houve existiram esses protocolos mas houve uma parte que não cumpriu os
protocolos, e vamos falar apenas da escola E,B 2,3 de Corroios onde na altura a Ministra da
Educação não conseguiu garantir ao município que tinha as condições necessárias para a sua
execução quer dizer que a seguir o município em todos os Governos foi bater à porta do Ministro
ou da Ministra da Educação do Secretário ou da Secretária da Educação e também dos Secretários
de Estado do Desporto e Juventude, e de facto tivemos sempre respostas negativas até a este
Governo com a Sra. Secretária de Estado da Educação Alexandra Leitão que se comprometeu com
o município no ano de 2017 a tentar inscrever o pavilhão desportivo da E,B 2,3 de Corroios no
orçamento de Estado, isso não aconteceu em 2018 houve uma reunião recente com o Sr. Vice-
presidente e a Sra. Vereadora da Educação onde a Sra. Secretária de Estado referiu novamente
esse objetivo que não conseguiu concretizar em 2018 e disse que ia tentar fazê-lo em 2019 por
isso é para dizer que o município está disponível para apoiar com a sua parte assim haja luz verde
do Governo para a sua concretização, sobre a natação de competição dizer que essa é uma
expressão muito reduzida das pessoas que procuram as piscinas municipais, a nossa principal
função das piscinas municipais é a função social, recreativa e educativa e é por isso que nas nossas
piscinas temos cerca de doze mil utentes repartidos por Amora e por Corroios que 90 e muitos por
cento são para, ou aprendizagem de natação ou para recreação ou para lazer ou para a melhoria
de saúde e essa quanto a nós é a função dos nossos equipamentos desportivos, deve de ser essa,
claro que haverá sempre uma expressão competitiva mas não pode haver uma pista de atletismo
em cada freguesia não faz sentido e se calhar também não faz sentido haver uma pista de
atletismo em cada Concelho, fará sentido existir uma piscina olímpica em cada Concelho ou cada
freguesia só para a competição de 30, 40 ou 50 atletas que é aquilo que de facto se consegue em
termos daquilo que é o enquadramento desportivo são dúvidas e são perguntas às quais o
município já respondeu através da carta desportiva municipal e onde prevê no futuro a construção
de uma piscina essa sim competitiva mas não será com certeza em Paio Pires.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto há, em relação à proposta, uma proposta
vista com o proponente da CDU e com o PSD portanto tem a ver com, eu peço ao Rui Mendes que
intervenha, tem tempo, tem a ver com um ajustamento de texto creio que é isso.”
Rui Mendes, do PSD, disse em declaração de voto: “No ponto L passa para o seguinte:
Infelizmente este desenvolvimento desportivo dinamizado pelas autarquias e movimento
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associativo do Seixal não tem acompanhamento no desporto escolar, existindo várias escolas do
Concelho que não têm pavilhões desportivos e outras que têm os seus equipamentos desportivos
bastante degradados.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sim senhor; está percebido? Muito bem, não
havendo dúvidas passamos à votação, então está enganado temos que corrigir. Repito, bom, esta
correção é no ponto 4.º da proposta porque de facto estava errada, não é Silva, é Silveira, Alfredo
dos Reis Silveira, e o ponto L ou seja mantém-se fica «infelizmente este equipamento desportivo
dinamizado pelas autarquias e movimento associativo do Seixal não tem acompanhamento no
desporto escolar existindo, e portanto corta a linha seguinte até várias, portanto existindo várias
escolas do Concelho que não têm pavilhões desportivos e outras que têm os seus equipamentos
desportivos bastante degradados». Muito bem, certo, para que naturalmente não haja dúvidas e
fiquem as frases bem construídas; está percebido agora? então vamos colocar à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 66/XII/2018, por unanimidade e em minuta com:
Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
- Do grupo municipal SFF: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Foi aprovada por unanimidade. Declaração de
voto? Samuel Cruz se faz favor.”
Samuel Cruz, do PS, disse em declaração de voto: “O Partido Socialista vota a favor porque não
pode deixar de saudar o movimento associativo do Concelho do Seixal e esse grande invento que é
a Seixalíada pés embora o exaustivo desta moção tenha esquecido a atleta Ana Valentim vice
campeã nacional de maratona em canoagem é apurada para o campeonato do Mundo que irá
decorrer no início do próximo mês de setembro, no que concerne ao desporto de competição já
aqui foi, o Partido Socialista também pés o voto favorável não acompanha o que aqui foi dito por
todos os grandes investimentos da Câmara equipamentos desportivos não permitem o desporto
federado veja-se o caso das piscinas, o caso da pista Carla Sacramento que são a prova cabal e real
que a Câmara não promove o desporto de competição no que concerne ao desporto escolar de
facto a coleção feita corresponde à realidade à falta de investimento do Governo e também da
Câmara nos equipamentos escolares na área do desporto e por fim dizer que todos os presidentes
de junta poderiam ter feito aqui a intervenção que o presidente da junta de Fernão Ferro veio
fazer seria justo se assim o pudessem fazer.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bom, mais alguma declaração de voto? Não. Então
passamos para o documento seguinte, ah, dizer os tempos: a CDU não tem, o PS tem 3 minutos,
PSD 4, o BE 7, o PAN 5, o CDS 5, o Presidente de Fernão Ferro tem 30 segundos porque entretanto
cedeu tempos; dar uma nota que não foi dito de início mas a mesa fez a opção e entendemos que
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não era necessário colocar à consideração, mas não se fez contagem do tempo de intervenção no
Voto de Pesar portanto no Voto de Pesar não houve contagem de tempo e portanto naturalmente
que é uma questão que estamos todos de acordo, mas para dar este sublinhado. Então passamos
para o documento seguinte.”
II.5. O Grupo Municipal do PS apresentou a recomendação «Pela defesa de uma autarquia local
capaz de responder aos legítimos interesses dos seus munícipes», subscrita por Tomás Santos.
(Documento anexo à Ata com o número 5)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “É do Partido Socialista, é uma recomendação «Pela
defesa de uma autarquia local capaz de responder aos legítimos interesses dos seus munícipes», é
subscrita por Tomás Santos que tem a palavra. Prescinde. Então intervenções nesta
recomendação? Marlene Abrantes se faz favor.”
Marlene Abrantes, do CDS-PP, disse: "O CDS é a favor tanto da criação do grupo de trabalho como
da comissão de acompanhamento tal como somos a favor da descentralização, no entanto
consideramos que todo o processo foi feito de uma forma atabalhoada e desajustada portanto por
culpa do Governo como do PS sem estudos e sem avaliações, persistem muitas dúvidas
nomeadamente quanto aos meios que as autarquias como o Seixal vão receber e portanto ainda
há muita coisa por esclarecer, e pensamos que este processo tem sido feito de uma forma muito
opaca, por isso vamos-nos abster.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Não há inscrições? há duas inscrições neste
momento o deputado Vítor Cavalinhos e o deputado Rui Mendes.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Esta já aqui foi trazido numa Assembleia acho que inclusive no
anterior mandato uma moção pela CDU a rejeitarmos o processo, o BE dessa vez absteve-se e
agora veremos o que é que decidiremos fazer de qualquer modo eu sobre esta moção a sugestão
que eu fazia ao Partido Socialista era que retirasse esta recomendação porque o texto que
puseram na recomendação é contraditório e aliás anula o efeito da sua recomendação porque diz
tão simplesmente o Partido Socialista pretende que se vote a favor deste processo de
descentralização e os considerandos do que aqui diz torna-o impossível de votar a favor de uma
coisa que a gente não conhece, eu vou só ler o que cá está: «A Lei-Quadro prevê ainda que o
regime da organização dos serviços das autarquias locais, tendo em atenção o exercício das novas
competências, deve ser revisto após a publicação dos diplomas sectoriais, para a necessária
adequação da estrutura orgânica»; tal ainda não se verificou, tendo em conta que esses mesmos
diplomas sectoriais ainda não estão em processo de discussão entre o Governo e a Associação
Nacional de Municípios Portugueses, conforme decorre da circular enviada pelo Secretário Geral
da ANMP a todos os Presidentes de Câmara, informando que o prazo para pronúncia pelos
municípios sobre se pretendem desenvolver o processo de descentralização já em 2019 será
prorrogado, pois esse mesmo prazo não é eficaz antes da aprovação e publicação dos respetivos
diplomas setoriais, não existindo presentemente qualquer matéria que possa ser objeto de
deliberação dos órgãos das autarquias locais, como é que se pode não há matéria que possa ser
objeto de deliberação dos órgãos das autarquias locais, como é que então esta Assembleia
Municipal pode votar a favor de uma coisa que não cujo objeto se desconhece, não faz sentido
absolutamente nenhum portanto esta é uma impossibilidade prática de votar uma coisa deste
tipo, conhecendo o programa todo conhecendo os diplomas setoriais conhecendo o filme todo
estaremos em condições de tomarmos uma posição consciente se não isto é um cheque em
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branco, não faz sentido absolutamente nenhum e eu apelo ao Partido Socialista que retire esta
recomendação porque isto não faz sentido colocar-se a Assembleia Municipal a votar uma coisa
que a própria ANMP não coloca as interrogações diz que não estão reunidas as condições para que
uma Assembleia Municipal tome conscientemente uma posição se é a favor se é contra este
processo de descentralização, mas isto acho que é uma evidência.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Eu se tivesse tempo intervinha, mas assim quero
dar uma nota de informação, de facto não há nada aprovado, eu sou membro do Conselho
Diretivo, sou Vice-presidente da Associação, como sabem, e não há nada aprovado no Conselho
Diretivo nem agendado para o próximo Conselho Diretivo ordinário; são quinzenais, às vezes
semanais, se houver extraordinárias, a próxima é dia 11, o prazo da Lei-quadro é dia 15 portanto
não há de facto matéria; era apenas esta informação, é conhecida mas não podia deixar de dizer
aqui e agradeço, mesmo sem tempo, a intervenção. Mais intervenções? Rui Mendes se faz favor.”
Rui Mendes, do PSD, disse: “Bem, nós consideramos esta recomendação também fora de tempo,
fora de tempo porque como já foi aqui dito não existe nada em concreto o que nós sabemos até
agora é que tem que haver uma resposta até dia 15 de setembro sobre algo que não sabemos
bem o que é que é, em segundo lugar este segundo parágrafo também está mal porque neste
sentido, o vigésimo primeiro Governo Constitucional deve-se ler o vigésimo Governo
Constitucional e onde se diz liderado pelo Partido Socialista deve-se dizer liderado pelo Partido
Social Democrata em coligação com o CDS porque foi aí que iniciou a reforma administrativa e que
se começou a falar efetivamente da descentralização.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Samuel Cruz se faz favor.”
Samuel Cruz, do PS, disse: “Bom, telegraficamente para dizer apenas o que se pretende com esta
recomendação e dada a importância do tema é que de facto também não é a forma correta mas é
só uma recomendação para mais à frente ser estudada a melhor forma de o fazer que seja criado
um grupo dentro da Assembleia Municipal que estude esta matéria e essa é a forma que
propomos de apoiar o processo não é nada mais do que isso, sendo certo que a Lei-Quadro está
aprovada e o prazo apesar de tudo de ir ser prorrogado para as autarquias se pronunciarem até ao
próximo dia 15 de setembro.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vítor Cavalinhos se faz favor.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Não vale a pena nós estarmos aqui com truques, propõe-se que a
Assembleia delibere:Apoiar este processo de descentralização de competências para as autarquias
locais e para as entidades intermunicipais, e segundo ponto criar um grupo de trabalho; o Partido
Socialista retira daqui apoiar este processo de descentralização e só quer criar um grupo de
trabalho? se quer criar diga lá, o que está aqui dito é pretende que a Assembleia Municipal apoie
estes processos de descentralização e o Bloco de Esquerda não apoia este processo de
descentralização até conhecer os elementos portanto para já daquilo que conhecemos temos
todos razões para estar contra e portanto não vale a pena, ponham aqui os elementos senão
daqui a bocadinho estamos a falar de um automóvel que não tem rodas, não tem a caixa de
velocidades, só tem a carroçaria, não pode ser.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Eu também queria dar aqui um apontamento em
relação a este documento, o título é recomendação mas depois acaba propondo, portanto quer
dizer, como é que fica? Tomás, não, não, tem que ir até ali dizer.”
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Ata nº 8/2018
5ª Sessão extraordinária – 29 de agosto de 2018
Tomás Santos, do PS, disse: “Bom, tendo em conta as manifestações aqui prestadas e que a
discussão foi produtiva, o PS aceita retirar esta recomendação para ser votada posteriormente.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ah, retira a recomendação?está percebido foi isso
que foi dito, retira o documento, ok, então passamos para o documento seguinte.”
II.6. O Grupo Municipal do PS apresentou a saudação «Reorganização territorial das freguesias»,
subscrita por Rui Brás.
(Documento anexo à Ata com o número 6)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “É também do PS, porque entretanto não há
documentos de mais ninguém, é uma saudação«Reorganização territorial das freguesias» é
subscrita por Rui Brás que tem a palavra. Prescinde da leitura, então intervenções sobre esta
matéria se faz favor? António Martins do PAN se faz favor.”
António Martins, do PAN, disse: “Eu gostaria de saber o que é que se pretende com esta saudação
porque se cada vez que o Governo do PS cumprir como deve fazer o seu programa viermos aqui
saudá-lo vamos ter muito que fazer e muito mais teremos que fazer quando não cumprir fazendo
moções de rejeição ao que acabou de fazer, é que eu não gostaria no futuro que o PS viesse dizer
que o PAN é contra a reorganização territorial das freguesias, porque nós somos a favor e
achamos que essa discussão deve de ser feita mas não é isso que está nesta saudação o que nos
pedem é pura e simplesmente que saudemos o Governo Socialista por cumprir o prometido, isso é
o seu dever se não cumprisse o prometido estaríamos aqui se calhar a discutir outra coisa, agora
vir saudar o Governo porque está a fazer aquilo que se comprometeu fazer não me parece que
seja motivo para saudar ou para estarmos a discutir neste momento esta situação, outra coisa era
se o PS viesse dizer que apoia a reestruturação das freguesias que deve começar a discussão
dentro do próprio Concelho sobre o que é que queremos fazer com as freguesias que foram
unidas, isso é que seria importante agora saudar o Governo por estar a cumprir o seu papel não
me parece que seja relevante neste momento, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vítor Cavalinhos se faz favor.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Eu não vou demorar muito tempo, mas o BE não está de acordo
em saudar o Governo Socialista por cumprir o prometido da sua agenda eleitoral; então já agora
desafio o Partido Socialista a fazer uma coisa e talvez assim a gente vote a favor, talvez, é que cada
vez que o Partido Socialista não cumpre uma promessa o Partido Socialista traz aqui uma moção a
repreender o Governo por não ter cumprido uma promessa eleitoral e assim é que isto é fixe; cada
vez que não cumpre uma moção, uma saudação, aqui não sei como é que era a saudação, era uma
coisa assim esquisita; isto é evidente que não faz sentido nenhum, nós não deliberamos saudar o
Governo por cumprir a sua agenda eleitoral porque foi para isso que foi eleito, foi eleito para
cumprir as promessas, não é motivo de uma satisfação extraordinária; outra coisa era o Partido
Socialista ou a moção saudar a reabertura do processo de reorganização das freguesias, isso já era
outra conversa.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Marlene Abrantes se faz favor.”
Marlene Abrantes, do CDS-PP, disse: “Sobre esta saudação nós vamos votar contra porque
consideramos que o processo foi opaco sem transparência as datas são nebulosas não foram
divulgados os critérios e quais as freguesias que são abrangidas consideramos que é uma
publicidade enganosa tendo em conta que estamos a um ano das eleições.”
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aqui nenhum registo de intervenção de 2 minutos, eu próprio... quer dizer, não é eu próprio é a
mesa..., pronto então controlem todos os tempos, os seus próprios, comecem por controlarem os
próprios, de cada um, até para gerirem e utilizarem que é para todos terem tempo porque assim
há uns que têm tempo outros que não têm... portanto, o PS 1 minuto e 30, PSD 4, o BE 3, PAN 3 e
meio, CDS 3 e meio, Fernão Ferro 30 segundos.”
II.7. O Grupo Municipal do PS apresentou a moção «Pela aquisição da Quinta do Palácio do
Infante em Amora», subscrita por Luís Pedro Gonçalves.
(Documento anexo à Ata com o número 7)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “O documento seguinte é também do PS «Pela
aquisição da Quinta do Palácio do Infante em Amora» e subscrita por Luís Gonçalves que tem a
palavra... pois, isso é a tal matéria de fundo, eu nunca vi uma coisa destas; eu tenho 24 anos de
Câmara e de Assembleias Municipais, e agora estou no segundo mandato como Presidente, eu
nunca vi uma coisa destas que é os proponentes não apresentarem propostas; é uma coisa que
nunca vi e já lá vão quase 30 anos, nunca vi uma Assembleia Municipal assim; mas isso, desculpem
lá este desabafo, mas isto é para a reunião de líderes, não é agora para aqui, é para a próxima;
aliás, na próxima, agendamos uma reunião específica para isto, tal como estava combinado; bom
parece que o proponente da moção não intervém, pois claro, qualquer dia mandamos por correio
eletrónico e vimos votar aqui, é o que me parece que está a acontecer; eu quero-vos dizer, e não
posso deixar de dizer isto, que isto na minha opinião e digo isto como Presidente da Assembleia
Municipal, e assumo o que digo, não dignifica a Assembleia Municipal; isto é a minha opinião, mas
já a conhecem não é novidade nenhuma; venha quem vier, venha do PS, venha de qualquer grupo,
eu, na vida e enquanto Autarca, nunca fiz assim; eu proponho e defendo as minhas ideias e as
minhas convicções, e dou a cara; pronto, isto foi um desabafo desculpem lá; sendo assim,
intervenções para esta moção«Pela aquisição da Quinta do Palácio do Infante em Amora»; Fátima
Prior, se faz favor.”
Fátima Prior, do PSD, disse: “Neste momento além de falar enquanto eleita e aqui a representar
um eleito da Assembleia Municipal falo também enquanto Amorense; é com agrado que vejo a
apresentação desta moção e a nossa bancada irá votar a favor, porque uma das coisas que muito
me entristece na freguesia onde nasci, é a delapidação que tem havido do património
nomeadamente o bairro dos vidreiros todo o património industrial que sempre houve que além de
se ter perdido está a degradar e pelo que já disse tem o nosso voto a favor, obrigada.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções?Vítor Cavalinhos.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Agora vou fazer uma recomendação ao Partido Socialista e a
recomendação é que retire as moções que aqui têm e que as traga quando quiser ou na próxima
Assembleia Municipal porque isto de facto é uma coisa extraordinária porque entramos num
processo o Bloco de Esquerda para a próxima Assembleia Municipal traz 20 moções não fala sobre
nenhuma e solicita que sejam votadas, isto não cabe na cabeça de ninguém; portanto em cada
moção se nós agora e temos tempo para intervir se colocar-mos uma série de interrogações ao
Partido Socialista e o Partido Socialista não tem tempo de responder e depois agente vai votar,
isto é uma coisa bom isto é de facto é de delimitar as regras de funcionamento aqui entre nós e
acho que não dignifica de facto o trabalho da Assembleia Municipal, isto não faz sentido
absolutamente nenhum e portanto recomendo isso o PS fará o que entender mas de qualquer
modo também nunca tinha assistido a uma coisa destas e portanto o Partido Socialista tem sido
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Ata nº 8/2018
5ª Sessão extraordinária – 29 de agosto de 2018
sucessivamente obrigado a retirar moções que não tem tempo e agora faz um truque não fala
sobre nenhuma não defende nenhuma moção e pronto eu acho que isto é uma coisa que nunca
tinha visto, era só.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Samuel Cruz se faz favor.”
Samuel Cruz, do PS, disse: “Três breves notas, a discussão regimental será feita na conferência de
Líderes, aquilo que o PS aqui faz é absolutamente dentro do regimento, terceiro a moção é
apresentada os membros da Assembleia conhecem as moções são claras nem sequer do ponto de
vista material vejo problema existente, a gestão dos tempos cada um faz a sua.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Marlene Abrantes se faz favor.”
Marlene Abrantes, do CDS-PP, disse: “Relativamente a esta moção para a aquisição da Quinta do
Palácio do Infante nós vamos votar a favor achamos que será benéfico para os Seixalenses e
realmente esta Quinta tem um vasto interesse histórico e cultural.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções?Não há pedidos de intervenção
pergunto ao proponente se pretende intervir? Não, não, tem que falar ali! Não. Sr. Presidente da
Câmara.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Bom, eu gostava de dizer que de facto deveria existir e
deverá existir uma política pública de reabilitação de imóveis com interesse histórico nos
territórios e não deve ser feita nem ad hoc nem à medida daquilo que um interveniente ou
alguém mesmo com especificidade política como na Assembleia Municipal se entende, nessa
perspetiva nós da parte da Câmara Municipal estamos atentos a todo o património portanto do
Concelho e claro existindo oportunidade e interesse do ponto de vista público o município
portanto poderá aventar essa possibilidade, no entanto gostava de dizer que este tipo de matérias
devem ter portanto os estudos necessários antes de avançarmos para deliberações que por
exemplo podem até configurar porque apareceu numa imobiliária este imóvel à venda, penso que
foi na Remax, até se pode configurar que alguém interessado em que a Câmara adquira à Remax o
imóvel por exemplo, isto no ponto de vista se usarmos a má fé até poderá existir até aqui a
vontade de alguém até de algum particular em que se faça o negócio e que seja o município a
fazer o negócio, é por isso que eu acho que estas matérias devem de ter um tratamento portanto
com não só algum sigilo como também com algum estudo aprofundado por parte dos serviços
municipais da área da Cultura e Património, hoje o Sr. Vereador Manuel Pires não está está de
férias naturalmente mas é uma área que ele tem acompanhado e temos conversado sobre essas
matérias, posso dizer que temos em vista aquisição de alguns imóveis de tanta expressão como é
natural como este mas no entanto penso que este tipo de matérias devem de ser tratadas, vamos
dizer assim,não tratadas como expressão pública mas tratadas de forma interna para que se
possam perceber as várias dinâmicas que existem e portanto as possibilidades de aquisição, no
entanto claro a Assembleia está na sua capacidade e no seu poder de puder propor aquilo que
entender, mas no entanto gostava só de fazer esta referência relativamente a esta propriedade
que é genérica digamos assim para outras que existem semelhantes em valor ou em área ou em
valor patrimonial portanto existem muitas outras áreas e territórios e terrenos felizmente no
Concelho que são muito importantes e nesse sentido gostava só de tentar ajudar a que até
futuramente pudéssemos tratar estas matérias ao nível das comissões, talvez, e não através das
recomendações penso que isso pode não nos ajudar, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos colocar à votação.”
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Samuel Cruz, do PS, disse: "A resposta, Lisboa e Barreiro já têm e Almada a proposta já foi
aprovada.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Por acaso é uma matéria que vou ver na ANMP
como é que é isto no País porque eu não conheço, sinceramente não conheço, isso tem custos não
é? Quer dizer propõe-se e os custos? Pronto, mas eu não tenho tempo também não posso falar.
Ora mais intervenções? Não há? Sr. Presidente da Câmara.”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Bem, são mais dúvidas do que certezas de facto a
nossa biblioteca municipal serve o público portanto generalista e não apenas portanto o público
universitário, no entanto claro que somos sensíveis à necessidade de termos uns espaços para que
se possa ter mais serviço público de forma mais específica, a dúvida é exatamente essa se deverá
ser a biblioteca municipal a responder a essa necessidade ou se termos um espaço mais ligado à
área da juventude como temos uma oficina e um centro de apoio ao movimento associativo
juvenil que pode também funcionar, eu penso que não deveríamos fechar o modelo apenas
baseado na biblioteca municipal penso que poderão existir outros modelos para fazer face a esta
necessidade para que de facto consigamos estudar a melhor forma de podermos ir ao encontro
daquilo que são, e como sabemos, as muitas horas que os muitos estudantes não tendo condições
nas suas habitações para os grupos de trabalho ou para o estudo mais coletivo que é sempre tão
importante como o individual, precisávamos de criar um espaço como este, mas volto a dizer
penso que a biblioteca municipal do Seixal poderá não ter a solução mais adequada para esta
necessidade podendo existir outras soluções, a construção desta moção está portanto
exclusivamente feita e assente para este equipamento penso que seria útil que se pudesse pensar
alargar um bocadinho os horizontes e ver outros modelos até para podermos ter uma melhor
resposta e que digamos seja mais de acordo com o que é a configuração de uma biblioteca
municipal e o que é a configuração de um espaço de estudo para portanto criar de forma
específica para esse efeito, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto vamos colocar à votação, ah! Peço
desculpa não reparei, Vítor Cavalinhos.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Horário de funcionamento da Biblioteca do Barreiro; Segunda das
9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h45, de Terça a Sexta-feira das 9h00 às 19h45, sábados das 9h30
às 12h30 e das 14h00 às 17h45, julho e agosto de Segunda a Sexta-feira das 9h00 às 12h30 e das
14h00 às 17h45 e encerra aos sábados, do Barreiro; por acaso a Biblioteca Nacional, acho que é a
biblioteca mais importante deste País está encerrada ao sábado e fecha às 17h30 e de Segunda a
Sexta fecha às 19h30, a Biblioteca Municipal de Lisboa fecha às 19h00 e por aí adiante, no Barreiro
há um espaço J, que está aberto 24h00 por dia, em Lisboa a lei-telescópio é uma sala de estudo e
está aberta 24h00 por dia, mas então o Partido Socialista que escreva aquilo que é, o Partido
Socialista fala na sua em Bibliotecas, não há uma Biblioteca em Portugal que esteja aberta 24h00
por dia, eu desafio o Partido Socialista a vir aqui provar qual é a Biblioteca Municipal Nacional que
esteja aberta 24 horas por dia.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Marta Barão se faz favor.”
Marta Barão, do PS, disse: ”Como afirmou e é verdade nem Lisboa nem Barreiro são pontos de
estudo, são pontos de estudo específicos; em Lisboa por exemplo temos a lei-telescópio mas em
Almada neste momento já aprovou o alargamento de horário de Biblioteca e nós também
podíamos ser pioneiros nesse âmbito, o porquê da Biblioteca ser uma solução mais favorável,
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Ata nº 8/2018
5ª Sessão extraordinária – 29 de agosto de 2018
como o Sr. Presidente deve de ter presente , os manuais das faculdades são muito caros e a nossa
Biblioteca realmente está bem colocada nesse sentido, temos muitos manuais para consulta e daí
o alargamento do horário da biblioteca seria benéfico para os universitários e não só, tenho dito.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Então vamos colocar à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 69/XII/2018, por maioria e em minuta com:
Dezassete (17) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
- Do grupo municipal SFF: 1
Dezasseis votos (16) votos contra dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
Quatro (4) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Então a moção foi aprovada com os votos a favor
do PS, do PSD, do CDS e do Presidente de Fernão Ferro, abstenções do BE e PAN, e votos contra da
CDU. Declarações de voto? Ana Inácio se faz favor.”
Ana Inácio, da CDU, disse em declaração de voto: “Relativamente à moção é verdade que como
está escrita na mesma que a Cultura não se faz apenas através da promoção de espetáculos
culturais ou de programas municipais mas sim existindo tantos outros focos culturais e isto é um
município da cultura e para a cultura, o horário das escolas básicas e secundárias são compatíveis
com o horário da biblioteca e como dizem o que defendem está de acordo com o programa de
Rede de Bibliotecas Escolares do quadro estratégico 2014-2020 do Ministério da Educação, exijam
então ao Ministério que invista nas suas infraestruturas do tipo, que coloque mais pessoal não
docente nas mesmas e já que existem inúmeras bibliotecas escolares que não abrem ou têm um
horário muito reduzido por este motivo para não falar da falta de material logístico nas mesmas
volto a referir que é competência do Ministério da Educação aplicar esse mesmo programa.
Relativamente ao ensino superior a questão mantém-se, geralmente as bibliotecas universitárias
disponibilizam as suas infraestruturas para estudar e realizar trabalhos 24 horas com o fator
dessas bibliotecas oferecerem livros dirigidos aos cursos que são oferecidos nas mesmas e
novamente é uma competência do Ministério da Educação e não é a biblioteca municipal que tem
que colmatar as falhas do Estado Central, a biblioteca municipal é um equipamento dirigido à
generalidade da população tem como objetivo promover a cultura e o lazer podendo contribuir
embora não de forma especializada para a aprendizagem, votámos contra por isto, tenho dito.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Está dentro do tempo da declaração de voto com
uma ligeira tolerância, eu acho muito bem que os membros da Assembleia perguntem porque por
lapso meu não disse e só aceito isso assim de outra maneira não aceito desculpem lá não se volta
a repetir coisas do tipo de questionamento se houver alguma questão no intervalo ou no final da
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Ata nº 8/2018
5ª Sessão extraordinária – 29 de agosto de 2018
Assembleia falam com o Presidente da Assembleia certo, pronto eu de facto não disse e como já
está isto ao segundo, o PS tem 25 segundos, o PSD tem 3 minutos, o BE já esgotou, o PAN tem
3,50, o Presidente de Fernão Ferro tem 30 segundos e o CDS 3,10 segundos.”
II.9. O Grupo Municipal do PS apresentou a moção “Pela criação de um programa municipal,
para cooperação com proprietários, para recolha de antenas” subscrito por Luís Pedro
Gonçalves.
(Documento anexo à Ata com o número 9)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para a moção seguinte:“Pela criação de
um programa municipal, para cooperação com proprietários, para recolha de antenas”, o
proponente prescinde. Portanto não havendo intervenção do proponente pergunto quem é que
pretende intervir? Não há porque já não há tempo também uns têm outros não têm, bom não há
pedidos de intervenção não é? Dos que têm tempo obviamente, eu pergunto ao proponente se
quer ainda dizer alguma coisa? Não, então vamos votar.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 70/XII/2018, por maioria e em minuta com:
Trinta e quatro (34) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
- Do grupo municipal SFF: 1
Três (3) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do BE: 3
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto foi aprovada com os votos a favor da CDU
do PS do PSD do PAN do CDS e do Presidente de Fernão Ferro, e a abstenção do BE.”
II.10. O Grupo Municipal do PS apresentou a moção «Aplicação de Sistemas de Aproveitamento
de Águas Pluviais», subscrita por Jorge Freire.
(Documento anexo à Ata com o número 10)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para a moção seguinte que é também do
PS, «Aplicação de Sistemas de Aproveitamento de Águas Pluviais», subscrita por Jorge Freire que
dou a palavra se faz favor.”
Jorge Freire, do PS, disse: “Sr. Presidente, dado a profundidade do tema eu retiro esta proposta e
fica para a próxima Assembleia Municipal.”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ah! Sim senhor, então está retirada esta moção.
Bom, terminaram as moções e portanto temos esgotado o Período de Antes da Ordem do Dia, e
vamos fazer um intervalo de 10 minutos.”
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Não é essa hoje a matéria que estamos aqui hoje a
discutir. Mais intervenções? Paulo Silva”.
Paulo Silva, da CDU, disse: “Eu fiquei confuso depois de ouvir a intervenção do eleito Samuel Cruz,
se estávamos a deliberar sobre a aquisição de algum edifício; é porque na verdade não estamos a
deliberar, estamos a deliberar sobre uma revisão orçamental, é esse o ponto da ordem do dia e é
isso que temos hoje aqui em discussão e é isso que devemos discutir hoje. Só isso”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Não há mais pedidos de intervenção, certo? Sr.
Presidente da Câmara se faz favor”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Não poderia deixar, depois da intervenção do eleito
Samuel Cruz, de referir que para além do aspeto simples que o sr. eleito referiu existe um outro
que é mais complexo e que tem que juntar à sua tese; é que tem um contrato onde diz que a
compra não é por 35 milhões de euros, quando quiser comprar, é por 43,4 milhões de euros; está
no contrato de arrendamento. É só para dizer que não é assim tão simples como referiu, existem
aspetos mais complexos, mas dizer-lhe que esta opção significará para o município reduzir cerca
de 1 milhão de euros por ano os encargos que tem com o presente edifício, para além de o
inscrevermos no nosso ativo como propriedade municipal, que não é, e é essa operação que
iremos deliberar brevemente. Se estamos ou não de acordo com a aquisição pelo montante que
foi possível negociar com os limites da avaliação, e os limites do valor de aquisição
contratualmente estabelecidos, e portanto, será essa a discussão que iremos ter, com poupanças
de muitos milhões de euros para o erário público”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos colocar à votação”.
Aprovada a Deliberação nº 29/XII/2018, por unanimidade e em minuta com:
Trinta e dois (32) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal SFF: 1
Cinco (5) abstenções dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A proposta foi aprovada com o voto a favor da
CDU, do PS, do Bloco de Esquerda, do PAN e do Sr. Presidente de Fernão Ferro e a abstenção do
PSD e do CDS”.
III.2. Delegação contratual de competências nas Juntas de Freguesias. Reforço dos meios
financeiros do contrato interadministrativo celebrado com a Junta de Freguesia de Amora.
Aprovação.
(Documento anexo à ata com o número 11).
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O Presidente da Câmara Municipal disse: “A resposta é sim, existem outros pedidos, outras
intervenções, estamos a fazer aquilo que fizemos com este, avaliamos o que é que é melhor para
o interesse publico, se é a Câmara ou a Junta de Freguesia a fazer e no caso em que esta equação
dependa a favor da Junta de Freguesia, usaremos este mecanismo se existir orçamento para o
efeito; porque não basta só a vontade dos homens é preciso que existam os recursos necessários
para o poder fazer, em termos de dotação orçamental existe para este efeito, para outros estamos
a analisar mais pedidos”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos colocar à votação”.
Aprovada a Deliberação nº 30/XII/2018, por unanimidade e em minuta com:
Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
- Do grupo municipal da CDU: 16
- Do grupo municipal do PS: 11
- Do grupo municipal do PSD: 4
- Do grupo municipal do BE: 3
- Do grupo municipal do PAN: 1
- Do grupo municipal do CDS-PP: 1
- Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Foi aprovada a proposta”.
III.3. Mapa de pessoal, nos termos da alínea o) do n.º 1 do art. 25.º do Anexo à Lei n.º 75/2013
de 12 de setembro, atualizado pela Lei n.º 42/2016 de 28 de dezembro. Segunda alteração.
(Documento anexo à ata com o número 12)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sr. Presidente da Câmara”.
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Trata-se de uma nova alteração ao mapa de pessoal da
Câmara Municipal do Seixal, no sentido de se conseguir avançar com a contratualização de várias
especialidades que temos em falta. Precisamos de mais jardineiros e por isso, aditamos mais 14
postos de trabalho de jardineiros, precisamos de mais cantoneiros de limpeza, aditamos mais 42
postos de trabalho de cantoneiro de limpeza e precisamos também de mais assistentes
operacionais, auxiliares de ação educativa e por isso, aditamos mais 10 postos de trabalho, isto
para além de dois técnicos superiores, um de recursos humanos, outro de proteção civil que
também são necessários para a Câmara Municipal do Seixal. Nesse sentido, vamos aditar cerca de
68 novos trabalhadores, retirando dois por duas carreiras que já não existem e portanto, vamos
retirar essas do mapa de pessoal, no sentido de continuarmos a alargar o número de
trabalhadores nas áreas operacionais, neste caso de manutenção de espaços verdes, higiene
urbana e também no apoio ao pré-escolar e às famílias do concelho precisamos de ter mais
trabalhadores para prestar um melhor serviço à população”.
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Intervenções sobre este ponto? Não havendo
vamos colocar à votação”.
Aprovada a Deliberação nº 31/XII/2018, por unanimidade e em minuta com:
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com a redação atualizada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de janeiro, e com as alterações introduzidas
pela Lei nº 67/2007, de 31 de dezembro e pela Lei nº 75/2013, de 12 de setembro.
Para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Presidente e Secretários em
exercício:
O Presidente da Assembleia Municipal:
O Primeiro Secretário:
A Segunda Secretária:
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MUNICÍPIO DO SEIXAL
Assembleia Municipal
Largo da Igreja 2840-480 SEIXAL
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Tomada de Posição
N.º 64/XII/2018
CONSIDERANDO QUE:
A. Na década de sessenta do século passado, verificou-se um grande crescimento demográfi -
co da margem do rio Tejo, motivado pela construção da nova ponte que ligou as duas mar-
gens, a instalação de grandes empresas, das quais se destacam a LISNAVE-Estaleiros Na-
vais da Margueira, a SOREFAME, a SIDERURGIA NACIONAL, a QUIMIGAL, e mais tarde a SE-
TENAVE e a AUTO EUROPA.
D. Na atual Freguesia de Fernão Ferro residem mais de 20 000 pessoas, das quais mais de
30% possuem mais de 65 anos.
E. O Município do Seixal tem desenvolvido todos os esforços para se situar na linha da fren -
te, no diagnóstico e na resposta às questões do envelhecimento, mesmo não sendo dos
municípios mais envelhecidos. Os mais recentes indicadores populacionais apontam para
um avolumar da pirâmide etária, considerando o Município que o envelhecimento é uma
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conquista e não um problema social, tendo investido ao longo de quatro décadas, na cria -
ção de uma rede de respostas sociais estendida a todo o território, indo quase sempre
além daquelas que seriam as suas competências.
—— as Idosas.
H. Infelizmente os sucessivos governos não têm priorizado esta área, pois tem sempre existi-
do financiamento para ajudar a banca, que tem faltado quando se procura garantir as fun-
ções sociais do Estado.
I. A Câmara Municipal do Seixal para alem das cedências de terrenos, imóveis municipais e
construção de equipamentos sociais a todas as Associações de Reformados no Concelho,
tem atribuído anualmente um plano de apoio para a realização de obras de conservação
dos seus equipamentos, a que acrescem outros apoios de âmbito financeiro, técnico, lo-
gístico e material, consoante as necessidades e solicitações das instituições. No caso da
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ARPIFF esse apoio foi de cerca de 200 mil euros nos últimos oitos anos, que possibilitaram
alargar e melhorar o seu Centro de Dia, também construído de raiz pela Autarquia em
1995, sem qualquer apoio do Estado.
K. Nesta perspectiva, a Câmara Municipal do Seixal tem vindo a apoiar o movimento associa -
tivo de solidariedade social no desenvolvimento de projectos de redimensionamento da
Rede de Equipamentos Sociais do Município, alguns dos quais, face ao seu estádio de de-
senvolvimento, já em estreita articulação com o Centro Distrital da Segurança Social de Se -
túbal, na óptica do habitual diálogo interinstitucional (Câmara Municipal do Seixal, Centro
Distrital da Segurança Social de Setúbal e instituições particulares de solidariedade social),
—— prontos para avançarem para a fase de construção, no entanto tem persistido a falta de fi -
nanciamento por parte do governo à sua construção
Em face destes Considerandos, bem como que as funções sociais do Estado são insubstituíveis
para garantir o direito de envelhecer com dignidade, a Assembleia Municipal do Seixal reunida em
sessão extraordinária no dia 29 de Agosto de 2018, delibera:
2. Exigir que o Estado garanta às pessoas idosas o direito à segurança económica, a condi -
ções de habitação e convívio familiar e comunitário, planeando e promovendo uma políti -
ca nacional de terceira idade adequada à realidade e às prospecções feitas pelo próprio
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Estado, protegendo os cidadãos na doença, velhice, invalidez e viuvez bem como no de-
semprego e em todas as outras situações de falta ou diminuição de meios de subsistência
ou de capacidade para o trabalho, através da promoção da criação e do acesso a uma rede
nacional de equipamentos sociais de apoio à família e aos idosos.
5. Tendo em consideração que as funções sociais do Estado são insubstituíveis para garantir
o direito de envelhecer com dignidade, a Assembleia Municipal do Seixal reafirma a neces-
sidade da construção deste equipamento público no terreno que cedeu à ARPI de Fernão
Ferro para esse efeito.
E-mail: assembleia.municipal@cm-seixal.pt
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Tomada de Posição
N.º 65/XII/2018
António Vitorino, antigo Ministro e Comissário Europeu, foi eleito, no passado dia 29 de junho,
Diretor Geral da Organização Internacional das Migrações (OIM).
Num momento crítico para as políticas de imigração à escala global, a eleição do português
António Vitorino é uma excelente notícia, uma honra para Portugal e um motivo de especial
satisfação para todos os portugueses.
Advogado desde 1983, é sócio da Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, sociedade de
advogados que sucedeu à Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados, fundada por André
Gonçalves Pereira e Manuel Castelo Branco e que é uma das maiores sociedades de advogados do
país; aqui António Vitorino coordena a área de Direito da União Europeia e colabora na área de
Direito Público.
Destacado jurisconsulto, António Vitorino ocupa ainda cargos de direção em inúmeras empresas,
de onde se destaca a Siemens Portugal, a Brisa ou a Novabase. Também é professor convidado da
Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e da Católica Global School of Law, da
Universidade Católica Portuguesa, tendo ainda sido Presidente da Fundação Arpad Szenes-Vieira
da Silva entre 2007 e 2009 e Presidente da Fundação Res Publica entre 2008 e 2016.
Do ponto de vista político, ocupou inúmeros cargos de relevo, tendo sido deputado à Assembleia
da República, eleito pela primeira vez em 1980, Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares
no IX Governo Constitucional entre 1983 e 1985 e Secretário Adjunto do Governador na Região de
Macau entre 1986 e 1987.
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Em 1989 é eleito Juiz do Tribunal Constitucional, cargo que virá a desempenhar até 1994,
momento em que é eleito Deputado ao Parlamento Europeu, cargo que desempenhará até 1995.
É neste ano, com António Guterres, que vem a desempenhar as funções de Ministro da Presidência
e de Ministro da Defesa Nacional no XIII Governo Constitucional, até 1997.
Em 1999 é indicado Comissário Europeu, ficando com a pasta da Justiça e Assuntos Internos.
Um profundo conhecedor das relações internacionais e do direito internacional e europeu,
António Vitorino é também um homem com uma grande experiência na vertente diplomática,
tendo uma grande consciência dos desafios que assolam a ordem internacional.
Num período de grande incerteza, a eleição de António Vitorino, que sempre foi um democrata e
um progressista, é um farol de esperança a nível internacional, demonstrando que Portugal
“continua a assumir as suas responsabilidades na gestão global das migrações”, conforme palavras
do nosso Primeiro-Ministro, António Costa. Se a questão das migrações é um dos maiores desafios
à estabilidade das nossas instituições, António Vitorino é uma das mentes com maior capacidade
para resolvê-la.
——
Assim, a Assembleia Municipal do Seixal, reunida a 29 de agosto, na sua 5.ª Sessão Extraordinária
de 2018, delibera:
Saudar António Vitorino, o Governo e as instâncias diplomáticas portuguesas pela eleição
do primeiro para diretor geral da OIM.
E-mail: assembleia.municipal@cm-seixal.pt
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Tomada de Posição
N.º 66/XII/2018
CONSIDERANDO QUE:
A- Desde o 25 de Abril que as Autarquias do Seixal apostam no desenvolvimento
desportivo como um dos pilares para o desenvolvimento social e a melhoria da
qualidade de vida da população do concelho do Seixal;
B- No desenvolvimento desta política, as autarquias contam desde sempre com uma
importante parceira, que é o Movimento Associativo Popular;
C- Desta conjugação de esforços nasceram políticas desportivas que muito contribuíram
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Lobatos Voley
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Tiro Olímpico
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Ténis
XDistrital 1º César Faria Camp Regional de Vet /ténis
Distrital 1º Inês Ming Camp Regional Sub 14
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Pódios Colectivos
Campeões Distritais de Iniciados
Elin Barros (infantil): campeã regional, dos 60, 60B, de comprimento, altura, triatlo técnico
e pentatlo
Gabriel Oliveira (infantil): campeão regional dos 1.000 mts
Nicole Lina (infantil): campeã regional dos 1.000 mts
Élvio Almeida (iniciado): campeão regional dos 250B, quadruplo salto, dardo, triatlo
técnico
Cristina Rosário (iniciada): campeã regional de marcha atlética em pista
Tiago Imbunto (juvenil): campeão regional do comprimento e triplo salto
Tiago Tavares (sénior): campeão regional do salto em altura de Inverno
Luis Fernandes (sénior): campeão regional dos 60B de Inverno
Futebol
1.º Lugar no torneio complementar de séniores
1.º Lugar na Serie D do torneio complementar de Benjamins de 1.º ano
1.º Lugar na Serie A do torneio complementar de Benjamins de 2.º ano
IFC Torrense
Andebol
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Ténis de Mesa
Catarina Santos – campeã distrital de infantis
Afonso Grave / Salvador Leal – campeões distritais de pares masculinos
Equipa Masculina - IFCT A: Afonso Grave / Salvador Leal / Guilherme Silva – campeões
distritais de infantis
Pares Mistos: Afonso Grave /Catarina Santos – campeões distritais de infantis pares mistos
Iniciados
Afonso Grave – campeão distrital
Afonso Grave /Guilherme Silva – campeões distritais de Pares Masculinos:
Cadetes
Equipa masculina – campeã distrital
——
João P. Santos – campeão distrital
João P. Santos / Gonçalo Batista – campeões distritais de Pares Masculinos:
Vera Candeias / Rafaela Figueirinhas – campeãs distritais de Pares Femininos:
João P. Santos/ Vera Candeias – campeões distritais de Pares Mistos:
Juniores
Equipa Masculina – campeã distrital
Vera Candeias – campeã distrital
Vera Candeias / Inês Leitão – campeãs distritais de Pares Femininos:
João Lourenço /Inês Leitão – campeões distritais de Pares Mistos:
SUB 21
João Lourenço – campeão distrital
Veteranos
Afonso Correia – campeão distrital
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Judo
Campeonato Distrital - Juvenis – Valério Slusari – campeão distrital
Xadrez
Equipas
Campeonato Nacional IIIª Divisão – campeões nacionais invictos
Campeonato Distrital Clássicas – Diogo André – campeão distrital
Sub 14
Campeonato Distrital Jovens Semi-Rápidas – José Loureiro – campeão distrital
___________________________________________________
Alfredo José Monteiro da Costa
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Tomada de Posição
N.º 68/XII/2018
Recentemente foi colocada à venda a público a Quinta do Palácio do Infante em Amora por
um valor de 2.3 milhões de euros.
Entendemos que este espaço – palácio e quinta, é de interesse histórico e cultural para o
município, devendo ser recuperado, mantido e aproveitado. Dada a extensão da quinta,
vemos igualmente esta como uma oportunidade de criar um espaço verde de lazer, enquanto
se preserva a história da cidade de Amora.
Ocorrerá a todos que quando falamos na possibilidade de fazer uma aquisição superior a dois
—— milhões de euros, será responsável olhar à capacidade efectiva da câmara para o fazer. Aqui
relembramos que nos últimos anos a Câmara Municipal do Seixal registou superavits – ou seja
foi gasto menos do que aquelas que eram as verbas disponíveis; e falamos de diferenças de
valores que mais do que sobejariam para uma aquisição deste montante.
Para terminar é de lembrar que uma não-aquisição por parte da câmara tenderá a
proporcionar que seja um privado a adquirir o espaço, e regra geral o que se faz são prédios,
ou dependendo da entidade, se constituem espaços que apesar de não urbanizados não são
abertos ao público em geral; sendo que a população fica sem acesso.
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——
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N.º 69/XII/2018
O Município do Seixal tem-se definido ao longo dos últimos anos como um Município “da” e
“para” a cultura. Esta imagem deve começar pelo fomento, reestruturação do serviço prestado
pelas Bibliotecas Municipais. Deste modo, a cultura não se faz apenas através da promoção de
espetáculos culturais ou de programas municipais e, menos ainda, com a simples promoção de
eventos recreativos ou de mero entretenimento. Faz-se também do acesso dos munícipes à
aprendizagem e aos meios culturais. A existência de espaços no Município que permitam aos seus
munícipes, nomeadamente aos seus estudantes, a realização do seu estudo e da sua
——
aprendizagem é uma necessidade fundamental a ser satisfeita pelo poder autárquico.
Esta situação não favorece uma utilização plena deste espaço, uma vez que veta a sua
disponibilidade para receber, por exemplo, jovens estudantes do Ensino Superior que, não
existindo neste Concelho uma instituição deste grau de ensino, são já obrigados a grandes
deslocações para poderem aceder às suas instituições para o fim de realizarem as suas atividades
de estudo. Para mais, o horário em que a biblioteca disponibiliza os seus serviços é o horário
coincidente com o horário escolar.
A opção que defendemos está de acordo com o Programa Rede de Bibliotecas Escolares do
Quadro Estratégico 2014-2020 do Ministério da Educação, que defende que “para responder aos
desafios atuais, decorrentes da revolução digital e da alteração da forma como se lida com a
informação e se adquire e produz conhecimento, o sistema educativo e os municípios necessitam,
mais do que nunca, de bibliotecas sólidas, e disponíveis para todos aqueles que mais necessitem e
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desejem”. Assim, “as bibliotecas não servem para estar fechadas quando os jovens e os munícipes
mais precisam, por constituírem um importante parceiro da estratégia de desenvolvimento e
melhoria da educação e de combate ao insucesso e abandono escolares”.
Em suma, propomos que a Assembleia Municipal do Seixal, reunida a 29 de agosto, na sua 5.ª
Sessão Extraordinária de 2018, delibera:
• Que esse regime se estenda, em todos os dias úteis e sábados, até às 00:00h e durante
todo o ano (à exceção do mês de agosto);
Que esteja aberta vinte e quatro horas durante os períodos de exames do ensino
secundário e superior;
___________________________________________________
Alfredo José Monteiro da Costa
E-mail: assembleia.municipal@cm-seixal.pt
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N.º 70/XII/2018
Muitos prédios do concelho do Seixal têm neste momento nos seus telhados antenas próprias
para receber o sinal de televisão; mas que face ás soluções disponíveis no mercado para aceder a
este tipo de serviço, ou simplesmente porque se optou por usar outros equipamentos;
simplesmente já não são usadas. Dada sua falta de utilização, e também porque não há grande
preocupação com o estado em que se encontram… vão ficando porque simplesmente dá menos
trabalho deixa-las lá do que remove-las.
—— Entendemos que à imagem do que se faz em outros concelhos, como Setúbal, remover
equipamentos que não estão a ser usados contribuiria para a qualificação e valorização do espaço
público, bem como evitaria que se degradem os edifícios, ou até, em casos mais específicos o risco
de queda dos mesmos para a via pública.
Sem grandes custos, a Câmara Municipal do Seixal poderia, por via dos seus serviços, em
cooperação com os bombeiros do concelho, disponibilizar aos munícipes do Seixal que se assim o
solicitassem, a remoção dos referidos equipamentos nos prédios em que estão colocados.
I. Recomendar à Câmara Municipal do Seixal que crie um programa para disponibilizar aos
munícipes que assim o solicitem, ajuda para remover antenas de telhados de habitações no
concelho.
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