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PLANEJAMENTO RODOVIÁRIO
LEGISLAÇÃO NORMATIVA DO SETOR
RODOVIÁRIO
A) PLANO DIRETOR;
B) ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA;
C) PROJETO DE ENGENHARIA.
Posteriormente, surgiram outras publicações do
DNER/DNIT para orientar a elaboração dos Projetos Rodoviários,
incluindo recomendações sobre aspectos não normatizados:
I - Projeto Básico;
II - Projeto Executivo;
III – Execução das Obras e Serviços.
DEFINIÇÃO:
OBJETIVO:
DEFINIÇÃO
OBJETIVO:
A obtenção, de resultados compatíveis com os preceitos
técnico-econômicos da Engenharia Rodoviária, praticados pelo
DNIT, relacionadas a seguir:
Características Operacionais
onde:
R = raio da curva (pés)
V = velocidade giro (milha/h)
e = taxa de superelevação (m/m)
f = coeficiente fricção lateral
Valor de “f”:
para interseções 0,32 p/ 24 Km/h
0,40 p/ 64 Km/h
OBS:
Estas três grandezas interdependentes devem ser
devidamente associadas para melhor eficiência do
transporte.
FORÇAS QUE ATUAM NO VEÍCULO
- Força de tração;
- Resistência ao rolamento;
- Resistência do ar;
- Resistência de frenagem;
- Resistência de atrito transversaL;
- Peso do veículo;
- Potência do motor;
- Potência de frenagem.
CONDIÇÕES BÁSICAS DO PROJETO GEOMÉTRICO
VELOCIDADE DE PROJETO:
onde:
Vmp = velocidade média de percurso (km/h)
L = comprimento do trecho (km)
tj = tempo de percurso do veículo j (h)
n = número de veículos observados
DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE
3) HIDROLOGIA
4) DESAPROPRIAÇÕES
5) INTERFERÊNCIAS NO ECOSSISTEMA
IS-207: ESTUDOS PRELIMINARES DE ENGENHARIA
PARA RODOVIAS (ESTUDOS DE TRAÇADO)
OBJETIVO
Definir e especificar os serviços constantes dos Estudos
Preliminares de Engenharia nos Estudos de Viabilidade, e nos
Projetos de Engenharia Rodoviária, Projeto Básico e Projeto
Executivo.
a) Preliminar;
b) Definitiva.
Fase Preliminar:
Corresponde à:
Fase Definitiva:
Abrange:
• análise e avaliação das alternativas e
• definição de suas concepções geométricas.
ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS
Verticais e
Oblíquas
1. Uso do Solo,
2. Redes de Serviços Públicos,
3. Controles Geográficos ou Geotécnicos,
4. Faixas-de-domínio preexistentes ou Planejadas.
ESTABELECIMENTO DE CRITÉRIOS
a) Geologia e geotécnica
b) Terraplenagem
c) Hidrologia e Drenagem
d) Obras-de-arte especiais
e) Faixa de Domínio
f) Pavimentação
g) Estudos ambientais
h) Outros itens
a) GEOLOGIA E GEOTÉCNICA
• Sondagens e Ensaios
b) TERRAPLENAGEM
OBJETIVO:
Estabelecer e definir a concepção do sistema de drenagem
principal, compreendendo a configuração e função de dispositos de
drenagem, tais como:
sarjetas,
valetas,
bueiros transversais e longitudinais,
pontes e
outros dispositivos de captação e escoamento das águas
pluviais
– Determinação das bacias de drenagem, em:
Macroescala (rio, riachos, córregos) e
Microescala (linhas de drenagem no terreno)
– Análise dos Dados Pluviométricos, compreendendo:
• Pluviogramas;
• Tempos de concentração;
• Vazão de descarga;
• Vazões de projeto para as diversas estruturas;
- Análise dos Dados Fluviométricos disponíveis e cálculo dos
demais elementos não disponíveis necessários ao projeto de
pontes e bueiros de maior vulto, compreendendo:
Pontes
Viadutos
Passarelas
Muros de arrimo de maior porte
e) FAIXA DE DOMÍNIO
OBJETIVOS:
– Perfil do relevo;
– Características geológicas e hidrogeológicas;
– Pluviosidade da região;
– Tipos de cobertura vegetal;
– Drenagem.
h) OUTROS ITENS
Sinalização,
Defensas,
FASES DO PROJETO
a) Em planta
OBJETIVO:
DEFINIÇÃO DE FASES
Objetivo:
• Escala 1 : 2000
PLANTA DO PROJETO RODOVIÁRIO
PERFIL DO
PROJETO
RODOVIÁRIO
ELEMENTOS DO PERFIL DA RODOVIA
• As rampas em porcentagem.
• Os raios das curvas verticais.
• As ordenadas das curvas verticais sob os PIV’s.
• As cotas da linha do greide de projeto em escalas inteiras e
em locais de seções transversais especiais.
• Cotas de terreno
• A localização e limites das obras de arte correntes e especiais,
com indicação de dimensões e cotas.
• Perfil geológico.
• Escalas – horizontal 1 : 2000
vertical 1 : 200
3) SEÇÃO TRANSVERSAL: caracteriza a geometria dos
componentes da rodovia segundo planos verticais
perpendiculares ao eixo da rodovia.
• Seção em Corte
• Seção em Aterro
• Seção Mista
§ SEÇÃO TRANSVERSAL DE CORTE: aquela que corresponde à
situação em que a rodovia resulta abaixo da superfície do terreno
natural;
Volume de Tráfego, e
Relevo da Região
RECONHECIMENTO
ESTUDOS TOPOLÓGICOS:
Compreendem a identificação do modelado e da
configuração ou forma da região situada entre os pontos extremos
que se quer ligar pela rodovia, registrando planimétrica e/ou
altimetricamente os acidentes geográficos e assinalando
indicações características tais como, entre outras:
Objetivo:
Noção qualitativa do uso do solo, das características de
ocupação no entorno, dos tipos e condições dos solos, das
ocorrências de materiais aproveitáveis, dos potenciais problemas
de ordem ambiental, e outras informações que podem auxiliar no
balizamento da diretriz para o projeto;
c) SOBREVÔO DA REGIÃO:
Vantagens:
Apresentam a grafia e disposição dos elementos
topológicos apostos sobre uma imagem do terreno,
independente de nebulosidade.
d.3 Imagens Obtidas Por Satélites
Vantagens:
São captadas (e armazenadas em meio magnético) de
forma sistemática, e com diversos comprimentos de onda
(desde a radiação visível até a infravermelha);
Desvantagens:
TRAÇADO ACOMPANHANDO AS
CURVAS DE NÍVEL
OBJETIVO:
1º PASSO:
2º PASSO:
3º PASSO:
1o PASSO
Com a materialização de uma linha poligonal no terreno,
marcando-se fisicamente seus vértices, pode-se medir, com
precisão topográfica, os comprimentos dos alinhamentos, os
ângulos nos vértices, e os Azimutes (ao menos, o Azimute do
primeiro alinhamento).
Az1-2 = Az0-1 + I1
Az2-3 = Az1-2 – I2
onde:
Definições básicas:
OBS:
As Normas do DNIT não recomendam, evidentemente,
a substituição de trechos em tangente por sucessões de curvas
de pequenos raios; na figura anexa está ilustrada a diferença
entre essas diferentes concepções de traçado;
POLÍTICAS PARA CONCORDÂNCIAS
HORIZONTAIS
HARMONIA DOS TRAÇADOS COM A PAISAGEM
AC = I (1)
OBS:
O desenho do eixo está referenciado a um sistema
reticulado, orientado segundo as direções N-S e E-W, e que
junto ao desenho está incluída uma tabela contendo os valores
dos parâmetros das concordâncias horizontais.
DESENHO DO EIXO
PROJETADO
ELEMENTOS DE PLANTA
E PERFIL
LOCAÇÃO DE CURVAS CIRCULARES
(4)
EXEMPLO-2: Na concordância projetada para o PI1, no
exemplo 1, foi utilizada uma curva circular com raio R1 =
200,00m, para o qual deve ser considerada, como já visto,
corda de 10,00m.
G = 180o . c/ ∏. R
G20 = 1145,92/R
DEFLEXÕES DE UMA CURVA CIRCULAR
Definição:
É o ângulo formado entre essa corda e a tangente à
curva em uma das extremidades da corda.
(5)
Em projeto geométrico, como já visto, dentro dos limites
de raios e de comprimentos de cordas fixados pelas normas, é
permitido se confundir o comprimento de uma corda com o
comprimento do arco da curva que lhe corresponde; ou seja,
pode-se confundir os comprimentos da corda (c) e do arco (lc),
representados na figura (DEFLEXÃO DA CURVA CIRCULAR PARA
UMA CORDA c) resultando indiferente referir-se à deflexão da
curva para a corda c ou à deflexão da curva para o arco lc.
(6)
EXEMPLO-4:
O valor da deflexão por metro para a curva circular com
raio R = 200,00m utilizado na concordância projetada para o PI1,
no caso do exemplo 1, calculado por meio da fórmula (6),
resulta:
OBS:
(Pressupõe-se aqui que a locação seja procedida no
sentido do estaqueamento; pode ser conveniente, em
determinados casos, proceder-se à locação de uma curva
circular no sentido contrário, hipótese em que a locação seria
iniciada pela outra extremidade da curva, instalando –se o
teodolito no PT; deve-se observar, nesses casos, a inversão
do sentido de contagem dos ângulos).
PROCEDIMENTO DE MARCAÇÃO DE CURVAS CIRCULARES NO
CAMPO
Como o PC (e assim o PT) resultam geralmente em pontos
correspondentes a estacas fracionárias (vide o caso do exemplo
1), e dado que a curva deverá ser marcada por pontos que
compreendam cordas menores que as cordas máximas (c)
permitidas para os diferentes raios, ocorrerão duas hipóteses de
marcação de pontos da curva:
Locação por Estaca Fracionária e
Locação por Estaca Inteira
(8)
Nessa figura, os pontos X, Y e Z compreendem cordas
inteiras (no caso, c=10,00m), representando, portanto, as
seguintes estacas fracionárias:
X = 5 + 1,07m;
Y = 5 + 11,07m;
Z = 6 + 1,07 m.
e assim sucessivamente.
OBS:
Conhecidos os ângulos de deflexão, a materialização da
curva no campo, segundo o processo de locação por deflexões
acumuladas, pode então ser feita marcando-se os pontos
correspondentes às estacas fracionárias com auxílio de um
teodolito e de uma trena.
(9)
Na figura anterior, onde se ilustra esquematicamente o
processo de mudança do teodolito para o último ponto visado,
observa-se que, por simetria, o ângulo de ré é sempre igual ao
ângulo de vante, quando se trata de curvas circulares simples.
OBS:
No final de curva circular haverá necessidade de se lidar
com um arco fracionário, pois o desenvolvimento da curva
circular resulta quase sempre com valor fracionário.
No caso do exemplo que vem sendo utilizado para ilustrar
o processo de locação, a última estaca fracionária a locar,
correspondendo a arco inteiro, seria a estaca 8 + 11,07m,
remanescendo um arco fracionário de 4,51 m de comprimento
(pois o PT1 está na estaca 8 + 15,58m).
EXEMPLO:
Utilizando-se da mesma concordância horizontal que
serviu para exemplificar o tipo de locação anterior, podem ser
calculados os elementos para a locação da curva circular por
estaca inteira, chegando-se aos resultados que constam na
tabela anexa.
OBS: O exemplo, objetiva enfatizar os procedimentos de
cálculo pertinentes, foram introduzidas diversas mudanças de
aparelho.
LOCAÇÃO DA CURVA CIRCULAR POR ESTACA INTEIRA
OBS:
No exemplo, pode-se verificar diferenças entre o
valor do azimute calculado para a última tangente (que
corresponde ao alinhamento PI1 – PI2) e o valor correto do
azimute desse alinhamento.
RAIOS DE CURVA TABELADOS
Conclusão
OBS-1:
Ao utilizar-se no exemplo, valores inteiros de raios de
curva não se obteve vantagens palpáveis, exceto as relacionadas
com a facilidade de notação ou de digitação dos valores para fins
de cálculos das concordâncias.
OBS:
Esse tipo de dificuldade pode ser facilmente superado
quando se utilizam, para fins de concordâncias horizontais,
raios de curvas circulares escolhidos de forma a que as
deflexões de interesse resultem inteiras ou, pelo menos,
múltiplas de valores que possam ser facilmente marcados nas
visadas dos teodolitos empregados para as locações.
No exemplo visto, utilizando-se o raio R1 = 200,00m
chegou-se aos valores de deflexão d10 = 1o25’57” (para a corda de
10,00m) e dm = 0o08’36” (para a corda de 1,00m – a deflexão por
metro), valores fracionários que resultaram em dificuldades.
EXEMPLO:
Utilizando a fórmula (8) pode-se calcular o valor do raio
ao qual correspondem as deflexões inteiras que interessam (dm
= 8’ e d10 = 1o20’00”), que resulta, com o devido
arredondamento:
OBS:
EXEMPLO:
Projetando nova concordância horizontal para o PI1, com
curva circular simples de raio R = 214,88 m, chega-se à
determinação de outras posições para os pontos singulares,
quais sejam:
OBS-2:
As vantagens oferecidas para os cálculos de deflexões
permanecem, daí o interesse pelo uso de raios com valores
fracionários, mas com deflexões “inteiras”.
RESUMO
CURVA CIRCULAR
Continuação
Continuação
RESUMO
ELEMENTOS DA CURVA CIRCULAR
ELEMENTOS DA CURVA CIRCULAR
FÓRMULAS
Continuação
SEQUÊNCIAS DE PROCEDIMENTO PARA PROJETO
a) Determinação do Raio
ESTAQUEAMENTO
FÓRMULAS GENÉRICAS PARA CALCULAR ELEMENTOS DA
CURVA CIRCULAR SIMPLES PARA ESTACAS DE 20,0 m
DESENHO DA CURVA CIRCULAR: