Com o passar do tempo, a figura do serviçal que contabilizava foi tomando grande
importância. Na civilização egípcia, os escribas auxiliavam os faraós na contabilidade e
cobrança de impostos. Além de exercer esta importantíssima função, os escribas
também deixaram seu legado ao utilizar o papiro, colhido às margens do rio Nilo, para
elaborar os primeiros livros contábeis.
A construção de um contador já vinha sendo feita, porém, apesar dos grandes sistemas
egípcios de arrecadação de impostos, ainda não existia um sistema jurídico que os
amparassem. Ao conquistar povos de diferentes culturas, os czares romanos precisaram
implementar tais complexidades jurídicas e contábeis para que regessem os povos
conquistados. Dessa forma, não havia necessidade de impor uma cultura aos
conquistados para que eles contribuíssem com o império.
Com o decorrer dos anos, no período medieval (1202-1494), na Itália, foi publicado o
livro “Liber Abaci” do primeiro grande matemático europeu Leonardo Pisano. Naquele
período estudavam-se pesos, medidas, câmbio, etc. tornando o homem mais evoluído
nos assuntos relacionados às finanças comerciais.
Neste período surge a figura do frei franciscano Luca Pacioli, considerado um dos
maiores contadores da história. Pacioli foi o responsável pelo primeiro impresso que
continha registrado em suas páginas todo o método das partidas dobradas que já era
registrado desde os povos mais antigos, porém, ainda não preciso e completo como
agora em seu impresso.