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Especialista americano diz que governante todo país tem. Já os líderes de verdade são exemplos raros de ver
no poder
O cientista político americano Fred Greenstein, 72 anos, diretor do centro de pesquisas em lideranças políticas
da Universidade Princeton, é um dos maiores especialistas no mundo da psicologia do poder. No último de
seus cinco livros sobre o assunto, The Presidential Difference: Leadership Style from FDR to Clinton
(Diferenças Presidenciais: a Liderança de Roosevelt a Clinton), Greenstein disseca as qualidades e o estilo de
onze ex-governantes dos Estados Unidos.
Em sua pesquisa, ele mostra que a liderança é uma qualidade de nascença. Alguns líderes, no entanto, só
apresentam essa vocação quando enfrentam uma situação-limite. Greenstein gosta de citar o exemplo do ex-
prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, considerado uma figura sem carisma até os ataques terroristas ao
World Trade Center. Depois do episódio, Giuliani revelou-se um líder forte e popular.
Nesta entrevista, Greenstein fala sobre os líderes mais marcantes da história, como Winston Churchill e
Nelson Mandela, e diz que governantes populistas como Getúlio Vargas teriam pouco espaço nos dias de
hoje.
Veja – Liderança é qualidade de nascença?
Greenstein – Sim, a liderança é um aspecto da personalidade, uma característica que alguns indivíduos têm e
outros não. Isso não quer dizer que essa qualidade vá aparecer desde cedo. Existem os líderes que chamo de
óbvios porque na infância ou na juventude já se colocavam à frente do grupo de pessoas com quem se
relacionavam. Eles apresentam características da liderança muito evidentes, como Franklin Roosevelt, por
exemplo. Moisés foi um líder bíblico com uma vocação clara, assim como o general romano Júlio César. Os
estudos sobre o assunto mostram, no entanto, que homens que jamais se destacaram na liderança podem se
tornar grandes líderes quando o ambiente ou o contexto histórico em que vivem são favoráveis a isso. Se não
fosse a oportunidade, eles poderiam passar sua existência sem desenvolver essa qualidade com que nasceram,
mas da qual não tinham sequer consciência.
Veja – Então qualquer pessoa pode descobrir que tem vocação para ser líder de uma hora para outra?
Greenstein – Há pessoas que são mais apagadas, sem sal, ou que aparecem como figuras antipáticas e
arrogantes. Aí, de repente, num ponto da vida, se vêem forçadas a enfrentar uma situação-limite, uma crise de
altas proporções, e se revelam líderes brilhantes. Digo que as situações críticas são um teste à liderança. Olhe
o caso de Rudolph Giuliani. Ele era prefeito de Nova York quando desabaram as torres do World Trade
Center. Antes dos ataques, Giuliani era controverso na cidade, tido como um político hostil e agressivo, sem
popularidade. No fim do mandato, ele viu-se com a responsabilidade de organizar um caos e virou outro tipo
de governante: enérgico, focado, bom de discurso, popular – genuínas características da liderança que ele
próprio nunca tinha sido capaz de identificar.
Veja – É possível governar sem ser líder?
Greenstein – Por definição, governantes estão oficialmente em posição de liderança. Essa é a definição dos
dicionários de ciências políticas, mas na prática do poder a maioria deles toma muito poucas iniciativas. O
tipo mais comum de governante é aquele que reage aos fatos, e não o que cria novas situações, planeja
estratégias e consegue enxergar um passo adiante. Ou seja: a maioria dos que ocupam cargos de líder não atua
como tal. Os líderes de fato, muito mais raros, são bem recompensados. Conseguem manter-se no poder
durante mais tempo que os outros e a história lhes confere o status de modelos desejáveis, em alguns casos
símbolos de correntes políticas que se perpetuam. Dois líderes do tipo forte foram Nelson Mandela e Winston
Churchill, e dois entre os menos expressivos foram George Bush (pai do atual presidente americano) e John
Major, ex-primeiro-ministro britânico.
Veja – Quais são as características que diferenciam esses líderes que o senhor citou?
Greenstein – Há muitos tipos de líder, e gosto de destacar três. A primeira categoria é dos líderes que marcam
diferença por ser grandes estrategistas, objetivos e com visão de futuro. O legado deles é o método. O
segundo tipo tem forte poder intelectual, mergulha com intensidade nas questões teóricas, disseca e
diagnostica problemas como ninguém. São líderes que deixam idéias originais, com marca própria. E um
terceiro tipo chamo de líderes inspiradores. Eles entendem as demandas do povo, suas paixões, conseguem
associar-se emocionalmente às pessoas. Os maiores líderes da história têm força porque reúnem método,
intelecto e a habilidade de tocar no sentimento de seus liderados.
Veja – Carisma não é condição necessária à liderança?
Greenstein – Essa idéia é bastante propagada, mas a realidade é que falta carisma a muitas pessoas que
ocupam a cadeira de líder. John Major era motivo de piada nos círculos do poder porque dava sono nos
interlocutores e, no entanto, virou primeiro-ministro inglês. É possível passar uma temporada no poder, em
postos importantes inclusive, sem ter o carisma como qualidade. De modo geral, esses políticos deixam os
holofotes e são rapidamente esquecidos. Já os líderes carismáticos são mais fortes e poderosos porque têm a
habilidade de deixar as pessoas a sua volta hipnotizadas, prontas para segui-los e para se sacrificar em nome
de objetivos que sentem ser também os delas. O carisma é um aspecto do poder que ajuda a distinguir um
líder da melhor estirpe de um político comum.
Veja – O poder no século XXI ficou mais sofisticado?
Greenstein – Sem dúvida. A começar pelo aspecto puramente visual. Sempre quando assisto aos
documentários sobre os grandes líderes populistas do passado, como Juan Domingo Perón e Getúlio Vargas,
parecem fora de moda, de tempo e espaço. Eles conseguiram estabelecer um eficiente elo emocional com o
povo, mas seu gestual é hoje pouco persuasivo, difícil de convencer. Sinto que estou vendo uma peça de
atores canastrões, com diálogos rasteiros e sem profundidade. Esse tipo de discurso pouco elaborado está em
extinção. Hoje, quanto mais avançada é a democracia em um país, menos o seu povo se deixa seduzir por
argumentações superficiais e pouco elaboradas.
Veja – O diploma escolar ajuda?
Greenstein – Estudo não é pré-requisito para a boa liderança, como o são o método, a inteligência ou a
sensibilidade. Claro que é positivo. Quem estuda adquire mecanismos para organizar melhor as idéias e
evidentemente aumenta o repertório de referências históricas e culturais. É um patrimônio pessoal importante,
mas não imprescindível. Até porque é possível preencher as lacunas deixadas pela falta do estudo formal com
leitura ou mesmo com uma boa rede de informação. O que não dá é ensinar alguém a ter magnetismo ou
inteligência para liderar.
Veja – Entraram novas habilidades no conjunto de pré-requisitos que um líder precisa reunir?
Greenstein – Sim. O tipo de inteligência que um líder deve ter hoje é muito mais analítica, porque o mundo
está mais complexo, cheio de variáveis, interligado por relações políticas e econômicas. Então não basta
concentrar informação e juntar a com b. Hoje um líder acorda todo dia diante de centenas de possibilidades e
precisa estar preparado para tomar suas decisões com extrema solidez emocional. Nas democracias modernas,
habilidade política é um pré-requisito absolutamente essencial. Um líder não sobrevive sem isso.
Veja – É mais difícil ser um líder democrático ou um ditador?
Greenstein – Um líder democrático, claro. O líder democrático não só lida com o processo decisório, mas
também precisa convencer pessoas com interesses antagônicos de que suas metas são factíveis e desejáveis.
Isso exige talento para a liderança. Com os ditadores a coisa é diferente, porque a eles só é colocada a
primeira parte do problema, que é decidir. O resto é feito na base de ordens, o que demanda muito menos
habilidade política. Há ditadores como Fidel Castro e os governantes no continente africano que, apesar de
sua longa temporada no poder, não conseguiriam ser eficientes líderes em nações democráticas. O mesmo se
aplica a Hitler e Mussolini, que ganharam espaço num tempo e lugar da história.
Veja – Em seus estudos, o senhor se refere à importância da presença física de um líder. A aparência conta
muito?
Greenstein – O que faz diferença é ter uma presença forte. A beleza e o charme são atributos que podem vir
associados a isso e funcionar bem. O caso de John F. Kennedy é um clássico exemplo de como a mistura pode
ser bem-sucedida. Na eleição que disputou com Richard Nixon, em 1960, quem ouvia os dois debatendo no
rádio achava Nixon muito mais convincente. Aí veio o debate na televisão, e um Kennedy bonitão e seguro
contrastou com um Nixon cinzento, recém-saído do hospital e com a aparência debilitada. Gosto de frisar os
vários exemplos em que a beleza não entra em questão e só o que conta é a solidez da imagem. A história é
farta em casos de políticos feios e atarracados que quando apareciam em público tinham uma presença tão
forte que o público não conseguia desgrudar os olhos deles.
Veja – Quem o senhor citaria?
Greenstein – Winston Churchill é um bom exemplo. Estava longe de ter uma aparência hollywoodiana, mas
para os ingleses sua imagem transmitia tenacidade, determinação. Na França do século XIX, quem olhasse
para Napoleão jamais diria que aquele homem fisicamente inexpressivo adquiriria uma aparência tão forte e
marcante no exercício do poder. A boa aparência pode ajudar, como mostra o exemplo de Kennedy, mas o
que mais conta é a postura diante dos liderados, o que nos revelam os casos de Churchill e Napoleão. Acho
que os homens que hoje fazem marketing político estão centrados demais na aparência. Aprimoraram suas
técnicas de manipulação da imagem, mas estão tão animados com suas descobertas que ainda não se deram
conta de que os exageros podem atrapalhar.
Veja – Como?
Greenstein – A interferência pode resultar em uma imagem artificial e o efeito ser negativo. Durante os oito
anos em que Hillary Clinton desempenhou o papel de primeira-dama dos Estados Unidos, foi muito criticada,
e uma das razões para isso era sua notória preocupação com a aparência, identificada como um traço de
superficialidade. Toda semana Hillary vinha a público com um novo penteado. Atualmente, como senadora,
ela aprendeu a se desvencilhar desse glamour. Mantém uma imagem só e, por ironia, foi desse jeito que ficou
mais apresentável. O excesso de intervenção na imagem natural pode produzir um desagradável efeito
bumerangue, que se volta contra o próprio político. Isso acontece porque o público já está educado o
suficiente para detectar a insinceridade. No exercício do poder, o político se refina e aprende a equilibrar essas
coisas.
Veja – Quais são as características que os bons líderes têm em comum?
Greenstein – Por definição, bons líderes são pessoas diferentes da média. Eles têm mais determinação que os
outros. São mais eloqüentes que os outros. Sua presença é tão marcante que ficam na memória das pessoas. O
gestual ajuda. Bons líderes costumam ter gestos largos e até teatrais. Usam as palavras com precisão cirúrgica,
sabendo aonde querem chegar com um discurso. Gosto de sublinhar que a determinação não está associada
necessariamente à permanente agressividade de postura. É bom lembrar que o trunfo de alguns líderes, como
Kennedy, foi saber sorrir para seus liderados. Nenhum líder do primeiro time, no entanto, passou pelo poder
sem precisar atuar de modo agressivo inúmeras vezes. Por isso a liderança não é para qualquer um, é um dom.
Veja – Até que ponto uma pessoa pode desenvolver algumas dessas características que o senhor citou?
Greenstein – É possível ensinar uma pessoa a organizar um trabalho de equipe e a educar seu olhar para
aspectos fundamentais da chefia, como técnicas para estimular funcionários e aumentar a produtividade.
Gente especializada pode também dar conselhos a políticos para que desenvolvam uma comunicação mais
eficiente. E só. Quem prometer mais estará mentindo. Não acredito em palestras que garantem produzir
grandes líderes com teorias mágicas. Elas viraram febre e ganharam popularidade porque as pessoas se
sentem cobradas a agir como líderes no ambiente moderno de trabalho. E o pior é que esses cursos propagam
estereótipos de liderança que não correspondem à realidade.
Veja – Quais estereótipos?
Greenstein – Propagou-se a idéia de que líder de verdade é o falante, piadista, competitivo e, de novo, o tipo
agressivo. Os estudos nos melhores centros especializados do mundo mostram que o líder com a postura mais
doce e tranqüila pode ser tão eficiente quanto o outro. Em meu último livro, descrevo a personalidade de onze
presidentes americanos, e um deles, Dwight Eisenhower, que assumiu a Presidência aos 62 anos de idade, era
visto como um avô afetuoso. No ambiente de trabalho esses não costumam ter vez. Pessoas de postura mais
fechada são freqüentemente barradas na porta de entrada das grandes empresas. Embora os estudos
demonstrem que esses possam ser líderes mais eficientes, acabam derrubados pelo estereótipo.
"O tipo mais comum de governante é aquele que apenas reage aos fatos. A maioria dos políticos que ocupam
a cadeira de líder não atua como tal."
"Por definição, bons líderes são pessoas diferentes da média. Eles têm mais determinação que os outros. São
mais eloqüentes que os outros. Sua presença é tão marcante que ficam na memória das pessoas. O gestual
ajuda. Bons líderes costumam ter gestos largos e até teatrais. Usam as palavras com precisão cirúrgica,
sabendo aonde querem chegar com um discurso."
Encontros números 1 e 2
O que é liderança?
Alguns historiadores enunciaram que o transcurso da história humana está sujeito à ação de lideres
privilegiados, únicos , e que a historia dos povos é a somatória das biografias destas pessoas.
Outros afirmam que estes grandes personagens são simplesmente um símbolo, uma expressão, um
instrumento e, inclusive, um resultado das leis da história.
De qualquer jeito, o desenvolvimento social e cultural é o resultado da interação existente entre os dois
fatores: o líder como fator humano; e o pano de fundo socioeconômico em que se desenvolve.
O desejo de assegurar a continuidade de uma cultura de liderança, baseada nos valores culturais judaicos e
valores democráticos, compromete-nos à programação de uma estratégia educativa que outorgue ao jovem
futuro líder o desejo de viver de acordo com estes valores, consciente da vantagem que o sistema democrático
tem sobre outros sistemas e consciente também do preço que este sistema nos demanda.
Nem sempre esta experiência outorga resultados que contém bases sólidas de comportamento democrático.
Grandes desenganos, frustrações por ações que não foram bem sucedidas, choque com o mundo dos adultos,
que nem sempre exterioriza a mesma mensagem, crítica de seus pares - tudo isto pode fazer escapar dos
jovens o caminho da liderança.
O sistema democrático outorga uma suprema importância: a intervenção e a participação das pessoas. O tipo
de liderança que se utiliza e aquele que vai influir na vida pública.
Por isto é importante a educação dos jovens sobre a importância da liderança, da crítica pública e do controle
geral. Estes temas são estudados em muitas matérias. O que esta matéria vem a oferecer de um jeito inovador
é o estudo por meio do exercício.
O exercício prova a oralidade, mostra a dificuldade e a complexidade da vida pública. Com educação e
assessoria, os jovens aprendem a enfrentar situações difíceis, ao mesmo tempo em que cuidam de manter seus
valores: respeito pelas pessoas, justiça e terem em conta o próximo.
Aulas 1 + 2
O objetivo de cada grupo é passar a água de um balde para outro que se encontra dentro da sala a uns 50 ou
60 metros de distância, todos estão com os olhos tampados. A pessoa que não estiver se olhos vendados
deverá ajudar os companheiros do grupo apenas com comandos de voz. Ela não poderá ajudar com nenhum
material. O único material disponível são sacolas de plástico, que os elementos vendados do grupo usarão
para transportar a água de um balde para o outro.
1ª Fase de perguntas
- Como se escolheu o líder?
- Foi uma eleição grupal?
- Todos concordaram?
- Quais foram os critérios da escolha?
2ª Fase de perguntas
- Quais critérios deveriam ter levado em consideração?
- Como se sentiram os participantes que ficaram com os olhos vendados?
- O que sentiram em relação ao líder?
- Confiança-desconfiança-liberdade de ação - de opinião.
- Como se sentiram os líderes?
- Quais são a s características que uma pessoa deve possuir para ser tornar um bom líder nos momentos
difíceis?
- Como são adquiridas essas características?
- Onde aprenderam?
O exercício continua com divisão da turma em pequenos grupos (5 ou 6) aos quais se repartem as fontes,
tanto Universais como Judaicas. Cada subgrupo deverá estudar estas frases, devendo decidir quais são as
características do líder que aparecem neste parágrafo.
Distribuem-se os diferentes trabalhos dos grupos. A seguir há um debate sobre as características, tendo em
conta o que foi falado anteriormente quando se analisou o exercício da água.
Fazer uma lista com aquelas palavras que são indispensáveis e pedir para os grupos escrever o trabalho a
apresentar.
Análise final do realizado nas duas turmas, programa do curso a seguir e como se relaciona este programa
com o estatuto por eles escrito.
Nome da fonte
1. O mundo fala e as crianças morrem
2. Enciclopédia de Ciências Sociais
3. Governo - Bertrand Russel
4. As fábulas de Esopo
5. A ideologia Mao Tze Tung
6. Direção e Liderança
7. Discursos de Winston Churchil
8. Síndroma de Dulcinéia
9. A escolha do destino nacional
10. A Liderança de Moisés.
15/4/2003
Comprando as riquezas de Deus
“Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim,
miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres,
vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não sejas manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para
ungires os olhos, a fim de vejas”. Apocalipse 3:14-22.
Existem várias escolas de interpretações do livro de Apocalipse. A interpretação mais coerente com relação às
cartas dirigidas às sete igrejas da Ásia é a interpretação literal histórica, onde crêem que as cartas foram
dirigidas às sete igrejas locais existentes na época, com lições para aquela época e para a igreja na história.
Por exemplo, a carta dirigida à igreja de Éfeso foi dirigida à igreja que havia nessa cidade, na época do
Apostolo João, mas também foi dirigida à igreja, no seu período inicial, e assim todas cobrem um período da
igreja na história. A que estamos estudando, Laodicéia, é a igreja do período do fim, da nossa época, do nosso
contexto.
Esta carta como as anteriores, foram dirigidas a um grupo seleto de pessoas: à IGREJA, não às pessoas de
fora, aos não crentes em Cristo Jesus. Nela está expresso o diagnóstico que Deus faz do seu povo, o que Ele
vê na Sua igreja nesses dias, no tempo do fim. Ele vê coisas boas e ruins.
A igreja do fim, é uma igreja rica, cheia de bens, de dinheiro, próspera, com templos suntuosos, com a
linguagem e a postura de excelência, prosperidade, riquezas. É justamente o que a igreja em geral está
vivendo, muitas conquistas na:
Área política.
Na educação.
No social.
No empresarial.
Na música.
No intelectual.
No meio artístico.
Na mídia.
Na liberdade de expressar a fé.
Nas conquistas de posições.
A igreja nunca conquistou tanto em sua história como agora. Isto é bom, pois mostra que a igreja aprendeu a
crer na palavra de Deus e colocá-la em prática para conquistar áreas que pertencem a ela de direito, que
estavam nas mãos das trevas e que foram roubadas através dos anos.
Apesar de toda riqueza da igreja, a igreja da nossa época, pela ótica de Deus é “infeliz, miserável, pobre, cega
e nua”.
1. Infeliz – apesar de ser rica e próspera nunca se viu uma igreja tão doente, enferma no corpo e na alma, fraca
no seu testemunho, deprimida e sem propósitos como a igreja atual.
2. Miserável – em meio a tantas conquistas, também nunca viu na história da igreja, uma igreja tão egoísta e
miserável como agora; crentes que não repartem, que não ajudam seu irmão, que não aprenderam a dar com
alegria, que não têm a maior riqueza que um homem pode ter, “COMPAIXÃO”, amor ardente e
compromissado pelo próximo.
3. Pobre – parece até um paradoxo: ao mesmo tempo em que é rica materialmente, é pobre espiritualmente,
pobre de virtudes, pobre da presença de Deus, pobre das riquezas espirituais, pobre de vida e de poder.
4. Cega – como vive um cego espiritual numa vida confusa, aleijada espiritualmente, sem direção, sem
discernimento, assim vivem muitos crentes hoje. Quando Deus traz uma visão clara, muitos se isolam, ficam
longe, não se comprometem, falam mal, se escondem na escuridão da sua cegueira espiritual.
5. Nua – aos olhos de Deus é uma igreja que não vestes as vestimentas da justiça, da santidade, crentes
expostos ao pecado, que relevam princípios da importante da Palavra de Deus, tais como: congregar, perdoar,
batizar, comer a ceia do Senhor como um memorial que anuncia a sua volta, ser fiel dizimista e ofertante
generoso para o estabelecimento do Reino de Deus nos corações dos homens.
1. Ouro refinado no fogo – simboliza - gastar a vida com as coisas eternas, humildade, compaixão, obras de
misericórdia, amor à igreja de Cristo na terra, aos irmãos e o próximo, ganhar e discipular as almas para a
vida eterna, obras não perecíveis. O ouro representa a natureza de Deus.
2. Vestiduras brancas – pureza, santidade, justiça, vestes de louvor, de adoração, de gratidão, de respeito, de
honestidade.
3. Colírio para ungires os olhos – unção do Espírito Santo para ver e envolver no mover de Deus para essa
geração, para se alinhar à VISÃO que Deus trouxe à igreja, alinhar à palavra profética, ver junto com o pastor,
livre dos olhos da crítica, da maledicência, da insubmissão, ver diferente da visão de satanás que divide,
separa, mata, destrói, dissimula, empobrece e endurece o coração.
Parece impossível que seres humanos possuam algo de valor para “COMPRAR” riquezas de Deus, mas não é
impossível; se Ele mandou que comprássemos é porque temos os meios para isso. Quais são esses meios?
1. Primeiro – “sê, pois, zeloso e arrepende-se”, precisamos voltar a ter zelo, respeito com a palavra de Deus,
com as pessoas e a Sua igreja na terra, e nos arrependermos do pecado de não sermos praticantes da Sua
palavra, e deixarmos de ser religiosos, repetidores da Bíblia.
2. Segundo – “eis que estou à porta e bato”, o Senhor está batendo na porta do coração de Seus filhos
querendo entrar, pois o egoísmo, a soberba, a maldade, o pecado, a mentira, a injustiça, a dureza de coração e
a desobediência tomaram o Seu lugar, e Ele não pode habitar num coração assim. É necessário fazer uma
limpeza, agora, hoje, e pedir ao Senhor Jesus para entrar novamente e ser o Senhor e expulsar todas trevas, o
humanismo e o paganismo que têm dominado. Interessante é que o Senhor quer entrar no coração do crente
para “ceiar com ele e ele ceiar com Cristo”. A necessidade da igreja hoje é de comunhão com Cristo. Ceiar
significa sentar junto na mesa, compartilhar, dialogar e, comer juntos. Jesus está querendo entra no coração
dos crentes de Laodicéia e alimentá-la com pão e vinho, matar a fome e a sede completamente.
3. Terceiro – “quem tem ouvido ouça o que o Espírito diz às igrejas”, saber que o Espírito Santo falou e está
falando hoje com você, dar ouvidos ao que o que Espírito Santo está falando e não ao que o mundo, a ilusão,
o humanismo, a religião, a alma ferida, os demônios, as circunstâncias falam.
4. Quarto receber a recompensa eterna – é a melhor recompensa. De que vale ter dinheiro, manter oposição ao
que o Espírito Santo está fazendo na igreja, ser contra pessoas, não perdoar, não amar, não se envolver com o
que Deus está envolvido, viver sem compromisso e prática da Palavra, e no fim, a invés de receber a
recompensa perder a sua alma?
4. Para ser uma Benção e não para ser UMA MALDIÇÃO na terra. Porém a decisão sempre é sua. Eu
aconselho você ouvir e obedecer aos conselhos de Deus estabelecidos nessa carta, e agora mesmo fazer uma
reflexão da sua vida, orar e mudar. Existem milhares de pessoas que necessitam de você, e a igreja que você
faz parte que necessita dos seus dons, talentos, e compromisso para cumprirmos a nossa tarefa em nossa
geração, recebendo a recompensa eterna!
estabelecimento do governo que conquistou territórios espirituais e físicos, na história do povo de Deus, não
foi uma escolha humana, aleatória e nem casual, mas planejada e executada pelo Senhor com perfeição.
Desde o Antigo Testamento, vemos Deus chamar e formar um povo através de Abraão, e o desenrolar desse
plano em toda a história de Israel, através do que chamamos de G12, ou governo dos 12.
Quando estudamos, sem preconceitos, como Deus estabeleceu o governo dos doze na história humana, e
principalmente no meio do seu povo, sem dúvida alguma, chegamos à conclusão de que Deus quer nos
ensinar como governar à Sua maneira. O ano tem doze meses, o dia tem doze horas, o relógio marca doze
horas, Israel foi estabelecido em doze tribos, os espias da terra prometida eram doze príncipes, o altar do
Senhor era edificado em cima de doze pedras, havia doze estandartes, doze pedras foram tiradas do leito do
rio Jordão e erigido como memorial em Gilgal, Jesus tinha doze discípulos, Paulo encontrou em Eféso doze
discípulos, a mulher que tinha um fluxo de sangue padecia há doze anos quando Jesus a curou, a cidade da
nova Jerusalém tem doze portas, e nas portas doze anjos, escritos os nomes das doze tribos de Israel, os muros
são firmados em doze fundamentos, e nesse fundamento os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro, a medida
da cidade é de doze estádios, as doze portas são doze perolas, a árvore da vida produz doze frutos.
O nosso nível de luta, de percepção, de orientação divina, de autoridade, de unção, de riqueza, muda quando
entramos na conquista de novos territórios para o Senhor debaixo do governo dos 12. Com certeza, mesmo
que você não perceba, está em outro nível, um nível maior, e isso exige uma resposta da nossa parte, uma
resposta de uma pessoa adulta e madura em todas as circunstâncias da nossa vida
“Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo. Mas eu
roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. E ele lhe
disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até a prisão e á morte. Mas ele disse: Digo-te Pedro, que não cantará
hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces”. Lucas 22:31-34.
O que espera um líder cheio de zelo e compaixão pela obra do Senhor?
Todos que conheceram Jesus Cristo através da fé e experimentaram a alegria da salvação, desejam servir ao
Senhor de todo o coração. Com esse desejo procuram meios dentro da igreja de se tornarem úteis na obra do
Senhor, ganhando, consolidando, discipulando e enviando as almas para também fazerem a mesma coisa com
outras pessoas.
Ao começar a servir ao Senhor, através dos dons com compaixão, a única coisa que esses líderes não esperam
é a oposição ao seu trabalho. Esperam elogios, reconhecimentos, incentivos, encorajamentos, menos a
manifestação das trevas de várias formas, usando pessoas e circunstâncias como instrumentos de ferir.
Quando isso acontece, muitos desses líderes param, ficam frustradas, abandonam o serviço e afastam da
comunhão com a igreja e com os irmãos. Amargurados e ressentidos, entram nas fileiras dos inúmeros líderes
feridos, inutilizados pelas bombas das trevas.
A maior estratégia de guerra do inimigo não é matar, mas gerar doentes.
Em uma das minhas viagens a Israel, constatei uma cena na qual Deus falou muito ao meu coração. Passando
perto das colinas de Golã, região que foi anexada a Israel depois da guerra contra a Síria, observei que havia
lugares energicamente protegidos por cercas e placas avisando para ninguém entrar, pois era região minada
por bombas. O que mais me chamou a atenção foi que essa região é uma área fértil de Israel. Justamente onde
há fertilidade em um país deserto e carente de boas terras, existem minas, bombas que inutilizam todo o
potencial daqueles campos.
Tem um provérbio popular que diz que “só se joga pedras em árvores frutíferas”. É uma verdade, se um líder
se levanta para dar frutos, logo é bombardeado pelo inimigo. Porque? As minas são bombas planejadas não
para matar, mas para mutilar, ferir, parar o avanço das tropas terrestres. O inimigo sabe que uma equipe
composta de soldados doentes não rompe e não conquista nada para Deus. Justamente os lideres que têm
maior potencial são os mais atacados e feridos na batalha, pois assim como eles têm o potencial para fazer a
obra de Deus, influenciar outros para o serviço, também com o seu potencial ferido se torna um instrumento
de influência negativa, de desânimo dentro do exército de Deus.
O resultado de um líder ferido, minado pelas bombas do inimigo
Se gerarmos líderes doentes, quando vierem as guerras não terão como romper, porque os inimigos não
entregam territórios de graça, de maneira fácil. Os locais de contra ataque do inimigo na equipe, são as áreas
que ainda estão feridas, expostas, que não foram ainda plenamente curadas na vida do Líder.
Temos que conquistar os territórios que estão nas mãos dos nossos inimigos, curando as nossas feridas com a
ajuda direta do Espírito Santo e entendendo que Ele usará pessoas e circunstâncias para sermos livres.
Quando você se levanta para tomar um território do inimigo na cidade, na família, na igreja, nas finanças, no
físico, o inimigo vai bater nas áreas feridas da sua equipe para detê-los na conquista, por isso um líder doente
em sua equipe poderá atrasar o processo de conquista.
Pedro era um líder dentro da equipe dos doze de Jesus, e ele não estava ainda plenamente curado, haviam
áreas de fragilidades expostas na vida de Pedro. O inimigo conhecia essas áreas, e justamente nelas começou
a “minar o seu potencial de serviço”. Ele ia sucumbir como Judas sucumbiu diante das minas do diabo, mas
Jesus interferiu e rogou por ele não permitindo que o diabo destruísse a vida do seu discípulo.
O discipulador deve buscar essa visão de Jesus. Ele precisa ver em sua equipe quem Satanás está atacando e
fortalecer a áreas de fragilidades dos seus discípulos. Não permitir que o diabo o fira, tornando-o inútil e
inoperante, ou um instrumento de discórdia e desânimo na equipe.
O resultado de um líder curado na equipe
Um líder curado mostra valentia, pois nele não há territórios que pertencem ao inimigo. Davi foi valente até
para confessar seus pecados. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram valentes e disseram: “ó rei, pode nos
lançar na fornalha, se o nosso Deus quiser nos salvar, mas se não quiser...”. Daniel 3:16-18.
Um líder curado não tem medo de saber qual a direção de Deus para a sua vida, não tem medo de ouvir Deus,
pois sabe que quando Deus o manda para algum lugar, Ele coloca amor no seu coração e o capacita para ter
êxito na tarefa.
Um líder curado não tem medo de errar. Abraão, Jacó, Moisés e Davi erraram, mas Deus não tirou deles a
unção profética e sacerdotal Ele não tem medo de tentar novamente, de colocar em prática a visão, sem
adaptar, sem desanimar.
O líder curado não tem medo de enfrentar os desafios da visão, de pedir ajuda quando necessário, de ver seus
discípulos crescendo, conquistando seus milhares para Jesus Cristo. Ele não arde em ciúmes e inveja ao ver o
sucesso de seu colega de equipe, ao contrario, se alegra com o sucesso do outro, pois sabe que o sucesso do
outro é também o seu sucesso.
Um líder curado gera valentes, Davi imprimiu em seus valentes todo seu caráter (2 Samuel 23. 8-39). Davi era
valente e seus lideres também se tornaram valentes em Deus.
Um líder curado não vai usar suas feridas para atrair a compaixão e atenção dos outros. Ele cura as feridas e
atrai a atenção dos outros pela sua maturidade, para a vida de Deus que se manifesta nele.
Faça da sua equipe uma equipe composta de lideres curados se tornando primeiro um discipulador curada”
Herói ou Leproso?
livro de 2 REIS 5 nos relata uma história fascinante de um homem chamado Naamã, e este texto nos ensina
muito sobre muitos homens, jovens e mulheres que vivem dentro da Igreja com um mal destrutivo chamado
“lepra”.
Segundo o texto, Naamã era “comandante do exercito do rei da Síria”. Quando falamos em um comandante,
se têm idéia de um grande homem atribuído de uma autoridade que com certeza se ganhou por meio de força
e lutas, um homem capaz de comandar tropas e exércitos munido de estratégias para se vencer o inimigo. O
texto continua dizendo que Naamã era um grande homem diante do seu Senhor, o rei da Síria, e de muito
conceito, pois por ele o SENHOR dera vitória à Síria. Ou seja, além de ser um comandante, Naamã possuía
uma honra superior à de qualquer homem naquele exército, pois por ele o SENHOR dera vitória à Síria. Era
também herói de guerra, um modelo para o seu exército de um homem muito corajoso, porém, Naamã era
LEPROSO.
A “lepra” tem algumas características que nos chamam a atenção:
1. A pessoa com esta doença, não consegue sentir dor onde a lepra o contaminou,
2. Pouco a pouco as partes contaminadas começam a cair, fazendo com que
membros do corpo como a mão, nariz, dedos se percam com o passar dos anos.
3. Segundo a Bíblia, a lepra era considerada uma doença imunda.
4. Leprosos tinham que viver em comunidades separadas do resto do povo.
5. Não existe, até os dias de hoje, cura comprovada pela ciência apesar de que
conseguiram controlá-la
Infelizmente dentro das Igrejas hoje, existem muitos Naamãns, lideres que são chamados para comandar
exércitos, jovens com chamados de diversas áreas dentro do corpo de Cristo. São jovens pelo qual seus
pastores têm orgulho, seus liderados os têm como grandes; lideres pelo qual o SENHOR tem dado vitória
contra o inimigo. São considerados heróis dentro das Igrejas, porém, são lideres leprosos, que estão sendo
consumidos pois a lepra espiritual fez com que perdessem a sensibilidade do pecado. Lideres com suas
mentes cauterizadas pelo constante pecado. Não se arrependem mais. O pecado passou a ser parte de seus
corpos. Jovens que pouco a pouco são mutilados, ficam cegos espiritualmente, não conseguem mais ouvir a
voz do Espírito de Deus, não conseguem mais caminhar. Jovens que perderam a visão do Reino...
Mas o texto continua e nos relata que saíram tropas da Síria, e da terra de Israel levaram cativa uma
MENINA, que ficou a serviço na casa de Naamã.
Fico a imaginar uma jovem de aproximadamente 14 anos, longe de casa, escrava, sem direitos, mas
consciente do Deus que servia. Com certeza ela estava a par de tudo o que acontecia naquela casa, talvez visse
quando Naamã voltava da peleja e de longe, quando sua mulher o avistava. Todos corriam desesperados se
escondendo, porque naquela época a lepra era considerada uma doença imunda pelos hebreus. A pessoa que
tinha lepra vivia isolada em campos de leprosos. Mas o texto nos relata que com Naamã era diferente. Ele nos
dá idéia de que os liderados de Naamã não sabiam da doença existente nele, talvez somente o rei e alguns dos
seus grandes. Mas a família de Naamã sabia o que havia por detrás de suas vestes. Nós não sabemos a
situação de muitos lideres dentro das igrejas, mas as pessoas da família sabem de cada pecado, de cada atitude
desonrosa, da capa em que se escondem, da falta de temor a Deus, das atitudes de rebeldia, das mentiras e de
tudo aquilo que talvez consigam esconder das pessoas.
Deus porém tinha planos para vida de Naamã, e como já disse, usou uma escrava hebréia. Aquela menina,
mesmo sem direitos de se pronunciar, via a desgraça que aquela família se encontrava e disse à mulher de
Naamã: “Oxalá o meu senhor (Naamã), estivesse diante do profeta que há em Samaria ! Ele (O Senhor) o
restauraria da sua lepra”. Aleluia! Aquela menina entendia que o seu Deus era poderoso para purificar Naamã.
Ela possuía: “CORAGEM, FÈ E CONHECIMENTO DE DEUS”.
CORAGEM porque sabia que uma escrava não tinha direitos de se comunicar com seus senhores sem que
eles permitissem. Ainda mais para falar de algo que tinha que ser um segredo!
FÈ porque sabia que existia em Samaria um profeta chamado Eliseu, que tinha em si o Espírito de Deus, e
que através deste Espírito, Deus o usava com poder para curar enfermos. E não havia nada impossível aos
olhos de Deus!
CONHECIMENTO DE DEUS porque apesar de ter sido levada cativa em terra estranha não perdeu o
conhecimento que seus pais lhe deram quando ainda criança.
Deus quer te usar neste mundo jovem, assim como usou aquela menina. Precisamos ter coragem para, com
intrepidez, fazer notório o nome de Jesus. Você precisa ter fé, crer que nada é impossível para Deus, e que
através Dele muitos serão curados mediante a sua fé e conhecimento, pois o povo de Deus tem sido destruído
por falta de conhecimento. Conhecimento da palavra, conhecimento do Deus que nos escolheu no meio de
uma geração corrupta e sem fé.
Naamã, mais que depressa procurou o rei da Síria e lhe disse a possibilidade da cura. O rei sem perder tempo,
enviou uma carta ao rei de Israel dizendo: “logo, em chegando a ti esta carta, saberás que eu te enviei
Naamã, meu servo, para que o cures da sua lepra”. (vs. 6). Quando o rei de Israel leu a carta, rasgou as suas
vestes. Disse que não era Deus para curar alguém, e que isso com certeza era um pretexto para que entrassem
em guerra. Infelizmente aquele rei era o contrário da menina escrava, ele com certeza não conhecia o Deus
que servia. Muitos de nós hoje somos como este rei, limitamos o poder de Deus, achamos certas doenças
impossíveis de serem curadas, esquecemos do que o livro de Hebreus nos diz “Ora, a fé é a certeza de coisas
que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem, e que sem fé, é IMPOSSÌVEL AGRADAR A DEUS”. O
Deus que servimos é poderoso. O Deus que servimos faz o paralítico andar, o cego ver, o impossível
acontecer. Pelo nome de Jesus eu e você podemos ser usados. Mateus 18:18 nos diz: “tudo o que ligares na
terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes no céu, será desligado na terra...em verdade também vos
digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa, que porventura,
pedirem, SER-LHES-Á CONCEDIDA POR MEU PAI QUE ESTÀ NOS CÈUS”. Ou seja eu e você jovem,
quando temos fé e estamos cheios do Espírito Santo, podemos ser usados com poder nesta geração.
Graças a Deus havia um profeta naquele lugar, graças a Deus que ainda existem homens e mulheres sendo
usados em nosso meio. Eliseu, cheio do poder de Deus disse: “deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em
Israel”(vs 8). Naamã veio com toda a sua comitiva e se pôs em pé na porta da casa do homem de Deus. Eliseu
mandou seu servo Geazi dizer a Naamã: “vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será restaurada, e
ficarás limpo”.
Naquela época o rio Jordão era considerado um dos rios mais sujos que havia em Israel. A palavra de Deus
diz que Naamã, indignado já estava indo embora, quando um dos seus servos lhe disse: “meu pai, se te
houvesse dito o profeta alguma coisa difícil, acaso, não o farias?” Creio que Naamã não estava se
importando com aquele rio sujo, mas o que realmente o incomodava era ter que tirar as suas vestes perante os
seus liderados, pois assim eles veriam a imundice daquele homem, veriam que por trás daquelas vestes existia
não um comandante, não um herói, mas um homem que precisava ser curado. Muitos lideres se escondem
debaixo de uma capa, se escondem atrás de seus títulos, pregam algo que não vivem, não são realmente o que
parecem. Mas Naamã queria ser curado, e mergulhou sete vezes naquele rio, e na sétima vez “a sua carne se
tornou como a carne de uma criança, e ficou limpo”.
Jovem, hoje Deus quer te restaurar. Líder, hoje Deus quer te transformar. Ele te convida a mergulhar, não
num rio sujo, MAS NO SANGUE PRECIOSO DE JESUS. DEUS QUER QUE VOCÊ JOGUE FORA ESTA
VELHA CAPA. ELE VAI TE DAR NOVAS VESTES, NOVA UNÇÃO E UM NOVO RECOMEÇO.
MINHA ORAÇÃO É QUE MUITOS NAAMÃS QUE HOJE EXISTEM DENTRO DAS IGREJAS, SEJAM
TOTALMENTE RESTAURADOS PELO SANGUE DE JESUS! QUE DEUS TE ABENÇÕE!
A fornalha ardente
primeiro império mundial, o de Nabucodonozor, iniciou-se com a inauguração de uma estátua (Daniel 3) para
ser adorada por todos os habitantes da terra. O último império gentílico, o do Anticristo, no tempo do fim
erguerá outra imagem deslumbrante e serão mortos todos que não a adorarem. Apocalipse 13.14,15.
Devemos sujeitar-nos “a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei como superior, quer aos
governadores”. I Pedro 2.13. Porém, tanto o exemplo dos três hebreus como várias outras Escrituras nos
ensinam que devemos obedecer ao Soberano dos soberanos, antes de qualquer autoridade civil. Atos 4.18,19.
Tal fidelidade, como a dos três hebreus, é o fruto do Espírito Santo. Gálatas 5.22
A imagem era grande, de trinta metros de altura e três metros de largura. Somente a cabeça do colosso, do
capítulo 2, era e ouro; mas essa imagem inteira era desse metal. As Escrituras não nos informam se a estátua
era Bel-merodoque, padroeiro da Babilônia, ou se era do deus Nebo, do qual foi derivado o nome do rei, ou se
era da própria pessoa de Nabucodonozor. De qualquer forma, o ídolo era uma imagem nova e nacional. Todas
as raças, em todas as gerações, têm a constante inclinação de inaugurar novos cultos para satisfazerem o
orgulho humano. Mas a exortação para nós é: “Pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi confiada aos
santos”. Judas 3.
Nabucodonozor queria consolidar todas as nacionalidades do mundo em uma só nação. Para alcançar tal coisa
era essencial que o governo fosse supremo em tudo, tanto no sentido religioso como no civil. Roma pagã,
séculos depois, fez o mesmo, perseguindo os crentes não somente porque faziam cultos a Cristo, mas porque
não adoraram a César, o imperador, como um ser divino. Alguns dos governos modernos estão inclinados a
agir como absolutos. Se acharem que qualquer doutrina é fanática, pode ser a doutrina do batismo, a cura
divina, a da segunda vinda de Cristo, ou qualquer outra, o pastor da igreja é avisado que deve mudar a
doutrina da sua igreja.
Note-se como rei, para dar prestígio à inauguração da nova religião, ajuntou as autoridades de todas as
providências de seu vasto reino. Vê-se na maneira de repetir “os sátrapas, os prefeitos e presidentes, os
juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais, e todos os governadores das províncias” (versículos 2 e 3),
a pompa e a ostentação do culto.
Observe também, como se repete na história (versículos 5, 7, 10 e 15), a palavra: “o som da buzina, do pífaro,
da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música”. Nesse culto religioso de
Nabucodonozor não havia coisa alguma para a alma. Consistia apenas de coisas para agradar os olhos e os
ouvidos: um formalismo da melhor música e das cerimônias mais bonitas e atraentes perante a imagem
grande em tamanho, mas tudo tão somente para despertar as emoções do povo. Tudo era muito oco e vazio.
Não havia coisa alguma do verdadeiro sacrifício de sangue, de perdão do pecado, do Espírito Santo, nem do
novo nascimento com poder de livrar o pecador de seus pecados. Era uma religião sem sangue que exaltava
o homem e se opunha a Deus, que colocava o culto das imagens em lugar do culto a Deus.
Podemos imaginar a enorme multidão espalhada na planície de Dura diante da gigantesca estátua de ouro. Ao
soar a música das buzinas, dos pífaros, das harpas, das sambucas, dos saltérios, das gaitas e de toda a
qualidade de instrumentos, todas as pessoas se prostram em adoração ao ídolo; todas a adoram a não ser os
três hebreus, cujos vultos, em pé na planície, se salientavam contra a luz do céu. Por certo ao povo de Deus
não faltavam inimigos; consta que “no mesmo instante... acusaram os judeus” ao rei.
Diz-se que o temporal bate com mais força contra os montes mais altos da cordilheira. Certamente a fúria do
rei bateu com toda força nesses três vultos erguidos, tanto no espírito como no físico, na planície de Dura.
Nota-se, no versículo 15, como Nabucodonozor desafiou, não somente aos homens, mas a Deus.
Deus ordena: “Não farás para ti imagem de escultura... Não te curvarás a elas”. Êxodo20.4,5. O rei lhes
mandara: “Quando ouvirdes o som da buzina, do pifar, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e
de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem”. Antes disso, Daniel resolvera firmemente não
se contaminar com as iguarias do rei. Os três hebreus aqui resolveram firmemente a não se contaminar com a
religião do rei e responderam: “Deus... nos pode livrar; ele nos livrará... se não, fica sabendo que não
serviremos a teus deuses”. Essa é a atitude do espírito dos verdadeiros mártires; se Deus não nos livrar, ainda
assim não serviremos a Satanás. Melhor é sermos queimados vivos aqui do que sermos lançados no fogo
eterno, “onde o fogo não se apaga”. Lucas12.4,5; Marcos 9:48
Policarpo, queimado em praça pública, no ano 169, é um exemplo destacado de como morrem os mártires.
Quando foi levado perante o tribuno, o procônsul começou a exortá-lo dizendo: “Tem piedade da tua velhice,
jura pelo futuro de César (o imperador); arrepende-te e diz: “Mata os ateus” (querendo dizer, “os
crentes”)”. Policarpo passando um olhar calmo sobre a multidão respondeu: “Faz 86 anos que sirvo a meu
Rei. E Ele jamais me fez mal algum, e como posso blasfemar Aquele que me salvou?” – “Vou lançar-te para
seres devorado pelas feras, se não te arrependeres”; disse o procônsul. “Chama-as” disse o mártir. “Vou
domar o seu espírito pelo fogo” disse o romano. “Estás me ameaçando com o fogo que arde somente por um
momento, porém, estás ignorando o fogo do castigo eterno”; disse-lhe Policarpo. Logo depois ligado para
ser queimado vivo, exclamou: “Ó Pai do Teu amado e bendito Filho, Jesus Cristo! Ó Deus de todas as
potestades e de toda criação! Eu Te bendigo porque me julgaste digno desse dia, e desta hora, para receber a
minha porção entre os mártires, no cálice de Cristo, eu Te louvo por todas as coisas; bendigo-Te; glorifico-
Te; pelo eterno Sumo-sacerdote, Jesus Cristo, Teu bem-amado Filho, pr Quem e com Quem, no Espírito
Santo, seja a glória a Ti, agora e para sempre, Amém”.
Os crentes fiéis demonstram, pela vida, o espírito do Mestre: Ele, ao morrer, deixou sua bolsa para Judas, Sua
roupa para os soldados, Sua mãe para João, Seu perdão para o ladrão morrendo na cruz e Sua paz para os
discípulos.
Pode-se acrescentar mais que a atitude de espírito do verdadeiro mártir, muitas vezes, não é morrer por Deus,
mas a de viver por Ele. Diz-se que Garibaldi, célebre patriota italiano, quando combatia a Áustria, pela
unificação de Itália, clamou convidando seus patrícios para servirem no seu exército: “Não tenho dinheiro,
nem comida, nem roupa, nem provisões, nem recursos; siga-me todo homem que está pronto a sofrer a
pobreza, desprezo, fome, doença e a morte, e que ama a Itália”. É assim que Cristo nos chama para O servir.
Compare Lucas 9.57-62.
O rei irou-se a ponto de perder o juízo. È melhor que “todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar”. Tiago 1.19. Lembremo-nos da ira de Caim (Gen. 4.5), de Moisés (Num. 20.10), etc. Por
causa da sua ira Nabucodonozor errou: (1) Em chamar os “homens mais fortes” para atar os três hebreus,
homens mansos e humildes que qualquer soldado sozinho poderia subjugar. (2) Na sua fúria, em vez de
mandar os servos prepararem um fogo lento, mandou que aquecesse o mais possível o forno, o qual
diminuiria o sofrimento das vítimas, coisa contrária ao que o rei queria. (3) Ainda mais as chamas intensas
consumiram os fiéis servos do rei.
Gloriosa verdade é; todas as vezes que os homens lançam fora um filho de Deus, esse filho encontra a mais
doce e íntima comunhão com Deus. Outros exemplos: O cego de nascença. João 9.34,35. Paulo e Silas, Atos
16.19 e 27. João em Patmos. Apocalipse1.9,10
Os três hebreus não foram salvos da fornalha ardente, mas salvos nela, a qual é uma salvação ainda maior.
O fogo apenas queimou os seus grilhões. O fogo, nem qualquer perseguição, não atinge a vida que é
verdadeira, somente consomem os grilhões que nos prendem em um nível baixo e nos libertam para gozar de
uma vida inefável.
Os três hebreus não escolheram a saída dos crentes que acham melhor desobedecer e assim conservaram-se
vivos para continuar a obra de Deus. Se eles se tivessem aproveitado de tal desculpa teriam perdido a grande
influência que tinham sobre o rei; como se vê nos versículos 28 a 30. De qualquer forma; é como Tertuliano
declarou e como a história do mundo revela: “O sangue dos mártires é a semente da Igreja”. Isto é, onde cai o
sangue dos mártires, aí nascem muitos filhos para Deus. Lucas 21.16.
Todas as vezes que um filho de Deus é vencido na tentação de agradar aos homens, ele perde a oportunidade
de glorificar ao Deus verdadeiro. Mas todas as vezes que tem uma experiência mais íntima do poder de Deus,
aumenta também a esfera de seu ministério.
Lembremo-nos, cheios de gratidão, de que a liberdade de cultos e de crenças, da qual gozamos, foi ganha pela
fé, heroísmo e sacrifício de alguém como os três hebreus.
Fato é, e sempre sem exceção, que o melhor culto do mundo é oco e vão, enquanto que até mesmo na fornalha
de fogo ardente pode-se gozar da presença de Deus
“Com certeza o ambiente formado foi quebrado e as pessoas perderam a atenção no que estava sendo
ministrado, geralmente nessas horas o sonoplasta ao invés de desligar os canais da microfonia sai
correndo em direção ao altar para pescar os microfones do chão ou desliga todos os canais inclusive o
do pastor. O ideal nesse caso é que a equipe escalada para o culto se envolva tanto quanto o pastor, ele é
tomado pelo Espírito mais não perde a noção de que é ele que está sendo usado e não o que esta sendo
servido, então quando chega à hora de dar o encerramento na ministração ele está tão envolvido
quanto o povo mais está apto ao serviço. Assim deve ser a equipe, no seu dia de escala os irmãos não
podem fechar os olhos e viajar junto com a igreja, pois são eles que Deus conta para trabalhar naquele
culto. No próximo culto que a outra equipe estiver escalada ai sim eles podem se derramar diante de
Deus por inteiro
1) LIDERANÇA E VOCAÇÃO
Uma questão que, não raras vezes, passa batida, em se tratando de liderança cristã, é a questão dos
dons e habilidades especiais e essenciais para o exercício da mesma. Todos possuímos, de
nascimento, qualidades específicas que nos habilitam ou desabilitam para certas tarefas. Tais
qualidades são geralmente definidas como “dons naturais”, isto é, que já nascem com cada
individuo, que podem e devem ser desenvolvidos para um fim proveitoso.
Com a liderança não é diferente. Existe a “liderança natural”, ou seja, uma habilidade nata para a
liderança, e a “liderança espiritual”, que é a “capacitação especial” que Deus concede a algumas
pessoas do corpo de cristo, com intuitos de alcançar alvos para a glória do reino. Este dom é
também chamado de “governo” ou “presidir”. Neste sentido, nem todos são chamados ou
vocacionados para exercer liderança, pelo menos da maneira ortodoxa de se conceber um líder, pois
a especificidade do chamado ou da vocação para o serviço cristão, de forma geral, está
intrinsecamente ligada a questão dos “dons espirituais”, conforme ensina Calvino :
O Senhor ordena a cada um de nós, em todos os afazeres da vida, que zele pelo seu chamado...
Portanto, para que a nossa estupidez e precipitação não acabe virando tudo de cabeça para baixo,
Ele designa deveres para todo homem, cada um em sua maneira particular de viver... Ele deu a
esses vários tipos de vida o nome de “chamados”... e vem daí também uma singular consolação:
desde que, em nosso trabalho, estejamos obedecendo ao nosso chamado, nenhuma tarefa é vil ou
desprezível, e não há trabalho que não vá brilhar e ser considerado deveras precioso aos olhos de
Deus.
Portanto, é necessário ressaltar que liderança, antes mesmo de ser uma dotação burocrática de
posições e de poder, é algo primariamente concedido pelo Espírito Santo a “líderes espirituais”, isto
é, a pessoas que têm um coração reto e humilde e uma sincera disposição em servir e amar a Deus e
ao próximo, e que, na maioria das vezes, não tencionam ser líderes, mas são escolhidos por Deus a
atender às de uma conjuntura ou circunstância específica e emergencial, como foi o caso de Moisés,
Davi, Elias, dos líderes formados com o surgimento da igreja, conforme relatado em Atos, e por aí
vai.
J. Oswald Sanders, fala sobre um manuscrito presente na biografia de Willian E. Sangsterl (antigo
líder metodista), encontrado após sua morte, que ilustra bem esta questão. Eis algumas passagens:
Esta é a vontade de Deus pra mim. Eu não a escolhi. Procurei fugir dela. Mas ela chegou. Algo mais
também chegou. A certeza de que Deus não deseja que eu seja apenas um pregador. Ele quer que eu
seja um líder, também, um líder no metodismo... Confuso e sem fé, ouço a voz de Deus dizendo-
me: “quero fazer a obra através de você”. Ó Deus, será que um apóstolo fugiu de seu dever? Não
me atrevo a dizer “não” mas, como Jonas, preferiria fugir de vez ( SANDERS, p. 23, 24).
Gostaria de colocar dois ministérios do líder cristão em relação a sua cultura: “Prevenção e
Reparação”.
1) Ministério de prevenção: denuncia dos pecados da sociedade.
1.1- Exibe integridade (estilo de vida íntegro e simples)
1.2- Tem voz na sociedade (profetismo)
1.3- Aponta para uma visão: o reino de Deus
antes mesmo de falar, uma atitude de respeito, é terapêutico, e é produtivo. Como se diz: “Deus nos
deu dois ouvidos, e apenas uma boca. Portanto é obvio que Ele esperava que ouvíssemos muito
mais do que falamos”.
e trata-lo, também, como se este fosse próprio Jesus Cristo (Mt. 25:48).
3.2 – Aproveitando Melhor o nosso tempo
“Aproveitem bem o tempo porque os dias são maus” (Ef. 5:16).
que sobreviverá a ela, porque o valor de uma vida não é calculado pela sua duração, mas por sua
doação; não importa quanto vivemos, mas, sim, a integralidade e a qualidade de nossa vida”.
BIBLIOGRAFIA
ARAGÃO, Humberto M. O líder cristão e sua identidade cultural. Londrina –Curitiba: Descoberta,
1999.
SANDERS, J. Oswald. Liderança Espiritual. SP: Mundo Cristão, 1985.
STOTT, John. Os desafios da liderança cristã. SP: ABU, 1999.
LIDERANÇA
Nem todos nascem líderes, mas todos podem aprender a liderar. Essa é a tese vencedora do Dr.
Hocking e que tem ajudado milhares de pessoas em todo o mundo a se descobrirem como líderes
naturais, mas que não haviam recebido qualquer treinamento específico até a chegada desse manual
de liderança cristã. O Dr. David Hocking pertence a equipe pastoral da Calvary Chapel em Costa
Mesa, California, onde trabalhou lado a lado com o Rev. Chuck Smith, fundador do conhecido
movimento americano: Calvary Chapel. Seu programa de rádio - "Solid Rock Radio" - é
sintonizado em todo o território americano e países vizinhos. David Hocking e sua esposa Carole
têm três filhos e residem no sul da Califórnia. É o pastor Ed René Kivitz quem faz uma efusiva
recomendação à leitura dessa obra: "É com grande alegria que recomendo a leitura, estudo e prática
de 'As 7 leis da liderança cristã' de David Hocking, e congratulo a Abba Press por mais essa
iniciativa, que coloca em nossas mãos um texto tão relevante quanto o assunto de que trata: a
liderança espiritual". Essa obra tem sido adotada em seminários, igrejas e cursos de liderança
espiritual com grande sucesso e apresenta os seguintes temas importantes: Primeira Lei: O exemplo
pessoal - as pessoas precisam ser capazes de depender de uma liderança; Segunda Lei: A
comunicação - as pessoas precisam entender o que você está dizendo e transmitindo; Terceira Lei:
Habilidade - você tem que ser capaz, desenvolver um jeito, para lidar com gente; Quarta Lei:
Motivação - você tem que saber porque deseja ser um líder cristão; Quinta Lei: Autoridade - as
pessoas precisam naturalmente respeitar e seguir sua liderança; Sexta Lei: Estratégia - você precisa,
mais do que ninguém, saber com precisão onde está e para onde está indo; Sétima Lei: O Amor -
você precisa amar e cuidar das pessoas que Deus lhe der. Mais informações, por favor, contate um
de nossos editores.
Texto base: Mt.20.25-28
Introdução - Quando Jesus veio já estavam desenvolvidos grandes conceitos como a democracia.
O que Cristo poderia acrescentar ao assunto “liderança”?
Jesus não veio acrescentar nada, mas sim revolucionar os conceitos existentes.
1- Jesus foi o maior líder e o maior formador de líderes da história.
“Líderes não criam seguidores - criam mais líderes” Tom Peters
2 – O grupo dos discípulos – uma escola de líderes
Num grupo de 12 líderes é possível haver situações difíceis - todos mandam e ninguém obedece.
“Muitos caciques, mas nenhum índio”.
Ambiente de competição – qual deles seria o maior? Mt.18.1-4; Lc.9.46;
Quem seria o líder dos líderes?
3 - Jesus revolucionou o conceito de liderança – Mt.20.25-28.
O líder cristão é um servo (Mt.23.11; Mc.9.33-35; Lc.22.24-27).
“O pastor é um servo das ovelhas. Ele existe por causa delas e não elas por causa dele”. (Ken
Blanchard).
4 - Jesus mesmo foi um servo (Fp.2.5-8). O que ele mandou ele fez (exemplo) (exceto arrepender-
se).
Ele pregou o evangelho, curou, ressuscitou mortos, expulsou demônios, foi perseguido, sofreu e
morreu.
O líder vai na frente, faz primeiro, mostra como fazer.
“Eu posso ensinar aquilo que eu sei, mas eu reproduzo aquilo que eu sou” (Pr.Nélio DaSilva).
Ele lavou os pés dos discípulos (João 13). O líder autoritário mandaria que alguém lavasse seus pés.
Ele veio servir e dar a sua própria vida. O líder não deve apenas fazer exigências mas doar-se.
5 – Lições do Salmo 23 – pastor e ovelhas – Deus e o salmista – exemplo para os líderes cristãos –
O líder – um pastor – cuida com amor, alimenta, conduz, auxilia, protege, busca a ovelha perdida.
“Guia-me mansamente”, com amor, bondade e misericórdia. O pastor não é o dono das ovelhas.
O bode precisa de rigor, mas não podemos pensar que temos um rebanho de bodes.
Conclusão – Trate os seus liderados como você gostaria que Deus lhe tratasse. Seja amoroso e justo.
Quando o Senhor vier, ele recompensará aqueles que tiverem cuidado bem de suas ovelhas.
“Os que a muitos ensinam a justiça, resplandecerão como as estrelas, para sempre e eternamente”
Dn.12.3
LIDERANÇA CRISTÃ
Contemplando a vida selvagem, verificamos que alguns animais vivem totalmente isolados. O tigre,
por exemplo, não se associa nem com outros da sua própria espécie, exceto com a mãe no primeiro
período da vida e com a fêmea durante o cio. O ser humano, ao contrário, vive em sociedade. Tal
associação é necessária afim de alcançar objetivos que, individualmente, não seriam possíveis.
Contudo, viver em grupo tem também seus problemas e cria novas necessidades. O primeiro
problema é a direção a ser tomada. Se são muitos os componentes do grupo, muitas são as cabeças e
diversas as opiniões. Por isso, são necessários os líderes. Outra necessidade que surge com o grupo
é a divisão de tarefas. É preciso identificar habilidades, talentos, atribuir responsabilidades, e é o
líder quem orienta esse processo. Os líderes surgem naturalmente no meio dos grupos. Entretanto,
tal surgimento não é casual. Está vinculado à presença de diversas características que habilitam a
pessoa a liderar. Tais predicativos são, inicialmente, naturais: a capacidade de influenciar,
comunicar, ensinar, arregimentar, coordenar, etc. Estas habilidades podem ser encontradas,
geralmente, em qualquer líder de qualquer agrupamento humano.
Na igreja, porém, além desses itens, é necessário que o líder apresente talentos espirituais, já que
estamos lidando com o mundo espiritual. Como alguém pode ter habilidades espirituais? Somente
pela operação do Espírito Santo. Ele é a nossa fonte de talentos. "Recebereis a virtude do Espírito
Santo, que há de vir sobre vós, e sereis minhas testemunhas." (At.1.8). "O qual nos fez capazes de
ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do Espírito." (II Cor.3.6). No ministério,
além de se trabalhar com a vontade dos componentes do grupo, existe a imperativa prioridade de se
fazer a vontade de Deus. Portanto, aqueles que se sentem chamados para a liderança cristã devem
buscar uma vida cheia do Espírito Santo. Precisam ser imitadores de Cristo para que possam ser
imitados pelos seus liderados.
LIDERANÇA CRISTÃ
Baseado em Atos 13 retiramos algumas lições da liderança de Paulo para nossos dias. Eis algumas
marcas de uma liderança ungida:
1. ESTÁ INTEGRADA A UMA IGREJA
Veja que a Bíblia afirma que "havia na Igreja de Antioquia" (At 13.1), profetas e mestres.Eles não
tinham um ministério independente. Nós precismos ministrar e ser ministrados. Somos corpo de
Cristo.
2. SERVE AO SENHOR
Diante de uma liderança corrompida no país, como cristãos somos desafiados a viver nos valores do
Reino de Deus."E servindo eles ao Senhor" (At 13.2); "e jejuando" (At 13.2); e "orando" (At 13.2).
Por isso estavam unidos: "profetas e mestres" (At 13.1) ; "servindo eles" (At 13.2).
É necessário pagar o preço da cruz, da renúncia.
Paul Cho diz: "Eu estou orando porque só posso receber a luz do Espírito Santo quando me
arrepender, porque todo dia eu me torno contaminado pelo mundo do pecado".
3. RECONHECIMENTO DA IGREJA
A Igreja é quem reconhece o ministério das pessoas: "impondo sobre eles as mãos" (At 13.2).
Confira em At 1.15-26 e At 6.1-6. O impor as mãos significa delegar autoridade.
Não assuma ministério por conta própria, como os filhos de Ceva (At 19.13-16).
6. TRABALHA EM EQUIPE
Veja que era assim com Paulo e Barnabé:. "Separai-me agora a Barnabé e a Saulo" (At 13.2).
"Enviados" (At 13.4).. "Tinham também a João como auxiliar" (At 13.5).
É bíblico o trabalho em equipe: Lc 10.1; Ex 18.17-22; Ec 4.10-12.
Para isso, é necessário:
- crucificar o egoísmo, o individualismo, a insegurança e a projeção pessoal;
- haver quebrantamento e humildade;
- haver definição clara dos papéis de cada um.
. O líder ungido se sobressai naturalmente. Veja o exemplo de Paulo:
- Não havia sido determinado o líder. Parecia ser Barnabé.
- Barnabé havia chamado Saulo (At 11.25-26). O nome de Barnabé vinha sempre em primeiro (At
11.30; 13.7).
- A liderança de Paulo se sobressaiu (At 13.9; 13.13; 16.46).
- Barnabé, apesar de ser mais "antigo", aceitou, pois: "era homem bom, cheio do Esírito Santo e de
fé"(At 11.24).
Fonte Número 10
Quem é Moisés?
Além do aprendido no texto bíblico, sobre quem era Moisés, descobrimos o que ele não era: um herói...
"Quem sou eu" Moises pergunta "como irei até o Faraó e tirarei o povo de Israel do Egito?" (Shmot 3:11).
O texto marca repetidamente as dúvidas que revelam a humildade, as preocupações e o respeito pela
responsabilidade imposta.
"Não sei falar e gago sou" (Shmot dalet - 10), diz ele. No futuro, porém, Moisés fará discursos
impressionantes.
A modéstia descrita nestes parágrafos é para ensinar alguma coisa. Quando foi eleito para esta função, Moisés
era conhecido como líder. Talvez conhecido pela bravura de um rebelde. (Já tinha matado a um egípcio que
maltratava um israelita).
Não podemos comparar a programação estratégica para libertar um povo com a de liderar uma rebelião de
escravos. Entender esta diferença é a chave de qualquer liderança efetiva.
Moisés mantém um diálogo permanente com seus homens. Este diálogo continua mesmo frente a agressivas
reclamações e denúncias, que deixam até D'us irritado.
Moisés intervém a favor dos que protestam, inclusive daqueles que queriam retornar ao Egito porque as
dificuldades no deserto eram insuportáveis. Essa compreensão emana das qualidades necessárias em um líder
com visão.
A primeira característica é a sensação de resolução, que o conduz a perseverar na sua tarefa, inclusive quando
o povo não cumpre com suas expectativas. A segunda é a simples compaixão humana e compreensão do
sofrimento daqueles a quem Moisés guia até seu objetivo (Terra Prometida).
Moisés utiliza sua compreensão até os limites do humano para assegurar que a política que executa seja
sempre responsável.
Esta compreensão é igual à genialidade. Está baseada na estimativa básica que visa possibilidades futuras e
limitações atuais.
Moisés não foi um estrategista genial, mas era um líder. Suas decisões estavam baseadas na revisão geral da
situação, possuía uma clara visão das limitações e das conotações circundantes, inclusive às que estava
subordinado. Ele também sabia diferenciar entre o importante e o secundário no caminho até o objetivo.
O CÉU
Não sou teólogo, portanto, esta exposição que faço a respeito do Céu ou
Paraíso é uma visão pessoal, sinto no coração o desejo de compartilhar
com os irmãos. Como a Bíblia não fornece informações detalhadas, não
quero aqui afirmar que estou plenamente certo e tampouco criar
dissensões entre o povo do Senhor. Se você ao ler, discordar é o seu
direito e não o acuso de erro.
Os judeus antigos afirmavam que havia no mínimo três céus:
O primeiro seria a área onde existe oxigênio; estão as nuvens, no qual
voam os pássaros, que por isso são chamadas “as aves dos céus” (Jó
35.11).
0 segundo seria a parte do espaço, onde estão os astros. Em Gênesis é
denominado de “firmamento” (Gn 1.8).
O terceiro céu na visão dos judeus achava-se simbolizado pelo Santo dos
Santos, e era a Casa de Deus e dos anjos. O Senhor Jesus Cristo era
originário deste céu e para o qual voltou após a ressurreição (At 1.11) e
em breve retornará a terra (1Ts 4.16). Paulo foi levado a este céu (2Co
12.2).
A exposição que passo a fazer, refere-se ao chamado terceiro céu.
Muitos irmãos possuem uma idéia confusa sobre este lugar tão perfeito e
às vezes conclui: O céu é cansativo! E em muitas situações demonstram
pouca alegria pela possibilidade de estarem ali.
A falta de entendimento sobre as coisas espirituais, até mesmo, pela
incapacidade do homem em compreender a “dimensão espiritual” na qual
o Senhor encontra-se, bem como, o Seu reino; faz surgir diversas idéias
extremamente pobres sobre o paraíso. Entre elas:
- O céu é um lugar vazio, todos ficarão “boiando” no espaço, numa
eternidade cansativa;
- O homem será desprovido de entendimento e vontade;
- A memória será apagada, inclusive, perdendo-se a identidade pessoal;
- Não reconheceremos uns aos outros;
- entre outras.
Irmãos é preciso compreender que o Senhor Deus vive numa “dimensão”
a espiritual, totalmente diferente desta na qual vivemos, física e
dependente do tempo. O Pai está numa região onde as coisas existem,
numa pobre comparação, tão palpável quanto as existente aqui neste
planeta; porém, numa magnitude incompreensível a mais brilhante das
mentes humanas. Paulo diz: “... arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras
indizíveis, as quais não é lícito ao homem referir”.(2Co 12.4). É
necessário que nossa mente seja aberta e que cresça a idéia de quão
magnífico é o Senhor, Suas obras são poderosas e perfeitas. O céu é um
paraíso, maravilhoso demais para ser descrito por palavras humanas,
preparadas exclusivamente para os que permaneceram firme nas
promessas de Salvação. Nos céus seremos eternamente felizes, está
diante do Todo Poderoso e contemplar a sua glória e amor será o nosso
prazer. A contemplação da glória do Senhor Jesus nos fará entender a
extensão do sacrifício e quanto nos amou; em nosso peito arderá o desejo
de “gastarmos” a eternidade em louvores infindáveis ao Rei dos Reis.
Eu creio que nos céus reconheceremos e teremos lembranças de nossos
irmãos e que juntos nos apresentaremos continuamente diante do Trono
de Deus.
Alguns podem questionar:
Se a nossa lembrança continua, nos entristeceremos com a perdição de
muitos?
Eu não entendo assim, primeiro, pelo fato do céu ser um lugar de perene
felicidade (“... O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais
alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para
aqueles que o amam”. 1Co 2.9) e de glória (“... ganhar a salvação que
está em Cristo Jesus e que traz a glória eterna”. 2Tm 2.10). Segundo
seremos um com o Senhor Jesus (Rm 8.9-11; 8.17; 1Co 2.16; Gl 2.20; Lc
20.36) pensaremos como Ele pensa e a nossa natureza humana,
tendenciosa será extinta. Seremos à imagem do Senhor Jesus! Na palavra
não encontramos indicações que Jesus anda “pelos cantos” triste, choroso
e culpando-Se por aqueles que se perdem diariamente. Lembre-se Ele é a
essência do amor.
Amados é tempo de nos alegrarmos no Senhor pela Sua grande
misericórdia para conosco, enchendo os nossos corações com o mais
puro amor, que nos constrange a vivermos em santidade, pureza e na
busca constante da perfeita comunhão (Comunhão significa: comungar,
ter em comum, compartilhar, etc).
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer,
temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos
céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos
revestidos da nossa habitação celestial”.(2Co 5.1,2)
Que a nossa mentalidade seja transformada pelo Espírito de Deus e que
saibamos dar o devido valor à grande graça do Senhor em preparar-nos
tão maravilhosa habitação celestial. Que os nossos interesses nesta terra,
sejam colocados sempre em segundo plano, para que mente e vida sejam
preenchidas com o Espírito Santo de Deus, que nos habilita a vivermos
em contínua alegria, mesmo em meio as mais terríveis dificuldades.
“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a
sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva
serôdia que rega a terra”.(Os 6:3)
Amém.