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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

DIREITO À EDUCAÇÃO

JAGUARIAÍVA, PR
2018
HISTÓRIA DOS DIREITOS HUMANOS

DIREITO À EDUCAÇÃO

Trabalho de conclusão semestral apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas: Psicologia da Educação e da Aprendizagem
Ética, Política e Cidadania Políticas Públicas da
Educação Básica Educação e Diversidade Práticas
pedagógicas – Gestão da Aprendizagem.
Professores: Maria Luzia Silva Mariano; Mayra Campos
Frâncica dos Santos; Natália Gomes dos Santos; Márcio
Gutuzo Saviani; Natália da Silvia Bugança;

JAGUARIAÍVA, PR
2018
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2.DESENVOLVIMENTO................................................................................................4
2.1.DIREITO À EDUCAÇÃO........................................................................................4
3.CONCLUSÃO............................................................................................................8
REFERÊNCIAS.............................................................................................................9
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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho é uma proposta de Produção Textual


Interdisciplinar em Grupo (PTG) terá como temática o “Direito à educação”.
Atendendo o objetivo de aprendizagem: Entender o funcionamento educacional, o
modo como se configura o desenvolvimento e aprendizagem dos indivíduos e como
deve se estruturar as práticas pedagógicas, entendendo que é fundamental para que
se reflita sobre a futura atuação na escola como docentes.
O texto aborda as seguintes questões:
- Qual a importância do conhecimento científico para efetivação da
aprendizagem dos alunos?
- De que forma as diferentes abordagens da psicologia podem
contribuir para o processo de ensino e aprendizagem?
- O que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)
9394/96 diz sobre o direito à educação?
- Como ela se materializa e quais são as possibilidades de
transformação social por meio da prática docente?
- Qual é a importância do papel do professor para a mudança social?
Os educandos buscam aprimorar a formação crítica do aluno,
buscando meios que facilitem a sua compreensão e reelaboração do que estão
ensinando. Com o objetivo de identificar o que leva o aluno à não compreensão de
textos lidos, percebe-se que os alunos, muitas vezes, não possuem domínio do texto
lido, por não serem totalmente alfabetizados, o que leva ao baixo nível do
rendimento escolar.
Desde cedo o desenvolvimento e aprendizagem estão presentes na
criança através das interações com meio físico e social. No seu cotidiano
experimentando, observando, imitando e recebendo instruções de pessoas mais
experientes, aprende a fazer perguntas e obter respostas.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1.DIREITO À EDUCAÇÃO

O Brasil o direito à educação foi concebido de formal legal, pós


regime militar com a Constituição Federal de 1988, modificando a característica da
educação tratada como assistência, sem sustentar o antigo perfil de cidadão elite do
início do primeiro modelo de Constituição, afirmando nos artigos 205, 206, 208, 210,
211, 212 e 213 questões respectivamente educacionais.
A realidade ao direito à educação estabelecida por Lei, não muda
por si, mas indicam caminhos e orientam a sociedade, e sua viabilidade deve partir
de políticas públicas educacionais. Nos anos de 1990 as políticas tiveram
parâmetros neoliberais, determinada pela conjuntura econômica internacional, que
subsidiaram financiamentos aos projetos educacionais brasileiros, norteados pela
lógica do mercado, tornando-se mais excludente para os enfrentamentos da
desigualdade educacional. O direito garantido não significou o acesso das camadas
populares, mesmo com iniciativas como Declaração Mundial de Educação para
todos de 1990, e a importante conquista do Estatuto da Criança e Adolescente Lei
8.069/90 em território nacional, muitas crianças, e jovens permaneciam fora da
escola, outro índice elevado estava no analfabetismo. E as condições de estrutura
dos estabelecimentos de ensino, para receber a demanda da camada popular não
se fazia suficiente, por falta de políticas que intensificassem o direito à educação não
somente ao acesso, mais a permanência e qualidade.
O dado precário de pessoas fora da educação no ano 2000, é citado
por Haddad (2004) e argumenta que “isto demonstra que a universalização do
atendimento escolar não ocorreu, estando ainda bastante distante, apesar da
crescente oferta de vagas”. O direito à educação existente precisa ser consolidado,
com efetivação do que já está legitimado e por meio de políticas públicas
educacionais que permitam uma sociedade democrática, superando a desigualdade
social.
- Qual a importância do conhecimento científico para efetivação da
aprendizagem dos alunos?
O conhecimento científico passou por várias etapas sempre
questionando a maneira de obtenção do saber, ou seja, o Método. De origem grega,
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a palavra método, segundo Ruiz (1996), significa o conjunto de etapas e processos


a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da
verdade. Possibilita perceber sua importância para a produção de conhecimento
científico e tecnológico. Estabelecendo o direcionamento e a mobilização capazes
de sustentar e dinamizar o modo de ser e de fazer sistemas de ensino e das
escolas, para realizar ações conjuntas, associadas e articuladas, visando o objetivo
comum da qualidade do ensino e seus resultados. (LÜCK, 2006, p. 25)
- De que forma as diferentes abordagens da psicologia podem
contribuir para o processo de ensino e aprendizagem?
Contribui para a otimização dos processos educativos que
acontecem no contexto escolar entendidos estes processos de forma ampliam e
também complexa devido aos múltiplos fatores que neles intervém (não apenas
aqueles de ordem pedagógica, mas também da ordem subjetiva, relacional e
organizacional). E, em segundo lugar, pelo locus de atuação constituído pelas
diferentes instâncias do sistema educativo, em especial a instituição escolar. A
importância do trabalho do psicólogo direcionado à compreensão da gênese das
dificuldades escolares, elemento essencial para o delineamento das estratégias
educativas e cujo acompanhamento, em parceria com o professor e com outros
profissionais necessários, constitui a via para a superação dos problemas
detectados. A tarefa de encaminhamento dos alunos para outros profissionais
especializados fora da instituição escolar deve ser realizada pelo psicólogo em
casos excepcionais, nos quais esgotados todos os esforços junto à equipe da
escola, sua complexidade e especificidade assim o demandem.
- O que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)
9394/96 diz sobre o direito à educação?
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem
na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais. Cumpre destacar que evidencia uma concepção ampla de
Educação, ou seja, a Educação como processo que acontece em diversos espaços.
No entanto, é importante observar que a lei 9.394/96 é específica da Educação que
acontece em instituições de ensino, como as escolas e as universidades. As leis em
tela, Constituição Federal de 1988 e LDBEN de 1996, legitimam o acesso ao Ensino
Fundamental como direito público subjetivo. Isso significa a possibilidade do
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indivíduo acionar o Poder Público para exigir o cumprimento de um direito.


Como ela se materializa e quais são as possibilidades de
transformação social por meio da prática docente?
A Emenda Constitucional no 59, de 11 de novembro de 2009,
representa um avanço na Educação brasileira, pois amplia a obrigatoriedade e a
gratuidade para a Educação Infantil e o Ensino Médio. Todavia, a Educação Infantil
oferecida em creches não foi contemplada. Segundo a redação vigente no inciso I,
do artigo 208, da Constituição Federal: “[...] educação básica obrigatória e gratuita
dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta
gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria”. A Emenda
Constitucional no 59/2009 o dever do Estado restringia-se em assegurar o direito à
Educação escolar pública somente a um dos níveis da Educação Básica, o Ensino
Fundamental. A partir dessa Emenda, nós podemos dizer que há uma ampliação do
direito à Educação escolar pública, pois a Constituição impôs ao Estado o dever de
estender a obrigatoriedade e gratuidade às etapas da Educação Infantil e Ensino
Médio. Aborda-se aqui a responsabilidade do Estado com a Educação escolar
pública, mas, saiba que a legislação brasileira também preconiza a possibilidade do
ensino ser ofertado pela iniciativa privada. A atuação da iniciativa privada na
Educação brasileira foi legitimada pela Constituição de 1988 e posteriormente
reiterada pela LDBEN 9.394/96. O texto constitucional também estabelece critérios
de autorização e funcionamento das instituições privadas. Dentre os critérios
constam a necessidade de avaliação pelo Poder Público e a capacidade de
autofinanciamento.
- Qual é a importância do papel do professor para a mudança social?
Um bom professor é aquele que estudou para isso, que se preparou
tanto em conteúdo, quanto em metodologia. É aquele que prossegue se formando
ao longo dos anos, e que deve ser respeitado como tal, como um profissional que
age bem dentro da sala de aula, porque está bem formado e porque consegue
trabalhar com os alunos. Sem um bom professor ninguém consegue fazer nada,
porque ninguém nasce sabendo tudo.
Para Silva, (2011) o professor é aquele que organiza a articulação
entre o saber e o aluno. Nessa direção o professor é alçado à condição de mediador,
deixando de lado a postura de transmissor de conteúdos e, por conseguinte,
assumindo o papel de orientador e de estimulador na construção social do
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conhecimento do aluno”.
A construção do conhecimento social pode ser entendida como o
que se organiza pela base da sociedade, tendo em vista a formação do sujeito ético
capaz de iniciativas e ações coletivas. Nessa direção, a escola tem sido vista como
um dos equipamentos sociais e comunitários de fundamental importância na oferta
de uma educação que possibilite aos alunos uma maior compreensão da realidade
local, na formação de suas capacidades pessoais de interferir e promover mudanças
por meio da busca de solução para os problemas do cotidiano. (KLEIN,2002).
O papel do professor como agente de desenvolvimento social, em
meio as modificações do modelo de escolarização, e das mudanças que ocorreram
em nossa sociedade, na estrutura familiar e nos valores. Dessa forma demonstrar
como o professor pode trabalhar para a formação do sujeito para atuar nesse
modelo de sociedade e como o estado e comunidade em geral tem agido no sentido
de valorizar o trabalho do professor, dando condições para a promoção das
mudanças e melhorias necessárias para alcançar novos paradigmas na pratica
pedagógica, no dia-a-dia dentro e fora das escolas, onde o papel do professor
ganhou novas dimensões, todas imprescindíveis para melhorar o sistema
educacional.
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3 CONCLUSÃO

Poder ler, escrever e interpretar dá dignidade ao cidadão da


sociedade, despertando um sentimento de pertencente ao mundo, facilitando
diversas coisas no cotidiano, como a comunicação, assim como ocorre também com
a tecnologia, porém neste caso o valor atribuído à alfabetização é bem maior. Só
porque alguém não é alfabetizado não pode ser discriminado dizendo que o mesmo
é ignorante. Isso mostra que algo está errado, a educação não está cumprindo seu
papel de formação de pessoas críticas, pensantes; pois o educando é capaz de
aprender e de se expressar, e também possui conhecimentos e pode vir a adquiri-
los.
Sabe-se que a desigualdade, a concentração de renda, pobreza e o
crescimento da urbanização com a vinda dos moradores rurais à cidade são
contribuições ao grande número de analfabetos no país. E com todos esses
desequilíbrios econômicos e contradições sociais ocorria que as famílias com mais
poder aquisitivo, possuíam professores particulares e o resto da população se
encontrava sem acesso, excluídos de ter uma boa educação e formação.
A Educação é direito de todos!
O homem é influenciado por sua cultura e meio em que vive, por
isso o uso de suas experiências socioculturais em sala de aula, de modo a ligar
conteúdos ao contexto que se encontra esse aluno, é conectar a aprendizagem com
a realidade. Não há como desvincular a aprendizagem intelectual da social uma
complementa a outra, toda concepção, ideia ou opinião do educando é relativa aos
seus aspectos socioculturais pois estes contribuem para a formação do eu de cada
pessoa, ou seja, da personalidade.
As relações estabelecidas entre aluno e professor devem ser
levadas em consideração, o educador é quem proporciona grande parte da
estimulação para a aprendizagem e permanência do educando na escola. Um
simples gesto faz toda diferença, podendo levar o aluno a desistência dos estudos,
ou motivar este ainda mais.
Parece ser favorável ao Poder Público o descaso com a educação
apresentado mediante o não investimento na formação de cidadãos críticos,
autônomos e pensantes, capazes de lutar por seus direitos, diminuindo o número de
analfabetos e pessoas sem formação escolar na realidade brasileira.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Vade Mecum. São


Paulo: Saraiva, 1988.

BRASIL: Lei Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional. Disponível em
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm,acessado em Outubro de 2018.

KLEIN, J. T. Ensino interdisciplinar: didática e teoria. In: FAZENDA, Ivani. (Org).


Didática e Interdisciplinaridade. Campinas: Papirus,2002.

HADDAD, S. O direito à educação no Brasil - Relatoria Nacional para o Direito


Humano à Educação. São Paulo: DHESC – Brasil, 2004. Disponível
em:http://escoladegestores.mec.gov.br/site/8-biblioteca/pdf/sergiohaddad.pdf
acessado em outubro de 2018.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.


Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

LUCK, H. Concepções e processos democráticos de gestão educacional.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

REIS,M.F.de C: A Contribuição da Sociologia da Educação para a Compreensão


da Educação Escolar. Disponível em
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/169/3/01d09t03.pdf acessado em
outubro de 2018.

RUIZ, J. A. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

SILVA, S. P. A informática aplicada aos processos educacionais e a autonomia


do aluno do novo milênio. Revista educação Pública, Rio de Janeiro,2011.

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