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TEATRO DE REVISTA
SÃO PAULO
2019
1. MELHOR RIR DO QUE CHORAR.
O gênero “teatro de revista” é uma vertente do “teatro musical” e teve seu início
no Brasil no final do século XIX, vindo da França e trazido juntamente com a
chegada dos portugueses. Esse gênero foi adotado por nós e adaptado aos
costumes brasileiros.
De acordo com Veneziano (2006, pg. 34), revista é “um espetáculo ligeiro que
mistura prosa e verso, música e dança e faz, através de vários quadros, uma
resenha dos acontecimentos, passando em revista os fatos da atualidade, utilizando
caricaturas engraçadas.” Desta forma, podemos dizer que esse tipo de teatro é um
teatro de costumes, que utiliza do riso para demonstrar críticas à hipocrisia da
sociedade. Além das críticas satirizadas pela revista, haviam as vedetes que
enlouqueciam o público masculino, com suas roupas provocantes.
As primeiras aparições desse tipo de teatro atrevido e jovem, foram desastrosas,
precisando de algum autor experiente capaz de “colocar ordem” na síntese brasileira
desorganizada, e assim no improviso, surgiu o grande Artur Azevedo, nome de
grande destaque no teatro brasileiro. Já no século XX, o gênero vingou, criticando e
cantando musiquinhas de carnaval e foi assim até meados de 1950, quando a
revista já se enfeitava demais e trazia consigo menos críticas e mais músicas, cores,
plumas e até mais obscenidades. Dessa forma e com o enfraquecimento do texto e
abafamento da dramaturgia, a revista foi perdendo o interesse da plateia e
consequentemente, o público.
Entre as obras de Artur Azevedo, as mais famosas são: O Mandarim, O
Escravocrata, Cocota, O Bilontra, Mercúrio, O carioca, O Homem, entre outras.
Além do teatro de revista, o teatro musical possui outras vertentes como: o
vaudeville, o musichall, o cabaret, a opereta e a burleta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS