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UM POUCO DE TECHNICA 18, — tna wet dessa ene ‘abla Alzutipksat toa appre bo ean x Toad fegerl que hoje se encontram no mercado, de differentes: ‘marcas e variae origens, cada ver torna mais poteivel a ado. ‘poo de mais essa diverso por parte dos leigos no assumpto. ‘Assim‘come as chapas photographicas seccas acabaram com ‘os mysterios da photographia dantes confinada a laboratorios {quasi alchimicos, assim esses apparelhos redusides tanto no divulgar os segredos da novas a quantos de- ‘Ho de diferentes expec edicam apenas 4 tomada de vistas deixande as operagies pos- teriores, revelagdo, flxagem ® impressio ap cuidado dos labo- ratorios que tantos existem hoje todos nlo tendo mics a rmdir com esse novo mand que do céo thes ete sob o aspecto de films de amadores a revelar Outros, porém, ¢ principalmente os do interior, que ago ispBem de laboratorioe que thes alliviem a tar uirindo tum apparelho de tomada de vistas, tém que se provér da de- ‘wis apparelhagent para as operasdes photographicas indis- Fensavels. A estes, especialmente, & que deverk interessr esta sceglo, Em cinematographia, como em photographia, cada dia ue passa traz novidades, alteragSes nos orocetsos pla utili- zagHo de corpos novos que a industria chimica cada vez forne- ce com mais abundancia e perfeigho Por seu lado a Jndusttia ‘mecanica atira a0 mercado todos os dias apparelhox cada vez mais aperfeigoados q ‘dual, aperfeigoando-oj a um tempo. Esta secco se destina a trarer 08 noisoe Ietores que se dedicarem és operagées cine -mavographicas ao par de tudo isso. Disponde como dispomos melhores revisias do genero, quer de variedades, quer te- tambem. Uns x6 orventura, nos forem dirigidas e publicremos todos os cont. ‘unicados que forem julgados de utiidade geral O amador de cinematographia deve ini- ciar a sua pratica pela photographia, Um bom photographo amador, para quem a photo- raphia ja nao tenha mysterios, com facilida- de se iniciara na te- chnica cinematogra- phica, filha legitima, ou antes, simples modalidade d’aquel- la; e cedo, des- de que disponha de um apparelho regu- lar, poderé produzir films a contento. Dissemos “para quem a photogra- phia jé nao tenha mysterio”. por isso que se o amador apenas soffrivel per- de em media 40 a se destinam a minorar o esforgo indivi-. com altos e baixos, isto 6, de que algumas pol- legadas estejam bem impressionadas e outras mal, pode-se considerar um film perdido, Ea cinematographia, dado o-preco de custo do ma- terial, é um divertimento caro e, por mais re- cursos que tenha o amador, no é razoavel que esteja literalmente a queimar o seu dinheiro inutilisando metros e metros de pel- licula. Assim recommendamos Aquelles que dese- jem dedicar-se ao apanhamento de vistas ci. hematographicas se aperfeiedem antes na pho- tographia, que sempre lhes pesard menos na bolsa. Um pequeno apparelho photographico permittir-thes-4 adquirirem a necessaria pra- tica da pose, focalisagao, estudo dos melhores pontos de vista, tempo, diaphragmacio e pos- teriormente os processos de laboratorio, reve- lacao, fixagem, veforcamento, abrandamento, copia ou impressio. © uso dos banhos, a escolha daquelle que mais condiz com a qualidade do material em- pregado, os pequenos trucs do metier que fa- zem os bons photographos, tudo isso adquiriré em breve espaco de tempo o candidato a cine- matographista amador, podendo entao come- gar a utilisar-se do film para seu regalo e diversao. Bom alvitre é comecar a aprendi- zagem pelo film-pack, isto 6, pelas chapas flexiveis de gelatina que estdo pouco a pouco substituindo as chapas, rigidas de vidro, relegados aos labora- torios e pelos films kodacks, fabricados ambos pelos mesmos methodos e proces- sos utilisados para 0 fabrico dos films distinetos 4 cinema- tographia. Estas rapidas observagées servem de prodromo apenas, No proximo nu- mero iniciamos ver- dadeiramente esta seecdio. FILMOPHILO. 60 % das chapas.uti- lisadas, um film James Cruze, seu “cameraman” ¢ gua nova machina. Fevereiro, 1926.

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