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• Maurício: Eu adubo 1 vez por mês, com Esterco de galinha e gado ou o que
achar aqui na região, uso também pó de rocha em torno de 100 gramas bem
espalhado na parte da raiz, uso também pó de silício 1 vez a cada 30 dias, 100
grama diluído em 20 litros de água.
• Luiz Carlos : Pó de casca de ovo,e pó de osso
• Mateus Rech: Nós aqui não fizemos berço, apenas corrigimos o solo
superficialmente, e depois colocamos pó de rocha e adubo (cama de estábulo)
está se desenvolvendo muito bem. Apliquei também algumas doses de NPK
inicialmente.
• Almir: As minhas mudas plantei usando adubo bovino e orgânico.
ADUBAÇÃO - EXPERIÊNCIAS
• Quanto ao N ele é transportado para dentro das células e pode ter 4 destinos.
• Pelas raízes: Só é incorporado as moléculas orgânicas da planta se reduzido de NO3- para
NO4+ no interior das células. Mas quando transportado para dentro pelas raízes , ele segue 4
caminhos que são: 1. Sofrer o fluxo para o apoplasto ou voltar para o ambiente. 2. Entrar no
vacúolo e ser armazenado. 3. Ser reduzido pelas enzimas em NO4+. 4 Transloucada ara o
xilema até a parte aérea.
• Com isso cada momento do ciclo da planta ela precisa de mais , menos ou quase nada e esse
sistema regula a entrada do N na composição da célula.
• Quanto adubação foliar: O órgão especializado de absorção de nutrientes é a raiz, Mas.....
pôde-se aplicar via foliar...... se não tiver como aplicar via solo plantas com cerosidade tem
mais dificuldade em absorver via foliar. Bem as plantas reagem a estímulos externos: Vento,
sol, toques. Fecham e abrem estômatos. Se aplicarmos num momentos desses , pode não
serem absorvidos : Por isso às vezes tem e outras vezes não tem resultados: Vamos traduzir..
Tem momentos que a planta usa mais N , se colocar a mais ela expele ou armazena. Temos
que ver as fontes de N.
ADUBAÇÃO – DR DEJALMO
• Correção do solo, o que é? : Não é apenas calagem, casca de ovo muito bom
para fazer um substrato. Pó de sangue fósforo e cálcio. Vejam bem, tem matérias
primas que não são adubos, mas que podem se tornar adubos quando se
misturam num substrato. Que tenha ação de micro organismos e que aconteça a
compostagem, a planta se alimenta de alguns materiais orgânicos só após
mineralizados por micro organismos. Se me perguntarem, “o esterco é bom para
planta? A resposta é não. Ele é bom para os micro organismos. Para planta tem
que ser curado, mineralizado.
• Correção de solo? Para que serve? Como se faz? : Para corrigir um solo se parte
de várias análises: De fertilidade, de compactação, de acidez,, de textura. Para
pitayas: Corrigir acidez ao implantar, calcário dolomítico ( cálcio + magnésio).
Durante ciclo , repor cálcio com outras fontes.
ADUBAÇÃO – DR DEJALMO
• Gesso, calsite, farinha de ostra,concha: Daí vamos aproveitar outros elementos que
tiver- micro nutrientes, por ex: Farinha de ostra que tem bom cálcio e muitos micros.
No mercado tem várias fontes comerciais. Adubação se faz de correção de solo ou
em função das necessidades de cada planta. Conhecemos pouco pitaya.
• Correção de Fósforo no solo: Conforme análise, se os níveis forem muito baixos, as
fontes de fósforo para correção são fosfatos naturais, super simples, super triplo.
• Para correção: Correção de Matéria orgânica, compostagem, adubação verde,
incorporação de restos vegetais, estercos. Quais melhores restos de cultura?
Aqueles disponíveis, aqui no sul casca de arroz queimada, serragem, palhas e no
meio da plantação leguminosas, gramínea até pode ser , mas geralmente ocorre a
alelopatia, ou concorrência de raízes. As leguminosas além do nitrogênio, tem raízes
profundas, tem rizobios: Perde mais folhas,
ADUBAÇÃO VERDE
Imagem: Bolivar
ADUBAÇÃO VERDE
• Além dos benefícios apresentados no slide anterior o Dr. Dejalmo indica o uso
do amendoim forrageiro porque ele promove proteção para as raízes da pitaya
que fica muito na superfície do solo conforme foto ao lado. Porém ele indica
usar a partir do 3º ano. Antes, durante a implantação e dois anos iniciais o
indicado são as ĺeguminosas como trevo visiculoso e trevo vermelho que as
raízes penetram até 2metros no solo criando microcanais que vão facilitar a
drenagem do solo. Como as raízes da pitaya são muito superficiais a partir do
3º ano elas vão se propagar longe do pé e não será mais viável capinar o solo.
Como o amendoim controla as ervas daninhas, protege as raízes da ensolação
e dispensa a capina, é a melhor escolha cobertura do solo.
• Alex Favaro, afirma que acha muito válida a aplicação do amendoim, que
deve-se pensar não somente nos nutrientes, mas nas vantagens acumuladas,
proteção do solo, clicagem de nutrientes, melhorias nas características físicas
do solo, acúmulo de matéria orgânica entre outros benefícios.
• Vários integrantes do grupo afirmam que não é muito eficaz, entre eles Adhemar que
tem mestrado em adubação e afirma que não apresenta resultados.
• Eduardo de Marialva no PR afirma que se for feita adubação foliar deve ser feita no
início da manhã ou final da tarde quando os estômatos estão abertos.
• Dr. Dejalmo afirma que o órgão adequado para absolvição de adubos é a raiz, as
folhas tem estômatos que abrem e fecham por estímulos externos, como vento por
exemplo, alem disso os cladódios possuem serosidades que dificultam a aderência
das gotículas nos cladódios, ele afirma que fará um experimento em plantas adultas
com bastantes raízes aéreas, a ideia é que as raízes aéreas absorvam mais.
• Bruno de Ituiutaba afirma que adubação foliar funciona principalmente se tiver Zinco
e magnésio, zinco para alongamento da folha e magnésio para formação da clorofila.
ADUBAÇÃO - ÉPOCAS
• Como já foi falado em outros slides uma forma de controle das ervas daninhas é
o amendoim forrageiro, ele cobre toda superfície e abafa outras ervas.
• Ricardo Guisso de Sananduva e Valteni de Santa Maria usam pneus na base do
mourão com cobertura morta.
• Cobertura morta também é uma prática interessante, pois além de inibir outras
ervas daninhas também mantém a umidade do solo e forma matéria orgânica.
• Como as raízes da pitaya são superficiais a capina não é recomendável, a
maioria dos produtores escolhe a roçadas das gramíneas para controlar o
tamanho.
TUTORAMENTO
• A pitaya é uma trepadeira e necessita de um tutor para subir. Pode ser uma árvore,
uma cerca, parede, etc. O mais utilizado são os mourões de madeira com uma cruz
no topo é um pedaço de pneu para apoiar os cladódios. Este sistema tem variações
usando outros materiais conforme disponibilidade do local como madeira, cimento,
metal etc. De uma maneira geral deve existir um apoio no topo dos mourões.
• O tutor pode ser de madeira, cimento ou pedra em dimensões de no mínimo
10x10cm. Se for construído em algum outro tipo de material pode ter dificuldade para
fixar as raízes aéreas.
• No caso de madeira é recomendado eucalipto vermelho com cerne ou outra madeira
resistente, na região nordeste o Sabiá é muito usado. Se for de boa qualidade não
necessita de tratamento. Postes de madeira tratada devem ser evitados para cultivo
orgânico.
• Outras formas de condução também são usadas como espaldeira com os arames
forrados com mangueiras, postes do tipo usado para videiras/várias etc.
TUTORAMENTO
Imagens: Foto 1 Dejalmo, fitossidade Foto 2 Nilton eucalipto vermelho. Foto 3 Nilton eucalipto tratado
TUTORAMENTO
Imagem: Ione – SP
TUTORAMENTO
Imagem: Nilton
TUTORES VIVOS
• Mais exemplos:
• Douglas. Tenho 3x3, 3,5x2,5 e 4x2,5 e a partir de agora irei fazer sempre 4x2,5 e
três ou quatro mudas por mourão.
• Mauricio. Coloquei no mesmo jeito que o Feltrin porém com duas mudas por
mourão, ou seja, 2 mourões a cada 1 metro e 1,50 m entre eles e 3,50 entre
fileiras.
• Telvio. Eu 2 por mourões 2.5 por 2.5 e entre linhas 3 metros só que no espaço
dos 2.5 vou fazer tudo linha e vou acrescentar 3 mudas.
• Luiz Carlos. meu espaço é pouco inicialmente,vou fazer 3x2,com 3 mudas por
palanque.
ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTIO
• Mais exemplos:
• Sergio. As minhas é de 2,5 entre linhas e 1,3 de um mourão a outro 1 muda
cada.
• Lucia. As minhas são de 2m e entrelinhas 3m , eu planto uma muda por pé e o
Mourão quase não aguenta, os mourões que uso são tratados e de 10 cm.
• Mateus Rech. Temos 1,5 X 3 e 2 a 4 mudas por Mourão.
• Jubes. O meu é 2 entre plantas com 4 entre ruas. 2 mudas por mourões.
• Almir. No meu projeto feito pela Emater colocaram 2 metros entre mudas e 3mts
entre fileiras.
• Sawada. Aqui uso espaçamento de 2,5 x 3 e 3x3m.
APLICAÇÕES PARA DIFERENTES CORES DE
POLPA
• Partindo do tema variedades acabamos debatendo sobre as cores de polpas.
• Polpas brancas são mais adequadas para venda para consumo “in natura”.
• Polpas vermelhas e rosadas são mais adequadas para uso industrial, culinário,
bebidas, etc.
• A adequada escolha da cor da polpa é muito importante no futuro de um plantio
comercial, deve-se ter em mente se o mercado que ser quer atingir para absorver
tudo que se deseja produzir.
VARIEDADES / CULTIVARES
• Alberto Sawada afirma que tem que ser mudas provenientes de plantas adultas e
produtivas de bom tamanho E também que as mudas para envio devem estar bem
cicatrizadas (10)dias.
• Dr. Dejalmo comentou que sempre devemos desinfetar (as mudas) com calda
sulfocálcica, para evitar contaminação na propriedade é seguir tratamento com calda
bordalesa.
• Germano alertou sobre mudas originadas de brotos e ou descarte. Para ficarmos
atentos que tem vendedor de muda entregando brotos. Sawada apoiou o
comentário do Germano afirmando que as mudas devem ter 40cm e devem ser
maduras, com tonalidade verde escura.
• Dejalmo alertou para a necessidade de cicatrizar o corte da muda na sombra já que
o corte é porta de entrada de fungos.
Imagem: Rogério
ENXERTIA
• De uma maneira geral a muda deve ser amarrada ao tutor com uma tira de tecido
macio quando plantada e novamente amarrada acima conforme for crescendo.
• Alguns produtores afirmam que deve ser escolhido um broto principal para ser
conduzido até o topo do mourão outros afirmam que mais brotos podem também
ser levados até o topo sem prejuízo ao desenvolvimento da planta.
• Brotos excedentes e botões florais abaixo do topo do mourão devem ser
removidos.
PODA – DR DEJALMO
• Na pitaya existem 8 tipos de poda conforme explicado a seguir:
• 1 – Poda de Desbrota, consiste em remover o excesso de brotos para conduzir
um ou dos até o topo do mourão, para reduzir a perda de assimilados (seiva,
adubos, minerais, água, etc) o broto deve ser removido ainda pequeno (1cm).
• 2 – Poda de condução: Quando a pitaya chega no topo do tutor e ultrapassa o
suporte ela pode ser despontada para estimular a brotação e assim formar a
copa. o desponte serve para quebrar a dominância apical, crescimento
vegetativo, ou seja a planta passa a “crescer para os lados”
• 3 – Poda de Formação: Todos cladódios que nascem abaixo do suporte devem
ser removidos, eles podem ser aproveitados como mudas se não forem muito
pequenos.
PODA – DR DEJALMO
• Continuação...
• 4 – Poda de produção: Consiste em cortar algo em torno de 1cm da ponta dos
cladódios no mês de floração, com isso se estimula a floração.
• 5 – Poda de limpeza: Retirada dos cladódios excedentes, doentes, deformados,
improdutivos, sombreados e senescentes (velhos). Essa poda de limpeza
também é importante para arejar a planta evitando problemas por umidade.
• 6 – Poda de propagação: Retirada de cladódios maduros com a finalidade de
produzir mudas.
• 7 – Poda para maturação de mudas: Consiste em despontar em torno de 5cm
brotos com entre 30 e 40 cm para que eles interrompam o crescimento apical e
assim amadureçam. Após uns 30 a 40 dias o broto pode ser removido da planta
para ser plantado.
PODA – AGRON. ADHEMAR
• Continuação...
• 8 – Poda das raízes subterrâneas, consiste em aproximadamente 50% do
sistema radicular de uma planta adulta de pitaya, com a finalidade de renovação
da planta oportunizando maior vida útil no pomar. Com uma pá de corte o solo na
volta do pé deve ser seccionado em 6 partes, cortando as raízes em partes
alternadas de um perímetro em torno da palanque.
CONSÓRCIO COM OUTRAS CULTURAS
• Antonio Dal Moro afirma que usa sistema de gotejamento, inicialmente aplicava
sobre o solo e posteriormente ergueu para facilitar as roçadas. Ele afirma o
gotejamento lhe parece melhor porque assim utiliza o sistema por gravidade,
reduzindo custos e desperdícios, além de que pode adicionar fertilizantes na
água (Fertirrigação). Também observa melhor aproveitamento da água que é
absorvida aos poucos porque é absorvida lentamente. Associado ao sistema de
gotejamento o Antonio também usa a proteção do solo com cobertura morta,
assim ele mantém a umidade do solo por mais tempo.
• Matheus Soares de Gaivota – SC usa sistema de gotejamento, ele recomenda
usar no máximo linhas de 100m com sistema não compensado, mais barato. Ele
deixar o gotejador virado para cima, desta forma ele não pinga por vontade
própria, somente quando acionado.
POLINIZAÇÃO
*próximo slide
POLINIZAÇÃO CRUZADA
• Dr. Dejalmo passou uma dica sobre variedade auto-fertéis, em dias que
queremos antecipar o trabalho para não trabalhar a noite ou quando esperamos
chuva para o final da tarde, ele afirma que a partir das 15h é possível polinizar as
flores que estão para abrir agitando as flores, isso pode ser feito por exemplo
com uma bastão te madeira, fazendo isso o pólen será agitado internamente e
ela será polinizada.
USO DE COPOS DESCARTÁVEIS NA
POLINIZAÇÃO
• Alguns produtores utilizam copos descartáveis
para proteger o pólen de uma possível chuva
antes da polinização. Então o produtor coloca os
copos nos botões florais quando eles estão com
um dia ou dois para abrirem. Assim se chover o
pólen ficará seco.
• Esta atividade não é feita em todo pomar,
apenas numa quantidade suficiente de flores
para recolher o pólen necessário.
Imagem: Telvio
FORMAS DE CONSERVAR O POLÉN
Imagem: Geraldinho - ES
CONSERVAÇÃO APÓS A COLHEITA
• Estima-se que a pitaya dure 15 dias em temperatura ambiente e 30 dias em
camara fria com temperatura entre 5 e 10°c porém com esta temperatura tão
baixa a casca perde a boa aparência, então temperaturas pouco acima dos 10°c
tem sido usadas com sucesso.
• No caso de armazenamento sem refrigeração ele deve ser feito em local a
sombra. No caso de polpa congelada a durabilidade pode se estender por até 12
meses.
• Conforme o Dr Dejalmo afirma a durabilidade depende de vários fatores, como
variedade, clima, sanidade (presença de fungos na lavoura ou no ponto de
venda), umidade, temperatura e incidência de sol no ponto de venda.
EQUIPAMENTOS
• Dr. Dejalmo, a qualidade de uma fruta passa por vários fatores. Sanidade,
resistência no armazenamento, acidez e teor de açúcar. Hoje se valoriza muito
nos alimentos, sua capacidade funcional, teor de compostos fenólicos (anti
oxidantes). Tudo isso depende do equilíbrio de tratos agronômicos. A
temperatura tem influência no Brix, maior luminosidade e calor maior
transformação de energia elétrica em energia química ( formação de glicose) ,
mas aqui no sul nossas pitayas são mais ácidas, destacam mais o aroma e
sabor.
• Leila: Meu solo é ácido, pobre em nutrientes, temperatura e umidade elevadas, o
inverno é de muita chuva. Como eu já disse, faço uso do cultivo orgânico. Uso
estercos de aves e bovino, cinza, adubo verde, caldas, biofertilizantes, EM
(micro-organismos eficazes) e etc. Minhas frutas são doces e saborosas.
TEOR BRIX – RELATOS DIVERSOS
• Adhemar –SC. Concordo com o Rubens Moreira, que os consumidores preferem as pitaias de polpa
vermelha e mais doces. Falo isso porque converso com os consumidores e feirantes de nossas cidades
menores aqui da região, onde já tem oferta da fruta na maioria delas e os mesmos já conhecem a fruta. Nas
cidades maiores ainda a fruta é desconhecida pela grande parte da população.O fator mais importante para
se ter um grau Brix alto é o material genético. Faço esta afirmação com absoluta certeza. Pergunto:Porque
a pitaya amarela Colombiana, plantada no mesmo solo e clima no Recanto das Pitayas dos Irmãos Feltrin
em Turvo SC, possuem um Grau Brix maior que as pitayas de polpa vermelha e pitayas de polpa branca?
Depois vem os outros fatores para definir o Grau Brix, como ponto correto de colheita quando as brácteas
do fruto estiverem bem vermelhas (pitayas de casca vermelha), temperaturas mais altas, fotoperíodo maior
e adubações equilibradas. O nutriente potássio confere maior doçura na fruta além de oferecer maior
resistência às geadas. O potássio não faz parte de nenhuma molécula orgânica vegetal, ele está livre, por
isso é considerado um catalisador para outras reações químicas.O nitrogênio em excesso, prejudica a
qualidade da fruta, com menor teor de açúcar, além de deixar a planta mais suscetível as geadas, ao ataque
de pragas e doenças, por conter na seiva maior quantidade de Nitrato e amônia livres, que é um prato cheio
para pragas e doenças se instalarem.
BRIX – RELATOS DIVERSOS
• Antonio Dal Moro: estou acompanhando agora a discussão sobre brix... e gostei do li nos vários posts
dos participantes!
• Vou concordar e discordar com vários comentários... Concordo com o Edilio quando afirma que não
podemos comparar de forma direta espécies diferentes como se todas tivessem que ter o mesmo teor
de brix... Uma Selenicereus setaceus - pitaya do cerrado - tem brix alto por natureza, como uma
Selenicereus megalanthus (agora Hylocereus megalanthus) - pitaya amarela da Colombia. Seria
judiação comparar o brix dessas com a Hylocereus undatus - Pitaya de polpa branca e casca
vermelha, também as Hylocereus polyrhizus - pitayas polpa vermelhas. Também alguns híbridos
desses cruzamentos apresentam novas variedades com brix alto e médios....Mas independente do
brix de cada uma dessas espécies ou variedades... o que eu levaria em consideração é o sabor (e
conceito de sabor é abstrato) que cada uma tem....
• Vou discordar com alguns quanto a preferência da maioria por frutos com brix alto (Brix é teor de
açúcar), pois quando se prova vários tipos de frutos sempre haverá alguma que irá agradar
determinado paladar... as pessoas são diferentes e possuem gostos diferentes.... Eu conheço várias
pessoas que gostam de pitayas doces e outras que preferem aquelas com um pouco mais de acidez...
• Também vou concordar com o Ademar quando diz que a composição genética da planta ou do fruto é
primordial...Os novos híbridos que o digam... vários cruzamentos entre as variedades tem gerado
plantas extraordinárias e isso é um caminho sem volta... Teremos uma quantidades enorme de novos
híbridos a cada ano, mas aqueles que atingirem a preferência da maioria irão permanecer...
BRIX – RELATOS DIVERSOS
• Antonio Dal Moro: Outra tendência que o Dr Djalmo mencionou é que hoje muitas
pessoas estão querendo consumir pitayas por uma questão funcional, por aquilo que
de bom elas trazem para nossa saúde.Esse é um ponto que considero até mais
importante do que o brix em si. O que precisamos é por em prática uma sugestão do
próprio Dr Djalmo: fazer um encontro nacional ou regional com muitas variedades e
espécies para degustação sensorial... para realmente conhecer o que as pessoas de
cada região ou localidades preferem...Eu particularmente gosto de pitayas de alto
teor de açúcar... mas que tenham bom sabor! Porque entendo que uma boa fruta não
depende somente do brix alto.
• Não sei se fui claro... mas esta é minha opinião! Em tempo: o híbrido Kathie Van
Arum tem uma teor alto de açúcar (Brix alto), mas o sabor da fruta é diferente de
tudo o que já provei... é exótico, diferente.... Eu gosto, mas muitas pessoas que
gostam de pitayas com brix alto não gostam... por isso digo que sabor e paladar é
abstrato.
CALENDÁRIO
• A Dr. Fabiola Villa alerta para não acreditarmos em tudo que lemos sobre pitaya
na internet e recomenda não propagarmos informações sem sabermos a
procedência, muito se fala de propriedades medicinais da pitaya como a
capacidade de combater câncer, porém ela alerta de que não existe estudo
comprovando isso ou dizendo qual a quantidade diária deve ser ingerida para
combater um determinado tipo de câncer.
• Ela afirma que a pitaya assim como as outras frutas tem propriedade bioativas
que fazem bem a saúde mas que ainda precisam ser melhor estudas.
COMO ADAPTAR A GEADA AO FRIO
Imagens:Valdinei e Ricardo
COMO ADAPTAR A GEADA AO FRIO
• O Engenheiro Adhemar afirma que para a planta resistir ao frio são necessário
alguns cuidados que segue abaixo:
• Plantar na saída do inverno quando não houver mais chance de geada.
• Plantar mudas enraizadas.
• Plantar variedades mais adaptadas ao frio e mudas bem maduras.
• Utilizar mudas grandes, 1,5m.
• Usar boa adubação para as plantas crescerem o mais rápido possível no período
mais quente.
• O nutriente que confere resistência à geada é o potássio, logo elas devem ser
bem nutridas de potássio antes do inverno. Em hipótese alguma usar adubação
nitrogenada antes do inverno porque isso deixaria mais suscetíveis à geada.
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
• Flores refogadas
• Colete as flores jovens ou, preferencialmente botões
florais bem desenvolvidos, lave e pique em pedaços
grandes. Refogue como qualquer verdura. Doure o
alho com sal, molho de soja (shoyu) e demais
temperos a gosto no azeite ou manteiga e agregue as
flores. Mexa e deixe murchar rapidamente em fogo
baixo. Sirva quente puro ou com carnes. As flores
podem ser desidratadas para uso futuro, como já vem
sendo feito no oriente e até exportadas.
Imagem e receita: Livro sobre PANCs
UTILIZAÇÃO DE OUTRAS PARTES EM RECEITAS
• Flores grelhadas
• Colha os botões florais fechados ou as flores jovens e abra-as no
meio no sentido longitudinal. Grelhe numa chapa. Faça um
invólucro com presunto parma, regue com azeite de oliva e gratine
bem ao forno com ou sem queijo. Sirva quente com molho branco
ou agridoce.
Imagem: Telvio
RECEITA DE GELÉIA
Imagem: Nilva
RECEITA DE VINHO DE PITAYA
• Receita do Valério.
• Aguardente de cana 2 litros para 5 a 7 kg de Pitaya bem madura e
doce, calda de açúcar 1 litro de água com 1.5 kg açúcar branco
com cerca de 30 minutos de fervura. Deixar a Pitaya 1 mês junto
com a aguardente depois passar no coador de flanela e juntar a
calda de açúcar previamente preparada. Engarrafar e esperar 6
meses antes de beber.
SAGU DE PITAYA
• Receita da Marlene
• Vai a receita de um sagu com pitayas que fiz ontem, ficou uma delícia!
• Ingredientes: 1 xícara de sagu, 4 xícaras de água, 3 xícaras de suco de pitaya
(use a polpa de 2 pitayas vermelhas medias, batidas no liquidificador com água),
1 xícara de açúcar, 1 pau de canela e uns 5 cravos.
• Ferver a água, acrescentar o sagu, cozinhando em fogo baixo por + ou - 30
minutos, mexendo sempre. Acrescentar o suco de pitayas, os cravos e a canela
e ferver até ficar transparente. Acrescente o açúcar, ferva mais 1 minuto e retire
do fogo. Deixe esfriar (mexa de vez em quando para incorporar o caldo) e bom
apetite! Delicioso!
RECEITA DE SUCO DE PITAYA
• Ingredientes:
• 3 xícaras de chá de pitaya sem casca e picada
• ¼ de xícara de chá de folhas de hortelã
• 1 xícara de chá de abacaxi picado
• 2 xícara de chá de água gelada
• Modo de preparo:
• Bata todos os ingredientes no liquidificador
• Ingredientes:
• Duas bananas congeladas
• Duas pitayas de polpa vermelhas congeladas
• Dois copos de água de coco
• Modo de preparo:
• Bater tudo no liquidificador
• Ingredientes:
• 1 lata de leite condensado
• 6 bananas congeladas
• 1 ½ depolpade pitaya vermelha congelada
• Modo de preparo:
• Coloque todos ingredientes no processador, coloque no freezer por cerca de
duas horas, bata novamente o sorvete no processador e sirva.
• Ingredientes:
• 1 kg de casca de Pitaya
• 400 ml de água
• 250g de açúcar
• Preparo:
• Deixar ferver até desmanchar
• Bater no liquidificador ainda quente
RECEITA DE SORVETE DE PITAYA (PROF. ATTHUS)
• Ingredientes:
• 2 Pitayas
• 1 lata de creme de leite
• 4 claras em neve
• 1 colher de sopa de limão
• Açúcar a gosto
• Preparo:
• Misturar a polpa da pitaya com o creme de leite e reservar na geladeira por 2h.
• Após as 2 horas misturar o restante dos ingredientes e bater em uma batedeira.
• Levar ao freezer