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FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS
E FÍSICOS
COM 1233 EXERCÍCIOS
2.a E D IÇ Ã O
(em 4 Volomee)
4 — Equações Diferenciais
2.^ edição
PREFÁCIO
Êste Curso de Cálculo Diferencial e Integral apresenta uma
edição refundida e ampliada de nossas Lições de Cálculo Infinitesimal
e do curso mimeografado de Cálculo que por vários anos ministramos
no 2.® ano da Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie. Não
obstante as substanciais modificações introduzidas na disposição e
extensão da matéria, a obra conserva o seu caráter predominante
mente didático. Os 4 volumes que a compõem abrangem, em linhas
gerais, a matéria constante do programa de Cálculo de nossos cursos
básicos de 2 anos, ajustando-se cada volume, senávelmente, a um
semestre letivo de 5 a 6 aulas semanais.
Os dois primeiros volumes, em conjunto, tratam especificamente
da derivação e da integração das funções reais de uma variável real,
com especial atenção às aplicações.
Visando atender às implicações formativas e informativas do
curso e convencido de que não se pode prescindir do caráter ancilar
da matemática em um curso básico, julgamos de bom alvitre cindir,
na medida do possível, a matéria em dois estágios distintos, de modo
a prover o principiante, o quanto antes, dos indispensáveis recursos
de que necessita, logo de início, em cursos paralelos, sobretudo na
física.
O I volume corresponde, assim, a um curso introdutório de um
semestre, no qual se inicia o aluno no "modus operandi" do Cálculo
Infinitesimal através dos problemas da física e da geometria que
lhe deram origem e que, via de regra, dispensam delicadas sutilezas
de caráter puramente lógico e por demais abstrato. Nos três pri
meiros capítulos passamos em revista as noções de variável, de função
e de limite que decorrem das noções de grandeza e sua medida e dos
processos infinitos a que dão lugar. Os dois capítulos subseqüentes
são dedicados aos problemas fundamentais do Cálculo e à técnica
de derivação e de integração das funções algébricas elementares e
suas aplicações geométricas e físicas imediatas. Nos capítulos 6 e
7 são introduzidas as funções transcendentes e sua derivação, seguidas
do estudo sucinto das curvas planas, sua representação paramétrica
e polar, e elementos essenciais da geometria diferencial. No capítulo
8 são expostas as regras e os métodos elementares da integração,
concebida como a operação inversa da derivação, conjuntamente com
suas aplicações geométricas e físicas. Mais de 1 200 exercícios com
respostas dos quais 120 inteiramente resolvidos, acompanham o texto.
Acreditamos que os 8 capítulos que integram o I volume apre
sentam material superabundante para um curso semestral. Caberá
ao professor fazer uma seleção dos tópicos que melhor atendam aos
requisitos do curso e ao nível da classe.
O Volume II que tem caráter essencialmente supletivo, com
preende uma revisão em profundidade e extensão dos princípios bá
sicos e da técnica operatória do Cálculo, do ponto de vista da teoria
das funções.
Os dois volumes, concebidos como um todo, permitem uma
articulação assaz flexível da teoria e da prática de acordo com as
conveniências do curso.
O volume III compreende o estudo das funções rea^s de duas e
mais variáveis, derivadas parciais e integrais múltiplas, suas impli
cações vetoriais e suas aplicações geométricas e físicas. O volume IV
e último é dedicado à teoria das equações diferenciais ordinárias,
com especial atenção às aplicações.
Não pretendemos , ter escrito um tratado isento de falhas ou
lacunas. Ao dá-lo a público moveu-nos o propósito único de prestar
um serviço, embora modesto, aos jovens que se iniciam na matemá
tica superior visando torná-la menos rebarbativa e mais fecunda ao
principiante.
Ê com satisfação que deixamos consignado aqui um agradeci
mento especial ao Dr. Edgard Blücher pelo empenho com que nos
induziu a publicar o Curso e, sobretudo, pelo esmêro com que se
houve na sua edição.
CAPiTULO 6
FUNÇÕES TRANSCENDENTES. DERIVADAS............. 159
§1. Funções trigonométricas ............... 159
6.1. Correspondência entre graus e radianos. 6.2. Gráfico de
y = sen x. 6.3. Gráfico de y = cos x. 6.4. Gráfico de y = tg x
e y — cotg X . 6.5. Gráficos de y = sec x e y = cosec x. 6.6.
Derivada de y = sen u. 6.7. Derivada de y = cos u. 6.8. Deri
vadas de y = tg t< e y = cotg u. 6.9. Derivadas de y = sec u e
y = cosec u. 6.10. Ilustração física. Movimento harmónico.
Exercícios.
§2. Funções trigonométricas inversas ......................... 177
6.11. Introdução. 6.12. Campo de valôres das funções inversas.
6.13. Derivadas de y = arc sen u e y — arc cos u, sendo u =» / (af).
6.14. Derivadas de y = arctgw e y = arccotgu. 6.15. Deri
vadas de y = arc sec n e y = arc cosec u. Exerdcios.
§3. Funções exponenciais e logarítmicas ........................... 184
6.16 Propriedades dos expoentes. 6.17. Gráfico da função
y = 2*. 6.18. Propriedades dos logaritmos. 6.19. Mudança de
base. 6.20. Gráfico da função y = logi x. 6.21. Função exponen
cial. 6.22. Função logarítmica. 6.23. Número c. 6.24. Loga
ritmos naturais. 6.25. Derivadas das funções logarítmicas.
6.26. Derivadas das funções exponenciais. Exercícios.
CAPÍTULO 7
APLICAÇÕES GEOMÉTRICAS E FÍSICAS
DAS DERIVADAS.................................................. 198
§1. Máximos e mínimos. Discussão geométrica........ 198
7.1. Funções crescentes e decrescentes. 7.2. Interpretação geomé
trica. 7.3. Máximos e mínimos. 7.4. Interpretação geométrica.
7.5. Significado da 2.* derivada. 7.6. Ponto de inflexão. 7.7.
Aplicações geométricas e físicas. Exercícios.
§2. Tangente e normal. Relações métricas. Assintotas 221
7.8. Equações da tangente e da normal. 7.9. Relações métricas.
7.10. Angulo de interseção de duas curvas. 7.11. Assintotas.
Exercícios.
§3. Curvas em coordenadas polares............................. 236
7.12. Coordenadas polares. 7.13. Localização de um ponto no
plano. 7.14. Distância de dois pontos. 7.15. Equação da reta.
7.16. Equação do círculo. 7.17. Transformação de coordenadas.
Exercícios. 7.18. Declive da tangente. 7.19. Relações métricas.
7.20. Assintotas. Exercícios.
§4. Equações paramétricas ........................................... 255
7.21. Concepção física. 7.22. Curva lisa. 7.23. Declive da
tangente. 7.24. Equações paramétricas de algumas curvas
notáveis.
§5. Representação vetorial. Movimento curvilíneo . . . . 265
7.25. Vetor de posição. Funções vetoriais. 7.26. Componentes
cartesianas. 7.27. Movimento curvilíneo. 7.28. Comp>onentes
cartesianas da velocidade. 7.29. Componentes cartesianas da
aceleração. Exercícios. 7.30. Curvatura e raio de curvatura. 7.31.
Redução a coordenadas cartesianas. 7.32. Centro e círculo de
curvatura. 7.33. Aceleração. Componentes tangencial e nor
mal. Exercícios.
CAPÍTULO 8
INTEGRAÇÃO. FÓRMULAS E MÉTODOS 292
GRANDEZAS E NÚMEROS
(*) Ba«ta proTar que ^~2 nSo pode ser igual a um número racional — . Suponhamos por
• A
- -3T
e» por contefuintep
nfi - ( 1)
identidade que noa dia que e conseqüentem ente m, deve ser par, digamos, m • 2pi m at daqui
resulta, substituindo na relaçSo (1) m por 2pi
4 p* * 2 A* ou 2 p* » A*
que exige outrossim, que a seja par. Ê ste resultado contradis a hipótese inicial de que — seja
uma fraç lo irredutível. Concluímos, assim, que pode ser um iiúmero racional.
4 CUBSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
n g . 1.3
O produto
ma
de um vetor a por um número ou escalar m é um vetor de mesma di
reção que a e de módulo igual a m vezes o módulo de a. Se m > 0,
o vetor ma tem o mesmo sentido que o ; se w < 0, o vetor ma é diri
gido em sentido contrário. Por exemplo, o vetor 3a é paralelo a a.
dirigido no mesmo sentido e 3 vêzes m aior; o vetor -2o é paralelo
a o, dirigido em sentido contrário e de módulo duplo (Jig. 1.5).
Em particular, °
—1.0 = —o e O.o = 0
3a
definem, respectivamente, o contrário de
—►
o e o vetor nulo. -2a
Fiq. 1 . 5
CAPiTULO 2
rig. 2.2
fechado
aberto
Fiçf* 2*3 H g. 2 .4
(1)
Fig. 2 .5
u
A fórmula dada, como se vê, estabelece uma correspondência,
segundo uma lei determinada, entre dois conjuntos numéricos, a saber,
o conjunto dos valores permissíveis da variável t, assumidos em uma
escala de segundos, e os correspondentes valôres acessíveis da variável
5 , representados em uma escala métrica (provisão de valôres acessíveis).
F l g . 2 .9 n g . 2 .7
ou, fazendo
m = -
B
y = mx + h
A equação assim escrita define y como função de x em todo o
intervalo (-o°, + c») e recebe o nome de junção linear. A cada valor
(real) de x corresponde um e um único valor de y. Dizemos que a
equação (8) define implicitamente, y como função de x em todo o
plano cartesiano.
Equação do circulo. Seja o círculo de raio r = 5 e centro na
origem ; sua equação é :
+ y^ = 25 (9)
Resolvendo esta equação em y, temos:
y = ± y / 2 5 - x ‘^ (10)
llá dois fatos essenciais a considerar nesta relação. Em primeiro
lugar, para que y seja real é necessário que o radicando seja não-
-negativo, a saber :
25-x^ ^ 0 ou x^ ^ 2 5
o, portanto:
\ x \ -^5 ou ainda : -5 ^ x ^ + 5
ò que equivale a dizer quê a relação (10) só é válida (no campo real)
para valores de x compreendidos entre -5 e + 5, isto é, x tem como
campo de variação ou domínio o intervalo (fechado) [-5, + ó ]. Êste
intervalo constitui o campo de dejinição da função (ou das funções).
Doutra parte, em virtude do duplo sinal do radical, a cada valor
de X no intervalo [-5, + 5 ] correspondem dois valôres distintos de
y. Assim, para x = 3 é (fig. 2.9):
y = ± \ / 2 5 - 9 = ±y/Vò = ± 4
Fig. 2.9
i8 CURSO Dtí CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
E X E R C ÍC IO S
1. Se f(x) = x ^ - 3 x + 5
achar: /( l) , /(2), /( 3), /(O), / ( - 1).
Resp. 3, 3, 23, 5, 9.
2. Se <p(x) = 4x^ - 2x* + 4x + G
achar: ç ( - 1), ç(l), ç(0), ç(3).
Resp. - 4, 12, 6, 108.
3. Se F(x) = 6x^ - lOi* - 8x + 7
Resp-I
G 9.'>
-,-A \
/—
10 \ T - 2 3 .
■í 4
20 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
2x-3
4. Se f'(x) =
x+ 2
achar: /'(O), / ' ( - « . / ' ( - 1 ) / ' ( - Vã)-
Reap. - 5 .- 1 » .- ^ ^ *
2 9 2 - \2
1 - X»
5. Se /(x) =
1 + X»
achar; /(O), / ( - 1), /( - x ) , /(x - 1).
1 - X* 2 x -x »
Resp. 1, O,
1 + X* x^ - 2x + 2
6. Se /(x) = X* - 2x* - 3x + 1
achar: /(m + n) + /(m - n).
Resp. 2(m® - 2m* + 3mn* - 2n^ - 3m +• 1)
7. Se (f{z) =
1 -2z
1 + 2z>
achar: f ( ± ) , f ( - ± ) , f ( l )
afg 4- 2) n(n - 4)
Resp. 0,
a» + 2 ’ +8
8. Se /(x) = 2x* - 3x + 4
achar: /(x + h) -/(x ).
Resp. 2A‘ + 4hx - 3A
1 - X*
9. Se /(x) =
1 + X*
a c h a r : /( |) ,
+ bj
Resp. 6* - a* 2ah 2n
6* -f o* o* + n* + 1
X - 2x + 2 (2x - 2x 4- 1
Resp. — + X,
X x -1 x(x - 1)
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 21
r - 1
11. S e /(r )
r + 1
achar:/(r»), I / ( r ) | * , / r i \ , /[ /( r ) ] .
V ry /(r)
Ke«p. f l ü
r»+ 1 Vr + 1 / 1 + r r - 1
21. Se /(x) X+ a
X - a
achar:
Resp. 2g + ft 2a + b g + b - gb + a*
6 ^ 2o - b ’ o + 6 + gb - o*
1 + g« 1 + ab g + b + g»b
1 - 0 * ’ 1 - o b ’ g + b - o*b*
22. Se /(x) = X + _1
X
Resp.
10 6
23. Se /(x) = X*, verificar a identidade:
[/(« + &)]» + [/(a - b)]* = 2/(o*+b*) + 8/(ob).
24. Se /(x) 5= sen x
ach„: /(O), / ( J . ) . / ( ^ ) , / ( ^ )
Resp. 0, a/2 , 1, - 1 , - 1 .
2
25. Se /(x) = COS 2x
Resp. 1, - 1 , 1, 1.
26. Se /(x) =» sen*2x
achar: /( ^ ) . / (« + - f )
acha. / ( ^ ) , y ( ^ ) , / ( 3 i ) .
Resp.
2 2 2
28. Se f(x) = sen x e g{x) = cos x, mostrar que:
im v + = 1
f(x + y) = f{x)g(y) + f(y)g(x),
g(x - y ) = g(x)g(y) + f(x)f(y),
f(x) =
2/
(I)
32. Se /(x) = tg X, verificar que:
+ f(x)
f(x)
fia + m a - W =
1- m n‘
34. Se /(x) = sen x, verificar que:
/ ( a + P ) / ( a - ^ ) = [/(a )P -[/(^ )P
35. Se /(x) = cos x, verificar que:
/(3x) = 2/(4x) /(x) -/(5 x ).
36. Se /(x) = log X, verificar as seguintes relações:
a) /(x) + f ( y ) = /(xy);
Cl") ~
b) /(X*) = 2/(x);
1 _ 2
38. Se f(z) = log ------ , verificar que:
1+z
fip) + /( ? )
Vl +pgj
achar: /( l) , /( - 2 ) , .
Resp. 1, —
4 2
43. Re.solver as seguintes equações em y e em x respectivamente e verificar,
em cada caso, em que região do plano definem implicitamente y como função
(uniforme) de x e x como função de y (funções inversas uma da outra).
a) a x - b y + c = 0
X = — y —S. e m to d o o p la n o
a a
b) - i. - 1 - 0
X y
bx
Resp. y = em todo o plano, salvo a reta x = a
a - X
- c
Resp. y = j /^ (semiplano superior);
X= - j / ^ ( semiplano à esquerda de x
- íl)
f) xj/ - X® - a® = 0
Tj X® + a®
Resp. y = ---------- todo o plano, salvo x = 0.
F l g . 3 .1
P- = Po ( t ^ )
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 29
Em particular. +
3
para n — í, pi == 76 . — = 57 cm de Hg
(—3 \j = 4,28 cm de Hg
3\
(—y = 0,000 000 000 4103 cm de Hg.
1 i m 0,3333 . . . =
n->oo n ca sa s ^
3 3 10 30 30
j j _- 31 n i i -- 1 i? 100-99 1
d 0,33
300 300
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 31
^
d, - J^ _ n0,333
o o o _- 1g ^333
^ _- 1.000 - 999
3.000 3.000
10.000 - 9.999
= i - 0,3333 = — —
3 ' 3 10.000 30.000 30.000
Estas diferenças di, dj, dz, . . . formam uma sucessão decrescente,
obedecendo a uma lei de formação perfeitamente determinada, a saber,
cada qual vale 1/10 da anterior imediata. Para melhor destacar esta
lei de formação, podemos escrever as diferenças, exprimindo os deno
minadores sucessivos na forma de produtos de 3 pelas potências cres
centes de 1 0 :
, _ i _ ____ 1 ^
dz =
30 3.10 ' 300 3.102» 3.000 3.10»’ ■
e de um modo geral:
dn —
3.10"
(observando que o expoente de 10 em cada denominador é igual ao
índice do d correspondente).
Representando genèricamente por d a diferença, concebida como
uma variável dada neste conjunto de números, podemos dizer que d
é uma variável que tende a 0 ou, o que é a mesma coisa, que tem 0
por limite.
Damos o nome genérico de injinilésimo a uma variável que tem
0 por limite (*).
O que caracteriza um infinitésimo é que êle pode sempre vir a
ser menor do que um número constante (positivo) de nossa livre es
colha, tão pequeno quanto quisermos. Para representar um tal número
arbüràriamente pequmo, sem especificar-lhe o valor, usa-se, conven
cionalmente, a letra grega e (epsilon). Representaremos, salvo menção
e^ líc ita em contrário, os infinitésimos pelas primeiras letras do alfa
beto grego:
a, p, Y, . . . , ou, ainda, em certos casos, por h e k.
Para indicar que a é um infinitésimo, escrevemos simbolicamente :
Ia| < £
o que equivale a dizer que, tomada em valor absoluto, a variável a
6=
10 0 0 0 0 0 10 «
Concebido a como uma variável dada no conjunto de valôres
dl, dj, dj, . . . , trata-se de verificar que a é um infinitésimo, ou seja,
que os seus valôres, a partir de certo pôsto, resultam todos menores
do que o e assim fixado. Basta, para tanto, determinar o mínimo
valor de n (inteiro) que satisfaz a desigualdade:
1
< e ou <
3.10* 3.10* 10*
Não é difícil perceber ou descobrir por tentativa que esta última
desigualdade se verifica para n = 6 e, com maior razão, para todo
n > 6.
Se ao invés de 1 / 10 * tivéssemos atribuído a e o valor
ou lOioo
101 »
ou outro valor ainda menor, o raciocínio seria o mesmo; no primeiro
caso, a desigualdade
1 1 1
< e ou <
3.10" ' ~ 3.10“ ' 101»
é satisfeita para w ^ 10 e, no segundo, para n ^ 100 .
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 33
a <
3|a| ’ M < 3|6| 'I T' 'I < 31c|
Donde, tomando a soma (1 ) em valor absoluto elevando em conta
estas limitações, podemos escrever sucessivamente :
|aa-l-6^-l-CY |^ |aa |-f [ 6^ |-f- |cy |
substituindo a,
^ 0 Y par va-
< |a |^ r r - ^ + l 6 l^ r;V r+ " ' lôres majoran
a 315 3 c tes
34 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
6 S 6
= 3 " "í" 3 " (simplificando)
= e (reduzindo)
isto é,
\act + + cy I < e
como se tratava de estabelecer. A propriedade é válida para um número
finito qualquer de infinitésimos e se demonstra do mesmo modo.
3.7. Estudo Local de um a Função.
Dizemos que uma função y = j{x) é definida em um ponto o
do campo de variação de sua variável independente x, quando existe
e é finito o valor /(a). Diremos, neste caso, que a função tem valor
próprio em o. Se j{a) = ± ^ , diremos que a função adquire valor
impróprio em a. Se j{x) adquire em a uma expressão da forma
— -22. Q GO,
Q ) 00 J 00 - 00 etc.
2h +
l + 2 h + h ^-X
h I desenvolvendo o quadrado e simplifi
cando o denominador
(simplificando o numerador)
h
— 2 -f- h (efetuando a divisão)
Donde resulta;
k = h
36 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
lim ----- 7 = 2
1 X- 1
Se a função /(x) é definida no ponto Xo e seu limite neste ponto
coincide com J{xo), dizemos que a função é continua em xa. Simbò-
licamente, escrevemos:
1 i m j{x) = /(xo)
Xo
Se fazemos x =» x©+ podemos ainda exprimir a continuidade
em forma equivalente:
1 i m /(xo 4 - /») =
0
j{x) = j x * 4 - 2
no ponto X© = 2.
Solução. A função dada é definida no ponto x = x© = 2 , pôsto
que:
j(xo) = /(2) = j . 22 4- 2 = 3
= ~ (4 4- 4A 4- + 2 (elevando ao quadrado)
4
. f t +- A* + 3 (reduzindo)
FUNDAMFJNTOS GEOMftTIÍICOS E FÍSICOS 37
Donde a diferença :
k = /(xo + h) -Kxo) = /(2 + h) -J(2)
= h + ^ h ^ + 3 -3
4
= A + 44'* '
ou seja, /C = /i + /i2
4
que é, ccrtamente, um infinitésimo com h, o que, de resto, se pode
confirmar, por via direta, atribuindo a h um conjunto de valôres decres
centes, por exemplo, , 7^ > • • • e calculando os corres
pondentes valôres de k. Assim,
^ 1 , , 1 , 1 / 1 \" 1 , 1 41 50 1
para - »e “ iq + 4 ( 10 / “ 10 400 “ 400 ^ 400 8
401 500
<
40 000 40 000 80’
1 1
para h = , é k = +
1.000 1.000 4 V 10 0 0 J 1.000 ^
1 4.001 5.000 1
4- <
4.000000 4 000000 4 000000 800
!/ = 4 X' + 2 ,
38 CUESO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
i(2 + A) = 3 + A + -I A*
1 i m g{x)
se reduz à forma
00
— ou 00
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 41
F(x) =
se reduz à forma
£
0
para x — a {a finito c diferente de 0), isto é,
Kfi) ^ £
g{a) 0
l)asta dividir o munerador c o denominador da função por x - a tantas
vezes quantas fôr possível. Com efeito, seja/i(ar) o quociente de/(a:)
por a; - a e çiix) o quociente de g{x) por x - a q suponhamos que /i(a)
e í;i(a) não sejam simultâneamente nulos. Temos, neste caso :
/(-^) {x-a)jx{x) ji(x) ^ ^^
F{x) = —— = — 7- = — (parax ^ a)
g{x) (x-o)gi{x) gi{x)
42 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
E passando ao limite :
1 i m F{x) = 1 i mK^) = l i m
= Q(a)
j:->- a x->- a cc-^a 9 i{x) gi{a)
onde Q(a) exprime o valor do quociente
h(a)
9i{à)
valor este quis nos proporciona o limite de F{x) em a.
Exemplo. Seja achar
,. 0:2-9
1i m -----^ = l im (a:-|-3) = 3 + 3 = 6
F(x) = m
g{x)
se reduz à forma indeterminada ^ para x tendendo ao oo, basta
dividir o numerador e o denominador pela maior potência de x que
figura na função.
Exemplo. Seja achar
2a:» + 5a; - 3
Sx* + 2x» + 5a:
Solução. Esta função se reduz a ^ para x^*- <» ; dividindo o
numerador e o denominador por x* (maior potência de x que ocorre
na expressão), temos :
2 .5 ^
— H—x "iV' X'r.4
2a*» + 5a: - 3 X ^ simplificando o
Zx* + 2a:» + 5a: 2 5 quociente
1+ - + 1
/ X
4A CUESO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
»]
= 1
Como o limite de a/c deve ser, ao mesmo tempo, maior ou igual a 1
e menor ou igual a 1 , só pode ser igual a 1 ; donde
lim - = 1
a 0 ^
A M = r sen — ^aen A OM =
n \ OA /
e, por conseguinte:
In = A B = 2 A M = 2 r sen
n
Como o polígono tem n lados, o perímetro será:
Pu = n In = n2r sen
n
TC
Multiplicando e dividindo o último membro por —
n , o que não
altera o seu valor, resulta:
TC X
sen — sen —
T> * « n ^ n
Pu = — . n . 2 r ................ — 2xr -------------- (simplificando)
n X JL
n n
T1T
Fazendo n tender a oo, a fração — tende a 0 e, de acôrdo com
o exemplo anterior, a razão sen “ / tende a 1 , de modo que
48 CUESO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
podemos escrever:
%
sen
n
C = Ii m = 2 xr 1 i m ------ = 2 xr . 1 = 2 Tcr
n 00 n 00
n
que é o comprimento da circunferência.
EXERCÍCIOS
1. A divisão de 5 por 9 dá origem a uma periódica simples (aproximações por
deficiência) :
0,5555. . .
Mostrar que as diferenças entre 5/9 e as aproximações sucessivas
0,5 , 0,55 , 0,555 , 0,5555 , . . .
decrescem segundo uma lei determinada. Qual a expressão da diferença
quando tomamos n casas decimais?
2. Quantas casas decimais da periódica acima se devem tomar a fim de que difira
da fração 5/9 de uma quantidade menor do que 1 milionésimo? Quantas
aproximações existem que diferem de 5/9 de um valor menor do que 1 milio
nésimo ?
3. Achar os quocientes aproximados por deficiência e por excesso de 3 dividido
por 7 até a 7.» casa decimal. Em cada aproximação determinar a diferença
entre a fração 3/7 e a aproximação por deficiência e a aproximação por excesso
resjjectivamente. Determinar ainda as diferenças entre as duas aproximações
em cada caso. Qual a lei de formação dessas diferenças?
4. Calcular a raiz quadrada de 2 aproximada por deficiência e por excesso até
a 7.* casa decimal. Na medida do possível, calcule as diferenças como no
caso anterior. Em que diferem os dois casos?
5. Representar sôbre, uma reta orientada, na medida do possível, as seguintes
sucessões de números:
a) 1 1 2 i 1
1 1 2 1 3 1 4 1
^ ’ 2 ’ 3’ 3 ’ 4 ’ 4 ’ 5 ’ 5 ’
c ) l - i 1 - J . l - i 1
e) lim 0,272727.. . = —
11
Em particular, chamando n o número de casas decimais e fazendo
e = _ L _ _
1 000 000
determinar n de modo que seja | o - x | < e.
12. Achar o limite das variáveis definidas nos seguintes conjuntos:
3 ’ T ’ t .............
b) i . i L , ... Reip. I
2 4 8 16
c) 2 J L , 2 ~ , 2 ^ , . . . . Resp. 2
2 4 8
d) 1, - i - , J - , — L ,. Resp. 0
2 3 4
e) 1, - 1 , 1 , — , 1, — , 1, - i , . . . . Resp. 1
2 3 4 5
13. A soma dos n primeiros têrmos de uma progressão geométrica é dada pela
fórmula o(l - r")
Sn =
1 -r
onde a é o primeiro têrmo e r a razão. Verificar que o limite desta soma é
5 = —
1- r
quando r < 1 e n cresce ilimitadamente. Considerar o caso particular a -■ 7
50 CUESO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
13
(Zn + Ph + Y“ ^
9.10“
Para n suficientemente grande, esta fração se torna arbitràriamente pequena,
isto é, tende a 0.
15. Se X, y e * são variáveis definidas nos conjuntos (0,2, 0,22, 0,222, ...), (0,5,
0,55, 0,555, . . . ) e (0,6, 0,66, 0,666, . . . ) respectivamente, verificar que;
13
а) o limite da soma é igual a — ;
9
б) o limite de w- x é — e o limite de z - x é — ;
3 9
20
c) o linüte do produto é — ;
243
2
d) o limite do quociente de x por j/ é — e o limite de z por x é 3.
5
Sugestão. Seja, por exemplo, verificar que a diferença z - x tem por limite JL.
9
Esta diferença passa pela sucessão de valôres:
dl - - Xj - 0,6 - 0,2 - 0,4 - 1
444
d, = 2, - X, « 0,666 - 0,222 » 0,444
1000
)2 = _ -
44 4
100 900 9.10»
444
$3 = i -
1000 9 000 9.10»
9.10“
que tendem a 0 com o crescer de n.
16. Verificar que as sucessões
1
4
3
k' T ’ 4
1 1
0) 1 , f f
16
<*) 1 . - i , £
3
possuem um ponto de acumulação e dizer qual é.
R esp. a) 0; 6) 1; c) 0; d) 0.
17. Em cada uma das sucessões do exercício anterior, determinar uma vizinhança
com:
o) 8 = 0,01; 6) 8 = 0,001; c) 8 = 0,000001
Verificar, em cada caso, a partir de que índice n, todos os subsequentes ele
mentos da sucessão caem no interior da vizinhança prefixada.
18. Quantos pontos de acumulação possui a sucessão
1 1 2 1 3 1 4 1 Resp. Dois: 0 e 1.
’ 2 ’ 3 ’ 3 ’ 4 ’ 4 ’ 5 ’ 5 ’
19. Determinar, caso exista, o limite de cada uma das seguintes sucessões:
o) 2 n - 1 b) 2 n - l C)
TO» - 1
d)
TO» 4-3
n 7i 1 2to 1 TO -
s 1
e) sen — ; /) COS
£
TO TO
R esp. a) 2; 6) 2; c) oo; d) 1; e) 0; /) 1 -
CAPiTULO 4
F i g . 4 .1
As = lOíAí d- 5Aí‘"
que é a expressão do espaço percorrido no intervalo de tempo Aí.
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 55
At A j = 30 A / + 5 A /* - -4 3 “ 30 + S A I
At
A / = 3 , 0 1 - 5 = 0,01 A .r = .3 0 (0 ,0 1 )+ 5 (0 ,0 1 )* =0,.3005 = 3 0 + 5 .0 ,0 1 = 3 0 ,0 5
Al
(1 )
onde g = 9,8 m.s~^ é a aceleração da gravidade e t é o tempo de queda.
Para chegar ao limite que nos dá a velocidade instantânea, submetemos
a função dada (equação do movimento), às seguintes operações;
I. Atribuímos ao tempo t (variável independente) um acréscimo
At, o que acarreta um acréscimo As do espaço s (variável depen
dente), o que dá a nova expressão de (1 ):
s -f As = (2)
<í
B
77777777) s = ^gt""
2 ^
r ig . 4 .2
As = gtAi + 2 ^^^^
III. Dividimos os dois membros desta igualdade por At, a fim
As
de obter a razão incremental que exprime, como sabemos, a
At
velocidade média no intervalo de tempo A t :
A 8 _ gt A t ^ 2 ^^ ^
~Ãt ^ At At
1
= gt -h
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 57
Av
III. (dividindo os 2 membros por A t)
At ~ ^
dv .. Av
IV. a = = 11 m —— == 9 (passando ao limite)
dl A/-M)
(o 2 .®membro é luna constante independente de At e permanece inal
terada quando Aí->-0).
58 CUESO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
EXERCÍCIOS
13. Duas partículas se deslocam sôbre a mesma reta segundo as leis (distâncias
em c m )
Xi = <* -H 12<* + 5 t e xi = 3U + 6í* - 7í
Achar as suas velocidades e posições quando as suas acelerações são iguais.
Resp. »i = 32cm.«~*; xi = 18cm; vt = 14cm.s~*, x» = 2cm
18. Uma polia gira sôbre seu eixo, tendo o seu movimento por equação
0 = 80/-5/^(em rd). Quantas rotações dará antes de parar?
Resp. 50,95 rot.
19. Uma locomotiva cujas rodas motrizes tôm 1,80m de diâmetro, se põe em movi
mento com uma aceleração constante de 0,36w.s~*. Achar a velocidade e a
aceleração angulares das rodas motrizes no fim de lOs.
Resp. (i) = 4rd.s~‘; a = 0,4r<i.s~*.
20. Uma polia de lOem de raio gira com movimento expresso pela equação
= - —— d" —
0
i t\
(0 em rd fi t em m in .)
16 32
Achar: a) a velocidadíi angular; h) o tempo que a polia leva para parar;
c) a aceleração nesse momento; d) a velocidade e a aceleração de uma correia
que liga a polia com uma segunda polia de 40cm de raio; e) a velocidade e
a aceleração angulares da segunda polia.
/® 1
Resp. a) (i) = - — ^— + — r d jm in (X = - —
.3/* rdjmin'^: 1
b) ---- m in ;
4 32 4 2
c) lOOs; d) e) 1944,4m.
6
22. Um corpo de massa igual a lO kg está animado de um movimento cuja equação
é X = 7<* - 1 2 (em m). Achar a fôrça que atua sôbre o corpo.
Resp. / = m a = 140ÍV.
y
1
^ l^y
1/
pjf.
./Jx ;
/ f\
X ' \
I lA
y\OL ..
/ 0 X • x-^^x X
rig . 4 . 6
(1 )
(observando que no triângulo retângulo PQR é ângulo RPQ = a,
cateto P P = Ax e cateto PQ = Ay). Passando ao limite e represen
tando por (p a inclinação da tangente em P, resulta:
Ay
tg ç = l i m t g a = l i m (2)
a->- ç Ajf-M) Ax
64 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
_ 3Ar-2rAr-Ar^
(simidificando o numerador)
Ax
= 3 - 2 x - Ax (efetuando a divisão por Ax)
tg ç = = 1i m = 1 i m (3 - 2r - Ar)
= 3 -2 r
Pm particidar, ]tara x = 1 , resulta :
tg 9 = 3 - 2 . 1 = 1 e ])ortanto, 9 = 45" (tg 45° = 1)
que é a inclinação jnocurada.
dn
Os símbolos ^ , j ’{x) e y' denominam-se também coejicientes
diferenciais, pois, como veremos mais adiante, as derivadas aparecem
como coeficientes de expressões diferenciais.
EXERCÍCIOS
I. Efetuando as operações prescritas, derivar as seguintes funções:
1. y = -^x‘‘ - ò x + 3 Resp. y' = X - 5
2. y = 2 x®- X* Resp. y' = 6 x* - 2x
3. y = l/3(x* -t- 3x* - G) Resp. y' = X* + 2x
4. y = 5 + 2 x -4 x * - 12x» Resp. y' = 2 - 8 x - 36x®
5. y = 2x^ - x^ + 5 x - 8 Resp. y' = 8x3 _ 3^52 4 . 5
II. Nos seguintes exemplos, achar o declive da tangente à curva dada no ponto
indicado. Achar a inclinação (Angulo com o eixo dos x) da referida tangente.
Construir o gráfico da função c verificar o resultado.
1 . y = 2x«; X = 0,2 R(‘sp. tgç = 0,8; ç = 38”10'
2 . y = 2x3; ^ = 1 /2 Resp. tgq) = 3/2; ç = 56“19'
3. y = 3x3 _|_ 5 . a: = 1/3 Resp. tgcp = 2 ; <p = 63®27'
4. y = 3 - 2x; x = 0 Resp. tg 9 = -2 ; = 116“33'
5. y = 5 - 4 x®; x = 3/8 Resp. tgç = -3 ; 9 = 108'’2G'
6 . y = 5x^ - 1 ; x = - 1 /2 Resp. tgij) = - 5 /2 ; ç = 111°48'
7. y = 3x3 _ X= 1 Resp. tg<? = 0; ç = 0°
1
8. y= -2 a:* 3x; X = 2 Resp. tg<p = - 1; ç = 135°
I
ao incremento A x = h{*) de x,
I. ^ -b A?/ = a(x + hy + b corresponde o incremento A?/
de y.
subtraindo membro a membro
II. At/ = a{x -j- h y - ax'^ a expr(ís.são primitiva da ex
( pressão incrementada.
= o[(at -f- à )“ - x “] (l)ondo em evidência o fator á)
Operação acessória. O binômio ( x h ) " - x'" pode ser fatorado
de acordo com a fórmula algébrica ;
a “ - 6“ = (a - 6)(a“"^ -j- a°~^b a''~^b‘^ -f . . . -]- -f ;
com efeito, fazendo a = x h c b = x nesta relação, temos :
(x -r à)“ -r r “ = [(x -|- à) -rr][(a: + + (x -f h)"~'^x -f
+ (x hy~^x^ -b . . . -f (.r -j- h)x''~- -b
= h[{x -b + hy~‘^x ~b (a: + -b . . . +
-b (a; -b -b
(observando <iue ix -\- h) - x = h)
/* .1^ ..................
P a r a m a i o r s i m p l i c i d a d e g r á f i c a , u s a r e m o s n a s e x p r e s s õ e s a d e s e n v o l v e r a l e t r a /i p a r a
re p r e s e n ta r o in c re m e n to A x .
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 69
At/
III. = 3x2+3xA+;i2_i0x-5/i+4 (dividindo por h = Ax)
Ax
uv' -\-Vu'-\-u'Q
— A 0 comAx como se vê cm (3/>)
= uv' + vu'
Daqui a fórmula :
y
t _ A
dx
(uv) = uv' -j- vu' (III)
Em palavras:
Regra 5. A derivada do 'produto de duas junções (deriváveis) de
X , é a soma dos produtos de cada junção multiplicada
pela derivada da outra.
Assim, no exemplo acima, para w = 1 , v = 3o:^ + 2 t - 1 ,
w' = 2 a: e v' = 6a; + 2 a aplicação da fórmula dá :
y' = uv' + vu' = (a:^ - l)( 6a; + 2 ) + (3a;^ + 2 a: - l) 2 a:
= 12 a:®+ 6x®- 8a: - 2
como antes.
Por recorrência podemos formalizar a derivada de um produto
de três ou mais fatores. Seja
y = uvw (1 )
onde u, V e w são supostas funções deriváveis de x. Fazendo
z = uv (2 )
e substituindo em (1 ), vem :
y = zw (3)
que é um produto de dois fatores e se deriva, portanto, de acordo com
a fórmula ( I I I ) :
y' = zw' + wz' (4)
Doutra parte, também (2 ) se deriva segundo à mesma fórmula,
de modo q u e:
z' = uv' + vu' (5)
Introduzindo em (4) êste valor de z', conjuntamente com o valor
de 2 , dado em (2 ), vem :
y' = uvw' + w(uv' + vu')
= uvw' + wwv' + vwu'
isto é,
d
y* = T~ (uvw) = uvw' + wwv' + vwu' (Illa)
dx
FUNDAMENTOS GEOMÉTIÍICOS E FÍSICOS 73
a:* - 1 (subtraindo)
II. ày =
ix-\-hy-]-l x-^ + 1
(x ^ ~ -\-í)\(x -\-h Y -l l-(a-2- l ) í (a-+á) 2 + l ] (reduzindo as
frações)
Ay 4a- 4- h.
III. (dividindo por A x = h)
Ax (a;2 + l;t(a; + á)’ + 1]
Ay 4x (fazendo A 0)
IV. ^' = 11 m
Aj -X) Aa: (a:2+l)(a-2+l)
Au Av
V —-----n-
III.
Ay
Ax
Ax Ax
y(y -j- Av)
{ dividindo por A*, incremento da
variável independente.
Au Av
V -u -
Ay Ax Ax (passando ao limite)
IV. = 1 i m —^ = 1im
A jt m ) Ax a * -m ) v { v -}- Av)
,. Au ,. Ay
y 11 m —:---- wn m
a .
t->-o Ax
1 i m yíy + Ay)
A-t-x) Ax
{ propriedades dos limites (n.« 3.8)
u e V são independentes de Ax.
AíX)
vu - nv no numerador: lim-^^ = u' e lim-^^ = v'
Ax Ax
{ no denominador; A v ->• 0 com A x
Daqui a fórmula geral;
, d / u\ vu' -u v '
(IV)
^ ~ dx W / “
Representando simplesmente por D a função do denominador e
por N a função do numerador, podemos escrever a fórmula simbólica ;
® P) (IVa)
d- x( \ —
D /) =
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 75
y' = = I f -1 )
dx^ d x \ x '" /
rg°0 -
= -na: n - l - 2 n
= -nx — n — 1
{ quociente de potências distintas
de mesma base
(simplificando o expoente)
onde, como se vê, o expoente primitivo passa a figurar como coeficiente
e o expoente se apresenta diminuído de uma unidade (em valor rela
tivo), o que está de acôrdo com a fórmula (I), isto é, esta é válida
inclusive para um expoente negativo.
Por exemplo, a derivada de y = 4x~* é
í/' = - 3 . 4 a :-» -» = - 3 . 4 a ;-» = - 1 2 x - »
Aí/ \ / { x -\-h ) ( x - \- h ) - \ / X ^ -4 x
III. (dividindo por Ax = h)
Ax h
Operação acessória. A fim de superar a indeterminação que assume
e.sta expressão para h - ^ 0 , importa' racionalizar o numerador de
modo a obter um polinómio inteiro em h (simplificável com o divisor
h). Sendo o numerador um binômio irracional da forma \ / ã - y / b
e sabido que
( y[ã- ^[b){ ^fã + =a- b (1 )
vamos multiplicar o numerador e o denominador da expressão irra
cional obtid<) , pela soma dos radicais presentes :
Ay _ ( \ / {x-^h)'^-A{x-\-h)-\/x'^-4x)(\/{x-\-hY-4{x-\rh)-\-^/x‘^-Ax)
h{\/x 4 - /i)^-4(a: + h) -f \/x'^ - ^x)
(x-\-h)--4(x-\-h)-(x^-4:x)
(de acordo com (1 ))
h(^{x-\-hy^-4:{x+h)}-
2x + h - 4: í .simplificando o numerador
V ix+ hy^^{x-yh) -HV'x--'-4a: \ e efetuando a divisão por h
i T r f I • Ay 2x 4
IV. = 11 m ---- .------ ,------- (fazendo h 0)
Ax ■\/x'^ - 4 x \ / x ' ^ - 4x
(*) A redaçSo das potências ui* * e se efetua, somando os expoentes como segue:
p _ 1 + ~ _ g(p - 1) + p (l - g) _ P g - g + P - P g ^ p - g ^ _I
g g g g g
80 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Oque equivale a dizer que a fórmula (VI), bem como (I), vale, igual
mente, para uma potência fracionária.
Exemplo 1 . Seja y = Temos,
6/3-1^ _ _ /r2/3 (neste caso w = a:ew' = l)
= j( x ^ - iy '^ .2 x
= 3xy/x^ - 1
4.12. Derivada de um a Função ImpKcita.
Seja derivar a equação
3 x* -}- 4xy - 5y^ — 10
supondo que defina, implicitamente, y como função de x.
Procedendo como nos casos anteriores, temos:
I. Atribuindo a x um incremento ^ x = h, y sofrerá um incre
mento correspondente (positivo ou negativo) Ay = k (para maior
simplicidade, fazemos Ax = h e Ay = k no desenvolvimento das ope
rações) :
3(a; 4- h)^ + 4(x 4 - h){y + k ) - 5(y 4- k y = 10
ou, perfazendo as operações {operação acessória):
3a;*4-6x^-l-3Ã^4-4xy4-4a:/c4-4yÃ4-4ftfc - - lOyfc - = 10
II. Subtraindo membro a membro a equação primitiva da equação
assim modificada:
6xh 4- 4- 4xk 4- 4yk 4 - 4hk - lOyk - = 0
ou, isolando os têrmos em k no 1 .®membro e fatorando (pondo k em
evidência no 1 .® membro e A no 2 .®):
{4x 4- 4A - lOy - 5k)k = - (6x -4- 3 /1 4 - 4y)^
ou ainda, dividindo ambos os membros por 4x 4 - 4^ - lOy - 5fc :
(6a: 4- 3^ 4- 4y)^
Ay — k = - (viato que Ay = k)
4x -{■ 4 h - lOy - 6 /c
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 81
3a:+2íy
(simplificando por 2)
2 a; -5 y
que é a derivada procurada.
Regra prática. Na prática, podemos operar diretamente subme
tendo cada têrmo ao operador de derivação ^ de acôrdo com a fór
mula aplicável a cada caso. Podemos escrever sucessivamente:
c y = x^ = ± V íT (inversa multiforme)
Daqui a f órmüla :
dx _ \
(VII)
dy d^
ou dx
Çy'(y) = (Vlla)
d y ~ 4: 2
De (VII) tiramos :
dy _ 1 1__ 2
dx dx y y
dy 2
_ _2 _______ 1
= {visto que y =2^fx).
2 \/x \/x
4.14. Derivadas Sucessivas.
Se y = j{x) é uma função derivável no seu campo de definição, a
sua derivada
y' = f(x)
é, normalmente, ainda uma função de x no mesmo domínio, a qual
pode, por sua vez, possuir uma derivada. Assim, a função
y = 5x^ - 4x^ + lOx
tem por derivada
dy
= y' = 15x2 _ 83. _j_ 10
dx
a qual é ainda uma função de x e pode ser derivada como a primitiva
d fdyy
£ = { y y = 30x - 8
dx \dxJ
\dx ^
A derivada da derivada assim obtida é ainda uma função de x
e se diz a derivada de 2.^ ordem ou, simplesmente, a derivada segunda
da primitiva /(x ); dizemos, neste caso, que y' — j'{x) é a derivada de
84 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
EXERCÍCIOS
Achar as derivadas das seguintes funções:
I. 1. j/ = 6x3/2 II. 1. y = III. 1. y = 2x-3
2. y — 10x3/3 2. y = 2. y = - r
3x3
4
3. y = 2x3/4 3. y = 3. y =
5 \/i^
4. s = 4/3^3 4. y = 12^8x3 4. y = J
2x-3
5. V = — U»/3 5. y 5
4
3. y = 1 0 ^ - - ^ 3. y = v/x3 - 5
VX
4. y = 9x3/3 _ 2x4/3 + 6x*/3 + _ i _ 4. y = (5x - 3x3)~3/3
X3/4
8 12
5. y = -^/x® + 5. y = -^(6 + 5x + 2x3 - 7x3)2
-Vx* -</x^
2. y — X Võx + 4 2. y = x3 + X - 5
X* - 2x + 6
X* - 1
3. y = X*Vy - 4x3 3. y =
x3 - 1
X
4. y = (x* - 1)-^! + 3x 4. y =
( l 6 - x ‘-)3/2
+ X*
5. y = (x* - 1)(1 - 2x)(l - 3x3) y=
l/f - íT
j
1. y = 4t; - 6i>3 e t; = 3x - 5 2. y = 4 z ^ - 6 2 + 9 e z = x3 + 7
2t - 6/3 . «3 1
3. y = . e < = 8 - 3x* 4. y = ------- e u = —
5<3 u ^ -1 X
. i; - 1 X» - 1
6. y = ------ e t; =
V+ 1 X* + 1
86 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
IX, Miscelânea.
11. y = ( o » '* - x » / í ) 3 / í
1. . - / 4 +
12.
2. Va* - I*/
'-T
13. !- = ( v r + - ^ )
3. y = (x~* + 4)(a:-3 - 3)
4. y = V® + 1 + V2a: - 3
a; ^
5. y
X - V 4 - X*
15. y = 2 -^x»/» + xV»)
1
+
6. y í 16. y = | / l +
1
1 - T 1
17. y = ------- , ;
0 4" V 4 + z
V- f X+- 11
X
18. y = (x + 2 )» (x - 2 )í
8. y = (x + a)“ (x - 6 )“
X + 1 a + \/ir
9. y «=
Vx* + 2x + 4
10 . y »= - - ~ ^ + 1
3í»
RESPOSTAS
I. 1 ) 9 x*/*; 2) ; 3) —1 — ; 4) - í » / » ; 5) Çí»'».
,.3 /i 2x 1'^
II. 1) 1 ^ . 2) 3) 4) i5 ; 6)
III. 1) -6 X -: 2) 3) - 4) 1/ 2 ; 6) -
10 2
IV. 1) 4x»-15x* + 6 x -7 ; 2 ) 4 x * - x + 5; 3) 4-
3-^/x^ '
3 16 36 81
4) 16x«» ^,y«» 5) 5 - ^ +' 5 - ; ^ õx»-^?
------- 2x - 2Í5 - 6x1
V. 1) ; 2) 4-C^^x^; 3) — . - ; 4) — ;
2 V2 + 3x ' ^ ' Í3-^(x=*
Í .* / í í :2 _- .(IIÍ
5)* ’’ 3-^(õx - 3x*)‘ ’
.q.»v
2(5 4- 4x -2 1 x«)
5)
3-^6 + 5x + 2x* - 7x* *
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 87
VII. I) ; 2) - + 2 ')
(x + 1 )* (X* - 2 x + 0 )' (x ^ + X + 1)=» ’
2(8 + xn 2.T
4) 5)
•V(16 - x^)^ ’ V(1 + - X*)*
12.r(27x<- 144x» + 193).
VIII. 1) 12(16-9x); 2) 4x(4x* + 25); 3)
5(8 - 3x")"
2x
4) ----------- , 5)
(1 - 2xU*
IX. (Miscelânea).
1
1) - ; 2) - ; 3) -3x-\2x-=' + 1 );
(í* - 1 )*
2x* f q .
1 -4 2/3_3/;í _ i
4) +■ 5) 6)
2^|x + L 3-^(2x-3)* \*4 - x^ (x - V4 -X-) (í-l)=*
Resp. 6* Xo X - a* yo y = o* 6* Assintotas: y = ± — x.
a
6. Achar o ângulo sob o qual se encontram as curvas xy = 12 e x* - y* = 7 no
1.® quadrante (Sug. O ângulo sob o qual duas curvas se cortam, é o ângulo
formado pelas tangentes às curvas no ponto de interseção).
Resp. ç = 90®.
CAPÍTULO 5
GRANDEZAS COMPOSTAS
POR PRODUTO
Sn = ^ w i hi = m i h i
(=i
niihi mzhz rrinhx (1 )
que diremos a soma injerior relativa à decomposição efetuada. So
mando os retângulos circunscritos, obtemos a soma superior relativa
à mesma decomposição:
n
Sn = J^M ihi = M ih i + M ih i + Mzhz -{ -...-h M n h n ( 2)
1= 1
Se, a seguir, supomos n ilimitadamente crescente, de modo que
tôdas as amplitudes ht tendam a 0, isto é, se aumentamos sempre
mais o número de subintervalos e, com êles, o número de retângulos
correspondentes, a área dos retângulos inscritos vai aumentando ao
passo que a área dos retângulos circunscritos vai diminuindo, conver
gindo ambas a um limite comum que se dirá a área da superfície
F i g . S .2
92 CUESO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Mj =f (^+h)
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 93
a diferença
k = = M , - m , = j { ^ + h)-j {k)
é um infinitésimo com h e êste, por sua vez, é um infinitésimo quando
fazemos tender a 0 todos os h i . Podemos dizer, por conseguinte, que
para n suficientemente grande, tôdas as diferenças M i - m i virão a
ser menores do que um e > 0 arbitràriamente pequeno (3.4), isto é,
Mi-mi < e
Supondo esta condição veriíiçada, e substituindo em (3) os bi
nômios M i - m i pela constante majorante e, vem:
S u ~ Sn s h l “f* £ ^ 2 H " “H • • • ~f" ^ h n
— -f - ^ 2 “h ~1“ • • . “ f" h a )
1=1
redutível a uma fiSrmula elimiintar conhecida, fazemos uma decom
posição do intervalo [0 , 6 ] em subintervalos todos iguais de amiili-
tude h, de modo (pic
6-0 6
hl = ho = hz = . . . = ha — h =
n n
Doutra ]>art(í, uma vez que a localização dos pontos nos sub
intervalos é indifennite, tomamos esses pontos na extremidade da di
reita em cada subintcrvalo de modo a exprimir as abscissas cm função
de h, a saber :
^1 = h, ^2 = 2 /i, ^3 = 3/i, . . . , ^a = nh
/(;.)=/w = -f /(çí) = m ) = j ;
}{%.)= Knh) = ^ ( n h y
96 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
expressões
32 . /'
= 32 - - . 2 ( 1 0 com 7i->“ oc
3 Vn )
3
EXERCÍCIOS
(Em todos os exemplos construir a figura).
1. Achar a área limitada pela curva y = 2x + S, o eixo dos a: e as ordenadas
por a: = 1 e a: = 4.
Resp. 24.
2. Achar a área limitada pela curva 2?/ = x -f 2 e o eixo dos x no intervalo [0,5]
Resp. 11— .
4
«(n+ 1)
(*) L e m b ra n d o q u e a som a d o s in te iro s d e 1 a n v a le ----- ■■■ e a so m a d e seu s qua-
n(n -f 1) (2/1 -1-1) 2
d ra d o s é --------------------
98 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
10. Achar a área limitada pela curva y = 5 + 4x - x*, o eixo dos x e a ordenada
do ponto máximo.
Resp. 18
11. Achar a área limitada pela curva y = x’ - 3x -f- 3, o eixo dos x e as ordenada.s
dos pontos máximo e mínimo.
Resp. 6
12. Achar a área limitada pela curva y = 2x* + 3x* -f- 2, o eixo dos x e as orde
nadas dos pontos máximo e mínimo.
Resp. 2,5
f 'W = | { F ( x ) } = H / w ] = F% )
j} { x )d x = F(x) + C (X)
j{x)dx
f
ou à sua equivalente F{x) C. Na prática, concebida a integral inde
finida como a operação inversa da derivação, omitimos os afixos
inferior e superior, e escrevemos simplesmente
f J{x)dx = F{x) + C (Xo)
j'j(x)dx
exprime a área AA'PM , ou seja, a área da região confinada pela curva
y = /(a?) e o eixo dos x no intervalo [o, x]. Quanto a F(x), representa
ainda uma área; mas acrescida da constante arbitrária C, não repre
senta necessàriamente a área A A 'P M (isso só se dá quando C = 0).
Se em (X) fazemos x — a, isto é, reduzimos a 0 o intervalo de inte
gração, também a área correspondente se reduz a 0 e podemos escrever :
a
j{t)dt
I
d'1!
Exemplo 2 . Se y = x’^ é t = mx'^~^ e dy = mx”'~Hx
dx
dy
Exemplo 3. Se y = c — = (n + l)a*” e dy = (n l)x '‘dx
a) fl5x^X — ~—;—7“
4+ 1
C — ~~z------ f* (7 = X* C
106 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
m-l+l ma:"
mx’^ Hx = + C = + C = a:“ + C
m - l + l m
(n + l)a:"+i
c) J { n - \- \) x ''d x = + (7 = a:"+» + C
n+ 1
Anàlogamente integramos as seguintes funções :
/ 3-3+1 3-4
x\lx = ---------h C' = “T— h C*
O "7“ 1 4
/ r a:^'2+i
\/a-c/a- = t x^''kix = 'Tj------ + C =
4 + 1
= -ja :’'’ + C = -j a/ ? + C
^/t* /* ^ 2rl ^ 1
/ p = j a:-\ü- = J - : p 7 + C = 4 5 -4 C = - - + C
X
/ u^dn = + C (Xlla)
J n + 1
8 (íja n - u ix); neste caso c
/
Verijicação. Sc representamos i)or y a função obtida,
(.r - 3)®
y = + C
e derivamos, vem :
dy d í(a:-3)^
+ C1\ =
dx dx t 3 J = -3 dx^
s y + ^ (C)
dx
= -^3(a:-3)2-^ ta:-3)
O djX {s =“)
= (1-3)^
Donde, a diferencial: dy = (x - 3ydx
(jue é o integrando proposto.
Obs.: Quando o expoente é inteiro e positivo, pode-se também
<l(‘senvolver a expressão e integrar termo a termo de acordo com a
n'gra de integração de um polinómio (jóimuila (XIII) da pág. 109).
Exemplo 2 . Calcular a integral / V x - õ dx
Solução. Exprimindo o radical em forma de uma potência equi
valente, temos :
- 5 = {x -
108 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
J V i n , d x = j ( x - 5)‘" d i = “ T
i +'
(verifique o resultado, derivando a função achada).
Exemplo 3. Calcular a integral (x^-9)V* 2x dx
Solução. Fazendo, como nos exemplos anteriores, u = x ^ - 9, tra
ta-se de verificar se o conjunto de fatôres 2xdx da função potenciada,
exprime a diferencial da base x ^ -9 . Derivando u = x^-9 vem
^ = 2x e, portanto, du = d{x^ - 9) = 2xdx, o que mostra que a in
tegral proposta é da forma J* du e pode ser calculada por meio da
fórmula acima :
(j.2_q\2iz+i 3
{x^-9yi^2xdx = — ------ -\- C = - (x ^ -9 Y ‘^ -h C
/
T+ '
Note-se que os fatôres 2 a: dx os quais, em conjunto, fazem às vêze.s
da diferencial du, deixam de figurar na primitiva obtida. (Verifique
o resultado por derivação)
x^ dx
/ /t:-----
(8 - x^y
Solução. Exprimindo o denominador em uma potência negativa
equivalente, podemos dar ao integrando a forma de um produto ;
x^dx ,
/
(8 ^
Fazendo w == 8 - x® resta verificar se os fatôres x^ dx da função
potenciada (8 - x®)"^ coincidem com a diferencial du quando u — 8 - x®;
diferenciando esta expressão, obtemos:
du = d {S - x^) = - 3x^ dx
Comparando êste resultado com a expressão x^ dx do integrando,
constatamos que lhe falta o coeficiente -3 para se identificar com
du, tirado de w = 8 - x®. Esta deficiência pode ser suprida, atribuindo
à expressão X®dx do integrando o coeficiente -3, tendo o cuidado de
multiplicar, ao mesmo tempo, a integral pelo seu recíproco - o qu<‘,
FUNDAMENTOS GEOMÉTBICOS E FÍSICOS 109
f (8^V )2 ^ J
que é da forma u ’‘ du e pode ser integrada diretamente (sendo
= (8 -rc®) ^ c du = -Sx^dx). Donde,
J (8 ^ « = - j j - 3 ■ - -2 + i
+ C =
_ i (8 - X')-- 1 ,
3 ■ - 1 ^ ^ 3(8-a;3) ^ ^
2 . Coeficiente constante
Um coeficiente constante da diferencial subsiste na integração,
isto é, equivale a um coeficiente da integral. Se a é uma constante,
vale :
3. Integração de um polinómio
A integração de uma soma do diferenciais se efetua integrando,
separadamente, cada adendo. Simbolicamente, escrevemos :
ax® . 6x^
+ -}- cx C
EXERCÍCIOS
20. 2 1. /*— ;
J í»
22. f
^ 4x»
23.
J pM
f0~^) f
27 ^ VT+xdx; 28. y* yj'ò-2xdx; 29. j" V4x + ldx; 30. *-x* xdx;
31
/ ^+ 1
J V2x* + 9xM x; 33. J (x» + l)»«x»d x;
/(x*+l)*
^Wr /* 4rdr
37. / - 7 = ; 38. /
d -^8-r»
(x +1)
/• vx + 1) ax
d Va:'+2x
dx /* dx
,-----^ ; 39. / “ 7 = ; 40. /
Va^++ 1l ’
d Vx
/• dx
d -V1-2X
ç (2x 4- 3)dx
41. /*
J (2v - p")*
42. — - —— ; 43.
d (1 + 2x)»
f xH x
d V5p“+ T i ’
f
• J ->/.(«* + 3x)»‘
32. - Í ( 2x » + 9)«"- 33. _ L (x 34. 1 )5/2; 34. £ (x * + 3 x + 2 )f/3 ; 35. .2.(<* + 10)««;
9 15 3 4
1
41. ; 42. - ; 43. 1 a/5x»+7; 44.
2 p(p - 2) 4(l+2x)2 15 3 Vx* + 3x)» ■
112 CUESO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
F i g . 5 .9
ou dy = 4arda;
dx
Fi:-\DAME\T('KS (íKOM HTEÍCO^ E FÍSICOS 113
y — ^ 4.rí/.r = 2.r- + C
2/ = í/o + 1 i m £
n->oo í= l
Ayi = yo 4-11 i m
n -^ o o
r^
4xihi
L . / = !
I
A fim de calcular êste último limite, particularizamos a divisão
do intervalo (a, x], fazendo todos os subintervalos iguais entre si, a
saber: x-a
hl = hi = hs = . . . = hn = h =
n
o que equivale a dizer que os pontos de divisão terão por abscissas :
X\ — a h, X2 = a + 2A, = o + 3/i, . . . , x» = a +
Com êstes dados, podemos escrever sucessivamente :
y = yo+l i m [~V 4a-i/uT
( r N 1* 1
4 I nai^+(14-2-}-34- . . . + 7i)h^ I I-
L “*‘*1
reduzindo os n têrmos
ah q fatorando 08 têr-
mos em
substituindo h por----
x-a n ( n + l) (x-a)* n
= y o + liim |4 |^ n a . n e a soma de 1 a n por
fi n" ]) n(n + 1)
= yo + 4 |^a(x - a )+ -a)* J ^
= -g ou dv = -g d t
dt
Integrando esta equação diferencial, tem os:
v = J - gdt = - g J dt =-gt-\-Ci
s = So + Voí - y gU
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 117
EXERCÍCIOS
Nos seguintes exemplos achar a equação geral da fam ília de curvas cujos
declives são dados. Achar em cada caso a curva particular que passa pelo ponto
dado.
4. ^ = 4 -2 x , (1,5) Resp. y = 4 í - X* + 2
dx
6. = 3 x * - 2 i- 2 , (0,0) Resp. y == X* - X* - 2x
dx
dy _ \
9x* + ^ , (0,0) Resp. 1 81
V * •
dx 2 10 2
Resp. = —í —
y
2 -3 x
21. Achar a equação da curva que passa pelo ponto (3,4), sabendo que o declive
da tangente num ponto qualquer é igual a - — .
y
Resp. X* + y* = 25
22. Achar a equação da curva que passa pelo ponto (3,2) e que intercepta a fa
mília de hipérboles x y — C sob ângulo reto.
Resp. x ^ - y ^ — b
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 119
23. Achar a equação da curva cuja 2.* derivada é igual a ~ , sabendo que a
curva passa pelos pontos (3,2) e (6, -4).
Resp. Zy — 2x* - 24o; + 60
24. Achar a equação da curva cuja 2.* derivada é igual a 4, sabendo que a curva
passa pelo ponto (2,6) e que a sua tangente neste ponto tem por equação
y “ 3x.
8ug. £fetuam-se duas integrações sucessivas. A relação proposta se expri
27. Achar a equação da curva cuja 2.* derivada é igual a -L , sabendo que a
X*
curva passa pelo ponto (1,4) e tem por tangente neste ponto a reta 2y=3x+2.
Resp. 2y = -L + 4x + 3
X
28. Achar a equação da curva cuja 2.» derivada é igual a 4x, sabendo que a curva
passa pelo ponto (1,4), e a sua tangente neste ponto tem uma inclinação de
45® sôbre o eixo dos x.
Resp. 3y = 2x® - 3x 4* 13
29. De uma altura de 120m. deixa-se cair um bago de chumbo. Achar a sua
velocidade e sua distância do chão no fim de 4s. [g = 9,8].
Resp. 39,2m.s~‘ e 41,6m.
Observação: Neste exemplo e nos seguintes o aluno, deve partir dos dados
do problema e estabelecer por integração as fórmulas da velocidade e do es
paço interpretando em cada caso as constantes de integração de acôrdo com
08 dados. Esboçar um gráfico.
30. De um balcão a lOm. acima do solo, lança-se uma flecha de aço verticalmente
para cima, com uma velocidade inicial de 20m.s~*. Achar: a) a altura má
xima atingida pela flecha; 6) sua velocidade e sua distância do chão ao cabo
de 3«. (y = 10].
Resp. a) 30 m. 6) -10m.«~^ e 25m.
31. Um móvel se desloca com uma velocidade i; = 8 0 - 10<m.s“*. Achar a dis
tância percorrida até o momento em que a velocidade é nula.
Resp. 320 m.
120 CUESO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
35. Uma partícula se desloca com uma aceleração igual a {St + 2) cm.s~*. No
instante < = 0, a partícula se acha a 5 cm. da origem e quando < = 1 s., a
sua velocidade é lOcm.s"*. Que posição ocupa no mesmo instante?
Resp. 13 cm. da origem
36. A velocidade angular de um volante é (») = 0,01/* Qual o número de
rotações nos primeiros 15 s. ?
Resp. 1,95
37. Uma polia tem uma velocidade angular o) » 0,001/* Quanto tempo gastf
para dar a primeira volta?
Resp. 12,6 s.
38. A velocidade angular de uma polia é ü> = (80 - 10/) s~*. Quantas voltas dará
antes de parar?
Resp. 50,9 voltas
39. Uma polia gira com uma velocidade angular tú = 0,001/s“*. a) Quantas
rotações dará cm 3 min. ? 6) Quanto tempo gasta para dar 100 rotações ?
Resp. a) 309,4 rot. b) 123,5 s.
40. Uma caixa dágua cilíndrica de 70 dm* de base, está provida de um orifício
de 5 cm* do seção praticado na parede lateral. .A água escoa com uma velo
cidade V = onde ^ = 9,8 e ^ é a altura do nível dágua acima do ori
fício. Quanto tempo leva para que o nível baixe de 4 0 dm a 10 dm?
Resp. 10 mtn. 32 8.
R g . 5 .1 1
= ^ ^ (6x® - Sx^)dx =
X no intervalo [1,3] se
acha acima dêsse eixo e
a outra abaixo (jig. 5.13).
De modo que integrando
da esquerda para a direita,
a área da primeira será po
sitiva e a da segunda nega
tiva. Designando por A i
e A 2 essas áreas, temos :
A l = jfi + l l x - Q)dx =
- ■ f
-2x* -1-
llx^
J
*12
6x = (4 -1 6 + 2 2 - 1 2 ) - ( - | - 2 + Ü - 6 )
llx*
■ / {x* - 6x^ + llx - 6)dx
- [ t
2xH
- I-
A área total será a soma dos valôres absolutos destas duas áreas:
M . I + \A ,\ = i + l = l
4 = / * 2 V ^ d y = 2 f l y''-‘ dy = 2
126 CUESO DE CÁLCULO DIFEEENCIAL E INTEGBAL
Í[,3«|=|[4«-0«1 = 1.8 = 1
Resp. 11-1-
4
Resp. 2 x - y - 7 = 0; 8 —
2
Resp. 17 JL
3
^2
7. Achar a área limitada pela parábola y = ---- e o eixo doa x no intervalo
2
(0,2).
Resp.
23. Achar a área limitada pela curva y = lOx* - 41x + 21 e o eixo dos x. Achar
ainda a área limitada pela mesma curva e os eixos de coordenadas.
Resp. 40,65 e 5,94
24. .^cliar a área lir.iita<la pela curva y = 5 + 4x -x*, o eixo dos x e a ordena
da do ponto milximo.
Resp. 18
128 CUBSO DE CALCULO DIFEBENCIAL E INTEGBAL
25. Achar a área limitada pela curva y = ar*- 3* + 3, o eixo dos x e as ordena-
das dos pontos máximo e ndnimo.
B.esp. 6
26. Achar a área limitada pela curva y = 2x* + 3x* + 2 e as ordenadas dos pontos
máximo e mínimo.
Resp. 2,5
27. Achar a área compreendida entre a parábola y = x* - 1 e a reta y =• x + 6.
Resp. 20,83
28. O declive da tangente a uma curva em um ponto qualquer x é 2x - 3, e a curva
passa pelo ponto (3,2). Achar a equação da curva e a área limitada por ela
e o eixo dos x no intervalo (2,4).
Resp. y => X* - 3x 2, —
3
29. O declive da tangente a uma curva em um ponto qualquer x é 3 x * -4 x - 1
e a ordenada na origem é igual a 2. Achar a área limitada pela curva e o
eixo dos X.
1
Resp. 3^2
30. A 2.* derivada da equação de uma curva tem por expressão 6(x - 1). A curva
passa pelo ponto (2,5) e a sua tangente neste ponto tem um declive igual a
- 9. Achar; o) a área limitada pela curva, o eixo dos x e as ordenadas dos
pontos de máximo e mínimo; 6) a área limitada pela curva, o eixo dos x,
o eixo dos y e & ordenada do ponto de inflexão.
Resp. o) 64 b) 21,75.
— Xu t b^_^=area
Xn =nh
H g . 5 .1 7
AFi (2a)
;=1
130 CURSO BE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
= B .S - ^visto que h =
n
Para n tendendo a oo o 2.® membro desta relação tende a 0, visto que
B e H são constantes; donde,
1 i m (>Sn-s„) = 1 i m jB . — = 0 ou I i m s n = lim/Sn
n -^00 n->oo ^ n-^oo n-^oo
Daqui resulta:
V = l i mSn = lim#Sn = l i m
n— ►
OO n-^oo [É M I = (3)
B IF
donde tiram os:
B
b = (4)
(simplificando)
F = 1 i m (Sn = 1i m j^ á j = dx
n -^ c o n-->co |_ / = 1 ^ a
F i g . 5 .1 9
9 64 \
( 9(4 ~ ) (substituindo pelos limites de integração)
EXERCÍCIOS
Resp. X
7. Achar o volume do tronco de cone gerado pela rotação em tôrno do eixo dos
X, do trapézio limitado peloa eixos de coordenadas e as retas 2y = z + 16
e z = 4.
976x
Resp.
10. Achar o volume gerado pela rotação em tôrno do eixo dos z da superfície
limitada pela curva y = z^^^o eixo dos z e a reta z = 2.
128x
Resp.
11. Achar o volume gerado pela superfície limitada pelos dois círculos z*+y* = 16
e z* + y* = 8z, e o eixo dos z quando a superfície gira em tôrno dêste
eixo.
Resp.
3
12. Achar por integração o volume da esfera de raio r.
T>
Resp. xr 4xr*
K= —
Resp. F = 1 % h\Zr - h)
3
14. Achar o volume do tronco de cone de altura h e raios r e R.
Resp. V = l h { B + b +
ò
16. Achar o volume gerado pela superfície limitada por uma volta da curva
y* = 4z* - z® ao girar em tôrno do eixo dos z.
Resp. 64 X
17. Achar o volume gerado pela rotação da curva y = z® em tôrno do eixo dos
y, compreendido entre a origem e y = 4.
Resp. 8x
136 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
18. Achar o volume gerado pela rotação em tôrno do eixo dos y da superfície
compreendida entre as curvas y = e = x.
3x
Resp.
10
§ 5. Aplicações Físicas
5.15. T rabalho de u m a Força Variável.
O trabalho mecâüico, como sabemos da física, é uma grandeza
composta por produto e, precisamente, o produto da intensidade da
força pelo caminho percorrido.
Quando a força F se conserva constante ao longo do deslocamento
s e ambos coincidem em direção, o trabalho T é dado pelo produto
T = Fs (1)
Se a força e o deslocamento têm direções distintas, formando
entre si um ângulo constante 0, o trabalho é igual ao produto da pro
jeção da força sobre o deslocamento (jig. 5.20) e temos :
T = Fs COS 0 ( 2)
1— ^—
H g . 5 .2 0
A-- 1-
Ol---^
I -ê-----i-
'n.0
n g . 5.21
= £ ATi = t^F iA si
1 = 1 1 = 1
T = 1i m Fi Asi
n-^oo 1= 1
Êste limite, quando existe, se reduz à integral definida de F con
cebida como função de s, estendida ao intervalo AB = h -a , a saber :
T = lii m r L Fi
-►00 L <= A
Asi 1 f^Fds = (4)
138 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Mas,
V ~ ® ^ d x = dv (elemento de volume)
donde,
dl' = kv~^’*^dv (h)
A constante k podo sor determinada a partir das condições iniciais,
lembrando (luc a pr(‘ssão é de 5at — 5 kgjlc7n^ — 500 kgjldm^ quando
o volume é igual a 4 lilms = 4 dm^; donde, substituindo em (a) temos:
k = 500.4 = 3.531 (aproximadamente)
Introduzindo esto valor em (b) e integrando entre 4 e 8, obtemos
sucessivamente :
^8 --
T = 3531 J j i-' «/d' = 353l
L -0,41 0,41 L J
3531 3531 X 0,1401
-(0,4203 - 0,5004) -
0,41 ' ’ ’ ^ 0,41
= 1.206,57 kgj . dm = 120.057 kgm.
5.17. R esu ltan te das Forças de Pressão sobre u m a Parede.
Consideremos uma seção retangular AliCD, de largura I e altura
h, de uma parede vcatical, represando um líquido de densidade p
142 CUBSO DE CALCJULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
n g . 5.2S
Importa provar, antes de mais nada, que estas duas soihas têm
um limite comum quando, com o crescer ilimitado de n, as espessuras
Ayi de tôdas as faixas tendem a 0.
Com efeito, subtraindo membro a membro a segunda da primeira,
podemos escrever:
F = fy a y = M f )= . V
144 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
(b ~ o)(6 -}- o)
= çgl (fatorando o numerador)
2
b+ a
= ç>gl {b- a) .
2
6+ a
onde l(b - a) = Ih é a, área do retângulo e é a distância do seu
baricentro ao nível livre do líquido. Representando por A a área Ih
6 4- a
e por y a distância podemos escrever ainda :
F = çgAy
ou seja : a resultante das forças de pressão do liquido sôhre uma parede
vertical é igual ao produto da densidade do liquido pela área da parede
e pela distância do baricentro desta área ao nivel livre do liquido.
Esta relação é válida qualquer que seja a forma e a posição da
parede.
Em toda questão proposta, importa estabelecer uma função inte
grável em que figure uma área elementar (diferencial) e a sua distância
ao nível livre do líquido.
5.18. C entro de Pressão,
Dá-se o nome de centro de pressão ao ponto de aplicação da resul
tante F das fôrças de pressão que o líquido exerce sôbre a parede.
À M D
n g . 5 .2 6
Ml7 — ç>gi
h=
F ^ “ ■3 '*
9gl 2
H g . 5.27
Fh = I
0
dM = T I (lOx^ -x^) dx= —I — ;-------— I = 500
5 [ _ i 4 j ^
Lembrando agora que F = 100 kgj, temos :
100 h = 500 ; donde, h = 5 dm
mi
i= i 7 -1
n
de gravidade da figura formada pela totalidade de faixas ^ Amt,
i= 1
e tomando os seus momentos em relação ao eixo dos y, temos :
x (A m i + Am2 + Amj -f- . . . + Awn) = X iA rrii + x^Am^ + XzAmz +
-f- . . . -}- XnAtfla
ou, simbòlicamente:
n n
X ^ A n ii = ^ X iA m i
<= 1 í =1
Passando ao limite, isto é, fazendo o número de faixas n tender
ao infinito, temos:
X =
(2)
f çds P f d.S f dS
J a J ü. J a.
f^ p d v r xdV
J a J a
ou X = (3)
dV
Jf a Jr a
~ J*
y = ~ úd— ^»
~ ^y =
S—
-iTi
/*J ou
— r
y = "-----
/ ^ dm j dS
s y ^
FUNDAMENTOS GEOMÉTEICOS E FÍSICOS 149
2.®) Quando se trata de uma área limitada por uma curva dada e o
eixo dos X (jig. 5.30), podemos obter a ordenada y do centro de gra
vidade mais fàcilmente mediante as seguintes considerações. Decom
pondo a figura em faixas retangulares paralelas ao eixo dos y, à área
de uma dada faixa Awi será A^Si = yi Aa:i, e a ordenada de seu
centro de gravidade será ; de modo que neste caso, podemos es-
crever
y .^ yi . Aa-i = ^ ~ : y. ^Xi
- i f , í ''*
y Ç ydx = y J*** y^dx, donde, y = b
ydx / (2a)
[ 4a:® x^ 64
”T " " T J o^ T
Donde,
X= = 2
82
3
o que era de se prever por razões de simetria. Para achar a ordenada
y basta calcular o numerador de (2a) :
= i r i ^ - 2 z « 4 - ^ T = ?56
a L 3 5 J„ 15
Donde, 256
15
y =
32 J
Tlq. 5.31
Donde, 4
X = -------------- =: ---- L
2xáV 3 "
~B ~~hF
donde,
h=
dV = . xMx
5 • 32
que, integrando, dá:
Bh
F= -í = § r fiT - —
L ^ Jo " ' 3
Doutra parte, o numerador dá:
x~dx =
A! Bh^
4
Donde, Bh^
X=
Bh = 1^
o que mostra que o centro de gravidade fica aos 3/4 da altura a partir
do vértice ou a 1/4 a partir da base.
ou, chamando 7,, o momento de inércia em relação ao eixo dos x{f y^dm),
I r , o momento de inércia em relação ao eixo dos y ifx H m ) e 7o 0
27y = 27x ~ 7o ou 7y = 7» • 7o
e x e r c í c i o s
Reap, X= —A
4
Resp. 7 = ~
4(3r - h)
13. Achar o centro de gravidade do volume gerado pela rotação em tôrno do eixo
dos X da área do problema anterior.
Resp. X= —
6
Resp. I =
Mn
Resp. I —
Ma'
18. Achar o momento de inércia de um cone reto de altura h e raio r que gira
em tôrno do seu eixo.
Resp. I — — M r'
10
156 CUESO DE CÁLCULO DIFEEENCIAL E INTEGEAL
Resp. I = ~ ? ¥ lL
5
Resp. I = M —
2
Resp. I =
10(.iB* - r*)
22. Achar o momento de inércia do sólido gerado pela rotação em tôrno do eixo
dos X, da área limitada no 1.® quadrante pelas curvas ay* = x ’ e x = 2a.
Resp. I = 1^ Ma*
23. Achar o momento de inércia do sólido gerado pela rotação em tôrno do eixo
dos X da área limitada no 1.® quadrante por êste eixo e a curva y* = 16 - 4x.
Resp. I ^ — M
3
39. Um polo magnético M é fixo e vale + 200 unidaden de polo. Que trabalho
é efetuado ao transportar um segundo polo m = 4- 30 unidades de um ponto
a 6 cm do polo fixo, a outro a 2 cm do mesmo polo ?
Resp. 2 000 ergs
40. Uma corrente uniforme de 15 m e 225 k g f de pêso, está suspensa por uma
extremidade a um sarilho. Qual o trabalho necessário para enrolar a cor
rente?
Resp. 1687,5 kgm
41. Um cilindro provido de um êmbolo encerra 100 cm* de ar à pressão de duas
atmosfèras. Achar o trabalho efetuado quando o ar passa a ocupar um vo
lume duplo, sabendo que êle se expande segundo a lei p v = k.
Resp. 16,517 kgm
42. Achar o trabalho efetuado em encher uma cisterna hemisférica de 1 m de raio
Resp. 12 250 kgm
43. Achar o trabalho efetuado para esvaziar uma cisterna em forma de um cone
invertido de 1,2 m de altura e 0,8 m de diâmetro da base.
Resp. 241,152 kgm .
CAPÍTULO 6
FUNÇÕES TRANSCENDENTES.
DERIVADAS
§1. Funções Trigonométricas
6.1. Correspondência entre Graus e Radianos.
O radiano é o ângulo central que subtende um arco igual em com
primento ao raio (jig. 6.1).
Resulta imediatamente da de
finição que esta unidade cabe tan
tas vezes num ângulo de um giro
completo, quantas o raio cabe na
própria circunferência, isto é.
£ 2 %R
—2 T
R ~~R~
ângulos
em 360° 180° 90° 60° 45* 30* 1* n.*
graus
ângulos
em 2x x/3 x/4 x/6 X nx
X x/2
180 180
radianos
160 CUESO DE CALCULO DIPEEENCIAL E INTEGEAL
5x = 300°
X = y = sen 300°=-sen 60° = -0,86
3
X =
líx = 330° y = sen 330° = -sen 30° = -0,5
X = 2x = 360° y — sen 360° = 0
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 161
0 0“ 0
x/6 30» 0,5
x/3 60» 0,866
x/2 90» 1
2x
120» 0,866
3
5x 150» 0,5
6
X 180» 0
7x 210» -0,5
6
4x 240» -0,866
3
3x 270» -1
2
5x 300» -0,866
3
llx 330» —
0,5
6
2x 360» 0
X tg X coíg X
0° 0 00
90“ =fc 00 0
180“ 0 zh 00
270“ rh 00 0
360“ 0 - 00
F U N D A M E N T O S G E O M S T B IC O S E F Í S I O O S 1 6 5
X sec X cosec X
0» 1 CO
30“ 1,155 2
60“ 2 1,155
90“ ± 00 1
120“ -2 1,155
150“ -1,155 2
180“ -1 ± 00
210“ -1,155 -2
240“ -2 -1,155
270“ db 00 -1
300“ 2 -1,155
330“ 1,155 -2
360“ 1 - 00
1 1 9 . 6 .7
166 CUBSO DE CÁLCULO DIFEEENCIAL E INTEGEAL
F i g . 6 .8
^ 2w -f- Aw Aw
= 2 c o s ----- -— sen — ~
Aw Aw
= 2 cos(zí d--- — ) sen —
2w ------
-|- Aw = ---
2w +, ---- , A«
A « = M-j------
( 2 2 2 2 )
Portanto : / Aw \ Aw
Ay = 2 cos Cw H----^ Isen—^
Aw
/ , Aw \
= cos^w -f — y
Aw
tem os:
dy ,. Ay
—= 11 m -T— = COS u
dU
D onde:
M = 3a:2 - 5 e ^ = 6x
dx
donde
e
sen u CM = ON =
cos - u)
A derivada do cos w
será portanto, igual à de
rivada de sen ( ~ ^ ^ e:
podemos escrever :
Mas,
Observação : Esta derivada poderia ser obtida por via direta como
a anterior. Procure obtê-la como exercício.
170 CUBSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
cos^w + sen*M _
cos^w
Donde
£ (tg « ) = s e c ^ f (XVI)
tem os:
dy d , ^ . d y cosu\
T~ = JT (cotg w) = -- ( 1=
du du du y sen u J
cos u
e derivar como um quociente:
sen u
(desdobrando cos^w cm
cos u cos u cos u. cos u)
= tg u sec u
Donde, sendo u uma função de x:
d , du
— (sec w) = tg Msec u — (XVIII)
CLjí/ Cv^
Do mesmo modo obtemos a derivada áe y = cosec u fazendo
cosec u = sen u
e derivando como quociente :
cos u
sen u sen u
- cotg u cosec u
172 CUESO DE CALCULO DIFEEENCIAL E INTEGEAL
= - 10a: cosec^Sa:^
4x® 2x .
= ------- f T a COS — <
c) a freqüência é :
n = IjT = 5l2 oscilações por segundo
d) fazendo t = 2/3 na equação proposta, achamos a elongação,
ou seja, a posição correspondente a êste instante :
X — 6 COS 5x . 2/3 = 6 cos 600® =
= 6 COS 240® = 6 ( - C O S 60®) = ® ~ 3
(visto que 600® = 360® -f 240® = uma volta completa 4- 240")
A velocidade é dada pela derivada da equação da elongação :
V = dxidt = - 6 sen 5x t. 5x =
= —30x sen 5xí
Para t = 2/3
= 15 ^ /z cmjs
Derivando novamonte, obtemos a aceleração:
dv d^x
= —30x (cos 5 X í)- 5x = - 150 x®cos 5 x í
dt'^
= - 25 x^ (6 cos 5 X 0 = “ 25 x^a:
Para a; = - 3 resulta :
Y = - 25 x2(-3) = 75 x^cm/s^
EXERClCIOS
Derivar as seguintes funções:
f). y — cos®.
I. l . y — sen 3x
4. y = ^ cotg (3x* - 9)
9.
5. y - - 24tg
3x>
x -1
10. y » - 8 cotg*
6. y = tg* ^2x
III. 1. y = se c(3 x -7 )
7. y — 2 cosec* i
2. y = cosec (4x + 3) 3
3. y = sec ( x - 3 x ) 8. y = 3 cosec4
4. y = sec (1 - 2x*)
1
9. y = — sec f —^—
1 /^
5. y = V3 cosec 5 • õ
1
6. y = — sec* 3x 10. y =
3 V sec X
IV. M iscelânea'
1. X = a(0 - sen 9) 12. y = X cos (1 - X*)
sec X + tg X
11. y = JL sec* 3 x -— sec 3x 20. y
^ 9 3 sec X - tg x
176 CUESO DE CÁLCULO DIFERENCIAL
sen* X 1 - f g en X
21. 23. y =
1 - cos 2x X COS X
1 - COR X 24. y =
22. y = r'-;--------
1 + cos X 2tg 2x
RESPOSTAS
1. 3 COS 3x;
1
2. - — sen — ;
X 3. 2xcoso:*; 4. - 30x*.sen2x* ;
2 2
K 1 - X . X ^ 6X 2x « sen V*
6. — COS — 6. - sen — cos* —; 7. cos —— í*; 8. - ;
2 4 3 3 2 5 2 ^2
9 , - 2 sen 2x cos®2a:; 10. 4x sen 2x*;
Q 3x* tg*
8. ----- . . —X* sec*. —®* ;
7, - 25 cotg^ (5x - 1) cosec* (j5x - 1);
20 6 6
9. -2xtg* — ■— V —Icosec*
\ 2 4 x \ 2 4 ' 8 3-
a/ x + 1 . a /x + 1 tg X
sec -I— :— tg -i:— :— 10.
50 Vx + 1 2 aTsec X
IV. M iscelânea’.
3 COS 3x ^ ^
1, a(l-cos0); 2. — ■■■■ ■; 3. 2xsen — + ----cos —; 4. 2xtgx(xsec*x+tgx);
2 V sen 3x 2 2 2
5. tg 2x(sec 2x + tg 2x) - 1; 6. cos*(l - 2x); 7. 2 sec* 2x(2tg 2x + 1);
8. m cos mx cos nx - sen mx sen nx; 9. a cos 2ox;
sen 2x(l - 3 cos*x) 4x* sen (l-x*)+cos (1-x*)
10. ----- r "■ ----- ; 11. tg* 3x sec 3x; 12. --------
V cos 2x 2 a/*
FUNDAMENTOS GEOM.ÉTK1COS E FÍSICOS 177
e Y < y ^Tz)
í~>“
y = arc cosec ^ ( - - j = 2/ < 0
e 0 < 2/ ^ y )
Daqui a fórmula.
da J
du
dx
^ (arc sen m) = (XX)
.............
Exemplo : Seja y = arc sen (3a:* - 5)
£
Qx
l^arc sen(3a:*-5)J =
dx -(3a;* - 5)* V3Õz*^^9z*^
Procedendo do mesmo modo, podemos obter a derivada de
y s= arc cos u :
1.®) U = cos y (passando à função direta)
du
2.®) —sen y = — \ / l —cos*y = —\ / Í —w* (derivando e substituindo)
S.o) ^ =
du
i
djÀ
______r À =
\/l- ^
(passando à inversa)
dy
180 CUESO DE CÁLCULO DIFEEENCIAL E INTEGEAL
40 ) ^ = ^ ^ = 1 âAi
(aplicando V a)
dx d u ' dx -h 1 dx
Donde,
du
d
— (arc tg u) = --------- (XXII)
dx -I- 1
Do mesmo modo obtemos a derivada de y = arc cotg u.
Neste caso é w = cotg y, donde
du
T = -cosec^y e
dy
1
du cosecV cotg^y + 1 + 1
(substituindo cosec*j/ por cotg*M + 1 e cotg y por v).
Daqui, como antes:
du
(XXIII)
FUNDAMENTOS QEOMÉTBIOOS E PÍSIOOS 181
( v is to q u é cosec* y =
cosec y \/cosec* y - 1 ■» co tg * y + 1)
1
(v is to q u e cosec y — u )
Uy/u^^- 1
3.®) Donde, substituindo em (Va)
du
d dx
T (arc cosec u) = - ,------ (XXV)
dx uy/u^ - 1
182 CÜB80 DE ClIiCÜLO DIPEEENCIAL E INTEGBAL
- c * ^ ^ pôsto que ..
í (arc sec - -^ — 7 )
^ v '1 ^
-1
^ (l-í2)-l/2 (_2<)
-1 + <2
v í—
-í2 r V iT í Í2
(1-Í2) l-<2
V i-í"
\ / t^ 2 l-<2
EXERCÍCIOS
Achar as derivadas das seguintes funções;
X ,1 2
15. y = arc sen 26. y = V®* - 4 - 2arc cos —
Va* + X*
3a*x - X* X 3x-2 +arc
, . 3x-12
16. y = arc tg 27. y = arc tg^— cotg------
a* - 3ox* 5 6x+l
X o6 sen x - c o s x
17. y = arc cotg 28. y = arc sen
bx - a
3x 29. y = arc tg
18. y = arc cosec 2 + VxM-4
x -1
1
19. y = X arc sec — 30. y = V2ax-x*+a arc cos
X
RESPOSTAS
2ax -3 -2 t
1. ; 3. ; 4. 5.
Va* - X*’ a*x< + 1 Vl - 9/* x‘ -2x*+2 1 + X*
1 -2x 1 -1
6. 7. 8. 0. ; 10.
1 + X*' X V^* ~ 1 X* “l” “1“ 2 (14- x) ^^x ’
2x + 2 1 1
11. ; 12. 13. 14.
(x* + 2x) Vx'* + 4x* + 4x- - l ’ VT x^ Va*-x* ’ 1 4- X»'
a 3ffl a 1
15. 16. 17. 18
X* + a* a* + X* ft* “h X* X VSx* 4- 2x-l
X •Ix arc sen 2x
19. arc cos x - 20. 2 21. Va* - X*;
V T ^*’ Vl -4x*"” ’
sen X
22. —r- ---- - 4- cos X arc sen x; 23. 24.
V1 - X* X* 4- l'
184 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGBAL
28.
sen X + COB x
V~3 + sen 2 x ’
29.
a:* + 4
30. - y 2a-xi/m
§3. Funções Exponenciais e Logarítmicas
6.16. Propriedades dos Expoentes.
São conhecidas da álgebra as propriedades dos expoentes (racio
nais) :
I cfm.a» = o’"'*'”
II (am)n = (jmn
III (aò)“ = a“6“
IV
X y
0 1
1 2
2 4
3 8
4 16
-1 1/2
-2 1/4
-3 1/8
1/2 1,4
-1/2 0,7
+ <» + <»
- 00 0
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 185
0 1
1 2
2 4
3 8
4 16
-1 1/2
-2 1/4
-3 1/8
1/2 1,4
-1/2 0,7
+ 00 + 00
- 00 0
11 m ( 1)
fl—00 (■ * U
que desempenha em Análise um papel i)r(‘i)onderanle, s(‘ repre.senta
simbolicamente p(‘la letra c (*).
Para n = oo a expressão ( 1 ) assume a ft)rma indeterminada :
00 00
= (1 + 0) = 1
(■
^ =)
 primeira vista j)ode parec(‘r (pie êst(í re.sultado 1 *, d<‘vc se redu
zir a 1, visto que toda potência tl<‘ 1 é igual a 1. Contudo, deve-se
ter presente que oo não sendo n(;nlium número, não (!sta sujiãto às
regras de operações com números. I*] que tal não .se dá efetivamente,
se pode ver diretamente. Atribuindo a n uma suc(íssão de valores
inteiros e crescentes:
para n = 1, temos : = ^1 + = 1 + 1= 2
- ■ ( tJ - 0 ) '-
= 2 + —+ i + - i
^ 8 ^ 16 04
e assim por diante. Como sc ve, a sucessão
Cl, <?2 , €z, C4 , . . .
(a + by = a“ + n a “- ' 6 + +
Co = Ó 1 + - 4 = + + i- * /a y +
ny n 1 .2 \^n J
I n (n -l)
1.2.3 © '
n(n-l) (n-2) (n-3) /' 1\
+
1 . 2 . 3 .4
1 n(n-l) (n- 2 )
= l + n . i + i ^ +
n 1.2 n" 1.2.3 n“
n(n-l) (n-2) (n-3)
1.2. 3.4 n 4 “b • • •
1
+
^ ^ ^ ^ 1.2 * n ^ 1 . 2 .3 ' n ‘^
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 189
1 (n - 1 ) (n - 2 ) (n - 3)
+ 1 . 2 . 3. 4 ' n“ + ...
(pcírmutando os denominadores das frações cujo produto está indicado no 2 °
membro e simplificando por n).
As frações
(n~ 1) ( n - 2 ) (n - l ) ( n - 2) (n - 3) ^
-------- --------, ------------- ----------- , etc.
n*
podem ser decompostas em produtos
n -1 n -2 n-1 n -2 n -3
, etc.
n n n n n
e cada uma destas, por sua vez, pode-se decompor em uma expressão
mista:
n - l _ n 1 ^ 1 n - 2 _ n 2 _ ^ 2
n n 71 n^ n n n n *
de modo que podemos escrever:
+ Bk04)('-3(-l)+-
Assim preparada a expressão, podemos passar ao limite fazendo n
tender a oo. Obtemos sucessivamente:
+ x4ã04) 0-1) +
+ TèT0-^)0-l)0-l)+ •
= 2 = ^ ( l - 0 ) + . ^ ( l - 0 ) ( l - 0 ) +
1
+ ( l - 0) ( l - 0 ) ( l - 0 ) d - . . .
1.2.3.4
= 2 + - ^ + ^ + - ^
^ 1 . 2 ^ 1.2.3 ^ 1.2.3.4 + . . .
190 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
(i-2 = *■” ( v k = à ) ■ 3 -’ “
1 + < 1 + A < 1 + -
w +1 X n
e por conseguinte:
71+ 1 / A X
e a últim a:
Donde,
l l ” { ( ^ + 7 T t) " '‘ • ( ‘ + T ^ i ) } ® (‘ + 7 ) =
sll-I! { 0 + 7 ) ‘ 0 + 7 ) )
OU
e : 1 ^ 1im Yl + ^ e . 1
jr -► 00 ' X /
visto que
li m ( 1 + - ttt) = ( i + —) = 1 e
n -^ c» ^ /I 1“ n-*" 00 ^ TI ^
lim ( 1 + —^ ) = 1 i m (1 = i-) = e
n + 1 -► 00 ^ TI 1“ 1 / n -> 00 ^ TI /
192 CUKSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Donde,
lim (l+ i ) ‘ =
.^ -o o V X f
(def. de expoente
jm - K , \m - 1 / negativo)
V m /
(m - 1 4~ 1 \
(artifício: somando e subtraindo 1
m- 1 / ao numerador)
ím -1 , 1 \ “
= I ----- 7 ~r ------ 7 J (desdobrando em duas fra-
Vm - 1 m - 1/ ç5eg)
= li m ( l + \ li m ( l + ^ —) = c.l = e.
V 7 7 1 -1 / ^ 77Í ~ 1 /
como antes.
6.24. Logaritmos Naturais.
No Cálculo e nas suas aplicações toma-se de preferência o número
e como base dos logaritmos, visto que uma tal escolha reduza as fór
mulas em que ocorrem logaritmos à sua expressão mais simples.
Os logaritmos na base e se denominam logaritiTios naturais, nepe-
riauos ou hiperbólicos, e se representam pelos simbolos log.iV ou InN,
ou simplesmente IgN, quando não há possibilidade de confusão.
FUNDAMENTOS GEOMÈTEICOS E FÍSICOS 193
Ay 1 , / _ Am
Am = - £ r - '° 8- 0 +^)
Operação acessória: A fim de contornar a indeterminação que
resultaria se passássemos diretamente ao limite, perfazemos um arti
fício multiplicando e dividindo o 2 .®membro por u e passando o fator
—~ a expoente do binômio { III propr. dos log.), temos :
Au
U
Ay M Am \ _ 1
log. ( 1+ = -M log. (\ i + AMí ) a«
Am M
m Am M / M
Au
(observando que para Aw —> 0 o têrmo u
0 e o expoente
u
Au
-> 00 , de modo que:
1im f = 1 i m ^ 1 + '—^ = «)
A «-^ 0 ^ f n->oo ^ 'fl ^
|( l o g . « ) = Llog.^.f (XXVI)
dy 1 1 o 2 a: ,
^ [lo g .(rr^ + 3 )l = =
2x
Ioga e
x'^ + 3
(XXVIIa)
Exemplos.
d Cu ''' 't—
^—
1. :r -( a ““ ) = o*“ I n a ^ (mx) = a“^lna .m = mx = ' m o“ * In a
ax dx
2 . ^ (e**) = ^ (x^) = .2 x = 2x
Gm/ (tX
= e* . + x)
= ^ ( x In x) = I]^x -íln
In xx-\-ln
+ ln x í w ] =
= In a-J = e*'" (1 + In x)
196 CUBSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
EXERCÍCIOS
~ COS X 7. y Z n ?íi£ JL l
6. y tg X 4- 2
‘■ ' ã 1 4* COS X aro ten
8. y 6
V. 1. y - 9. y
2. y e~ 10. y ■ Zn
Ví* 4- 9 - í
3. y e' 2
11. y — arc sen
4. y e-V* et* 4 - c
5- y
e (5 **+ 4 )
12. y . ten>2x
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 197
RESPOSTAS
2 . 3Zn®x
1. 2/x; 2. 3. 3/x; 4. -2/x; 5.
2x+ 3’
2 . 1 . 2a*x 2
1. * : 2. 3. 4. 5.
x»-16 1 1 X* - a* X V® + 4 ’
__ ^ 7 - 27x* X
III. 1. logioa; 2. logioe; 3. - .log.«;
ix -|- 2 3 + 7x - 9x« 16x*
r 8
X» + 4 3x» + lüx + 3 '
V. 1. 3e**; 2. -2xe-*’;
® 4. 3. 5. 6xe3«* + 4;
2 Vx X»
4 . 2 . - 9xe-í*; 3. 2xe-**(l-x2);
VIII. 1.
(ex + e-«)»’
4.
e* + e*arctg x; 5. 2e~*(cos x -se n x).
1 + X»
X 6
6. e«(x + l); 6. arc tg A - 7. ----------------, 8. arc sen e*;
2 4 + 5 sen 2x 1-
2 2
9. a*c*(l + In o); 10. ^7 = = = ; 11. - 12. 2sen4x. e80“*2x
Vz* + 9 ’ e« + e-*'
CAPITULO 7
APLICAÇÕES GEOMÉTRICAS E
FÍSICAS DAS DERIVADAS
§1. Máximos e Mínimos. Discussão Geométrica.
7.1. Funções Crescentes e Decrescentes.
Uma função y = J(x) se diz crcaccnte om um ponto xo, so existi'
uma vizinhança dêstc ponto tal (lue jiara todo x desta vizinhança
seja
/(^) > /(•To) quando x > Xo
e j{x) < J{xo) quando x < x»
Do mesmo modo, uma função y = j(x) sc diz dccremmie noponto
aio, se existe uma vizinhança de xo tal que para todo x desta vizinhança
seja
j(x) < /(aio) quando ai > aio
e /(ai) > /(aio) quando ai < a*o
Quandouma função é crescente (ou decrescente) em todos os
pontos de um intervalo (a, h) ela se diz monótona crescente ou sim
plesmente crescente (ou decrescente) neste intervalo.
7.2. Interp retação G eom étrica.
Estas definições são ilustradas geomètricamente na jig. 7.1.
Seja P um ponto da curva representativa da função y = /(ai) e seja
aio a abscissa de P. A ordenada correspondente será ya = /(aio). Na
jig. 7.1a, a tôda abscissa ai numa vizinhança esquerda de aio, com's-
ponde uma ordenada j(x) < /(aio) e a tôda abscissa x em uma vizi
nhança direita de aio, corresponde uma ordenada j(x) > /(aio).
N a/i^. 7.1 6, se observa o contrário : a tôda abscissa ai em um;i
vizinhança esquerda de aio, corresponde uma ordenada /(ai) > /(aio)
a tôda abscissa ai em uma vizinhança direita de aio, corresponde uma
ordenada /(a*) < /(aio).
O declive da tangente à curva em um ponto em ipie esta 6 cres
cente é positivo, pôsto que o ângulo a que ela faz com o eixo dos a’,
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FíSIOOS 109
seja neste caso sempre agudo e para a < 90® é tg a > 0 {jig. 7.1a),
enquanto que o declive é negativo nos pontos em que a curva é decres
cente, já que, neste caso, o ângulo a é sempre obtuso e tga < 0 (Jig. 7.16).
n g . 7.4
cerUe numa vizinhança de aro e a sua derivada j"{x) deve ser negativa
neste ponto (7.2):
Í"(aro) < 0
Assim, no exemplo 2 da pág. 2 0 1 , a 2 .“ derivada é
r'{x) = 2 x - i
Substituindo nesta expressão x pelo seu valor no ponto de má
ximo (ari = - 2 ), obtemos:
/"(-2) = 2(-2) - 1 = - 5
que é um número negativo, o que está de acordo com a discussão
acima.
Anàlogamente, podemos verificar que num ponto de mínimo,
a 2 .* derivada assume um valor positivo. Neste caso a tangente à
curva faz com o eixo dos x um ângulo (jig. 7.6):
V = jB H ( 1)
raj (b)
Flg. 7.9
( mã = a e MO = ^ M P = y ) '
H = OR = j / a 2 - ^ (3a)
“ (i) +
Substituindo este valor de o- (‘onjuntamente com o valor de d,
tirado de (2), na expressão de H (‘m (3o), vem :
F ^ (l-2x)^
H = + ^ ------:—
= \/ix (.simplificando)
Introduzindo em ( 1 ) os valôres de B e H assim calculados em
função de x, resulta ;
F = ^.\(l-2 xys/lx =
desdobrando ■yflx em vr,
^[x e exprimindo ^Jx em
potência fracionária equi
= ^ ( l - 2 x ) ^ x ^ ’^
O valente.
Mantendo o coeficiente constante em evidência e derivando o
produto dos fatores em x, temos :
dV _ y/~l
^ ^2(l-2x){-2)x^‘^d-(l-2x)^^ =
dx
x/Z -Sx(l-2x)d-(l-2x)^‘
(simplificando c reduzindo
6 2\/^ ao mesmo denominador)
208 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Para que esta derivada seja nula, deve ser nulo o numerador da
fração, a saber:
-%x{l - 2x) + (Z- 2xY = 0
ou, fatorando:
{l-2x){l-\0x) = 0
Daqui as raízes:
I I
^ ~ 2 10
^ “
OM ON + N M X y CF
(pôsto que ON = ■X e
COS ç =
OB
MN = BC = y)
Donde,
X y = r COS ç e y = r COS ç - X
= r COS ( f - r sen ç> (3)
Substituindo estes valores de x e y em (1 ), vem :
S — 4r%en^<p - Sr sen ç(r cos ( f - r sen 9)
= Sr^ sen ç cos 9 —4r" sen* 9 (multiplicando e reduzindo)
lembrando que sen 29 =
1 - cos 29
= 4r* sen 29 - 4r*. 1 -c o s
= 2sen 9cos 9 e sen ^9 = — ------
29
EXERCÍCIOS
l . “ série.
Aohar os pontos dc máximos e mínimos e os pontos do inflexão das seguintes
funções. Construir o gráfico.
1. t 2 Rosp. Mín. na origem
13. y =? 2a:» - 2a:» - 36 Resp. Máx. pa.ru x = -2, 1; Min. para x = 2,8;
Inf. para x = 1/3
14. y — X* - 2x» + 40 Resp. Má.x. X = 0; Mín. x = r t 1;
Inf. X = db
3
15. y = X * - 2a:* + 5x» 2 Resp. Mín. X = 0
16. ?/ = X* + 48/x Resp. Má.x. X = -2; Mín. a: = 2
17. y = 2x» + 32/x Resp. Mín. x = 2; Inf. x = -2-v^
18. y = — + — Resp. Máx. X = 2; Mín. x = 2/3
X 1 -X Inf. X = 2, 7
19. y = V 2 5 ^ Resp. Máx. (0,5); Mín. (0, -5)
20. y = — V9-X» Resp. Máx. (0,2); Mín. (0, -2)
3
2.* Série. Aplicações geométricas.
1. Com 64 palitos construir um retângulo que tenha área máxima.
Resp. Quadrado com 16 palitos de lado.
2. Com uma fôlha de flandres de 30 cíJi. de largura, construir uma calha de
seção retangular de capacidade máxima.
Resp. base = 15 cw., altura = 7,5 cm.
3. Qual o setor de perímetro dado P = 36 cm., que tem área máxima?
Resp. raio = 9 cm, arco = 18 c?n.
4. Qual o setor de área dada /S = 64 cm» que tem o menor perímetro ?
Resp. raio = 8 cm.
5. Achar as dimensões do retângulo de área dada S = 144 c?n» que tem o menor
perímetro ?
Resp. base = altura = 1 2 cm.
6. Um fazendeiro dispõe de arame para fazer uma cêrea de 240 m. e deseja
cercar uma faixa de terra com frente para um rio do margens retilíneas.
Que dimensões deve dar ao cercado para que a área seja máxima?
Resp. comprimento = 120 m., largura = 60 m.
7. De um ponto da hipotenusa de um triângulo retângulo, baixam-se perpendi
culares sôbre os cate tos. Determinar a posição do ponto de modo que o
retângulo obtido seja máximo.
Résp. No ponto médio.
8. Um terreno tem a forma de um triângulo retângulo cujos catetos medem
18 m e 30 m respectivamente. Deseja-se construir um edifício retangular
com frente sôbre o maior cateto de modo que a área recoberta seja máxima.
Quais são as dimensões que se lhe devem dar? '
Resp. . frente = 15 m, largura = 9 m.
9. A soma das bases e da altura de um trapézio é igual a 40 cm e uma das
bases excede a outra de 8 cm. Achar as dimensões que dão a área máxima.
Resp. 6, 14 e 20 cm.
212 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
20. Um cilindro sem tampa deve ter uma capacidade dc 500 cm’ e o fundo deve
ter uma espessura 3 vêzes maior do que a parede. Achar as dimensões mais
econômicas.
3y--------
Resp. r — '
f 3x
21. Numa esfera de raio R — 2Q cm, inscrever um cilindro de volume máximo.
Resp. r = h = 4R aT3
3
22. De uma esfera de metal de 3 cm de raio extrair um cone reto de modo que
a perda de material seja mínima.
Resp. r = 2 ^ = 4 cm.
23. Achar o cilindro de máximo volume que se pode inscrever num cone reto de
9 cm de altura e 12 cm de diâmetro.
Resp. r = 4 cm, h = Z cm.
24. Achar o retângulo de área máxima que se pode inscrever em um círculo de
6 cm de raio.
Resp. Quadrado de lado = r -y[2 = G cm.
25. Qual o maior triângulo isósceles qu(> se pode inscrever num círculo de raio
dado R .
Resp. Triângulo equilátero de lado = R
26. O perímetro de um triângulo isósceles é igual a 30 cm. Achar a área máxima.
Resp. área = 43,3 cm’.
27. De todos os retângulos de perímetro dado P = 48 cm, qual o que tem a
menor diagonal?
Resp. Quadrado de lado = 12 cm.
28. Qual é o maior triângulo retângulo que .se pode inscrever num semicírculo
de 24 cm de raio.
Resp. Triângulo isósceles de área = 57G cm’.
29. Achar o triângulo de área máxima que se obtém num círculo de 10 cm de raio,
unindo os extremos de uma corda ao centro.
Resp. Area = 50 cm’.
30. Que relação deve existir entre a base 5 = 18 cm e a soma dos outros dois
lados, (s = 48 cm, de um triângulo, a fim de que a área seja máxima?
Resp. Triângulo isósceles de lado = 24 cm.
3.» Série. Aplicações físic a s.
1. O momento fletor de uma viga à distância x de uma extremidade é dado
pela fórmula M = . ^ q x ( l - x), onde q é & carga por unidade de comprimento
2
e 1 é O comprimento da viga. Achar o momento fletor máximo.
Resp. I e
.1. M = .2 ! 1 .
2 8
214 CUBSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
er-
a corrente é dada pela fórmula I = , onde X é o número de ele
rr‘
mentos em série. n
Resp. n = b elementos cm serie, 7 = 5 amj).
Em um transformador de /. e. m. eonstanto E = \ 800 volts, a perda cons
tante de potência 6 de P = 360 watt.s. A resislcncia interna é de r = 20íi.
Para que corrente i o rendimento R do transformador é máxima?
potência útil Wu
Sug. R = W m = E i c \Vm = E i - r p - P.
potência motora \Vm
Resp. t = 3 V2 amp. R = 90%.
8. Um tanque a rés do chão está cheio dágua até uma altura de 140 cm. A
que profundidade deve ser praticado um orifício lateral para que um jato
dágua tenha alcance máximo? Sug.: vel. horizontal v = '\j2yz, queda ver
tical e (fig. 7.11)
Resp. z = 70 cm.
9. A intensidade de iluminação varia na razão inversa do quadrado da distância
da fonte luminosa. Duas lâmpadas de 64 c 125 velas respectivamente estão
a 180 cm uma da outra. Achar o ponto entre as duas lâmpadas em que a ilu
minação é mínima.
Resp. a 80 cm da menor.
10. Uma estrada de ferro c uma estrada de rodagem se cruzam em ângulo reto.
No momento em que um automóvel com uma velocidade de 54 km /h passa
sôbre a via férrea, um expresso com uma velocidade de 72 km jh passa por
uma estação a 3 km , aproximando-se do cruzamento. Achar a distância mí
nima entre os dois móveis.
Resp. 1 800 m.
11. Um farol se acha localizado a 9 k m da costa, suposta retilínea, e uma cidade
na costa se acha a 15 k m do farol. Em que ponto da costa deve atracar o
faroleiro para chegar à cidade no mínimo tempo possível, sabendo que êle
rema à razão de 3 km /h e caminha à razão de 5 km/h. 7
Resp. a 5,â5 km . da cidade.
/
N/
\/
£ B
n « . 7.11
216 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
12. Uma usina elétrica está situada à margem de um rio de 1 200 m de largura e
deve fornecer energia a uma fábrica localizada na margem oposta a 5 k m
mais abaixo ao longo do rio. Achar o meio mais econômico de construir a
linha de transmissão, supondo que o custo é de NCr$ 1,30 por metro no leito
do rio e NCr$ 0,50 à superfície da terra.
Resp. 1 300 m nágua e 4 500 m em terra.
13. Duas cidades C e D devem ser abastecidas com água de uma bomba ünica
instalada à margem de um rio A B . A distância A B = 12 km , A C = 9 k m
e B D = 15 km: Achar o ponto F em que deve ser colocada a bomba a fim
de que a soma das distâncias a. C e D seja mínima, (fig. 7.12)
Resp. A E = 4,5 k m , B E = 7,5 k m
EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES
_ Inx 3
1. Resp. Máx. x = e 5. y = e * -4x - 1 Resp. Máx. x = -l.
^ IT 2
_ X
2. Resp. Mín. X = e 6. y = X» Resp. Mín. x = —
^ Inx e
1
3. y = x e ^ Resp. Mín. x = - \ 7. y = X* Resp. Máx. x = e
sen X sen (a - x) a ,
Mín. X a- X
Resp. = ----------
~T’ 2
sen 2x + cos*x Resp.
Mín. X = 148017' e x = 328ol7'
sen X X 5x
7. y Resp.
1 + tgx "T “ 4“
8. V
€F
Resp. X 5x
sen X T T"
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 217
Resp. Lados: x = 6 V2
y=
Determinar a base e a altura do triângulo isósceles de área máxima que se
pode inscrever na elipse tomando a base paralela ao
eixo maior da elipse.
Resp. base = o VS; altura = — h.
2
5. No semicírculo de raio r, inscrever o trapézio isósceles de área máxima.
Resp. base menor = r; altura = ^ .
2
6. Sôbre a linha dos centros O1O2 = 30 cm de dois círculos de raios 8 cm
e Tj= 12 cm, tomar o ponto P de tal modo que tirando dêste ponto as tan
gentes P T i e P T i a soma dos segmentos P T i e P T í seja máxima.
Resp. OiF = 1 2 cm e O2P = 18 cm.
11. Cortar um tetraedro por um plano paralelo a duas arestas opostas (reversas)
de modo que a seção, que é um paralelogramo, tenha área máxima.
Resp. O plano que divide ao meio as 4 arestas restantes.
12. Em um hemisfério de raio R, inscrever o cone reto com o vértice no centro
da esfera que tenha volume máximo.
Rosp. r =
R Vh
h =
n ^Í3
3 3
13. D(‘tenninar as dimen.sõe.s de uma pirâmide reta de base quadrada c volume
dado V para que a área total seja mínima.
1/ S i!St 1
bre O plano horizontal) c) b.ase = 2r = \ — — —
base. altura = —
* 4 + X 2
16 Com 4 tál)uas do largura = a, construir um escoadouro de modo que duas cons
tituam as par(;d(ís laterais, em posição vertical, e as outras duas igualmente
inclinadas relativamente ao plano horizontal, formem o fundo. Determinar
o ângulo de inclinação a entre estas duas para que a seção resulte máxima.
Resp. a = 137°3'.
17. Um canal de largura a desemboca perpcndicularmente em outro canal de
largura h. Supondo retilínc^as as pared(;s dos dois canais, determinar o com
primento máximo que pode ter uma tora para que passe flutuando de
um a outro.
Resp. comprimento = (o^'® -b
18. O tempo que leva um coípo em percorrer sem atrito um plano inclinado de
inclinação a e base h é dado pela fórmula
4h
sen 2 a í:g
Determinar a de modo que i seja mínimo.
Resp. a = 45®.
19. Duas forças P = 9 k g t e Q = 12 k g t fazem entre si um ângulo a = 60°.
Achar a direção em que a soma de suas componentes 6 máxima.
Resp. A direção que faz com a fôrça P um ângulo de 34°43'’.
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS J19
20. Uma carga Q 6 arrastada sôhrc um plano horizonlal por meio elo uma fôr(,-a
F. Se o coeficiente de atrito é [jl = 0,24, qual deve sor a inclinação da força
para que seu efeito seja máximo?
Resp. 13"30'.
21. Num triângulo isóscoles os lados iguais medem a cm. Qual d(!vo sor o âtigulo
compreendido entre estes dois lados para que a área soja máxima?
Resp. 90“.
22. Um lado de um triângulo modo a cm e o ângulo oposto mod(í 40". (^uais
devem ser os outros ângulos j)ara que a án>a seqa máxima?
Resp. 70".
23. Qual é o ângulo central de um setor cinnilar de perímetro dado p, a fim d(!
que a área seja máxima?
Resp. 2 r d — 115". apr.
24. Se um ))roj6fil é lançado sob um ângulo dc elevação 0, sôhrc um plano incli
nado de inclinação a, o alcance do tiro ó «lado pola equação:
X=
2í.’o* son(0 - (x) COS 6
(j oos^ a
Achar o valor dc 0 (jue dá o aloaiK^e máximo.
Resp. 0 = .
2 4
25. A distância x percorrida pelo êmbolo P (fig. 7.13) quando a manivela OB
descrever um ângulo 0 a partir do seu ponto morto, 6 dada pola (Hiuaçâo:
X = r (1 - COS 0) -f (1 - COS 2 0)
4a
H g. 7.15
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 221
29. Uma partícula de massa unitária se desloca em linha reta segundo a equação
a; = 6 - 5 sen* ^ (x em cm e í em seg). Achar: o) o primeiro instante em
2
que a velocidade é máxima; b) o primeiro instante em que a velocidade é
zero; c) a máxima distância do ponto de equilíbrio; d) a fôrça que age sôbre
a partícula.
Resp. a) t = 1/2 s; b) t = 0; c) 6; d) f = (7 - 2x).
33. Um pêso P, suspenso por meio de um fio elástico, oscila verticalmente se
gundo a equação
y = S COS 2í -|- 4 sen 2t
onde j/ é a distância do pêso à sua posição de equilíbrio no instante t. Achar:
o) o período; b) a amplitude (o máximo e o mínimo afastamento de P de
sua posição de equilíbrio).
Resp. a) T = %; 6) 5 e - 5 .
m' = - - i - = - —
’m yo
Portanto, a equação da normal será:
y - y o ------- (3)
yo
^ ^ ( 9 . v £ ( 1 6 y * ) = |( 1 4 4 )
OU 18x - 32yy' = 0
Donde, resolvendo em y ' :
y
•
=
_ .?£.
32y lòy
9.5
yo
4
16-4
Substituindo em (2 ), conjuntamente com os valôres ajo = 5 e
2/0 = j , vem :
y- j = j( .x -5 )
OU, simplificando:
5x - 4y - 16 = 0
que é a equação da tangente.
Substituindo em (3), obtemos a equação da norm al:
q 1 9 4
y - T = -T^(^-5)
5/4
ou y -4 = -^(x -5 )
e simplificando :
16x + 20y - 125 = 0
subtangente: p = (4)
yo
6) Cálculo da tangente P T = a. No mesmo triângulo PTM , po
demos escrever de acôrdo com o teorema de Pitágoras:
a = PT = V tm ^ + PM^ = + yo^
Donde,
yo { fatorando o numerador e extraindo
fatOD
a raiz
2 /o \/l + yo^
Tangente : a = (5)
yo
c) Cálculo da subnormal M N = q. O ângulo agudo M P N do
triângulo retângulo PM N é igual ao ângulo P T M = ç do triângulo
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 225
Donde, resolvendo em q :
Suhnormál ’ q — yo yo (G)
d) Cálculo da normal P N = h. A normal 6 a hipotenusa do tri
ângulo retângulo PM N, de modo que podemos escrever sucessiva-
mente:
PN = \/p M ^ -h MN'^ = Vyo~ + {y»yo)'^ = 2/o\/i +
isto é.
Normal: b = yoy/l + yo'^ (7)
Exemplo. Calcular os comprimentos da tangente, da normal,
da subtangente e da subnormal correspondentes à curva
a:^(6 - x)
y =
ib
r ig . 7.19
yo\/l + I 5
a) tangente: a =
yo ■614: 3/4
226 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
1 £
c) subtangente: p = Ml
yo 3/4 3
d) subnormal: q = y^yo' = 3/4.
7.10. Ângulo de Interseção de Duas Curvas.
O ângulo de interseção de duas curvas que se cortam em um
ponto P é, por definição, o ângulo formado pelas tangentes às curvas
no referido ponto.
Sejam (Jig. 7.20) y = /(x) e y — g(x) as equações de duas curvas
Cl e C2 que se cortam em um ponto P(xo,yo). Sejam <pi e <p2 as incli
nações das tangentes PM e PN a Ci e C2 respectivamente, no ponto
de interseção. Representando por 0 o ângulo formado pelas duas
tangentes, podemos escrever:
6 = <f2“ <Pi
£ = 0 e I (vr) = I (3^)
COS <p =
PQ ou PR = PQ
PR COS ç
TC
Para ç ^ , é cos ç 7 ^ 0 e, portanto, PR tende a 0 quando
PQ tende a 0 . Conseqüentemente, podemos escrever:
1 i m [/(a:) - p x - q\ = 1 i m PR = I i m PQ = 0 (2)
00
1i m
[J(x) (J1 = 0
(D
00 Lt " tJ
230 CUESO DE CALCULO DIFEEENCIAL E INTEGBAL
a
e como p é constante e 1 i m — = 0, resulta;
,11• m — = p
*-00 X (5)
que nos dá o declive da assintota. Determinado p, podemos obter
q em (2 ), desdobrando o limite e tendo presente que 1 i m g = g :
g = 1 i m U{x) - px] (6)
que dá a interseção com o eixo dos y.
Exemplo. Achar a assintota à curva
6x^
y =
2a;2 + X + 3
Solução, a) Cálculo de p. Neste caso é :
6a:» j(x) 6a:»
= 2a;» + a: + 3 e, portanto, X 2a:» + a; + 3
Donde, passando ao lim ite:
. 6a:» . 6
p = 11m = 1 1 m ------ ----- { dividindo num erador e
*—<0 2a: “j~ X "i“ 3 x—co ^ 1 j ___ denom inador por x*
=1imI
r -3 x » -9 x 11
(simplificando o num erador)
X->00 1L2X» + X - f 3 j 1
- 3 -—
X
= 1im í dividindo num erador e
x->co 1 denominador por
2+ X
- + -X»
4 J
3
2
FUNDAMENTOS GEOMÉTETCOS E FÍSICOS 231
y = Zx-~ OU òx —2y = 3
Casos particulares.
Podemos conceber a assintota a uma curva como uma tangente
imprópria, que tem em comum com a curva um ponto no infinito.
Êste ponto pode ter abscissa infinita (x oo) e ordenada finita {y = b),
ou abscissa finita {x = à) e ordenada infinita {y-^<^), ou ainda,
abscissa e ordenada, ambas infinitas (x->-oo e y->- oo).
Daqui os três casos a considerar.
a) Assintotas paralelas ao eixo dos x. Se a curva tem uma assin
tota paralela ao eixo dos x, a equação desta assintota 6 da forma y = h,
onde b é uma constante finita, e ao ponto impróprio da curva corres
pondem as coordenadas x oo e y = b, o que equivale a dizer que
a equação da curva deve fazer corresponder o valor b a, y quando
X tende a oo.
b) Assintota paralela ao eixo dos y. Quando a curva possui uma
as.sintota paralela ao eixo dos y, a equação desta assintota assume
a forma x = a (constante finita), e o ponto impróprio da curva tem
por coordenadas x = a e o°, isto é, a equação da curva admite
o valor x = a para y ->• oo.
c) Assintotas obliquas. Quando a curva possui uma assintota
obliqua em relação aos eixos coordenados, a equação desta assintota
é da forma
y = px + q
de modo que ao ponto impróprio da curva correspondem coordenadas
x->-oo G y <x> ; o declive da assintota será dado, neste caso, pelo
limite da razão destas coordenadas, a saber :
p = lim m
X-CO V X
y = 2-i
X
4 - l i m ( ^ ) ' - l i m ( - ) -H l i m { - ( • ^ ) | - l i m =0
x->oo ^ X x-^oo ^ X ' X—
>00 I X ^ X ^ J X—
►eo X
Evidentemente,
1i m ( —) = 0 e lim = 0
x->» Var/ x-*<a ^ x^ /
Quanto ao penúltimo termo, limite de um produto, se desdobra
no produto dos lim ites:
00 Í7(f)|
I “
^ *i/ ^ I X~~^00 ( )7^
^ Jü j f —►00 (7 ) “ ®
^ Ju ^
sempre que 1i m{ylx) seja finito, posto que lim ájx = 0 . Nestas con
dições, a equação se reduz a
p = li m ( | - ) = ± 2
. 43- l Í + i l - § « _ 0
X X X
Fazendo x tender a 00, fica:
-4g * 0 ou g= 0
234 CUBSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
4 ,.iL _ 1 6 + i i _ L 6 = o
X X X
Fazendo x tender a oo, resulta :
4g - 16 = 0 ou q —i
Donde, a equação da assintota:
y = -2x 4 -4 ou 2a; 4- 2/ = 4
A curva possui duas assintotas obliquas de equações
y = 2x e 2a;4-y = 4
EXERCÍCIOS
Achar as equações da tangente e da normal às seguintes curvas, no ponto
indicado:
1. y «« 35*-3x* + 2 x -7 ; X = 2 Resp. 2 x -j/ = 11; x + 2y + 12 = 0
2. V Vx; X = 4 Resp. x - 4 y + 4 = 0 ; 4x+2/-18 = 0
3. y X* . X « 1 Resp. 4 y - 5 x + 3 = 0; 1 0 y + 8 x - l 3 = 0
X + l'
4. y ox* a Tj
Ee,p. 3 V^x a +. 41
o* + X* 4
16
6. y X = 5 Resp. x + y-13 = 0 ; x - y + 3 = 0
Vx - 1 ’
6 . 4x» + 9y* = 40; ( - 1 ,2 ) Resp. 2x - 9 y + 2 0 = 0 ; 9x + 2y + 5 = 0
7. x * + y * -2 x + 4 y + 3 = 0 ; (2 , -3) Resp. x - y - 5 = 0; x + y + l = 0
2a- X
em um ponto genérico (x, y). 2ax-x«
Resp.
3a - X
32. y = Resp. z = y
z* + 3a*
33. y (z* -4 )-z * + 1 = 0 Resp. z = 2; z = -2; y = 1
34. y» = 4z* + 2z + 6 Resp. 4z — 2y + 1 = 0 ; 4 z + 2 y + l= 0
36- V’ - ^ Resp. z = 2o
2a -X
36. y = z ^ z + 1 Resp. z = 1; y = z + 1
z - 1
37. z* + 2/* = 3zt/ Resp. z + y + 1 = 0
n g . 7.25
(*) E sta locução significa quê o ângulo X O P pode ter mais do que uma determinAção, isto
é, 08 ângulos 0 / 2X + 0, 4X + 0 . . . 2k% + 0, tèm todos os mesmos lados O X c OP,
238 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
3TT.
7.2$
p,
H g. 7.27
OU extraindo a ra iz:
Solução :
Pi = 5, P2 = 3 ; 0 1 - 6 2 = ~ - - ~ =
donde
á =3 32- 2 .3.5 COS 30°=\/25H -9-30.0,866= v ^ ^ = 2,83
p sen 6 = p
(c)
n?» 7.90
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FtSIOOS 241
r2 = p2 -p p i 2 - 2 p i p COS ( 0 - 0i)
ou
p^ - 2 pi p COS (0 - 0i) + pi^ - = 0
(o) (b)
(c) ( d)
FÍ9. 7.32
Solução :
X
o) Neste caso, é pi = 7 e 0i = ; donde :
-2.7pcos ( e - + 4 9 -2 5 = 0
p2-14pcos (e - + 24 = 0
p2 - 2.5. p COS (6 - d- 25 - 25 = 0
ou p = 10 sen 6
ã) Temos pi = 5 e 6i = x e, portanto,
COS (6 - x) = - COS 6
donde:
p2-2.5.p(-cos 6) = 2 5 -2 5 = 0
ou p + 10 COS 6 = 0
7.17. T ransform ação de C oordenadas.
o) Passagem de coordenadas polares a cartesianas :
Seja dado um ponto do plano de coordenadas polares (p, 6)
244 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
PM
e sen 0 ==
OP P
ou y = p sen 0
que nos dão as expressões procuradas.
h) Passagem de coordenadas cartesianas a ‘polares: Na jig. 7.33,
p é a hipotenusa do triângulo retângulo cujos catetos são íc e y ; donde,
escrevendo a relação de Pitágoras, temos,
pí = X* + y2
ou p = \/x* + y*
que é a expressão do raio vetor em função das coordenadas carte
sianas (ar, y). Doutra parte, no mesmo triângulo podemos escrever
0 = arc tg “
ar
que nos dá o ângulo polar em fimção de ar e y.
Exemplo: Seja exprimir em coordenadas cartesianas a curva de
equação polar
ç — a COS 2 6/cos 6
Solução: Lembrando que cos26 = cos*O-sen*0 e substituindo
na equação dada, tem os:
COS® 6 - sen* 6 sen 6 ,\
p = a . COS 6 -------- - . sen 0)
COS 0 " V COS 0 /
p = o (cos 0 - tg 0 sen 0)
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSIOOS 245
Mas
3 / 2 7 27
COS 0 = — , t g 0 = — e sen 0 = donde,
9 X 9
^/ ^ y y\ _a: 2- j ç / 2
p — CL I I — (t • '
\ p X ç/ px
ou
9'^x = a { x ^ - y ^ ) e como p* = + y^,
temos :
{x^ + y‘^)x = a (x^ - y^)
equação que resolvida em nos dá a expressão procurada
xHa -x )
y" = a+ X
EXERCiCIOS
1. Construir os pontos cujas coordenadas polares são:
a) (4, 75»); h) (5, 3z/2); c) (6,2 x/3);
d) (2 l , 215»): e) ( j ± , 10 x /7 ) .
2. Construir o triângulo cujos vértices são: (2, x/8), (3, 3x/4) e (1, 5x/4). Achar
o comprimento dos lados.
Resp. a = 4,19; b = 3,16; c = 2,58.
3. Achar a distância dos pares de pontos:
a) (3,60») e (4,150»); b) (9, x/6) e (5, x/2); c) (7, 45») e (3,300»).
Resp. a = 5; b = 7,8; c = 8,29.
4. Construir o gráfico das seguintes equações:
a) p = 5; 6) p = 4 cos0 ; c) p = 6 cos 0; d ) 9 = 10 sen20;
e) p = 5 (1 4- sen 0); / ) p cos 0 = 4; g) p(2 - cos 0) = 5.
rig . 7.34
(3)
a qual pode ser obtida em função de p e 0, diferenciando as relações
(2). Operando de acôrdo com a regra de derivação de um produto,
visto que os dois fatôres são variáveis, temos :
dx = d {ç COS 6) = COS 0 dp - p sen 0 d 0
dy = d ( p sen 9) = sen 0 d p -f p cos 0 d 0
(a diferencial de p é dp, a diferencial de cos 0 é -sen 0d0ea diferencial
de sen 9 é cos 0d0).
Dividindo membro a membro a 2.* pela 1.*, vem :
dy sen 0 d p p cos 0 d 9
dx cos 9 dp - p sen 0 d0
d0
tg 9 + p
dp í dividindo numerador e
^ t denominador poraenOd p
1 - p tg 0
dp
dy
Igualando esta expressão de com o seu valor tirado de (1),
(JLJü
através de (3), resulta :
tg 0 + p
dp _ tg 0 + tg 4^
1 - p tg 0 1 - tg 0 tg 'l'
dp
equação que resolvida em tg 4', dá :
dO
tg 'i' = p :atç-
248 CUESO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
aA sua inversa
• j
-r-*, escrevendo:
op d6 ’
dp dp \
— tg «1» = p ou p'tg = p (fazendo p' = I
e daqui
tgtp = - ^ (4)
P
dç
Note-se que a derivada p' = não depende da posição do
eixo polar, o que se depreende do fato de que na sua expressão
p 'tg 4» = p ou p' =
tg 4í
não figura o ângulo ç que mede a inclinação da tangente em relação
a êsse eixo.
Introduzindo em (1) o valor de tg tirado de (4) e simplificando,
obtemos o valor de y' em coordenadas polares:
y ’ = ^ = P + f' tg ^ Í51
" p ' - p tg 6 ^’
que exprime o declive da tangente em relação ao eixo polar.
7.19. R elações Métricas.
Em coordenadas polares as relações segmentárias são referidas
a um eixo perpendicular ao raio vetor OP, passando pelo polo 0 (fto.
7.35).
Os comprimentos da tangente e da normal são os segmentos P T
e P N compreendidos entre o ponto de contato P e as respectivas inter
seções T G N com êsse eixo e recebem a designação de tangente polar
e normal polar;
FUNDAMENTOvS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 249
tangente polar: P T = ] / p“ +
Suhnormal: ON = —= O
tg ^
ò =■ (S) (coUO = ? )
e apli(‘audo a relação de Pitágoras :
Normal: PN = + (9)
Exemplo. Achar os ângulos de interseção das curvas
que, simplificada, d á:
3 COS 6 = 0 ou COS 6 = 0
Esta equação admite as soluções 6 = e 6= no inter-
valo (0,2-jc). A êstes valôres de 6, corresponde o raio vetor comum
2 4
P = = 2
1+0 2-0
Os pontos de interseção são portanto : P ^ ®^
(/tg. 7.36). Por razões de simetria, basta considerar a interseção P.
6) Declive da tangente a Ci em P.
Derivando a equação (1 ), tem os:
dçi 2 sen 6
" = d ? “ (1 + COS 6)*
o2 sen —
P' = = 2
(l + c o s ~ | )
Representando por çi a inclinação desta tangente, temos de
acôrdo com (5) do n.® 7.18:
p+ p' tg 6
tg <Pi = p -----
— ~7T2
p tg 6
FUNDAMENTOS GEOMÉTEICOS E FÍSICOS 251
TU
Como tg 6 se torna infinita para 6 = — , esta expressão assume
a forma indeterminada no ponto P. A fim de superar a indetermi-
nação ocorrente, dividimos, prèviamente, o numerador e o denominador
por tg 6 e passamos ao limite, fazendo 0
+ P'
tg çi = l i m tgO 0 + p^ = = - 1 = -1
0- p p 2
0 -^ 4 - i - - P
2 tg 0
(visto que p = 2 e p' = 2).
c) Declive da tangente a C2 em P. Derivando a equação (2 ), temos :
, dp -4 sen 0
P = d0 = - = - 1 (p ara 6 -
(2 - C OS 0)* 4
Representando por çz a inclinação desta tangente, temos (contor
nando a indeterminação) :
+ P' 0-1 _ 1
tg í>2 = 1 i m
Õ~2~ ^ ® P' = -1)
0^~ P' - P
2 tg 0
ã) Ângulo de interseção. Representando por a o ângulo (agudo)
formado pelas duas tangentes, temos
tg a = tg - í.) = - tg n = 2 ^ = 3
1 “H t g Ç it g f z 1 -
7.20. Assintotas.
Seja AB uma curva de equação polar p = /(O), que se estende
ao 00, e seja a posição de sua assintota {jig. 7.37a). Trata-se
de determinar a sua direção, isto 6, a inclinação t do raio vetor do
ponto impróprio P» da curva (paralelo à assintota), e a distância
OM = p do polo à assintota.
a) Direção. Na {jig. 7.376), seja P um ponto da curva e RP a
tangente em P. Quando o ponto P sc afasta ilimitadamente, o ângulo
0. tende ao valor limite t {jig. 7.37a), que deve verificar, por conse
guinte, a equação :
p = l i m /( 0 ) = o o ou l i m : ^ = 0 (1)
p-*oo p-»o» J\")
ou ainda,
p = 1 i m [ p sen (t - 0)] (3a)
P->“00
pôsto que T - 6 tende a O conjuntamente com (Jig. 7.37Ò).
2v T
Exemplo. Achar as assintotas à curva p =
1 - 2 COS 0
2 ^/z
Solução. Aqui é /(0) = cujo limite é oo quando o
1 - 2 COS 0
ilenominador se reduz a 0, isto é, quando :
1 - 2 COS 0 = 0
Donde, c o st = 1/2 (valor de cos 0 que corresponde
assintota). à
TC
No intervalo (0, 2x), esta equação admite as soluções ti = e
O
5x
" ^ T •
A fim de obter p, vamos exprimir sen em função de 0 através
da relação
tg 'l' = ~T
P
Derivando a equação obtemos:
, -4 Ay3~sen 0
P = ( 1 - 2 COS 0)="
' 4 sen^ 0
1 - 2 COS 0
(simplificando c omitindo o sinal -)
\/õ - 4 COS 0
254 CUKSO DE CALCULO DIEEEENCIAL E INTEGEAL
P-«
2 y/s
p = 1 i m ( p sen tb) = 1i m | — :
1- 2 C O S 6
e-T l i - 2 C O S 0 v ^ - íc o s )
2 2 \/3
1
= lim
\/5 - 4 COS 6 \/5 - c o s t
*3C 5X
que dá para t = ti = e para t2 = —5— o mesmo valor
O O
2 \/3 2V^
p = -r r = = r = — = 2
EXERCiClOS
1. Achar os ângulos de interseção entre as curvas p = 2 e p* cos 20 = 2.
Resp. 60®.
2. Achar os ângulos de interseção das curvas p = 4 sen 0 e p = 4 cos 0.
Resp. 90®.
3. Achar os ângulos de interseção das curvas
. p = a(l + sen 0) e p = o(l - sen 0)
Resp. 90®.
4. Mostrar que as cardióides p = a(l + cos 0) e p = a(l - cos 0) se inter
ceptam sob ângulo reto.
0
6. Mostrar que a reta p sen 0 = 2 intercepta a parábola p = sec*----sob um
ângulo de 45®. 2
6 6
6. Mostrar que as curvas p = 2 sec* — e p = 3 cosec* — se cortam em
ângulo reto. 2 2
0
7. Mostrar que, na espiral logarítmica p = c® , o ângulo tj; formado entre a
tangente e o raio vetor no ponto de contato é constante.
8. Verificar que, para a curva p^ = o®sen 30, a inclinação ç é o quádruplo
do ângulo polar 0.
0
9. Verificar que, para a curva p = sen* , a inclinação ç é o quádruplo do
ângulo tp, compreendido entre a tangente e o raio vetor no ponto de tan-
géncia.
10. Na lemniscata r* = a* cos 2 0, achar o ângulo t}», compreendido entre o 1 aio
vetor e a tangente no ponto cujo ângulo polar é 0 = — .
á\ X
6
Resp. tb = - JL .
6
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FtSIOOS 255
§ 4. Equações Paramétricas
7.21. Concepção Física de Curva.
A noção intuitiva de curva remonta, em última análise, à apre
ciação da trajetória descrita por um ponto em movimento. Como
ôství movimento transcorre no tempo, podemos considerar a posição
do referido ponto como função do tempo t. Se referimos o movimento,
sujx)sto plano, a um sistema cartesiano xOy, podemos eonceber as
(HX)rdenadas x e y como funções de t, e escrever :
X = x{t) y = y{i) (1)
que se dizem as equações 'paramétricas da trajetória ou da curva. "
lOliminando t entre estas duas equações, obtemos a equação
cartesiana da curva na forma :
y = K^y (2) ou F { x , y) = 0 (3)
25G CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
X = Vo cosa. t e y — Vo sena. I ~ ÇP
sen* 9 =
que faz a linha dos centros OC com o eixo dos x, ç o ângulo BCP que
faz o raio do ponto gerador com a linha dos centros e {x,y) as coorde
nadas de P.
b) y = PM ^ QN = C N -C Q
Mas, no triângulo retângulo O C N :
CN = OC sen 6 = (o -j- 1>) sen 6
e no triângulo retângulo CPQ:
(a 4- 6)0
e y = (a 4- 6) sen 6 - 6 sen
b
4. Caso particular. Cardiâide
Se os dois círculos são iguais, 6 = a, e as duas equações obtidas
acima, se reduzem a :
X = o(2 cos 9 - cos 2 6)
y = a(2 sen 6 - sen 2 0)
Fí9. 7.43
264 CUKSO DE CALCULO DIFEBENCIAL E INTEGRAL
/ - rN
y — (a 6) sen A
6 -l6. sen (o
----- r—
6) 6
0
onde a = OB é o raio do círculo fixo e 6 = BC é o raio do círculo
móvel (a > 6).
6. Caso 'particular. Astráide.
Quando nas equações da hipociclóide, fazemos, em particular,
h = o/4, isto é, o raio do círculo gerador igual a 1/4 do raio do círculo
fixo, as referidas equações se reduzem a
^ . a
X — — COS 6 -f — COS 3 6
4 4
3o ^ a
e y = ~r ® — 4r sen 3 6
4
FUNDAMENTOS GEOMÉTEICOS E PÍSIOOS 265
(2)
dt dt
270 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
r = x% -\— - X- 2 ( 1)
b
Derivando em í, vem :
-* àr \ , d ( \ \ 1 dx 1
„ _ J_Lr-r-í I Visto q u e ----- 1 —r M = —X— = — cx I
^ ~ (ií ~ ^ ^ 3^ ^ á l \ ^ f K > d t 3 /
onde
X = Vj. e ~~ X X = Vy (2)
ó
Equacionando o módulo deste vetor com 5 (dado do problema),
obtemos :
1 , o = 5r ou
1/ , +, -:zX~X- X = —
-s/9 + 2^'
— (reaolvendo cm x)(3)
= i 9+ 1 = ? ^ = 1 OScPi.s
3 • ■* + 3 ■ 25/ 35 ’
274 CUESO DE CALCULO DIFEEENCIAL E INTEGRAL
. 36 I 9 __
— = '2 5 /l
Donde, a = 142® 40'
EXERCÍCIOS
Noa seguintes exemplos, achar Vx, Vy, ax, Oy, v e a no instante indicado. Eli
minando t, achar a equação da trajetória e construir o gráfico (*).
1. X = 2í, y = 4í*-2, < = 2 [2, 14, 0, 8, 10 8, y = x*-2]
3. x = 40<, y = 30<-16/*, í =l / 2
[ 40, 14, 0, -32,
14,0, - 32, 42,3; --32,
32, y = ^
4 lOOj
X 3/2
6. X = 8<*, y = <« -h 4, í = 4 I 64, 48, 16, 24, 80, 28,8, y =
[• 128 a/2 *•]
(*) A s respostas são dadas n a ordem en tre colch etes.
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS '275
„= V Fx ( 3 - | ) ]
8. X t \ y = 4t-t3, t = 1 [ 2 , 1, 2, -6, 2,23; 6,3; y = V i(4 -x )]
9. X = 1- y = 2t, t = 2 [-4, 2, -2, O, 4,47; 2, y^ = 4 -4 x ]
1 , y=
10. x= ------ -1/4, -1,
1+ t ' 1L
11. Zt 3<* , , r 3 3
1— r, >y= 1----
+ í» + <r,»
» ^= 1 - -r -T'
x3 y 3 - 2,xy = o|
[5u^.: MultipIique-se a 1.» por t e iguale-se com a 2.»; vem xi = y.]
12. No ex. 1, achar o valor máximo ou mínimo da velocidade e o ponto corres
pondente.
Resp. V = 2 (mín.), P(0, -2).
13. Mesma questão, para o ex. 3.
Resp. v = 40 (mír
“ ' 0 “ )
14. Mesma questão para o ex. 7.
Resp. í; = 9 em (0,0) (máx.); V= 6 em (3,8) (mín.);
V= 6 em (3, -8) (mín.).
15. Mesma questão para o exercício 8.
10(12- ^flÕj
Resp. v= 4 em (0,0) (máx.); v = 2,21 em
(?. 27 )
(mín.);
22. Uma partícula percorre a curva x^y = 8 com uma velocidade de 30 cm.s~ *.
Achar as velocidades componentes quando a abscissa e a ordenada são iguais
e positivas.
Resp. Vx = 6^|5cm.8~^; Vy = - 1 2 ^ j 5 c m . s ~ K
26. Uma pista tem a forma de uma elipse cuja equação é 4x* + 9y* = 36 (x e
y em hm). Um ciclista a percorre em sentido horário com uma velocidade
de 8m.s~^. Achar: o) as velocidades componentes Vi e Vy no ponto de abs
cissa 1,5 hm e ordenada positiva; b) com que velocidade varia a sua distância
do centro da pista no mesmo ponto.
Resp. a) Vx = 7,45 wí.s“S Vy = -25,86 m.s- b) -14,66 m.s~
27. Um trem percorre uma curva cuja equação é y = x* (em km), com uma
velocidade de 45 kmjh. O vértice da curva é tangente a um muro de 750md(;
comprimento no seu ponto médio. Supondo que os raios solares incidem
normalmente ao muro, achar a v(;locidade com que a sombra da locomotiva
se desloca sôbre o muro no momento em que atinge sua extremidade.
Resp. 36 kmjh.
28. Um ciclista percorre uma estrada curva com uma velocidade de 6m.s~'.
Um canal retilíneo (pu' corta a (‘strada <; urn muro perpendicular ao canal são
tomados como ei.xos de coordenadas. Referida a êste sistema a estrada tem
por eciuação 4x* - ?y* = 64 (ern Dw). Achar: a) com que velocidade se
desloca a sombra do ciclista sôbr(; o muro, ([uando êle se acha a 8 D m do canal.
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 277
• i. que 11 1• m
visto ;— = 1w(i.r 3.11)
o 11Ne 111 •m —r— = ^y = 2//
A * -0 Ar A * -o Ax dx
b) C álcu lo d e . Sendo 9 a inclinação da tangente à curva cm
P , vale a relação
tg 9 *= y' (derivada da equação)
R = (1 +
y
= X - y '( ] _ ± j n
y"
e ^ = z)c = z)iv + = M P + v e = 7/ + /e cos 9
(visto qu(‘, a mt^nos do sinal,
1
= y ^r R 1
x /T + V COS ? = ■----------- o
\ A+ íK r
t^ V =
)
1 + (substituindo 0 simpliíicando).
= ^ +
y"
Daqui as coordenadas do centro de curvatura;
Oi — X -
y"
1 + y'-
^ = 2/ + (s)
y"
Observação. Quando y" > 0, resulta ^ > y. isto é, o e(‘ulro d<‘
curvatura está acima do ponto P o a concavidad(' da curva ('stá vol
tada para cima ; quando y " < 0 6 ‘^ < y e i i concavidade está voltada
j)ara baixo.
Damos o nome de círculo de curvatura ou circulo osculador da
curva no ponto P ao círculo de centro C{(x, (‘ raio R = CP. Resulta
imediatamente desta definição que a equação do círculo de curvatura é
(a:-a)2-t-(7/-&)==7e2 (0)
h) Centro de curvatura :
a = X-
?/0 + ?/') = - 2 - 0 = - 2
y
1 + v'2 1 2 4
P= V+ ^ = 2 + ^ = 2-3 = 3
2
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 283
ou + 3^/2 4 - 12a: - 8y + 16 = 0
a) Versor tangente.
Seja P um ponto móvel, AB b. sua trajetória e T o versor tangente
em P (Jig. 7.56).
T = PQ + QR (1)
QR
sen <p ou QR = PR sen 9 = | 7 ’ 1sen 9 = sen 9
PR
284 CUESO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
I r I = -\/cos‘'^(p + sen^ç = 1
dy dy dx
dt dx (It
podemos (\screvcr :
dT dz> d d<^
_ = -s,.n , _ i + COS , - j - (COS ç) = -se n , — , etc.
c/;p
= (-sen ? i + COS çj) (fatorando)
dl
e sen ~ ~ <P
- dT
^ = ( - s e n í ."_L
+ ^
cos„) ^
= COS i+ se n ^ t + J dç
dt
(3)
dt
Se agora considerarmos ç uma função de t, através da variável s (arco
medido a partir de uma origem A), isto é, se fazemos :
<p = /(s) e s = s(t)
podemos exprimir a derivada de <p em í, mediante a variável interme
diária s e escrever:
d(p d^ ds
(derivada de funç&o de funçfto>
dt ds dt
286 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
dT
— ^ N (D
dt R dt
c) Componentes tangencial e normal da aceleraçcu).
Vimos que a velocidade vetorial é
** ds ^
(derivada de um produto).
d t\d t J ^ dt d t^ ^
^ dr
dt^ dt dt
dH 5- _}. A . J _ A . ^ (em virtude (4) acima)
dt^ ^ d t R d t
(wBto que ^ - .)
dt^ ^ R
Êste resultado nos mostra que a aceleração no movimento cu rv ilín eo ,
pode ser decomposta nas duas componentes P T e P N (Jig. 7 .5 S ) :
uma na direção da tangente, que se denomina por isso, acelera(;ão
tangencial e é representada por a t :
dh
at = ( 5)
dP
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSIOOS 287
CZD (6)
R
Como se vê, a componente tangencial da aceleração é, como no movi
mento retilíneo, a segunda derivada do espaço s em relação ao tempo
t. Doutra parte, a aceleração normal é característica do movimento
curvilíneo, isto é, não pode existir no movimento retilíneo. Com efeito,
quando a trajetória é retilínea, o raio de curvatura R é infinito e a .
é nula.
e x e r c íc io s
6. y = — ; P(a, a) Resp. P = 3 a/ õ
2a - X 25a
29. Mostrar (pie, em (‘oordenadas polares, o raio de curvatura tem por expressão:
^ ^ (p2 ç>2)zn
p2 + 2p'^-pp"
Svg.: Vale a relação R = = ds/d 6^ d?/d 6 onde = Vp^ + p'^; doutra
III. i w - i d{x) * dx
dx
d / \ du
VII. —(c08 ti) = -sen u — d(c03 u) = -sen udu
dx dx
d f s . dv.
X. —(.SCO w) = sec utRU — C?(8CC u ) = scc u tg 7idu
dx dx
d , s , du
XI. — (cosec u) — - cosec u cotg u (/(cosec u) = - cosec u cotg wí/a
dx dx
ff duldx du.
XII. — (arc .«cn u) = ' 7 (/(arc sen u) =
dx í- u- ^] l-u'^
d duldx du
XIII. — (arc COS u) — - -■ . . . - (/(arc COS u) = -
dx VI - L-
d , „. duldx du
XIV. — (arc tg u) = (/(arc tg u) =
dx 1+ 1 + u'^
d , ^ . \ duldx du
XV. -- (arc cotg v ) = — — - (/(arc cotg u) = -
dx 1 + u- 1 -h u*
d duldx du
XVI. —(ar(í .s(‘c u) = ---- f' . -
- . <i(arc sec u) =
dx u y u '^ - 1 u Va'"' ~ 1
d , , duldx du
XVII. —(arc co.«;fto u) = - ----- , (/(arc cosec «) = -
dx u yu^ - 1 u Va* - 1
d f .
XX. —(o'*) = a n, n a d—
u
(/(o") = aHnadu
dx dx
d y \ du
XXI. —(eu)= eu — á(eu) rx e"(/M
dx dx
I. J a du = a J du = au C
II. /
294 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
III. J* dx = X C
IV. J u^du = + C - 1)
w+ 1
du
IVa. J* u~Hu = J* = ín I w I + C
V. J* e^du = e" + C
IX. J* sec^M du = tg u C
X. J* eosec‘^itdu = - cotg u C
X X III./ = l ^ l + C
J u^ - 2a u-\- a
8.3. Justificação e Aplicação das Fórmulas I a XII (l.“ série)
I. Seja u uma função de x cuja derivada seja u' = f(x), de modo
que w = J* j{x)dx. Doutra parte,
d{au) = au'dx = aj{x)dx (visto que u' = /(x))
Integrando, resulta:
(definição de integração).
Pôsto isso, temos sucessivamente :
u' = f{x),
/ + <s{x) - <Kx)] dx =J^ (u' v' - w')dx v' = <p(x) e
{ w' = 4*(*)
d(u -\-v-w) —u'dx-\-v'dx -
= J d{u -ír v -w ) - w'dx
= {u' -{■v'-w')dx
296 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
= u V —w (definição de integração)
“ S f ~ ^{z)dx + C
Posto que u' — j{x), v' = (p(x) e w' — tjí(a:)
Daqui a regra: Para integrar uma soma (algébrica), integra-se
cada têrmo e somam-se as integrais obtidas.
IIL Segue imediatamente do fato de que d(x + c) = dx.
IV. A diferencial de w“ é (Jórmula V) ;
£?(m“) = nu‘~^du
A operação inversa dá :
d(w“) = w” + C
o que nos mostra que para integrar uma potência n - 1 obtemos uma
potência n, o que equivale a dizer que se deve aumentar de uma uni
dade o expoente (n - 1 + 1 = n ) ; doutra parte o fator n desapareceu,
o que equivale a dizer que a função foi dividida pelo nôvo expoente :
nu"in-l-f 1
= u
n- 1+ 1
Quanto à diferencial du, não figura no resultado.
Tendo em vista estas observações, a integração de w” dá
u n+1
u^du =
n+ 1 /
+ C (n ^ -1 )
J*u~^du = J * = In I w I + C(*)
Solução :
4- 8 x‘^'^dx + 5 J* x~^dx + C
a ;2 /3 -K
+ 5lnx + C
^ 1/ 2+ 1
= 1/2 . - ^ ^ 1 + C- = l/3u«/2 + C
1/2 + 1
= l/3(a:2 - 16) -f C (u = x^ - 16)
2í)8 CL-RSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
J* .sen^3a: cos 3a'da: = 1/3 sen^3a: cos 3a:. Zdx = 1/3 J uHu
u 2+1
= 1/3 -b C = l/9w3 -b C = 1/9 sen^3a:-bC
2-b 1
Exemplo 4. Integrar J e^^^ xdx
Solução: Fazendo u = 3a;^ e diferenciando, achamos :
du = ^xdx
o que nos mostra que a parte xdx que multiplica a exponencial será
a diferencial do expoente uma vez que lhe juntemos o fator cons
tante 6. Escrevemos, pois :
EX E R C ÍC IO S
I. (.\hrir Os parênteses antes de integrar).
2.
/ (3 - 4x) X* dx
2. íflz iL U d x 5. rx* + v 7 » + 2
dx
%J X + 1 j
^ x*dx
3. ^3x« - 4x« + 2x* - 3 6.
/ X - 3 ^ J 3x + 1
III. (Introduzir a constante conveniente).
dx
6.
1. J (X* - 4)V* d z
/ 57^
3dx
. J ^ \x - 1 dx 7.
/ 5x + 2
zdx
A / 5 7 + 4 dx 8.
S3x -j“ 2
• xdx
. . / v i 3x» + 4xdx 9.
X» + 2
6.
^ dx
•/ \/5 x - 3
Ift r
® ' dr
•f X* 4- 2x
IV. (Introduzir a constante convcnie ite).
1. J *sen 3x dx 6. /* '+ '•«
2. 1 COS ~ d x y A;os 3 6 d 9
J 2 J l-+sen 3 6
3. ^ sec* 5x dx 8. J*e»'dz
4. ^ se c t* tg /* tdl Q C
J 1 +
5. ^ cosec* 4 6 d 0 10. r 2 - a 3 ^ dx
1 sen*xcos‘ xdx
•r
Sug . : Dcsílobre cos‘ x em cos* cos x c .subst. cos*x = (l-sen*x)*.
300 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Ç COS* 4x dx
_ 1 + COS 2 x
7. Sug. COS* X
2
In 2x dx
3 / 13. ^ tg* 2x sec* 2xdx
COS* X
u. f
•j( M - íW ò dx
\/se n X
dx
6. ( e « + e-»^)Hx 15 ^ 10»»+* dx
/ > xdx
\/x ^ -9
17.
sec* xdx
f . 3tg X + 6
9. Jx^i\2x'^i^ - éyi^dx 18. ^ COS* xdx
2) x * - x * -j- C ; 5) - — -}-2lnv + —— + C ;
ÓX’^ ó
4t^ 7*2
3) X* - _ + _ + C; ü) — t \ / 2 t - ~ 2 \ / ^ + C;
3 2 3
FUXDAM ENTOS G E O M É T R IC O S E FÍSIC O S 301
2) + 2x + C;
+ 150 /n Ia- - 3 I + C ;
3
III. 1) i . (x*-4)6/* + C ; 0) — /n [ 5x -* 3 I + C ;
5 5
2) ^ (4x - 1)4^3 _^C; 7) — In I 5x “h 2 I + C j
16 5
5) - | V õ x - 3 + C; 10) Zn 1X* + 2x 1 + C ;
5 áL
3) ~ tg 5x + C ; 8) i ^ » + C;
o 3
4) i sec í* + C ; 9) It í \ \ \ C\
2ê
p X ^n
5) - 14 cotg 4 0 + C; 10) — 2 a ^ -3o“3 + C;
Zno L J
1 2 1
1) - i COS* 3x + C ; 6) _sen*x - _sen*x+—sen*x + C
y 3 5 7
3) ltg « 2 x + C; 8) — sec* X + C ;
3
5) ^ sen* X + C ; 1 1 ^
10) — X - — sen 4x + C :
ò 2 32
302 CUBSO DE CALCULO DIFEEENCIAL E INTEGRAL
VI. (Revisão)
.3) ar| + C;
O
1) + C;
4) 2 v /l + C';
2) l / n | / « | x | 1+ C :
5) ^ tg (2x - 1) - 2 a- + C ;
c3«x ^ 3e«-3e' **
6) -a fL-^ -r " ] + C';
7) + C; 14) 2Y/sen x - ~ (aon x)*'* + C ;
c(l + Zn a)
1f)3x + 6
8) + C; 15) J 2 ----- + C ;
3/n 10
-sen u du
co.s u ( multiplicando duas vêzes por-1;^
(-!)(-!)= + )
1 J
d(cos h)
^visto que d(cos u) * - een u d v ^
- - Jr CO.S u
2. Integração da Jôrmula X IV .
Temos como an tes:
*cos
COS udu
u du _ r íZ(sen u)
f cotg udu =
/
senw
sen u ~ j
= - l n \ cosec u \-\- C
sen u
= ln I sen u |+(7
3. Integração da jôrmulo X V .
Aqui torna-se necessário recorrer a um artifício, multiplicando
o integrando sec w pela fração
sec w + tg M
--------- ;— 7----- (com 8CCtt + tg M^ 0)
sec w 4- tg M
que, sendo igual a 1, não altera o valor da integral:
sec w + tg u
aec udu == y ^ c - du
sec u tg u
(efetuando a multiplicação por
/
sechi 4- sec u tg u
sec w 4- tg M
= In ( sec w 4- tg w l + C
du
1 8CCV, o numerador se torna a deri
vada do denominador).
(fórmula IVa).
4. Integração da jórmula X V I
Procede-se anàlogamente, multiplicando cosec u por
cosec u - cotg u (com cosec u - cotg m 0)
cosec u - cotg u ( = 1)
cosec u - cotg u .
cosec u du = cosec u -------------- :---- du
- / cosec u - cotg u
cosechi - cosec u cotg u
du
- / cosec u - cotg u
= In I cosec u - cotg u \-\- C
(visto que d(cosec u - cotg u) = - cosec u cotg udu 4* cosec* u i u )
5. Integração da jórmula X V II.
Temos sucessivamente :
dx _ r ______ dw_____
/ - w* J \/aKl- u^la^) (pondo a* em evidência no radical)
_ ^ f du
~ ^J a/ 1 - (w/a)^
(extraindo a raiz de o*)
304 CUKSO DE CALCULO DIFEEENCIAL E INTEGEAL
Donde,
I dx
x^ + Qx+ 13 = y + C
(fórm. XVIII)
(Verifique o resultado, diferenciando a resposta obtida).
Ohs. : Ê importante observar que, às vêzes, integrais que apa
rentam certa analogia, se integram por métodos muito diversos.
Assim, se o numerador da integral proposta fôsse {x + 3)da; ao invés
de dx simplesmente, isto é, se fôsse proposta a integral
{x + ^)dx
/ -f- 6rc + 13
o processo de integração seria bem diferente. Observa-se, com efeito,
que neste caso o numerador multiplicado por uma constante conve
niente é a diferencial do denominador. Fazendo
w = X®+ 6a; + 13,
obtemos:
du = (2x -|- 6)da; = 2(a: -f- 3) dx.
Multiplicando, portanto, o numerador por 2, temos uma integral
da forma
^ que dá ín | m | ; donde :
/
{x -f- 3) dx
/ x^ + Qx-\- 13
Se, em vez de (x 4- 3)dx, tivéssemos, por exemplo, (x + l)dx nenhum
dêstes métodos resolveria o problema, e teríamos que recorrer a um
artifício, decompondo convenientemente o numerador e desdobrando
a expressão proposta em duas.
Seja integrar:
(x -f- 1) dx
f
X* 4- 6a; -h 13
Fazendo : w = x* 4- 6x 4- 13, temos du = (2x 4- 6)dx. Multiplicando
e dividindo a nossa integral por 2, tem os:
(x 4- l)dx (2x 4- 2)dx
/ x^ 4- 6x 4- 13 -1 / X» 4- 6x 4- 13
E X E R C ÍC IO S
dx
1. 1 tg 3 x d x 13.
1 + 4x*
dx
2. ^ sec2 6 d 6 14.
/ '\ll-4 x *
dx
3. c o tg (5x - Z ) d x 16.
/ 2x^+1
dx
4. r c o sec (4 í - 1) d/ 16.
/ ® » -8 x + 2 5
dx
®/ ‘^(f V 4 - 25x»
dx dx
*/ s e n 3x
18 J
x \/9 x * - 4
dx
7. ^ xaec z*dx 19.
/ x y /^ x ^ - 25
g ^ coB*xdx dx
sen X
20.
/ (x - l ) \ / x = * - 2 x - 3
COS 2x<íx dx
* / sen X
8 1 ./
4 + X*
dx dx
10. 22 .
^ \ / l + COS 2x •/* V"4-x^
dx
11, J * (l- s e c 2 x ) * d x 23.
/ 9 + 4x*
se n 2 x _ cos 2x xdx
dx
- / ( se n X COS x ) 9 -h 4x*
308 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
xrix r dx
25. 33.
/ (9 + 4x-^y^ J 2 x ‘‘ + 3x + 2
xdx ^ dx
2 6 ./ 34.
\ / y + 4X'' J \/7 + l ‘2 x - 4x
xdx .•» Z3x 4- 5) rfx
35. J X'' + X + 1
” s \ / 9 - 4x‘‘
fix Ç (2x. + 3) dx
28. / 36.
V^9 - 4x* J 4x* + 1
(Ir ( i -2x)dx
2 9 ./ 37.
x^ áz -t S J \/1 - 4x^
fíx xdx
30. 38.
/ v/2 + 3 x - 2x'" J x'^ - 2x 4- 5
dx ^ (2x - 7) dx
31. 39.
/ \/G x - x^' - 5 J \/3 -6 x -9 x '‘
dx xdx
32. 40.
/ \/íO x - 9x- J \ / 4x - x'^
RESPOSTAS
,jo \ 1
21) JL arc t g — + C ; 32) — arc senO------
x - 5 ,
+ C;
2 2 3 5
2 4x + 3
22) arc sen ^ + C ; 33) 7^ arc tg — ^ + C ;
2 VT ^/7
2. Integração de X X I I e X X I I I .
Ainda estas duas se integram como caso particular de um método
geral que estudaremos mais tarde.
du
Seja, pois, integrar
/ '
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 311
f j ^
ãu
J a""' -
=
j
f (y2a(a 1-|- w)+ ^ —2a(aI - Au )J du
_ ^ f du _|_ ^
(desdobrando)
2oJ a - \ - u ~ 2aJ a - u
= ^ I n |a+M I - ^ l n \ a - u \ - \ - C (integrando)
dx
Exemplo 1. Seja integrar
/ \ / ix^ - 9
Solução. Esta iotegral é visivelmente da forma XXL Fazendo
o* = 9 ou a = 3 e = ^x^ ou u = 2x, tem os:
du = 2dx (diferenciando =2x)
O que mostra que o coeficiente 2 deve ser introduzido no numerador
para que se identifique com du. Donde :
r dx f 2dx 1 , 2x + s / 4 x ^ ^
J -s/4a: 2 - 9 ”
/= = =
x/4x-^ - 9 2 3 I+ c
Exemplo 2. Integrar
da;
/: \/a:^ + 2a: + 2
" Solioção. O primeiro j)asso cornsiste cm adaptar o trinômio
+ 2a: + 2 à forma ou - a^. Dividindo o termo do meio
2a: pelo duplo da raiz do primeiro ( \/x ‘^ = x), obtemos 1, cujo qua
drado completa com os dois primeiros termos, um trinômio quadrado
perfeito. Basta, portanto, decompor o último termo 2, escrevendo:
a:* -f 2a: -f- 2 = (a:2 -H 2a: -b 1) -t- 1 = (a: + 1)2 H- 1
D onde:
dx C dx
f s/x^ -b 2x -b 2 J f:
que é da forma XX, com a = 1, m = a: -b 1 e dw = dx.
Aplicando es.sa fórmula, resulta :
dx C dx
f f:
v/a:2 + 2a: -b 2 J ^/{x -b 1)' + 1
= In (a:-bl)+\/(a:-bl)2d-l +
D onde:
ãx dx 1 , , rr + 3 - 4
= m
/ x ^ + 6x - 7 ■ f (x + 3 )'-1 6 8 x+ 3+ 4
1 , , .r - 1
c — l + c-
8 'x + 7
(aplicando XXIII, com a = A, u = x - \ - Z a d u = dx).
EXERCÍCIOS
Ç dx xdx
‘ ■J 1 x ^ - 2 b j I (x2 4- 4)2-9
^ dx
2. ^ 14. ^r dx
I V 9a^ - 16 f x2 + 4x + 3
Ç dx ^ dx
1 4a:='-25 >=■ JI V a;2 + 2x + 7
£» dx Ç dx
16. j
J1 V4i=^+9 ' 4x2 _j_ 4^; _ g
Ç dx ^ COS X dx
N 1 3 - I2x^ ’ V l + scn2 X
Ç xdx f» dx
N 1 X* - 16 J’ x^ - Ax b
Ç dx Ç (8x - 1) dx
Jf 9x^-25 ‘“• J > 4x2 - 4x - 3
Ç dx
20. j r (x + 3) dx
Jf 9x2 25 f x 2 + 4 x -5
^ dx (x + 1) dx
ç
N 1 V 25+9x2 "'■ Jf V 2;2 + 4
^ dx ^ dx
10. J 22. J
f V 25 - 9x2 f yf 4x2 4_
^ xdx p (6x 4- 5) dx
23. J
” ■Jf V9 x2 - 2 5 f sJ\)X^ + 1
^ xdx ^ (x + 3) dx
1 9 x2-25 J1 4- 2x
rUXDAMENTOS GEOMÉTEICOS E FÍSICOS 315
RESPOSTAS
1) ( l / l O ) / n | í _ ^ | + C; 13) Í-/n I + C;
X+ 5 12 X* + 7
2) J_ Z n |3 Z ± v 5 H E ]6 |+ C ; 14) ^ í n | l ^ | + C ;
2 X+ ó
, X + 1 + ^/x^~+ ~2j^+^
3) L l n \ ^ --- + C ; 15) In I -------------------------------- \ + C ;
20 2x + 5
4) 1 t e | 2^ + V lx ^ ± l l | + C; 16) l í n | 1 H Í | + C ;
A o 12 X+ 2
7) i , Z n I ! í - Z J | + C ; 19) In I 4x*-4x-3 | + -Z n | |+ C ;
30 3x + 5 8 2x + l
3x + V 2 5 + ÕX»
9) ± l n + C; 21) + 3 Zn | ® ± v 5 í ± J | + C;
3
J* d{uv) = uv
Donde: ^ *
j udv + J vdu = uv
u = Inx e dv = dx
Diferenciando a primeira e integiando a segunda, temos :
du = dxlx e V—x
^ vdu = ^ X. ~ = ^dx —X
J Inx dx = ?
dx
identificando as partes u = hi x dn = (diferenciando)
dv = dx V = X (integrando)
e substituindo :
/ udv = uv - J “vdu
J* x^ sen 2x dx = ?
du — dx e = 4 sen 2x
Zi
E substituindo na fórmula de integração por partes:
X 1 /* X 1
= -T^sen 2x - f sen 2x dx = — sen 2x + cos 2x
/ x“
^ sen 2x dx = — sen 2x -
O I / - ®cos 2x dx
onde a última integral J* x^ cos 2ar dx c mais complicada do que a in
tegral proposta, de modo que a disposição dada às partes não resolve
a questão. Dois fatos importantes ressaltam do exemplo que acabamos
de tratar :
a) em muitos casos é necessário empregar o método repetidas
vezes até chegar à solução cabal da questão ;
h) o caminho adequado, no mais das vezes, só pode ser encontrado
por tentativa, de modo que só a prática nos pode dar a segu
rança indispensável na aplicação do método.
onde a integral
J* sen"xdx
q u e f a z d e p e n d e r a i n t e g r a l d e s e n “a: d a i n t e g r a l d e s e n ”~^a:. T r a t a n d o
d o m esm o m odo a i n t e g r a l d e s e n ““ ^a:, f a z e m o s d e p e n d e r a i n t e g r a l
p r o p o s t a d a i n t e g r a ç ã o d e s e n ““ ^a: e a s s i m p o r d ia n te . Se n fô r par,
chegam os a um a ú ltim a in te g r a l d a fo r m a
Se n fô r impar, a ú lt im a in te g r a l se r á d a fo r m a
J s ( ‘n xdx = - COS X.
C om o a p lic a ç ã o , s e ja c a lc u la r a in te g r a l d e fin id a :
X/2
f
Ü
s e n " j ’ dx
Solução. A fó r m u la (1 ) n o s d á :
•k/2 ■
z /2 rj2
n^ if.on''xdx = | ^ - s e n ““ *.r c o s a : J + (a -1 ) ^ s o n “~ ^ r d x
0 0 0
M a s , a p a r t e j á i n t e g r a d a s e r e d u z a 0 p o s t o ( ( iie :
X /2
= - 1 .0 - ( - 0 .1 ) = 0
FUNDAMENTOS GEOMÉTEICOS E FÍSICOS 321
D onde:
X/2
J f
JC/2
x/2 x/2
n -5
*xdx = ^xdx (^)
A ’” "' n -4
x/2 X'2
Ií sen”-«^xdx
, = w—
-7: /r sen"“*cdx (d)
0 0
n -3 n -5 3 1 X
n n -2 n -4 T ' 2 2
322 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
n -1 n- 3 n- 5 4 2'
OU
n n- 2 n- 4 • I (se 71 fôr ímpar) (2b)
/ '(1 - x^)"dx = ^
3.5.7. . .(2n-l)(2n + 1)
(3a)
00
I i \l = I .sen^i^rdx =
2k - 1 2/v - 3 2k - 5 3 1 x
2k 2k - 2 2/c - 4 4 2 2
(4o.)
X/2
2k 2/c - 2 2/c - 4 4 2
e / 2k-n = J ' üQxd^^^^xdx = :
2/v + I 2/c - 1 2/c - 3 5*3
(46)
(para maior simplicidade rcpr('S(‘ntamos estas integrais por l 2k c / 2kH-i).
Dividindo estas r('lações m('mbro a membro, obtemos :
2k (2/c + l)(2/c - 1) (2/c - 1)(2/v - 3) (2/c - Z)(2k - 5)
2k+i 2/c . 2/c ■(2/c - 2)(2/c - 2) ‘ (2/c - 4)(2/c - 4)
5 .3 3.1
(5)
4.42.2 2
X
Donde, integrando de 0 a
X /2 X /2 X /2
X
ou, resolvendo em :
X . (2/c)2(2/c - 2)2(2/c - 4 )^ . . 4 2 . 2 2
2 “ (2/C+ l)(2/c - l)2(2/c - 3)2 . . . 5 2 . 3 2
ou ainda :
= 1 r 2 .4 ...(2 /f-4 )(2 fc -2 )(2 fc )l '
2 i.‘.« 2k + )L 3 . 5 . . . (2/c - 3)(2fc - 1) J ^’
que 6 a f(3rmula de Wallis.
Extraindo a raiz quadiada aos dois membros, podemos escreve’
ainda :
2 .4 . . . (2/c - 4)(2fc -2 ) .2 k
(7a)
1i m
/t -oo y/2/ c + 1 . 5 . . . (2/c - 3)(2/c - 1) -1 ^
324 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
E X E R C ÍC IO S
1. ^ l n \ 2 x - l \ d x 2. J* l n x * d x 3. ^ xín IX I áx
4. J* x ^ l n x d x 5. J* x“ In xdx 6. ^ ln*xdx
/ xHx
25. ^ dx 26 . J * x \ J 1 + X dx
C 7 r^
RESPOSTAS
1. ín I 2x - 1 1- X + C ; 2. xZnx* - 2x + C ;
3. - l x 2 / n | x | - l x * + C; 4. JL x*/n I X [ - ~ 4- C ;
4 16
15. JL e**(2i*-2x + 1) + C; 16
4 Ina ln*a ln*a
23. X arc sen JL-f/n |x + \ / x * - l | + C ; 24. xín | — V'^ -it.?.. | - \/x * + o * '+ C ;
X a
§ 3. Racionalização
Com efeito :
1. tomemos a 1.* expressão. Para que esta expressão seja real
é necessário que
a* - w* ^ 0 ou w* ^ a*;
donde,
—\ ou ainda -1 ^ â 1
a a
—I ^ 1 isto é, — ^ -1 ou —^1
a a a
Podemos assim identificá-la com uma secante:
^ = sec í*
— ou u = aaect
a
e daqui, visto que igH = sec^í - 1 :
\ / u ^ - a® = \/o*sec*í-a* = y/a^oecH - 1) = \/a*tg*í = a tg t (2)
FUXDA^IEXTOS OEO^rI•:TI?I^OS E riST(X)S 327
g 9
” T2T ^+ "T
4 2í + C
Feita a integração por meio da variável auxiliar t, voltamos à
variável primitiva x, observando q u e :
t = are sen •—
O
Quanto a sen 2t, 6 :
sen 21 = 2 sen t cas t
= 2 sen (co» t = Vl - sen*/)
. . . 5 1 C (sen / = x/3)
9
= Xy/Q ~ X'^
^J ^J
= (>^ - \ - tj i~ ~)r ^ “b p ----- d l (efetuando a divisão)
= 6 — I— - — ]r I — In I ^ j IJ "b (integrando)
1
+ 1 1
_1 U i
[ _ ,7 „ + |J + C
Fazendo x - \ = temos :
^ / T ^ = t, .T = í- + 1 ou ^/x = y/t'^ + 1 e dx = 2tdt
Substituindo na integral proposta :
/| /Ã
Esta última expressão se racionaliza fazendo í = tg z o que dá :
dt = sec^zdz e y r + T = \ /tg h + 1 = y/sêch = sec z
Donde :
= sec z . tg z + Zn j sec z + tg z 1+ (7
_____ _____ (visto que tg z = t e
t \ ^ d - l “H Zn IZ -|- \ / - j - 1 I “b (7 sec x = + i)
= + ln \s 0 + I+ C (v is to a m l = j / p l
e -\P + 1 = y x )
330 CURSO DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
e x e r c íc io s
^ (Ix /• dx
1. 2.
J \/2 õ ~h 4x^
3.
J x*\/x^ - 3
4.
/
tM x
\/4 + x'^
5. rxJZIMdx G. J* \/x 3 - 30 dx
dx
7.
f (X* + 2)*'*
8. J * x ^ \ / x'3 - 9 dx 9. 1 x3-y/3x^- i dx
10. Ç x \ x ^ Jf syi'‘ dx 11
11.. 12.
J X-3
'?) - 4x-'' dx Ç Rx^dx ^ dx
13 . f '- íí 14. 15.
) (Ix^ + 9)3/3 */ ■yyx'^ + 2 x + 5
dx f dx /» dx
IC. /
\/4x'‘ -t- Üx
17.
J \ / 3 x^ - 2x + 3 38.
1 \ / 2x* + 4x - 7
dx
/ 3-1/2 _ jl/4
1 + xV<
x \/x - 2
RESPOSTAS
2z* + 9 ^
1 Z ) - ( ± L ^ + C; 14) - + C ;
ISx» VAc»+9
17) Zn |3 x - 1 + \ / 9 x *-6 x + 9 | + C ;
18) I 2x + 2 + V 4 x » + 8 X -1 4 | + C;
19) 2 Zn | x + y / x » + T | + C ;
2 4 ) 2 x * ^ * - i i » ^ + - ^ x » » - 1 In I 2 x » / » * + 1 1 + C ;
2 2 4
28) 2 V xT T + 2Zn ^ ^I + C;
y /x T l+2
29) i \ / 2 x + 3 - t - ' ^ Z n l ^ ^ . ± ^ . ~ y ^ l + C:
3^ ^ 9 'y /eT T T + y /ô
30) 2 \ / x + 1 - 2 Zn 11 + \ / x + 1 1 4- U ;
31) X + 2 + 4 \ / 7 T 2 + 4Zn |V * + 2 - 1 1 + C ;
34) t ^ y ix + l) * -3 - ^ ^ r rr + 3 Zn 11 + + c ;
*2
35) 2 \/x - 2 + \ / J ã r c tg
332 CUBSO DE CALCULO DIFEEENCIAL E INTEGRAL
QX -\-h
onde A é um numerador a ser determinado. A determinação dos nume
radores das frações parciais se faz mediante a identificação dos coefi
cientes das potências iguais de dois polinôníios idênticos.
Exemplo. Seja integrar:
V + 5a:* + 4x2-20a^-27
dx
/■ x^ + Zx^ - 4x - 12
Solução. Como o numerador é de grau supeiior ao denominador,
começamos por dividir aquêle por êste, o que dá a expressão m ista:
2x » -3
ar + 2 + x ^ -j-Z x ^-á x -1 2
(a: 4- 2) + ^ ________^ + _ L _ 4
-/( X + 3 4(x + 2) 4(i — 2) J
dx
= + 2fd. + 3 - t / í T2 + t / ; ^ 2
I , , „ , , , (x + 3)>(x-2)'«, , ^
= - x « + 2x + í» I I+ C
_ ^ f _L^ Z' 4. _L /*
'9 J ~ 2 ~ ^ '9 J (i xx --22)y2 ~ ^ z j (x-2)3 9J x+ l
= - |- ! n |x - 2 | l { x - 2 ) - * - |í « |a ; + l | + C
1
8 Zn I X - 2 I 4-
x - 2 +' 2 (x -2 )‘
+ Zn 1 X - f 1 i I + C
1
= - i [ i « | ( x + i)(x - 2 )M + 2 ^ r ^ ] + c
e identificando os numeradores :
1 = A(x^- - 2a: + 4) + (Bx + C)(x + 2)
atribuindo a x valores particulares convenientes :
_ i jlL
1 í dx í 12^ 12 (substituindo 1/3 por 4/12)
^ 12J x+2~^J ' a:2 - 2a: + 4
-1 Í M - - 4)da:
“ Í2 ^^ ^ 12J x-^~ 2a- -f 4
(pondo cm evidencia -1/12)
= i j^Zn 1X -b 2 I - i Zn I - 2x + 4 1 + \/3~arc tg ^
i f x+ 2 ^ x - l “|
= ' V^x“= ^-2x-b4' + ^ ^ ^ ’"^^
Observação. Para integrar a última expressão :
1 r (x - 4)dx
12 J
X- - 2x -b 4
temos que recorrer a certos artifícios já empregados anteriormenlc.
338 CUIíSO DE CÁLn.LO 1)1 FKIU:\<’TAL E INTEGRAL
dx
*«-2x + 4| + i y ^ - (dando ao denominador da
--24^ 1)^+3 2.», a forma u* + o*)
- - ik |x « - 2 x + 4 |+ j . ^ a r c í g ^
e x e r c í c i o s
I. II. III.
f dx r dx Ç 2dr
1.
J ( * l)(x - 3) Jf I»(x -1 ) • ■ J I x(x*-b2).
Ç (2x -b 3)dx Ç (2x -b l)dx Ç fx* - .3)dx
2.
J x(x - l)(x H- 2) J' x(x-2)* f (x + 2)(x*+ l)
Ç ix 4- 7)dx f (x* -b l)rfx 3.
^ ■dx
3.
J X» -b 2 x - 8 ® -J * (X -b 2)» f (x -b l)(x»-bx-b2)
Ç (1 -x*)dx 2x»dx (x*-x)dx
4. ^Ç
f
4.
J -b 4x -b 3 1 (x*-l)» f x« -b 3x* -b 2
Ç (4x*-3x-2)dx Ç (2x*-x + l)dx ^ (x*-x -b l)dx
5.
J x(x* - 4) f (X - 1)»(3 - X) * 'J I X» -b X -b 1
IV. (Reviisão)
r (3x - l)<íx ^ xdx Ç dx
1. 6. 11. ^
J (x-4)(2x+l)(x-l) * x«-4 1 (x* -b l)(x< -b x)
Ç x*dx Ç x*dx f (3x* + .3x -b 14)dx
2.
J x* + l N f (1-x*)» f 2x»+3x»-b2x -b 3
3.
^ (x* + 6x-8V ir 8. 1Ç (x* -b 2x* -b 2)dx 13. ,/• xdx
J X* -4x J1 x« -b 2x* -b 1 J1 xt-bl
(x - S)dx /• X dx 14. ^^ dx
^
4. J x> - 4x I (x-bl) (x»-b2x+3) 1 x*-16
ç (6x* -b 6x» - 7)dx 10. J I* (x - 5)dx ^ x*dx
5.
J 3 x » -2 x -l 1 X* -b »• - te J1 X* + 16
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 339
RESPOSTAS
I. 1) l / 2 Í n | ^ l + C5 2) Z n |- í i z l ^ L n - C ; 3) i . Z n |+ C ;
'x-1' ’ x n « + 2)‘/* ' ’ 2 x+é'
4) 4 x - ^ + ZnIx + l l - 1 4 / » I x + 3 I + C ; 6) i , i n | x(x+2)‘(x-2)* |+ C ;
2 12
II. 1) i . + í n | í ± i | + C; 2) i í n I-1^1 - — 5— + C ;
X X 4 x -2 ' 2 (x -2 )
5) - - i - + 2 / n | x - l | - 4 Z n | x - 3 | + C.
X- i
3) 2 Zn I I + v j are tg + C ;
4 X» + X + 2 14 ^ /7
4) 2 /n I ^ 1 -f \/2*arc tg —7 = - are tg x + C ;
2 X* + r ^
2 2x + 1
5) x - / n |x* + X + 1 i + ^ a r c tg + ^ t
IV. (Revisão)
1) n z n |x - 4 |- 2 z n l2 x + 1 | - l z n | x - l | + C;
1 1 3* + 1 1 2x-l
2) ~ X* -f- Zn I >■- areVtg
I — y—»i i-u — y— + (■ ;
2 3 \/x=* - X + 1 \ / 3 v3
3) Zn I í!ífL 2 1 1+ C ; 4) _ L . + 2 / n | ^ | + C ;
(X+ 2>» x-2 X
^ 8> i i n k H l | + 2 a r c t g x + 5 ^ + C ;
9) - 2 z n I X + 1 1 4- 2 z n I X* + 2x + 3 I + 2 are tg + C;
2 4 2 2
l„ I] - 2 \ / ^ + 4 II +, Y_f
15) ÍL: h, V ^ lI are
orn tg "V ^ +arc tg . I+ c.
!<'> x^+2V^x + 4 8 VF ^/2
Sng.: + IG = x^ + 8x* + 16 - 8*’- = (x* + 4 ) * - 8x* = (x* + 4 -\/E x) (x* +
+ 4 +^/8x)
A /l/ =
^ A i" =
S .- s . = p ' , - , ) A 0 i = - i l í p i ^ - p.=)A0, +
Í“ 1
+ (P22- Pi2)A02+ ...+(p..2-p\-i)A0n]
ou, representando por h o máximo valor dos ângulos A0 í(A0 í ^ h ) ,
e substituindo :
(simplificando)
|-pO*A01, ^P^n-lAO»
FUNDAMENTOS GEOMÉTBICOS E FÍSICOS 343
jSn = — V P*l_lA6i
dA = Pi*)d6
duplicar :
X/2
(p2^- Pi^)d6
X/2
[ 9+ -se n 2 0 j =
3xa*
EXERCiCIOS
Achar as áreas limitadas pelas seguintes curvas.
1. círculo p = a Resp. xo*
Resp.
XO'*
2. círculo p = a cos 0
3
3. Cardióide p = a (l - cos 0) Resp. - - xo*
2
5x0*
8. Curva p = o sen* 0 Resp.
32
9. Um laço da curva p* = o* sen 0 Resp. o*
0
10. curva p = sen — • Resp. i + 1
2 2
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 345
R e^. a ’ ( j .
Resp.
xo*
0
17. Area do segmento parabólico compreendido entre a parábola p = osec* —
2
e a perpendicular ao eixo passando pelo foco.
Resp. 8o*/3
P = 1 - CO80
ã ® P = 1 + CO8 0 Resp. 21 ^
0 = JL Resp. 5x
2 8
22. Fazendo y = a sen 0, achar a área compreendida entre o eixo dos a; e a tratriz
X — a ln P ^ - \ / a * - j/*, 0 < y< o
V
xo*
Resp.
4
23. Passando a coordenadas polares achar a área limitada pola curva
y* = X* y*. Resp. x y / 2
346 CUBSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Representando por
A^l, Aíj, AZ3, . . . , Aín
os comprimentos dêsses lados e por Sn a sua soma, temos :
s = + l/'(:r)] ^ d x (5)
+ y'^ dx (5o)
s = f y / W '{t)V
l + [f(<)]^ dt (6)
J <0
que é a fórmula do comprimento de um arco em forma paramétrica.
FUNDAMENTOS GEOMÉTBICX)S E FÍSICOS 349
y’ =
Donde, substituindo esta derivada em (2a), integrando no 1.*^
quadrante e quadruplicando :
- i f )/i + dx
ü
(elevando ao quadrado)
, r ]/r2 - x ^ - \ - x ^
(reduzindo a expressão mista)
= v y ... "
350 CUBSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
(simplificando)
0
r
2tc
= 2a J' sen
n
(extraindo a raiz quadrada)
L
= 4al -COS
= 4a [- cosx -
2Jo
(-COS 0)]
(ajustando a constante e integrando
segundo a fórmula VII)
= 4a(l + 1) = 8a.
8.16. C om prim ento de u m Arco em C oordenadas P olares.
Se a curva é dada em coordenadas polares, isto é, pela equaçáo
polar
P = /(O) ( 1)
02
= J' 01
\/cos^ 0d p*+ p^^sen^ 0d 0*+sen* Od p*+ p*cos* 0d 0®
/•
= / \ / p * + p'*d0 (5)
^
^ d0
E x em p lo . S e ja calcu lar o com prim en to d a ca rd ió id e (Jig. 8.11).
p = o(l - cos 0) (6)
FUNDAM ENTOS G E O M É T E IC O S E F ÍS IC O S 353
Solução. A derivada de p em 0 é :
? = —— = a sen 0
dO
Fig. 8.11
s=JVÕT-
h (1 - COS 6)^ + a ^ s e n ‘^ 0 d 6
2X
2X
2X
= - ,(/ «2 y +. ^Ay )\ —
Ax
Ml As
= %{2 y + A y) (dividindo e multiplicando
As Ax por âis)
PasSando ao limite, isto é, fazendo A x tender a 0, tendem a 0
com êle A y , A h e A s ; doutra parte, sabemos que o limite da razão
é 1: donde :
As
(lA ds
dx
e derivando
= 4X y * y'^2_a.2 dx
r ^ -x '^
r
= 4xr 4xr*
[ * 1
que é a fórmula conhecida da área da superfície da esfera.
8.18. Centro de G ravidade. Curvas e S u p erfícies P lan as.
Já vimos (5.17) que as coordenadas do centro de gravidade de
uma distribuição contínua de massa no plano, são dadas pelas fórmulas:
__ ^x d m _ J ydm
X— r ® 2/= > (1)
J dm J dm
onde X e y são as coordenadas do elemento de massa dm.
FUNDAMENTOS GEOMÉTBICOS E FfSIOOS 357
y = '— íí—
^ ppôsto
ô que H M -EH = H F-M H ou y-yi=yr-y->- 2/ = - | (2/2 + yi)
)
Donde, substituindo na expressão de y em (1), vem:
2/1 + 2/2 2/1 + 2/2
dm 2 {y-.-yòdx ^j^^{yí^^\^)dx
_ /
y = (5)
^ dm
FUNDAMENTOS GEOMÉTRICOS E FÍSICOS 359
V= W-yfldx (3)
• • • ^ *TCT*
b) O semicírculo de raio r, cuja área é ^4 = , girando em
EXERCÍCIOS
Achar o comprimento dos arcos das seguintes curvas, no intervalo indicado.
1. 4j/ = z*; (0,4) Resp. 5,916
2. y» = (0,4) Resp. .^(10 ^JTÕ- 1)
27
3. (comprimento total) Resp. 6a
Resp. 9x*o
8
10. X = a(2cos 6 -COS26), y *= a(2sen 6 - sen20); (compr. total)
Resp. 16a
e x e r c í c i o s d e r e v i s ã o
dx
2. Resp.
•Ir 0 — 4x -h 8 4
/ I xdx
0 V‘3 ■ -C*
Resp. 0,4142
/ I
0 v f ^
xH x
Resp. 2/3
7 - 1 dx Resp. Vs - —
J I X 3
8. I x*e"*dx Resp. 2
f 0
■X/2
9. XCOS 2xdx Resp. -1/2
f
x;a cC08 X dx
16.
/ 0 7 + cos2x
Resp. i- In 3
8
•z dx
17. f R » p .^
J 0 2 + COS z
/ Z'2
sen^z<íx Resp. 8/15
Reso. 7/15
20. sen x cos* 2x d x
II. Âplicações
1. Achar geométriccu.
a área limitada pela curva 9x* + I6y* 144
Resp. 12 X
2. Achar a área compreendida entre a curva V* + = Vo e os eixos de
coordenadas.
Resp. JLa*
6
3. Achar a área limitada pela curva y* * x* (x + 4).
Resp. 17,07
4. Achar a área limitada pela curva y »= senx no intervalo (0,2x).
Resp. 4
5. Achar a área limitada pela curva x*^* + y*'* ■= o*^*
~~ 3
Resp. .— xa*
8
6. Achar a área limitada pela curva (x* + y*)* “ 18xy
Resp. 9
7. Achar a área compreendida entre as curvas y » sen x, y « cos x e o eixo dor y.
Resp. V 2 - I
10. Achar a área compreendida entre as curvas y -> x*(x - 3) e y*+ 8y-16x+ 48 = 0
Resp. 17/12
FUNDAMENTOS GEOMÊTEICOS E FÍSICOS 365
Resp.
17. Achar o volume gerado pela revolução de um arco da ciclóide x = o(0-sen 0),
y = a (l - COS 0) em tôrno do eixo dos x.
Resp. 5x*o*
18. Achar o volume gerado pela revolução do astróide x =» acos* 0, y=asen*0
em tôrno do eixo dos x.
Resp. ~ xa*
105
19. Achar o volume do toro gerado pela rotação do círculo z* + (y - 6)* = a*
(b > a), em tôrno do eixo dos x. Resp. 2x*a*5
20. Um segmento de círculo tem por base o lado do triângulo equilátero inscrito.
Calcular a área e o volume do sólido de revolução gerado pelo segmento ao
girar em tôrno da base.
Resp. 2xa* xa*
R e s p /J « -, J l ' )
V 3x 3x /
Resp. X = xa; y = —
6
12. Achar o centro de gravidade do setor circular de raio r e ângulo central 2ot
(tomando como eixo de simetria o eixo dos y).
2r sen a
Resp. X = 0, y =
Resp. I
3
I.
n g . 8 .1 9 F I g . 8 .8 0
19. Achar o momento de inércia da elipse 6^* + o*I/* ^ o*h* eni relação ao eixo
maior. v
Resp. / «s _ AÍ6*
368 CURSO DE CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Resp. 7 = — x*o*í>(3a»+46*)
2
26. Achar a energia cinética de uma esfera homogênea de raio a e massa M que
gira cona velocidade angular w em tôrno de um diâmetro.
Resp. Má^
ÍNDICE ALFABÉTICO
Aceleração, 57, 283 — em forma paramétrica, 258
— angular, 68 Derivação, regras de, 68
— centrípeta, 287 — fórmula geral de, 65
— normal, 287 Derivada, definição, 66
— vetorial, 272 — concepção física, 52
Acumulação, ponto de, 30 — significado geométrico, 62
Ângulo de duas curvas, 226 Derivadas e diferenciais, 292
Aproximações e limites, 30 — sucessivas, 83
A q u iles e a tartaruga, 49 Diferencial, 101
Arco, comprimento de um, 346 — de um produto, 315
— em forma paramétrica, 348 Distância em coordenadas polares, 239
— em coordenadas polares, 341
Áreas planas, 89 Domínio, 10
— definição construtiva, 90
— em coordenadas polares, 340 e (número), 187
— sinal de, 120 Eixo polar, 236
Assintotas, 228 Elipse, equações paramétricas, 259
— em coordenadas polares, 252 Entôrno, 33
Astróide, 264 Equação da reta, 16
— em coordenadas polares, 240
Baricentro, 147 — do círculo, 17
B oyle-M ariotíe, lei de, 13 — em coordenadas polares, 241
Equações paramétricas, 255
Campo de definição
—- de uma função, 13 Fôrça de pressão, 141
— de valôres, 13 — trabalho de uma, 136
— de variação, 10 Formas indeterminadas, 40
Cardióide, 263 Frações parciais, 333
Centro de gravidade, 146, 356 Função, 12
— de pressão, 144 — composta, 77
Ciclóide, 260
Círculo osculador, 281 — contínua, 36
Coeficiente diferencial, 101 — crescente, 198
Comprimento da circimferência, 47 — decrescente, 198
— do um arco, 346 — descontínua, 34
— em coordenadas polares, 351 — indeterminada, 34
— em forma paramétrica, 348 — inversa, 81
Constante, grandeza, 6 — linear, 17
— de integração, 102 — monótona, 198
Curva fechada, 44, 258 — multiforme, 13
— lisa, 44, 258 — rmiforme, 13
Curvatura, 277 — vetorial, 215
— centro de, 280
— círculo de, 280 Funções exponenciais, 184, 186
— média, 278 — implícitas, 18
— raio de, 277
— derivação, 80
Declive da reta, 62 — logarítmicas, 184, 187
— da tangente em coordenadas po- — racionais, integração, 332
lares, 246 — trigonométricas, 16
G alileu,lei de, 56 Queda livre, lei da, 56
Grandezas, 2
— comensuráveis, 2 Racionalização algébrica, 328
— compostas por produtos, 7, 89 — trigonométrica, 325
— compostas por quociente, 7, 52 Radiano, 58
— escalares, 7 — e graus, 159
— incomensuráveis, 2 Raio de curvatura, 277
— variáveis, 6 — vetor, 237
— vetoriais, 7 Razão incremental, 62
(Juldin, teoremas de, 359 Recurrência, integração por, 319
Hipociclóide, 264 Reta orientada, 5
H ooke, lei de, 140 Sólido de revolução, 131
Infinitésimo, 31 Soma de vetores, 7
Infinito, 16 Somas inferiores, 91
Inflexão, ponto de, 204 — intermediárias, 94
Integral, concepção geométrica, 93 — superiores, 91
— definida, 94 Subnormal, 224
— indefinida, 98, 103 — polar, 249
Integração, regras de, 105 Subtangente, 224
Intervalo, 10 — polar, 249
— aberto e fechado, 11 Sucessão, 26
— semi-aberto, semi-fechado, 11 — convergente e divergente, 27
— nula, 30
Leibntz, 271 Superfícies <1(* revolução, 354
Limite de exaustão, 28 Tangente, 221, 224
— de um arco e sua cjprda, 44 — polar, 249
— e seu seno, 45 Transformação de coordenadas, 243
— de uma função, 35
— de uma periódica simples, 30 Valor local, 19
— de polígonos regulares inscritos. 2 9 — impróprio, 34
Limites, operações aritméticas, 38 — numérico, 19
Logaritmo patural, 192 — próprio, 34
Logaritmos, mudança de base, 185 Valôres, provisão de. 13
— propriedades, 185 Variável contínua, 10
— descontínua, 10
Máximo e mínimo, 199 — discreta, 6
Módulo, 6 — matemática, 9
— de um vetor, 7 — progressiva, 10
Momento de inércia, 152 Velocidade angular, 58
Movimento curvilíneo, 267 — instantânea, 53
— harmônico simples, 172 — média, 53
— vetorial, 268
N ewton, 271 Versor normal, 284
Normal, 222, 225, 249 — tangente, 269, 283
Números irracionais, 4 Versores fundamentais, 266
— racionais, 4 Vetor, 7
— reais, 5 i—- de posição, 265
Vizinhança, 33
P a p p u s, 359
iPirâmide, volume da, 129 W ailis, fórmula de, 322
P iíágoras, 3
Polo, 236 Zenão de Eléiá,: 49
Primitiva, 103