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TEÓFILO OTONI – MG
2019
SARAH ALVES DE SOUZA
TEÓFILO OTONI – MG
2019
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 6
2. DESENVOLVIMENTO........................................................................................................................ 8
2.1. Câncer de mama ..................................................................................................................... 8
2.1.2 Tipos de câncer de mama ....................................................................................................... 8
2.1.3 Sintomas e sinais do câncer de mama .................................................................................... 9
2.1.4. Diagnóstico do câncer de mama ....................................................................................... 10
2.1.5. Mamografia ....................................................................................................................... 11
2.1.6. Ultrassonografia ................................................................................................................ 12
2.1.7. Ressonância magnética ..................................................................................................... 14
2.1.8. O uso da ressonância magnética na investigação do câncer mamário............................. 15
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 17
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................... 18
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Atualmente no Brasil o principal tipo de câncer na população feminina é o de
mama, segundo os estudos do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, o
câncer de mama representa a neoplasia maligna mais frequente que acomete as mulheres
(excetuando-se o câncer de pele não melanoma) em todo o mundo. Esse é um fator que tem
grande relevância e deve ser averiguado de forma específica para que assim se possa chegar
ao melhor tipo de exame para seu diagnóstico direto.
Diante disso, a utilização dos métodos e exames para detectar o câncer de mama
está cada vez mais tecnológico e eficaz, a ressonância magnética (RM) das mamas está sendo
cada vez mais utilizada como método adjunto da mamografia e da ultrassonografia na
detecção, na caracterização e no planejamento terapêutico do câncer de mama.
2. DESENVOLVIMENTO
uma forma de câncer atípico em que células anormais se infiltram na pele e nos vasos
linfáticos da mama. Normalmente não produz nódulo distinto, que pode ser sentido e isolado
na mama. As células cancerosas bloqueiam os vasos linfáticos evidenciando os sintomas de
vermelhidão da mama, aumento da temperatura no local, mamilos invertidos e aparecimento
de gânglios maiores nas axilas. (MULLER, 2013).
O toque pode ser realizado ao banho, que seria o auto exame em pé. A mulher terá
colocar um de seu braço acima, atrás do pescoço, ela deve começar pela parte axilar e
descendo com as polpas digitais lentamente para que sinta cada parte do corpo, deve se seguir
em sentido horário , depois feito de um lado seguir para o outro lado e apertar de leve a mama
e observar saída de secreção, cor, odor, quantidade, etc.s
por exemplo, uma muito maior que a outra; presença de um sulco na mama, como se fosse um
afundamento de uma parte da mama; endurecimento da pele da mama, semelhante à casca de
laranja; coceira frequente na mama ou no mamilo; formação de crostas ou feridas na pele
junto do mamilo; liberação de líquido pelo mamilo, especialmente sangue; inversão súbita do
mamilo e veia facilmente observada e crescente.
2.1.5. Mamografia
A Mamografia pode ser Convencional (MC), Digital (MD) Direta ou Digital
indireta, a MD substituiu a Convencional, devido aos sistemas digitais apresentam
capacidades de armazenamento e comunicação e a possibilidade de otimização da qualidade
de imagem nas diferentes etapas. Desde os anos 90, a mamografia digital tem sido
desenvolvida e tornou-se opção de escolha de muitos especialistas quando comparada a
convencional. Existem dois tipos de sistemas em MD, num deles existe uma conversão da
radiação X em imagem digital no momento da exposição (conversão direta), no outro, a
radiação X vai pressionar uma Imagem Plate (IP) formando uma imagem latente que é
digitalizada posteriormente (conversão indireta). O desempenho da mamografia digital foi
significativamente melhor do que o convencional em mulheres com idades inferiores a 50
anos, aquelas que têm mama muito densa e que estão na pré-menopausa. Os novos avanços
em imaginologia mamária contribuem para uma melhoria na detecção da doença em estadios
precoces, como por exemplo, a Mamografia com Contraste, a tomossíntese e a Positron
Emission Tomography (PET). A mamografia com contraste é uma técnica que o meio de
contraste pode aumentar a visualização de alterações vasculares. As imagens são sujeitas a um
processamento, resultando numa imagem em que são mostrados essencialmente os tecidos
com aumento de contraste derivado da absorção do iodo. A tomossíntese tem o potencial de
aumentar e melhorar a detecção de diagnóstico de câncer em mulheres com mamas radio
densas e/ou fibroquisticas. Permitindo a obtenção de vários planos da mama, melhorando a
visualização de estruturas suspeitas ou ocultas pela sobreposição de tecidos mais densos. Já a
PET, permite através da marcação de moléculas de glicose com isótopo radioativo de flúor
(18F) acompanhar e registrar a captação desta pelas células bem como a sua acumulação -
efeito Warburg, tornandose um importante marcador biológico tumoral. Outro marcador que
se apresenta bastante promissor em PET/PEM é a FLT (18F-fluoro-L-timidina), pois a sua
captação é menos sensível a áreas de inflamação ou danos recentes, tais como biópsias.
(ALVARES, 2003).
riscos, por menores que sejam níveis de radiação, pode trazer consequências à saúde em longo
prazo. Além das taxas de exames falsos positivos que ocorrem nessa técnica, cerca de 5 a
15% dos laudos requerem exames complementares para confirmação de benignidade.
Somando se também a baixa qualidade da maior parte dos mamógrafos disponíveis para a
grande massa da população feminina, o que dificulta a leitura, levando a interpretações
errôneas, além de que só a mamografia não é suficiente para determinar se o tumor é benigno
ou maligno, sendo necessária a biopsia. Com base em todos os dados, nas pesquisas e nos
depoimentos de especialistas fica evidente a necessidade de outros exames mais eficazes e
que de fato contribuam para a diminuição da mortalidade por câncer de mama, ou até pelo
incremento das técnicas mamográficas disponíveis.
2.1.6. Ultrassonografia
Desde a década de 70 entusiastas demonstraram interesse e expectativa na
utilização da USG (ultrassonografia) para o diagnóstico de câncer de mama. Contudo, a
realidade foi, até certo ponto, frustrante, devido a uma série de fatores como a pouca
experiência em sua utilização, ao uso de transdutores inadequados, de aparelhos de baixa
qualidade e da sua incapacidade de detectar as microcalcificações suspeitas. Assim, por um
longo tempo essa técnica foi subvalorizada e até mesmo denegrida. Mas, na década de 80 com
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Apesar de todas as inovações e evoluções que a técnica vem sofrendo, desde sua
primeira utilização, o diagnóstico final é sempre firmado pelo laudo histopatológico e os
mastologistas levam sempre em consideração a margem de erro prevista em cada exame de
diagnóstico por imagem. Mais o principal determinante para a utilização da ultrassonografia
mamária, são as disparidades encontradas nos centros de saúde em nosso país, a população
procura por exames mais baratos, mas encontrar serviços que ofereçam aparelhos de
qualidade, operadores bem treinados e experientes é fundamental para o melhor desempenho
e resultado da técnica. (SEABRA, 2013).
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3. CONCLUSÃO
A ressonância magnética é uma ferramenta útil para o diagnóstico das patologias
mamárias, com uma precisão de imagens não obtidas pelos demais métodos convencionais.
Consegue demonstrar carcinomas invasores e intraductais que são clinicamente e
mamograficamente ocultos.
A ressonância magnética das mamas tem ainda outras indicações, tais como para
no controle pré e pós-quimioterapia para tratamento do câncer de mama; avaliação de próteses
mamárias, na avaliação da extensão de lesões mamárias e eventual acometimento da
musculatura peitoral, parede torácica e linfonodos regionais; na orientação de biópsias de
lesões identificadas apenas no exame de ressonância magnética.
Por fim deve-se esclarecer que a ressonância é sem dúvidas um meio eficaz para
detectar o câncer de mama, é um exame por imagem que utiliza um poderoso campo
magnético, pulsos de radiofreqüência e um computador para produzir imagens detalhadas de
órgãos, tecidos moles, ossos e praticamente todas as outras estruturas do corpo, também tem o
fator de não utilizar a radiação ionizante. A Ressonância Magnética da Mama oferece
informações valiosas sobre muitas condições de mama que não podem ser obtidas por outras
modalidades de imagem sem machucar o paciente.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, ACSD, NAZÁRIO, AC, DIAS, EN, SILVA, HMS, FIGUEIRA F.,
ASS. Mastologia: Condutas. Editora Revinter. 2007.
Coulthard A, Beveridge CJ, Potterton AJ. MRI in routine breast cancer follow-
up: correlation with clinical outcome. Clin Radiol 1999;54:459–61.