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Judeu
Romano
Grego-
Helenista
Vocação:
Sofrimento
Encargo aos Gentios
2
A importância de Paulo
5
1.Judeu da Tribo de Benjamin;
2.Nascido em Tarso;
3.Judeu do partido dos fariseus;
4.Fabricante de tendas;
5.Cidadão Romano;
6.Torna-se cristão devido a uma visão;
7.Passa a ter como objetivo pregar o
evangelho a todo o Império Romano;
8.O cristianismo que Paulo prega e ensina é
diferente do cristianismo dos apóstolos;
9.É preso, acusado de stásis;
10.É condenado e decapitado em Roma.
6
7
• Filipenses 3.5.
“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de
Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de
hebreus; segundo a lei, fui fariseu”.
• Romanos 11.1.
“Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu
povo? De modo nenhum; porque também eu
sou israelita, da descendência de Abraão, da
tribo de Benjamim”.
8
2. Nascido em Tarso (At 21.39; 23.34)
Jerusalém
9
“Mas Paulo lhe disse: Na verdade que sou
um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade
não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém,
que me permitas falar ao povo”. (At. 21.39)
10
1. Paulo era da cidade, por isso fala de
coisas que apenas os citadinos conhecem:
2. 1 Co 9.25: “ganhar a coroa”
3. Fl 3.12-14: “perseguir o alvo”
4. 1 Co 9.24; Fp. 9.14: “alcançar o prêmio”
5. 1 Co 9.26: “lutar sem soltar soco no ar”
6. 1 Co 9.26; Gl 2.2; 5.7; Fl 2.16: “correr na
direção certa”
7. 1 Co 9.26: “pugilista”
8. 1 Co 9.25: “disciplina do atleta”
11
Tarso
1. Capital da Cilícia;
2. Cerca de 300.000
habitantes;
3. Centro de cultura
helenística;
4. Ambiente próspero
para comerciantes;
5. Posição geográfica
privilegiada;
6. Comparada à
Atenas – pelo
geógrafo Estrabão
12
3. Judeu do partido dos fariseus (Fl 3.5; At 26.5)
13
“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de
Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de
hebreus; segundo a lei, fui fariseu” (Fl 3.5)
14
1. Os fariseus fiscalizavam se o povo estava
cumprindo a lei.
2. A palavra “fariseu” poderia ser traduzida
por “santo”, “separado”.
3. Eles ensinavam a interpretação da lei e sua
atualização para o período contemporâneo
através de dois tópicos: a Halachá (como
viver a vida) e Hagadá (como ler a vida a
luz da Toráh).
15
4. Fabricante de tendas (At 18.2-3; 2Ts 3.8)
“E, achando um certo judeu por nome Áquila,
natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da
Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha
mandado que todos os judeus saíssem de Roma),
ajuntou-se com eles e, como era do mesmo ofício,
ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício
fazer tendas”
16
“Desejas saber o que penso dos estudos liberais (...). ...
por que foram chamados estudos liberais: porque são
para o homem livre. (...). Neste ponto permitir-me-ás
não seguir o convencionado. Ninguém me leva a admitir
no número dos que cultivam as artes liberais os
pintores, nem os escultores ou os marmoristas, nem os
demais servidores do luxo. Também excluo dos estudos
liberais os lutadores e sua ciência de misturar óleo e
lama e excluo-os porque, se não o fizesse, teria de
admitir igualmente os perfumistas, e os cozinheiros, e
todos os outros que põem sua habilidade ao serviço de
nossos deleites. (...). Posidônio diz que são quatro as
espécies das artes: as vulgares e humildes, as
recreativas, as didáticas, as liberais. As vulgares são as
dos obreiros manuais, que se ocupam em prover às
necessidades da vida, e em que não há nada que se
assemelhe a honra ou virtude”
Aprendendo a viver; carta 88. Sêneca
17
5. Cidadão Romano (At 16.37; 22.25; de nascença
22.29)
“Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente e,
sem sermos condenados, sendo homens romanos,
nos lançaram na prisão, e agora encobertamente nos
lançam fora? Não será assim; mas venham eles
mesmos e tirem-nos para fora”
18
6. Torna-se cristão através de uma visão (At 9.3-6; Gl
1.11-12)
19
Tarso
O Caminho de Damasco
34 d.C.
Atos 9.1-19; 22.4-16; Damasco
26.9-18
Jerusalém
20
O Caminho de Damasco
Invasão
1. Uma surpresa inesperada: Saulo não estava em
busca de algo
2. Deus tomou a iniciativa completamente
21
O Caminho de Damasco
Revelação
1. Cristo era O Messias prometido
I. A igreja e Cristo eram inseparáveis
2. Já havia chegado o tempo da inclusão dos
gentios na adoração ao Deus de Israel, Is 11.10;
60.1-3
3. Ele, Paulo mesmo, necessitou e recebeu
misericórdia e amor, (obediência era insuficiente)
1 Timóteo 1.12-14
Comissão
1. Testificar para as nações…Padecer
22
Saulo como Novo Crente—34-37 d.C.
Atos 9.19b-25
Pregou em Damasco—(Arábia três Anos? …Gálatas
1.17-18)
Atos 9.23-28
Oposição em Damasco → Foi a Jerusalém
23
Problema 1: a fé de Paulo era autêntica?
Atos 9.26-27
24
Problema 2: a autoridade de Paulo
Gálatas 1.11-12
25
Saulo como Novo Crente—34-37 d.C.
Atos 9.29-30
1. Paulo pregou em Jerusalém
2. Oposição dos Judeus → Foi à Tarso
37-44 d.C.
Silêncio
26
Primeiras obras como
Crente maduro: 45-46 d.C.
Atos 11.22-13.1
Tarso
Barnabé e Paulo enviados de
Antioquia a Jerusalém como Antioquia
apoio para a fome: 11.27-30
Damasco
Regressam a Antioquia
e pregam: 12.25-13.1
Jerusalém
28
Primeira Viagem Missionária
Atos 13.2-14.27, 45-48 d.C.
29
O nome: Saulo/Paulo
1. Troca de nome: Atos 13.9 Saulo → Paulo
2. Então Saulo, ou seja Paulo, cheio do Espírito
Santo…
3. Saulo (Σαῦλος): forma grega do
Judeu/Hebreu ׁ֙שָאּול
4. Em hebreu: querido ou pedido.
5. Paulo (Παῦλος): nome romano (pequeno).
6. Provavelmente recebeu quando criança pelo uso
no mundo dos gentios.
7. O propósito da troca do uso:
8. Apóstolo aos gentios: usa nome romano
9. Nova pessoa → Novo nome
30
Paulo e Barnabé antes do Concílio de Jerusalém
Atos 15.1-35, 48-49 d.C.
1. Pergunta:
• A necessidade de circuncidar aos gentios e exigir que
obedeçam a Lei de Moisés. 15.5
2. Problema:
• Esta obrigação é contrária à obra e ao chamado de Paulo.
32
Paulo e Barnabé Regressam a Antioquia e pregam
Atos 15.35
49-50 d.C.
33
Segunda Viagem Missionária
Atos 15.40-18.22, 50-52 d.C.
Filipos
Tessalônica Bitínia
Trôade Frigia
Beréia Galácia
Antioquia
Atenas Éfeso
Listra
Corinto Derbe
Icônio
Antioquia
Jerusalém
34
Ilírico
Terceira Viagem Missionária
Romanos 15.19 Atos 18.23-21.14, 53-58 d.C.
Filipos
Tessalônica Bitínia
Trôade
Beréia Frigia
Atenas Éfeso Galácia Listra
Antioquia Derbe
Corinto
Icônio
Antioquia
Jerusalém
35
7. Passa a ter como objetivo pregar o evangelho em
todo o Império Romano (Rm 15.24 e 28)
36
A Espanha era o fim do Mundo Antigo, o ponto mais
longínquo possível
37
Paulo... o apóstolo que foi arauto do Oriente
e do Ocidente, o qual ensinou a justiça em
todo o mundo, tendo se dirigido até os
confins do Ocidente
(1Clem 5.6)
38
8. O cristianismo que Paulo prega é diferente do
cristianismo dos apóstolos
39
Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os
irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés,
não podeis salvar-vos. Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena
discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e
Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos
apóstolos e aos anciãos, sobre aquela questão.
43
A Roma - 60-61 d.C.
Atos 21.27-28.14
Roma
Filipos
Putéoli
Régio
Corinto Éfeso
Siracusa
Malta Antioquia
Creta
Cesareia
Jerusalém
44
O fim da vida de Paulo
1. O livro de Atos termina com o evangelho tendo
chegado ao centro do mundo, ou seja, o fim da
Terra (ἕως ἐσχάτου τῆς γῆς). Não explica o que
aconteceu com Paulo porque seu papel na trama
do livro já está cumprido — foi o instrumento de
Deus para estender o evangelho até Roma…
Creta
Tito 1.5
46
A morte de Paulo, 65-67 d.C.
1. Imperador Nero
2. O grande incêndio de 18 e 19 de Julho, 64 d.C.
3. Paulo (e Pedro) executados juntos no ano 67
4. Clemente de Roma escreve sobre seu martírio (90
d.C.)
5. Tácito escreve sobre o incêndio em Roma (c. 55 -
117 d.C.)
6. Atos de Paulo relata sua decaptação (final do século
2)
7. Eusébio História Eclesiástica. Capitulo XXV: Durante
a perseguição sob Nero Paulo e Pedro receberam a
honra do martírio por causa de sua fé.
8. (263-336 dC)
9. Tradições
47
10. É condenado e decapitado em Roma
48
Mas quem era o apóstolo Paulo afinal de contas?
Judeu apóstata?
Místico?
Revolucionário?
Patriarcalista?
Protestante?
Sectário?
Inventor do cristianismo?
49
Curriculum Vitae
Data desconhecida Nasce em Tarso
30 Crucifixão de Jesus
32 Apedrejamento de Estêvão (At 7-8)
34 Visão de Paulo, próximo de Damasco
34 – 37 Paulo na Arábia e em Damasco
44 Primeira visita aos apóstolos, em
Jerusalém
44 Paulo em Tarso
45 Paulo em Antioquia
45 – 48 Primeira viagem missionária com Barnabé
49 Epístola aos Gálatas
48/49 Assembleia dos apóstolos, em Jerusalém
50 – 52 Segunda viagem missionária – estada de
dezoito meses em Corinto
Primeira carta aos Tessalonicenses
Segunda carta aos Tessalonicenses
Curriculum Vitae
53 – 58 Terceira viagem missionária: dois anos e meio
(3 anos) em Éfeso
Correspondência com a comunidade de
Corinto
Continuação da terceira viagem missionária –
Macedônia
Conclusão da correspondência com Corinto
55-57 Corinto Três meses em Corinto (Inverno)
Carta aos Romanos
58 Viagem a Jerusalém
55-59 Aprisionamento em Cesareia
Inverno 60/61 Viagem a Roma
Efésios, Colossenses, Filipenses, Filemom (não
necessariamente nesta ordem)
64 Liberto da prisão – nova viagem?
65/66 Pastorais
67(?) Morte, presumivelmente como mártir, em Roma
Cartas Paulinas
1. Se existirem dêutero-paulinas, elas são: as “Cartas
Pastorais” – 1 e 2Timóteo, Tito - e as restantes:
Efésios, Colossenses, 2Tessalonicenses.
2. Neste caso elas foram escritas após a morte de
Paulo, entre os anos 70 e 100.
3. No fim do séc. II, a coleção das treze “Cartas de
Paulo” estava feita e era aceita em toda a Igreja
como Palavra de Deus (cf. 2Pd 3.15-16).
Cartas Paulinas
1. Formato:
a. Fórmula introdutória (Praescriptio).
i. Remetente (Superscriptio);
ii. Destinatário (Adscriptio);
iii. Saudação (Salutatio);
b. Ação de graças (Eucharistein).
c. Corpo ou mensagem.
a. Abertura do corpo;
b. Conclusão do corpo;
d. Fórmula conclusiva.
Estrutura geral das Cartas
1. Saudação. Paulo dirige-se a determinada
comunidade cristã e saúda-a, por vezes
longamente, desejando-lhe a paz.
a) Usa com frequência a fórmula trinitária.
b) Nesta saudação encontra-se já um resumo da fé
cristã.
2. Corpo da Carta. No corpo da Carta Paulo
desenvolve a sua doutrina, faz as suas exortações e
responde aos problemas e questões da
comunidade.
a) Esta parte constitui a quase totalidade da Carta e
mostra-nos qual o seu objetivo.
3. Conclusão. Por vezes, é bastante extensa e
contém várias saudações e ações de graças de
origem litúrgica (Fl 4.2-23).
Cartas Paulinas. Gálatas
A Carta da Liberdade. A Lei e a Fé
55
Martinho Lutero, Introdução ao Comentário
De início, falemos desta carta. Paulo trata de
estabelecer a doutrina da fé, a graça, o perdão
de pecados, da justiça cristã, para que
saibamos a diferença entre justiça cristã e
outras formas de justiça…
havia visitado…
5. (Mas) Possivelmente a
visitou na segunda ou
terceira viajem.
6. Atos
16.6, Atravessaram a
região da Frigia e
Galácia… 58
1. Galácia
2. Uma Província
Política.
3. Província Romana de
Antioquia
25 d.C. Icônio
Listra
4. Paulo a visitou durante Derbe
Tarso
59
Primeira Viajem — 47-49 d.C., Atos 13-14
1. Província da Galácia
2. Antioquia da Psídia… Icônio, Listra…
Derbe, retornou a Antioquia da Síria
61
Data e lugar de composição – Incertos
1. Depois da 1ª. viagem
2. De onde escreveu? Antioquia da Síria.
3. Implicações pelas relações com Paulo.
a. Fundador de Igrejas na Província da Galácia.
b. Não sabemos a relação com igrejas na região.
4. Ponto: gente conhecida ou desconhecida?
Autoridade? Respeito?
5. Implicações pela data em que escreveu a
carta.
a. Se província: cedo no ministério de Paulo
b. Se região: a opinião mais precoce durante sua
segunda viagem
62
As igrejas na Província da Galácia
63
Ocasião: Problemas nas igrejas
As pessoas estavam a ponto de sair da fé autêntica, 1.6
e
A relação entre Paulo e as igrejas estava ameaçada, 4.12
A Causa:
Uma ação de Pedro
64
A atitude de Pedro 2.12-13
Mas
68
Propósitos da Carta
1. Convencer aos destinatários da supremacia
da fé.
2. Uma reafirmação da parte deles.
3. A carta reitera somente um argumento:
a. Definir finalmente a posição dos gentios
entre o povo de Deus.
4. Parecido com o propósito de Romanos
5. Reafirmar a autoridade de Paulo.
6. Dar animo para as pessoas viverem uma
vida de fé ...
69
Esboço Básico
1. Primeiras Palavras 1.1-5
2. Saudação 1.1-2
3. Bênção 1.3-5
O autêntico Evangelho
Autoridade
Confiável
Paulo. Conteúdo Conteúdo Ético. Últimas
Teológico. A Fé e a Vida Palavras
Mestre
autoritário A Fé e a Lei
74
Censura aos falsos mestres, 1.7-9
2.15 3.1 3.6 3.19 3.26 4.8 4.21 5.2 5.7 5.12
Fé e Amor
Propósito da lei
Insensatez Preocupações
77
Articulação estrutural da carta
1.1-5 Endereço com doxologia conclusiva
Designa-se como apóstolo, um status
que não provém de seres humanos, mas de Cristo
(1.1) e de Deus (1.15)
1.6-10 Não aparece canto de louvor
Paulo entra diretamente no assunto
Caso. não existe nenhum outro
evangelho além daquele proclamado por Paulo
78
Articulação estrutural da carta
1.11-2.21 Trecho autobiográfico em ritmo narrativo
Uso constante da primeira pessoa.
1.11-2.14 “eu”
2.15-17 “nós”
2.18-21 “eu”
1.11-12 Tese principal – o
evangelho que Paulo proclama veio por meio de
revelação divina e não de seres humanos
79
Articulação estrutural da carta
1.11-2.21 Trecho autobiográfico em ritmo narrativo
Presença de diversos personagens.
1.13-14 Seus coetâneos
1.17 Apóstolos de Jerusalém
1.18; 2.8 Cefas, Pedro (2.9, 11, 14)
1.19; 2.9 Tiago
1.22-24 Igrejas da Judéia
2.1, 9, 13 Barnabé
2.1, 3 Tito
2.2 Notáveis de Jerusalém
2.4-5 Falsos irmãos
2.9 João
2.12 os da parte de Tiago
2.14 irmãos de Antioquia 80
Articulação estrutural da carta
1.11-2.21 Trecho autobiográfico em ritmo narrativo
2.15-21 Caráter doutrinal (v.16, 21).
Encerra a presente seção narrativa. Abre
a seguinte, de timbre expositivo e argumentativo-
doutrinal
81
Articulação estrutural da carta
3.1-5.12 Seis argumentos tirados da experiência e
da Escritura.
3.6-14 Segundo: Prova escriturística
centrada em Abraão e na lei do Sinai
Testemunhos do Antigo Testamento
3.6 Como Abraão ...
3.8 A Escritura ...
3.10 e 13 Porque está escrito ...
3.15-25 Terceiro: Um testamento
que foi ratificado não pode ser anulado por uma
tradição posterior
3.16 A Escritura ...
3.22 Mas a Escritura ...
82
Articulação estrutural da carta
3.1-5.12 Seis argumentos tirados da experiência e
da Escritura.
3.26-4.11 Quarto: Quem era escravo
dos espíritos elementares do universo,
experimentou, pela redenção do Filho de Deus e por
adoção divina a liberdade dos “filhos” (=crianças) de
Deus; por que deseja agora tornar-se novamente
escravos, desta vez das exigências da Lei?
83
Articulação estrutural da carta
3.1-5.12 Seis argumentos tirados da experiência e
da Escritura.
Quarto:
4.1-11 Retomada conclusiva da
argumentação precedente, e uma aplicação
exortativa aos gálatas. Centrada nos temas da
filiação divina e da liberdade
4.3-4 Insistência sobre a dupla fase
histórico-salvífica e existencial “Desde crianças
éramos escravos ... Mas vindo a plenitude dos
tempos”
4.8-9 Outrora ... Não conhecendo a Deus
... Mas agora que vocês conheceram a Deus ...
84
Articulação estrutural da carta
3.1-5.12 Seis argumentos tirados da experiência e
da Escritura.
4.12-20 Quinto: Parênese evocativa
do encontro que Paulo teve com os gálatas.
4.15-19 Como é possível que o
amigo, pelo qual os gálatas estavam dispostos até a
arrancar os próprios olhos, tenha se tornado agora
um inimigo? Os filhos estão para abandonar o pai, ou
melhor, aquele que os gerou para a fé sofrendo
como uma mulher sofre as dores do parto
85
Articulação estrutural da carta
3.1-5.12 Seis argumentos tirados da experiência e
da Escritura.
4.21-31 Sexto: Segunda fase de
demonstração escriturística
5.1-12 Retomada conclusiva do tema
da liberdade
5.6 Paulo não considera a circuncisão
algo mau, mas algo que não tem o poder de realizar
a justificação dos gentios
5.12 convém a um apóstolo desejar a
amputação do órgão genital masculino?
86
Articulação estrutural da carta
5.13-6.10 Parênese. uma série de exortações
Paulo pretende excluir possíveis mal-
entendidos em torno do seu evangelho da liberdade
A liberdade não pode ser tomada como
pretexto, como legitimação de uma vida egoísta,
dominada pela “Carne”
5.13 Que a liberdade não se
transforme em pretexto para a carne
5.15 Tomem cuidado
5.19-21 Obras da carne (força
egocêntrica que fecha o ser humano em si mesmo)
5.22-23 Fruto do espírito produzido na
vida do fiel pela presença eficaz do Espírito
87
Fruto do Espírito
Gl 5.22-23
Virtude
Oposto Semelhante a Distorção
de Cristo
amor
ódio/medo amor
possessivo,permissivo
aflição alegria emocionalismo
guerra paz neutralidade
impaciência longanimidade indulgência
Indiferença Benignidade Fraqueza/ sem caráter
Maldade bondade supervalorização pessoal
incredulidade fidelidade presunção
arrogância mansidão fragilidade
indisciplina domínio próprio esforço carnal
Articulação estrutural da carta
5.13-6.10 Parênese. uma série de exortações
5.21b; 6.7-9 tema escatológico do
juízo final
6.2 Os pregadores podem falar da “lei
de Cristo”
Não a Lei do Sinai
Obrigação de carregar o fardo uns
dos outros
6.11-18 Autógrafo de Paulo
6.18 Resumo do tema escrito com a
costumeira bênção
89
1. Contrapõe a Lei (32 vezes) à liberdade (11
vezes, com sinônimos)
2. Um dos atrativos da mensagem dos
pregadores pode ter sido as claras diretrizes
éticas contidas na Lei.
a. Liberdade é atraente, mas precisa de
definição. Liberdade do pecado, liberdade
perante a Lei, liberdade da obrigação e do
controle, liberdade para o amor e para o
serviço
3. A liberdade pode abrir a porta à licenciosidade,
como parece ter ocorrido na Galácia
4. Paulo contra-ataca criticando o mal-entendido
em relação à liberdade (5.13) 90
1. Justificação: Existência vivida em relação
com Deus no âmbito da Aliança. Isso só
acontece quando se aceita a intervenção
salvadora de Deus em Jesus Cristo, sem
pensar em se tornar justo perante Deus
com seus próprios esforços.
2. Fé: reconhecer a Cristo como salvador e
Senhor (2.21) na certeza de que Deus, por
meio dele, justifica e salva (2.16)
a. Voltar para o judaísmo, colocando a
confiança em seus mandamentos e
preceitos, é um absurdo.
b. A eficácia salvadora da fé manifesta-se já
a partir de Abraão (3.56-9) 91
1. Lei. Trata-se da legislação mosaica. Instituição
provisória acrescentada em vista das transgressões
humanas (3.19) “até que viesse ...”
a. Não tem valor salvífico, não proporciona a vida
(3.21)
b. A Lei torna-se o simples “pedagogo” até a vinda
de Cristo (3.24)
2. Liberdade. Recusando-se a circuncisão e as outras
práticas da Lei, o cristão se coloca num regime de
liberdade
a. Isso significa reconhecer que os bens
espirituais que Cristo proporciona são
totalmente gratuitos.
b. Cuidar para que a liberdade não se transforme
em egoísmo (5.13-15)
c. Colocar-se a serviço dos irmãos (5.14; 5.22)92
1. Sintetizando.
a. A justificação é exclusivo dom de
Deus
b. Deve ser acolhido na fé
c. Vivido na liberdade do Espírito
d. O primeiro passo para alcançar a
justificação não é fruto do esforço
humano
e. Não depende da observância da lei
93
1. Atualizando.
a. A primazia de Deus em nossa salvação
b. O início de toda justificação consiste na aceitação
do que Deus operou em Cristo para o ser humano,
não nas ações sempre imperfeitas por meio das
quais o homem procura sua salvação
c. A salvação não pode ser adquirida pelo homem
d. A fé é a humilde resposta ao apelo de Deus, não a
autoafirmação orgulhosa da própria atuação
humana
e. A vida cristã é vida de liberdade no Espírito Santo
f. Há continuidade profunda entre o Antigo e o Novo
Testamento em relação ao plano de salvação de
Deus que se realiza pela fé
94
1 Tessalonicenses: A carta da esperança para
uma Igreja ansiosa
95
Tessalônica
Jerusalém
96
Cidade
1. Cidade livre da Macedônia fundada em 316 a.C. por
Cassandro (um general de Alexandre Magno), que
lhe deu o nome de sua mulher. Em 146 a.C. tornou-
se a capital da província romana da Macedônia.
2. Era a maior cidade da província da Macedônia.
3. População: principalmente grega, romanos com uma
forte comunidade judaica (tinha uma sinagoga).
4. Atos 17.1-9. na época de Paulo a cidade era regida
por um grupo de magistrados chamados “politarcas”
e por uma assembleia popular.
5. Paulo foi perseguido por membros da sinagoga. A
acusação era política: o apóstolo atua contra César
e seus editos
97
Poucas Ruinas Arqueológicas
1. Os achados arqueológicos limitam-se a mais ou menos o
tamanho de uma quadra
2. Casa de banho descoberta em 1962
98
Contexto histórico
1. Na carta frisa-se que Paulo veio de Filipos (2.2).
Chegando em Tessalônica, estabeleceu a Igreja
(2.4-12), padeceu perseguições (2.14-16) e teve
que sair rapidamente da cidade (2.17).
2. Segunda viagem, 50/53, Atos 17.1-9
3. O tempo que ele permaneceu na comunidade:
a. Atos 17.2 fala em três semanas
b. Ele trabalhou lá (1Ts 2.9), recebeu ajuda dos
Filipenses (Fl 4.16) e a comunidade se tornou
modelo para as outras Igrejas (1Ts 1.6-7).
4. Obrigado a ficar longe, quis voltar para
completar a formação dos fiéis (2.18)
99
Contexto histórico
1. De Atenas enviou Timóteo (3.1-2)
2. Paulo escreve a carta no ano 50-52 d.C.
quando Gálio era pró-consul na cidade
(Inscrição de Delfos)
3. Paulo descreve só sua atividade entre os
pagãos (1.9); Atos destaca o trabalho entre
os judeus
4. Mensagem: Cristo é o Messias e sua morte
e ressurreição foram necessárias
5. Convertidos: gregos que adoravam a
Deus: σεβομένων (piedoso) Ἑλλήνων, Atos
17.4
100
A Igreja fora das cartas
1.Atos 17.5-9. Igreja perseguida
2.Atos 17.11. população chamada
“menos nobre” que a de Bereia
3.2 Coríntios 8.1-3, 11.9; Romanos
15.26. Pobre mas generosa
4.Atos 20.4. proveu dois
companheiros para Paulo:
Aristarco, Segundo
101
Ocasião da escrita
1. Atos 17.10-15; 18.1-5; 1
Tessalonicenses 3.1-6
2. Ao sair a preocupação de Paulo com a
Igreja continuou
3. Enviou Timóteo de Atenas para obter
notícias
4. Timóteo se reúne com Paulo em
Corinto com boas notícias
5. Paulo escreveu esta carta de Corinto
6. 50 - 52 d.C .
102
Propósitos
1. Celebrar as boas notícias de Timóteo,
3.6-7
2. Dar ânimo—vida pura, 4.1
3. Afirmar sua autoridade como
mensageiro de Deus, 2.1-12
4. Responder a perguntas acerca do
retorno de Cristo:
a. O que será dos mortos? 4.13-18
b. Quando? 5.1-11
5. Término: animem-se (propósito da
carta) 103
Esboço
1. Primeiras Palavras 1.1-10
a. Saudações 1.1
b. Benção 1.1
c. 1ª. Oração (ação de graças) 1.2-10
2. Comentários Pessoais 2.1-3,13
a. Comportamento de Paulo em Tessalônica 2.1-12
b. 2ª. Oração (ação de graças) 2.13-16
c. Missão de Timóteo e o relacionamento atual de Paulo
com a Igreja tessalonicense 2.17-3.10
d. 3ª. Oração (Petição-benção) 3.11-13
3. Admoestações e exortações éticas 4.1-5.27
a. Ética: (exortações) 4.1-12
b. Teologia: A vinda do Senhor (Parousia) 4.13-5.11
c. Sobre os mortos 4.13-18
d. Sobre a data 5.1-11
e. Ética: (exortações finais) 5.12-22
4. Últimas Palavras (com um beijo) 5.23-28
104
1 Tessalonicenses—Esboço Esquemático
Exortações
Comentários Pessoais e
Primeiras Ensinos
Palavras
Parousia
106
Igreja Universal
Igreja Universal
X
a igreja de Deus em
Filipos
Roma
Colossos
Tessalônica
108
Comentários Pessoais, 2.1-3.13
110
Exortações e Ensino 4.1-5.27
1. A vinda do Senhor
a. 1ª. Ansiedade: Os mortos e a vida eterna—4.13-
18
2. Problema: o transcurso do tempo
3. Esperaram o retorno de Cristo imediatamente; mas
não chega e as pessoas começaram a morrer
(Quem morreu em tão pouco tempo?)
4. Resposta: Os vivos não se adiantarão aos que
haviam morrido, 4.15
a. O Senhor descerá… os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro, 4.16
b. Depois os vivos serão arrebatados, 4.17
c. E assim estaremos (os mortos e os vivos) com o
Senhor para sempre, 4.17 112
A Eternidade
Os vivos em Cristo
Tempo
Os mortos em Cristo
113
A Eternidade
Senhor descerá
Os vivos em Cristo
Tempo
Os mortos em Cristo
114
A Eternidade
115
A Eternidade
Tempo
116
A Eternidade
117
A vinda do Senhor
1. 2ª. Ansiedade: Quando o Senhor vem?—5.1-
11
2. O dia do Senhor chegará como um ladrão na
noite, 5.2
a. Não durmamos, pois, como os demais,
mas vigiemos e sejamos sóbrios. 5.6
b. E
c. [...] vestindo-nos da couraça da fé e do
amor e tendo por capacete a esperança da
salvação, 5.8
3. Διὸ (Pelo que)
4. Exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns
aos outros, como também o fazeis, 5.11
118
Exortações finais 5.12-22
1. Mostrem respeito aos líderes
2. Admoesteis os desordeiros
3. Estimulem aos desanimados e ajudem os
fracos
4. Sejam pacientes com todos
5. Esforcem-se sempre por fazer o bem
6. Estejam sempre alegres
7. Orem sem cessar
8. Deem graças a Deus em todas as situações
9. Não extingais o Espírito
10.Submetam tudo à prova, retendo o que é
bom,
11.Evitem toda espécie de mal 119
Últimas Palavras
120
Comentários sobre Evangelismo
O modelo de Paulo:
1. Vem do Espírito Santo: 1.5
2. Manifesta o poder para sobreviver: 2.1-2
3. A motivação é agradar a Deus, não as
pessoas: 2.3-4, 6
4. Não faz por desejo monetário: 2.5-6
5. Motivação de amor pelas pessoas: 2.7-9
6. Vida de integridade: 2.10-12
7. O modelo da igreja: Gozo – 1.6
8. A vida nova se mostra em uma mudança:
1.7-10 121
Comentários sobre a Ética Cristã, 4.1-12;
5.12-24
Sejam Fortalecidos!
O Senhor
Regressará
124
2 Tessalonicenses
125
2 Tessalonicenses Informações Básicas
127
Esboço de 2 Tessalonicenses
6. Advertências 2.1-12
7. Notícias falsas sobre o Dia do Senhor
8. Homem da injustiça
Primeiras
Palavras Advertências:
Notícias falsas Instruções
Oração sobre o Dia Finais
do Senhor
eo
Gratidão Petição Homem da Injustiça Várias
131
3.6-15 Segunda exortação – Por que parar de trabalhar?
1. Paulo condena a inatividade (ociosidade) dos que esperam
o Senhor passivamente (v.1)
a. Cristão não pode ser vadio nem orgulhoso.
b. Além de estar à toa, eles estavam interferindo na vida
alheia.
2. Paulo insistiu enfaticamente com os crentes fiéis que não
andassem com quem rejeitava seu ensino
a. Não tratar, porém, como inimigos, mas exortar como
irmãos
3.16-18 Segunda conclusão
1. Como bênção final deseja-lhes a paz total (v.16a) e a
presença (da graça) do Senhor (vv. 16b.18)
132
Sintetizando
1. A volta de Cristo não é iminente;
2. Há um longo prazo para a transformação deste
mundo;
3. Jesus virá para o julgamento;
a. Destruirá os ímpios;
b. Glorificará os fiéis
4. Aponta para os seguintes temas atuais:
a. O perigo de uma escatologia alienante, que
determina uma fuga para a frente, sem encarar as
dificuldades da vida;
b. A importância de levar a sério a existência humana
e a história;
c. O risco do parasitismo e da recusa das
responsabilidades terrenas, à luz de uma
interpretação errada da fé cristã. 133
Cartas Paulinas. 1 Coríntios
A Carta da Unidade. Uma Igreja forte mas dividida
134
As epístolas aos Coríntios
1. Primeira carta de Paulo (não canônica),
perdida; apenas alusão em 1 Cor 5.9
2. Segunda carta de Paulo (canônica). a 1ª.
aos Coríntios
3. Terceira carta de Paulo (não canônica),
perdida; a 2 Cor 2.3, 4
4. Quarta carta de Paulo (canônica). a 2ª. aos
Coríntios
135
Corinto
1. Capital da província senatória da
Acaia
2. Dois portos importantes. Cencréia e
Lequeu (Lechaiom)
3. População. 500.000 habitantes
4. Famosa pelos Jogos Ístmicos (9.24) e
pelo templo de Afrodite, onde se
praticava a prostituição sagrada, com
festas orgiásticas (6.12-20)
5. Prostituição sagrada com as
“hieródulas” (cortesãs sagradas) 136
Corinto
1. Sinagoga. tinha por chefe Crispo e
depois Sóstenes. Paulo pregou ali por
quase três meses (Atos 18.4)
2. Paulo pregou também na casa ao
lado – de Tito Justo (Atos 18.7)
3. Permanece na cidade durante um
ano e meio, quando o pró-cônsul é
Gálio, irmão de Sêneca, no ano 51-
52, como se segue da inscrição de
Delfos
137
Mar Jônico Mar Egeu
Corinto
Visitas de Paulo à Corinto
140
Data e Lugar de Composição de 1
Coríntios
144
Esboço
1. Prólogo 1.1-9
1. Saudação 1.1-3
2. Introdução em forma de ação de graças 1.4-9
a. Centrada nos dons. vv. 4-7a – preparam os capítulos 12-14
b. Espera da parousia. vv. 7b-8 – preparam o capítulo 15
c. Confiança no futuro. a vocação vem de Deus. v.9
2. Divisões e Conflitos 1.10-15-58
1. Lealdade (os grupos) 1.10-4.21
2. Moralidade 5.1-7.40
3. Religião 8.1-14.40
4. Doutrina 15.1-58
3. Conclusão 16
4. Notas Pessoais 16.1-22
5. Bênção 16.23-24
145
Opção
A – unidade 1-4
B – santidade 5-7
B’ – santidade 8-11
A’ – unidade 12-14
146
1 Coríntios—Esboço
Prólogo Conclusão
Divisões e Conflitos
147
Prólogo, 1.1-9
Saudação e Bênção—1.1-3
1. Lealdade 1.10-4.21
2. Moralidade 5.1-7.40
3. Religião 8.1-14.40
4. Doutrina 15.1-58
150
1 Coríntios—Esboço
Prólogo Conclusão
Divisões e Conflitos
151
1. Sobre Lealdade (os grupos)—1.10-4.21
a. O problema. 1.10-17
b. O projeto de Deus para sua igreja é a
unidade
...sejais inteiramente unidos … 1.10 “desejo
que não haja cismas”
a. Contudo
… fui informado, pelos (membros da casa) de
Cloé, de que há contendas entre vós. Refiro-me
ao fato de cada um de vós dizer: eu sou de
Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de
Cristo ... 1.11-12
152
Argumento contra divisões cuja origem é a lealdade 1.10-4.21
1. O problema parece ser entre os crentes, não entre os líderes
2. Lealdade exagerada é marca de imaturidade 3.1-4
3. Líderes maduros sabem que não há fundamento para jactar-
se
a. Os mensageiros escolhidos: são débeis 1.18-31
11-16 Cisma equivale: substituir Cristo por um homem
b. A mensagem: é de Cristo, não do líder 2.1-3.4
4. É de Cristo humilde-crucificado 1.18 – é loucura: resposta
divina aos judeus e gregos enquanto eles impõem
condições a Deus (vv.21-25)
5. Vem de Deus, não de pessoas: o poder do Espirito 2.4,5
6. Os líderes: funções diferentes mas um fundamento de todos
(Quem são? Nada e Deus é tudo) 3.5-23 (3.8, 11)
7. Deve ser valorizada a capacidade de edificar sobre o alicerce
que é Cristo
153
1. Paulo mesmo como exemplo de líder 4.1-21
154
1 Coríntios—Esboço
Prólogo Conclusão
Divisões e Conflitos
Religião Doutrina
Lealdade Moralidade
1.1
16.24
1.10 5.1 8.1 15.1 16.1 16.23
155
Divisões e Conflitos, 1.10-15.58
Sobre Moralidade—5.1-7.40
Moralidade
156
1. Moralidade Sexual 5.1-13
a. Um ato específico de imoralidade 5.1-5
b. Divisão: Aprovação de parte da igreja 5.2, 6-8
2. Resposta de Paulo. 5.2
a. Raízes judaicas (Lv 18.8; 20.11)
3. Havia tratado disso em carta anterior 5.9-13
4. Disciplina: necessidade e propósito
a. Entregue a Satanás. Excomunhão: fora da igreja está a esfera
de Satanás. Ser expulso da igreja de Cristo é ser lançado
àquela região onde Satanás mantém o poder.
b. Resgatar e reconciliar o pecador …a fim de que seu espírito
seja salvo 5.5
c. Paulo concebe esta punição como medicinal. A carne é
destruída, para que o espírito seja salvo.
1) Salvo no sentido mais completo: no dia do Senhor.
2) No dia do juízo final ele espera ver o ofensor disciplinado,
entre o povo de Deus.
157
4. Disciplina: necessidade e propósito
a. Manter a pureza da igreja …um pouco de fermento leveda
a massa toda 5.6
a. Preocupação maior não era a imoralidade do mundo
exterior à comunidade, mas o pecado no interior da
comunidade (alguém que professa ser cristão) que
parece fermentá-la 5.6-13
b. Para cumprir a missão da igreja—ser povo santo
158
1. Moralidade Judicial 6.1-11
a. O juízo entre irmãos 6.8; 6.2
b. É extraordinário que irmão queira ir a juízo com irmão.
c. Seria mais extraordinário se o fizesse perante
incrédulos.
d. Recomendação paulina: a igreja deve ter a
capacidade de resolver as disputas e as divisões entre
os irmãos
e. O juízo contra injustos 6.9-11; 6.9
f. Fornicadores (adúlteros) e homossexuais
6.9-10
i. μαλακοὶ (efeminados, macio): meninos prostitutos?
ii. ἀρσενοκοíται: aqueles que vão para a cama com
outros homens (Lv 18.22; 20.13 – LXX).
iii. O texto aborda os ativos e os passivos.
159
1. Solução 6.12-20
a. Permitido não determina o correto e apropriado.
Nem tudo resulta no bem 6.12
b. Limites de contexto e intenção
c. Problema de domínio próprio (Hábitos).
Nenhuma de nossas opções deve dominar-nos
6.12
d. Nosso corpo pertence a Cristo v.13d
e. Deus o ressuscitará vv. 13s
f. Somos membros de Cristo vv. 15s
2. O uso do corpo: Templo e propriedade do Espírito
Santo
a. Templo (ναòς não ιερον) de Deus v. 19a
b. Já fomos comprados vv. 19b-20
160
1. Moralidade de Casados e Solteiros 7.1-40
2. Quanto ao que me escrevestes.
a. Casados: Não vos priveis um ao outro 7.5
(7.1-7)
b. Solteiros: permaneçam como eu (conselho).
A continência é um dom divino especial. 7.6-8
c. Vantagem de ser solteiro 7.25-40
d. Divórcio: não se separem. Contra o divórcio e novo
casamento 7.10-16
e. Existem somente duas saídas: permanecer sozinho, ou
reconciliar-se (v 11.a)
f. Todos: cada um conforme Deus o tem chamado
7.17
7.17-24
3. Seu pensamento é absolutamente apocalíptico
161
Prólogo Conclusão
Divisões e Conflitos
Doutrina
Lealdade Moralidade Religião
1.1
16.24
1.10 5.1 8.1 15.1 16.1 16.23
162
Divisões e Conflitos, 1.10-15.58
Sobre Religião—8.1-14.40
Culto
Comida #1 Direitos Sobre Comida
Apostólicos Israel #2
Ordem Dons
164
1. A maior parte do alimento vendido nos armazéns,
primeiro tinha sido oferecida em sacrifício:
a) Parte da vítima era oferecida sobre o altar ao
deus;
b) Parte ia para os sacerdotes;
c) Parte ia para os cultuadores.
2. Os sacerdotes costumeiramente vendiam o que não
podiam utilizar.
3. Difícil saber com certeza se a comida de determinado
armazém fizera parte de um sacrifício ou não.
4. Duas questões distintas:
a) Tomar parte em festividades idolátricas;
b) Comer comida comprada nos armazéns, mas
previamente parte de um sacrifício.
165
Divisões e Conflitos Sobre Religião 8.1-14.40
1. Centro. Liberdade e Responsabilidade
2. Problema. o direito não determina o que seja correto ou
apropriado
3. Divisões sobre alimentos que foram sacrificados aos
ídolos e depois oferecidos a quem os quisesse comprar
8.1-9.27
4. Liberdade. para comer ou não comer. É praticamente
irrelevante que os alimentos tenham sido oferecidos aos
deuses. Não existem outros deuses 8.4, 8
5. Responsabilidade. recomenda-se cautela para não
escandalizar aqueles que são fracos na fé 8.9
(Como entender a repreensão à Pedro em Gálatas?)
6. Conhecimento, mesmo conhecimento correto, pode inflar
a pessoa, mas o amor edifica os outros.
166
1. Direitos apostólicos / Liberdade e
Responsabilidade
a. O exemplo pessoal de Paulo 9.1-27
b. Acaso não temos o direito de comer e beber?
9.4-5
c. …não usamos este direito, …suportamos tudo
para não criarmos qualquer obstáculo ao
evangelho de Cristo 9.12
1. A estratégia missionária de Paulo 9.19-23
a. Fiz-me de tudo para com todos, com o fim de, por
todos os modos, salvar alguns
b. Conclusão do assunto de como se empenhou em
seu ministério, apelando para um fascinante uso
da imagem das competições no atletismo9.24-27
167
1. Divisões Sobre Religião 8.1-14.40
a. Sobre Israel 10.1-13
2. Uma precaução contra o abuso da liberdade
a. … Estas coisas lhe sobrevieram como exemplos e
foram escritas para advertência nossa 10.11
3. As tentações. Cuidado!
a. ... Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não
caia 10.1
4. O que foi sacrificado aos ídolos 10.14-11.1
a. Portanto, meus amados, fugi da idolatria 10.14
b. O cálice e o pão 10.16
c. Em últimas palavras 10.31-32
168
Divisões Sobre Religião 8.1-14.40
Liberdade e Responsabilidade
1. A ordem no culto 11.2-14.40
a. Acerca dos costumes nas orações 11.3-16
b. Coisas culturais e coisas eternas / Costumes e
regras
2. A Santa Ceia 11.17-34
a. O problema: cada um toma antecipadamente, a
sua própria ceia, (11.21) 11.17-22)
b. Falta de consideração para com os outros
c. A instituição 11.23-26
d. Precauções 11.27-32
e. Apesar do livro de Jó, a correlação entre pecado e
doença/morte permanece forte no pensamento
judaico
f. Boa ordem 11.33-34 169
1. Sobre os dons espirituais 12.1-14.40
2. Quê importância têm os dons espirituais?
3. A ordem no culto (continuação) 11.1-14.40
a. Dons espirituais 12.1-14.40
b. Propósito. 12.7
c. Critério de repartição. 12.11
d. Diversidade e unidade (12.12) 12.1-31
4. A supremacia do amor 13.1-13
a. ἔρως, Φιλέω, ἀγάπη o fundamento da boa ordem na
igreja
b. A prioridade do amor (ἀγάπη) 13.1-3
c. A personalidade do amor (ἀγάπη) 13.4-7
d. A perenidade do amor (ἀγάπη) 13.8-13
5. Algo mais sobre os dons espirituais no culto 14.1-40
a. Profetizar e falar em línguas 14.27-32;
14.39-40
170
Divisões e Conflitos
171
Divisões e Conflitos 1.10-15.58
1. Sobre Doutrina
2. A ressurreição 15.1-58
a. A doutrina essencial e de maior importância 15.3
b. Sua realidade verificada historicamente 15.4-8
c. Se é falsa, é vã a nossa fé e somos infelizes 15.12-19
d. Não é falsa 15.20
e. A ressurreição do corpo 15.35-55
f. A base de nossa perseverança 15.58
172
Últimas Palavras, 16.1-24
1. Ofertas 16.1-4
Veja também 2 Cor 8-9
1. A oferta é para ajudar os crentes de Jerusalém
2. Exortações e saudações diversas 16.5-22
3. Maran atha nosso Senhor veio!
4. Marana tha Vem, nosso Senhor!
5. Bênção
16.23-24
173
Temáticas mais atuais.
1. Uma igreja se confronta com os problemas de uma
grande cidade.
2. Uma comunidade de origens modestas mostra
grande dinamicidade e enfrenta desafios variados
com a vontade de um contínuo crescimento na fé.
3. A dignidade da pessoa humana e a importância da
unidade entre cristãos, enriquecidos por Deus com
dons diferentes.
4. O valor fundamental da liberdade, âmbito de
verdadeira realização do ser humano
5. A importância do discernimento em relação às
dimensões religiosas do mundo profano que
proliferam ao redor da comunidade e podem criar
confusão.
174
2 Coríntios
Uma Carta de Defesa: Uma Igreja forte, mas com oponentes
175
Data e Ocasião
176
Propósitos
1. Gálatas tem um propósito: teológico.
2. 2 Coríntios tem um propósito: pessoal.
3. Defesa pessoal e emocional.
4. Autobiográfica.
5. Mas, podemos interpretar alguns propósitos
menores dentro dos interlúdios.
6. Existem comentários importantes sobre várias
doutrinas.
7. Animar os crentes para o processo de perdão
(2.5f) e para cumprir sua intenção de ofertas
(capítulo 8).
8. Assegurar-se de que sua próxima visita será bem
recebida. 13
177
Características
1. Uma Sinfonia
2. Somente um grande tema que unifica toda a obra.
(Defesa: gráfica, pessoal e poderosa)
3. Alguns interlúdios (comentários vários)
4. O principal valor para nós pode estar nos interlúdios
a. O consolo de Deus (1.3f)… O aroma triunfal (2.15)
b. Gloria a gloria (3.18)
Tesouro em vasos de barro (4.7)
a. A morada terrestre… casa nos céus (5.1f)
b. Novas criações… O ministério da reconciliação
(5.17,18)
c. Não “juntar-se” com incrédulos (6.14)
d. Lições de generosidade (8.1-15)
Etc.
178
Características
179
Esboço
1. Primeiras Palavras 1.1-2
2. Saudação e Bênção 1.1-2
4. Últimas Palavras.
a. Comentários e Benção 13.11-14
180
Acusações e Defesas
1. Acusação: Seu ministério era sem valor, 1.3-6.13
2. Defesa: Sofrimento, integridade, e êxito
3. Acusação: Seu ministério causou danos, 7.2-16
4. Defesa: 7.2
5. Acusação: Em coisas financeiras não se portou de
maneira digna de confiança, 8.1-9.15
6. Defesa: 8.19
181
Acusações e Defesas
182
Esboço Esquemático
Defesa do Ministério
1.1 13.16
189
1. 10.1 – 13.10. A terceira parte do corpo da carta
a. Resposta de Paulo mais detalhada ao questionamento de
sua autoridade apostólica.
b. Paulo demonstra incerteza quanto à recepção que lhe
será oferecida quando for a Corinto pela terceira vez
i. 10.8; 13.10 (Jr 1.10). a autoridade (ἐξουσίας) que
lhe foi concedida pelo Senhor é para a edificação,
não para a destruição.
ii. 11.5; 12.11. havia apóstolos (pretensos “super-
apóstolos”) solapando Paulo em Corínto.
iii. 11.13-15. eles são dissimuladores e falsos apóstolos.
No final das contas, serão punidos
iv. 11.23-29. As ocasiões em que ele foi aprisionado,
flagelado, açoitado (Τεσσαράκοντα; Dt 25.3),
apedrejado, naufragado, exposto ao perigo,
faminto, sedento e despojado de suas vestes são
mais importantes para ele como expressão de sua
preocupação apostólica com todas as Igrejas.
190
1. 10.1 – 13.10. A terceira parte do corpo da carta
i. 12.10. grito de confiança no poder
(δυνατός) de Cristo. Paulo realizou sinais,
prodígios e milagres.
ii. 12.15. Paulo se dispõe a correr o risco de
orgulhar-se para mostrar a sinceridade de
seu questionamento aos coríntios.
iii. 12.10 – 13.10. é o jeito que Paulo concebeu
para conseguir que os coríntios reagissem
com generosidade e se livrassem das
divisões e corrupções antes que ele
chegasse, de modo que não precisasse
mostrar severidade.
191
1. 13.11-13. fórmula conclusiva 13.11
De resto irmãos,
alegrai-vos,
sede aperfeiçoados,
encorajai-vos,
o mesmo pensai,
vivei em paz.
e o Deus do amor e da paz estará convosco
13.13. A benção triádica tem servido na liturgia
cristã, até hoje, como modelo de invocação;
ficou conhecida como Bênção Apostólica.
192
1. O sofrimento, 1.4, 5, 9, 10; 4.10; 6.4; 7.6; 12.5, 9
a. Aumenta a capacidade para consolar 1.4
b. É participação nos sofrimentos de Cristo 1.5
c. Aumenta o sentimento de dependência de Deus
1.9
d. Manifesta a morte e a vida de Cristo 4.10
e. É nossa identidade como servidores de Cristo
6.4
f. A graça te basta. O poder se aperfeiçoa na
fraqueza 12.9
193
Epístolas Paulinas: Romanos
A justiça de Deus no Evangelho de Cristo
194
Data e Ocasião
1. Escreve das proximidades de Cencréia
(recomenda Febe em 16.1-2 mulher diácono
daquela cidade)
2. Envia as saudações de Gaio, anfitrião de toda a
comunidade de onde Paulo escreve; existia um
Gaio importante em Corinto (Rm 16.23; 1Cor 1.14)
3. Planeja uma coleta para Jerusalém (15.26-33)
4. De acordo com a cronologia tradicional passou o
inverno de 57/58 em Corinto; a seguir (At 20:2-
21.15), passando pela Macedônia, Ásia e
Cesaréia, voltou para Jerusalém, onde foi preso.
5. Acordo entre os eruditos: Paulo escreveu para
Roma de Corinto (em 57/58 ou mais cedo, na
cronologia revisionista 195
Contexto
1. A comunidade cristã romana não era paulina; os defensores
dessa abordagem supõem que ele sabia pouco a respeito dos
cristãos romanos.
2. Compêndio magistral de sua teologia ou reflexões gerais são
mais importantes do que os assuntos de interesse imediato
para os romanos cristãos
3. Roma: cerca de 1.000.000 a 1.500.000 habitantes, 800.000
escravos e entre 40 e 50 mil judeus no século I d.C.
4. Haviam 3 (10?) sinagogas e três cemitérios judeus
5. Gentios: 1.5; 11.13; 14.2-6; 16.1-16; 11.18
6. Judeus: 2.17-29; 4.1; 7.1
7. A comunidade existia há um bom tempo (15.23; 1.8)
8. Em Corinto Paulo foi hospedado por Áquila e Priscila (Prisca),
um casal judeu que chegara recentemente da Itália
9. Por volta do ano 49 d.C. a missão cristã estivera em Roma
tempo suficiente para causar atritos nas sinagogas
196
Roma
197
Roma Tessalônica
Éfeso
Jerusalém
198
Perfil da igreja
1. Fé: largamente proclamada 1.8
2. Pessoas que conhecia pessoalmente, cuja fama não
era apenas local 16.3ss
3. Obediência largamente reconhecida 16.19
4. Maturidade suficiente para despertar a alegria do
apóstolo Paulo 16.19
5. Haviam alguns problemas e dissensões 16.17
6. Lealdade e afeto quando viajaram para receber o
apóstolo Paulo At 18.14-16
199
Propósitos
1. A carta nasce de sua paixão pela evangelização dos
pagãos (15.16)
2. Planejava viajar para Jerusalém e depois para Roma
(15.25-29)
3. Pedir ajuda para prosseguir até a Espanha (15.24, 28)
4. Pedir oração para a realização de seus planos (15.30-
32)
5. Sente a necessidade de se apresentar aos cristãos de
Roma
6. Paulo apresenta uma declaração completa dos
princípios fundamentais do evangelho que pregava
a. Descrever a natureza do evangelho, e sua
relação com o AT e a lei dos judeus, e seu
poder transformador
200
Integridade
1. Questionam-se os capítulos 15 – 16
a. Alguns manuscritos que terminavam no cap. 14
circularam no fim do segundo século e começo
do terceiro
b. A epístola tem três doxologias que podem servir
como encerramento (15.33; 16.24; 16.27)
c. O cap. 14 inclui 16.25-27 em alguns
manuscritos
d. As saudações pessoais não são consideradas
adequadas no capítulo 16
2. A versão mais curta termina com o cap. 14 e
indica influência de Marcião
201
1. Introdução 1.1-17
a. Identificação de Paulo 1.1-7
b. Desejo 1.8-15
c. Resumo do evangelho 1.16-17
2. Seção doutrinal 1.16-11.36
a. Primeira parte
i. Justiça de Deus revelada pelo evangelho 1.16-4.25
ii. Ira de Deus e pecados dos gentios e judeus 1.18-3.20
iii. Justificação pela fé, sem a Lei 3.21-4.25
b. Segunda Parte
i. Salvação de Deus para os justificados pela fé5.1-8.39
ii. Promessas de Deus a Israel 9.1-11.36
3. Seção exortativa 12.1-15.13
a. Conselhos imperativos para a vida cristã 12.1-13.14
b. Aquele que é forte deve amor ao fraco 14.1-15.13
4. Planos de viagem de Paulo e bênção 15.14-33
5. Recom. sobre Febe e saudações a pessoas em Roma16.1-23
6. Doxologia conclusiva 16.25-27
202
Esboço Esquemático
O caminho da Salvação
Parte 1.
Justificação mediante a Fé
Primeiras Últimas Palavras
Parte 2. A
Palavras
Judeus Vida de Fé
Elaboração
1.1 1.8 1.111.16 1.18 3.21 5.1 9.1 12.1 15.14 16.25 16.27
Saudação
Oração Problema: Notas
O pecado da Pessoais
Desejo humanidade
Pessoal
Solução: A graça Doxología
de Deus
Tese Central
203
Mensagem
1. Fórmula introdutória 1.1-7
a. Apóstolo, escolhido para anunciar o evangelho de
Deus
b. Evangelho que diz respeito ao Filho de Deus com
poder por sua ressurreição dos mortos, segundo o
Espírito de santidade
i. Se o evangelho de Paulo foi apresentado
falsamente ou difamado, o apóstolo se protege,
desde o começo. O que prega harmoniza-se com
a pregação daqueles que evangelizaram os
romanos
2. Ação de graças 1.8-10
a. Testemunha a fé dos cristãos romanos que é
anunciada em todo o mundo
204
1. Transição 1.10-15
a. Relata o projeto futuro de Paulo de ir a Roma
para anunciar o evangelho, do qual essa
missiva é uma exposição antecipatória
205
O Camino da Salvação, Parte 1—Justificação
1.16-11.36
Tese
1.16 1.18 12.1
206
1. Seção doutrinal: primeira parte 1.16-4.25
a. Justificação/justiça (δικαιοσύνη) de Deus
revelada por meio do evangelho
b. É o poder de Deus para salvação primeiro do
judeu, depois do grego
a. Sequencia teológica com força contra quem
quer que afirmasse que Paulo desvalorizava
os crentes judeus
207
1. Seção doutrinal: primeira parte 1.16-4.25
a. Tema central: “a justiça de Deus” que foi
revelada; a qualidade segundo a qual, no
julgamento, Deus liberta as pessoas de seus
pecados por meio da fé em Jesus Cristo
b. Relação entre as pessoas e Deus antes da vinda
do evangelho de Cristo 1.18-23
i. Um Deus gracioso era cognoscível desde o
início da criação
ii. Por falha e estupidez humanas é que a
imagem divina foi obscurecida no mundo
pagão; daí a ira de Deus
208
1. Seção doutrinal: primeira parte 1.16-4.25
Tese
1.16 1.18 3.21 12.1
Problema:
O Pecado da Humanidade
209
209
1. Seção doutrinal: primeira parte 1.16-4.25
a. Uma descrição realista da idolatria pagã, da
lascívia e da conduta depravada à qual ela
conduziu 1.24-32 reflete os valores judaicos de
Paulo.
b. Diatribe 2.1-4
i. O judeu ouvinte imaginário pode julgar aquilo
que Paulo condenou
ii. Apesar de sua postura superior, pode estar
fazendo as mesmas coisas
iii. Deus não demonstra favoritismo
iv. Os gentios serão julgados conforme a
natureza (φύσις) e de acordo com o que está
escrito em seu coração e em sua consciência
2.5-16 210
1. Seção doutrinal: primeira parte 1.16-4.25
a. Paulo ridiculariza a orgulhosa pretensão da
superioridade judaica 2.17-24
i. A circuncisão tem valor somente se se observa
a Lei
b. A pessoa incircuncisa, que vive segundo as
exigências da Lei, condenará o circunciso
violador desta 2.25-29
211
O Caminho da Salvação, Parte 1—Justificação
1.16-11.36
Tese
1.16 1.18 3.21 4.25 12.1
Problema: Solução:
O pecado da Humanidade A graça de Deus
Condenação Justificação
212
1. Seção doutrinal: primeira parte 1.16-4.25
a. Todos os seres humanos são culpados
perante Deus. Qual a vantagem da circuncisão?
3.1-9
b. Aos judeus foram dadas as palavras da promessa
de Deus, e Deus é fiel 3.21-26
c. O que foi prometido ou prefigurado na Lei e nos
Profetas, a justiça de Deus mediante a fé de/em
Jesus Cristo, justificou judeu e grego sem
distinção
213
1. Seção doutrinal: primeira parte 1.16-4.25
a. A integridade de Deus está assegurada: Ele
não é infiel, pois os pecados de todos foram
expiados pelo sangue de Cristo
b. Ninguém tem o direito de orgulhar-se, visto
que Deus gratuitamente justificou o circunciso
e o incircunciso da mesma maneira pela fé,
independente das obras/ações da (=prescrita
pela) Lei 3.27-31
c. A justiça de Abraão se deu pela fé 4
d. Abraão é “pai de todos nós” 4.16
e. Jesus: foi entregue pelas nossas faltas e
ressuscitado para a nossa justificação
214
1. Primeiro discurso doutrinal: a justificação 1.18-4.25
a. No evangelho, como força salvadora, se revela
(ἀποκαλύπτεται - 1.17) a justiça de Deus
b. O mesmo verbo Ἀποκαλύπτεται (1.18) também
revela a sua ira castigadora
c. O pecado dos gentios 1.18-32
d. O pecado dos judeus 2.1-3.20
i. Abusos do dom de Deus 2.1-5
ii. O julgamento de Deus 2.6-16
iii. Pregas o que não praticas 2.17-24
iv. A verdadeira circuncisão 2.25-29
v. Objeções 3.1-8
vi. Prova pela Escritura 3.9-20
e. Proposição: a justificação pela fé 3.21-26
f. Objeções 3.27-31
g. Prova pela Escritura 4.1-25215
Romanos
O Caminho da Salvação
Parte 1.
Justificação mediante a Fé Parte 2. A
Vida de Fé
5.1 9.1
216
Romanos 5.1-8.39
As consequências da Justificação/Salvação
219
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus
benefícios: 5.1-8.39
a. A esperança nasce num contexto de conflito.
A carta fala de tribulação
b. O anúncio do Evangelho numa sociedade
conflitiva gera tensões e reações inesperadas. É
nesse terreno minado e perigoso que brota a
esperança
c. As tribulações são as tensões, confrontos,
conflitos e perigos que surgem quando o
Evangelho lança raízes numa sociedade conflitiva
d. Longe de desesperar, Paulo garante que a
tribulação gera a perseverança, ou seja, a
resistência e a garra próprias de quem aderiu a
Jesus de modo pleno e incondicional
220
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus
benefícios: 5.1-8.39
a. Entre a esperança e o amor, citam-se as
tribulações, a resistência e a virtude
provada (vv. 3s), explicitamente
relacionadas entre si, para que o que temos
(ἔχομεν 5.1) não nos faça esquecer o que
nos falta (ἐσχήκαμεν (temos), ἑστήκαμεν
(permanecemos) 5.2)
221
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus
benefícios: 5.1-8.39
a. Uma das maiores explanações
neotestamentárias do que envolve o amor
divino: a disposição de morrer pelos pecadores
que não merecem tal graciosidade
5.6-8
b. Se nós fôssemos justos, não precisaríamos de
alguém que morresse por nós; se fôssemos
pessoas de bem, talvez
c. Quando Cristo morreu ainda éramos pecadores
5.6-8
d. Caminhamos da fé para a esperança na salvação
definitiva, apesar de não termos superado ainda
todas as alienações, das quais a morte é a
expressão última 222
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus
benefícios: 5.1-8.39
a. 5.12-20= A contraposição “um só homem” – Adão
(vv. 12a 19a) e “um só homem” (v.15b) – Jesus
Cristo é repetida seis vezes
b. Comparação entre o que foi realizado por meio de
Cristo com a condição de todos os seres humanos
descendentes de Abraão: graça e vida são
comparadas a pecado e morte (morte não é
simplesmente cessação da vida, mas negação
da vida).
c. Cada um de nós traz Adão em sua carne
d. A transgressão de Adão levou à condenação de
todos – o ato de justiça de Cristo levou todos à
justificação e à vida
e. Teologia do pecado original 5.12-21 223
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus benefícios:5.1-8.39
a. Vitória sobre o pecado e sobre a morte 6.1-23
b. Duas brechas anteriores: 3.8 e 5.20b e agora 6.1b
c. Quem recebeu o batismo está disposto a romper com um
passado que amarrava a uma sociedade injusta e
desigual, e compromete-se a viver uma nova realidade,
marcada pela justiça, fraternidade, igualdade, etc
6.2-9
d. Assim como ele ressuscitou dos mortos, nós podemos
caminhar em novidade da vida
e. Na personificação do pecado permanece uma força
atuante, embora agora estejamos sob a graça e não sob
a Lei
f. Nosso velho ser foi crucificado com Cristo; fomos
batizados em sua morte e sepultados com ele 6.1-11
g. Com Jesus passamos da morte para a vida 6.1-14
224
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus
benefícios: 5.1-8.39
a. A quem servir? 6.15-23
b. Paulo foi duramente criticado em alguns
ambientes; por isso pretende tirar tudo a
limpo “Devemos cometer pecados, porque já
não estamos debaixo da Lei, mas sob a
graça?”
c. O batismo marca um antes e um depois:
antes do batismo as pessoas eram escravas
do pecado; agora, batizadas, se tornaram
escravas da justiça ou de Deus. É o
compromisso batismal levado à
radicalidade 225
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus benefícios:
5.1-8.39
a. Novamente o tema da Lei mosaica 7
b. Princípio básico: a morte de Cristo anulou o poder
vinculativo da Lei
c. Proposição: A letra e o Espírito 7.1-6
a. Argumento: direito civil
d. A Lei não é pecado, mas as paixões pecaminosas
são suscitadas por ela 7.5-12
e. Impotência da lei 7.13-25
226
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus benefícios:5.1-8.39
a. Monólogo em primeira pessoa do singular 7.7-25
i. [...] não faço o bem que quero, mas [...]
b. Agostinho: eu = cristão já batizado, mas ainda
submetido a várias provações
c. Diversos (interpretação psicológica): eu = hebreu que
toma consciência da Lei e, em consequência, de seu
pecado
d. Outros (interpretação histórica): eu = o mundo pagão
antes e depois da Lei judaica, quando se torna
consciente da realidade do mal.
e. Mais provável: eu = homem enquanto tal, o Adão não
redimido, representa tanto o pagão quanto o judeu.
Descreve a situação antes e depois de tomar
consciência da Lei, destacando sua divisão interior
por causa do domínio do pecado
227
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus benefícios:5.1-8.39
a. Capítulo 8. A vida no Espírito, a nova lei do cristão
b. Dois princípios básicos que orientam a vida do cristão:
i. O Espírito comunica vida 8.1-13
ii. Comunica a filiação divina 8.14-30
c. O Espírito como “lei”: “Lei” não significa somente “norma”,
mas também “domínio”, “poder”, “reinado”
i. Dando ao mesmo Espírito o nome de “lei”, passam a
ser quatro as “leis” enfrentadas: As outras três são: a lei
de Deus (7.22, 25b), que perde a disputa (v.3); “a lei de
minha razão” (7.23b, 25b), que também era derrotada,
e a lei do pecado, que reside em meus membros (vv.
23ac. 25c) e conquistava a batalha até que chegou a
“lei” do Espírito e da vida para destroná-la (v2a)
ii. Por isso Deus enviou seu Filho, em carne semelhante à
do pecado (v. 3cd) e como sacrifício pelo pecado (v.3e),
para “condenar” o pecado que reside em nossa carne
(v.3e)
228
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus benefícios:5.1-8.39
a. Se Cristo liberta da morte e do pecado, e traz a vida,
como se deve levar essa vida, especialmente
porque ainda nos encontramos na carne, e esta não
se submete à lei de Deus?
i. Não devemos viver de acordo com a carne, mas
conforme o Espírito de Deus, que ressuscitou
Cristo dos mortos 8.13
b. Tornamo-nos filhos de Deus, herdeiros de Deus e
coerdeiros de Cristo, com a promessa de que, se agora
sofremos com ele, seremos também glorificados com
ele 8.14-17
c. A terra foi amaldiçoada por causa do pecado de Adão.
Na linguagem apocalíptica do AT, existem sonhos de
um novo céu e de uma nova terra (Is 65.17; 66.22)
d. O efeito salvífico de Cristo abrange a criação material
(inclusive o corpo humano) 229
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus benefícios:5.1-8.39
a. Nosso corpo será liberto dos laços da decadência e
levado à liberdade
b. Salvos pela esperança 8.18-25
c. Nós ainda não vemos isso; esperamos,
pacientemente, mas a fim de socorrer nossa
fraqueza, o Espírito intercede por nós com suspiros
inexprimíveis 8.24-27
d. Tanto a justificação quanto a glorificação fazem parte
do plano de salvação que Deus traçou desde o
começo 8.28-30
e. O Deus que “não poupou o seu próprio Filho e o
entregou por nós” está do nosso lado
230
2. Reconciliação com Deus em Cristo e seus
benefícios: 5.1-8.39
a. Na conclusão eloquente da segunda seção
doutrinal, Paulo resume os fundamentos de
nossa esperança 8.31-39
i. O amor do Pai, a justificação, a morte de
Cristo, os sete agentes históricos
comandados pela tribulação (v.35s)
serão vencidos (v.37); os dez agentes
cósmicos, comandados pela morte
(vv.38-39a), não poderão nos separar do
amor de Deus (v. 39bc)
231
2. Segundo discurso doutrinal: a vida cristã 5.1-8.39
a. Uma nova relação com o Pai 5.1-11
b. Cristo diante do pecado e da morte 5.12-6.23
i. Adão e Cristo 5.12-21
ii. Vitória sobre o pecado e sobre a morte 6.1-23
c. Cristo diante do pecado e da lei 7.1-8-39
i. O homem diante do pecado e da lei 7.1-25
ii. O Espírito, nova lei do cristão 8.1-39
232
Romanos
O Caminho da Salvação
Parte 1.
Justificação mediante a Fé Parte 2. A
Vida de Fé
233
A Salvação e os Judeus, 9.1-11.36
Os Judeus
Sete Perguntas
234
3. Terceiro discurso doutrinal: os judeus e o evangelho9.1-11.36
a. Introdução 9.1-5
b. Argumento preliminar 9.6-33
i. A palavra de Deus se cumpre 9.6-13
ii. Deus não é injusto 9.14-18
iii. Deus atua com providência 9.19-29
iv. Foi Israel quem falhou 9.30-33
c. Proposição: a justiça própria é um erro 10.1-4
d. Argumentação 10.5-11.12
i. O caminho é a fé 10.5-13
ii. Aberto a todo o mundo 10.14-21
iii. Somente um pequeno resto o aceitou 11.1-10
iv. Mas os outros podem retornar 11.11s
e. Aplicação 11.13-24
f. Peroração 11.25-36
235
3. Terceiro discurso doutrinal: os judeus e o evangelho
9.1-11.36
a. Introdução 9.1-5
i. Tristeza de Paulo 9.1-3
ii. Apesar das oito prerrogativas salvíficas vv.4s
1. A filiação e a glória 4ab
2. Os testamentos e a legislação 4cd
3. O culto e as promessas 4de
4. Os pais 5a
5. Jesus Cristo 5b
iii. Das sete primeiras, diz-se que são deles (ὧν)
iv. De Cristo, somente uma, segundo a carne,
“procede deles” (ἐξ ὧν)
236
3. Terceiro discurso doutrinal: os judeus e o evangelho 9.1-
11.36
b. Argumento preliminar 9.6-33
i. Deus não falhou.
1. Nem toda a descendência de Abraão foi
contada entre seus filhos 9.14-23
2. Deus previu tanto a infidelidade de Israel
quanto a vocação dos gentios 9.24-29
3. Erro de Israel: falhou por procurar a justificação
pelas obras; não reconheceu que Deus
manifestou sua justiça àqueles que acreditam
em Cristo e que, de fato, Cristo é o fim da Lei
(τέλος) 9.30-10.4
237
3. Terceiro discurso doutrinal: os judeus e o evangelho9.1-11.36
c. Proposição 10.1-4
i. Querer construir uma justiça inteiramente sua (v.3b
ἰδίαν)
ii. Desconhecendo que a justiça de Deus se abre a todo
aquele que crê (vv. 3ac.4b)
iii. E que Cristo é o “ponto de chegada” (τέλος) da lei (v.4)
d. Argumentação 10.5-11.12
i. O caminho é a fé 10.5-13
1. A Escritura dá seu testemunho
2. “Todo aquele”
ii. Aberto a todo o mundo 10.14-21
1. A Escritura já falava disso 10.15
2. Assim como da incredulidade de muitos 10.16s
3. Deus quis dar ciúmes aos ciumentos 10.18
4. Mesmo estendendo as mãos aos rebeldes
10.21
iii. Somente um pequeno resto o aceitou 11.1-10
238
1. Paulo, o tempo de Elias
3. Terceiro discurso doutrinal: os judeus e o evangelho
9.1-11.36
d. Argumentação 10.5-11.12
i. Mas os outros podem retornar 11.11s
1. Deus saberá tirar o bem do bom, se o tirou do
mal 11b-12
2. A “queda” dos judeus foi a riqueza para o mundo
e salvação para os gentios 11b-12a
e. Aplicação 11.13-24
i. Tese de fundo: toda a árvore de Israel mantém a
sua santidade v.15s
ii. Arranca-se uns, enxerta-se outros v.17
iii. Os espúrios não podem desprezar os autênticos
v.18
iv. Os israelitas foram podados por causa da
infidelidade; os gentios enxertados por causa da
graça, logo, não há motivo para orgulho, mas 239
para
temor v.20ab
3. Terceiro discurso doutrinal: os judeus e o evangelho 9.1-
11.36
f. Peroração 11.25-36
i. O que se fez para que os gentios entrassem
cessará quando estiverem dentro v.25b
ii. Dessa forma todo o Israel será salvo v.26a
iii. Argumento pela Escritura v.26b-27
iv. Deus não revoga os seus dons v.29
v. Exclamação liturgica sobre a sabedoria
inescrutável de Deus vv.33-35
vi. Doxologia completa v.36
240
Romanos
O Caminho da Salvação
Parte 1. Parte 2.
Justificação mediante a Fé A Vida de Fé
12.1 15.14
241
4. Discurso exortatório: imperativos para a vida cristã
12.1-15.13
a. Exortação geral 12.1-13-14
i. Introdução 12.1s
ii. Argumento: novo mundo de relações12.3-13.7
1. A Igreja 12.3-8
2. Difusores do bem 12.9-21
3. A autoridade civil 13.1-7
iii. Ampliação: a lei do amor 13.8-10
iv. Peroração: perspectiva escatológica 13.11-14
b. Problemática de Roma 14.1-15.13
i. Acolher o fraco 14.1-12
ii. Não escandalizá-lo 14.12-23
iii. A imitação de Cristo 15.1-6
iv. Respeito ao povo judeu 15.7-13
242
4. Discurso exortatório: imperativos para a vida cristã 12.1-15.13
a. Exortação geral 12.1-13-14
i. Introdução 12.1s
1. Convida-os a corresponderem à graça de Deus,
sendo o verdadeiro Israel
ii. Argumento: novo mundo de relações 12.3-13.7
1. A Igreja 12.3-8
a) Um corpo, muitos membros, diferentes dons.
Ênfase no amor
2. Difusores do bem 12.9-21
a) O amor e a luta contra o mal v.9
b) Fervor espiritual (v.12b); serviço ao Senhor
(v.11c), a esperança (v.12a); a paciência na
tribulação (v.12b); oração perseverante (v.12c)
c) Doze imperativos diretos para dentro (vv.15s)
e fora da comunidade (vv.14.17s)
d) Aos de fora (vv.19-20s)
243
4. Discurso exortatório: imperativos para a vida cristã 12.1-15.13
a. Exortação geral 12.1-13-14
ii. Argumento: novo mundo de relações 12.3-13.7
3. A autoridade civil 13.1-7
a) A autoridade responde a um ordenamento
divino que busca o bem (vv.1-4); é preciso
obedecê-la (v.5); e pagar-lhe os impostos
(vv.6s)
iii. Ampliação: a lei do amor 13.8-10
1. Amor ao próximo
a) É uma dívida impagável (v.8a; cf. v.7a), a
plenitude da lei (vv.8b10b) e o resumo dos
mandamentos (v.9; cf. 7.12)
iv. Peroração: perspectiva escatológica 13.11-14
1. Já é ora (v.11b); preparar-se para o dia luminoso
(v14a) não dando importância aos desejos da
carne (v.14b), “Armas da luz” (noite/dia, obras
244
das trevas/armadura da luz)
4. Discurso exortatório: imperativos para a vida cristã 12.1-15.13
a. Problemática de Roma 14.1-15.12
i. Acolher o fraco 14.1-12
1. Uns comem de tudo, outros não comem carne,
distiguem dias e condenam os outros: acolher (v.1)
não desprezar e nem julgar (v.3ab), buscar a
perfeição dentro da própria ideia (v.5c). Deus
acolheu (v.3c), Deus sustentará (v.4bc), vivamos
para o Senhor (vv.7-9), ele nos julgará (vv.10c-12)
ii. Não escandalizá-lo 14.12-23
1. Imperativos e reflexões: Isso é mau (vv.14-16) e
não admissível no Reino de Deus (vv.17-21)
iii. A imitação de Cristo 15.1-6
1. Não se agradou a si mesmo, mas carregou toda
classe de insultos (v.3)
iv. Respeito ao povo judeu 15.7-13
1. Paulo menciona os Profetas, a Lei e os Escritos como
testemunhos do plano de Deus para os gentios 245
5. Conclusão da carta 15.14-16.27
a. Primeira despedida 15.14-33
i. O ministério de Paulo vv.14-21
ii. Planos da viagem vv.22-29
iii. Exortação e bênção vv.30-33
b. Segunda despedida 16.1-26
i. Recomendação vv.1s
ii. Saudações aos diversos destinatários vv.3-16
iii. Exortação e bênção vv.17-20
iv. Saudações de outras pessoas vv.21-23
v. Doxologia final vv.25s
246
Estrutura geral da carta
O propósito principal do autor é mostrar que Deus
declara justo somente aquele que crê em Cristo.
Doutrina: 1 - 11 Prática: 12 - 16
Condenação Justificação Santificação Eleição Aplicação Saudação
O caminho da Salvação
Parte 1.
Justificação mediante a Fé
Primeiras Últimas Palavras
Parte 2. A
Palavras Vida de Fé
Elaboração Judeus
1.1 1.8 1.111.16 1.18 3.21 5.1 9.1 12.1 15.14 16.25 16.27
Saudação
Oração Problema: Notas
O pecado da Pessoais
Desejo humanidade
Pessoal
Solução: Doxología
A graça
Tese Central de Deus
248
Esta Carta Trata com estes Temas:
1. O pecado 3.23
3. A justiça 3.21
5. A lei 3.20
6. Os judeus 9-11
249
Efésios
250
Éfésios Informações Básicas
251
Roma
Éfeso
Jerusalém
252
Antioquia de Psídia
IcônioListra
Patmos
Éfeso Laodicéia Derbe
Colossos
Tarso
Antioquia da Siria
Chipre
Jerusalém
253
Arena
Biblioteca
Entrada
254
255
256
257
Esboço Esquemático
Equipamento
Bens Tarefa Petição
Primeiras Oração
Palavras: E Doxología Últimas Palavras:
Saudação Notas Pessoais
Bênção Bênção
258
Esboço de Efésios
1. Introdução 1.1-23
a. Saudações 1.1s
b. Primeira introdução: o plano eterno de Deus 1.3-14
c. Segunda introdução: elogio aos destinatários 1.15-23
2. As bases do cristianismo: da morte à vida 2.1-22
3. O ministério apostólico 3.1-21
4. Exortação geral: a resposta cristã 4.1-5.20
5. Exortações particulares: a família cristã 5.21-6.9
6. Conclusão 6.10-24
a. Exortação final 6.10-20
b. Saudações e bênçãos 6.21-24
259
1. Introdução (1.1-8)
a. Saudação (1.1s)
b. Primeira introdução: o plano eterno de Deus (vv.3-14)
i. A perspectiva de eternidade: a eleição e a
predestinação se concretizam na “redenção por seu
sangue”
ii. Nada tem razão se não se encontrar “nele” “ἐν”
iii. Seus propósitos agora são conhecidos (1.9)
iv. Para louvor de sua glória (vv.11s)
v. Conceito trinitário: eleição do Pai (1.4-5, 11), a ação
redentora do Filho (1.7) e o selo do Espírito (1.13)
c. Segunda introdução: elogio aos destinatários (vv.15-23)
i. Cristo exaltado
ii. 4 pedidos:
1. Que conheçam e experimentem o poder de Deus;
2. Que conheçam a esperança do seu chamado;
3. Que conheçam sua herança gloriosa;
4. Que conheçam seu grande poder 260
2. As bases do cristianismo: da morte à vida (2.1-22)
a. A “salvação” (vv.1-10)
i. A condição humana (vv.1-3)
ii. A passagem para a vida: em misericórdia, amor, graça
e bondade (vv.4-7)
iii. Plano de Deus para com os crentes (v.7)
iv. Paradoxo: isso não vem “de nós” nem das “boas
obras” (vv.8-10)
v. Deus não trata com as pessoas no nível das
conquistas humanas, mas no nível das necessidades
mais profundas delas
vi. Concede salvação como dádiva a homens e mulheres
vii. Somos salvos para viver uma vida totalmente
diferente (v.10)
261
2. As bases do cristianismo: da morte à vida (2.1-22)
b. A “paz” entre os povos (vv.11-22)
i. Reconciliação pelo sangue da cruz no corpo de sua
carne (Cf. Cl 1.20.22)
ii. Revogação do decreto contrário (2.14)
iii. Uma paz que não destrói, a não ser a inimizade
(vv.14.16)
iv. Todos participamos de uma mesma cidadania (v.19)
v. Cristo é a pedra angular; como fundamento
permanecem os apóstolos e os profetas, mas não
por si mesmos, e sim enquanto é Cristo que os
sustém (v. 4,11)
vi. A nova sociedade (v.19-22)
3. O ministério apostólico (3.1-21)
a. O mistério divino (vv.1-13)
b. A união no amor de Cristo (vv.14-21)
262
4. Exortação geral: a resposta cristã (4.1-5.20)
a. Exortação em caráter doutrinal
b. Paralelismos com a seção correspondente em
Colossenses
c. Introdução (vv.1-3)
i. A “unidade do Espírito” (v.3)
ii. Sete “unidades” (vv.4-16)
d. A “vaidade” dos gentios (vv.17-24)
a. Vaidade, cegueira, insensibilidade
e. Primeira lista de vícios (vv.25-32)
i. Fixa-se nas relações interpessoais
f. O exemplo de Cristo (vv.5.1-2)
i. Agir “tal como Cristo”
g. Segunda lista de vícios (vv.3-14)
i. Não terão parte no Reino de Deus e de Cristo
ii. Não se deve manter “comunhão” com eles
iii. É preciso caminhar como “filhos da luz”
263
iv. Velho homem x novo homem (vv.22-24)
4. Exortação geral: a resposta cristã (4.1-5.20)
h. Conclusão (5.1-20)
i. Viver em amor (vv.1-7)
ii. Evitar os que fazem o mal (vv.8-14)
iii. Viver com sabedoria (vv.15-17)
iv. Comparação da ebriedade com os dons do Espírito
Santo (v.18)
5. Exortações particulares: a família cristã (5.21-6.9)
a. Esposas e maridos (vv.21-33)
i. Submissão universal “uns aos outros” (v.21)
ii. Comparação do marido com Cristo (vv.23-33)
iii. Cristo abandonou a sua morada celestial para unir-
se a uma Igreja que estava francamente não
apresentável.
b. Filhos e pais (6.1-4)
i. Lembrança do mandamento
c. Escravos e senhores (vv.5-9)
i. Como servos de Cristo e “seja escravo, seja livre”264
6. Conclusão da carta (vv.10-24)
a. A batalha do novo povo (vv.10-20)
i. Parte apocalíptica (vv.10-17)
ii. Convite à oração (vv.18-20)
iii. Poder oposto (vv.11b.12)
iv. Contra o poder oposto vemos o poder de Deus
b. Armadura de Deus – armas defensivas
i. Caráter capacitador da verdade; resiste às mentiras
e ao ensino falso;
ii. Qualidade protetora da justiça, que resiste às
acusações de consciência e do desânimo;
iii. Característica estabilizadora da paz, que resiste à
maledicência e ao egoísmo;
iv. Capacidade protetora da fé, que reside à falta de
oração e às dúvidas;
v. Natureza encorajadora da salvação, que resiste ao
medo e ao desapontamento
265
6. Conclusão da carta (vv.10-24)
c. Armadura de Deus – armas ofensivas
i. Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus
ii. Oração
iii. Exortação à oração (v.18)
iv. Pedido de oração (vv.19-20)
d. Saudações e bênçãos (vv.21-24)
i. Além de Tíquico, nenhuma outra referência pessoal
ii. Bênçãos finais “Os que amam a Nosso Senhor
Jesus Cristo”
266
Sintetizando
1. Supremacia de Cristo
2. Mediador universal da salvação
3. Recapitula de todas as coisas
4. Restabelece a paz entre os seres
5. Reconcilia a humanidade com Deus em um só corpo
gratuitamente
6. Por meio da cruz
7. Realizando o “mistério” de Deus
267
Stott
I. Vida nova
1. Toda bênção espiritual (1.3-14)
2. Uma oração por conhecimento (1.15-23)
3. Ressurretos com Cristo (2.1-10)
II. Uma nova sociedade
1. Uma única nova humanidade (2.11-22)
2. O privilégio sem igual de Paulo (3.1-13)
3. Confiança no poder de Deus (3.14-21)
III. Novos padrões
1. Unidade e diversidade na igreja (4.1-16)
2. Uma nova roupagem (4.17-5.4)
3. Mais incentivos à justiça (5.5-21)
IV. Novos relacionamentos
1. Maridos e esposas (5.21-33)
2. Pais, filhos, senhores e servos (6.1-9)
3. Principados e potestades (6.10-20)
268
4. Conclusão (6.21-24)
Colossenses
269
Colossenses Informações Básicas
1. Introdução 1.1-23
a. Saudações 1.1s
b. Introdução. elogio aos colossenses 1.3-8
2. As bases do cristianismo 1.9-23
3. O ministério apostólico 1.24-2.3
4. A heresia colossense 2.4-23
5. Exortação geral. a resposta cristã 3.1-17
6. Exortações particulares. a família cristã 3.18-4.6
7. Conclusão 4.7-18
271
Introdução (1.1-8)
1. Saudação (1.1) e elogio aos colossenses (vv.3-8)
As bases do cristianismo (1.9-23)
1. Situação cristã – passagem das trevas para a luz
(v.12-14)
2. Hino a Cristo: provavelmente anterior a Paulo, apresenta a
Cristo em destaque em relação a toda a criação
a. Celebração do primado universal e definitivo de Cristo
b. É a “imagem do Deus invisível” – rosto histórico
c. Primogênito de toda criatura – primazia a respeito de
todos os seres visíveis e invisíveis
d. Primogênito dos mortos – primeiro ressuscitado
e. Criação e redenção – “nele”, “por ele” e “para ele”
(1.16.19-20)
3. Tudo subsiste nele (v.17b)
4. Pela morte física de Cristo a raça humana foi reconciliada
com Deus (v.19-23)
272
O ministério apostólico (1.24-2.3)
1. Sofrimentos [...] falta às tribulações de Cristo (1.24)
a. Phathêmata (sofrimento, paixão) (2 Cor 1.5) e
não thlípsis (tribulação, aflição)
b. Indicação das perseguições escatológicas que
a comunidade cristã deve enfrentar
2. Tornar conhecido o mistério de Deus referente a
Cristo para os gentios em geral e para as igrejas de
Colossos em particular. Deus ocultara, mas agora o
revelara a pessoas como Paulo
(1.26)
273
A heresia colossense (2.6-23)
1. Paulo exorta a não seguir aqueles que viam Cristo
como um mero visionário ou líder religioso.
2. Cristo é preeminente e divino
a. Afirmação de Cristo (vv.6-10)
i. Nele habita corporalmente toda a plenitude da
divindade
(v.9)
b. Nossa circuncisão (vv.11-15)
c. Refutação do poder angélico (vv.16-19)
d. As práticas materiais (vv.20-23)
i. Prescrições de homens já censurada por Cristo
(Mt 15.2par)
ii. Essas prescrições constituíam uma fatura contra
nós, fatura que Cristo cravou na cruz (v.14a)
iii. Não dão nada daquilo que prometem (v. 23)
274
Filosofismo Legalismo Misticismo Ascetismo
Uso de argumentos Circuncisão. Autodegrada Abstinência
persuasivos. ção. sexual.
Dualismo de
Leis Adoração de Restrições
Elementos
matéria e espírito.
alimentares. anjos. alimentares.
Ênfase em Observâncias Visões Restrições de
princípios de dias extáticas. contato.
elementares. especiais para
culto ou
devoção.
276
Exortações particulares: a família cristã (3.18-4.6)
1. Dirige-se a maridos e esposas, a pais e filhos, e a
senhores e escravos
a. Mulheres (v.18)
b. Filhos (v.20)
c. Escravos (vv.22-25)
i. Todos devem obedecer à mesma pessoa, mas
não como tal, e sim “no Senhor”
ii. Por outro lado, essa pessoa tem de procurar a
felicidade dos que lhe foram confiados ou a eles
entregues (vv.19.21)
Conclusão (4.7-18)
1. Propõe um intercâmbio de cartas (v.16)
2. Pede que Arquipo cumpra bem seu ministério (v.17)
277
Sintetizando
1. Em oposição às vãs doutrinas segundo a tradição dos
homens
a. Primazia de Cristo na criação e na história
b. Nele se acham escondidos todos os tesouros da
sabedoria e do conhecimento
c. Libertação dos falsos deuses e de suas cobranças
d. Vida nova em Cristo
e. Tensão para o momento escatológico
278
Filipenses
A carta do companheirismo: a uma igreja leal
279
Cartas do cárcere (Roma 62-64 d.C.)
1. Filipenses, Efésios, Colossenses, Filemom
2. Efésios, Colossenses e Filemom (e Laodiceia, Cl
4.15, 16)
3. Escritas ao mesmo tempo
4. Encarcerado: Filemom :1, 23b
5. Enviadas juntos pelas mãos de Onésimo e
Tíquico
6. Colossenses 4.7, 9, 17—Onésimo e Tíquico
7. Efésios 6.21—Tíquico é nomeado mensageiro
8. Filemom 1.12—Onésimo leva esta carta aos
Colossenses
280
Filipos
Tessalônica Bitinia
Ásia
Bereia Galacia
Éfeso Frigia
Corinto Listra
Colossos Derbe
Icônio
281
Cidade
1. Atos 16.12. Importante cidade da Macedônia e
colônia romana
2. Evangelizada por Paulo durante sua segunda
viagem, no ano 50 d.C.
3. Primeira cidade da Europa a acolher o evangelho
4. Conversão de Lídia (Atos 16.12-40)
5. Domina o sincretismo religioso: divindades
pagãs e cultos mistéricos recebem grande destaque
6. Grupo judaico que se reúne sem sinagoga
7. Paulo visita a comunidade duas vezes: 56-57 (At
20:1-2) e na Páscoa de 57-58 d.C. (Atos 20:3-6)
8. Os fiéis testemunham uma tocante afeição:
enviando-lhe socorro em Tessalônica (Fp 4.16)
proporcionando assistência em Corinto (1Cor 11.9)
282
283
Via Egnatia
284
Contexto histórico
1. Paulo está no cativeiro aguardando julgamento (1.7,
13, 14, 17)
2. De que cativeiro se trata?
a. 1.13 fala-se do “pretório”; 4.22 em “os da casa de
César”
3. Tradicional: Roma 61-62 d.C. (At 28.16-31)
a. Problema: Roma fica a 1.300/1900 km de Filipos
b. Os filipenses enviam Epafrodito a Paulo (2.25); o
apóstolo o devolve à comunidade por causa de
sua enfermidade.
c. Paulo pensa em visitar a comunidade (1.26) –
notícia que contrasta com o desejo de Paulo que,
depois do cativeiro de Roma, quer ir à Espanha
(Rm 15.23,28)
d. Paulo não parece gozar de liberdade de ação
285
como acontece em Roma (At 28.17-22)
Contexto histórico
1. Opção: Cesareia da Palestina 59 d.C.
a. Lá existe um pretório (At 24.35)
b. Paulo fica preso dois anos (At 23.33; 24.27),
até apelar para César (At 25.11; 26.32)
2. Autores modernos: Éfeso 56-57 d.C.
a. Paulo fica na cidade durante três anos (At
19.1-20) e passa por grandes apuros
b. 1 Cor 15.32 faz-se menção às dificuldades
que Paulo encontra em Éfeso
c. Maior proximidade entre Éfeso e Filipos
286
A igreja
1. Fundada por Paulo, Atos 16.11-40
2. Colaboradores íntimos com Paulo, Filipenses 1.4,
7-8; 4.1, 10, 15
3. Sustentaram Paulo continuamente durante suas
viagens, Filipenses 4.15
4. Necessitavam de mais discernimento, Filipenses
1.9-10
a. (oração) para que discirnam o que é melhor …
5. Está sofrendo, 1.29
6. Paulo tem confiança em uma visita no futuro, 2.24
7. Algumas pessoas colocam demasiada confiança
nos rituais, 3.2
8. Algum conflito entre pessoas na igreja, 4.2
9. Uma igreja generosa … 2 Coríntios 8.1-5 287
Propósitos
288
Características
1. Pessoal e íntima
2. Tom de gozo e alegria em meio ao
sofrimento e aprisionamento
a. 1.4,18,25; 2.2,28; 3.1; 4.4,10
3. Uma carta que não teve que focar-se em
problemas
4. Haviam problemas, mas não é o foco
maior da carta
5. Hino à Cristo—2.5-11
289
De onde e para quem?
1. Situação de Paulo quando escreveu a carta:
a. Ele estava na prisão (Fp 1.7.13.13)
b. Havia a presença de membros da guarda imperial
(Fl 1.13), bem como cristãos entre os “da casa do
Imperador” (Fl 4.22)
c. Ele mencionou a probabilidade de morrer (Fl 1.19-
21; 2.17): iminentemente, se seu aprisionamento
culminasse na condenação? Ou como um destino
missionário sempre possível?
d. No entanto, ele também esperava ser libertado (Fl
1.24-25; 2.25)
e. Timóteo estava com Paulo (Fl 1.1; 2.19-23)
f. Cristãos, movidos por diferentes motivos, alguns
por inveja de Paulo, sentiram-se encorajados a
pregar a Palavra de Deus (Fl 1.14-18) 290
De onde e para quem?
g. Havia frequentes contatos entre Paulo e Filipos por
intermédio de mensageiros que iam e vinham:
1. Os filipenses ficaram sabendo que Paulo estava na
prisão
2. Eles enviaram Epafrodito com um presente (Fl
4.15); estando com Paulo, porém, adoeceu, ficando
à beira da morte (Fl 2.26.30)
3. Os filipenses ficaram sabendo da enfermidade de
Epafrodito
4. Epafrodito ouviu dizer que essa notícia entristeceu
os filipenses
5. Paulo havia mandado ou estava mandando
Epafrodito de volta a Filipos (2.25-30)
6. Paulo esperava enviar Timóteo em breve (Fl 2.19-
23); esperava, na verdade, ir também (Fl 2.24)
291
Esboço
1. Primeiras Palavras, 1.1-11
2. Saudação, 1.1
3. Bênção, 1.2
4. Oração, 1.3-11
292
Esboço Esquemático
O avanço do evangelho
Exortações e
Notas
1.1 1.12 4.2 4.23
Pela Conduta Por Discernimento Bênção
Saudação
Bênção Por Paulo: Pelos
A proclamação Companheiros Por Perseverança
Oração
293
Primeiras Palavras
Saudação, 1.1
Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus,
a todos os santos em Cristo Jesus que estão em
Filipos, junto com os bispos e diáconos (ἐπισκόποις
καὶ διακόνοις—palavras que indicam um
desenvolvimento avançado-Timóteo, Tito e 1
Pedro)
Bênção
Graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e
da do Senhor Jesus Cristo.
294
Oração, 1.3-11
1. Gratidão, 1.3-8
2. Participação com ele em sua obra porque
participaram do evangelho desde o primeiro
dia até agora: 1.5
3. Petição, 1.9-11
4. …amor abunde mais em:
a. ciência (ἐπίγνωσις )—entendimento
b. conhecimento (αἴσθησις)—discernimento
c. → fruto de justiça
i. para a gloria e louvor de Deus.
(Tema)
295
1. Três atitudes condenadas no texto:
a. Existe dissensão interna em Filipos, até
mesmo entre aqueles que haviam trabalhado
lado a lado com Paulo, como Evódia e Síntique
(4.2-3)
b. Existe uma oposição externa aos cristãos
filipenses que os faz sofrer (1.28-29).
i. Parece ser continuação do tipo de tribulação
ao qual o próprio Paulo foi submetido
quando esteve lá pela primeira vez e
também em Éfeso (Fl 1.30; At 19.23-20.1)
c. Existem os obreiros do mal (3.2-3), a quem
Paulo chama de cães, contra os quais os
filipenses devem resguardar-se.
296
297
1. Principal tema de Doutrina:
a. O avanço do evangelho para a Glória e
Louvor de Deus
298
Filemom
A Carta do Perdão
299
1. Carta do Cárcere (Roma 62-64 DC)
300
1. Destinatários: 1-2
2. Ao amado irmão Filemom, também nosso
colaborador, e a irmã Áfia, e a Arquipo, nosso
companheiro de lutas, e à igreja que está em tua
casa
301
Ocasião
Muito pessoal
É uma carta entre dois amigos
303
Propósito
304
1. Filemom: Esboço
2. Primeiras Palavras
3. Saudação: 1-2
4. Benção: 3
5. Oração: 4-6
6. Petição: 7-22
305
Esboço Esquemático
Primeiras Palavras
Petição
Últimas Palavras
Notas
Saudação Oração Pessoais Benção
:1 :3 :4 :7 :22 :25
Benção
306
Pano de Fundo: Escravidão em Roma
1. Escravos: Fontes
a. Nascimento … Filhos (abandonados, a venda
de crianças)
b. Voluntários … Penal … Sequestro e pirataria
c. Venda através de fronteiras … Prisioneiros de
guerra
2. Propriedade dos donos
a. Usualmente bem tratado: trabalhava melhor
b. Liberdade: Facilmente recebia de seu dono
(amo):
i. Com a libertação podia receber cidadania
romana
c. Havia profissionais com trabalho de capturar
escravos 307
Onésimo:
308
1. Primeiras Palavras-Saudação: 1-3
2. Autor: 1
3. Paulo prisioneiro de Cristo Jesus
4. e Timóteo
5. Destinatários: 1-2
6. Filemom… Áfia … Arquipo
7. A igreja que está em tua casa
8. Benção
1. Graça e paz a vós outros, da parte de Deus,
nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo
309
1. Oração: 4-6
2. Gratidão: 4-5
3. Petição: 6
4. Corpo: 7-22
5. Uma petição: 10, 16
310
1. Últimas Palavras: 23-25
3. Benção: 25
311
Paulo e a escravidão
1. 1 Timóteo 6.1
2. 1 Coríntios 7.21
3. Gálatas 3.28
4. 1 Coríntios 12.13
5. 1 Timoteo1.10
312
1.Somos propriedade de Deus, não
de algum outro homem
2.Como humanos criados a imagem
de Deus não há lugar para a
escravidão
3.Como irmãos em Cristo não há
lugar para diferenças de classes
como livre e escravo
313
Doutrinas
314
Filemom:
A Carta do Perdão
Tema Principal:
O mandamento do perdão
Recebe-o como irmão
315
Pastorais
316
Os destinatários – Timóteo
1. Originário de Listra, na Licaônia;
2. Paulo o encontra em sua 1ª. Viagem missionária (At
14.6, 8-20, 21;
3. Associa-o a si definitivamente em sua segunda
passagem por Listra (At 16.1-3);
4. Circuncida-o por causa dos judeus que há naqueles
lugares (At 16.1-3);
5. Aparece ao lado de Paulo como remetente de várias
cartas: a primeira e a segunda aos Tessalonicenses, a
segunda aos Coríntios, a carta aos Filipenses, aos
Colossenses e a Filêmon. Na epístola aos Romanos é
qualificado como “colaborador” do Apóstolo e envia
junto com ele suas saudações à comunidade (16.21)
6. Desempenha um papel importante na missão em
Tessalônica e em Corinto 317
Os destinatários – Tito
1. Conhecido somente pelas cartas paulinas
2. Abraça a fé sem a obrigação da circuncisão (Gl
2.1-5)
3. Desempenha papel importante na missão em
Corinto
4. Encarregado da coleta para os cristãos de
Jerusalém (2 Cor 8.6), mostra-se digno de
confiança (2 Cor 12.17, 18)
5. Segundo Tt 1.5 Paulo o teria enviado para
organizar a Igreja de Creta
318
I Timóteo Informações Básicas
319
Macedônia
Éfeso
320
Esboço de I Timóteo
322
Esboço Esquemático
Corpo
Conselhos para Timoteo
Ministerial
1.1 1.3 1.11 1.18 2.1 4.6 5.3 5.21 5.24 6.11 6.17 6.20 6.21
323
I Timóteo
1. Introdução da carta 1.1-20.
a. O título de “apóstolo” para Paulo
b. O título de “salvador” é dado a Deus, enquanto em
outras ocasiões era dado a Cristo
c. Os falsos mestres são o grande problema que ficou
para Timóteo (v.3), por suas discussões intermináveis
(v.4) e vãs (v.6) em relação à lei (v.7)
d. A lei culmina na caridade (v.5) que é boa (v.8) e que o
justo não necessita dela (v.9)
e. Exortação a Timóteo (vv.18-20). Deve ser fiel às
profecias que foram pronunciadas no dia de sua
ordenação/consagração (v.18)
f. A fé é um dom que deve ser mantido com esforço (v.
19a) porque corre perigo: alguns naufragaram na fé
(v.19b)
324
I Timóteo
2. Primeira lista de deveres 2.1-3.13.
a. Sobre os homens 2.1-8
i. Convite a orar, o conteúdo da oração (2.2-7)
ii. Respeitar e orar pelas autoridades
iii. Deus quer salvar a todos (v.4)
b. Sobre as mulheres 2.9-15
i. Não se proíbe a elegância (kosmein e kosmios
identificam-na), mas o supérfluo (v. 9)
ii. Missão evangelizadora: anunciar a piedade de
Deus (theosebeia) por meio das boas obras
iii. Permaneçam na fé, no amor e na santidade
(v.15)
iv. Aqui são excluídas do ensinamento porque
poderiam ser enganadas como Eva (vv.11-14). O
autor deparou-se com situações que lhe deram
motivo para esse rigor (2 Tm 3.6s) 325
I Timóteo
2. Primeira lista de deveres 2.1-3.13.
c. Sobre o bispo 3.1-7
i. Aparece como algo humanamente apetecível
(v.1), que pode fomentar o orgulho de um homem
imaturo (v.6), talvez por sua mesma projeção
exterior (v.7).
ii. Exige-se dele que saiba governar-se a si mesmo
(vv. 2s) e a própria casa (v. 4), porque precisará
encarregar-se da Igreja de Deus (v.5)
d. Sobre os diáconos 3.8-13
i. Mesmas exigências dos bispos
3. Intermédio epistolar 3.14-4.16.
a. Exortação a Timóteo 3.14-16
i. Definição de Igreja e confissão de fé (vv.15s)
ii. Grande mistério v.16
326
I Timóteo
3. Intermédio epistolar 3.14-4.16.
b. Sobre os falsos mestres 4.1-5
c. Exortação a Timóteo 4.6-16
i. Deve ser “ministro” de Cristo como ele (v.6a) e
“alimentar-se” com as palavras da fé (v.6b)
ii. A “piedade” se define aqui como um exercício
ginástico (vv.7b.8b), como o seria uma corrida
(v.10b. agônizômetha) ou um trabalho penoso (v.
10a. koipômen) sustentado pela esperança no
Deus vivo (v.10. êlpikamen).
iii. Pequena lista de virtudes (vv. 12b.13b) e uma
solene alusão à ordenação de Timóteo (v.14):
trata-se de um “dom/carisma” que reside nele e
que lhe chegou por meio da profecia e da
imposição coletiva das mãos (Veja At 13.2s).
327
I Timóteo
4. Segunda lista de deveres 5.1-6.2.
a. À maneira de proposição: fala de anciãos e de jovens
no sentido físico, mas visando a certas anciãs e
anciãos “institucionalizados”: as viúvas e os
presbíteros (5.1s).
b. Exortação sobre as viúvas:
i. O abandono da comunidade é considerado como
uma infidelidade a ele (v.11s).
ii. Exclui-se as que já têm trabalho na família (vv.
4.8) e se exige delas uma autêntica vocação (vv.
5s), atestada por sua vida anterior (vv.9b.10).
iii. Também se excluem as de menos de 60 anos (v.
9a), por medo de que sejam infiéis a seu
compromisso com Cristo e acabem pior do que
estavam (vv.11-13); é preferível que se casem
(vv. 14s) 328
I Timóteo
4. Segunda lista de deveres 5.1-6.2.
c. Exortação sobre os presbíteros (5.17-25) coincidem
com os “presbíteros” de I Ts 5.12 e Rm 12.8c, com os
“mestres” de Gl 6.6 e com os “epíscopos” de Fl 1.1 e
1 Tm 3.1. Considerados dignos de dupla
remuneração (vv. 17b.18b). O problema da falha por
parte de algum presbítero (v.19a) é visto à luz do mal
que pode acarretar (v.22b).
d. Requer-se prudência (vv. 19b.21), se for possível
antes de o ordenar (v.22a), mas também com rigor,
se a falta se confirmar (v.20).
e. Os vv. 24s podem ser entendidos como reflexos
posteriores a propósito da possível falha.
f. Exortação sobre os escravos (6.1s) não escandalizar
o senhor pagão
329
I Timóteo
5. Conclusão da carta 6.3-21.
a. Sobre os falsos mestres (6.3-5): tomam a piedade como
um negócio (v5c)
b. Sobre os ricos (6.6-10): a piedade pode ser um negócio,
porque não te faltará nada (v.6) se souberes te
conformar a ela (vv.7s).
c. Ricos: para chegar a sê-lo, causarão danos (v.9),
perderão a fé e serão infelizes (v.10).
d. Exortação a Timóteo (6.11-16): uma pequena lista de
virtudes (v.11). Cristianismo como corrida empenhada
(v.12ab). Manter-se fiel até a vinda de Cristo (v.14)
e. Sobre os ricos (6.17-19): é preciso colocar a esperança
em Deus, o único (v.17), que nos pode dar a verdadeira
vida (v.19); a única coisa que podemos fazer com o
dinheiro é tornar-nos “ricos” em boas obras (v. 18).
f. Conclusão 6.20s 330
Pastorais: II Timóteo
331
II Timóteo Informações Básicas
Data: escritas antes ou depois das outras pastorais. Se
de autoria de Paulo, talvez com a ajuda de um
secretário, por volta de 64 ou pouco depois (se escrita
antes), ou 66-67 (se depois). Se pseudônima (80% a
90% da exegese crítica), mais provavelmente por volta
do fim do século I (se depois)
Destinatário: Timóteo (em Trôade? Em Éfeso?), de um
Paulo supostamente prisioneiro e moribundo em Roma.
Autenticidade: tem mais probabilidade de ser
autenticamente paulina do que as demais pastorais
Unidade e Integridade: não questionada seriamente
332
Esboço de II Timóteo
334
Esboço Esquemático
Primeiras Palavras
Advertências
acerca dos Últimas
Últimos dias Palavras
Comentário Pessoal de Paulo
335
II Timóteo
1. Introdução da carta 1
a. Saudação 1.1s
b. Elogio a Timóteo 1.3-18
c. Exortação a Timóteo 1.6-10
i. O dom da ordenação é uma chama que é preciso
avivar, não é espírito de temor (v. 6, 7) e,
portanto, exclui a vergonha de pregar (v. 8);
ii. O chamado de Deus não é mérito nosso, mas sim
uma decisão eterna (v.9), manifesta agora pelo
evangelho de Jesus morto e ressuscitado (v. 10)
d. O apóstolo fala de si mesmo (vv. 11-14). É seu
apóstolo e pregoeiro (v. 11) e por isso compete-lhe
sofrer (v. 12), mas Timóteo pode tomá-lo como
exemplo (v. 13) porque o Espírito garante sua missão
(v. 14)
e. Referências pessoais (vv. 15-18) 336
II Timóteo
2. Primeiro argumento: a sucessão apostólica 2
a. A tese (vv. 1-7): O “depósito” da fé tem de ser
“transmitido” (v.2)
i. É uma milícia (vv. 3s), uma corrida atlética (v.5) e
um trabalho penoso (v.6)
ii. O querigma de Jesus (vv. 8-13)
b. Atitudes que se lhe opõem (vv. 14-21)
c. Reação de Timóteo (vv. 22-25)
i. Timóteo precisa buscar a unidade com os vasos
honrosos (v. 21), mas não lutar com os vasos
desonrosos (v. 22), e sim conquistá-los com
suavidade (vv. 24-26)
337
II Timóteo
3. Segundo argumento: perigos no futuro 3
a. A tese (vv. 1-9): Teoricamente, os “último dias” (v.1)
ficam muito distantes; mas se fala deles no tempo
presente (vv. 6s), como se se tratasse dos próprios
“falsos mestres” atuais (no tempo de Paulo).
b. Virtudes do apóstolo (vv. 10-17)
i. Sete virtudes especialmente pastorais (v. 10), que
alcançam seu ápice nas perseguições que Paulo
e Barnabé sofreram juntos (v. 11) e que são a
situação normal do seguidor de Cristo (v. 12)
338
II Timóteo
4. Peroração: a despedida do apóstolo 4.1-8
a. Encargo a Timóteo (vv. 1s). Com os olhos postos na
segunda “manifestação” de Cristo (v. 1c) e em seu
Reino (v. 1d) recorda os deveres do apóstolo, sem
excluir a admoestação forte (v. 2. eleghkô), mas
incluindo a suavidade (makrothymia)
b. Perigos que se aproximam (vv. 3-5)
c. Despedida (vv. 6-8) Paulo prevê que está próximo da
morte
5. Conclusão da carta 4.9-22
4. Paulo foi abandonado durante o processo, mas conta
que teve uma primeira vista da causa (v. 16a
apologia), da qual se saiu bem (v. 17d. “foi salvo da
boca do leão”), até o ponto de poder “completar” a
pregação (v. 17b) e que “chegasse aos ouvidos de
todos os pagãos” (v. 17c). 339
Pastorais: Tito
340
Tito Informações Básicas
Data: Se de autoria de Paulo, cerca de 65 d.C. Se
pseudônima (80% a 90% da exegese crítica) por volta
do fim do século I, ou (menos provavelmente) no
começo do século II
Destinatário: Tito, em Creta, da parte de um Paulo
que, aparentemente, partira de lá havia pouco tempo e
encontrava-se na costa da Ásia Menor (Éfeso?) ou na
Grécia ocidental (Macedônia?), a caminho de Nicópolis.
Unidade e Integridade: não questionada seriamente
341
Creta
342
343
344
345
346
Basílica de São Tito, Creta
347
Esboço de Tito
348
Esboço de Tito
349
Esboço Esquemático
Instruções, lições
e exortações à Igreja
Graça Misericórdia
Primeiras Últimas
e e
Palavras Palavras
Salvação Salvação
350
Tito
1. Introdução da carta 1.1-16
a. Saudação 1.1-4
b. Introdução epistolar 1.5-16
i. Promoção de presbíteros-bispos 1.5-9
ii. Os “presbíteros” do v. 5c se transformam no
“bispo” do v. 7. Sua “lista de deveres” salienta que
deve ser “justo” (v. 8)
iii. Sobre os “falsos mestres”. Continua na linha da
polêmica anterior.
351
Tito
2. Lista de deveres 2.1-15
a. Anciãos 2.2-5
b. Às jovens, pede-se que em primeiro lugar queiram
bem a seus maridos (v. 4a) e só no final pede-se que
lhes obedeçam, porque nisso está o bom nome da
palavra de Deus (v. 5d)
c. Jovens 2.6-8
d. Escravos 2.9
3. Outras exortações 3.1-11.
a. Exortação geral 3.1s
b. Razão teológica vv. 3-7
i. Introdução v.3
ii. A “humanidade” de Deus vv. 4-7
c. Exortação a Tito vv. 8-11
352
Tito
3. Conclusão da carta 3.12-15
b. Ocorre que em Creta, além de Tito, havia um doutor
da lei (v. 13. nomikos) chamado Zenas e o célebre
Apolo
353