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I.

A INFORMAÇÃO CONFIGURADA NA CRIAÇÃO

A informação está presente na sociedade. Vê-se que a informação faz parte


da vida dos seres humanos. Ela é usada praticamente em todos setores da vida
humana. É empregada em todas as áreas do conhecimento; o homem a utiliza
para a sua própria sobrevivência. Também é empregada para o desenvolvimento
social e econômico do país.
Na criação, a informação também está presente na criação, observamos a
informação praticamente em todas as coisas que nos rodeia. Os fenômenos
naturais demonstram uma inteligência por trás deles.
O mundo é constituído de informação. Ela é encontrada em todos os
fenômenos físicos e químicos que cercam a humanidade diariamente. Sem a
presença da informação a vida não existiria. Todas as coisas são formadas de
átomos que são partículas pequenas, na organização do átomo foi necessária
informação e inteligência. As partículas dos átomos possuem cargas contrárias,
essas cargas deveriam se repelir e não formar o átomo, mas sabe se que existe
outra partícula que os mantém próximos para que o átomo exista. Portanto, a
informação está presente em toda a criação.
“Estamos claramente caminhando para a reflexão sobre a ideia de que
a informação e a inteligência são fundamentais para a existência do
Universo e da vida e, longe de serem produtos finais de um processo
natural não dirigido que parte de energia e matéria, elas estão
envolvidas no processo desde o início. ” (Jonh Lennox, 2010, p.248)

Conforme o Matemático Lennox a informação não é um produto final da


criação, mas está presente em todas coisas criadas desde o início, e é
fundamental para a existência do universo.
Nas Universidades a informação é usada para contribuir com o
desenvolvimento social e econômico da sociedade. Com ela são produzidos
bens de consumo de todos os tipos para uma vida mais tranquila.
“A informação é o recurso que movimenta a economia global, sendo o
principal elemento de produção das sociedades desenvolvidas. A fonte
de renda e poder não é mais representada pela moeda, mas pela
quantidade de informação acumulada, organizada e transformada em
valor monetário. Permeando todos os espaços sociais, a informação é
o componente de todas as ciências e atividades humanas, mas a
compreensão literal do fenômeno ainda parece distante da realidade.
A propagação do termo ocorreu de modo quantitativo, mas pouco se
sabe do seu real significado. A palavra extrapolou a barreira do
técnico/científico e atualmente vigora livremente nos discursos do
senso comum. ” (Lucilene Cordeiro da Silva Messias, 2005, p.40)

Para Luciene a informação faz parte da vida social, é através dela que a
sociedade cresce e se desenvolve propiciando bem-estar social.

1. CONCEITUAÇÃO

De acordo com o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa:


Informação vem do latim informatio, onis, ("delinear, conceber ideia"),
ou seja, dar forma ou moldar na mente, como em educação, instrução
ou treinamento. Apalavrado grego
antigo para forma era μορφή (morphe; cf. morfo) e
também εἶδος (eidos) "tipo, ideia, forma, 'aquilo que se vê',
configuração", a última palavra foi usada famosamente em um sentido
filosófico técnico por Platão (e mais tarde Aristóteles) para denotar a
identidade ideal ou essência de algo (ver Teoria das ideias).
A informação conforme o Dicionário são instruções, A palavra informação
tem várias aplicações e significados dependendo do seu contexto. Aplicado na
sua etimologia grega traz a ideia de configuração.

Informação é um termo com muitos significados dependendo


do contexto, mas como regra é relacionada de perto com conceitos tais
como significado, conhecimento, instrução, comunicação,
representação e estímulo mental. Declarado simplesmente,
informação é uma mensagem recebida e entendida. Em termos de
dados, podem ser definidas como uma coleção de factos dos quais
conclusões podem ser extraídas. Existem muitos outros aspectos da
informação visto que ela é o conhecimento adquirido através do
estudo, experiência ou instrução. Mas, acima de tudo, informação é o
resultado do processamento, manipulação e organização de dados
numa forma que se some ao conhecimento da pessoa que o recebe.

A informação é entendida por alguns estudiosos contemporâneos da


seguinte maneira:
• Smit e Barreto (2002, p. 10)

A área de conhecimento da Ciência da Informação padece de


Fragilidades à medida que tem dificuldades para definir seu objeto
(a“informação”) e convive, no estágio atual, com uma diversidade de
definições acerca de seus objetivos e demarcações disciplinares. [...] a
argumentação acima enunciada supõe uma delimitação, ou definição,
da área do conhecimento e de seu objeto, condição para alcançar a
necessária consistência.

• Cristóvão e Braga (1997, p. 35)

Ao aceitar – e até mesmo endossar – a polissemia do termo


“informação” (talvez até mesmo por falta inicial de um quadro teórico
conceitual suficientemente abrangente) a Ciência da Informação vem
se prestando, no mínimo, um desserviço.
• Almeida Junior (1996, p. 241)

Aceitar o paradigma da informação requer a conceituação do termo


informação. É comum o emprego dessa palavra sem que o seu
conceito seja explicitado, pois se admite ser ele já entendido e
consensualmente aceito. [...] A maioria simplesmente as emprega, sem
reflexões, nas ações cotidianas.

• Januzzi (2004, p. 89)

[...] ressalta-se a necessidade da Ciência da Informação não perder de


vista as características estabelecidas para o seu objeto de estudo e o
contexto para o qual foi criada, ao se constituir como uma área
interdisciplinar nos estudos sobre a informação, a fim de não se afastar
de seus objetivos.

• Kobashi e Tálamo (2003, p. 8)

[...] o estudo da informação, sua produção, circulação e consumo,


assume importância primordial, sendo desenvolvido por várias áreas
do conhecimento. Assim, ao lado da importância da informação se
reconhece também a importância da informação se reconhece também
a complexidade de a abordar. Muitas são as disciplinas que a focam e,
cada uma deve nela, identificar o seu objeto específico, para que uma
atividade compreensiva sobre o assunto substitua a explicação
mecânica e funcionalista largamente difundida no campo que não raro
introduziram mais dúvidas e imprecisões do que soluções.

• Goulart (2004)

Mais do que nunca, a informação é a chave para a sobrevivência em


nossa sociedade informatizada. Compreender sua natureza e
significado é o primeiro passo para podermos controlá-la e utilizá-la
para o progresso social e individual.

Para a Filosofia, a informação de acordo com Segundo Zeman é (1970, p.


156):

A nosso ver, informação não é um termo exclusivamente matemático,


mas também filosófico, pois não está ligado apenas à quantidade, mas
também à qualidade, que, aliás, tem conexão com ela. Portanto, não é
apenas uma medida de organização, é também a organização em si,
ligada ao princípio da ordem, isto é, ao organizado – considerado como
resultado – e ao organizante –considerado como processo. A
informação é, pois, a qualidade da realidade material de ser organizada
(o que representa, igualmente, a qualidade de conservar este estado
organizado) e sua capacidade de organizar, de classificar em sistema,
de criar (o que constitui igualmente sua capacidade de desenvolver a
organização).
Na filosofia, o conceito de informação transcende a noção de medida de
organização de um dado sistema, visão está considerada pelos matemáticos,
mas também a qualidade do sistema se manter nesse estado, e assim atingir
uma certa evolução. A informação, que está ligada à organização, está ligada
também à conservação e a transmissão dessa organização. Apresenta-se a
seguir um exemplo: quando um receptor recebe um sinal por meio de seus
sentidos, transforma-se assim uma parte da experiência individual desse
receptor. A conservação dessa informação é feita de forma condensada,
econômica, na maioria das vezes simbólica, eliminando as redundâncias. Há
uma reenergização dessa informação quando a mesma é transformada,
deixando de ser uma informação potencial para ser atual.
Olhando para tudo isso, nota-se que existe informação aplicada em
praticamente todas as coisas criadas.

2. INFORMAÇÃO CODIFICADA
A informação codificada está presente nas grandes descobertas
tecnológicas. Ela é encontrada nos vários programas computacionais, e usada
na área eletrônica, além de facilitar e agiliza o desenvolvimento tecnológico.
A determinação da forma física das pessoas, a cor dos olhos, a cor dos
cabelos, a cor da pele, a altura, a semelhança com os pais e outras
características são oriundas das instruções codificadas das células.
A informação é fundamental para a organização e funcionamento da vida,
através dela o Universo e a vida existem. A realidade contemplada e os
acontecimentos observados diariamente na natureza mostram que a existência
das coisas não é somente matéria, mas principalmente informação.
“A crescente aplicação do conceito de informação à natureza tem
provocado uma curiosa conjectura. Normalmente pensamos no mundo
como sendo composto de partículas materiais simples, como um torrão
de terra, e na informação ligados a estados da matéria organizados,
especiais. Mas talvez seja o contrário: talvez o universo seja realmente
um jogo de informação primordial, e os objetos materiais talvez formem
um complexo de manifestações secundárias” (Lennox, 2011, p.249)

Para Lennox, a criação tem como fundamento a informação, não apenas


matéria simples, pois não é encontrado na própria matéria algo responsável por
emitir por si próprio reflexão.
Conforme a Wikipédia a informação codificada é:
Codificação é um processo, um artifício, uma maneira, um modo ou
uma forma utilizada e originada pela criatividade humana para
identificar itens, materiais, objetos, entre outras coisas semelhantes.
Esse processo é organizado com base em uma prévia classificação
dos itens em categorias (que são escolhidas por conveniência ou
necessidade) e é formado a partir de duas únicas dimensões: numérica
e/ou alfabética. Agrupam-se os numeros e/ou letras em séries de
conjuntos que irão identificar um determinado item. Uma codificação
de caracteres é um padrão de relacionamento entre
um conjunto de caracteres (representações de grafemas ou unidades
similares a grafemas como as que compõem
um alfabeto ou silabário utilizados na comunicação através de
uma linguagem natural) com um conjunto de outra coisa, como por
exemplo números ou pulsos elétricos com o objetivo de facilitar
o armazenamento de texto em computadores e sua transmissão
através de redes de telecomunicação. Exemplos comuns são o código
Morse que codifica as letras do alfabeto latino e os numerais como
sequências de pulsos elétricos de longa e curta duração e também
o ASCII que codifica os mesmos grafemas do código Morse além de
outros símbolos através de números inteiros e da representação
binária em sete bitsdestes mesmos números.
Convencionalmente, conjunto de caracteres e codificação de
caracteres eram considerados sinônimos, já que o mesmo nome
poderia especificar tanto quais caracteres estão disponíveis e como
eles foram codificados em um fluxo de unidades de código
(normalmente com um único caractere por unidade de código).
A informação codificada está presente nos seres vivos, pois todos os seres
vivos possuem células. As células são unidades estrutarias e funcionais dos
seres vivos, que possuem na sua estrutura molecular informação codificada.
A informação codificada está no
núcleo da célula, mais precisamente nos
cromossomos que é uma das organelas
da célula. O DNA é formado por quatro
bases químicas Adenina (A), Timina (T),
Citosina (C) e Guanina (G). Essas bases
químicas formam degraus organizados,
os degraus formam sempre os mesmos
pares A com T e G com C, também o
comprimento de cada base é diferente,
mas quando se juntam com os seus
complementos formam degraus completamente de tamanho uniforme. Esses
pares de bases químicas são as informações codificadas. Ao todo o genoma
humano é formado por cerca de 3 bilhões de pares de bases químicas.
O DNA tem uma estrutura em forma de hélice que se parece como uma
escada torcida. Os lados da escada são formados por desoxirribose e
fosfato, e os degraus da escada consistem em ordens específicas de
quatro bases de nitrogênio. Essas bases de nitrogênio recebem o
nome de adenina, ti mina, citosina e guanina, comumente
representadas respectivamente pelas letras A, T, C e G. Essas letras
compõem o que é conhecido como o alfabeto genético de quatro letras.
Esse alfabeto é idêntico ao alfabeto ocidental em termos de sua
habilidade de comunicar uma mensagem, exceto pelo fato de que o
alfabeto genético tem apenas quatro letras, em vez das 26 que
conhecemos no alfabeto ocidental.76 Assim como uma ordem
específica das letras numa frase transmite uma mensagem singular, a
ordem específica de A, T, C e G dentro de uma célula viva determina
uma composição genética singular daquela entidade viva. Outro nome
para essa mensagem ou informação, quer esteja numa frase quer no
DNA, é "complexidade específica". Em outras palavras, ela não é
apenas complexa, mas também contém uma mensagem específica.
(Geisler,2001, p.86)

Conforme exposto por Geisler o DNA tem uma estrutura formada por quatro
bases, as uniões dessas bases fornecem informação para o ser vivo. Todas as
estruturas dos seres vivos são previamente programadas pela célula. Sem o
código genético não existiria o projeto final que conhecemos.

3. A INFORMAÇÃO CODIFICADA NA CÉLULA


A informação codificada que estar presente nas maquinas criadas pelos
homens, principalmente em programas de computador, e que certamente foram
desenvolvidas por uma grande equipe de programadores inteligentes, também
estar presente em projetos que não foram criados pelo homem, inclusive a
mensagem codificada estar presente no próprio homem.
“Assim quanto mais se estuda a célula, tanto mais parece que ela tem
aspectos em comum com um dos mais sofisticados produtos de alta
tecnologia da inteligência humana: o computador. A diferença é que a
capacidade de processamento de informação da célula ultrapassa de
longe qualquer coisa que um computador de hoje possa fazer. O
fundador da Microsoft Corporation, Bill Gates, disse que o DNA é como
um programa de computador, mas muito, muito mais avançado do que
qualquer software que já criamos” (Lennox, 2011, p.205)

Na visão de Lennox a célula apresenta aspectos comuns com as máquinas


criadas pelo homem, pois ambas necessitaram de informação e inteligência, o
autor ainda ressalta que na fabricação da célula é necessária uma inteligência
superior, por que a célula é superior a todas as máquinas construídas pelo
homem.
A célula não é apenas matéria, é matéria repleta de informações. Na célula
é encontrado um sistema de codificação extraordinário, o genoma humano é
composto de 3.000.000.000 de bases químicas.
Lourenço (2009, p. 28) informa que não existe na natureza nenhuma fonte
de informações codificadas conhecidas pela ciência que supere a encontrada no
DNA dos seres vivos.
Os cientistas encontraram informações codificadas na célula, o estudo
dessas informações codificadas começou a ser estudada na década de 1860 por
Friedrich Miescher.
A história do ADN começa no final da década de 1860, com a chegada
do médico suíço Friedrich Miescher (1844-1895) à Universidade de
Tübingen, uma pacata cidade no sul da Alemanha. O jovem
pesquisador estava disposto à dedicar-se ao estudo da química da
célula e escolheu essa universidade porque nela o químico Felix
Hoppe-Seyler (1825-1895) havia inaugurado um importante laboratório
de química fisiológica. Na época floresciam ideias a respeito das
origens e funções das células, após a queda da teoria da geração
espontânea. A teoria celular estabelecia-se como um dos pilares da
Biologia. Por tudo isso, as células atraíam a atenção de estudantes
entusiasmados, como Miescher.

A informação codificada está presente tanto nos vegetais, como nos


animais e no homem. Existe nos seres vivos instruções pré-estabelecidas que
irão nortear todo o seu desenvolvimento.
Nos seres vivos a informação em forma de código estar presente nas
células, nelas são encontradas todas as informações do desenvolvimento de
determinada espécie.
Segundo a Wikipédia:
As células são as unidades estruturais e funcionais
dos organismos vivos. Alguns organismos, tais como as bactérias,
são unicelulares (consistem em uma única célula). Outros, tais como
os seres humanos, são pluricelulares (várias células).

Com o descobrimento da célula, ela passou a ser estuda e descobriu-se


que ela é composta de várias organelas, e em todas elas notam-se informações
e inteligência.
Com o estudo de uma das suas partes foram encontrados o DNA, nele
encontraram informação. Após muito estudo e dedicação mapearam todas as
informações presentes do DNA.
É um composto orgânico cujas moléculas contêm as
instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e
funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, e que
transmitem as características hereditárias de cada ser vivo. A sua
principal função é armazenar as informações necessárias para a
construção das proteínas de ARNs. Os segmentos de ADN que
contêm a informação genética são denominados genes. O restante da
sequência de ADN tem importância estrutural ou está envolvido na
regulação do uso da informação genética.

Com o avanço da tecnologia o código genético passa a ser desvendado


pelos cientistas, comprovando que existe informação no DNA. O código foi
projetado certamente por uma personalidade, que é revelado através da bíblia
encontramos o nome dessa personalidade.

4. A INFORMAÇÃO TEVE ORIGEM EM DEUS

É fato notório que existe informação e inteligência nas coisas criadas bem
como é conhecido que a matéria por não ter intelecto não pode produzir
informação e inteligência. A inteligência é oriunda de uma personalidade.
Para Mario (2014, p.100) toda e qualquer informação somente pode vir de
uma mente inteligente, e que para que haja informação é necessário que haja
inteligência para fazê-la, guardá-la e decifrá-la.
Existe informação nos programas de computador, isso é um fato
inquestionável pela sociedade. Da mesma forma, para a elaboração de um
computador superior que é a célula é necessário um engenheiro superior.
Lourenço (2009, p.29) destaca que a origem da vida está ligada
diretamente à origem da informação codificada no DNA, e que a codificação tem
uma origem.
Lennox (2011, p.192) compara o DNA com o disco rígido do computador, e
declara que como o disco rígido do computador, o DNA contém o banco de
dados de informações e o programa para construir um produto determinado.
Jonh (2011, p.205) afirma que quanto mais se estuda a célula viva, tanto
mais parece que ela tem aspectos em comum com um dos mais sofisticados
produtos de alta tecnologia da inteligência humana que é o computador.
Na Bíblia encontra-se a afirmação que Deus mediu a quantidade de água
colocada na terra, bem como calculou o peso da terra. Como arquiteto da terra
ele realizou todos os cálculos necessários para um funcionamento perfeito.
Ora, dizei-me: Quem pôde medir a águas na concha da sua mão?
Quem conseguiu avaliar a extensão dos céus a palmos, medir o pó da
terra com o alqueire, ou calcular o peso da terra, ou ainda pesar as
montanhas na balança e as colinas nos seus pratos? Is 40.12
Também é sabido através da Bíblia que Deus colou informação no Homem,
para que ele fosse identificado quando fizesse alguma coisa, o homem tem uma
identificação dada por Deus, para que suas obras sejam manifestas.
Ele sela as mãos de todo o homem, para que conheçam todos os
homens a sua obra. Jó 37.7
Somente personalidade pode produzir informação, a informação não pode
surgir do nada. Todas as produções artísticas e culturais requerem um projetista.
Deus é o arquiteto de toda a criação e como arquiteto ele imprimiu informação
nas coisas que formam criadas.
“É impossível qualquer computador simular sistemas físicos e, ao
mesmo tempo, fazer parte desse sistema. Isso também acontece com
o código genético (sistema lógico onde está toda a informação que
rege os modelos hereditários dos seres vivos), que é simbólico e
imaterial – é informação; e como a informação não é uma propriedade
inerente da matéria, da energia, do espaço ou tempo, essa informação
teve que vir de fora do sistema. ” (Paulo Eugenio, 2016, p.90)

Eugênio analisa que a informação não é inerente da matéria, a matéria é


formada por átomos que possuem partículas, as partículas não possuem
intelecto, as bases químicas do DNA, que também são formadas por átomos
necessitaram de um programador. O autor sinaliza ainda que a informação é
imaterial, assim a matéria não poderia ter criado a informação, ela foi colocada
na célula pelo criador de todas as coisas.

Na célula a matéria é formada tendo como base uma informação pré-


estabelecida; é impossível o acaso criar informação, bem como a força da
gravidade não tem como gerar informação. Sabe-se que a informação é
necessária para que exista vida na terra.

“O Conteúdo de informação do DNA, é fundamental para a vida, mas


claramente a vida é mais que DNA, em primeiro lugar. O DNA em si
mesmo não é vivo. O DNA que carrega informação está contido no
núcleo, e armazena as instruções necessárias para construir as
proteínas no organismo funcional. É a molécula da hereditariedade que
contém aquelas características, que é transmitido a nossos filhos.
Como o disco rígido do computador, o DNA contém o banco de dados
de informações e o programa para construir um produto determinado.
” (Lennox, 2011, p.193)

Deus colocou informação codificada na célula, nela são encontrados


milhares de informações referentes a estrutura humana. Com a sua sabedoria
colocou na célula sua a mensagem codificada, a informação codificada não pode
ser produzida pela matéria, a informação é imaterial. O acaso também não teria
como criar mensagens codificada, somente uma personalidade pode criar
códigos.
A existência de uma informação especificada complexa, portanto,
oferece um desafio fundamental para a ideia de que processos naturais
não dirigidos podem explicar a vida. E torna cientificamente plausível a
sugestão de que houve uma fonte inteligente responsável. (Lennox,
2011, p.244)

Lennox mostra que processos naturais não dirigidos não têm capacidade
de organizar a estrutura da célula, e que somente uma fonte de inteligência pode
ter criado a célula com todas as suas estruturas complexas.
Como a informação é base para a existência da matéria, e conforme a
ciência a matéria não é eterna, a única explicação racional e convincente é a
existência de Deus, que se revelou através das coisas que foram criadas que
mostram inteligência e perfeição.
Somente Deus é capaz de colocar no DNA essa grande quantidade de
informação nos cromossomos, assim como o Homem coloca informação nas
coisas que são criadas, como músicas gravadas em fitas, Deus escreveu as
informações no código genético. As informações estão em grandes quantidades
e de forma organizada.

“O Genoma consiste num conjunto completo de genes. O DNA de uma


bactéria E. Coli contém cerca de 4 milhões de letras e preencheria mil
páginas de um livro, enquanto o genoma humano contém mais de 3,5
bilhões de letras e preencheria uma biblioteca inteira” (Lennox, 2011,
p.194)

É possível encontrar na Bíblia a informação codificada, no livro de Gênesis


encontramos Deus ordenando que as árvores dessem fruto conforme a sua
espécie. Isso certamente é informação codificada. Sabe-se que isso ocorre
devido a fatores genéticos.
E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore
frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela
sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente
conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela
conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. Gn 1.11,12

Nota-se nessa passagem bíblica a formação do código genético por Deus,


as árvores deveriam produzir frutos conforme a sua espécie, ficando assim
estabelecido a transmissão do código genético para as demais árvores.
Observa-se aqui também que o código não teria variação, mas se reproduziria
exatamente conforme o DNA.
Conforme o livro de João Deus criou todas as coisas, no relato
encontramos a palavra logos, essa palavra para os filósofos gregos significava
que uma racionalidade fez parte desse processo criativo das coisas existentes.
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus. Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas
por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. João 1.1-3;

A palavra verbo na língua portuguesa vem da palavra original grega logos,


é a palavra logos que para muitos filósofos gregos apresentam essa ideia de
racionalidade e inteligência na criação das coisas que existem.
“A palavra grega para verbo é logos, um termo que foi usado por
filósofos estoicos para designar o princípio racional por trás do
Universo, que depois foi investido com sentidos adicionais por cristãos,
que o empregaram para descrever a segunda pessoa da Trindade. ”
(John Lennox, 2012, p.252)

Lennox (2011, p. 292) destaca que o universo é muito mais do que um


princípio racional. É Deus, o próprio criador. Não é nenhuma abstração, nem
mesmo uma força impessoal, que está por trás do Universo, Deus o criador é
uma pessoa.

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