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Segurança e Saúde
no Trabalho
Título
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
Autora
Carolina Cunha
É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização escrita
da Angola2learn.
Este livro faz parte do curso Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho da
empresa Angola2Learn e não pode ser vendido, copiado ou divulgado separadamente
do curso.
© Luanda, 2015
Índice
MÓDULO 1
Noções de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 5
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde 7
MÓDULO 3
A missão da Organização Internacional do Trabalho 16
MÓDULO 4
Riscos profissionais 17
MÓDULO 5
Prevenção nos locais de trabalho 47
MÓDULO 6
Organização da emergência na empresa 54
MÓDULO 7
Direitos e deveres das partes face à prevenção 57
MÓDULO 8
A importância de um sistema de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 61
Anexos 62
Alfabeto de prevenção na máquina 63
Dez regras de ouro para quem não é electricista 66
Comportamento a adoptar em relação aos acidentes eléctricos 67
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 1
Noções de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho
MÓDULO 1
Noções de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho
Objectivos
Segurança no Trabalho
Higiene no Trabalho
5
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 1
Noções de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho
Saúde
Prevenção
A prevenção inclui:
–– Identificação do risco.
–– Avaliação do risco.
6
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde
Objectivos
Neste módulo ficará a entender a relação entre trabalho e saúde à luz dos
conceitos de acidente de trabalho e doença profissional.
7
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde
Acidente de trabalho
Muitas vezes, ouvimos nas notícias sobre feridos ou mortes que ocorreram em
acidentes de trabalho.
O que é um acidente?
Se procurarmos num dicionário, podemos encontrar a seguinte definição para a
palavra acidente:
–– as falhas humanas;
–– as falhas materiais.
Acidente de trabalho
É considerado acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no
tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal,
perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de
trabalho ou a morte.
• d
urante o trajecto normal ou habitual de ida ou regresso do local de
trabalho, qualquer que seja o meio de transporte utilizado no percurso*;
• e
m actos de defesa da vida humana e da propriedade social nas instalações
da empresa ou instituição;
• d
urante a realização de actividades sociais, culturais e desportivas
organizadas pela empresa.
* Considera-se trajecto normal o percurso que o trabalhador tenha de utilizar necessariamente entre a sua residência
e o local de trabalho e vice-versa, dentro dos horários declarados.
8
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde
Exemplos de acidentes de trabalho:
1.
Um empregado de escritório estava a voltar
do almoço e ao subir as escadas de acesso
escorregou e caiu. Os degraus estavam molhados.
2.
Uma estagiária queimou o braço esquerdo
e parte da perna esquerda quando estava a
desligar uma cafeteira.
–– Incapacidade temporária
Exemplo:
Uma funcionária do Banco da rua principal estava a chegar ao local de trabalho
quando tropeçou e torceu um pé. Foi atendida no Centro de Saúde e voltou
ao trabalho no dia seguinte, com algumas limitações nas tarefas.
9
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde
–– Incapacidade temporária absoluta
Exemplo:
Uma costureira caiu no piso molhado da casa-de-banho tendo fracturado
a mão direita. Teve que se ausentar do trabalho durante dois meses.
–– Incapacidade permanente
Exemplo:
Um operário perdeu três dedos da mão direita, ao sofrer um acidente de
trabalho na metalúrgica em que trabalha. A sua mão ficou presa enquanto
manuseava uma máquina dobradeira de placas metálicas.
Exemplo:
Um electricista sofreu uma electrocussão, tendo ficado com queimaduras
internas que provocaram lesões em alguns órgãos. Devido à natureza dessas
lesões, o trabalhador ficou incapacitado para o trabalho.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde
Os jovens e os acidentes de trabalho
Este facto torna este assunto primordial para ser debatido a nível internacional.
• C
aracterísticas psicológicas como sejam: necessidade de afirmação, gosto
pelo risco, curiosidade natural, etc.
• Propensão à fadiga.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde
• Desprezo pelos princípios elementares de segurança.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde
Os jovens poderão aceitar com dificuldade entraves e proibições, mas adaptar-
-se-ão mais facilmente a uma disciplina de trabalho, baseada numa justa apreciação
dos riscos, se lhes for demonstrado as razões e a necessidade dessas medidas.
3. Doenças cutâneas
6. Tumores
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde
No quadro seguinte seguem-se alguns exemplos de doenças profissionais e as
actividades profissionais onde estas doenças são mais prevalentes.
Sugestão de
actividades de pesquisa
• Prestações em espécie
– de natureza médica, cirúrgica, de enfermagem, hospitalar, medicamentosa,
tratamentos termais, fisioterapia, próteses e ortóteses e outras formas
necessárias e adequadas ao diagnóstico ou ao restabelecimento do
estado de saúde físico ou mental e da capacidade de trabalho ou de
ganho do sinistrado/doente e à sua recuperação para a vida activa;
– transporte e estada;
– a ocupação em funções compatíveis com o respectivo estado, a formação
profissional, a adaptação do posto de trabalho e o trabalho a tempo
parcial.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 2
O trabalho e a saúde
• Prestações em dinheiro
–remuneração durante o período de faltas ao serviço;
– subsídio por assistência de terceira pessoa;
– indemnização, em capital ou pensão vitalícia, em caso de incapacidade
permanente;
– subsídio para readaptação de habitação e subsídio por situações de
elevada incapacidade, igualmente em caso de incapacidade permanente;
– despesas de funeral e subsídio por morte e, ainda, pensão aos familiares,
em caso de falecimento do sinistrado/doente.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 3
A missão da Organização Internacional do Trabalho
MÓDULO 3
A missão da Organização Internacional do Trabalho
Objectivos
Sugestão de
actividades de pesquisa
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Objectivos
O que é o ruído?
Sonómetro
Para medir o nível do ruído usa-se um aparelho chamado
sonómetro, que nos dá a intensidade do ruído em decibéis.
O ruído não conduz apenas à surdez, tendo outros efeitos negativos no rendimento
do trabalho, tais como os que apontamos a seguir.
• A
umento do número de acidentes de trabalho em consequência de um
estado psicológico mais tenso.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Exemplos de actividades profissionais mais ruidosas (devido ao elevado nível de
mecanização):
• Indústria têxtil.
• Indústria da madeira.
• Metalomecânica.
• Serras circulares.
• Rebarbadoras portáteis.
• Martelos pneumáticos.
• Motosserra.
O som demasiado alto provoca nas pessoas a perda progressiva da audição. Mas,
para além disso, pode também provocar os sintomas que se apresentam a seguir.
• D
iminui a circulação do sangue,
o que leva a tensões nervosas no
corpo, que implicam dificuldade
em dormir (insónias).
• «Abafamento sonoro»
(difícil conversar).
• Irritação ou aborrecimento.
18
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
O ruído pode ser classificado em:
Ruídos prejudiciais
Ao permanecermos mais de 5 horas num ambiente com este nível de ruído, corre-
-se o risco de prejudicar a audição.
Este tipo de ruído é causado, por exemplo, por ferramentas que trabalham a ar
comprimido (ex: martelos pneumáticos) ou por aviões em aeroportos.
Explosões fortes perto dos ouvidos também são considerados ruídos prejudiciais.
Ruídos «abafados»
Existem na maioria das indústrias e podem ser perigosos, como, por exemplo, no
caso em que o ruído das máquinas abafe o ruído de um empilhador.
Ruídos irritantes
São subjectivos, pois aquilo que é ruído para uma pessoa pode ser música para outra.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Efeitos sobre o ser humano
Limite da audição
Limite da dor
Risco
«Abafamento Muito
sonoro» Irritação Prejudicial prejudicial
Habitação
urbana
sossegada
20Murmúrio
Música
de rádio
baixa
Conversa
em voz
baixa
Conversa
normal
5Automóvel
Rua com
muito
trânsito
Camião
pesado
Oficina de
bate-chapa
Motoserra
Perfurador
Motor
de hélice
Martelo
de rebitar
pregos
Motor
a jacto
Fonte
sonora
• S
ensação de isolamento, dado que é impossível participar nas discussões
com os colegas ou amigos.
• P
essoas com audição reduzida precisam de descansar e de se descontrair
mais do que o normal, dado que empregam toda a sua energia enquanto
trabalham.
• F
azer revisão das máquinas frequentemente,
de modo a reduzir o ruído provocado pelo
desajustamento de componentes.
20
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
• S
ubstituir partes de metal por outras feitas de materiais absorventes do
som, como, por exemplo, plástico ou borracha.
• P
rolongar o período de travagem das partes que trabalham em vaivém
(oscilantes).
Saber mais
• N
ecessidade de elevar o volume de som do rádio ou televisão a ponto
de incomodar os outros.
• S
ensação que as pessoas que nos rodeiam estão a murmurar ou a
resmungar.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Uma iluminação adequada tem de ter em atenção:
• a limitação do encandeamento;
Se estas características não forem tidas em conta, pode originar um risco – fadiga
visual, que se manifesta por dores de cabeça, contracção dos músculos faciais e
postura incorrecta.
22
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
O fenómeno do encadeamento (instantâneo ou permanente) surge quando
existe uma distribuição muito desigual da luminosidade no campo de visão.
O encadeamento pode resultar em situações indesejáveis como a perda de
produtividade ou mesmo em acidentes de trabalho.
O ângulo entre a horizontal e a linha que vai do olho à lâmpada deve ser superior
a 30 º .
x ERRADO √ CERTO
uma só lâmpada cuja reflexão atinge reflexão de duas lâmpadas, colocadas
o campo de visão do trabalhador, com lateralmente, que não atinge o campo
risco de encadeamento de visão, evitando o encadeamento
A luz natural é a mais indicada para iluminar qualquer local de trabalho, pois ela
contém todas as cores do espectro, não alterando pois as cores dos objectos.
No entanto, nem sempre é possível usar a luz natural.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
A luz artificial nunca é igual à natural, podendo ser até bastante diferente dela.
Como foi dito, sempre que não seja possível usar apenas a luz natural, temos de
recorrer à luz artificial. Esta deve ser de intensidade adequada a cada tarefa a
executar no local:
iluminância
nível Actividade
(lux)
Orientação, só estadias
1 15
temporárias
2 30 Tarefas visuais ligeiras
3 60 com contrastes elevados
24
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Como tal, nem todas as cores são as ideais para um local de trabalho onde se
passam muitas horas.
Efeito
Cor
de distância de temperatura psíquico
Sugestão de
actividades de pesquisa
Para evitar o excesso de calor, o nosso corpo reage com mecanismos de eliminação
de calor, como a transpiração, por exemplo.
Radiação Convecção
Metabolismo
Evaporação – suor
Circulação sangue
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Reagimos às temperaturas ambientais, sentindo frio ou calor, passando por uma
zona que é designada por confortável do ponto de vista térmico – conforto térmico.
Então, se nos encontramos num ambiente com uma temperatura muito elevada ou
muito reduzida, o nosso organismo tem de realizar maior esforço para se adaptar,
podendo até mesmo não conseguir.
–– Golpe de calor.
–– Desmaios.
–– Desidratação.
–– Hipotermia.
–– Congelamento.
–– V
entilação natural ou artificial, que deve estar de acordo com o número
de trabalhadores, tipo de equipamentos e máquinas, exposição à
radiação, etc.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
–– Pausas dos trabalhadores para repouso.
27
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Por todo o mundo, milhões de trabalhadores entram em contacto com agentes
químicos e biológicos susceptíveis de afectarem a sua saúde.
Tal poderá acontecer através de uma única e curta exposição, de várias exposições
e da acumulação, a longo prazo, de substâncias no corpo.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Os empregadores têm de realizar avaliações dos riscos e actuar em conformidade
com os resultados das mesmas. Também existe legislação que regula a
identificação e rotulagem de milhares de substâncias registadas.
Os VLE podem ser vinculativos (o que significa que são de cumprimento obrigatório)
ou indicativos (dando uma ideia dos valores a atingir), podendo ser aplicáveis
tanto a produtos comercializados como a resíduos e subpro-
dutos resultantes dos processos de produção.
Todos os VLE têm por base o pressuposto de que os trabalhadores expostos são
adultos saudáveis, embora, em alguns casos, visem também proteger «subgrupos
sensíveis». Normalmente, os valores-limite de exposição não são aplicáveis, por
exemplo, a mulheres grávidas e lactantes, devendo ser adoptadas medidas
específicas, quando necessário, para proteger estes grupos.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
O tempo médio de exposição constante das listas
de VLE é, normalmente, oito horas por dia (muitas
vezes designado por MP-8h ou média ponderada-
-8h). Os VLE baseiam-se geralmente no pressuposto
de que um trabalhador pode estar exposto a
uma substância durante uma vida profissional de
40 anos com 200 dias de trabalho por ano.
A exposição a certas substâncias pode ter efeitos graves sobre a saúde dos
trabalhadores. Algumas substâncias, tais como o amianto (que pode causar
cancro do pulmão e mesotelioma), foram proibidas ou estão sujeitas a um controlo
rigoroso.
Contudo, muitas substâncias que ainda são largamente utilizadas também podem
causar problemas de saúde graves se os riscos a elas associados não forem
geridos de forma adequada.
Ainda não se conhecem, ao certo, os efeitos que muitas substâncias têm sobre a
saúde humana e o ambiente.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
A prevenção no local de trabalho deve começar
pela eliminação, proibição, substituição e quaisquer
outras medidas que minimizem a quantidade e
qualidade da exposição a substâncias e agentes
perigosos. Para tal, são necessários melhores
sistemas de gestão da saúde e segurança no
trabalho ao nível da empresa e sistemas, estratégias
e programas eficazes ao nível nacional e regional.
Existe uma hierarquia de medidas que visam impedir ou reduzir a exposição dos
trabalhadores a substâncias perigosas.
31
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Entre estes agentes contam-se as bactérias, os vírus, os fungos (leveduras
e bolores) e os parasitas.
–– na actividade agrícola;
–– em unidades de saúde;
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Vias de entrada de agentes biológicos
Via respiratória
Via cutânea
Via digestiva
Via parenteral
• risco infeccioso;
• risco de propagação à comunidade;
• profilaxia ou tratamento eficaz;
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
• M
odificar os processos de trabalho e das medidas técnicas de controlo
para evitar ou minimizar a disseminação dos agentes biológicos no local
de trabalho.
• A
plicar medidas de protecção colectiva e individual, se a exposição não
puder ser evitada por outros meios.
• A
plicar medidas de higiene compatíveis com os objectivos da prevenção
ou redução da transferência ou disseminação acidental de um agente
biológico para fora do local de trabalho.
• U
tilizar o sinal indicativo de perigo biológico, ou outra sinalização apropriada,
de acordo com a sinalização de segurança em vigor.
• E
laboração de planos de acção em caso de acidentes que envolvam
agentes biológicos.
• A
higiene das instalações e a higiene pessoal são medidas preventivas
importantes.
Lavar as mãos é das medidas preventivas mais eficazes e ao mesmo tempo das
mais simples.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Factores de risco associados a Máquinas e equipamentos
35
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
A melhor maneira de evitar acidentes quando se trabalha
com este tipo de máquinas é cobrir o mecanismo de
prensa ou, quando isso não é possível, colocar uma grade
de protecção à volta desse mecanismo.
Capacete
com viseira
COMO EVITAR FERIDAS NA VISTA Protectora
Pessoas que têm o cabelo comprido devem usar redes para segurar o cabelo.
Estas regras devem ser aplicadas em todos os tipos de trabalho com máquinas
que têm partes rotativas.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Riscos a evitar
MÁQUINAS DE VIBRAÇÃO
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
No entanto, existem outros efeitos causados pela exposição prolongada
a máquinas vibratórias, como o quadro seguinte demonstra:
A inspecção deve ser feita de acordo com as instruções da empresa que forneceu
o equipamento, as quais têm muitas vezes a forma de lista de controlo.
Saber mais
ALFABETO DE PREVENÇÃO NA MÁQUINA
Ver ANEXO A no final deste livro.
• electrocussão;
• incêndios.
A electrocussão (choque eléctrico) ocorre quando uma pessoa toca numa peça
pela qual passa a corrente eléctrica.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Os incêndios podem ocorrer quando há um curto-circuito, desenvolvendo-se
nessa situação um calor intenso.
• n
ão seguimento ou desconhecimento das
regras de segurança;
• n
ão ter em atenção que todo o trabalho em instalações eléctricas deve
ser feito por electricistas.
3. Perda de conhecimento.
4. Paralisia do cérebro.
6. Decomposição do sangue.
12. Morte.
*Os efeitos de 1 a 7 não provocam a morte, enquanto que os seguintes (8, 9, 10 ,11 ,12) podem provocar
a morte se a vítima não for prontamente socorrida.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Medidas a tomar no caso de acidente eléctrico:
• n
unca libertar a vítima se não estivermos
devidamente isolados;
• A
s partes por onde passa a corrente eléctrica devem estar devidamente
isoladas.
• O
s que trabalham com máquinas eléctricas devem estar sobre qualquer
tipo de material isolador e usar sapatos com sola de borracha.
• Os fios e cabos ligados a uma máquina devem estar fixos numa parede.
• T
er muito cuidado com os fios e cabos de aparelhos portáteis (ex: gambiarras
e candeeiros de mesa) pois estes desgastam-se facilmente o que pode
provocar curto-circuitos e explosões.
• Não ligar logo as máquinas ou ferramentas se estas foram limpas com álcool.
Saber mais
DEZ REGRAS DE OURO PARA QUEM NÃO É ELECTRICISTA
Ver ANEXO B no final deste livro.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
4.2 A adaptação do trabalho ao Homem – Ergonomia
O ambiente em que se exerce o trabalho tem sempre riscos que vão enfraquecendo
os sentidos, causando traumatismos, e por vezes ceifando vidas.
Cada população de um país tem uma altura média para o homem e outra para a
mulher, o que implica, para reduzir a fadiga, que os móveis e utensílios de trabalho
devam ser diferentes para cada sexo.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Segunda conclusão: todo o móvel ou utensílio de trabalho tem de satisfazer
a dimensão humana que o vai usar. Caso contrário, a produtividade é menor,
a fadiga é maior e o processo de envelhecimento acelerado.
42
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Posturas correctas
É que o trabalho efectuado em superfície muito alta provoca dores nos ombros,
na nuca e nos braços.
Por outro lado, se a superfície for baixa, deve ser elevada ou então pôr à disposição
do(a) trabalhador(a) um banco de altura regulável.
Se o(a) trabalhador(a) tiver de trabalhar todo o dia de pé, as pernas terão tendência
a inchar pois o sangue concentra-se nas pernas e, como os músculos não se
mexem suficientemente, o sangue não é enviado para o coração na quantidade
necessária.
43
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Caso não sejam tomadas medidas, essas pessoas sentir-se-ão muito cansadas.
• Providenciar pegas.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
Sempre que levantar ou transportar cargas deve:
√ x
√ x
–– e
xigências impostas, tais como o facto de ter muito ou pouco para fazer
e estar exposto a riscos físicos, como ruído, má iluminação, etc;
45
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 4
Riscos profissionais
–– relacionamento no local de trabalho;
–– insatisfação no trabalho.
Porém, para obter melhores resultados deverá cooperar com a sua empresa.
Seguem-se algumas sugestões.
–– N
o caso de ter algum problema, fale com o seu superior, sindicato ou
outra entidade representante.
–– C
ontribua para identificar problemas, encontrar soluções e meios de
implementá-las.
Sugestão de
actividades de pesquisa
46
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 5
Prevenção nos locais de trabalho
MÓDULO 5
Prevenção nos locais de trabalho
Objectivos
47
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 5
Prevenção nos locais de trabalho
5.2 Protecção individual
–– q
ue tenham em conta parâmetros pessoais
associados ao utilizador e à natureza do seu
trabalho.
Se um EPI servir para vários trabalhadores, será necessário velar pelo respeito
das regras de higiene.
48
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 5
Prevenção nos locais de trabalho
Os EPI devem ser usados pelos trabalhadores exclusivamente nas circunstâncias
para as quais são recomendados e depois da entidade patronal ter informado
cada trabalhador da natureza dos riscos contra os quais o referido EPI o(a) protege.
Exemplos:
Protecção da cabeça
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 5
Prevenção nos locais de trabalho
Protecção dos ouvidos
Protectores
de ouvidos
Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes
do corpo podem atingir a maior gravidade.
As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas
a diferentes causas, como as que a seguir se indicam.
–– A
cções ópticas, através de luz visível (natural ou artificial), invisível
(radiação ultravioleta ou infravermelho) ou ainda raios laser.
–– A
cções químicas, através de produtos corrosivos (sobretudo ácidos e
bases) no estado sólido, líquido ou gasoso.
50
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 5
Prevenção nos locais de trabalho
5.3 Sinalização de segurança
Formas de sinalização
–– S
inais coloridos (pictogramas ou luminosos) para assinalar riscos ou dar
indicações.
–– Comunicação verbal.
–– Sinais gestuais para que, quando a comunicação de viva voz não seja
possível, se possam dar as indicações necessárias.
51
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 5
Prevenção nos locais de trabalho
SINAIS COLORIDOS (PICTOGRAMAS)
Forma Forma
Significado
Geométrica Cores
Segurança em
Sinais de emergência, verde situação de
emergência
de indicação e informações
adicionais azul Obrigação Informação
Sinais de proibição
52
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 5
Prevenção nos locais de trabalho
Sinais de obrigação
Sinais de aviso
direcção a seguir
53
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 6
Organização da emergência na empresa
MÓDULO 6
Organização da emergência na empresa
Objectivos
Este deverá ser elaborado tendo em conta as directivas da Protecção Civil e nele
devem constar:
–– a
identificação dos meios e recursos mobilizáveis em situação de
emergência;
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 6
Organização da emergência na empresa
–– o
s critérios de mobilização e mecanismos de coordenação dos meios e
recursos, públicos ou privados, utilizáveis;
–– a
estrutura operacional que há-de garantir a unidade de direcção e o
controlo permanente da situação;
–– a
definição das responsabilidades que incubem aos organismos com
competências no domínio da protecção civil.
Aspectos a privilegiar
Generalidades
Identificação dos – Riscos externos
riscos – Riscos internos
Meios e recursos – Equipamento de 1.ª intervenção
– Meios de alarme e alerta
– Acesso de viaturas de socorro
– Organismos de apoio
Estrutura interna de – Conselho de segurança (organigrama e
segurança funções)
– Diagrama de activação
Organização Plano de evacuação – Procedimento que todos os elementos da
da segurança empresa devem ter em conta numa situação de
evacuação
Plano de intervenção – Distribuição das funções e obrigações
individuais numa situação de emergência
Instruções gerais – Normas gerais a contemplar numa situação
de emergência por todos os elementos da
empresa
Instruções Instruções especiais – Membros da direcção
de segurança – Coordenadores de ala/piso
– Equipas de intervenção
Instruçoes particulares – Espaços específicos que necessitam de normas
particulares (ex. cozinha)
Verificação de – Informação sobre o modo de controlo periódico
instalações técnicas e
Exercícios de segurança
e treinos
Exercícios de – Informação sobre a periodicidade dos
evacuação simulacros
55
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 6
Organização da emergência na empresa
Sugestão de
actividades de pesquisa
56
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 7
Direitos e deveres das partes face à prevenção
MÓDULO 7
Direitos e deveres das partes face à prevenção
Objectivos
–– C
riar condições favoráveis à prevenção dos riscos profissionais e
promoção da saúde dos trabalhadores.
Por seu lado, o empregador tem o direito de ver cumpridas e respeitadas, por
parte dos trabalhadores, as regras de segurança estabelecidas na empresa.
Artigo 43.º
(Deveres do empregador)
57
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 7
Direitos e deveres das partes face à prevenção
d) Favorecer boas relações de trabalho dentro da empresa, atender na media
do possível aos interesses e preferências dos trabalhadores quando da
organização do trabalho e contribuir para a criação e manutenção de condições
de paz social.
e) R
ecolher e considerar as críticas, sugestões e propostas dos trabalhadores
relativas à organização do trabalho e mantê-los informados das decisões
tomadas em todos os assuntos que directamente lhes respeitem ou de que
possam resultar alterações nas condições de prestação do trabalho.
f)
Proporcionar aos trabalhadores meios de formação e aperfeiçoamento
profissional, designadamente elaborando planos de formação profissional e
adoptando as medidas necessárias à sua execução.
g) Tomar as medidas adequadas de higiene e segurança no trabalho, cumprir
rigorosamente e velar pelo cumprimento das normas legais e das directivas
das entidades competentes sobre higiene e segurança sobre o cumprimento
das normas e regras de higiene e segurança no trabalho e sobre medicina no
trabalho e instruir constantemente sobre higiene e segurança no trabalho.
h)
Assegurar a consulta dos órgãos de representação dos trabalhadores em
todas as matérias em que a lei estabelece a obrigação de serem informados
e ouvidos e facilitar, nos termos legais, os exercícios de funções sindicais e de
representação dos trabalhadores.
i) Não celebrar nem aderir a acordos com outros empregadores no sentido de
reciprocamente limitarem a admissão de trabalhadores que a eles tenha
prestados serviços e não contratar, sob forma de responsabilidade civil,
trabalhadores ainda pertencentes ao quadro de pessoal doutro empregador,
quando dessa contratação possa regular concorrência desleal.
j) Cumprir todas as demais obrigações legais relacionadas com a organização e
prestação do trabalho.
Direitos
Artigo 45.º
(Direitos do trabalhador)
58
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 7
Direitos e deveres das partes face à prevenção
b) Ter ocupação efectiva e condições para o aumento da produtividade do trabalho.
c) Ser-lhe garantida estabilidade do emprego e do trabalho e a exercer funções
adequadas às suas aptidões e preparação profissional dentro do género do
trabalho para que foi contratado.
d) Gozar efectivamente os descansos diários, semanais e anuais garantidos por lei
e não prestar trabalhado extraordinário fora das condições em que a lei torne
legítima a exigência da sua prestação.
e)
Receber um salário justo e adequado ao seu trabalho, a ser pago com
regularidade e pontualidade, não podendo ser reduzido, salvo nos casos
excepcionais previsto por lei.
f) Ser abrangido na execução dos planos de formação profissional, para melhoria
do desempenho e acesso à promoção e para evolução na carreira profissional.
g) Ter boas condições de higiene e segurança no trabalho, a integridade física e a
ser protegido no caso de acidente de trabalho e doenças profissionais.
h) Não realizar, durante o período normal de trabalho, reuniões de índole partidária
no centro de trabalho.
i) Exercer individualmente o direito de reclamação e recurso no que respeita às
condições de trabalho e à violação dos seus direitos.
j) Ser abrangido a adquirir bens ou utilizar serviços fornecidos pelo empregador ou
por pessoa por este indicado.
Deveres
Artigo 46.º
(Deveres do trabalhador)
59
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 7
Direitos e deveres das partes face à prevenção
f) Cumprir rigorosamente as regras e instruções de segurança e higiene no trabalho
e de prevenção de incêndios e contribuir para evitar riscos que possam pôr em
perigo a sua segurança, dos companheiros, de terceiros e do empregador, as
instalações e materiais da empresa.
g) Guarda sigilo profissional, não divulgando informações sobre a organização,
métodos e técnicas de produção, negócios do empregador, guardar lealdade,
não negociando ou trabalhando por conta própria ou por conta alheia em
concorrência com a empresa.
h) Cumprir as demais obrigações impostas por lei ou convenção colectiva de
trabalho, ou estabelecidas pelo empregador dentro dos seus poderes de
direcção e organização.
60
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
MÓDULO 8
A importância de um Sistema de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho
MÓDULO 8
A importância de um sistema de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho
Objectivos
8.1 A
importância de um sistema de Higiene, Saúde e Segurança
no Trabalho
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Anexos
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
ANEXOS
ANEXO A
A
Abolir improvisações na condução e utilização das máquinas.
B
Banir a prática de dar assistência às máquinas em marcha.
C
Cooperar com o encarregado e a comissão de segurança da empresa, cumprindo
o regulamento interno de segurança e as disposições legais sobre a matéria.
D
Desligar a corrente em caso de avaria ou curto-circuito. Retirar os fusíveis, se
possível, e avisar o Encarregado de Segurança.
E
Estabelecer zonas de passagem para veículos e peões, devidamente assinalados,
bem como espaço de circulação à volta das máquinas, nunca sendo inferior
a 80 centímetros a distância entre máquinas.
F
Fazer deslocar as correias de transmissão por intermédio de forquilha adequada
e não à mão.
G
Garantir a revisão e assistência periódica às máquinas, tendo especial atenção às
peças sujeitas a maior esforço e maior desgaste.
H
Habilitar os aprendizes com os conhecimentos suficientes para a condução das
máquinas, realçar-lhes os pontos perigosos e aconselháveis sobre o que não
devem fazer para que não sejam vítimas de acidente.
63
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
ANEXOS
I
Imprimir instruções sobre as máquinas, bem como o regulamento interno de
segurança e distribuí-los a todos os trabalhadores, logo no momento da sua
admissão.
J
Juntar a cada máquina um recipiente para a recolha dos desperdícios, que deve
ser despejado diariamente.
L
Lubrificar as máquinas apenas quando estiverem paradas. Quando o processo
tecnológico exigir lubrificação com as máquinas em marcha, este deve fazer-se
sob a supervisão do Encarregado de Segurança.
M
Manter as protecções adequadas nas máquinas em marcha. Nunca iniciar
a marcha de uma máquina que não tenha as respectivas protecções.
N
Nunca retirar as protecções com as máquinas em marcha; os dispositivos de
protecção só podem ser retirados com as máquinas paradas e só durante o tempo
necessário à sua assistência e reparação.
O
Observar atentamente a zona de operações e cumprir as instruções do fabricante.
P
Permitir apenas ao respectivo condutor a manobra de qualquer máquina,
impedindo os restantes trabalhadores de o fazer.
Q
Quebrar os rebolos e discos que apresentem fendas para evitar que sejam usados
inadvertidamente e desta maneira serem causa de acidente por fragmentação
a alta velocidade.
64
Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
ANEXOS
R
Renunciar à reparação de uma máquina em marcha, mesmo que a avaria seja
pequena. Deve-se parar a máquina, dar conhecimento ao Encarregado de
Segurança e solicitar a comparência da equipa de assistência e manutenção.
S
Solicitar o conselho do Encarregado de Secção ou Oficina ou ainda do Encarregado
de Segurança, sempre que algo de anormal ocorrer ou se modificar o ritmo de
marcha da máquina.
T
Tomar todas as medidas possíveis para impedir um acidente ou danificação de
uma máquina em caso de avaria ou perturbação grave, encravando a máquina,
cortando a energia e colocando letreiro visível proibindo a sua marcha.
U
Usar os dispositivos de protecção individual, que lhe são fornecidos pela empresa,
como complemento das protecções da máquina.
V
Vigiar o aquecimento da máquina e a sua marcha.
X
Xadrezar o pavimento para evitar quedas por escorregamento e para facilitar
o escoamento de humidades residuais.
Z
Zelar pelo cumprimento de todas as instruções que conduzem a um trabalho sem
riscos com as máquinas.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
ANEXOS
ANEXO B
6. Evite a «bricolage».
8.
Evite abrir material protegido e respeite os sinais destinados a proteger
o utilizador de eventuais choques eléctricos.
10. Para executar qualquer tipo de trabalho junto de linhas aéreas ou subterrâneas
de distribuição e electricidade, tome as precauções adequadas para evitar
o contacto com os fios.
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Curso de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
ANEXOS
ANEXO C
COMPORTAMENTO A ADOPTAR EM RELAÇÃO AOS ACIDENTES ELÉCTRICOS
–– a palidez;
–– a não percepção das pulsações e batimentos cardíacos;
–– a dilatação da pupila.
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Urbanização Nova Vida,
Rua 62, Casa 1561
Município de Belas – Luanda
Tel.: 222 722 149
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