O documento discute as crenças de John Wesley sobre os dons do Espírito Santo. Wesley acreditava que os dons como cura, expulsão de demônios e falar em línguas estavam disponíveis para a igreja em qualquer época, não apenas no período apostólico. Ele via evidências desses dons em sua própria época e defendia que a igreja poderia experimentá-los novamente ao recuperar seu primeiro amor.
O documento discute as crenças de John Wesley sobre os dons do Espírito Santo. Wesley acreditava que os dons como cura, expulsão de demônios e falar em línguas estavam disponíveis para a igreja em qualquer época, não apenas no período apostólico. Ele via evidências desses dons em sua própria época e defendia que a igreja poderia experimentá-los novamente ao recuperar seu primeiro amor.
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O documento discute as crenças de John Wesley sobre os dons do Espírito Santo. Wesley acreditava que os dons como cura, expulsão de demônios e falar em línguas estavam disponíveis para a igreja em qualquer época, não apenas no período apostólico. Ele via evidências desses dons em sua própria época e defendia que a igreja poderia experimentá-los novamente ao recuperar seu primeiro amor.
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Há muitos anos atrás, o evangelista Metodista Ed Robb falou de um tempo em sua
vida quando ele acreditava que os dons do Espirito Santo era exclusivamente para a era apostólica, não para hoje. Ele está convencido agora que esta era é a era apostólica e que os dons do Espirito Santo são tão aplicáveis hoje quanto eram nos dias dos apóstolos. John Wesley, o fundador do Metodismo, certamente teria concordado. Em seu Diário datado de 15 de Agosto de 1750, ele escreve, “Eu estava totalmente convencido de que eu estava suspeitando, 1. Que os Montanistas, no segundo e terceiro séculos, eram verdadeiros, Cristãos escriturais; e 2. Que a grande razão porque os miraculosos dons eram tão afastados, não eram somente a fé e a santidade que estavam quase perdidas; mas que os severos, formais, homens ortodoxos começaram mesmo a ridicularizar qualquer dom que eles mesmos não tinham, e condená-los todos como loucura e hipocrisia.” Wesley claramente acreditava que os dons do Espirito Santo eram aplicáveis para a igreja em qualquer era. Ele os definiu. Ele os descreveu. Ele os experimentou. Ele os defendeu. Embora Wesley nunca enfatizou certos dons como profecias, língua e suas interpretações, ele se entristeceu das perdas destes dons para os Cristãos em geral. Em seu sermão, “O Caminho Sobremodo Excelente,” ele escreve, “A causa deste [declínio dos dons espirituais segundo Constantino] não era (como tinha sido vulgarmente suposto,) porque não havia mais ocasião para eles, porque todo o mundo estava se tornando Cristão. Este é um erro insignificante, não a vigésima parte do que era nominalmente Cristão. A verdadeira causa era, ‘o amor de muitos’ quase todos os Cristãos, tão considerados, estava ‘envelhecendo’. Os Cristãos não tinham mais do Espirito de Cristo como os outros Gentios. O Filho do Homem, quando ele veio para avaliar a sua Igreja, pode dificilmente ‘achar fé sobre a terra.’ Esta era a verdadeira causa porque os extraordinários dons do Espirito Santo não era mais para ser descoberto na Igreja Cristã, porque os Cristãos estavam se tornando Gentios novamente, e tinham somente deixado a forma mortal.” Obviamente a implicação aqui é que quando a igreja redescobrir o primeiro amor, os dons do Espirito Santo estarão acessíveis para capacitar suas várias partes para ministrar efetivamente com suas próprias esferas de influências. Embora o “Caminho Sobremodo Excelente” é o caminho do amor, Wesley ainda insistiu que nós podemos “procurar zelosamente” tais dons como evangelismo para “sondar o coração descrente,” ou o dom do conhecimento para entender ambas a providência e a graça de Deus, ou o dom da fé “que em ocasiões particulares, ... vai além do poder das causas naturais”(Trabalhos, 7:27). Alguns questionamentos que Wesley sondava algo ambivalente às vezes com atenção para alguns dos mais “extraordinários” dons como eles emergiram com a Renovação Evangélica do século XVIII (sem dúvida preocupado com as exortações do “entusiasmo” contra o povo chamado Metodista). Contudo, no mínimo em uma ocasião Wesley defendia os dons do Espirito. Na carta para Conyers Middleton (Trabalhos, 10:1-79), Wesley definiu, descreveu e defendeu uma total hoste dos dons espirituais, incluindo: “1. Expulsão de demônios; 2. Falar em novas línguas; 3. Livramento de perigos, em que de outro modo eles teriam perecido; 4. Cura de enfermidades; 5. Profecia, predizendo coisas que virão; 6. Visões; 7. Sonhos divinos; e, 8. Discernimento de espíritos” (Trabalhos, 10:16). Embora a praxe e mesmo a menção de alguns dons não normalmente associados com os relatos bíblicos (como visões e sonhos) pode parecer um pouco estranho, o fato conserva que Wesley acreditava que os dons do Espirito Santo não eram somente importantes, mas também eram ativos durante o Renovação Evangélica do século XVIII. Quando Middleton exortou “que o silêncio de todos os escritos apostólicos sobre o assunto dos dons, deve predispor-nos a concluir que eles estavam então afastados.” Wesley imediatamente respondeu: “Oh senhor, menção esta não mais. Eu lhe rogo, nunca mencione o silêncio deles novamente. Eles falam alto o bastante para envergonhá-lo desde que você viva” (Trabalhos 10:23). Cura Vamos examinar o dom da cura. Eu tenho dito freqüentemente de que não é pecado estar doente ou morrer. É, contudo, uma pecado para a doença e para a morte não ir descobrir porque não existe ninguém para orar. Wesley claramente acredita que o dom da cura deriva do poder sobrenatural de Deus. Novamente, ele responde a insistência de Middleton que “a cura miraculosa” não tinha mesmo sido provada, Wesley respondeu, “Senhor, eu o entendo bem. A intenção do argumento é facilmente vista. Aponta-se para o Mestre, bem como seus servos e atentam para provar que, depois de tudo isto falar sobre curas miraculosas, nós não estamos certos que haviam sempre alguma no mundo. Mas não fará mal. Embora nós suponhamos, 1. Que alguns recuperam, mesmo em casos aparentemente incuráveis; e 2. Que nós não sabemos, em nenhum caso, o limite preciso entre natureza e milagres; já não resultam, portanto, eu não posso estar seguro de que sempre houve um milagre de cura no mundo. Explicar isto por exemplo: Eu não sabia precisamente até que ponto a natureza pode ir na cura, estar restaurando vista de um cego, já este sem dúvida eu sei, que se um homem que nasce cego é restaurado à vista por uma palavra, isto não é a natureza, mas um milagre”(Trabalhos 10:22). Em Tiago 5:14-16 exorta os Cristãos a orar e ungir o doente com óleo. Certamente é bom saber que ambos Wesley e as Escrituras estão ao lado daqueles que somente esperam por ministério terreno conseguir “armas com o poder divino para demolirem as fortalezas” (2 Co. 10:4). “Expulsão de demônios” Em um sermão pregado da leitura do texto (Mc. 1: 21-28) no Seminário Teológico Evangélico Garret a poucos anos atrás, eu lembrei aos estudantes que não era minha incumbência convencer ninguém da existência de demônios; a primeira nomeação deles geralmente cuidou disto. Ao invés, era minha incumbência estar confiante nos relatos bíblicos do poder acessível para “demolir fortalezas”, demoníacas ou de outros aspectos. Wesley podia bem ter sido agradecido. A carta escrita a Conyers Middleton é a mais definitiva afirmação de Wesley dos dons do Espirito Santo (embora escritas em estilos algumas vezes confuso de réplica e controvérsia). Como o dom da cura, Wesley fez referência ambos para a Escritura e experiência. Em seu sermão, “Uma advertência Contra Fanatismo”, Wesley procura colocar nos períodos bíblicos e teológicos para “expulsar demônios”. Ele escreve, “A fim de ter a mais clara visão disto, nós lembraríamos que (de acordo com os relatos bíblicos) como Deus habita e trabalha nos filhos da luz, então o diabo habita e trabalha nos filhos das trevas. Como o Espirito Santo possui a almas dos homens bons, então o espirito demoníaco possui a alma dos perversos.” Como ele faz com olhar para todos os dons do Espirito Santo, Wesley responde a Middleton no assunto de “libertação” abertamente e francamente: “Os testemunhos preocupados estes são fora de número, e tão claro como as palavras podem fazê-los. Para mostrar, portanto, que todos estes não significam nada e que nunca houveram nenhuma expulsão de demônios, nem pelos Apóstolos, nem desde os Apóstolos, (para o argumento prova ambos ou nenhum), é uma incumbência digna de você” (Trabalhos, 10:41). Middleton então afirma que “aqueles que estavam dizendo serem possuídos pelo diabo, podiam ter estado doente de uma doença que faz cair... sintomas comum de uma epilepsia.” Quanto a “evidência de demônios falando e respondendo a todas as questões”, Middleton simplesmente deu de ombros. Ele relata para aqueles “pela arte da impostura, e maquinação entre a pessoa interessada no ato. “A resposta de Wesley é franca: “Isto não é alguma coisa extraordinária, que homens com ataque epiléptico seriam capazes de tanta arte e maquinação?” (Trabalhos 10: 41-42) Para a afirmação de Middleton que mesmo os Pais da Igreja “foram tão induzidos para dar crédito precipitado para aqueles que fingiam possessões, ou empolgavam-se pelo entusiasmo deles por sustentar a fraude que era proveitoso para a causa Cristã” (um sentimento não desconhecido hoje), Wesley insiste que “nenhum destes Pais fizeram nenhum escrúpulo de usar um estilo hiperbólico, (isto é, um plano Inglês, de mentira) como o eminente escritor declara” (Trabalhos 10:42). Quanto a estes “demônios” poderem estar dominando, Wesley está inflexível: “Tudo isto é realmente trabalho de Deus. É Deus sozinho quem pode expulsar Satanás. Mas ele está geralmente pedindo para fazer isto pelo homem, como um instrumento em suas mãos; quem está então dizendo para expulsar demônios em seu nome, pelo seu poder e autoridade. E ele envia quem ele deseja enviar sobre este grande trabalho; mas geralmente como o homem nunca teria pensado em: que ‘as suas maneiras não são como as nossas maneiras, nem os seus pensamentos como os nossos pensamentos’. De acordo com isto, ele escolhe o fraco para confundir o forte; o tolo para confundir o esperto; para esta correta razão, que ele pode garantir a glória para ele mesmo; que ‘nem a carne pode glorificar em sua visão’” (Trabalhos, 5:484). Falando em Línguas Embora não exista registro que o próprio Wesley falou em línguas, existe a evidência que ele acreditava que este dom do Espirito Santo era um dom legítimo para a Igreja de qualquer época. Eu proponho duas passagens da carta dele a Middleton. Em resposta a Middleton, Wesley escreve: “Desde a Reforma, eu digo, ‘Este dom nenhuma vez tem sido ouvido, ou fingido, pelos Romanistas eles próprios. ‘Mas tem sido fingido por (se justamente ou não) por alguns outros, porém não pelos Romanistas? Não tem nenhuma vez ouvido desde aquele tempo? Senhor sua memória falhou de novo: Tem sido sem dúvida nenhuma fingido, e que não muito distante ou de nosso tempo ou do país. Tem sido ouvido mais que uma vez, não muito longe que os vales de Dauphiny. Já não faz quinze anos desde que o Protestantismo habita naqueles vales tão alto fingindo este e outros miraculosos poderes, como dar mais agitação a Paris que ela própria. E como o Rei da França refutou aquele fingimento, e o preveniu de não ser ouvindo mais? Não pela caneta de seus sábios, mas pelas (um modo gentio de fato) espadas e baionetas de seus dragões.” (Trabalhos 10:55- 56) Quanto a relevância do dom de línguas para a igreja de qualquer época Wesley uma vez mais responde a Middleton: “Todos estes [dons espirituais] trabalham por um e o mesmo Espirito, dividindo para todo homem individualmente como ele deseja; e como para todo homem, então para toda Igreja, todo o corpo conjunto de homens;... vendo Ele que trabalha como Ele deseja, pode, com sua [de Middleton] autorização, dar o dom de línguas, onde Ele não dá outro, e pode ver abundantes razões tanto para fazer, se você e eu os entendemos ou não. Talvez nós não temos sempre sabido a mente do Senhor, não sendo um dos inúmeros de seus conselheiros” (Trabalhos, 10:56). Nós podemos concluir este exame da visão de Wesley sobre os dons do Espirito Santo com menção de sua defesa da “ressurreição dos mortos”. Wesley condena a insistência de Middleton que “não existe um exemplo desta “ressurreição dos mortos” ser encontrada nos três primeiros séculos.” Wesley cita Irenaeus, o influente Bispo de Lyons do segundo século: “Este era freqüentemente o desempenho em ocasiões necessárias; quando pelo grande jejum e a súplica conjunta da Igreja, o espirito da pessoa morta retornava para ele e o homem retornou a orar aos santos.” Wesley então concluiu para si mesmo: “Eu presumo o que você quer dizer, nenhum historiador gentio tem mencionado; para os historiadores Cristãos não foram. Eu respondo, 1. Não é provável um historiador gentio teria relatado como um fato, que ele tenha sabido. 2. É igualmente improvável que ele saberia;... especialmente considerando, em terceiro lugar, que não foi planejado para a conversão dos Gentios; mas ‘em ocasião necessária’ para o bem da Igreja, da comunidade Cristã. Por último: Era um milagre próprio; sobre todos os outros, suportar e confirmar aos Cristãos, que eram diariamente torturados e mortos, mas sustentados pela esperança da obtenção de uma melhor ressurreição” (Trabalhos, 10:39). Muitas vezes, os escritos de John Wesley nos relembra que Deus tem mais investido em nosso ministério que nós fazemos. Deus faz o poder disponível (deve ser milhares de dons espirituais) para cada um de nós que nós podemos ministrar efetivamente com nossas próprias esferas de influência. Desde que nossas esferas são diferentes, nossos dons serão diferentes. Eu não cobiço seu dom e você não cobiça o meu; mas juntos nós somos o corpo de Cristo. Exaltemos a Deus! Colaboração do Rev.Jairo Monteiro (Th.D.)