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Motivos para Evangelismo

por
Paul Mizzi

Não importa o que nos esforcemos para fazer, não o fazemos meramente por causa
de uma inclinação, mas, de uma maneira mais importante, por causa de uma forte
motivação que nos leva a agir assim.
Na solene e urgente obra de evangelismo, a Escritura delineia os motivos
apropriados e sadios para o trabalhador cristão. Os motivos básicos são os seguintes:
1. Nossa própria recepção do Evangelho nos faz responsáveis de dar gratuitamente
o que temos recebido gratuitamente. Se tivermos provado e visto que o Senhor é
bom, então, Sua salvação certamente é aplicável aos outros também, que são
pecadores assim como nós o somos. O apóstolo Paulo e Adoniram Judson
exemplificam este motivo.
2. Outro motivo é a compaixão que o Senhor da seara implanta em nossos corações.
Seu mandamento dirigido a nós, “Levantai os vossos olhos, para os campos que já
estão brancos para a colheita”, fará que vejamos milhares incontáveis ainda sob a
escravidão de Satanás, sob o jugo de ferro da idolatria e na escravidão do pecado.
William Carey e David Livingstone nos dão uma excelente idéia do que significa ter
compaixão pelo perdido.
3. O forte desejo de ser fiel à Grande Comissão (algumas vezes descrita como o 11º
mandamento) também age como um motivo. Cristo deve ser obedecido e honrado;
seu Nome deve ser ressoado por toda a terra. As pessoas devem aprender a
observar Seus mandamentos.
David Brainerd (entre os Índios da América do Norte) e George Whitefield viajaram
para todo lugar, em sua fidelidade como despenseiros de Cristo, tendo o Evangelho
lhes sido confiado.
4. Finalmente, um profundo senso do amor de Cristo. Como Paulo se expressou:
“Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu
por todos, logo todos morreram. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou
consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação” (2 Coríntios
5:14,18).
C.T.Studd teve este senso do amor de Cristo; ele disse: “Se Jesus Cristo é Deus e
morreu por mim, não há sacrifício grande demais que eu possa fazer por Ele”. João
Calvino também teve a mesma atitude, o qual, diante da concretização do amor de
Cristo, empregou este moto para si mesmo: “Cor meum tibi offero Domine prompte
et sincere” (O meu coração te ofereço, ó Senhor, de modo pronto e sincero).

Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto


Cuiabá-MT, 09 de Outubro de 2004.

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