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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
ouvidoria@fgv.br
www.fgv.br/fgvmanagement
1
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
24 horas-aula
1.3 Objetivo
1.5.1. Classificação
1.5.2. Momento de reconhecimento
1.5.3. Mensuração inicial
1.5. Imobilizado
1.5.4. Compra financiada
1.5.5. Estimativa do gasto para desmontagem e remoção
1.5.6. Mensuração subsequente
1.5.7. Depreciação
1.5.8. Perda por redução ao valor recuperável
1.6.1. Conceitos
1.6.2. Classificação
1.6. Intangível
1.6.3. Momento de reconhecimento
(exceto goodwill)
1.6.4. Mensuração inicial
1.6.5. Mensuração subsequente
1.7.1. Conceitos e Classificação
1.7. Ativo 1.7.2. Reconhecimento e mensuração inicial
biológico 1.7.3. Mensuração subsequente
1.7.4. Baixa
1.7.5. Apresentação das DCPG
1.5 Metodologia
PEREZ JR, José Hernandez e OLIVEIRA, Luís M. Contabilidade Avançada. São Paulo: Atlas
PEREZ JR, José Hernandez e BEGALLI, Glaucos. Elaboração e Análise das Demonstrações
Financeiras. São Paulo: Atlas
• Relatório Integrado
• Elaboração e Análise das Demonstrações Financeiras
• Auditoria de Demonstrações Contábeis - Normas e Procedimentos,
• Controladoria de Gestão - Teoria e Prática,
• Conversão de Demonstrações Contábeis - FASB USGAAP,
• Contabilidade Avançada,
• Elaboração e Análise das Demonstrações Financeiras,
• Gestão Estratégica de Custos,
• Contabilidade de Custos para não Contadores,
• Manual de Contabilidade Tributária e
• Controladoria Estratégica
Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão,
inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco e a
legislação. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a
contabilidade é encarada como um mero cumprimento da burocracia governamental.
• Apuração de custos
• Projeção de orçamentos empresariais
• Análise de desempenho (índices financeiros)
• Cálculo do ponto de equilíbrio
• Determinação de preços de vendas
• Planejamento tributário
• Controles orçamentários
• Teoria das Restrições (TOC) Contabilidade por Ganho
• Balanced Scorecard
• ABM/GECON - Sistema de Informação de Gestão Econômica
2.1 REVISÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - FINANCEIRAS PARA PROPÓSITO GERAL (DCFPG)
Estrutura Conceitual representa o conjunto de normas que devem ser seguidas pela
contabilidade financeira para registro dos fatos contábeis e elaboração das
demonstrações contábeis. O entendimento dessa estrutura é fundamental para que o
A Lei das Sociedades por Ações nº 6.404 de 1.976 foi alterada pelas seguintes leis: Lei
nº 9.457, de 05.05.1997 Lei no 9.249/95, pela Lei 10.303 de 2001, Lei 11.638 de 2007 e
Lei 11.941 de 2009 com a finalidade de adaptação às Normas Internacionais de
Contabilidade.
O Regime de Competência exige a apropriação das receitas e das despesas, com suas
mutações nos ativos e passivos e, consequentemente, no patrimônio líquido, com
fundamento nos momentos em que seus fatos geradores contábeis ocorrem, e não
apenas quando de seus reflexos no caixa. O Regime de Competência exige também a
confrontação das despesas com as receitas realizadas a que se relacionam.
Exemplo 1 - Nas vendas efetuadas com frete por conta do vendedor o reconhecimento da
receita ocorre somente no momento da entrega no estabelecimento do comprador.
Quando o frete é por conta do comprador, a receita é realizada no momento da saída da
mercadoria do estabelecimento do vendedor.
Exemplo 1 - O salário dos funcionários relativo ao mês de maio deve ser apropriado
como despesa do mês de maio mesmo que o pagamento ocorra no mês de junho.
Atividades operacionais
Atividades de investimentos
Atividades de financiamentos
O valor da receita de venda decorrente do lançamento de um novo produto pode não ter
sido significativo em relação ao volume total de vendas no período. Entretanto, a
informação pode ser relevante para projeção das vendas de período futuros.
Para ser completa precisa conter o necessário para que o usuário compreenda o
fenômeno sendo retratado.
Para ser neutra precisa estar desprovida de viés na seleção ou na apresentação, não
podendo ser distorcida para mais ou para menos. No julgamento de determinados fatos
deverá ser considerada a qualidade da informação e não os interesses da administração.
Por exemplo, ativos imobilizados cujo valor de custo supere seu valor recuperável pelo
uso ou pela venda deverão ser ajustados ao valor provável de recuperação por meio de
constituição de provisão para não recuperação mesmo que tal registro comprometa a
lucratividade da empresa e o desempenho de sua administração.
Ser livre de erro não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da
informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. No caso de estimativa, ela é
considerada como tendo representação fidedigna se, além disso, o montante for
claramente descrito como sendo estimativa e se a natureza e as limitações do processo
forem devidamente reveladas.
Os critérios contábeis adotados devem ser mantidos em outros períodos para não
prejudicar a comparabilidade de informações de diferentes períodos.
Quanto maior for o tempo entre a data de encerramento das demonstrações contábeis e
a data de divulgação haverá mais informações para se fazer estimativas e,
consequentemente, serão mais precisas.
Quanto maior for o tempo entre a data de encerramento das demonstrações contábeis e
a data de divulgação menor será a utilidade das demonstrações contábeis, pois os
usuários poderão já ter de tomar decisões e não terão disponibilidade das informações.
A complexidade de qualquer matéria não deve levar à falta de registro, falta de registro
adequado ou falta de evidenciação (publicação de informações) sob o argumento de
eventual dificuldade de entendimento por parte desse do usuário. Para tornar as
demonstrações contábeis o mais compreensível possível, serão elaboradas notas
explicativas que obrigatoriamente acompanharão as demonstrações.
Restrição de Custo
A informação é vital para um mercado mais eficiente e para a redução do custo do capital
para a economia como um todo, mas o custo está sempre presente na geração da
informação. Assim, não é possível a geração de toda a informação considerada relevante
para o usuário, o que leva à necessidade da análise da relação entre esse custo e o
benefício da informação por parte dos órgãos normalizadores.
O ativo deve ser reconhecido quando for provável que benefícios econômicos futuros dele
provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com
confiabilidade.
O passivo deve ser reconhecido quando for provável que uma saída de recursos
detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e
o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade.
Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma
da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que
resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com a
contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais (proprietários da entidade).
A receita deve ser reconhecida quando resultar em aumento nos benefícios econômicos
futuros relacionado com aumento de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser
mensurada com confiabilidade.
Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a
forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que
resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam relacionados com
distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais (distribuição de resultado ou
devolução de capital aos proprietários da entidade).
Exemplos de despesas: Custo dos produtos e Mercadorias vendidos, Custo dos serviços
prestados, Despesas operacionais, Despesas financeiras.
A Lei nº 6.404 define o exercício social em seu art. 175, como segue:
“Art. 175. O exercício social terá duração de um ano e a data do término será fixada no
estatuto.
A lei define apenas o período do exercício social, mas não define a data de encerramento,
que deverá ser definida pelo estatuto social.
Nesse ponto, devem ser conhecidos os seguintes conceitos fixados pela lei:
a. o exercício social terá duração de doze meses. Os únicos exercícios sociais que
poderão fugir a essa regra são aqueles em que ocorrer a constituição da empresa ou em
que for modificada a data de encerramento do exercício;
b. nas empresas que o ciclo operacional for superior a um exercício, a classificação no
circulante ou longo prazo poderá ter por base esse ciclo.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EXTRAÍDAS DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – ITG 2000
Empresas de Capital fechado com PME com
Capital Aberto Receita Bruta menor RB menor que
ou que R$ 300 milhões R$ 3,6 milhões
Capital fechado com e ME Micro e EPP
Receita Bruta maior Ativo menor que Empresas de
que R$ 300 milhões R$ 240 milhões Pequeno Porte
ou
Ativo maior que
PME Pequena e
R$ 240 milhões Média Empresa
EGP Empresa de OPÇÃO
Grande Porte NBC TG PME ITG 1000
NBC TG 1 a 48 1000
35 seções
Versão simplificada das
Versão simplificada
Normas contábeis da NBC TG 1000
normas completas
completas
Para fins ilustrativos, apresentamos a seguir um exemplo das principais peças que
compõem o conjunto das Demonstrações contábeis financeiras.
EMPRESA XYZ
Balanço Patrimonial
Posição Patrimonial e Financeira em 31 de dezembro
NOTA 2018 2017
ATIVO
Ativo Circulante
Caixa e Equivalentes 4 17.943 5.608
Títulos e Valores Mobiliários 5 2.151 2.354
Contas a Receber de Clientes 6 45.386 16.512
Estoques 7 31.650 5.350
Outros Ativos 1.855 2.270
Ativo Não-Circulante
Realizável Longo Prazo:
. Contas a Receber de Coligadas 8 2.670 4.380
. Ativo fiscal diferido 9 688 264
Subtotal 3.358 4.644
EMPRESA XYZ
Balanço Patrimonial
Posição Patrimonial e Financeira em 31 de dezembro
NOTA 2018 2017
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Passivo Circulante
Fornecedores 13 21.660 7.450
Obrigações trabalhistas 14 3.444 900
Obrigações tributárias 9 10.601 2.680
Empréstimos e Financiamentos 15 39.300 12.230
Provisões 16 519 128
Outros Passivos 17 3.770 3.450
Passivo societário 18 8.922 890
Total do Circulante 88.217 27.728
Passivo Não-Circulante
Empréstimos e Financiamentos 15 2.900 3.640
Passivo fiscal diferido 9 1.700 0
Debêntures 19 1.200 0
Total do Não Circulante 5.800 3.640
Patrimônio Líquido 20
Capital Social 29.380 22.000
Reservas 4.658 3.480
Dividendos adicionais 9.657 0
Ajustes de Avaliação Patrimonial 3.561
Total do Patrimônio Líquido 47.256 25.480
EMPRESA XYZ
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Desempenho pela Competência
Período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de
EMPRESA XYZ
Demonstração do Resultado Abrangente
Desempenho pela Competência
Período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de
Nota 2018 2017
EMPRESA XYZ
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Nota Capital Reservas Lucros Dividendos Outros Total
Adicionais resultados
abrangentes
Saldo inicial em 01 de 22.000 22.000
janeiro de 2.016
Lucro líquido 27.681 27.681
Destinações: -
Reservas 3.480 (3.480) -
Juros sobre capital próprio (13.800) (13.800)
Dividendos estatutários - (10.401) (10.401)
Saldo em 31 de 22.000 3.480 - - 25.480
dezembro de 2.016
Nas sociedades por ações todo lucro deve ser destinado para reservas ou dividendos.
Para fins didáticos, esta demonstração está sendo apresentada com nível de detalhe
maior que o exigido pela legislação societária.
Esta demonstração também deve ser apresentada de forma comprada com o exercício
anterior.
O Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais pode ser apresentado pelos métodos direto
(recebimentos e pagamentos) ou indireto (demonstrações contábeis). Caso a empresa
divulgue pelo método direto, em nota explicativa deve apresentar o método indireto.
EMPRESA XYZ
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Desempenho pelos Fluxos de Caixa
Período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de
Fluxo de caixa proveniente: Nota 2018 2017
Das atividades operacionais - Método Direto
Recebido de clientes 250.560 238.032
Pagamentos a fornecedores (65.220) (61.959)
Pagamento de impostos (52.370) (49.752)
Pagamento de salários (49.200) (46.740)
Pagamento antecipado de seguros (245) (233)
Pagamento de contas (70.300) (66.785)
Pagamento de garantias (961) (913)
Pesquisa de novos produtos (127) (121)
Caixa gerado pelas operações 23 12.137 11.530
Pagamento de IRCS (3.230) (3.069)
Pagamento de aluguel (3.980) (3.781)
Adiantamentos diversos 390 371
Despesas financeiras - Desconto de duplicatas (9.440) (8.968)
Dividendos recebidos – Coligadas 1.700 1.615
Fluxo de caixa das atividades operacionais (2.423) (2.302)
2.2.1 - Conceitos
Instrumento Patrimonial
Investimentos em participações Capital Social
societárias
Classificação de:
MODELO DE NEGÓCIOS: Maneira pela qual uma entidade administra seu ativo financeiro
para gerar fluxos de caixa.
O modelo de negócios determina se os fluxos de caixa resultarão da:
• Obtenção dos fluxos de caixa contratados (CA),
• Venda do ativo financeiro (VJR) ou
• Ambos (VJORA).
– Ativos financeiros
– Passivos financeiros
2 Para bens comprados de fornecedor a crédito de curto prazo, uma conta a pagar é
reconhecida com base no valor não descontado devido ao fornecedor, que é
normalmente o da nota fiscal.
(a) Os instrumentos de dívida são avaliados com base no custo amortizado, usando o
método da taxa efetiva de juros.
(b) Compromissos de receber empréstimo são avaliados com base no custo menos
reduções ao valor recuperável.
(c) Os investimentos em ações preferenciais e ações ordinárias:
(i) se as ações são negociadas publicamente, ou se seu valor justo pode ser medido
de forma confiável, o investimento é avaliado com base no valor justo, com as mudanças
no valor justo reconhecidas no resultado;
(ii) todos os outros investimentos deste tipo são avaliados com base no custo menos
reduções ao valor recuperável.
A avaliação da necessidade ou não de efetuar ajustes deve ser aplicada quando houver
evidências objetivas de que um ativo financeiro, ou grupo de ativos, sofreu redução no
valor recuperável.
(a) A melhor evidência do valor justo é o preço cotado para ativo idêntico em
mercado ativo. Este normalmente é o preço de compra corrente.
(b) Quando os preços cotados estão indisponíveis, o preço de transação recente para
ativo idêntico fornece evidência de valor justo, enquanto não houver mudanças
significativas nas circunstâncias econômicas ou significativo decurso de tempo desde a
ocorrência da transação. Se a entidade pode demonstrar que o preço da última transação
não é uma boa estimativa do valor justo (por exemplo, porque reflete o valor que a
entidade pode receber ou pagar em transação forçada, liquidação involuntária ou venda
por dificuldade), esse preço é ajustado.
(c) Se o mercado para o ativo não está ativo, e as transações recentes envolvendo
ativo idêntico por si só não são uma boa estimativa de valor justo, a entidade estima o
valor justo utilizando uma técnica de avaliação. O objetivo de usar uma técnica de
avaliação é estimar qual seria o preço da transação na data da avaliação em uma troca
entre partes não relacionadas, motivadas por considerações normais de negócios.
Os instrumentos financeiros devem ser baixados quando forem liquidados ou quando não
representarem possibilidades de geração de benefícios futuros (ativos financeiros) ou
obrigações (passivos financeiros)
(a) Ativos financeiros avaliados pelo valor justo com ajustes ao resultado;
(b) Ativos financeiros avaliados pelo custo amortizado;
(c) Ativos financeiros que são instrumentos patrimoniais avaliados pelo custo menos
redução ao valor recuperável;
(d) Passivos financeiros avaliados pelo valor justo com ajustes ao resultado;
Em nota explicativa, a entidade deve divulgar informação que permita que os usuários de
suas demonstrações contábeis avaliem o significado de instrumentos financeiros para sua
posição financeira e desempenho. Por exemplo, para débito a longo prazo tal informação
inclui, normalmente, os termos e condições do instrumento de dívida (tal como taxa de
juros, vencimento, programação de reembolso e restrições que o instrumento de dívida
impõe à entidade).
2.2.8 Evidenciação
(i) ativos financeiros avaliados pelo valor justo por meio do resultado;
(ii) passivos financeiros avaliados pelo valor justo por meio do resultado;
(iii) ativos financeiros avaliados pelo custo amortizado;
(iv) passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado;
(b) Receita total de juros e despesa total de juros (calculadas usando o método de
juros efetivos) para ativos financeiros ou passivos financeiros que não são avaliados pelo
valor justo;
(c) o valor de qualquer perda por redução no valor recuperável para cada classe de
ativo financeiro.
2018 2017
Aplicações financeiras mensuradas pelo valor justo por meio do 794
resultado
Aplicações financeiras mensuradas pelo valor justo por meio de 1.357 2.354
outros resultados abrangentes.
Total de Títulos e Valores Mobiliários 2.151 2.354
As aplicações são feitas em títulos públicos e estão avaliadas pelo seu valor justo de
acordo com a cotação no mercado financeiro e rendem juros iguais a TJLP – Taxa de
Juros a Longo Prazo.
Relevância: divulgar tudo que for relevante para os usuários tomarem decisões que
envolvam os instrumentos financeiros.
Para ser completa precisa conter o necessário para que o usuário compreenda o
fenômeno sendo retratado. Portanto, a entidade deve divulgar todos os componentes
dos instrumentos financeiros nas demonstrações contábeis financeiras e nas notas
explicativas.
Para ser neutra precisa estar desprovida de viés na seleção ou na apresentação, não
podendo ser distorcida para mais ou para menos. Portanto, os instrumentos
financeiros devem ser avaliados pelo valor considerado mais justo nas circunstâncias,
independentemente, do efeito nas demonstrações financeiras.
Ser livre de erro não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção
da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. A avaliação dos
instrumentos financeiros dependerá de estimativas de valor de realização, de critérios
de avaliação e outros itens que deverão ser estimados da melhor forma possível nas
circunstancias.
b) Valor Justo
Risco de Taxas de Câmbio: esse risco está atrelado à possibilidade de alteração nas
taxas de câmbio, afetando a despesa financeira (ou receita) e o saldo passivo (ou ativo)
de contratos que tenham como indexador uma moeda estrangeira.
2.3 ESTOQUES
2.3.1 Conceitos
Estoques são ativos (recursos sob controle da entidade, decorrentes de eventos passados
dos quais deverão fluir benefícios futuros para a entidade):
2.3.2 Classificação
Como todos os ativos, o reconhecimento deve ocorrer quando a empresa tiver um evento
passado que transfira a ela o controle e os benefícios sobre os bens.
Por exemplo, nas compras em que a responsabilidade sobre o frete seja do comprador, o
estoque deve ser reconhecido com Ativo em Trânsito no momento da saída do
estabelecimento do vendedor.
Custo de aquisição
Os estoques devem ser reconhecidos pelo custo de aquisição composto pelo preço de
compra, tributos de importação e outros tributos (com exceção daqueles posteriormente
recuperáveis pela entidade), transporte, manuseio e outros custos diretamente
atribuíveis à aquisição de bens acabados, materiais e serviços.
Nos casos de compras a prazo, cujo prazo seja relevante, deve ser considerado que o
fornecedor embutiu no preço de venda uma despesa financeira que, caso seja
considerada relevante, deverá ser segregada do custo de aquisição. Exemplo:
LANÇAMENTO CONTÁBIL
Custos de transformação
De acordo com as NBC, Custos indiretos fixos de produção são aqueles custos indiretos
de produção que permanecem relativamente constantes apesar do volume de produção,
tal como depreciação e manutenção de instalações e equipamentos de fábrica, e o custo
de gerenciamento e administração de fábrica. Custos indiretos variáveis de produção são
aqueles custos indiretos de produção que variam diretamente, ou quase diretamente,
com o volume de produção, tais como materiais indiretos, algumas vezes energia etc.
Fórmula de custo: identificação específica, PEPS, custo médio ponderado móvel, custo
médio ponderado fixo.
Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável
líquido.
2.3.6 Baixa
Os estoques devem ser baixados quando realizados ou quando não for provável que
gerarão benefícios econômicos para a entidade.
No caso de venda de produtos ou mercadorias, a baixa do ativo deve ser feita quando a
empresa transferir para seus clientes os riscos, controle e benefícios sobre os bens
vendidos.
Ativo
Ativo Circulante - realização no próximo exercício
Ativo não circulante - realização após o final do próximo exercício
Estoque: Objetivo: Custo de:
Mercadorias Revenda Aquisição
Matéria prima Consumo na produção
Embalagens Consumo na produção
Material de Consumo na produção ou
consumo administração
Produtos em Transformar matéria Transformação (material, mão de obra e
processo prima em produto custos gerais) até a fase do processo em
acabado que se encontra.
Produtos Venda Transformação (material, mão de obra e
acabados custos gerais) total.
2.3.8 Evidenciação
Nota 07 Estoques
2018 2017
Produtos Acabados 9.080 3.280
Produtos em Elaboração 15.070 870
Matérias-Primas 7.500 1.200
Total de Estoques 31.650 5.350
Os estoques estão avaliados ao custo médio de aquisição ou produção que são inferiores
aos valores estimados de realização.
Assim como todos os ativos, os estoques somente devem ser reconhecidos quando
atenderem aos critérios de Controle, Evento Passado e Benefício Futuro e observadas as:
Relevância: divulgar tudo que for relevante para os usuários tomarem decisões que
envolvam os estoques.
Para ser completa precisa conter o necessário para que o usuário compreenda o
fenômeno sendo retratado. Portanto, a entidade deve divulgar todos os componentes do
estoque nas demonstrações contábeis financeiras e nas notas explicativas.
Para ser neutra precisa estar desprovida de viés na seleção ou na apresentação, não
podendo ser distorcida para mais ou para menos. Portanto, os estoques devem ser
avaliados pelo valor considerado mais justo nas circunstâncias, independentemente, do
efeito nas demonstrações financeiras.
Ser livre de erro não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da
informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. A avaliação dos estoques
dependerá de estimativas de valor de realização, de critérios de rateio de custos indiretos
e outros itens que deverão ser estimados da melhor forma possível nas circunstancias.
2.4 IMOBILIZADO
2.4.1 Conceitos
2.4.2 Classificação
Ativos imobilizados são classificados no Ativo Não Circulante de acordo com a natureza
dos itens:
• Máquinas e Equipamentos
• Móveis e utensílios
• Veículos
• Equipamentos de informática
• Edificações
• Terrenos
A entidade deve reconhecer o custo de item de ativo imobilizado como ativo se, e apenas
se:
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a
entidade; e
(b) o custo do item puder ser mensurado de maneira confiável.
Portanto, os recursos aplicados no Imobilizado que ainda não estejam em condições de
gerar benefícios para a entidade devem ser classificados no subgrupo Imobilizações em
desenvolvimento, construção ou geração, dentro do próprio imobilizado e serem
reclassificados para imobilizado em uso a partir do momento que passar a gerar
benefícios para a entidade.
Caso a entidade adquira o imobilizado para pagamento a prazo superior aos prazos
normais de operações comerciais por valor fixo, as parcelas devem ser mensuradas a
valor presente e o AVP - Ajuste a Valor Presente deve ser considerado como despesa
financeira em regime de competência.
LANÇAMENTO CONTÁBIL
LANÇAMENTO CONTÁBIL
Débito: Ativo - Imobilizado – Valor nominal 15.780
Crédito: Ativo – Imobilizado - AVP - conta redutora (4.000)
Valor líquido 11.780
Débito: Ativo - Impostos a recuperar 3.600
Acréscimo total do ativo 15.380
Somente deverão ser ativados gastos que aumentem a vida útil ou produtividade do
ativo.
2.4.8 Depreciação
A entidade deve alocar o valor depreciável de ativo em base sistemática ao longo da sua
vida útil. Valor depreciável é a diferença entre o custo de aquisição, conforme definido
antermente e o valor residual do ativo.
Valor residual é a estimativa do valor que a entidade obteria com a venda do bem caso
ele já tivesse a idade e condições esperadas para o fim de sua vida útil.
Vida útil é a estimativa de tempo ou outra base de avalição que a entidade espera obter
benefícios conômicos pela utilização do bem.
Por exemplo:
A depreciação do ativo se inicia quando o ativo está disponível para uso, isto é, quando
está no local e em condição necessária para funcionar da maneira pretendida pela
administração. A depreciação do ativo termina quando o ativo é baixado. A depreciação
não termina quando o ativo se torna ocioso ou quando é retirado do uso produtivo, a não
ser que o ativo esteja totalmente depreciado. Entretanto, sob os métodos de depreciação
pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero quando não existe produção.
(a) uso esperado do ativo. O uso é avaliado com base na capacidade esperada do
ativo ou na produção física;
(b) desgaste e quebra física esperada, que depende de fatores operacionais, como,
por exemplo, o número de turnos para os quais o ativo é utilizado, programas de reparo
e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na
produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço resultante
do ativo;
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos
arrendamentos mercantis relacionados.
Exemplos de cálculo da depreciação:
Valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso e o valor líquido de venda de
um ativo ou UGC - Unidade Geradora de Caixa.
UGC - Unidade Geradora de Caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as
entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de
outros ativos ou de grupos de ativos. EX: Linha de produção, frota de veículos, filial,
agência bancária, sala de aula...
Valor em uso = o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem
resultar do uso de um ativo ou de uma UGC.
Determinada Empresa de Táxi tem uma UGC - Unidade Geradora de Caixa formada por
ativos tangíveis e intangíveis:
EMPRESA DE TÁXI
UGC Unidade Geradora de Caixa 31/12/X1
IMOBILIZADO
Custo de aquisição dos veículos 200.000
Depreciação acumulada (120.000)
Valor contábil dos veículos 80.000
INTANGÍVEL
Custo da licença 20.000
Períodos
UGC = Unidade Geradora de Caixa 1 2 3
VR = Valor Recuperável
VEU = Valor em Uso – Fluxo de Caixa 130 70 120
VDV = Valor de Venda 90 85 75
VR = VEU ou VDV = dos dois, o maior. 130 85 120
2.4.10 Baixa
O Ativo Imobilizado deve ser apresentado no Balanço Patrimonial pelo seu Valor Contábil
(Custo menos Depreciação e Ajuste ao Valor Recuperável).
Nota 11 . Imobilizado
2.4.12 Evidenciação
Em complemento a composição do saldo apresentada no item anterior, a entidade deve
divulgar, para cada classe de ativo imobilizado que foi considerado apropriado:
Assim como todos os ativos, os ativos imobilizados somente devem ser reconhecidos
quando atenderem aos critérios de Controle, Evento Passado e Benefício Futuro e
observadas as:
Relevância: divulgar tudo que for relevante para os usuários tomarem decisões que
envolvam os ativos imobilizados.
Para ser completa precisa conter o necessário para que o usuário compreenda o
fenômeno sendo retratado. Portanto, a entidade deve divulgar todos os componentes do
imobilizado nas demonstrações contábeis financeiras e nas notas explicativas.
Para ser neutra precisa estar desprovida de viés na seleção ou na apresentação, não
podendo ser distorcida para mais ou para menos. Portanto, os bens imobilizados devem
ser avaliados pelo valor considerado mais justo nas circunstâncias, independentemente,
do efeito nas demonstrações financeiras.
Ser livre de erro não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da
informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. A avaliação dos bens
imobilizados dependerá de estimativas de valor de realização, de vida útil e de critérios
de depreciação e outros itens que deverão ser estimados da melhor forma possível nas
circunstancias.
A depreciação dos ativos imobilizados foi realizada pelo método linear com base nas
vidas úteis estimadas pela Administração da empresa.
São realizadas análises para identificar as circunstâncias que possam exigir a avaliação
da recuperabilidade dos ativos de vida longa e medir a taxa potencial de deterioração. Os
ativos são agrupados e avaliados segundo a possível deterioração, com base nos fluxos
futuros de caixa projetados descontados do negócio durante a vida remanescente
estimada dos ativos, conforme o surgimento de novos acontecimentos ou novas
circunstâncias.
Nesse caso, uma perda seria reconhecida com base no montante pelo qual o valor
contábil excede o valor provável de recuperação de um ativo de vida longa. O valor
provável de recuperação é determinado como sendo o maior valor entre (a) o valor de
venda estimado dos ativos menos os custos estimados para venda e (b) o valor em uso,
determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da
unidade geradora de caixa.
A Empresa adotou a prática de revisão dos custos históricos dos bens imóveis do ativo
imobilizado e utilização da prática do “custo atribuído” (“deemed cost”), conforme opção
prevista na adoção inicial da NBC TG 1000.
A Administração entende que os demais bens do seu ativo imobilizado estão registrados
a valores próximos aos valores justos de mercado, haja vista que nos últimos anos foram
feitos investimentos significativos na ampliação e remodelagem dos parques fabris,
incluindo substituição e aquisição de novos equipamentos industriais. Com base em
informações desenvolvidas por profissionais qualificados e pertencentes ao quadro de
colaboradores da Companhia, não se constatou a necessidade de ajustar os valores dos
ativos da Empresa.
2.5.1 Conceitos
De acordo com as NBC, Ativo intangível é um ativo não monetário (não é dinheiro nem
recebível) identificável sem substância física (incorpóreo). Tal ativo é identificável
quando:
(a) for separável, isto é, puder ser dividido ou separado da entidade e vendido,
transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com contrato
relacionado, ativo ou passivo; ou
(b) for proveniente de direitos contratuais ou outros direitos legais,
independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de
outros direitos e obrigações.
Basicamente, o ativo intangível pode ser classificado em duas categorias:
2.5.2 Classificação
Os ativos intangíveis são classificados no Ativo Não Circulante e as principais contas são:
Marcas registradas
Patentes de sistemas, fórmulas, desenhos, propriedade intelectual.
Licenças de uso de sistemas de gestão
(a) for provável que benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo
fluirão para a entidade;
(b) o custo ou o valor do ativo puder ser mensurado de maneira confiável; e
(c) o ativo não resultar de gastos incorridos internamente em item intangível.
Como todo Ativo, o intangível somente pode ser reconhecido quando a entidade tiver
controle sobre o mesmo e haja expectativa de geração de benefícios futuros pela geração
de receita ou uso.
Os gastos incorridos na fase de pesquisa de ativos intangíveis devem ser reconhecidos
como despesas do período, pois nessa fase ainda não existe um ativo identificável.
(a) Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja
disponibilizado para uso ou venda;
(b) Intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
(c) Capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
(d) Forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre
outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos
do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso
interno, a sua utilidade;
(e) Disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para
concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e
(f) Capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo
intangível durante seu desenvolvimento.
A entidade deve mensurar os ativos intangíveis pelo custo menos qualquer amortização
acumulada e qualquer perda acumulada por redução ao valor recuperável.
Amortização
Uma vez definidos o custo de aquisição ou geração interna e a vida útil poderá ser
calculada a amortização que será a alocação do valor amortizável ao longo da vida útil.
Como o valor residual do intangível geralmente é zero, pois não há expectativa de venda,
o valor amortizável é igual ao custo reconhecido.
O valor contábil dos intangíveis devem ser testados ao valor recuperável sempre que
houver evidência de que seu valor não possa ser recuperado ao longo da vida útil.
2.5.6 Baixa
O Intangível deve ser apresentado no Ativo Não circulante pelo seu valor contábil (custo
menos amortização acumulada e eventual perda por desvalorização). Em nota explicativa
deve ser apresentada a composição do saldo, como segue:
Nota 12 – Intangível
2.5.8 Evidenciação
A entidade deve divulgar as seguintes informações para cada classe de ativo intangível:
(i) adições;
(ii) baixas;
(iii) aquisições por meio de combinação de negócios;
(iv) amortização;
(v) perdas por redução ao valor recuperável de ativos;
(vi) outras alterações.
Assim como todos os ativos, os ativos intangíveis somente devem ser reconhecidos
quando atenderem aos critérios de Controle, Evento Passado e Benefício Futuro e
observadas as:
Relevância: divulgar tudo que for relevante para os usuários tomarem decisões que
envolvam os ativos intangíveis.
Para ser completa precisa conter o necessário para que o usuário compreenda o
fenômeno sendo retratado. Portanto, a entidade deve divulgar todos os componentes do
intangível nas demonstrações contábeis financeiras e nas notas explicativas.
Para ser neutra precisa estar desprovida de viés na seleção ou na apresentação, não
podendo ser distorcida para mais ou para menos. Portanto, os ativos intangíveis devem
ser avaliados pelo valor considerado mais justo nas circunstâncias, independentemente,
do efeito nas demonstrações financeiras.
Ser livre de erro não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da
informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. A avaliação dos ativos
intangíveis dependerá de estimativas de valor de realização, de critérios de amortização
e outros itens que deverão ser estimados da melhor forma possível nas circunstancias.
(g) Intangível
2.6.1 Conceitos
A propriedade para investimento é um imóvel que não será vendido (estoque) nem
utilizado nas operações (imobilizado).
A entidade pode ter um imóvel que parte esteja sendo utilizada para as atividades e
outra parte tenha sido alugada para terceiros. Neste caso, parte será classificada como
imobilizado e parte como propriedade para investimento.
2.6.2 Classificação
A entidade deve reconhecer o custo de item de uma propriedade para investimento como
ativo se, e apenas se:
(a) For provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a
entidade; e
(b) O custo do item puder ser mensurado de maneira confiável.
diferido além das condições normais de crédito, o custo é o valor presente de todos os
pagamentos futuros.
A escolha do método deve ser coerente com o tipo de renda esperado. Por exemplo, se a
renda esperada for o aluguel, o método mais adequado será o de custo. Caso a renda
esperada seja a valorização, o método valor justo será mais adequado.
Valor justo
2.6.6 Baixa
A baixa da propriedade para investimento deve ser efetuada quando for alienada ou
quando não gerar mais benefícios para a entidade.
2.6.8 Evidenciação
(b) À medida que o valor justo da propriedade para investimento (como avaliado ou
divulgado nas demonstrações contábeis) é baseado em avaliação por avaliador
independente que possua uma qualificação profissional reconhecida e relevante e tem
experiência recente na localização e classe de propriedade para investimento a ser
avaliada. Se não houver tal avaliação, aquele fato deve ser divulgado;
Assim como todos os ativos, as propriedades para investimento somente devem ser
reconhecidas quando atenderem aos critérios de Controle, Evento Passado e Benefício
Futuro e observadas as:
Relevância: divulgar tudo que for relevante para os usuários tomarem decisões que
envolvam as propriedades para investimento.
Para ser completa precisa conter o necessário para que o usuário compreenda o
fenômeno sendo retratado. Portanto, a entidade deve divulgar todos os componentes as
propriedades para investimento nas demonstrações contábeis financeiras e nas notas
explicativas.
Para ser neutra precisa estar desprovida de viés na seleção ou na apresentação, não
podendo ser distorcida para mais ou para menos. Portanto, as propriedades para
investimento devem ser avaliadas pelo valor considerado mais justo nas circunstâncias,
independentemente, do efeito nas demonstrações financeiras.
Ser livre de erro não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da
informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. A avaliação das propriedades
para investimento dependerá de estimativas de valor justo, de critérios de depreciação e
outros itens que deverão ser estimados da melhor forma possível nas circunstancias.
Os valores justos, vida útil e depreciação determinados por meio de estimativas podem
apresentar resultados reais diferentes.
2.7.1 Conceitos
2.7.2 Classificação
Ativos biológicos podem ser classificados como maduros ou imaturos. Os maduros são
aqueles que alcançaram a condição para serem colhidos (ativos biológicos consumíveis)
ou estão aptos para sustentar colheitas regulares (ativos biológicos de produção).
(a) Controla o ativo como resultado de eventos passados: portanto, a semente que foi
plantada ou o feto que está na barriga da vaca não estão sob controle da entidade e
não podem ser reconhecidos como ativos.
(b) For provável que benefícios econômicos futuros associados com o ativo fluirão para
a entidade: a partir do momento da colheita ou do nascimento do bezerro a
entidade passa a julgar provável que obterá benefícios futuros; e
(c) o valor justo ou o custo do ativo puder ser mensurado confiavelmente: após atender
aos critérios de controle e probabilidade de benefícios futuros, o bem será mensurado
a partir do momento que possa ser comercializado e exista um mercado ativo como
fonte de valor justo.
Em atividade agrícola, o controle pode ser evidenciado, por exemplo, pela propriedade
legal do gado e a sua marcação no momento da aquisição, nascimento ou época de
desmama. Os benefícios econômicos futuros são, normalmente, determinados pela
mensuração dos atributos físicos significativos.
O ativo biológico deve ser mensurado ao valor justo menos a despesa de venda no
momento do reconhecimento inicial e no final de cada período de competência,
exceto para os casos descritos no item 30, em que o valor justo não pode ser
mensurado de forma confiável.
Na mensuração inicial, o ativo biológico deve ser mensurado pelo valor de mercado,
menos as despesas que a empresa terá para vender. Portanto, o mesmo ativo poderá
ser avaliado de forma diferente por entidades que estejam, por exemplo, mais
distantes do mercado ativo e, portanto, terão uma despesa maior de frete.
O produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado ao valor
justo, menos a despesa de venda, no momento da colheita. O valor assim atribuído
representa o custo, no momento da aplicação da NBC TG 16 – Estoques, ou outra norma
aplicável.
O texto anterior precisar ser bem analisado para ser entendido. Mesmo que a colheita já
esteja contratada por preço fixo o ativo será avaliado pelo valor de mercado menos as
despesas de venda. Caso o valor contratual seja menor que o valor de mercado, a
entidade apurará um prejuízo no momento da efetiva comercialização.
2.7.5 Baixa
Este Sumário, divulgado pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que não faz
parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas para identificação dos
principais pontos tratados, possibilitando uma visão geral do assunto.
Introdução
O produto agrícola é definido como o produto colhido ou, de alguma forma, obtido a
partir de um ativo biológico de uma entidade. O ativo biológico, por sua vez, refere-se a
um animal ou a uma planta, vivos, que produz produto agrícola. A transformação
biológica compreende o processo de crescimento, degeneração, produção e procriação
que causa mudança qualitativa e quantitativa no ativo biológico. Assim, por exemplo, o
gado para produção de leite é ativo biológico que produz o produto agrícola “leite”, e está
sujeito a nascimento, crescimento, produção, degeneração, procriação; se os bezerros
machos que nascem são destinados à venda, eles são considerados produto agrícola, e
se as fêmeas se destinam à futura produção de leite, são consideradas ativos biológicos.
Noutros exemplos, o pé de café é o ativo biológico que produz o produto agrícola “café”;
o eucalipto é o ativo biológico que produz o produto agrícola “madeira”, a ser utilizada
como matéria-prima para a obtenção da celulose, etc.
O valor justo compreende o montante pelo qual um ativo pode ser negociado entre
partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência
de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma
transação compulsória. Para fins deste Pronunciamento, o valor justo do ativo biológico e
do produto agrícola estão, como regra, ligados ao conceito de valor de mercado, o que
exige a existência de mercado ativo para esse ativo biológico ou produto agrícola, ou
mercado ativo de bens similares. É normal que o mercado ativo exista com base em
determinados padrões, como é o caso de preço expresso por arroba de carne, por saca
de um produto com uma determinada especificação base, etc.
Pode haver situações em que o valor justo somente seja obtido confiavelmente a partir
de fluxos de caixa futuros ajustados a valor presente ou a partir de cálculos que
considerem a presença de outros ativos, como terra nua, etc.
Quando da avaliação ao valor justo menos despesas de venda, todos os gastos relativos
ao ativo biológico são considerados como despesa do período quando incorridos.
Outros pontos
Divulgação
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
Contabilidade Avançada
Editora Atlas
Autores: José Hernandez Perez Junior e Luís Martins de Oliveira
NBC TG 16 - Estoques