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UNEB

CURSO: TURISMO

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO

PROF. ALIGER DOS SANTOS PEREIRA

NOME: 1ª AVALIAÇÃO

 prova possui 4 questões, cada uma vale 2,5.


 Prova respondida a lápis não terá direito a revisão.
 Não é permitida consultas, nem celulares ligados.
 Não é permitido conversar paralelas.
 Ao iniciar a prova não pode sair, a não ser que entregue a avaliação sem
retorno posteriormente.

Boa Sorte!

CASO 1- Profissional de Turismo


Dez/2011-Uniara

Apesar de parecer recente, o Bacharelado em Turismo, teve seus fundamentos


estabelecidos pelo Governo Federal nos idos de 1971, quando instituiu o Curso
Superior de Turismo no Brasil. Boa parte da população pensa que trabalhar nessa
área é divertido, engraçado ou tranquilo, mas a história é bem diferente.
Não podemos deixar de admitir que existe um grande prazer em exercer essa
atividade. Entretanto, enquanto o turista se diverte e aproveita seus momentos de
descanso, o bacharel em turismo, trabalha para que o turista tenha o melhor
tratamento e serviço possível.
O Bacharel em Turismo pode atuar em inúmeras áreas, dentre elas, a área de
eventos. Dentre os principais segmentos turísticos existentes atualmente, pode-se
destacar: Turismo de Lazer, Turismo de Negócios, Turismo Cultural, Turismo
Religioso, Turismo de Aventura, Turismo de Saúde, Turismo Esportivo, Turismo
Rural, Turismo Acadêmico, Ecoturismo, Turismo da Melhor Idade, etc.
Por essa razão, um dos compromissos do Bacharel em Turismo é desenvolver
ações que contribuam para a conscientização da sociedade sobre a importância do
turismo como instrumento de desenvolvimento.
O Brasil possui um potencial extraordinário para o desenvolvimento turístico, mas
somente possuir atrativos ou potencial turístico não basta para que a atividade se
desenvolva e traga benefícios. A falta de planejamento urbano tem causado a
destruição desse potencial. Em muitas cidades pode-se observar as consequências
dessa falta de planejamento: a saturação, a desordem urbana e a degradação dos
meios natural e urbano. O Bacharel em Turismo é responsável pela implementação
do produto turístico para que este esteja em harmonia com o meio ambiente e a
comunidade local, pois, se o produto ou atrativo turístico entra em conflito com
algum desses dois elementos, sua implementação não será viável e nem bem
sucedida.
Cabe ao Turismólogo, portanto, planejar, organizar, dirigir e controlar instituições e
estabelecimentos ligados ao turismo; coordenar e orientar trabalhos de seleção e
classificação de locais e áreas de interesse turístico, visando o adequado
aproveitamento dos recursos naturais e culturais, de acordo com sua natureza
geográfica, histórica, artística e cultural, bem como realizar estudos de viabilidade
econômica ou técnica; atuar como responsável técnico em empreendimentos que
tenham o turismo e o lazer como seu objetivo; diagnosticar as potencialidades e as
deficiências para o desenvolvimento do turismo nos municípios, regiões e estados da
federação; criar e implantar roteiros e rotas turísticas; desenvolver e comercializar
novos produtos turísticos; pesquisar, atualizar e divulgar informações sobre a
demanda turística; coordenar, orientar e elaborar planos e projetos de marketing
turístico; identificar, desenvolver e operacionalizar formas de divulgação dos
produtos turísticos existentes; formular programas e projetos que viabilizem a
permanência de turistas nos centros receptivos; organizar eventos de âmbito público
e privado, em diferentes escalas e tipologias; coordenar e orientar levantamentos,
estudos e pesquisas relativamente a instituições, empresas e estabelecimentos
privados que atendam ao setor turístico.
O turismólogo necessita estar integrado às diferentes áreas: cultura, agricultura,
meio ambiente, indústria, comércio, esporte, etc. A ação em parceria, através de um
sistema interdisciplinar proporcionará ao Turismólogo, executar suas funções com
maior objetividade e êxito.
Diante de tamanha responsabilidade, cabe ao Turismólogo, avaliar as reais
condições e potencialidades das localidades onde se pretende promover a atividade
turística, contando sempre com o apoio dos segmentos profissionais já mencionados,
mas principalmente, contando com o apoio e o consentimento da comunidade local,
uma vez que cabe a ela decidir o que é melhor para o seu futuro.

1- Por que um profissional de turismo é um gestor organizacional? Justifique


com passagens do Caso 1.

CASO 2- A VIDA DE UM GERENTE-GERAL DE HOTEL

15 de janeiro de 2012

O gerente-Geral fica no centro de todas as responsabilidades e é visto como um dos


fatores determinantes para o sucesso de um hotel. Frequentemente sob muita
pressão, ele se constitui no ponto de aglutinação das necessidades de um hotel. É o
gerente-geral quem determina tarifas, administra despesas e cuida das normas que
devem ser observadas nos serviços e na administração. Além disso, precisa ser um
profissional completo, que tenha bom relacionamento interpessoal com clientes e
fornecedores, habilidade de gestor para coordenar atividades operacionais,
programar e organizar serviços e que saiba manter a equipe de colaboradores
motivada. Precisa ter habilidades e conhecimento técnicos e teóricos em
hospitalidade, ter domínio e fluência em línguas estrangeiras, psicologia, sociologia,
finanças, conhecimentos práticos em alimentos e bebidas; banquetes, gastronomia e
marketing. Por isso, para esse cargo, são características imprescindíveis a liderança,
a iniciativa, a autodisciplina e muita habilidade para organizar o trabalho de outras
pessoas, delegar e cobrar responsabilidades, além de servir de modelo para os
funcionários que lidera. Não bastassem todas as competências necessárias à função,
há ainda uma atribuição relevante: a responsabilidade de operar o hotel em um
mercado competitivo, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administradora
ou pelos diretores, em busca da lucratividade desejada. Para alcançar os resultados
pretendidos, o gerente-geral deve manter sua percepção aguçada para identificar no
mercado novas oportunidades que deem ao hotel não apenas receita, mas também
retorno em termos de imagem. Mas do que reconhecer novas oportunidades de
negócio, também faz parte do papel de um gerente-geral contribuir para o
aprendizado de futuros profissionais: para isso, o Gerente-Geral tem que ser
professor, treinador, instrutor, disciplinador, orientador, ser mestre em treinamentos
de suas equipes, resumindo deve ser um grande timoneiro. Um Gerente-Geral, vive,
come, bebe, respira, dorme, e sonha com a hotelaria, é uma grande arte- A Arte de
Receber Bem. Esta função é para poucos. Não basta sair de uma faculdade com um
diploma de Administração de Empresas e achar que vai gerenciar um hotel apenas
de uma sala confortável. É preciso “ Por a mão na massa” quando faltar um chefe de
cozinha ele estará lá orquestrando um fogão com sua equipe, quando for preciso
limpar um apartamento deverá saber mais que as camareiras, quando o mensageiro
estiver ocupado, ele mesmo pegará a bagagem dos hóspedes, e assim, é a vida de um
Gerente-Geral de Hotel, nós vivemos para os hóspedes e Clientes.

2- Qual teoria deve motivar o gerente geral de um hotel e que tipo de


liderança deve ter?. Justifique sua resposta com passagens do Caso 2.
3- Quais teorias são predominantes do Caso 2? Justifique sua resposta , com
passagens do texto e as respectivas características das teorias.

CASO 3- A historia do Sal

Podemos constatar a importância do papel desempenhado pelo sal, através dos registros
da História da humanidade. A sua produção e utilização podem ser encontradas em
ilustrações e escritos que datam do início da civilização.
A salga dos alimentos já era um costume bastante difundido no Egito, cerca de 4 mil
anos antes da era Cristã, Os gregos e os romanos utilizavam o sal, também, como
moeda para suas operações de compra e venda. A palavra latina "salário" deriva do sal,
uma vez que em sal se pagava uma parte do ganho das legiões romanas. Ainda hoje um
dos principais acessos de Roma se chama "Via Salaria" pois era por esse caminho que
chegavam as caravanas trazendo sal para a capital do império.

Até o século 18, a ordem de precedência dos comensais num banquete era indicada em
relação ao saleiro de prata maciça colocado na mesa. À cabeceira, acima do sal,
sentavam-se o anfitrião e os convidados mais ilustres. Os menos nobres, ficavam abaixo
do sal, mais distantes do anfitrião.

No final do século 19 e começo do século 20, o sal, além de ser usado como condimento
e produto medicinal, passou a ser uma das matérias-primas essenciais para a indústria
química e têxtil. O seu emprego hoje é extremamente variado. É utilizado para a
produção de cloro, soda cáustica, barrilhas, ácido clorídrico, vidro, alumínio, plásticos,
borracha, hidrogênio, celulose e outras centenas de produtos das indústrias químicas,
metalúrgicas, de alimentos e diversas outras.

Desde a Idade Média os Europeus fizeram fortunas com o tempero e introduziram o


hábito de consumi-lo no Brasil.
A exploração do Sal no Brasil só teve início a partir de 1801.

4-Por que a historia gastronômica de um alimento como o sal interfere nos


processos culturais de uma sociedade e de uma empresa? Justifique com passagens
do texto.

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