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Manganês

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Manganês

Crômio ← Manganês → Ferro

↑ 25 Mn
Mn

Tc
Tabela completa • Tabela estendida

Aparência

prateado metálico

Lascas de manganês puro (99,99%), refinadoeletrolitamente, e um


cubo de manganês de alta pureza (99,99%) de 1 cm3 para comparação.

Informações gerais

Nome, símbolo, número Manganês, Mn, 25

Série química Metal de transição

Grupo, período, bloco 7 (7B), 4, d

Densidade, dureza 7470 kg/m3, 6

Número CAS 7439-96-5

Propriedade atómicas

Massa atômica 54,938045(5) u

Raio atómico (calculado) 127 pm

Raio covalente 139 pm


Configuração electrónica [Ar] 4s2 3d5

Elétrons (por nível de energia) 2, 8, 13, 2 (ver imagem)

7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, -1, -2, -
3 (óxidos:ácido, básico ouanfótero,
Estado(s) de oxidação
dependendo do estado de
oxidação)

Estrutura cristalina cúbico de corpo centrado

Propriedades físicas

Estado da matéria sólido

Ponto de fusão 1519 K

Ponto de ebulição 2334 K

Entalpia de fusão 12,91 kJ/mol

Entalpia de vaporização 221 kJ/mol

Volume molar 7,35×10−6 m3/mol

Pressão de vapor 1 Pascal a 1228 K

Velocidade do som 5150 m/s a 20 °C

Diversos

Eletronegatividade (Pauling) 1,55

Condutividade térmica 7,82 W/(m·K)

1º Potencial de ionização 717,3 kJ/mol

2º Potencial de ionização 1509 kJ/mol

3º Potencial de ionização 3248 kJ/mol

4º Potencial de ionização 4940 kJ/mol

5º Potencial de ionização 6990 kJ/mol

6º Potencial de ionização 9220 kJ/mol

7º Potencial de ionização 11500 kJ/mol

Isótopos mais estáveis


Ed
iso AN Meia-vida MD PD
MeV
ε - 52Cr
52
Mn sintético 5,591 d β+ 0,575 52
Cr
γ 0,7, 0,9, 1,4 -
53Mn traços 3,74×10 a6 ε - 53Cr
ε 1,377 54Cr
54Mn sintético 312,3 d
γ 0,834 -
55Mn 100% estável com 30 neutrões

Unidades do SI & CNTP, salvo indicação contrária.

 v
 d
 e

O manganês, manganés,[1] (do francês manganèse) ou manganésio (designação


preterida pela sua semelhança com o magnésio) é um elemento
químico, símbolo Mn, número atômico 25 (25 prótons e 25 elétrons) e massa
atómica 55 u, sólido em temperatura ambiente.
Situa-se no grupo 7 (anteriormente denominado como 7B) da classificação periódica dos
elementos, sendo um metal de transição externa. Usado em ligas principalmente na do
aço e, também, para a produção de pilhas. Foi descoberto em 1774 pelo sueco Johan
Gottlieb Gahn, reduzindo o seu óxido com carbono. Sua principal aplicação é na
fabricação de ligas metálicas no qual é um agente removedor de enxofre e oxigênio e
outros usos de seus principais compostos incluem o dióxido de manganês na confecção
de pilhas secas e o permanganato de potássio em laboratório como agente oxidante em
várias reações químicas.
É o 12º elemento mais abundante da crosta terrestre e seus principais minérios são
a pirolusita e a rodocrosita. As maiores jazidas estão localizadas na África do Sul, Brasil,
Ucrânia, Austrália, Índia, China e Gabão. No território brasileiro os estados do Pará, Minas
Gerais e Mato Grosso do Sul são as principais regiões de mineração.
O processo de fosfatação com manganês é usado no tratamento contra a ferrugem e
corrosão do aço. Dependendo do seu estado de oxidação, os íons de manganês possuem
cores variadas e são usados industrialmente como pigmentos. Os permanganatos
alcalinos e alcalinos terrosos são poderosos oxidantes. O dióxido de manganês é usado
como cátodo (ou receptor de elétrons) em baterias e células secas padrões e alcalinas
disponíveis no mercado. Em biologia, íons de manganês funcionam como coadjuvantes
para uma grande variedade de enzimas que realizam muitas funções. As enzimas de
manganês são particularmente essenciais no processo de desintoxicação dos radicais
livres de superóxidos em organismos que precisam fazer uso do oxigênio elementar. O
manganês também funciona no complexo com desprendimento de oxigênio de plantas
fotossintéticas. O elemento é um mineral necessário em quantidades minúsculas para
todos os organismos vivos conhecidos. Em quantidades maiores, e aparentemente com
maior atividade quando inalado, o manganês pode causar a síndrome do
envenenamento em mamíferos, com danos neurológicos sendo algumas vezes
irreversíveis.

Índice

 1Histórico
 2Ocorrência e obtenção
 3Características
o 3.1Propriedades físicas
o 3.2Isótopos
o 3.3Propriedades químicas
 4Aplicações
o 4.1Aço
o 4.2Ligas de alumínio
o 4.3Outros usos
 5Papel biológico
 6Toxicologia
 7Galeria de imagens
 8Ver também
 9Referências
 10Bibliografia
 11Ligações externas

Histórico[editar | editar código-fonte]

Pinturas rupestres em Lascaux, utilizando pigmentos contendo manganês.[2]

A origem do nome manganês é complexa. Em tempos antigos dois minerais negros


da Magnésia, região que atualmente faz parte do território grego, eram chamados
de magnes por causa de seu local de origem mas acredita-se que as palavras diferiam em
gênero. O magnes masculino atraia o ferro, e era o minério de ferro conhecido
como magneto ou magnetita e que provavelmente deu origem ao termo magnético. O
minério de magnes feminino não atraia o ferro mas era utilizada para descolorir o vidro.
Este magnes feminino foi posteriormente chamado de magnesia, conhecida em tempos
modernos como pirolusita ou dióxido de manganês. Nem este mineral nem o manganês
propriamente dito possuem propriedades magnéticas. Por volta do século XVI, o dióxido
de manganês foi denominado manganesum pelos fabricantes de vidros, possivelmente
como uma concatenação de duas palavras uma vez que os vidraceiros e alquimistas
eventualmente precisaram diferenciar a magnesia negra (mineral negro) da magnesia
alba (minério branco), também proveniente da Magnésia e utilizado na fabricação de
vidros. Michele Mercati chamou a magnésia negra de manganesa, e quando o metal foi
isolado ficou conhecido como manganês, do alemão Mangan. O nome magnesia foi
utilizado para se referir somente a magnesia alba (óxido de magnésio) que posteriormente
deu origem ao nome magnésio quando este foi isolado posteriormente.[3]
Vários óxidos de manganês são abundantes na natureza e por causa de suas cores têm
sido utilizados como pigmentos desde a Idade da Pedra.[4] Vidreiros egípcios e romanos
utilizavam tais compostos tanto para remover a cor do vidro quanto para adicioná-la.[5] Por
causa de sua utilização na fabricação de vidros, o dióxido de manganês estava disponível
aos alquimistas e foi utilizado em experimentos. Em 1770 Ignatius Gottfried Kaim (1746-
1778) e Johann Rudolf Glauber (1604-1670) descobriram que o dióxido podia ser
convertido em permanganato, um reagente de laboratório útil pelo seu poder oxidante.[6]
Os percentuais de manganês em minérios de ferro na Grécia levaram a especulação de
que o aço produzido na região continha quantidades manganês, tornando o aço
de Esparta excepcionalmente mais duro.[7] Por volta do início do século XIX, foi observado
que adicionando manganês às ligas de ferro estas se tornavam mais duras sem torná-las
quebradiças. O elemento então passou a ser utilizado na fabricação do aço e várias
patentes foram aprovadas. Em 1837 o acadêmico britânico James Couper fez uma
associação de altos níveis de exposição ao manganês com uma forma de síndrome de
Parkinson.[8] Em 1912 o revestimento de proteção contra a ferrugem e corrosão em armas
de fogo pela conversão eletroquímica do fosfato de manganês foi patenteada.[9]
Com a invenção da pilha de Leclanché em 1866 e a subseqüente melhoria das baterias
contendo dióxido de manganês como despolarizador catódico levou a um aumento pela
demanda do minério. Até a introdução da bateria de níquel-cádmio e lítio, a maioria das
baterias continha manganês. Baterias de zinco-carbono e alcalinas normalmente utilizam
dióxido de manganês produzido industrialmente, por causa das impurezas naturais do
minério. No século XX, o dióxido de manganês foi o principal material catódico de células e
baterias secas tanto do padrão zinco-carbono quanto de alcalinas.[10]

Ocorrência e obtenção[editar | editar código-fonte]

Os créditos por isolar o manganês pela primeira vez normalmente pertencem a Johan Gottlieb Gahn.

O manganês compõe aproximadamente 1000 ppm (0.1%) da crosta terrestre, sendo o 12º
elemento mais abundante. A água do mar contém somente 10 ppm enquanto a atmosfera
0.01 µg/m3.[11] O elemento não é encontrado na forma pura, mas faz parte da composição
de mais de cem minérios sendo os principais a pirolusita (MnO2), a rodocrosita (MnCO3) e
a braunita (Mn2+Mn3+6)(SiO12).[12][13]
Os recursos em terra são irregularmente distribuídos. Aproximadamente 80% das reservas
mundiais conhecidas são encontradas na África do Sul e outros importantes depósitos
estão localizados na Ucrânia, Austrália, Índia, China, Gabão e Brasil.[14][15] No ar, sua
concentração é maior perto de regiões industriais de mineração ou onde o antidetonante
MMT está regulamentado.[16] Em 1978, foi estimada a existência de 500 bilhões de
toneladas de nódulos de manganês no fundo do oceano.[17] Tentativas de encontrar
métodos economicamente viáveis para extração destes nódulos foram abandonadas ainda
na década de 1970.[18]
No Brasil, o manganês foi o principal minério exportado até 1957 quando foi ultrapassado
pelo ferro. Das catorze milhões de toneladas produzidas até a época, treze haviam sido
exportadas com o principal destino consistindo dos Estados Unidos. A partir da década de
1970 o consumo interno aumentou e a partir de então em média 50% do minério extraído
foi consumido pela indústria siderúrgica nacional. As principais reservas brasileiras estão
localizadas em Serra dos Carajás (Pará), e os municípios de Mariana (Minas Gerais)
e Corumbá (Mato Grosso do Sul) e as principais regiões consumidoras são na Região
Sudeste.[19]
O minério normalmente é beneficiado em local próximo a extração. O processo de
beneficiamento envolve etapas de britagem, lavagem, peneiramento que resultam em três
produtos distintos para venda com granulometrias diferentes.[19] Para a produção da liga
ferro-manganês, o minério de manganês é misturado com minério de ferro e carbono,
sendo então reduzido em um alto-forno ou forno elétrico a arco,[20] tendo o produto um teor
de 30 a 80% de manganês.[21] O elemento puro utilizado para a produção de ligas não-
ferrosas é produzido pela lixiviação do minério com ácido sulfúrico e um subsequente
processo de eletrodeposição.[22]
Em laboratório, o principal método de detecção é a espectroscopia de absorção
atômica embora outros como a indução por plasma acoplado também possam ser
utilizados.[23] O isolamento do metal pode ser feito utilizando o método original de Gahn,
pela redução do dióxido de manganês com o carbono, gerando dióxido de carbono e o
metal puro.[24]

Características[editar | editar código-fonte]


Propriedades físicas[editar | editar código-fonte]
O manganês é um metal de coloração cinzento-prateado muito parecido com o ferro. Ele é
um metal duro e muito quebradiço, difícil de fundir, mas que se oxida facilmente.[21] O
manganês metálico e seus íons comuns são paramagnéticos.[25]
Isótopos[editar | editar código-fonte]
Em sua forma natural o manganês é composto por um isótopo estável, o 55Mn.
Dezoito radioisótopos já foram estudados, sendo os mais estáveis o 53Mn com uma meia-
vida de 3,7 milhões de anos; o 54Mn, com uma meia-vida de 312,3 dias, e o 52Mn com uma
meia-vida de 5,591 dias. Todos os demais isótopos radiativos possuem meias-vidas
menores que três horas sendo que a maioria deles possuem meias-vidas menores que um
minuto. Este elemento também possui três estados meta.[26]
O manganês faz parte do grupo dos elementos do Ferro, os quais supõem-se que tenham
sido sintetizados nas grandes estrelas pouco antes da explosão da supernova. O
isótopo 53Mn se transforma em 53Cr com uma meia-vida de 3,7 milhões de anos. Em razão
de sua meia-vida relativamente curta, o 53Mn ocorre somente em pequeníssimas
quantidades devido à ação dos raios cósmicos sobre o ferro nas rochas.[27] O conteúdo de
isótopos de manganês normalmente são combinados com o conteúdo de isótopos
do cromo e encontraram aplicação na geoquímica de isótopos e na datação por
radiometria. As taxas de isotopia de Mn e Cr reforçam a evidência de 26Al e de 107Pd na
história da formação do sistema solar. Variações nas taxas de 53Cr/52Cr e nas taxas de
Mn/Cr provenientes de diversos meteoritos indicam uma taxa inicial de 53Mn/55Mn que
sugere que a composição de isótopos de Mn e Cr deve resultar da decomposição do
isótopo de 53Mn em corpos planetários diferenciados o que fornece evidências adicionais
para os processos nucleosintéticos imediatamente anteriores à coalescência do sistema
solar.[26]
Os isótopos de manganês variam em peso atômico de 46 u (46Mn) a 65 u (65Mn). O modo
de decomposição principal anterior ao isótopo estável mais abundante, 55Mn, ocorre
com captura de elétron e o modo principal posterior ocorre com emissão de partículas
beta.[26]
Propriedades químicas[editar | editar código-fonte]
Cristais de Cloreto de Manganês II - a cor rosa pálida dos sais de Mn (II) ocorre em razão da transição 3d
com spin proibido, o que é muito raro.

Os estados de oxidação mais comuns do manganês são +2, +3, +4, +6 e +7, embora
estados de oxidação variando de -3 a +7 tenham sido observados. O íon Mn2+ compete
frequentemente com o Mg2+ nos sistemas biológicos. Compostos de manganês onde o
manganês se apresenta com estado de oxidação +7, os quais podem ser transformados
no óxido instável Mn2O7 e compostos do ânion permanganato MnO4- de cor púrpura
intensa, são poderosos agentes oxidantes.[21] Compostos com estados de oxidação +5
(azuis) e +6 (verdes) são fortes agentes oxidantes e são vulneráveis à desproporção.
O estado de oxidação mais estável para o manganês é +2, o qual possui uma cor rosa, e
muitos compostos de manganês (II) são conhecidos, tais como o sulfato de
manganês (MnSO4) e o cloreto de manganês (II) (MnCl2). O estado de oxidação +2 é o
estado utilizado por organismos vivos para suas funções essenciais; outros estados
costumam ser tóxicos para o corpo humano. O estado de oxidação +2 do Mn resulta da
remoção dos dois elétrons da camada 4s, deixando um íon com spin elevado no qual
todos os cinco dos orbitais 3dcontém um único elétron. A absorção da luz visível por este
íon é realizada somente por uma transição com proibição de spin na qual um dos elétrons
da camada d deve fazer par com o outro, para dar ao átomo uma alteração no spin de
duas unidades. A improbabilidade de tal transição é percebida na natureza uniformemente
pálida e praticamente incolor dos compostos de Mn(II) devido a outros estados de
oxidação do manganês.[28]
O estado de oxidação +3 é conhecido em compostos como o acetato de manganês (III),
mas estes são agentes oxidantes altamente poderosos e também sujeitos a desproporção
em solução para manganês (II) e manganês (IV). Os compostos sólidos de manganês (III)
se caracterizam pela sua preferência de coordenação octaédrica disforme devido ao efeito
Jahn-Teller e à sua pronunciada cor púrpura.
O estado de oxidação +5 pode ser obtido se o dióxido de manganês for dissolvido
em nitrito de sódio triturado.[29] Sais de manganês (VI) também podem ser produzidos
dissolvendo compostos de Mn, tais como dióxido de manganês, em álcali triturado e com
exposição ao ar.
Compostos de permanganato (com estado de oxidação +7) são de cor púrpura, e dão ao
vidro esta cor. Os permanganatos de potássio, sódio e bário Ba(MnO4)2 são poderosos
oxidantes. Permanganato de potássio, também chamado de cristais de Condy, é
normalmente usado como reagente de laboratório em razão de suas propriedades
oxidantes e tem sido utilizado na medicina tópica (por exemplo no tratamento
da ictioftiríase, também conhecida como doença do peixe, causada pelo
protozoário Ichthyophthirius multifiliis). Soluções de permanganato de potássio estavam
entre os primeiros corantes e fixadores utilizados na preparação de células biológicas e
tecidos para a microscopia eletrônica.[28]
Estados de oxidação do manganês[30]

0 Decacarbonila de dimanganês Mn2(CO)10

+1 Metilciclopentadienil manganês tricarbonila MnC5H4CH3(CO)3

+2 Cloreto de manganês (MnCl2)

+3 Fluoreto de manganês (MnF3)

+4 Dióxido de manganês (MnO2)

+5 Hipomanganato de potássio (K3MnO4)

+6 Manganato de potássio (K2MnO4)

+7 Permanganato de potássio (KMnO4)

Os estados de oxidação mais comuns estão em negrito.

Aplicações[editar | editar código-fonte]


O manganês não possui substituto satisfatório na maioria de suas aplicações, que são
relacionadas ao uso na indústria metalúrgica em ligas.[14] Em aplicações menores, (por
exemplo, no processo de fosfatação com manganês), o zinco e algumas vezes o vanádio
são sucedâneos viáveis. Na fabricação de baterias descartáveis, as pilhas padrões e
alcalinas que utilizam manganês geralmente serão substituídas no futuro pela tecnologia
das baterias de lítio.
Aço[editar | editar código-fonte]
O manganês é essencial na fabricação do ferro e do aço, devido às suas propriedades
como fixador de enxofre, desoxidante, e na fabricação de ligas metálicas. A fabricação do
aço[31] incluindo seu componente na fabricação do ferro, é o responsável pela maior parte
na demanda de manganês, presentemente na faixa de 85% a 90% do total da
demanda.[22] Dentre uma variedade de outros usos, o manganês é um componente chave
para formulação de aço inoxidável de baixo custo.[15][32]
Quantidades pequenas de manganês melhoram a forma de produção do aço em altas
temperaturas, devido à produção de sulfetos com alto ponto de fusão, impedindo, portanto,
a formação de sulfeto de ferro líquido a nível de granulatura. Se o conteúdo de manganês
alcançar 4%, o aço produzido será quebradiço. Essa característica diminui para
concentrações mais elevadas de manganês e alcança um nível aceitável em torno de 8%.
Aços contendo de 8 a 15% de manganês podem ter uma resistência à tração elevada de
até 863 MPa.[33][34] Aços com 12% de manganês foi utilizado na fabricação de capacetes de
aço na Inglatera. Esta composição de aço foi descoberta em 1882 por Robert Hadfield
(1858-1940)[35] e é ainda hoje conhecida como aço de Hadfield.[36]
Ligas de alumínio[editar | editar código-fonte]
A segunda maior aplicação do manganês é em ligas com o alumínio no qual uma
quantidade aproximada de 1,5% aumenta a resistência à corrosão devido a formação de
grãos que absorvem impurezas que provocariam a corrosão galvânica.[37] A resistência a
corrosão das ligas de alumínio 3004 e 3104, com um percentual de manganês de 0,8 a
1,5% respectivamente, são as mais utilizadas na fabricação de latas de bebidas.[38]
Outros usos[editar | editar código-fonte]

Moeda cunhada durante a Segunda Guerra, feita de uma liga contendo 56% de cobre-35% de prata e 9%
de manganês

O Metilciclopentadienil Manganês Tricarbonil (MMT) é um composto organometálico


utilizado como aditivo da gasolina sem chumbo para aumentar o nível de octanagem e
reduzir os efeitos de explosão do motor.[39] Não existem estudos detalhados sobre os riscos
inerentes à combustão do composto e à exposição da população aos efeitos do
manganês.[7] O manganês neste composto organometálico incomum possui estado de
oxidação -1.[39]
O óxido de manganês IV (ou dióxido de manganês (MnO2) é utilizado como reagente
em química orgânica como agente de oxidação de álcoois benzílicos (que contém o radical
CH2OH adjacente ao anel aromático). O dióxido de Manganês tem sido usado desde a
antiguidade para neutralizar, por meio da oxidação, a cor esverdeada em vidros causada
por traços de contaminação de ferro.[40] O MnO2 é também usado na produção
de oxigênioe de cloro, e também na secagem de tintas pretas. Em algumas preparações,
ele é um pigmento marrom que pode ser usado na fabricação de tintas e é um constituinte
natural da umbra.[41]
O dióxido foi empregado originalmente na produção de pilhas secas de bateria como
receptor de elétrons do zinco, e trata-se do material negro encontrado quando abrimos
pilhas de alta luminosidade do tipo zinco-carbono. O óxido de manganês é reduzido a
óxido-hidróxido de manganês MnO(OH) durante a descarga, impedindo a formação de
hidrogênio no anodo da bateria.[42]
MnO2 + H2O + e- → MnO(OH) + OH-
O dióxido de manganês também tem utilizado recentemente em pilhas alcalinas, que
faz uso da mesma reação básica, mas com uma mistura diferente de eletrólitos. Em
2002, mais de 230.000 toneladas de dióxido de manganês foram utilizados com este
propósito.[10][42]
Ocasionalmente o metal era usado na produção de moedas; até o ano 2000, a única
moeda americana a utilizar manganês foi a moeda de níquel produzida durante a
guerra entre 1942–1945.[43] Uma liga contendo 75% de cobre e 25% de níquel era
usada tradicionalmente na produção de moedas de níquel. Todavia, em razão da
escassez do metal níquel durante a guerra, ela foi substituída pela prata e pelo
manganês que estavam mais disponíveis, resultando assim numa liga de 56% de
cobre, 35% de prata e 9% manganês. Desde o ano 2000, moedas em dólares, por
exemplo o dólar Sacagawea[44] e as moedas presidenciais de $1 dólar,[45] são feitas de
latão contendo 7% de manganês misturados ao puro minério de cobre.[46] Tanto nos
casos do níquel como no dólar, o uso de manganês na moeda tinha o objetivo de
duplicar as propriedades eletromagnéticas de uma moeda anterior de mesmo tamanho
e valor, para fins de comércio. No caso das moedas de dólares americanos mais
recentes, a liga de manganês foi uma tentativa de melhorar as propriedades da liga de
cobre e níquel usadas anteriormente no dolar do tipo Susan B. Anthony.[47]
O permanganato de potássio possui aplicação em laboratório no qual é utilizado
como agente oxidante em reações orgânicas de clivagem oxidativa. Devido à sua
característica fortemente oxidativa, também é empregado como agente bactericida no
tratamento industrial da água e infecções da pele.[48] Outras aplicações do sal o
incluem como reagente na fabricação de sínteses orgânicas como por exemplo
do ácido ascórbico, da sacarina e do ácido pirazinóico[49][50]
Os compostos de manganês tem sido usados como pigmentos e nos processos de
coloração de cerâmicas e vidros. A cor marrom da cerâmica deve-se algumas vezes
aos compostos de manganês.[51] Na indústria de vidros, compostos de manganês são
usados para produzirem dois efeitos. O Manganês (III) reage com o Ferro(II) para
induzir a forte cor verde do vidro com formação do Ferro(III) menos colorido e
Manganês(II) ligeiramente cor de rosa, como forma de compensação da cor residual
do Ferro(III).[40] Quantidades maiores de manganês são usadas para produzir vidros de
cor rosa.

Papel biológico[editar | editar código-fonte]

Centro reativo da arginase - os átomos de manganês são mostrados em amarelo.

O manganês é um oligoelemento para todas as formas de vida, nas quais tem funções
tanto estruturais quanto enzimáticas.[11][13] As classes de enzimas que possuem o
manganês como cofatores são amplas e
incluem oxirredutases, transferases, hidrolases, liases, isomerases, ligases, lectinas e i
ntegrinas. A transcriptase reversa de muitos retrovírus contém manganês e os
exemplos mais conhecidos de polipeptídeos são a arginase, a toxina diftérica e
a superóxido dismutase com manganês (Mn-SOD).[52]
O corpo humano contém aproximadamente 12 mg do elemento, dos quais a maioria
está armazenada nos ossos. Nos tecidos, está concentrado no fígado e rins.[11] No
cérebro, está ligado a metaloproteínas como a sintetase
glutamina em astrócitos.[53][54] Uma dieta regular de aproximadamente de 17 mg/kg
absorve cerca de 7% do elemento por meio do trato gastrointestinal, podendo ser
afetada pela ingestão de ferro ou cálcio. O elemento é transportado no sangue pela β-
globulina, metabolizado pelo sistema excretor biliar e excretado através das fezes
junto com o excedente ingerido. Uma vez que o sistema excretor biliar não está
completamente desenvolvido em crianças, estas possuem uma quantidade superior de
manganês em sua constituição e são mais suscetíveis a intoxicações pelo elemento. A
deficiência do metal pode provocar anomalias no sistema locomotor.[16][54]
O manganês também é importante na fotossíntese e evolução do
oxigênio em cloroplastos de plantas. O OEC (oxygen-evolving complex) é parte
do fotossistema II nas membranas tilacoides de cloropúltimoos sendo responsável
pela fotooxidação da água durante a fase luminosa da fotossíntese e tem um
núcleo metaloenzima com quatro átomos.[55]
A química biológica do manganês está intimamente associada à química do oxigênio,
em seus vários estados de oxidação. Nesse contexto, o manganês desempenha papel
fundamental nos processos fotossintéticos de produção de O2 (composto tetranuclear
de Mn no fotossistema II), na degradação oxidativa de lignina (via as Mn-ligninases),
em diversas reações de hidrólise e nos processos de proteção contra estresse
oxidativo. Entre essas enzimas de proteção, destacam-se a superóxido dismutase de
manganês (Mn-SOD), que catalisa o desproporcionamento de superóxidos, O2-, e a
Mn-catalase, que catalisa o desproporcionamento do peróxido de hidrogênio, H2O2. Na
concavanila A (da família das lectinas), o manganês tem um papel estrutural.

Toxicologia[editar | editar código-fonte]


Em comparação com outros metais essenciais, é um dos elementos metálicos menos
tóxicos do ponto de vista nutricional, não sendo conhecida toxidez natural em
alimentos.[13] O estudo de efeitos toxicológicos do manganês é recente e de difícil
análise por envolver os gânglios da base no cérebro, inacessíveis por métodos de
pesquisa convencionais. Todavia sua toxidez é bem estabelecida.[7] Seu cloreto
bivalente correspondente possui dose letal de cerca de 300 μmol/kg por injeção em
roedores e alguns de seus compostos como agentes contrastantes podem ser
administrados em concentrações até 10 vezes superior sem efeito colateral
observável. A inalação de compostos (e.g. em atividades de extração de minérios) tem
efeito sobre o sistema nervoso central, mesmo em pequenas concentrações após
exposição por longos períodos. O manganismo, condição resultante da intoxicação
pelo elemento, pode provocar entre outros efeitos colaterais a anorexia, apatia, insônia
e até mesmo alucinações.[16] Em alguns casos podem ser observados também efeitos
colaterais semelhantes à síndrome de Parkinson.[13]
Testes de laboratório indicam que compostos com manganês possuem
potencial mutagênico, tendo sido observadas danos a integridade da cadeia de DNA,
diminuição da fidelidade de replicação do DNA e mutações. Sais como
o permanganato de potássio possuem atividade carcinogênica confirmada em testes
com ratos, embora testes mais abrangentes com outros metais deixem margem de
dúvida quanto ao manganês como agente causador. Mesmos nos testes no qual
apresentou respostas positivas, os resultados foram inferiores a outros metais.
Todavia o elemento não apresenta risco carcinogênico significante. Baseados em
estudos com animais realizados pela US National Toxicology Program, a Agência de
Proteção Ambiental dos Estados Unidos e classificou o elemento no grupo D de
carcinogenicidade.[16] A administração oral de compostos metálicos por período
prolongado não provocou aumento de adenomas pulmonares embora tenha sido
relatados um aumento significativo de fibrosarcomas nos locais de injeção de
compostos acetil-acetona de manganês. Estudos epidemiológicos da exposição ao
manganês são impactados por fatores sócio-econômicos e outros metais sendo difícil
relacionar o aumento de casos de câncer e mortalidade com a presença do metal.[13]
O excesso de manganês não somente reduz a fertilidade como produz
efeitos teratogênicos, provocadas pela rápida absorção dos sais pela placenta. Tanto
a administração de compostos de manganês por injeções quanto por via oral em
animais indicam efeitos colaterais como, por exemplo, má formação do sistema
locomotor, aumento da taxa de mortalidade de neonatais e outros efeitos. O fungicida
MANEB também apresenta propriedades teratogênicas provocando deformidades em
todas as concentrações de teste. Todavia agentes contrastantes não possuem
atividade teratogênica comprovada nas concentrações usualmente ministradas em
ressonâncias.[13]
Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Minério de manganês

Psilomelane (hematita preta)

Nódulos de manganês, no fundo do oceano.

Spiegeleisen é uma liga de ferro contendo aproximadamente 15% de manganês

Dendritos de óxido de manganês sobre calcário em Solnhofen, Alemanha — uma espécie


de pseudofóssil. Escala em mm

Rodocrosita mineral (Carbonato de manganês (II) (MnCO3)) onde a cor intensa vermelha é
devido a impurezas, e não ao manganês.

Ver também[editar | editar código-fonte]

O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Manganês

Ver também: Lista de países por produção de manganês

Referências
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Bibliografia[editar | editar código-fonte]
 Paul D Howe; S Dobson; H M Malcolm (2004). Manganese and its compounds (em
inglês). Geneva: World Health Organization

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


 WebElements.com - Manganese (em inglês)
 EnvironmentalChemistry.com - Manganese (em inglês)
 Manganês - vídeos e imagens (em português brasileiro)
 International Manganese Institute (em inglês)

Você também pode gostar