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de TCC
O fim de um curso é, para qualquer um, uma época cheia de emoções. E não é só pela iminência de se
lançar ao mundo como um profissional completo, não! É porque o TCC, o famoso Trabalho de
Conclusão de Curso, está aí e não vai se apresentar sozinho.
Por: Taísa Silveira 01/12/2016 - 11:18 - Atualizado em: 26/06/2017 - 08:34
Seguindo essas dez dicas não tem como não se dar bem na hora da apresentação
Para que a defesa do seu TCC seja o grand-finale perfeito para a sua graduação, a UNINASSAU
conversou com a professora de Engenharias e Comunicação Maria Clara Pestana e reuniu algumas dicas
que vão lhe garantir uns pontos a mais perante a banca examinadora.
1 - Entenda do assunto
Parece óbvio e até desnecessário citar, mas esse é o ponto mais importante da lista. Você tem que ter extrema
certeza do que vai falar e de todos - todos! - os pontos do seu trabalho de conclusão de curso. Por isso, leia,
releia e depois leia mais uma vez e se certifique que sabe sobre o quê escrito mais que qualquer outra pessoa
no mundo.
Aproveite também para finalmente analisar o seu trabalho como um todo. Você passou muito tempo se
dedicando ao material por partes. “A melhor parte do TCC é a apresentação. Só aí que a gente realmente
vê o trabalho completo”, comenta a professora Maria Clara.
3 - Na dúvida, ensaie
É bom que você não conte que é só chegar, apresentar e correr para o diploma. O seu trabalho deve ser
compreendido e avaliado dentro de um tempo limitado e, por isso, ensaiar duas, três, quatro dezenas de vezes,
o que você vai abordar, é um movimento muito recomendável.
Uma outra dica nesse sentido é tentar se preparar previamente para os comentários e questionamentos dos
professores. Sim, gaste um tempo imaginando o que será cobrado e já tenha uma resposta pronta: prevenção
nunca é demais. Não é à toa que a apresentação é conhecida também como defesa de TCC. Isso vai lhe
ajudar a ter segurança em tudo o que responder!
E, no caso de algum dos examinadores lhe dirigir uma pergunta para a qual você não tem resposta, exercite a
sinceridade e diga que não sabe - ou que não era aquele o foco do trabalho.
8 - Alimente-se bem
Sabe aquele ditado antiquíssimo “você é o que você come”? Então foco em ser (e comer) algo leve, saudável e
cheio de energia! Aposte em peixes, alimentos ricos em ômega 3, que ajudam a memória, carboidratos
complexos e frutas.
Certifique-se também de comer regularmente: café, lanche, almoço, lanche e jantar, no mínimo, vão
garantir um corpo bem nutrido e pronto para encarar as emoções da apresentação do TCC.
Lembre-se de que você terá, em média, 20 minutos para apresentar o TCC. Esse tempo é
curto, e se você não for objetivo, focando nos pontos principais do trabalho, poderá
facilmente estourá-lo.
O roteiro pode ser feito de forma esquematizada, com recursos de fluxograma, setas,
palavras-chave etc., ou então ser redigido em “texto corrido”. Aqui, o importante é organizar
as ideias antes de botá-las na apresentação em si.
Feito isso, uma ordem para seus slides pode ser a seguinte:
Apresentação: seu primeiro slide deve conter o título do trabalho, seu nome e o do seu orientador. Você
também pode acrescentar o nome da Instituição de Ensino.
Introdução: aqui começa uma sequência de slides, em que você deve justificar o que te levou a escolher
o tema. Conte, por exemplo, sobre uma conversa, uma situação vivenciada ou uma obra descoberta, ou
seja, algum episódio curioso que já desperte o interesse da banca e demais presentes. Em seguida,
explique quais os objetivos do trabalho, a metodologia utilizada e de que forma conduziu sua pesquisa.
Desenvolvimento: os slides do desenvolvimento devem mostrar no que constituiu, em si, o seu
trabalho. Evidencie as ações, a abordagem, as mudanças que se fizeram necessárias etc.
Resultados: hora de mostrar quais foram os principais resultados obtidos com sua pesquisa. Para essa
parte, tente usar, no máximo, até 3 slides.
Conclusão: diante dos resultados, sua conclusão deve retomar a ideia central do projeto, e se os
objetivos do estudo foram alcançados. Você também pode indicar a necessidade de futuras pesquisas e
como seu trabalho poderá contribuir com elas.
Priorize o uso de palavras-chave ou, no máximo, frases bem curtas. Os slides devem apenas
servir de apoio na condução da sua apresentação, e não trazer todo o conteúdo que você tem a
falar;
Use recursos como bold (negrito), italic, cores, parágrafos e outros espaçamentos como forma
de organizar e classificar as informações, direcionando o público para a detecção visual
imediata dos pontos mais importantes;
Utilize recursos visuais. Fluxogramas, gráficos, fotos, ilustrações etc., são muito bem-vindos,
mas desde que usados de forma equilibrada e que realmente agreguem informações ao texto;
O layout dos slides deve ser sóbrio, com no máximo duas cores para fundo e textos, e dois
tipos e tamanhos de fontes. Busque sempre o alto contraste entre fundo e texto. Priorize tons
escuros para a cor das letras e tons claros para o fundo, já que essa combinação funciona bem
tanto para ambientes com pouca ou muita iluminação;
Se a sua apresentação irá durar 20 minutos, 20 também pode ser um bom número médio de
slides a serem apresentados. Se você fizer mais do que isso, pense que terá menos de 1 minuto
para falar sobre cada slide, o que pode deixar sua apresentação com cara de mal planejada e
‘corrida’ demais.
Simule a apresentação do TCC quantas vezes forem necessárias, seja para si mesmo, na
frente do espelho, ou com a ajuda de amigos ou familiares.
Para fazer uma ótima apresentação de TCC, essa repetição prática antes do dia vai te
ajudar a ter domínio do conteúdo, a identificar e fazer correções necessárias, a controlar
melhor o tempo e a diminuir seu nervosismo.
Por isso, o dia anterior ao TCC, pelo menos no mundo ideal (e você deve se esforçar para
alcançar esse ideal), deve ser de muito descanso, alimentação balanceada, lazer e atividade
física moderada. Procure deitar cedo e dormir bem à noite, por no mínimo 8 horas.
Seguindo essas dicas, nós temos certeza de que você fará uma ótima apresentação de
TCC!
As pessoas que sentem medo de falar em público, a grande maioria não está relacionado com situações
em que se tem de falar perante multidões. Pelo contrário, muitas pessoas ficam temerosas em situações
menores do dia a dia. Sentem receio a falar frente a frente, num pequeno grupo de pessoas, ou até
mesmo para pedir uma indicação lhes causa um terrível incómodo. Uma pessoa pode ficar nervosa
durante uma reunião, quando os colegas de trabalho têm de interagir com ela. Ou pode ficar ansiosa ao
apresentar-se a novos colegas.
Exemplo de um relato: Quando eu fiz a defesa de tese, todo o tempo os meus joelhos estavam
tremendo, e as minhas mãos suando. E isso foi apenas na frente do meu orientador e dois membros da
comissão. Por dentro, principalmente no começo, eu estava gritando “me tira daqui“.
A respiração
A respiração é outra fator importante a ter em consideração. Muitas pessoas nas situações agudas
prendem a respiração ou respiram muito rápido, de forma irregular e superficial. Essas sensações
criam uma reação de emergência no corpo. Aprender algumas técnicas respiratórias de forma
controlada e voluntária é um recurso importante para a diminuição dos sintomas físicos desagradáveis.
Exemplo prático:
Respire, inspire e expire enquanto pensa em algumas imagens ou pensamentos que induzam uma
palavra como, “estou calmo” ou ” relaxa”, ou “ok descontrai”. Expire lentamente e expire totalmente.
À medida que inspira pense na palavra escolhida, e quando expira tente livrar-se da tensão, stress ou
medo. Para aprofundar este assunto, leia o nosso artigo: 10 técnicas poderosas de relaxamento.
A técnica de respiração agregada às sensações de relaxamento minimizam a tensão no seu corpo.
Quando estamos com medo, os nossos músculos ficam mais contraídos e tensos, porque estamos em
guarda, ficamos prontos na iminência que algo aconteça. Quando você está tenso, o seu corpo
pressente o perigo.
Quanto mais consciente tiver desse estado, mais facilmente e de forma deliberada irá conseguir relaxar
a tensão no corpo, ao descontrair o corpo, mais ele dá a mensagem para si mesmo que já não existe
necessidade de proteger-se contra o perigo inicial.
A expressão corporal
A sua postura e expressões faciais jogam um papel importante na expressão do seu medo. Quando uma
pessoa está relaxada e confiante, os seus ombros estão abertos, a sua postura é ereta e esboça-se um
sorriso suave. Mas, quando você está com medo, a sua postura é mais fechada, todo o corpo colapsa,
você quer ser invisível. O seu rosto expressa tensão, sobrolho franzido, testa enrugada, maxilares
fechados.
Em vez disso, consciente e deliberadamente adote uma postura confiante e relaxada, enviando
mensagens para o seu corpo de que tudo irá correr bem e que está capaz de lidar com o desafio entre
mãos. Desta forma você aciona a parte mais primitiva do seu cérebro, enviando a mensagem para si
mesmo: “não há perigo aqui”.
Poder de foco
Então, tal como podemos concluir, uma parte importante para o treinamento da sua mente é o poder do
foco. Quando estamos com medo, a nossa mente tende a fixar-se nas coisas que são assustadoras para
nós, como os sintomas do nosso corpo ou no auto-julgamento. E, para o bom e para o mau, aquilo em
que nos focamos expande-se.
Desta forma, se nos momentos que antecedem a exposição pública você se focar em coisas que o
façam sentir-se vulnerável ??e fraco, todos os seus receios aumentam até ao ponto da incapacidade,
fazendo a sua mente gritar: “não consigo, tenho de sair daqui”. Regride-se a um estado infantil,
sentindo-se impotência.
Em vez disso, concentre-se em coisas que façam parte do processo de interação ou de exposição física
e verbal. O seu foco depende de si. Foque-se em alguns dos seus pontos fortes, faça com que eles se
expandam. Visualize-se numa situação difícil e como os seus pontos fortes o ajudariam a ultrapassar
essa dificuldade.
Posteriormente construa um cenário de sucesso e o que seria necessário fazer para que você fosse bem
sucedido. Simule mentalmente o seu desempenho. Simule e visualize-se a ultrapassar os seus receios e
relembre-se daquilo que usou para o ajudar. Essa será a sua estratégia de eficácia e segurança.
Dica: Diga a si próprio, “mesmo sentido sensações desagradáveis e este medo irracional, eu irei
conseguir executar aquilo que necessito e quero, pois sei o que fazer e naquilo em que me focar
para ser bem-sucedido“,
Quando as pessoas estão ansiosas, tendem a perder a sua perspectiva. Sentem que tudo o que fazem é
monumental e tudo é muito arriscado. Mude a sua perspetiva. Imagine qual a importância desse
pequeno acontecimento daqui a 5 ou 10 anos? Provavelmente não terá qualquer relevância, ou se tiver
será ínfima.
Dica técnica para executar: Com isto em mente, foque-se nas estratégias necessárias à execução de
um bom desempenho. Junte a essas estratégias, as técnicas de respiração e relaxamento, assim como
uma boa expressão corporal. Coloque-se nesse estado. Faça isso. Certamente a sua atitude mudou.
Você passou a expressar uma atitude positiva. Sente-se agora mais capaz de enfrentar os seus receios.
O seu corpo ficou mais vigoroso, mais ereto, a sua expressão facial abriu-se, o seu discurso mais fluído
e a sua voz mais segura. Certamente todo o seu corpo transmite-lhe confiança. E a confiança é a
antítese do medo.
O seu espírito
Espírito, significa a relação que você estabelece consigo mesmo, como os outros e com o mundo, e não
ser-se religioso. Isto numa perspectiva psicológica. O nosso medo está relacionado com as
preocupações do ego, expressando autofoco e proteção a nós mesmos. Se pretendemos dar uma boa
impressão de nós mesmos e preocuparmo-nos com o que os outros irão pensar acerca de nós, poderá
inflamar o medo.
Como a forma de nos relacionarmos passa pelo contato com os outros através da nossa linguagem
verbal e não verbal, cada vez que temos de interagir e falar com outros, é quase como se a nossa
autoestima estivesse na linha de fogo.
Se o nosso espírito, ou estado mental for receoso, então o que descrevi anteriormente faz sentido. O
nosso espírito será tomado pelo medo, e a nossa auto estima passa a estar na linha da frente da batalha
que pretendemos enfrentar. E o resultado, como podemos imaginar, é levar uns tiros nos próprios pés.
Uma ótima maneira de elevar o seu estado de espírito é conectar-se às pessoas e ao seu propósito. Isto
porque quando estamos com medo, tudo gira em torno de nós, e como os acontecimentos nos irão
afetar, fazendo-nos esquecer o verdadeiro propósito de querer efetuar o nosso objetivo.
Lembre-se que na interação com os outros, você está lá para compartilhar informações, e não para
colocar o seu ego à prova. Em vez de resistir e afastar-se dessas situações, desenvolva um espírito
aberto. Além disso, quanto mais você humanizar as pessoas, menos medo terá delas. Por vezes, o seu
medo é igual ao medo dos outros. Eles são tão humanos quanto você.
Perda de controle
Temer a perda de controlo também amplifica a ansiedade. Assim, aprender a gerir o medo, a
ansiedade e confiar que está a aprender um conjunto de estratégias e formas de raciocinar é imperativo
para criar a percepção de que no final tudo vai ficar bem.
Embora seja sábio preparar e ensaiar uma conversa, ou alguns cenários para que no momento de se
expor tenha algo que lhe transmita segurança. É igualmente importante que vá com o fluxo e deixar
que tudo acontece naturalmente. Além disso, Aprenda a confiar em si mesmo, nos outros, e em algo
mais.
Dica: Lembre-se que se trata de, apenas aparecer, ser quem você é, e genuinamente conectar-se e
compartilhar informação com os outros.
A maioria das pessoas odeia a sua ansiedade de falar em público e quer conquistá-la o mais
rapidamente possível, se fosse possível quase como que por magia. Mas isso é de todo impossível.
Sejamos então realistas, a maioria das circunstâncias difíceis são os nossos melhores professores. Se
adotarmos este ponto de vista, a ansiedade ou o medo de falar em público deve ser olhado não como
um inimigo, mas como uma lição a ser aprendida.
Muitos dos meus clientes ficaram surpreendidos com aquilo que aprenderam e descobriram acerca
deles mesmos, acerca dos outros e da vida, aceitando o desafio de enfrentar os seus medos,
aprenderam a lidar com a ansiedade de uma maneira muito melhor e eficaz. Isto permite-nos parar e
prestar atenção naquilo que realmente importa. Trabalhar com o medo, em vez de contra ele, pode
levar ao desenvolvimento pessoal e espiritual.
Ansiedade social: Como ultrapassar algumas das barreiras para falar com as
pessoas
Se você pretende movimentar-se livremente na esfera social, então isso significa que vai ter que
aprender como iniciar uma conversa, continuar uma conversa e ser capaz de fazer isso com uma ampla
gama de pessoas com diferentes interesses e valores, na verdade, você vai precisar aprender a fazer
conversa de ocasião.
Aquilo que se pretendo não é que se transforme num exímio conversador, mas que fique munido de
algumas ferramentas que lhe permitam ser capaz de manter a sua própria linha de raciocínio, no
sentido de eliminar o vaguear da mente para pensamentos de interferência que conduzem ao
desconforto.
Complemento
O medo de falar em público comporta em si algumas fragilidades associadas à percepção que a pessoa
tem acerca de si mesmo, de alguns dos seus traços, capacidades e crenças. É imperativo que para além
de algumas especificidades que abordei referentes a esta problemática, sejam complementadas com o
desenvolvimento e melhoria de três construtos vitais.
Falo de como superar timidez, da melhoria da autoestima e da construção da autoconfiança. Acredito
que se trabalhar nestes três aspetos em conjunto, ficará mais próximo de superar o seu medo de falar
em público.
Que as leituras e consequentes exercícios propostos, assim como as novas formas de raciocinar não
sejam um impeditivo de abraçar esta oportunidade para resolver o seu medo de falar em público. Claro
que é trabalhoso, claro que necessita da sua dedicação, persistência e motivação.
Não desista nas primeiras dificuldades, e muito menos em pequenos recuos. Se recuar, é sinal que já
conseguiu dar alguns passos, é possível voltar a conseguir, e desta vez com mais conhecimento para ir
mais longe. Para ir até à total superação do seu medo de falar em público.
Não faria sentido estar a repetir matéria já escrita e publicada por mim. Como complemento
indispensável à sua melhoria, pondere ler os seguintes artigos: