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AÇÕES DA FAPERJ NA ÁREA DE

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Mauricio Guedes
Diretor de Tecnologia da FAPERJ

SECRETARIA DE CIÊNCIA,
TECNOLOGIA, E INOVAÇÃO
1
Constituição Federal
Após a Emenda Constitucional 85, de fevereiro de 2015

• Art. 219. O mercado interno integra o patrimônio nacional e será


incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e sócio-
econômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica
do País, nos termos de lei federal.

• Parágrafo único. O Estado estimulará a formação e o fortalecimento


da inovação nas empresas, bem como nos demais entes, públicos
ou privados, a constituição e a manutenção de parques e polos
tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação, a
atuação dos inventores independentes e a criação, absorção,
difusão e transferência de tecnologia.
A ampla missão da FAPERJ

“...fomentar a pesquisa, o desenvolvimento e a


inovação, a formação científica e tecnológica
necessárias ao desenvolvimento sociocultural,
econômico sustentável e ambiental do Estado,
bem como fomentar pesquisas ou estudos em prol
da manutenção da vida humana...”

Artigo 1º. do Estatuto da Fundação Carlos Chagas Filho de


Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ)

DECRETO 45.931, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2017


ESTATUTO, ARTIGO 2 0

São finalidades da FAPERJ, além de outras compatíveis com seu


objeto, e que não sejam expressamente proibidas pela legislação
em vigor:
I- promover, estimular e apoiar o desenvolvimento científico e
tecnológico em Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs),
parques tecnológicos, incubadoras de empresas e Empresas de
Base Tecnológica (EBTs), Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs),
bem como o inventor independente, sediados no Estado do Rio
de Janeiro, de forma consorciada ou não, com ou sem retorno
financeiro, por meio de:

a) programas, projetos e atividades que promovam


desenvolvimento individual, institucional ou empresarial;
......

DECRETO 45.931, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2017


2%
Da receita tributária líquida
Dispêndios nacionais P&D em relação ao produto interno
bruto (PIB)
5,00

4,50

4,00

3,50

3,00

2,50

2,00

1,50

1,00

0,50

0,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Alemanha Argentina Brasil China Coréia
Estados Unidos França India Japão Rússia

Fonte: MCTIC, OECD


Dispêndios nacionais em P&D

País Setor 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Empresas 1,64 1,68 1,67 1,75 1,80 1,78 1,83 1,90 1,85 1,90 1,91
Alemanha
Governo 0,69 0,68 0,67 0,74 0,81 0,82 0,84 0,84 0,82 0,82 0,81
Empresas 0,51 0,47 0,50 0,54 0,51 0,55 0,52 0,49 0,48 0,57 0,61
Brasil
Governo 0,48 0,49 0,56 0,57 0,58 0,59 0,60 0,62 0,69 0,67 0,64
Empresas 0,88 0,94 0,97 1,04 1,19 1,23 1,31 1,41 1,48 1,52 1,54
China
Governo 0,34 0,34 0,34 0,34 0,39 0,41 0,38 0,41 0,42 0,41 0,44
Empresas 1,97 2,14 2,21 2,28 2,34 2,49 2,76 3,01 3,14 3,23 3,14
Coréia
Governo 0,60 0,65 0,74 0,79 0,90 0,93 0,93 0,96 0,95 0,98 1,00
Empresas 1,59 1,64 1,70 1,76 1,63 1,56 1,62 1,60 1,67 1,70 1,71
Estados Unidos
Governo 0,77 0,76 0,77 0,84 0,92 0,89 0,87 0,80 0,75 0,71 0,70
Empresas 2,42 2,53 2,60 2,61 2,43 2,38 2,48 2,44 2,50 2,63 2,56
Japão
Governo 0,53 0,53 0,52 0,52 0,57 0,54 0,53 0,54 0,57 0,54 0,51
Empresas 0,66 0,72 0,75 0,74 0,75 0,74 0,77 0,73 0,76 0,80 0,82
Reino Unido
Governo 0,51 0,51 0,50 0,50 0,55 0,54 0,51 0,46 0,48 0,47 0,46
Empresas 0,30 0,29 0,31 0,28 0,31 0,27 0,28 0,28 0,29 0,29 0,29
Rússia
Governo 0,61 0,61 0,65 0,63 0,77 0,74 0,68 0,70 0,69 0,74 0,76

Fonte: MCTIC, OECD


Número de títulos de mestrado concedidos no Brasil

60.000
49656 50206
50.000 46962
43149
38825 39539
40.000 36043
32966
30681 32274
30.000 25467 26795
22897
18029 19058
20.000 15170
12619
10482 11824
10.000

0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: Capes,MEC. Elaboração CGEE


Número de títulos de doutorado concedidos no Brasil

18.000 16729
15373
16.000
13902
14.000 12309
11384 11309
12.000 10724
9928
8997 9376
10.000
7710 8098
8.000 6594
5780
6.000 5241
4755
3500 3813
4.000 2854

2.000
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: Capes,MEC. Elaboração CGEE


Índice de crescimento do número de titulados em
programas de mestrado e doutorado, do produtos
Interno Bruto medido a preços constantes e da
população, Brasil, 1998-2016
600

526
500
483
400
Doutores titulados
300 Mestres titulados
PIB (R$ constantes)
200 População total

153
100 122

0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Fonte: IPEA e CAPES. Elaboração Viotti


Títulos de doutorado concedidos por 100 mil habitantes, 2015

50,0 46,3
45,0 40,7
38,3 37,4 37,2
40,0 36,5 36,2 35,8
35,0 28,9
30,0 27,1 25,8
25,2 24,8 24,4
23,0 22,6 21,5 21,4
25,0 21,0 20,6 20,1
17,6
20,0 15,8
12,3 12,3
15,0 9,0
10,0 6,6
4,8 3,9 3,8
5,0 1,7 1,0
0,0
Suíça

Dinamarca

Espanha

Portugal

Canadá

Estônia

México

Chile
Itália

Japão
Brasil

Colômbia
Alemanha

Rep. Checa
Finlândia

Áustria
Bélgica

França
Austrália

Nova Zelândia

Estados Unidos

Turquia

China

índia
Reino Unido

Suécia

Rússia
Israel
Noruega
Irlanda

Hungria
Coréia

Fonte: Doutores: OECD, População United Nations, DESA. Elaboração Viotti


0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
São Paulo

6129
Rio de Janeiro

2161
Minas Gerais

Rio Grande do Sul

1608 1576
972
Paraná

Pernambuco

Santa Catarina

Distrito Federal

Fonte: Capes,MEC. Elaboração CGEE


Bahia
671 571 477 445
Ceará

Paraíba

Rio Grande do Norte

Goiás

Pará
401 354 354 267 216

Espírito Santo
83 132

Mato Grosso do Sul


74
Brasil por UF, 2014

Sergipe
66

Amazonas
60

Mato Grosso
35

Alagoas
29

Maranhão
29

Piauí
11

Tocantins
5

Amapá
Número de títulos de doutorado concedidos no

Rondônia
0

Acre
0

Roraima
Matrículas em Cursos de Graduação Presenciais e a
Distância

7.000.000

6.000.000

5.000.000

4.000.000

3.000.000

2.000.000

1.000.000

-
Publicas Federal Estadual Municipal Privadas

Fonte: INEP, setembro 2018


Participação percentual do número de
programas de doutorado por natureza
jurídica
120

100
8,3 9,3 14,1

80
35,3 27,9
44,9 Particular
60
Estadual
Federal
40

55,4 57,7
46,8
20

0
1996 2005 2014

Fonte: Capes,MEC. Elaboração CGEE


PROTOCOLO DO SUCESSO
Percentual de pesquisadores em equivalência de
tempo integral trabalhando no Ensino Superior - 2016

80
69,9
70
58,4
60
50 46,1
41,2
40
27,4 28,7
30 20,7
18,2 19,6
20 11,3
10
0
Alemanha

Argentina

Brasil (*)

China

Coreia

Espanha

França (**)

Japão

Reino Unido

Rússia
Fontes: OCDE, MCTIC. Elaboração Coordenação de Indicadores e Informação MCTIC
(*) 2014
(**) 2015
Taxa de Inovação no Brasil, em suas regiões e
no Rio de Janeiro

45%

40%
Brasil

35% Norte
Nordeste
Sudeste
30% Rio de Janeiro
Sul
25% Centro- Oeste

20%
2003 2005 2008 2011 2014

Fonte: PINTEC/IBGE
VALORES PAGOS

400.000.000
350.000.000
300.000.000
250.000.000
200.000.000
150.000.000
100.000.000
50.000.000
0
2013 2014 2015 2016 2017 2018
até setembro
FAPERJ - Valores efetivamente pagos
100,0%
90,0% 23,2% 22,1% 20,4% 19,5% 22,0% 21,3% 21,4% 28,2%
34,5% 37,5%
80,0% 39,3%

70,0% 12,4% 19,6% 16,5% 10,1% 11,1% 12,3%


28,1% 3,1%
60,0% 8,9% 0,4%
3,1%
50,0%
40,0%
64,5% 64,0% 67,9% 67,6% 66,2% 68,7%
30,0% 58,3% 62,1% 57,6%
51,5% 56,6%
20,0%
10,0%
(*)
0,0%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 (*)2018
até julho

DIRETORIA DE TECNOLOGIA DIRETORIA CIENTÍFICA


Proposta ao Conselho em julho de 2018

“Valorizar a ciência e a tecnologia como elementos


essenciais de um processo de desenvolvimento que
conduza ao aumento da renda e da qualidade de
vida da população.”

Documento aos candidatos à Presidência, ABC – Academia Brasileira de


Ciências, abril 2018
Ações 2019
1. Ciência Forense (2018)
2. Incubadoras de Empresas (2018)
3. Núcleos de Inovação Tecnológica (2018)
4. Empreendimentos de Impacto (2018)
5. Startup Rio
6. Startups em Saúde Humana (2016)
7. Organização de Eventos
8. Inserção de Pesquisadores em MPMEs
9. Empresas Juniores
10. Competições Discentes
11. Parques Tecnológicos (2015)
12. Cooperação Portugal (AIR Centre)
13. Programa conjunto com AGERIO
14. Bolsas de Iniciação Tecnológica – novo perfil
15. Bolsas de Inovação Tecnológica – novo perfil

21
NOVOS DESAFIOS

22
Proposta apresentada ao Conselho Superior: quatro pilares
como bases para uma atuação “orientada a missões”

UMA FAPERJ UMA FAPERJ


INTEGRADA : SISTÊMICA:
ARRUMAR A CASA FORTALECER O
ECOSSISTEMA DE
INOVAÇÃO DO RIO

UMA FAPERJ UMA FAPERJ


EMPREENDEDORA: CONECTADA:
ATRAIR O JOVEM, PROMOVER SOLUÇÕES
PROMOVER O PARA SUPERAR OS
EMPREENDEDORISMO DESAFIOS E
E AUMENTAR A APROVEITAR AS
PROPENSÃO A VOCAÇÕES DO ESTADO
INOVAR

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